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TREINAMENTO EM

LAVANDERIA
TREINAMENTO EM LAVANDERIA

• Introdução
• Microbiologia
• Águas
• Agentes de Lavagem
• Fibras Têxteis
• Produtos Linha WYN
• Processos de Lavagem
• Guia de Procedimentos e Soluções
• Recomendações Gerais
INTRODUÇÃO
Objetivos da Lavagem

• Prevenir Doenças

• Proporcionar Conforto

• Conservar os Tecidos
1 - MICROBIOLOGIA
Microbiologia - Definição

É a parte da ciência que estuda


todos os tipos de organismos
microscópicos.
Níveis de Higiene

• Sanitização
• Desinfecção
• Esterilização
Sanitização

• Redução da quantidade de germes e


bactérias a um nível compatível com a
saúde humana.
Desinfecção

• É a eliminação (morte) de todos os


germes e bactérias patogênicos (nocivos
à saúde humana).
Esterilização

• É a completa eliminação de
todos os microorganismos vivos.
Microorganismos - Classificação
• Bactérias
• Fungos
• Vírus
•Algas •Plantas aquáticas superiores
•Protozoários •Rotíferos
•Crustáceos •Moluscos
•Artropodes •Vermes
Formas das Bactérias
• Esferas (coccus)
• Bastonetes (bacilos)
• Espirais (espirilos)
São unicelulares:
Células isoladas
Colônias : filamentos/cachos
(de uva)
Estrutura das Bactérias
Membrana Membrana
Citoplasmátic Nuclear
a
Núcleo Citoplasma

Parede Flagelo
•Cilios celular

•Fimbrias
•Vacúolos
•Grânulos
Tipos de Bactérias
• Aeróbicas (Precisam de oxigênio)

• Anaeróbicas (Preferem ausência de oxigênio)

• Gram Positivas: Parede celular espessa com menor teor de


lipídeos, formam esporos, menor resistência a antibióticos (
penicilina)

• Gram Negativas: Parede celular fina com menor teor de lipídeos,


não formam esporos, maior resistência a antibióticos

APENAS 10% DAS BACTÉRIAS SÃO PATOGÊNICAS


2 - ÁGUA
Água

• A água é um dos elementos mais importantes


do processo de lavagem.
• O resultado da lavagem depende muito da
qualidade da água utilizada no processo.
Dureza da Água
Representa a quantidade de sais de cálcio e magnésio
presentes na água.

Classificação segundo a dureza em CaCO3:


0 a 100 ppm - Macia
100 a 200 ppm - Pouco Dura
200 a 300 ppm - Dura
acima de 300 ppm - Muito Dura
Dureza da Água

• Dureza TEMPORÁRIA (Bicarbonatos)


• Dureza PERMANENTE (Sulfatos e
Cloretos)

DUREZA TOTAL = PERMANENTE + TEMPORÁRIA


Dureza da Água
1 ppm de dureza como CaCO3 (Carbonato de
Cálcio)
equivale a:
1,786 ppm de dureza como CaO ( Óxido de
Cálcio)
ou
2,500 ppm de dureza como Ca (Cálcio Metálico)
Alcalinidade

• Alcalinidade LIVRE
• Alcalinidade PERMANENTE
ALCALINIDADE TOTAL = LIVRE + PERMANENTE
pH - Definição
• pH = - log [H+]

• É a medida de acidez ou alcalinidade de uma solução.

• Finalidade: Medir a acidez e/ou basicidade das soluções


aquosas diluídas.
• pH é a sigla para potencial hidrogeniônico.
pH

7
Aumenta íons H+ Aumenta íons OH-

Quanto mais alto, mais forte. Sempre no intervalo entre zero e quatorze.
Água Ideal para Lavanderias
Dureza (CaCO3) 90 ppm máx.
Alcalinidade Livre Nula
Alcalinidade Total (em Na2CO3) 250 mg/L máx.
Cloretos 1,5 g/L máx.
Matérias Orgânicas 20 mg/L máx.
pH 6,5 a 7,5
Ferro 0,1 mg/L máx.
Sólidos em Suspensão 15 mg/L máx.
3 – AGENTES DE LAVAGEM
Componentes
• Tensoativos (Matéria Ativa)
• Alcalinos
• Seqüestrantes
• Agentes de suspensão
• Solventes
• Branqueantes Óticos
• Alvejantes Químicos
• Enzimas
• Corante e Perfume
Função dos Tensoativos

• Quebrar a Tensão Superficial da Água.

