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Nº 03, Julho de 2019

Documento Científico
Departamento Científico
de Segurança
(2016-2018)

O pediatra e a segurança dos


ocupantes de veículos automotores

Departamento Científico de Segurança


Presidente: Mário Roberto Hirschheimer (SP)
Secretário: Danilo Blank (RS)
Conselho Científico: Ana Lúcia Ferreira (RJ), Luci Yara Pfeiffer (PR), Marco Antônio Chaves Gama (MG),
Renata Dejtiar Waksman (SP), Tânia Maria Russo Zamataro (SP)
Relator: Danilo Blank (RS)

Por que todo pediatra tem que conscientização sobre as restrições legais e me-
se preocupar com a segurança de lhorias na cobertura de serviços de saúde, que são
passageiros de veículos automotores as medidas preconizadas como as mais eficazes,
segundo consensos internacionais de especialis-
tas e representantes governamentais, com base
O número absoluto de mortos no trânsito
nas melhores evidências científicas1,3-6.
sobe constantemente no mundo, tendo passa-
do de 1,35 milhão em 2016. Embora algum pro- É do interesse precípuo do pediatra o fato de
gresso venha sendo alcançado no controle desse que os traumatismos relacionados aos meios de
grave problema de saúde pública global, como transporte são, no âmbito mundial, a primeira
demonstra o declínio da taxa de mortalidade em causa de morte entre 5 e 29 anos, penalizando
relação ao número de veículos motorizados, que cerca de duas vezes mais as crianças e jovens de
dobrou desde a virada do milênio, estamos mui- países de média renda, como o Brasil, em compa-
to longe de atingir a meta do terceiro objetivo de ração com os de alta renda1. De acordo com da-
desenvolvimento sustentável que propõe reduzir dos brasileiros – como se vê na tabela 1 –, dentre
pela metade as mortes e os traumas no trânsito, as principais causas de mortalidade na infância e
até 20201. A figura 1, retirada de um estudo que adolescência, a única que contribui com mais de
correlaciona o desenvolvimento econômico com 5% do número total de mortes em todas as fai-
a mortalidade no trânsito2, prediz que o Brasil não xas de idade a partir do primeiro aniversário é o
alcançará tal meta, a menos que promova a inte- trauma no trânsito, que matou 3865 pessoas com
gração urgente de políticas nacionais e regionais, menos de 19 anos em 2017, um terço das quais
incluindo o endurecimento da aplicação das leis eram ocupantes de veículos motorizados7. Porém,
de trânsito, ações educativas para aumentar a sob a perspectiva dos danos globais à saúde, vale

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O pediatra e a segurança dos ocupantes de veículos automotores

lembrar que os dados de mortalidade são apenas e mais de 400 recebem tratamento médico, o que
a ponta do iceberg, pois, para cada criança morta representa um fardo material, emocional e eco-
no trânsito, cerca de 18 requerem hospitalização nômico a toda a sociedade8.

Figura 1: Taxa brasileira de mortalidade no trânsito (padronizada para idade) comparada com o produto interno bruto
per capita. As linhas cheias representam dados reais e as tracejadas as previsões até o ano de 2020.

Fonte: Blumenberg et al.2.

Tabela 1: O trânsito como causa de morte de crianças e jovens brasileiros (% = percentagem do total de mortes na faixa
de idade)*

Menor 1 ano 1 a 4 anos 5 a 9 anos 10 a 14 anos 15 a 19 anos 0 a 19 anos

n n/100.000 % n n/100.000 % n n/100.000 % n n/100.000 % n n/100.000 % n n/100.000 %


Doenças
1395 46 04 549 4 9 201 1 6 194 1 4 432 2 2 2771 4 4
infectoparasitárias
Neoplasias 117 4 0 566 5 10 548 3 17 569 3 12 895 5 4 2695 4 4
Doenças respiratórias 1477 49 4 872 7 15 275 2 8 265 2 6 550 3 3 3439 5 5
Injúrias por causas
1016 34 3 1293 10 22 888 5 27 1929 11 42 16433 92 76 21559 32 30
externas
Agressões 99 3 0 103 1 2 93 1 3 638 4 14 10569 59 49 11502 17 16
Injúrias não
917 30 3 1190 10 20 787 5 24 1117 6 24 4991 28 23 9002 13 13
intencionais
• Mortes relac. meios
94 3 <1 287 2 5 332 2 10 498 3 11 2654 15 12 3865 6 5
de transporte:
Ocupantes de
66 2 <1 109 1 2 104 1 3 161 1 3 559 3 3 999 1 1
veículo automotor
Outros transportes
15 <1 <1 51 <1 1 61 <1 2 80 <1 2 411 2 2 618 1 1
terrestres
Pedestres 7 <1 <1 103 1 2 111 1 3 111 1 2 227 1 1 559 1 1
Ciclistas 0 0 0 5 <1 <1 23 <1 1 52 <1 1 82 <1 <1 162 <1 <1
Motociclistas 4 <1 <1 13 <1 <1 25 <1 1 87 <1 2 1297 7 6 1426 2 2
Total 36223 1204 100 5918 48 100 3256 20 100 4609 26 100 21511 21511 100 71517 106 100
* Caselas sombreadas indicamvalores relevantes: ≥ 5% do total de mortes na faixa d e idade em questão.
Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM. Óbitos p/ Ocorrências por Grupo CID-10 e Faixa Etária - Brail, 2017.

