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TECIDO ADIPOSO
TECIDO ADIPOSO
Visfatina
TECIDO ADIPOSO Secreção
de insulina
→ Órgão endócrino-parácrino.
Tecido
Leptina
Regulação do metabolismo Adiposo
Adiponectina Apelina Adiponectina
Resistina Controle da ingestão calórica Pressão Controle da glicose
catabolismo de AG
sanguínea
Adipocinas Apelina
Visfatina
Vaspirina Resistina
Omentina e
vaspina
Omentina Resistência
à insulina
Sensibilidade
regulação de
insulina
TECIDO ADIPOSO
TECIDO ADIPOSO Exercício Físico: Modulador da atividade secretora do tecido adiposo
→ Órgão secretor de citocinas anti-inflamatórias e pró-inflamatórias. Intensidade
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QM
Quilomícron AGL
Linfa
Ducto Adipócito
biliar Lipólise por Lipases
Sangue QM AGL
Lipoproteína Lipase Glicerol Recombinados
em
TG
Arma-
triacilgliceróis zenado
QM (TG)
Remanescentes C-HDL C-LDL
Maioria das células
AGL oxidados para
produzir energia
Fígado
Colesterol para síntese
Metabolizado
VLDL
Glicerol
3-Fosfato
em Diferentes Tecidos
NH3 α-Cetoácido
Glicogênio
Aminoácidos Glicose
Desaminação
Glicólise
Alanina
B-Oxidação
Piruvato Amônia
Glicina
Ureia
Lactato
Urina
Acetil-CoA
Corpos
Cetônicos
Glutamato
Oxaloacetato Clico do Citrato
Ácido Cítrico
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→ Inflamação crônica
→ Risco de aterosclerose, diabetes tipo II,
neurodegeneração e tumores
→ Redução da capacidade funcional
→ Redução da longevidade
Gleeson M, Bishop NC, Stensel DJ, Lindley MR, Mastana SJ, Nimmo MA. The anti-inflammatory effects of exercise: mechanisms and
implications for the prevention and treatment of disease. Nature Reviews Immunology 11, 607–615; 2011.
Adipócito
Veias Sanguíneas
Adipócito
Apoptótico
Macrófago M2 Macrófago M1
Genótipos Obesos
Um genótipo econômico: baixa taxa metabólica e termogênese insuficiente;
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Responder X Non-Responder
Hormônios Orexígenos Periféricos
GRELINA
→ encontrado na maioria dos tecidos, porém em maior quantidade no estômago e
intestino.
→ único hormônio orexígeno periférico conhecido.
→ Funções: liberar o hormônio do crescimento (GH) e estimular a fome.
→ aumenta durante o jejum e diminui depois das refeições.
Claude Bouchard
LEPTINA
→ maior efeito inibitório do apetite.
→ interage tanto com hormônios anorexígenos como orexígenos.
→ 16 mulheres e 6 homens com obesidade grau I. → Funções: inibição da fome e estímulo da saciedade.
→ 40 minutos em cicloergômetro 3 vezes/semana
à 70% da FCmáx prevista.
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Microbiota
Firmicutes:
↑ absorção
intestinal
↑ grau de
obesidade
→ o exercício exaustivo aumenta as concentrações de leptina, podendo ser uma das explicações
para a anorexia induzida pelo exercício.
→ essa produção de leptina parece ser advinda do estômago e não do tecido adiposo. Ley RE, Turnbaugh PJ, Klein S, Gordon JI. Microbial ecology: Human gut microbes associated with obesity. Nature. 444, 1022–1023, 2006.
O exercício físico
promove alterações da
microbiota, ou seja,
aumenta a diversidade
de bactérias intestinais.
A ingestão dietética
Dieta e exercício
muda com o
modificam a
exercício e é
imunidade inata
determinante na
que condiciona a
função microbiana
microbiota
intestinal
Clarke SF et al. Exercise and associated dietary extremes impact on gut microbial diversity. Gut 2014;63:1913–1920. O’Sullivan O et al. Exercise and microbiota. Gut. 6(2): 131-136. 2015.
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Glicose
sanguínea
X
insulina
Frutose Frutose
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Respostas
Adaptações
Agudas
80
→ Atividades de baixa intensidade promove maior velocidade de
FSE (% basal)
digestão. 60
40
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Adaptações
gastrointestinais
ao treinamento
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MAS EU NEM COMO MUITO, E ENGORDO.... A PARTIR DE AGORA VAMOS FAZER UM EXERCÍCIO DE ENTENDIMENTO, VAMOS COMPRIENDER ONDE
MEU METABOLISMO SÓ PODE SER LENTO! PODE ESTAR A CONFUSÃO SOBRE “ACHAR QUE COME POUCO” E “ENGORDA MUITO”.