• Reduzir a Tensão Interfacial dos Líquidos.


Classificação dos Tensoativos
•Iônicos
–Aniônicos
–Catiônicos
•Não iônicos
Os tensoativos tem esta propriedade de redução da tensão
superficial entre diferentes interfaces, devido a sua estrutura
anfifílica; possuem na mesma molécula uma parte polar, solúvel em
água (hidrofílica) e uma parte não-polar, insolúvel em água
(hidrofóbica).
Detergência

O que é?

Como funciona?
Detergência
Obtenção dos Tensoativos Aniônicos

• SABÃO:
Soda Cáustica + Ácidos Graxos  Sabão + Glicerina

(Este processo, chama-se Saponificação).

• DETERGENTE:
Soda Cáustica + Ácido Sintético Detergente + Água

(Este processo chama-se Neutralização)


A Sujeira
• Pigmentos:
Pó, argila, areia, fuligem, ferrugem, etc.
• Carbohidratos:
Bebidas em geral: chá, café, sucos de frutas.
• Óleos e Graxas:
Gorduras e óleos animais, vegetais e minerais:
margarinas, manteigas, molhos, graxa de sapato, etc.
• Proteínas e Albuminas:
Suor, sangue, fezes, etc.
Composição Média da Sujeira
SUBSTÂNCIA QUANTIDADE CARACTERÍSTICA
Cloreto de Sódio. 15 a 20% Solúvel na água.
Uréia. 5 a 7% Fácil de eliminar.
Proteínas, caspa, pele, albumina. 20 a 25% Insolúvel em água.
Hidratos de carbono, amido, fibras. 20% Fácil de eliminar.
Graxa, cera, gordura, etc. 5 a 10% Insolúvel em água.
Pigmentos, grafite,
óxidos inorgânicos, silicatos. 20 a 25% Difícil de eliminar.
Funções dos Componentes Alcalinos

• Neutralizar a sujidade ácida


• Saponificar sujidade oleosa, gordurosa animal e
vegetal.
• Criar um meio favorável à ação do tensoativo.
Componentes Alcalinos
• Carbonato de Sódio
• Silicatos
• Fosfatos
• Hidróxidos de metais alcalinos
• Aminas
ALCALINIDADE
• Livre
– É consumida durante o processo de lavagem. Também conhecida
como Alcalinidade Temporária.

• Permanente
– Não se consome durante a lavagem, mas estabiliza o pH do
banho. Incorretamente chamada de Alcalinidade Inativa.

ALCALINIDADE TOTAL
ALCALINIDADE LIVRE + ALCALINIDADE PERMANENTE
Seqüestrantes ou Quelantes

• São substâncias que “aprisionam” os metais


pesados da solução, para evitar o desgaste
do tecido e melhorar a eficiência dos tenso
ativos.
Agentes de Suspensão

São componentes que fazem a sujeira ficar


suspensa na água, evitando que ela volte a se
depositar no tecido limpo.
Solventes

Têm a função de dissolver/emulgar


sujeiras gordurosas mais resistentes,
para:
1. Facilitar a ação dos tensoativos
2. Reduzir a temperatura do processo de
lavagem
Branqueantes Óticos