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dos veículos e normas bem sucedidas quanto ao


Proteção de ocupantes de veículos:
uso de cinto de segurança e de capacete por moto-
o que funciona
ciclistas, o Brasil só fica fora do primeiro time das
nações com melhores práticas legislativas porque
Há um consenso na literatura científica de sua regulamentação do transporte de crianças
que as estratégias de proteção passiva – aquelas nos carros é ultrapassada e imperfeita, em vista
que protegem automaticamente, prescindindo de do conhecimento científico atual (ver abaixo a
qualquer ação, conhecimento ou colaboração das discussão sobre a legislação brasileira)1,8,12.
pessoas envolvidas – são muito mais efetivas na
redução de traumatismos, pois independem dos A segurança da criança ocupante de veícu-
fatores individuais. Tais medidas podem ser im- los depende de quase todos os fatores citados,
plementadas por meio de leis que normatizem já que há estudos que mostram que motoristas
as condições de segurança dos produtos ou que que abusam da velocidade ou do álcool, além de
obriguem as pessoas a modificarem certos tipos causarem mais acidentes, também são mais ne-
de comportamento. No caso específico da pro- gligentes com as normas de transporte de crian-
teção de passageiros de veículos motorizados, ças13. Porém, o fator preponderante de proteção
especialistas costumam recomendar como essen- é a alta eficácia dos chamados dispositivos de
cial sua implementação no bojo de estratégias retenção para crianças (bebê-conforto, cadei-
abrangentes de intervenção comunitária, que en- rinha ou assento elevador/booster) na redução
volvam legislação apoiada por fiscalização severa dos traumatismos, desde que utilizados de forma
e ações educativas no âmbito da atenção primária adequada14,15. Estima-se que os assentos de segu-
à saúde9-11. rança reduzam o risco de agravos fatais em cerca
de 70% para bebês menores de um ano de idade
Nessa linha de raciocínio, a Organização Mun- e 54% para crianças de 1 a 4 anos em automó-
dial da Saúde, que lidera a promoção de tais es- veis13,16-18. Para essas faixas de idade, é importan-
tratégias integradas para a prevenção de mortes te ressaltar que as evidências científicas atuais
no trânsito, tem exortado todas as nações que apoiam a prática de instalar o assento de segu-
ainda não o fizeram a redobrar esforços para im- rança virado para trás pelo maior tempo possível,
plementar planos nacionais de segurança viária sem limite de idade, até que a estatura e o peso
e, em consonância com o Plano Global para a Dé- da criança ultrapassem o limite estabelecido pelo
cada de Ação para a Segurança no Trânsito 2011- fabricante do dispositivo19.
2020, adotar legislação abrangente, com a meta
de disseminar a aplicação firme de dispositivos Vários estudos avaliaram a proteção conferi-
legais de controle efetivo dos cinco fatores-chave da pelos dispositivos de retenção em comparação
de risco do trauma no trânsito: o excesso de ve- com o uso de cinto de segurança por crianças. De-
locidade, o ato de dirigir sob o efeito de álcool e monstraram que pré-escolares têm 28% menos
o não-uso de cintos de segurança, capacetes de probabilidade de sofrer agravo fatal se estiverem
motociclistas e assentos de segurança infantis1,3. adequadamente presos a um assento de segu-
O Relatório da Situação Global da Segurança no rança em vez do cinto. Da mesma forma, o uso de
Trânsito, o principal instrumento para monitorar assento elevador por escolares em vez do cinto
os progressos na Década de Ação para a Seguran- de segurança pode reduzir o risco de traumatismo
ça no Trânsito, destaca a liderança do Brasil quan- em cerca de 60%, embora haja estudos conflitan-
to às melhores práticas legislativas, vistas como tes com esse tipo de dispositivo de retenção, que
o componente relevante para a redução verifica- sugerem que para crianças maiores, entre 6 e 9
da de 30% nas mortes no trânsito entre 1990 e anos, assentos elevadores, assentos infantis e cin-
2015. Entretanto, apesar de contar com uma das tos de segurança conferem níveis equivalentes
legislações mais restritivas do mundo ao ato de de proteção, em torno de 50%. Em todo caso, tais
beber e dirigir, controle adequado de velocidade estudos corroboram a noção de que migrar uma

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O pediatra e a segurança dos ocupantes de veículos automotores

criança cedo demais para o assento elevador é es- A Resolução nº 277 do Conselho Nacional de
pecialmente inseguro e apoiam a recomendação Trânsito (Contran), de 28 de maio de 2008, que
de mantê-la no assento infantil, tipo cadeirinha, entrou em vigor dois anos depois, é a norma le-
pelo maior tempo possível20,21. gal brasileira sobre o transporte de crianças em
automóveis12. Ela substituiu a Resolução nº 15 de
Quanto aos adolescentes, aqueles que usam o 1998, que estabelecia simplesmente que os me-
cinto de segurança de três pontos de fixação têm nores de 10 anos fossem transportados nos ban-
risco 45% menor de traumatismos fatais, mesmo cos traseiros e usassem individualmente cintos
nos bancos dianteiros. Além disso, há documen- de segurança ou sistema de retenção equivalente.
tação dos benefícios de crianças e jovens viaja- Embora tenha trazido um avanço substancial, com
rem no banco traseiro; as estimativas de redução a definição clara do que seriam os tais sistemas
do risco de traumatismo em comparação com o de retenção equivalentes, possibilitando uma
banco da frente é de até 60%, dependendo do fiscalização mais rígida, a Resolução 277 já nas-
período de tempo e das características do grupo ceu muito atrasada em relação ao conhecimento
estudado8. então existente sobre proteção de crianças como
ocupantes de veículos.
Com base nesses dados, o Relatório da Situa-
ção Global da Segurança no Trânsito elenca qua- De fato, já no início dos anos 1990, quando o
tro critérios de melhores práticas de segurança novo Código de Trânsito Brasileiro estava sendo
no transporte de crianças em veículos motoriza- desenvolvido, a Sociedade Brasileira de Pedia-
dos: existência de lei nacional sobre dispositivos tria enviou ao Contran sugestões para que fos-
de retenção para crianças; exigência de que toda sem incluídas na nova lei regulações alinhadas
criança utilize um dispositivo de retenção até os aos conceitos modernos de proteção infantil, so-
dez anos de idade ou altura de 135cm; restrição bretudo que o uso do cinto de segurança fosse
a que crianças com menos de uma determinada proibido a crianças com estatura inferior a 1,40
idade ou altura viajem no banco dianteiro e espe- m e que menores de 10 anos viajassem obriga-
cificação de padrões para dispositivos de reten- toriamente no banco traseiro, em assento infan-
ção1. Até o momento presente, a legislação brasi- til de segurança apropriado para a idade. Pois o
leira atende a todos os critérios, com exceção do novo código foi implantado, no início de 1998,
segundo. ignorando as preocupações dos pediatras; em-
bora determinasse que todos os passageiros com
idade inferior aos 10 anos viajassem no banco
traseiro do automóvel – um definitivo avanço,
A legislação brasileira sobre
mesmo para os padrões mundiais23 – era total-
crianças ocupantes de veículos
mente omisso quanto ao tipo de equipamento
para cada faixa de idade24. Durante os dez anos
Em vista do consenso de que o uso adequado seguintes, a segurança das crianças nos auto-
de dispositivos de retenção para crianças aumen- móveis ficou sob a inteira responsabilidade dos
ta proporcionalmente à severidade da aplicação pais, dependendo da sua atenção às recomenda-
das punições previstas em leis, todo pediatra tem ções dos médicos e dos meios de comunicação.
que estar a par das normas nacionais vigentes, Afinal, lançada a Resolução 277, mantiveram-se
sempre que possível cotejando-as com as regu- regulações defasadas do conhecimento técnico,
lamentações estrangeiras mais sintonizadas com como a migração precoce do assento tipo bebê-
o conhecimento científico atual (em particular, o -conforto (virado para trás) para a cadeirinha e
Regulamento nº 129 da Comissão Econômica das dessa para o assento elevador, mas sobretudo o
Nações Unidas para a Europa – UNECE, também uso do cinto de segurança a partir da idade de
conhecido como i-Size, assim como a legislação sete anos e meio, ignorando a recomendação
estadunidense)4,8,22. dos especialistas quanto à estatura mínima e

