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74 A ugustus H opkins Strong

tem mais liberdade que o bruto. O filho de E d w a r d s (Works, 1.483) mostra


o que a d outrina do seu pai a respeito da v on ta de im plica, quando diz:
“Os irracionais, portanto, segundo a medida da sua inteligência, são tão livres
como o homem. A única coisa que falta para constituí-los agentes morais não
é a liberdade; é a inteligência” . Contudo, J o n a t h a n E d w a r d s , determinista como
era, em seu sermão sobre A Premência do Reino de Deus ( Works 4.381),
incentiva o emprego de meios, e apela para o pecador como se tivesse o
poder de escolher entre os motivos do eu e os de Deus. Ele fazia inconsciente
um forte apelo à vontade e a vontade hum ana atende a prolongados e pode-
rosos esforços.
Para referências e afirm ações adicionais relativas à vontade e sua liber-
dade, ver capítulo sobre os Decretos pp. 361,362. Nas notas sobre os decre-
tos notificam os nossa rejeição à liberdade arm iniana de indiferença, ou a dou-
trina de que a vontade pode agir sem motivo. Mas rejeitam os a teoria do
determinismo proposta por J o n a t h a n E d w a r d s (Freedom o f the Will, Works,
vol. 2), que, como já assinalamos, identifica a sensibilidade com a vontade,
considera os sentimentos como causa eficiente das volições e fala da cone-
xão necessária entre o motivo e a ação. H a z a r d , M an a Creative First Cause,
407 - “ Edwards dá o nome de m otivo à causa controladora da volição no
passado. Trata a inclinação como motivo, mas tam bém chama-a sinônim o de
escolha e vontade, que poderia fazer esta apenas um desejo da alma - e em
vista disso, a causa do seu próprio ato” .
J a m e s , Psychology, 1.139 - “O conhecim ento é, em primeiro lugar, uma
atuação seletiva” . 2.393 - “O homem possui todos os instintos dos animais e
muitos outros mais. A razão p e r se, não pode inibir nenhum impulso; a única
coisa que pode neutralizar um impulso é um outro em direção diversa. A razão
pode fazer uma inferência que estim ulará a im aginação a liberar o impulso
em direção diversa” . 549 - “A ação ideal ou moral é aquela que se acha na
direção da resistência m aior” . 562 - “O esforço da a tenção é fenôm eno
essencial à vontade” . 567 - “O limite do processo psicológico é a volição; o
ponto para o qual a vontade se aplica diretamente é sempre uma idéia”. 568 -
“Embora a atenção seja a primeira coisa na volição, expressa o consentimento
à realidade do que se atende num fenômeno adicional e distinto. Não somente
dizemos: Isto é uma realidade; mas dizem os tam bém : ‘S eja isto uma realida-
de ’ 571 - “A duração e intensidade deste esforço são funções fixas do
objeto, ou não o são? Respondemos. Não, e assim m antemos a liberdade da
vontade” . 584 - “A alma não apresenta nada; não cria nada; está à mercê das
fo rças m ate riais em tod as pos s ib ilid ad e s e, reforç an do um e checand o
outros, não figura como um epifenôm eno, mas como algo de que a ação
obtém suporte m oral”.

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