• São substâncias que convertem os raios ultravioleta


(invisíveis) em luz visível, na faixa do azul. (comprimento
de onda () do azul)
Alvejantes Químicos
• São substâncias de grande poder de oxidação.
• Em geral, liberam cloro ou oxigênio.
• São excelentes desinfetantes.
• Seu uso deve ser feito com cuidado, para não danificar o tecido.
Exemplos de Alvejantes Químicos
• Perborato de Sódio.
• Hipoclorito de Sódio.
• Ácido Tricloroisocianúrico.
• Dicloroisocianurato de Sódio.
• Peróxido de hidrogênio.
• Ozônio
4 – FIBRAS TÊXTEIS
Fibras Têxteis
CLASSIFICAÇÃO

NATURAIS ARTIFICIAIS

Animais Ve ge tais Mine rais Políme ros Políme ros Inorgânicas


Naturais Sinté ticos

Pelos Sementes Asbestos Proteína Regenerada Vinílicas Metálicas


Sedas Líber Celulose Regenerada Poliésteres Vidro
Folhas Ésteres de Celulose Poliamidas
Fruto Diversas Acrílicas
Elastofibras
Clorofibras
Modacrílicas
Poliolefinas
Fluocarbonatos
Fibras naturais
ALGODÃO LINHO JUTA
Comprimento da Fibra 13 a 40 mm 40 a 70 cm 120 a 300 cm
Composição Básica Celulose Celulose Celulose
Densidade 1,55 g/cm3 1,55 g/cm3 1,50 g/cm3
Resistência:
a seco 12 a 14 Km 35 a 60 Km 25 a 35 Km
a úmido 25 a 29 Km 80 a 144 Km 25 a 35 Km
Resistência aos ácidos 3 2 3
Resistência aos álcalis 5 4 4
Fibras Naturais
LÃ SEDA
Comprimento da Fibra 12 a 15 cm 8 a 15 cm
Composição Básica Proteína Fibroína
Densidade 1,32 g/cm3 1,32 g/cm3
Resistência:
a seco 8 a 16 Km 27 a 40 Km
a úmido 6 a 15,5 Km 22 a 36 Km
Resistência aos ácidos 5 4
Resistência aos álcalis 1 1
Fibras Artificiais
VISCOSE ACETATO
Comprimento da fibra sem fim sem fim
Composição básica Celulose Celulose
Densidade 1,5 a 1,6 g / cm3 1,3 g / cm3
Resistência:
a seco 11 a 19 Km 12 a 14 Km
a úmido 5 a 11,5 5,5 a 8,5 Km
Resistência aos ácidos 3 3
Resistência aos álcalis 3 3
Fibras Sintéticas
POLIÉSTER NYLON POLIACRIL
Comprimento da fibra sem fim sem fim sem fim
Composição básica Poliéster Poliamida Acrilonitrila
Densidade 1,22 a 1,38 g / cm3 1,14 a 1,15 g / cm3 1,17 g cm3
Resistência:
a seco 38 a 45 Km 36 a 54 Km 22 a 29 Km
a úmido 38 a 45 Km 24 a 49 Km 18 a 29 Km
Resistência aos ácidos 4 4 5
Resistência aos álcalis 5 4 5
5 – PRODUTOS
LINHA WYN - LAUNDRY
ETEX - UMEC AL
Detergente Umectante para Roupas (pH alcalino)
ETEX UMEC AL contém em sua fórmula componentes eficientes na
remoção de gorduras, sangue e medicamentos em roupas de
algodão e poliéster / algodão. Indicado para remoção de sujidade
em tecidos delicados, sensíveis a produtos alcalinos como náilon,
seda, lã, etc.

ETEX UMEC AL é indicado na pré-lavagem e lavagem de roupas


brancas e de cores firmes com sujidades de leve a pesada em
lavanderias industriais, hotéis e hospitais.
Aspecto: Líquido Viscoso
Odor: Pinho
Cor: Translúcido
pH: (1%): 7,5 a 8,5
Teor de Ativo: – Sulfônico: 22,5 a 23,5%
Composição: Tensoativo não-iônico etoxilado, Alquilbenzeno Linear
Sulfonato de Sódio – biodegradável, coadjuvante,
alcalinizante, dispersante, perfume de pinho e água.
Princípio Ativo: Alquilbenzeno Linear Sulfonato de Sódio – biodegradável