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deixando mais uma vez sob a responsabilidade


O pediatra e o aconselhamento
dos profissionais de saúde a orientação devida
sobre segurança no trânsito
às famílias25,26.

O grande progresso da legislação brasileira O pediatra é reconhecido como tendo pa-


ocorrido em anos recentes foi o início da incor- pel fundamental na promoção da segurança das
poração dos novos assentos de segurança do crianças e jovens, por ser tipicamente respeitado
tipo i-Size ao nosso meio. Trata-se do novo pa- pela comunidade – e pelas famílias, em particu-
drão europeu de dispositivo de retenção para lar – como fonte digna de confiança de informa-
crianças, mais seguro, submetido a mais testes ções sobre saúde e seus condicionantes. Assim,
de resistência, mais fácil de instalar (utilizan- mesmo levando em conta o consenso científico
do o sistema de ancoragem Isofix) e, sobretudo, de que as estratégias de proteção passiva são
baseando-se numa classificação por estatura da muito mais efetivas na prevenção de traumatis-
criança no lugar do antigo sistema de massa cor- mos – no caso específico da proteção de passa-
poral. Introduzido pelo Regulamento nº 129 da geiros de veículos motorizados, implementadas
UNECE, em 2013, o novo padrão já foi adotado por meio de legislação apoiada por fiscalização
por 62 países, incluindo toda a Europa, Japão, severa, associada a ações educativas no âmbito
Austrália, Nova Zelândia, África do Sul, Coréia da atenção primária à saúde –, os especialistas
do Sul, Malásia, Tailândia e Egito, onde se prevê são unânimes em recomendar que o aconse-
que substitua gradativamente os assentos anti- lhamento sobre segurança específico para cada
gos, à medida que venha a prevalecer na frota de idade seja incluído como parte integrante dos
automóveis o sistema de ancoragem Isofix22. O cuidados de rotina de crianças e adolescentes
primeiro movimento de adaptação brasileira ao saudáveis6,9,27-30.
padrão i-Size foi a publicação das portarias nº 18
e 466 do Inmetro, em 2014, que reconhecem e O estudo fundamental em que se apoia tal
normatizam testagens de dispositivos de reten- recomendação foi publicado por Bass e colabora-
ção com ancoragem Isofix para certificação. No dores, em 199331. Esses autores fizeram uma cri-
ano seguinte, o Contran publica a Resolução nº teriosa revisão crítica de 25 anos de publicações
518, que determina que, a partir de janeiro de acerca da efetividade do aconselhamento sobre
2020, todos os modelos de automóveis e utilitá- segurança no âmbito da atenção primária e, den-
rios produzidos no Brasil ou importados deverão tre vinte artigos que preencheram os critérios de
ter ao menos uma ancoragem inferior Isofix ou inclusão, encontraram efeitos positivos de maior
Latch (padrão estadunidense), com o respectivo conhecimento, menos comportamentos de risco
tirante superior, quando indicado. e redução da ocorrência de traumas em dezoi-
to, metade dos quais focavam em segurança de
Deste modo, aos pediatras e demais profis- ocupantes de veículos. Alguns anos mais tarde,
sionais de saúde – que continuam com a respon- DiGuiseppi e Roberts reforçaram esses achados
sabilidade orientar as famílias de acordo com os com uma revisão sistemática de fôlego, ressal-
conhecimentos mais atuais sobre a segurança tando que a orientação sobre o uso correto de
da criança como ocupante de veículos motori- dispositivos de retenção de crianças deveria ser
zados, na contramão de uma legislação que já um dos focos do pediatra atarefado, em vista da
nascera defasada há mais de dez anos – só cabe maior probabilidade de efeito positivo32.
exercer pressão política institucional pela atu-
alização da Resolução 277, com base nas evi- Apesar dessas evidências, em 2007, a respei-
dências científicas modernas, e, além disso, pela tada U.S. Preventive Services Task Force publicou
manutenção da rigidez na aplicação das multas uma de suas recomendações oficiais, concluindo
a infratores, como preconiza o Código de Trânsi- que as evidências então atuais eram insuficien-
to Brasileiro. tes para avaliar os benefícios adicionais do acon-

