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PARTE 1
ua onte de vida 11 de va
PARTE II
uas trans ronteiri as da Bacia do Apa 33
Re er ncias
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AS POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO
AMBIENTAL EM ESCOLAS DE ENSINO
FUNDAMENTAL DE CAMPO GRANDE, MS.
Diego Correia da Silva1
Angela Maria Zanon2
RESUMO:
A partir de 1960, a crise ambiental tem colocado para o mundo contemporâneo o enfrentamento dos riscos
produzidos tanto pelo acelerado desenvolvimento das forças produtivas como pela degradação do planeta.
Neste contexto, o Movimento Ambientalista surge para pressionar e provocar os Estados para o estabeleci-
mento de políticas voltadas para questão ambiental a fim de conter o avanço da degradação provocado pelo
modelo de sociedade vigente, e isso só aconteceria com o despertar ecológico promovido por uma educação
inovadora, capaz de refletir e criar um ser político, capaz de refletir e atuar de forma emancipada e sustentável.
Surge nesse momento a educação ambiental (EA). As escolas são espaços de referência dentro dos bairros
e comunidades existentes no Brasil. O Poder Público Federal e local percebendo isso inicia a implantação de
programas de educação ambiental nas Escolas, como os Parâmetros em Ação: Meio Ambiente na Escola, a
fim de fornecer aos professores subsídios para a inserção da EA. O presente trabalho discute a presença das
políticas públicas em Educação Ambiental nas escolas de Campo Grande –MS a partir dos resultados da pes-
quisa O que fazem as escolas que dizem que fazem educação ambiental aliado à observação de campo nas
escolas selecionadas. As políticas públicas são construídas e estabelecidas por meio do exercício do poder, no
qual os segmentos organizados reivindicam a garantia de acesso aos direitos básicos da cidadania, ou seja, as
políticas públicas são o retrato das reivindicações das sociedades e suas demandas revestidas de um caráter
imperativo do Estado, por meio de suas instituições, através de programas de governo.
Esse estudo constatou contradições provocadas pela descontinuidade de programas e políticas públicas para
formação de professores e fomento da Educação Ambiental e a dificuldade da inserção de EA pela resistência
de uma educação tradicional permeada pela segmentação do conhecimento.
Palavras-chave: Educação Ambiental, Políticas Públicas, Ensino Fundamental.
1
Cientista Social pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul
Membro da Rede Aguapé de Educação Ambiental e do Coletivo Jovem pelo Meio
Ambiente / MS. E-mail: didactusveritas@yahoo.com.br
2
Professora Doutora do Departamento de Educação / CCHS da Universidade Federal
de Mato Grosso do Sul
Email: amzanon@terra.com.br
ESTADO, POLÍTICAS
PÚBLICAS E
EDUCAÇÃO BÁSICA
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biental no Ensino Fundamental: Oficina de
NOTAS
1
Retirado do site do Ministério da Educação: www.mec.gov.br em 01 de dezembro de 2006.
2
05 (cinco) pertencentes à Rede Municipal (sendo duas escolas rurais), três da Rede Estadual e duas escolas privadas (uma delas, confessional).
34° Encontro Anual da ANPOCS
ST 25 Pesquisas em contextos de conflito e de precária
institucionalização
Caxambu
Outubro de 2010
Questões institucionais do acesso à terra na América Latina e as implicações na
discórdia com o Outro1
Resumo
Introdução
inversa das zonas pioneiras americanas, a Lei 650 só permitiu a obtenção da propriedade
fundiária por meio da compra, ou seja, impossibilitou-a àqueles que usufruíam apenas de
1
RONDONIA AO VIVO. os pedem
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http://www.rondoniaovivo.com.br/news.php?news=56385>.
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29
Entre idas e perdas: processos de desterritorialização de comunidades tradicionais na
inserção da Amazônia na Economia Mundo.
Diego Correia da Silva1
Resumo
A partir da revisão bibliográfica sobre a questão agrária no Brasil do século XX e do processo
de ocupação da Amazônia no que tange o fluxo de trabalho dos deserdados da terra e o fluxo
de capital, a pesquisa apresentada visa analisar sociologicamente os processos de
desterritorialização de comunidades extrativistas a partir da veiculação da Amazônia com a
Economia-Mundo. Os resultados da pesquisa revelam um contexto permeado por transtornos
funcionais e simbólicos a partir da precarização territorial por ora facilitado pela
vulnerabilidade social dos envolvidos, pela insuficiência das ações dos Estados, bem como
pelas fragilidades institucionais de refreá-la, o que acabou por gerar custos simbólicos e
suscitou distúrbios psicossociais.