Pré-Lavagem: Aplicar de 2,0 a 4,0 g por kg de roupa seca com nível baixo de água fria ou a
40ºC.
Lavagem: Aplicar de 1,0 a 2,0 g por kg. de roupa seca com nível médio de água fria.
Umectante: Aplicar de 2,0 a 3,0 g por kg. de roupa seca com nível médio de água fria ou a
80ºC.
ETEX - UMEC AC
Detergente Umectante para Roupas (pH ácido)

ETEX UMEC AC contém em sua fórmula componentes eficientes na remoção


de gorduras, sangue e medicamentos em roupas de algodão e poliéster /
algodão. Indicado para uso em clínicas e hospitais, principalmente em
enxovais de pós-cirurgia.

ETEX UMEC AC é indicado na pré-lavagem e lavagem de roupas brancas e de


cores firmes com sujidades e resíduos pesados em lavanderias industriais e
hospitais.
Aspecto: Liquido Viscoso
Odor: Característico
Cor: Levemente Amarelo
pH: (1%): 4,0 a 5,0
Teor de Ativo: – Sulfônico: 22,5 a 23,5%
Composição: Tensoativo não-iônico etoxilado, Alquilbenzeno Linear Sulfonato de Sódio
– biodegradável, coadjuvante, alcalinizante, dispersante, perfume de pinho e água.
Princípio Ativo: Alquilbenzeno Linear Sulfonato de Sódio - biodegradável.

Pré Lavagem: aplicar de 2,0 a 4,0 gr. por kg de roupa seca com nível baixo de água fria ou
a 40ºC.
Lavagem: aplicar de 1,0 a 2,0 gr. por kg de roupa seca com nível médio de água fria.
Umectante: aplicar de 2,0 a 3,0 gr. por kg de roupa seca com nível médio de água fria ou
a 80ºC.
ETEX – ALV 500
Desinfetante e Alvejante para Roupas

Sua formulação a base de Cloro que alveja as roupas manchadas de


sangue, frutas, molhos, bebidas e remédios. Eficiente no controle
microbiológico diminuindo assim riscos de contaminação. É indicado
para desinfecção e remoção de manchas de alimento, sangue, mofo,
medicamento e alvejamento de roupas de algodão/poliéster brancas
ou de cores firmes em lavanderia de hotel, motel, indústria de
alimentos e frigoríficos.

Aspecto: Líquido Límpido


Cor: Amarelo Claro
pH: (1%): 9,0 a 11,0
Cloro Ativo: 10% a 12,0%
Demsidade: (25°C) 1,18 a 1,22 g/ml
Composição: Alcalinizante e Hipoclorito de Sódio.
Princípio Ativo: Hipoclorito de Sódio

Sujidade Leve: Aplicar de 4,0 a 6,0 ml por kg de roupa seca, depois da


lavagem, com nível baixo de água fria ou até 60ºC.
Sujidade Pesada: Aplicar de 7,0 a 9,0 ml por kg de roupa seca, depois da
lavagem, com nível baixo de água fria ou até 60ºC.
ETEX – ALC 1000
Detergente Alcalinizante para Roupas

Sua fórmula contém componentes eficientes na remoção de


gorduras, sangue e medicamentos em roupas de algodão e fibra
mista. Possui branqueador óptico e ação anti-redepositantes de sais
que causam o amarelamento das fibras,através de tensoativos e
sequestrantes presente em sua fórmula. ETEX ALC 1000 e indicado
na pré-lavagem e lavagem de roupas brancas e de cores firmes com
sujidades de leve a pesada em lavanderias de indústrias de
alimentos, hotéis, hospitais e Frigoríficos.