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O pediatra e a segurança dos ocupantes de veículos automotores

selhamento no âmbito da atenção primária para nis R. Durbin e Mark R. Zonfrillo, três das maio-
melhorar os índices de uso adequado dos dispo- res autoridades mundiais no campo da segurança
sitivos de retenção pelos ocupantes de veículos de crianças no trânsito, no qual enfatizavam que,
automotores, além da eficácia da legislação e ainda que a prioridade número um seja a promo-
das intervenções baseadas na comunidade10. To- ção do uso de dispositivo de retenção em cada
davia, é importante ressaltar que tal conclusão viagem, a proteção ideal exige o modelo correto,
sugere que, caso o clínico opte pelo aconselha- sempre no banco de trás: o assento certo, na hora
mento, os pacientes devem entender a incerteza certa e da forma certa14. Elencaram a seguinte lis-
de seu custo-benefício, mas que seus danos po- ta de prioridades baseada em evidências, como
tenciais estimados são mínimos. mensagem comum para as famílias sobre o trans-
porte seguro de crianças: (1) usar um dispositivo
Recentemente, Zonfrillo e colaboradores rea-
de retenção em toda viagem; (2) manter as crian-
lizaram uma revisão sistemática com o intuito de
ças com menos de 13 anos de idade sempre no
estender o estudo original de Bass, com a análise
banco traseiro do veículo; (3) usar o dispositivo
das publicações dos vinte e cinco anos seguin-
de retenção apropriado à idade e ao tamanho da
tes33. Concluíram que nesse período acumularam-
criança; e (4) usar o dispositivo de retenção cor-
-se evidências do benefício do aconselhamento
retamente.
para a prevenção de agravos no contexto clínico
– com foco especial em quedas, envenenamentos, Os diferentes tipos de assento de segurança
queimaduras e trânsito –, com impacto positivo específicos para o transporte de crianças em au-
sobre conhecimento, comportamentos de segu- tomóveis (bebê-conforto, cadeirinha ou assento
rança e desfechos de eventos traumáticos, suge- elevador/booster) têm características adequadas
rindo que os pediatras devem continuar a forne- às diversas fases do crescimento, desde a alta da
cer orientações de segurança às famílias. maternidade até o momento em que o adoles-
cente atinge uma estatura que lhe permita utili-
É importante ressaltar que a prevenção de
zar o cinto de segurança. A escolha do dispositivo
traumatismos em passageiros de veículos auto-
adequado depende de três fatores essenciais: a
motores tem papel tão singular entre as ações de
conformidade com os requisitos de certificação
puericultura, que é o único dos inúmeros tópicos
do Inmetro34; a adequação ao tamanho da crian-
de orientação antecipatória que é recomendado
ça, isto é, sua estatura e peso; e a factibilidade de
pela iniciativa Bright Futures da American Aca-
instalação no veículo de acordo com as instruções
demy of Pediatrics para ser incluído em todas as
do fabricante35,36.
consultas de supervisão de saúde, do pré-natal
até o final da adolescência6,29. Mas, além do acon-
Como não existem marcas de assento de
selhamento no âmbito da atenção primária, essa
segurança que sejam por consenso as mais se-
instituição também exorta os pediatras a empre-
guras, o ideal é aquele que melhor se adapta
gar seu conhecimento e prestígio social na pro-
no banco traseiro do carro e que seja utilizado
moção da educação pública e por melhorias na
corretamente a cada transporte. Preço, modelo
legislação de segurança no trânsito nas esferas
e marca não devem ser fatores isolados na es-
locais até nacionais6.
colha do assento, que precisa, antes de tudo, ser
testado no carro, sua instalação feita de acordo
com as especificações dos fabricantes do veí-
Recomendações para a escolha culo e do próprio assento. Os mais de 600 mo-
do tipo de assento de segurança delos de dispositivos de retenção para crianças
para crianças. com registro no Inmetro e, portanto, autorizados
a serem comercializados em território nacional
Há alguns anos, o Jornal de Pediatria publicou podem ser encontrados na página http://www.
um editorial de autoria de Flaura K. Winston, Den- inmetro.gov.br/prodcert/produtos/busca.asp, na

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Departamento Científico de Segurança (2016-2018) • Sociedade Brasileira de Pediatria

