tem mais liberdade que o bruto. O filho de E d w a r d s (Works, 1.483) mostra
o que a d outrina do seu pai a respeito da v on ta de im plica, quando diz: “Os irracionais, portanto, segundo a medida da sua inteligência, são tão livres como o homem. A única coisa que falta para constituí-los agentes morais não é a liberdade; é a inteligência” . Contudo, J o n a t h a n E d w a r d s , determinista como era, em seu sermão sobre A Premência do Reino de Deus ( Works 4.381), incentiva o emprego de meios, e apela para o pecador como se tivesse o poder de escolher entre os motivos do eu e os de Deus. Ele fazia inconsciente um forte apelo à vontade e a vontade hum ana atende a prolongados e pode- rosos esforços. Para referências e afirm ações adicionais relativas à vontade e sua liber- dade, ver capítulo sobre os Decretos pp. 361,362. Nas notas sobre os decre- tos notificam os nossa rejeição à liberdade arm iniana de indiferença, ou a dou- trina de que a vontade pode agir sem motivo. Mas rejeitam os a teoria do determinismo proposta por J o n a t h a n E d w a r d s (Freedom o f the Will, Works, vol. 2), que, como já assinalamos, identifica a sensibilidade com a vontade, considera os sentimentos como causa eficiente das volições e fala da cone- xão necessária entre o motivo e a ação. H a z a r d , M an a Creative First Cause, 407 - “ Edwards dá o nome de m otivo à causa controladora da volição no passado. Trata a inclinação como motivo, mas tam bém chama-a sinônim o de escolha e vontade, que poderia fazer esta apenas um desejo da alma - e em vista disso, a causa do seu próprio ato” . J a m e s , Psychology, 1.139 - “O conhecim ento é, em primeiro lugar, uma atuação seletiva” . 2.393 - “O homem possui todos os instintos dos animais e muitos outros mais. A razão p e r se, não pode inibir nenhum impulso; a única coisa que pode neutralizar um impulso é um outro em direção diversa. A razão pode fazer uma inferência que estim ulará a im aginação a liberar o impulso em direção diversa” . 549 - “A ação ideal ou moral é aquela que se acha na direção da resistência m aior” . 562 - “O esforço da a tenção é fenôm eno essencial à vontade” . 567 - “O limite do processo psicológico é a volição; o ponto para o qual a vontade se aplica diretamente é sempre uma idéia”. 568 - “Embora a atenção seja a primeira coisa na volição, expressa o consentimento à realidade do que se atende num fenômeno adicional e distinto. Não somente dizemos: Isto é uma realidade; mas dizem os tam bém : ‘S eja isto uma realida- de ’ 571 - “A duração e intensidade deste esforço são funções fixas do objeto, ou não o são? Respondemos. Não, e assim m antemos a liberdade da vontade” . 584 - “A alma não apresenta nada; não cria nada; está à mercê das fo rças m ate riais em tod as pos s ib ilid ad e s e, reforç an do um e checand o outros, não figura como um epifenôm eno, mas como algo de que a ação obtém suporte m oral”.