Abstract
This paper focuses the deterritorialization processes of extractive communities according to
the insertion of the Amazon into the World-Economy. The research was based on a review of
the Brazilian agrarian issue of the 20th century and the Amazon occupation regarding the land
forsaken and the capital flows. The study reveals a context permeated by functional and
symbolic disorders because of the territorial precariousness facilitated by the social
vulnerability of those involved, the inadequacy of the State actions, as well as by institutional
weakness of rein it in, which generated symbolic costs and caused psychosocial disturbances.
1
Aluno de mestrado do Programa de Pós-Graduação em Sociologia pela Universidade Federal de São Carlos.
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www.unicamp.br/nee/e-premissas. Campinas/SP : NEE/Unicamp, 2006. v. 1.
Abstract: In this paper we intend to explore the different forms of overcoming in a disaster.
What kind of coping strategies are adopted by who is involved in a scene of devastation. To
exemplify and to illustrate, we'll use the film "The Impossible" (2012), which tells the story of
a family traveling to Thailand, in the region of Khao Lak, to spend the holidays. However, the
comfort and leisure are interrupted when a tsunami hits the resort where they are staying. The
film is an adaptation of a true story of a family who survived the tsunami that devastated parts
of Southeast Asia in 2004.
Keywords: Sociology of Disaster; Struggles; Disasters; Coping; The Impossible.
INTRODUÇÃO
Obras audiovisuais são ótimas ferramentas para enxergarmos e sentirmos aquilo que muitas
vezes nos é distante ou diferente demais da nossa própria realidade. Em outras palavras, o
cinema tem o poder de criar empatia entre diferentes grupos sociais, econômicos, etários, de
gênero, em situações adversas, entre outros.
A linguagem imagética tem mais expressividade e força metafórica; ela condensa, tornando a
percepção dos fenômenos sociais mais sensível, já que é mais alusiva, mais elíptica e mais
simbólica (PEIXOTO, 2001, p.2).
1
stassun.layla@gmail.com;
SARTORI, J. Memória e prática social de idosos em torno do tema dos raios: o caso de São
Caetano do Sul/SP. In: VALENCIO, N (org). Sociologia dos Desastres: construção e
perspectivas, 2013, p 62-82.
Fonte financiadora
CAPES – Coordenação de Apoio ao Aperfeiçoamento ao Pessoal de Ensino Superior.
AS PRÁTICAS DE ETNOCÍDIO E A INVISIBILIZAÇÃO DOS
CONFLITOS SOCIOAMBIENTAIS
Diego Correiaa1 ; Norma Valencioa2
PPGSEA/USP
INTRODUÇÃO
AS PRÁTICAS DE MENOSPREZO
Atos de discriminação e expropriação pela cor, gênero, origem e etnia: o racismo ambiental
Pacheco (2008, p. 11) define racismo ambiental como “injustiças sociais e ambientais que
recaem de forma implacável sobre etnias e populações mais vulneráveis (...)”, que não se
configuram exclusivamente por ações de cunho racista, mas também, “através de ações que
tenham impacto racial, não obstante a intenção que lhes tenha dado origem”, tanto no campo,
como na cidade.
O Mapa de Conflitos causados pelo Racismo Ambiental3 produzido pela Rede de Justiça
Ambiental traz à realidade casos de injustiças ambientais que acontecem no campo, longe dos
centros urbanos, eclipsadas no debate na mídia e que, na maioria das vezes, envolve
comunidades ou grupos étnicos específicos. Nesse esforço, são apresentadas denúncias sobre
contaminação do solo e das águas por complexos mineradores e siderúrgicos que mantém
impactos negativos sobre indígenas, quilombolas e ribeirinhos, ocasionando mortes e
deformidades físicas.
Outra questão levantada pelo Mapa de conflitos é a destituição dos direitos de cidadania por
violentas práticas de deslocamentos compulsórios pelos grandes projetos de turismo, de
agroextrativismo, agropecuária e energia. Nesse sentido, Pacheco (2008), destaca que
1
diego.sociais@gmail.com
2
normaf@terra.com.br
3
http://www.justicaambiental.org.br/projetos/clientes/noar/noar/UserFiles/17/File/Microsoft%20Word%20-
%20MAPA_DO_RACISMO_AMBIENTAL_NO_BRASIL.pdf
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AGÊNCIA DE APOIO
CAPES – Coordenação de Apoio ao Aperfeiçoamento do Pessoal de Ensino Superior.