janela de “Classe de Produto”, escolher a opção em acomodá-la. Quando se referem a idades, tais
“Dispositivos de Retenção para Crianças - PT In- recomendações o fazem apenas para situar mais
metro nº 466/2014”. ou menos na linha de desenvolvimento os limites
determinados pelo tamanho da criança6,36,39.
Além disso, todo pediatra tem que saber for-
necer orientações precisas acerca da progressão A tabela 3 apresenta uma proposta de diretri-
dos assentos de segurança à medida que a criança zes para a escolha do assento de segurança infan-
cresce. A norma NBR 14.400 do Inmetro, vigente til, com base nas mais modernas recomendações
desde 2009, que regulamenta a certificação de da National Highway Traffic Safety Administration
dispositivos de retenção de crianças no Brasil, foi (NHTSA)35, da American Academy of Pediatrics
elaborada na época segundo padrões internacio- (AAP)6 e da The Royal Society for the Prevention of
nais vigentes, com base nos critérios da norma Accidents (RoSPA)36.
europeia UN/ECE R4437,38. É muito útil conhecê-
Ao considerar as diretrizes propostas, é sem-
-la, até para que suas imprecisões e aspectos de-
pre importante ressaltar que, embora a legislação
fasados possam ser discutidos, em vista do fato
brasileira tenha significado um grande avanço, in-
de que o novo padrão europeu de dispositivo de
felizmente está desatualizada em relação às me-
retenção para crianças – mais seguro e baseado
lhores evidências científicas, que contraindicam
numa classificação por estatura da criança –, insti-
a migração do bebê-conforto para a cadeirinha
tuído oficialmente em 2013 pela Regulação UM/
antes de cerca de dois a três anos de idade; des-
ECE 129, está previsto para substituir o antigo sis-
ta para o assento de elevação antes de que sua
tema de massa corporal nos próximos anos, o que
estatura alcance o limite permitido pelo fabrican-
certamente será seguido por uma adaptação das
te, o que pode ser até em torno dos sete anos de
regras brasileiras22. A tabela 2 mostra as informa-
idade; assim como o cinto de segurança antes da
ções da norma NBR 14.400 do Inmetro e o signi-
criança ter a estatura que o permita, o que ocorre
ficado real dos dados nela contidos, juntamente
entre nove e treze anos. Assim, cabe ao pediatra
com algumas especificações de estatura do siste-
orientar os pais para que se certifiquem que seus
ma i-Size europeu36.
filhos utilizem os equipamentos mais seguros e
Como já foi citado acima, desde setembro adequados, independentemente da lei.
de 2010, vigora no Brasil a Resolução Nº 277 do
Quanto à questão da migração muito precoce
Contran, de 28 de maio de 2008, segundo a qual,
do bebê-conforto para a cadeirinha, vale frisar
para transitar em veículos automotores, menores
que, embora a segurança maior conferida pela
de dez anos devem ser transportados nos bancos
posição do dispositivo de retenção virado para
traseiros, usando individualmente um dispositivo
trás tenha sido questionada por representantes
de retenção apropriado para a sua idade. Porém,
da indústria produtora desses equipamentos,
também já foi comentado que essa resolução já
nenhum estudo sugere qualquer risco aumenta-
nasceu muito atrasada em relação ao conheci-
do por essa prática em relação ao assento virado
mento então existente sobre proteção de crian-
para frente. Depois de muito debate, permanece
ças como ocupantes de veículos, principalmente
o consenso entre especialistas de que a combina-
porque apresentava critérios de migração de um
ção de dados de experimentos biomecânicos e a
tipo de dispositivo para outro somente baseados
longa experiência sueca – onde crianças viajam
na idade. Segundo as recomendações atuais das
de costas no mínimo até os quatro anos – apoia a
melhores
recomendação de que as crianças sejam mantidas
práticas para o transporte de crianças em au- em seus assentos de segurança voltados para trás
tomóveis, apoiadas em evidências científicas, o pelo maior tempo possível, até os limites de es-
consenso é que as limitações se baseiem no tama- tatura e peso recomendados pelo fabricante, em
nho da criança – primordialmente a estatura, mas consonância com as diretrizes da NHTSA, da AAP e
também o peso – e à capacidade do dispositivo da RoSPA6,36,39-41.

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O pediatra e a segurança dos ocupantes de veículos automotores

Tabela 2. NBR 14.400 do Inmetro: os cinco “grupos de massa” dos dispositivos de retenção para crianças

Informações contidas na NBR 14.400* Correspondência real entre peso e altura e idades†

Altura Idade
Grupo Peso Idade Pesos e alturas
aproximada -2dp Média +2dp
10kg [22lb] 26 meses 13 meses 6 meses
0 ≤10kg 72cm até 9 meses
72cm [28in=2ft4in] 13 meses 9 meses 6 meses
13kg [30lb] 4a2m 2a4m 1a3m
0+ ≤13kg 80cm até 12 meses
80cm [31in=2ft7in] 1a10m 1a4m 12 meses
9kg [20lb] 1a8m 9 meses 4 meses
I 9 a 18kg 100cm até 32 meses 18kg [40lb] 7a2m 4a10m 2a11m
100cm [39in=3ft3in] 4a10m 3a6m 2a7m
15kg [33lb] 5a6m 3a4m 1a11m
II 15 a 25kg 115cm até 60 meses 25kg [55lb] > 10 anos 7a9m 5a4m
115cm [45in=3ft9in] 8 anos 6 anos 4a5m
22kg [50lb] 9a5m 6a7m 4a3m
III 22 a 36kg 130cm até 90 meses 36kg [80lb] > 10 anos > 10 anos 8a3m
130cm [51in=4ft3in] 11 anos 8a6m 6a7m

Informações adicionais Correspondência real entre peso e altura e idades†

A maioria dos assentos conversíveis acomodam crianças viradas para


16kg [35lb] 6 anos 3a10m 2a3m
trás pelo menos até 16 kg.
O menor limite máximo de peso nos assentos virados para a frente
18kg [40lb] 7a2m 4a10m 2a11m
disponíveis é 18 kg.
Estatura mínima recomendada para o cinto de segurança de adulto é
145cm [57in=4ft9in] 13a6m 11a3m 9 anos
145 cm.

Aos 7a6m, somente metade das crianças estão com a estatura acima 125cm [49in=4ft1in] 10a 7a6m 6a
de 125 cm e 97,5% estão abaixo de 135 cm. 135cm [53in=4ft5in] 12a 9a6m 7a6m
Especificações de estatura do sistema i-Size:
a) Todo dispositivo de retenção designado a lactentes até 15 meses
tem que ser instalado virado para trás e acomodar pelo menos uma 83cm [33in=2ft9in] 2a2m 1a7m 1a2m
criança com 83 cm de estatura.
b) Todo dispositivo de retenção designado a ser instalado virado para
frente só pode ser usado por crianças com mais de 71cm de estatura.
c) Um dispositivo conversível em sua configuração de uso virado para
trás tem que acomodar pelo menos uma criança com 83 cm de
estatura. Isso não exclui crianças com estatura superior a 83 cm. 71cm [30in=2ft6in] 12m 8m 5m
d) Os assentos virados para trás podem ser usados por crianças de
qualquer idade.
* ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. ABNT NBR 14400:2009 - Veículos rodoviários automotores - Dispositivos de retenção para
crianças - Requisitos de segurança, 2009. www.abntcatalogo.com.br/norma.aspx?ID=40023.
† Dados retirados das curvas de meninos do padrão da OMS. Os números entre colchetes correspondem às medidas em polegadas (in) e pés (ft),
conforme consta nas tabelas estadunidenses, referências frequentes para as diretrizes de segurança.

