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Anotação 1 – Trabalho de História

ANTECEDENTES DA 2.a GUERRA MUNDIAL


A expansão dos regimes facistas
No final da 1.a Guerra Mundial foi criada a Sociedade das Nações (SDN), com a
intenção de manter a paz, contudo, a segurança internacional foi posta em causa devido
à crise económica e ao avanço dos facismos. Durante a década de 1930, a Guerra Civil
de Espanha, a violação de fronteiras e a ocupação de territórios puseram as democracias
em perigo e a paz era constatemente ameaçada.
Alguns regimes autoritários empreenderam uma política expansionista (o
imperialismo das ditaduras). A Alemanha, desrespeitando a Tratado de Versalhes,
aumentou o seu exército e armamento, desenvolvendo uma política voltada para a
militarização. Hitler pretendia alargar o território alemão, conquistar o “espaço vital” e
impor o domínio da “raça germânica”. A Itália e, mais a oriente, o Japão também
tinham pretensões imperialistas. Estes países aliaram-se assinando pactos militares
(Eixo Roma-Berlim, em 1936, e depois o Eixo Roma-Berlim-Tóquio), formando uma
aliança que ficou conhecida como Eixxo, avançando na ocupação de territórios:
 em 1931, o Japão invadiu a Manchúria (território chinês);
 em 1935, a Itália ocupou a Abissínia (atual Etiópia) e em 1939 a Albânia
 em 1935, a Alemanha reincorporou a região do Sarre na Alemanha, em 1936
ocopou e remilitarizou a Renânia (na fronteira da França com a Alemanha), em
março de 1938 anexou a Áustria, em outubro de 1938 ocupou o País dos
Sudetas (norte da Checoslováquia) e em outubro de 1939 invadiu a
Checoslováquia (anexa as regiões da Boémia e da Morávia e ocupa a
Eslováquia).

A reação das democracias ocidentais


A Sociedade das Nações não conseguiu evitar estas ocupações pela Alemanha,
por isso foi perdendo a credibilidade em termos internacionais.
A França e o Reino Unido , governados por regimes democráticos, desejando a
todo o custo eviatr a guerra, seguiram uma política de apaziaguamento de acordo com a
SDN, em relação ao expansionismo alemão, designadamente ao assinarem o Pacto de
Munique, em 1938, no qual a Áustria e o País dos Sudetes eram integrados na
Alemanha e em troca Hitler garantia que respeitaria as restantes fronteiras da
Checoslováquia. Só depois da invasão dos restantes territórios da Checoslováquia, que a
França e o Reino Unido lançaram um ultimato a Hitler, avisando que, se houvesse outra
invasão, as forças dos Aliados declarariam guerra à Alemanha.
Em finais de agosto de 1939, Hitler e Estaline estabeleceram o Pacto Germano-
Soviético de não agressão, que previa a partilha da Polónia e dos países bálticos entre a
Alemanha e a URSS. Este pacto permitia a Hitler ficar tranquilo a leste para poder
atacar a ocidente e a Estaline ganhar tempo para modernizar o Exército Vermelho.
A luta pela posse do território de Danzig e a permanente recusa da Polónia em
cedê-lo foi o pretexto para a 1 de setembro de 1939, o exército alemão invadir a
Polónia. Como resposta, dois dias depois a França e o Reino Unido declararam guerra à
Alemanha. Foi o início da 2.a Guerra Mundial.

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