Aspecto: Líquido Límpido


Cor: Característica
pH: (1%): 11,5
Densidade: (25ºC): 1,12 a 1,16 g/ml
Composição: Água, Branqueador óptico, Sequestrante, Tolueno Sulfonato de Sódio,
Acido Dodecilbenzeno Sulfônico, Tensoativo não iônico e Alcalinizante.
Principio Ativo: Alquilbenzeno Linear Sulfonato de Sódio – biodegradável 3,6%

Pré-Lavagem: Aplicar de 4,0 a 6,0 ml por kg roupa seca com nível baixo de água a
temperatura ambiente durante 10 a 20 minutos.

Lavagem: Aplicar de 6,0 a 8,0 ml por kg roupa seca com nível baixo de água a
temperatura fria ou ate 70 °C durante 10 a 20 minutos.
ETEX – ACD 1000
Detergente Acidulante para Roupas

É Indicado para neutralizar a alcalinidade residual dos


detergentes e cloro utilizado no alvejamento aumentando
a vida útil do tecido. Elimina a possibilidade de ocorrer
irritações na pele pelo uso de roupa com resíduo de
alcalinidade ou cloro. Reduz o número de enxágües, o
tempo e o consumo de água.

Aspescto: Líquido Límpido


Cor: Amarelo
pH: (1%): 4,0 a 6,0
Densidade: (25ºC): 1,25 a 1,26 g/ml
Compoição: Metabissulfito de Sódio e Veículo. Ativo: Metabissulfito de Sódio.
Características
Físico Químicas

Aplicar de 1,0 a 2,0 ml por kg de roupa seca, no último enxágüe, com nível
médio de água durante 5 minutos associado com um amaciante.
ETEX – SUPER SOFT
Amaciante para Roupas
Sua fórmula deixa a roupa macia e oferece maior facilidade na hora de passar
através da sua atividade antiestática. Proporciona mais conforto ao uso de tecidos
de origem sintética.
É indicado como amaciante de todos os tipos de tecidos em lavanderias hospitalares,
comerciais, industriais e de hotelaria.

Aspecto: Líquido Azul Viscoso


pH: (puro): 4,0 a 5,0
Teor de Matéria Ativa: 3,0 min.
Densidade: (25ºC): 0,94 a 0,98 g/ml
Composição: Cloreto de Dimetil Dialquil Amônio Sebo Hidrogenado, 75%, Corante,
perfume e Água.

Aplicar de 2 a 8 ml por kg de roupa seca com nível médio de água fria, deixando agir
por 5 minutos.
Retirar o excesso de água sem enxaguar.
6 – PROCESSOS DE LAVAGEM
Fatores que afetam a lavagem

• Ação Mecânica (M)


• Ação Química (Q)
• Tempo (T)
• Temperatura (t)
Fatores que afetam a lavagem

Q
M M

T t
Fator de Carga

• É a quantidade de roupa em kg, em relação ao


volume do cesto, em litros.
Nas máquinas convencionais, este fator é de 1:12
(1 kg de roupa seca para cada 12 litros de volume
do cesto).
Relação de Banho
• É o volume de água recomendado para cada kg de
roupa seca. Esta relação varia de acordo com o
nível de água na máquina:

Nível Baixo  1:5,0/3,5


Nível Médio  1:6,5/5,0
Nível Alto  1:8,0/6,5
Preparação das Roupas para Lavagem
• Separação da Roupa:
A separação deve ser feita por cor, tipo de
tecido e grau de sujidade. Dessa forma, pode-se
tirar um melhor proveito dos produtos e dos
processos de lavagem.