No outro extremo da linha de desenvolvimen- dorso bem encostado no encosto do assento do


to mostrada na tabela 3, a transição para a ado- veículo, sem escorregar para frente, com os joe-
lescência, o pediatra tem que estar atento a que lhos dobrados sobre a borda do assento, os pés
expertos orientam que o assento elevador seja tocando firmemente o assoalho do veículo, o cin-
utilizado até que a criança atinja a estatura mí- to subabdominal bem ajustado na parte superior
nima para usar o cinto de segurança: aquela que das coxas (não no abdômen) e o cinto de ombro
permite que ela viaje confortavelmente com o bem ajustado sobre o peito e ombro (não no pes-

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Departamento Científico de Segurança (2016-2018) • Sociedade Brasileira de Pediatria

coço ou no rosto)8. De acordo com a norma euro- sete anos e meio têm tamanho que lhes permita
peia, essa altura mínima é de 135cm, que corres- migrar para o cinto de segurança.
ponde, tanto em meninos como em meninas, ao
Por fim, uma consideração sobre o risco associa-
percentil 97 aos sete anos e meio de idade e ao
do ao airbag: vários estudos populacionais indicam
percentil 3 somente aos 12 anos36. De acordo com
consistentemente um aumento do risco de agravos
as recomendações estadunidenses, a altura míni-
fatais e não-fatais causadas pelo acionamento de
ma costuma ser atingida entre oito e doze anos; airbags tanto em crianças soltas quanto utilizando
mas citam como referência a estatura de 145cm, dispositivos de retenção, principalmente no banco
que corresponde, tanto em meninos como em dianteiro do automóvel. Por isso, além da ênfase
meninas, ao percentil 97 aos nove anos de idade e forte na produção de airbags mais seguros, a re-
ao percentil 3 somente aos 13 anos6,39. Para quem comendação essencial de todos os especialistas é
lida com curvas de crescimento, é bem evidente que toda criança viaje no banco traseiro do veículo
que menos de três por cento dos escolares aos pelo menos até os treze anos de idade6,8.

Tabela 3: Recomendações sobre o uso dos dispositivos de segurança para crianças ocupantes de veículos automotores

Do nascimento até que a criança Criança com peso ou estatura Criança com peso ou estatura O cinto de segurança só
tenha ultrapassado o limite acima do limite máximo acima do limite máximo pode ser usado se as costas
máximo de peso ou altura permitido para o assento tipo permitido para a cadeirinha de tocarem no encosto do assento,
permitido pelo fabricante do bebê-conforto deve usar a segurança deve usar um assento com os joelhos dobrados
assento. Usar pelo menos até cadeirinha dotada de cintos de de elevação (booster), até que confortavelmente e os pés
dois anos, preferentemente até segurança próprios, pelo maior o cinto de segurança do veículo encostando firmemente no
os três anos; mas não há limite tempo possível, até atingir o adapte-se com perfeição (a chão; o cinto de segurança
superior de idade. limite máximo de peso ou altura porção subabdominal passando passando pelo meio do ombro e
O assento deve ser instalado de permitido pelo fabricante. pela pelve, a porção do ombro do tórax e pela pelve.
costas para o painel do veículo, Vários modelos acomodam passando pelo meio do ombro e A estatura mínima para usar
preferentemente no meio do crianças pesando até do tórax e os pés encostando no o cinto de segurança do
banco de trás, preso pelo cinto 22 kg, isto é, ao longo de toda assoalho), tipicamente quando carro, independentemente
de segurança ou, se disponíveis, a idade escolar. O menor limite atingir a estatura de 1,45 m da idade da criança, é 1,35 m,
sistemas de ancoragem para máximo de peso nas cadeirinhas (o que pode ocorrer entre 9 e segundo o padrão europeu,
assento infantil Isofix, i-Size de segurança disponíveis é 13 anos). e 1,45m, segundo o padrão
ou LATCH, em conformidade 18 kg, que as crianças podem Se o carro somente tiver cintos estadunidense.
com ECE R14, ECE R44 atingir entre 3 e 7 anos. subabdominais no banco Todas as crianças devem viajar
(norma europeia) ou traseiro, não deve ser usado um no banco traseiro até os
FMVSS 225 (EUA). assento de elevação. 13 anos de idade.

Modificado de: 6,39

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O pediatra e a segurança dos ocupantes de veículos automotores

de habilitação gradativa de condutores42,43. No


Considerações especiais sobre
Brasil, uma das responsabilidades precípuas do
a segurança dos adolescentes.
pediatra é orientar os pais para o fato de que seu
comportamento no trânsito – incluindo usar sem-
A tarefa de proteger o adolescente no trânsito pre o cinto de segurança, jamais beber e dirigir e
é muito facilitada no Brasil, em vista da concessão evitar dispositivos de tecnologia sem fio no carro
da habilitação para dirigir ocorrer somente a par- – serve como modelo poderoso para seus filhos e,
tir dos dezoito anos, uma idade em que já ocorre em última análise, moldará o comportamento dos
um maior desenvolvimento do juízo crítico quanto novos motoristas. A propósito, a American Acade-
a comportamentos de risco, o que é corroborado my of Pediatrics sugere a criação de remuneração
pelo conhecimento atual de que duas ações rele- específica para consultas médicas pré-concessão
vantes para reduzir os traumas no trânsito nessa da habilitação para dirigir43. Além disso, eviden-
idade são retardar a habilitação e impor limites temente, todas as entidades voltadas à segurança
severos à direção perigosa e uso irresponsável no trânsito têm que manter a pressão política fir-
dos carros24,42,43. Entretanto, pesquisas modernas me para a habilitação aos dezoito anos.
apontam que a imperícia do motorista novato
aparentemente tem um papel mais significativo Um detalhe adicional acerca do uso do tele-
do que comportamentos inadequados, já que a fone ao dirigir é que, mesmo nos esquemas de
grande maioria dos desastres no trânsito resulta mãos livres, quadruplica a probabilidade de co-
de erros na atenção, busca visual, velocidade em lisão, enquanto o envio de mensagens de texto
relação às condições ambientais, reconhecimento aumenta esse risco em cerca de 23 vezes. Esses
de perigos e manobras de emergência, sendo uma números apontam para a necessidade de atenção
minoria devida a comportamentos tipicamente à difícil tarefa de controlar o uso de equipamen-
arriscados44. Assim, nos países que permitem ha- tos eletrônicos nos automóveis, em situação de
bilitação antes dos dezoito anos, tornou-se proe- trânsito, que continua a cargo do pediatra e da fa-
minente a questão da educação para competên- mília, enquanto não se criam dispositivos legais
cias do motorista jovem, por meio dos programas específicos45.