• Pesagem da Roupas:
Tem o objetivo de controlar a relação de carga
da máquina, evitando-se o carregamento
excessivo ou insuficiente da máquina.
Operações de Lavagem
• Umectação / Enxágües Iniciais.
• Pré-Lavagem.
• Enxágües Intermediários.
• Lavagem.
• Enxágües Intermediários.
• Alvejamento / Desinfecção.
• Enxágües Intermediários.
• Acidulação / Amaciamento /
Engomagem.
Umectação / Enxágües Iniciais
• Objetivo:
– Remover as “sujeiras mais grossas” e solúveis em água, facilitando
as etapas seguintes do processo.
• Nível:
Baixo
• Produto:
– Neutro com alto teor de ativos na primeira etapa, após os
enxágües iniciais.
• Temperatura:
– Fria (ambiente)
Pré-Lavagem
• Objetivo:
– Remover sujeiras protéicas que se fixam com a temperatura.
– “Atuar”sobre as fibras do tecido, para facilitar a ação do produto
de lavagem.
• Nível:
– Baixo.
• Produto:
– Alcalino, rico em não-iônicos.
• Temperatura:
– Máximo 40º C.
Enxágües Intermediários
• Objetivo:
– Remover o máximo possível da sujeira emulsionada pelo
produto de pré-lavagem.
• Nível:
– Alto.
• Produto:
– Nenhum.
• Temperatura:
– Máximo 40º C.
Lavagem
• Objetivo:
– Remover as sujeiras e manchas mais resistentes.
– Remoção de gorduras não saponificáveis.
• Nível:
– Baixo.
• Produto:
– Rico em não-iônico e aniônicos, com alto teor de
seqüestrantes e branqueantes óticos
• Temperatura:
– Até 90º C.
Alvejamento / Desinfecção
• Objetivo:
– Desinfetar e remover manchas de medicamentos e
“mapas” de sangue.
• Nível:
– Baixo.
• Produto:
– Oxidante, seqüestrante
• Temperatura:
– Até 50ºC (clorados) e <70 º C
Acidulação
• Objetivo:
– Neutralizar a alcalinidade e cloro residuais dos produtos
de pré-lavagem, lavagem e alvejamento.
– Eliminar manchas não oxidáveis, sensiveis a redução.
• Nível:
– Baixo.
• Produto:
– Redutor, alcalinidade negativa
– Temperatura:
– Fria (ambiente).
Amaciamento
• Objetivo:
– Eliminar a eletricidade estática dos tecidos, tornando-
os mais agradáveis ao uso.
– Devolver a forma natural as fibras.
– Efeito bacteriostático com ação desodorizadora.
• Nível:
– Baixo.
• Produto:
– Catiônico
• Temperatura:
– Fria.
7 – GUIA DE PROCEDIMENTOS
E SOLUÇÕES
PROBLEMAS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

Deficiência 1- Dosagem insuficiente do produto de 1- Aumentar a dosagem do produto de


lavagem. lavagem.
na remoção 2- Uso de produto de lavagem inadequado. 2- Escolher o produto correto de lavagem.
da sujeira 3- Tempo de pré-lavagem e lavagem 3- Aumentar o tempo de pré-lavagem e
inadequado. lavagem.
4- Temperatura de lavagem muito baixa. 4- Aumentar a temperatura de lavagem e
5- Nível de água muito alto na pré-lavagem e remoção de gorduras.
lavagem. 5- Corrigir o nível de pré-lavagem e lavagem.
6- Sobrecarga de roupa na máquina. 6- Certifique-se que há espaço suficiente para a
7- Má ação mecânica da máquina de lavar. movimentação de roupa na máquina.
7- Verificar a rotação da cesta e do sistema de
reversão da máquina. Chamar manutenção.

1- Enxágües finais deficientes. 1- Corrigir número de enxágües, tempo e nível


Roupa 2- Teor de ferro elevado na água ou ferrugem de água.
branca na linha de água. 2- Fazer tratamento de água ou manutenção da
amarelada 3- Teor de bicarbonatos e carbonatos elevados linha de água.
na água (água alcalina). 3- Usar sempre acidulante no último enxágüe.
4- Uso de produto de lavagem sem 4- Escolher o produto de lavagem contendo
branqueador ótico. branqueador ótico.
5- Neutralização inadequada de cloro residual 5- Corrigir operação de acidulação.
com acidulante anti-cloro. 6- Diminuir a dosagem de acordo com a
6- Dosagem excessiva do produto, causando recomendação do fabricante do produto.
dificuldade da sua remoção nos enxágües.
PROBLEMAS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES
1- Uso de produto de lavagem à base de sabão 1- Escolher o produto de lavagem à base de
em água moderadamente dura. detergente sintético.
Roupa 2- Água muito dura, acima de 200 ppm de 2- Fazer tratamento de água por troca iônica.
branca CaCO3. 3- Corrigir a carga de roupa de acordo com a
acinzentada 3- Sobrecarga de roupa na máquina de lavar. capacidade real da máquina.
4- Falta de poder de suspendente das sujeiras. 4- Escolher o produto contendo agente
5- Tempo de pré-lavagem e lavagem muito suspendente.
longo ou muito curto. 5- Corrigir o tempo de pré-lavagem e lavagem.
6- Dosagem muito baixa de produto de Normalmente de 10 a 15 minutos.
lavagem. 6- Aumentar a dosagem de acordo com a
recomendação do fabricante.
1- Perda de resistência da roupa devido a
dosagem elevada de alvejante químico
clorador. 1- Controlar o teor de cloro ativo: max. 250
2- Perda de resistência da roupa devido ao ppm.
tempo de contato elevado com alvejante 2- Controlar o tempo de alvejamento: Max. 15
Danos químico clorado. minutos.
químicos 3- Perda de resistência da roupa devido a 3- Controlar a temperatura de alvejamento:
temperatura elevada de alvejante com Max. 50C.
à roupa
composto clorado. 4- Controlar a dosagem de acidulante. Manter o
4- Perda de resistência da roupa devido à pH da solução entre 6-7.
dosagem elevada de acidulante forte. 5- Fazer tratamento da água ou adquirir
5- Furos devido a presença de sais de ferro, tecidos sem esses metais.
cobre, manganês, etc., na água ou no tecido, 6- Eliminar o uso de alvejante químico ou
causando uma rápida liberação de cloro e oxidantes.
oxigênio na operação de alvejamento. 7- Utilizar produtos de lavagem neutros ou de
6- Descoramento da roupa devido ao uso de baixa alcalinidade ou adquirir roupas com boa
alvejante químico oxidante. solidez a produtos alcalinos.
7- Descoramento devido à baixa solidez do
corante a produtos alcalinos de lavagem.
PROBLEMAS CAUSAS POSSÍVEIS SOLUÇÕES

1- Perda de resistência da roupa devido ao


excesso de ação mecânica causada pelo nível 1- Regular o nível de baixo, médio e alto de
de água. água na máquina de lavar.
2- Perda de resistência da roupa devido ao 2- Reavaliar cada operação do processo de
excesso de ação mecânica causado pelo lavagem, incluindo entrada, drenagem de água
tempo muito longo do processo de lavagem. e controle de tempo por parte dos lavadores.
Danos 3- Rasgos da roupa devido ao esforço físico do 3- Regular e balancear o número de reversões
lavador para retirar a roupa da máquina, do cesto.
mecânicos
causado pela reversão incerta do cesto. 4- Chamar o fabricante da máquina para
a roupa 4- Cortes da roupa resultantes de rebarba eliminar as rebarbas.
deixada nos furos do cesto da máquina. 5- Chamar a atenção da área de classificação e
5- Cortes da roupa devido a instrumentos separação da roupa.
cirúrgicos, ampolas de vidro, etc, colocados 6- Reduzir a ação mecânica, elevar o nível de
junto com a carga de roupa na máquina. água ou adquirir roupa com boa solidez a
6- Descoramento da roupa devido a baixa fricção.
solidez do corante a fricção.
8 – RECOMENDAÇÕES GERAIS
Recomendações Gerais
• Cada produto deve possuir um dosador só para ele e não deve
ser utilizado em outros produtos.

• Limpar e desinfetar freqüentemente os carrinhos de


transporte de roupas.

• Não repor no carrinho roupas lavadas que tenham caído no


chão. Deve-se tomar todos os cuidados possíveis para evitar a
recontaminação da roupa após a lavagem.
• Os lavadores devem utilizar material de segurança completo
(gorro, máscara, macacão, avental, botas, luvas, etc.).
ELFEN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA

019 3862 5423

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