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Diretoria
Triênio 2016/2018

PRESIDENTE: Galton Carvalho Vasconcelos (MG) Paulo Cesar Pinho Pinheiro (MG)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Julia Dutra Rossetto (RJ) Flávio Diniz Capanema (MG)
1º VICE-PRESIDENTE: Luisa Moreira Hopker (PR) EDITOR DO JORNAL DE PEDIATRIA (JPED)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Rosa Maria Graziano (SP) Renato Procianoy (RS)
2º VICE-PRESIDENTE: Celia Regina Nakanami (SP) EDITOR REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Edson Ferreira Liberal (RJ) DIRETORIA E COORDENAÇÕES: Clémax Couto Sant’Anna (RJ)
SECRETÁRIO GERAL: DIRETORIA DE QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL EDITOR ADJUNTO REVISTA RESIDÊNCIA PEDIÁTRICA
Sidnei Ferreira (RJ) Maria Marluce dos Santos Vilela (SP) Marilene Augusta Rocha Crispino Santos (RJ)
1º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DO CEXTEP: Márcia Garcia Alves Galvão (RJ)
Cláudio Hoineff (RJ) Hélcio Villaça Simões (RJ) CONSELHO EDITORIAL EXECUTIVO
2º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE ÁREA DE ATUAÇÃO Gil Simões Batista (RJ)
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3º SECRETÁRIO: COORDENAÇÃO DE CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL Isabel Rey Madeira (RJ)
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DIRETORIA FINANCEIRA: Bianca Carareto Alves Verardino (RJ)
DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS Maria de Fátima Bazhuni Pombo March (RJ)
Maria Tereza Fonseca da Costa (RJ) Nelson Augusto Rosário Filho (PR) Sílvio da Rocha Carvalho (RJ)
2ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NO GPEC (Global Pediatric Education Consortium) Rafaela Baroni Aurilio (RJ)
Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP) Ricardo do Rego Barros (RJ)
COORDENAÇÃO DO PRONAP
3ª DIRETORIA FINANCEIRA: REPRESENTANTE NA ACADEMIA AMERICANA DE PEDIATRIA (AAP) Carlos Alberto Nogueira-de-Almeida (SP)
Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO) Sérgio Augusto Cabral (RJ) Fernanda Luísa Ceragioli Oliveira (SP)
DIRETORIA DE INTEGRAÇÃO REGIONAL: REPRESENTANTE NA AMÉRICA LATINA COORDENAÇÃO DO TRATADO DE PEDIATRIA
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Membros: DIRETORIA DE DEFESA PROFISSIONAL, BENEFÍCIOS E PREVIDÊNCIA Fábio Ancona Lopez (SP)
Hans Walter Ferreira Greve (BA) Marun David Cury (SP) DIRETORIA DE ENSINO E PESQUISA
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Alberto Jorge Félix Costa (MS) Sidnei Ferreira (RJ)
Analíria Moraes Pimentel (PE) COORDENAÇÃO DE PESQUISA
Cláudio Barsanti (SP) Cláudio Leone (SP)
Corina Maria Nina Viana Batista (AM) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Adelma Alves de Figueiredo (RR) Cláudio Orestes Britto Filho (PB) COORDENAÇÃO DE PESQUISA-ADJUNTA
Mário Roberto Hirschheimer (SP) Gisélia Alves Pontes da Silva (PE)
COORDENADORES REGIONAIS:
Norte: Bruno Acatauassu Paes Barreto (PA) João Cândido de Souza Borges (CE) COORDENAÇÃO DE GRADUAÇÃO
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Nordeste: Anamaria Cavalcante e Silva (CE)
Sudeste: Luciano Amedée Péret Filho (MG) Anamaria Cavalcante e Silva (CE) COORDENAÇÃO ADJUNTA DE GRADUAÇÃO
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Sul: Darci Vieira Silva Bonetto (PR) Suzy Santana Cavalcante (BA)
Jussara Melo de Cerqueira Maia (RN)
Centro-oeste: Regina Maria Santos Marques (GO) Edson Ferreira Liberal (RJ) Angélica Maria Bicudo-Zeferino (SP)
ASSESSORES DA PRESIDÊNCIA: Célia Maria Stolze Silvany (BA) Silvia Wanick Sarinho (PE)
Assessoria para Assuntos Parlamentares: Kátia Galeão Brandt (PE) COORDENAÇÃO DE PÓS-GRADUAÇÃO
Marun David Cury (SP) Elizete Aparecida Lomazi (SP) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Assessoria de Relações Institucionais: Maria Albertina Santiago Rego (MG) Eduardo Jorge da Fonseca Lima (PE)
Clóvis Francisco Constantino (SP) Isabel Rey Madeira (RJ) Fátima Maria Lindoso da Silva Lima (GO)
Jocileide Sales Campos (CE) Ana Cristina Ribeiro Zöllner (SP)
Assessoria de Políticas Públicas:
Mário Roberto Hirschheimer (SP) COORDENAÇÃO DE SAÚDE SUPLEMENTAR Jefferson Pedro Piva (RS)
Rubens Feferbaum (SP) Maria Nazareth Ramos Silva (RJ) COORDENAÇÃO DE RESIDÊNCIA E ESTÁGIOS EM PEDIATRIA
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Assessoria de Políticas Públicas – Crianças e Joana Angélica Paiva Maciel (CE) Victor Horácio da Costa Junior (PR)
Adolescentes com Deficiência: Cecim El Achkar (SC) Clóvis Francisco Constantino (SP)
Alda Elizabeth Boehler Iglesias Azevedo (MT) Maria Helena Simões Freitas e Silva (MA) Silvio da Rocha Carvalho (RJ)
Eduardo Jorge Custódio da Silva (RJ) DIRETORIA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS E COORDENAÇÃO Tânia Denise Resener (RS)
Assessoria de Acompanhamento da Licença DE DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Delia Maria de Moura Lima Herrmann (AL)
Maternidade e Paternidade: Dirceu Solé (SP) Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA)
João Coriolano Rego Barros (SP) DIRETORIA-ADJUNTA DOS DEPARTAMENTOS CIENTÍFICOS Jefferson Pedro Piva (RS)
Alexandre Lopes Miralha (AM) Lícia Maria Oliveira Moreira (BA) Sérgio Luís Amantéa (RS)
Ana Luiza Velloso da Paz Matos (BA) DIRETORIA DE CURSOS, EVENTOS E PROMOÇÕES Gil Simões Batista (RJ)
Assessoria para Campanhas: Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck (SP) Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Conceição Aparecida de Mattos Segre (SP) COORDENAÇÃO DE CONGRESSOS E SIMPÓSIOS Aurimery Gomes Chermont (PA)
Ricardo Queiroz Gurgel (SE) Luciano Amedée Péret Filho (MG)
GRUPOS DE TRABALHO:
Drogas e Violência na Adolescência: Paulo César Guimarães (RJ) COORDENAÇÃO DE DOUTRINA PEDIÁTRICA
Evelyn Eisenstein (RJ) Cléa Rodrigues Leone (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA)
COORDENAÇÃO GERAL DOS PROGRAMAS DE ATUALIZAÇÃO Hélcio Maranhão (RN)
Doenças Raras:
Magda Maria Sales Carneiro Sampaio (SP) Ricardo Queiroz Gurgel (SE) COORDENAÇÃO DAS LIGAS DOS ESTUDANTES
COORDENAÇÃO DO PROGRAMA DE REANIMAÇÃO NEONATAL Edson Ferreira Liberal (RJ)
Atividade Física Luciano Abreu de Miranda Pinto (RJ)
Coordenadores: Maria Fernanda Branco de Almeida (SP)
Ricardo do Rêgo Barros (RJ) Ruth Guinsburg (SP) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA NACIONAL
Luciana Rodrigues Silva (BA) COORDENAÇÃO PALS – REANIMAÇÃO PEDIÁTRICA Susana Maciel Wuillaume (RJ)
Membros: Alexandre Rodrigues Ferreira (MG) COORDENAÇÃO DE INTERCÂMBIO EM RESIDÊNCIA INTERNACIONAL
Helita Regina F. Cardoso de Azevedo (BA) Kátia Laureano dos Santos (PB) Herberto José Chong Neto (PR)
Patrícia Guedes de Souza (BA) COORDENAÇÃO BLS – SUPORTE BÁSICO DE VIDA DIRETOR DE PATRIMÔNIO
Profissionais de Educação Física: Valéria Maria Bezerra Silva (PE) Cláudio Barsanti (SP)
Teresa Maria Bianchini de Quadros (BA) COORDENAÇÃO DO CURSO DE APRIMORAMENTO EM NUTROLOGIA COMISSÃO DE SINDICÂNCIA
Alex Pinheiro Gordia (BA) PEDIÁTRICA (CANP) Gilberto Pascolat (PR)
Isabel Guimarães (BA) Virgínia Resende S. Weffort (MG) Aníbal Augusto Gaudêncio de Melo (PE)
Jorge Mota (Portugal) PEDIATRIA PARA FAMÍLIAS Isabel Rey Madeira (RJ)
Mauro Virgílio Gomes de Barros (PE) Luciana Rodrigues Silva (BA) Joaquim João Caetano Menezes (SP)
Colaborador: Coordenadores: Valmin Ramos da Silva (ES)
Dirceu Solé (SP) Nilza Perin (SC) Paulo Tadeu Falanghe (SP)
Metodologia Científica: Normeide Pedreira dos Santos (BA) Tânia Denise Resener (RS)
Gisélia Alves Pontes da Silva (PE) Fábio Pessoa (GO) João Coriolano Rego Barros (SP)
Cláudio Leone (SP) PORTAL SBP Maria Sidneuma de Melo Ventura (CE)

Pediatria e Humanidade: Flávio Diniz Capanema (MG) Marisa Lopes Miranda (SP)
Álvaro Jorge Madeiro Leite (CE) COORDENAÇÃO DO CENTRO DE INFORMAÇÃO CIENTÍFICA CONSELHO FISCAL
Luciana Rodrigues Silva (BA) José Maria Lopes (RJ) Titulares:
João de Melo Régis Filho (PE) Núbia Mendonça (SE)
PROGRAMA DE ATUALIZAÇÃO CONTINUADA À DISTÂNCIA Nélson Grisard (SC)
Transplante em Pediatria: Altacílio Aparecido Nunes (SP)
Themis Reverbel da Silveira (RS) Antônio Márcio Junqueira Lisboa (DF)
João Joaquim Freitas do Amaral (CE) Suplentes:
Irene Kazue Miura (SP)
Carmen Lúcia Bonnet (PR) DOCUMENTOS CIENTÍFICOS Adelma Alves de Figueiredo (RR)
Adriana Seber (SP) Luciana Rodrigues Silva (BA) João de Melo Régis Filho (PE)
Paulo Cesar Koch Nogueira (SP) Dirceu Solé (SP) Darci Vieira da Silva Bonetto (PR)
Fabianne Altruda de M. Costa Carlesse (SP) Emanuel Sávio Cavalcanti Sarinho (PE) ACADEMIA BRASILEIRA DE PEDIATRIA
Joel Alves Lamounier (MG) Presidente:
Oftalmologia Pediátrica
Coordenador: DIRETORIA DE PUBLICAÇÕES Mario Santoro Júnior (SP)
Fábio Ejzenbaum (SP) Fábio Ancona Lopez (SP) Vice-presidente:
Membros: EDITORES DA REVISTA SBP CIÊNCIA Luiz Eduardo Vaz Miranda (RJ)
Luciana Rodrigues Silva (BA) Joel Alves Lamounier (MG) Secretário Geral:
Dirceu Solé (SP) Altacílio Aparecido Nunes (SP) Jefferson Pedro Piva (RS)

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