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Proteínas tem 4kcal Queijo mussarela (1 fatia média) Queijo Minas Frescal (1 fatia média)
Peso: 20g
Proteína: 4,32g
226kcal Peso: 20g
Proteína: 3,52g
Carboidrato: 0,49g Carboidrato: 2,1g
Lipídeo: 4,9g Lipídeo: 2,8g
Gorduras tem 9kcal Kcal: 63kcal Kcal: 48kcal
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Ovo de galinha (Inteiro, cozido) Ovo de galinha (Inteiro, frito) Clara de ovo (cozida, 2 unidades)
Peso: 45g Peso: 45g Peso: 45g
Proteína: 5,6g Proteína: 6,1g Proteína: 5,8g
Carboidrato: 0,5g Carboidrato: 0,5g Carboidrato: 0g
Lipídeo: 4,7g Lipídeo: 7,9g Lipídeo: 0,05g
Kcal: 69kcal Kcal: 100kcal Kcal: 25,2kcal
Ovo de galinha (Inteiro, cozido) Ovo de galinha (Inteiro, frito) Clara de ovo (cozida, 2 unidades)
Peso: 45g Peso: 45g Peso: 45g
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https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/19246357
Entre 59 artigos elegíveis que relataram 48 estudos randomizados únicos (incluindo 7286 indivíduos) e
comparados com nenhuma dieta, a maior perda de massa corporal foi associada a dietas com pouco
carboidrato (8,73 kg [variando 7,27 a 10,20 kg]) e dietas com pouca gordura (7,99 kg [ variando 6,01 a 9,92
kg]).
As diferenças de perda de peso entre as dietas individuais foram mínimas. Por exemplo, a dieta de Atkins
resultou em uma perda de 1,71 kg maior do que a dieta da Zona aos 6 meses de acompanhamento.
https://jamanetwork.com/journals/jama/fullarticle/1900510
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Além disso, uma pequena diferença na magnitude do efeito entre Entretanto, manter um rotina de alimentação pode ajudar a manter
as frequências sugere que quaisquer benefícios potenciais, se um controle alimentar e consumo calórico total mais controlado.
existirem, têm um significado prático limitado.
Mas isso pode ser feito independentemente de usar 2 ou mais
A adesão é a principal preocupação em relação à prescrição
refeições diárias, viso que o conteúdo total de calorias ingeridas é o
nutricional, o número de refeições diárias consumidas deve se
mais importante para o resultado final de emagrecimento.
resumir à escolha pessoal, se alguém objetivo é melhorar a
composição corporal.
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Embora os resultados iniciais da presente metanálise sugerem um Quanto que a diferença entre os macro nutrientes de uma dieta
influencia no resultado do emagrecimento?
benefício potencial do aumento das frequências alimentares para
melhorar a composição corporal, esses achados precisa ser interpretado
com cautela.
A – Sim, a composição e distribuição dos macro nutrientes influencia
no resultado de emagrecimento.
A relação positiva entre o número de refeições consumidas e
melhorias na composição corporal foi atribuída em grande B – Não, o que importa para emagrecer é o total de calorias ingeridas
independente qual seja a fonte.
parte aos resultados de um único estudo, chamando
questionar a veracidade dos resultados.
O experimento começou em novembro de 1944 e, nos três primeiros meses, eles foram
alimentados conforme o ideal e monitorados. Então suas rações foram cortadas
dramaticamente.
36 jovens escolhidos passaram a consumir menos de 1800kcal por dia e tinham a meta
de percorrer 36km por semana para gerar, junto com a dieta um corte de 1000kcal por
dia.
Três saíram do experimento por não suportarem a falta de comida. Aqueles que
permaneceram perderam cerca de 25% do seu peso e muitos tiveram anemia e
tornozelos inchados, além de apatia e exaustão. As costelas estavam presas na pele -
as pernas eram tão finas quanto costumavam ser os braços. E havia efeitos
psicológicos também.
https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC5579603/
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Conclusões: Os resultados mostram que o lanche continua sendo um componente significativo da dieta dos EUA
e os alimentos consumidos nesses lanches (sobremesas e doces e salgados) não são os tipos de alimentos
recomendados pelas diretrizes alimentares dos EUA.
Nossa constatação de que negros não-hispânicos estão consumindo uma proporção maior de lanches salgados
do que outros grupos, e mostrando o maior aumento na ingestão de energia decorrente de lanches em geral nos
últimos 35 anos, é realmente preocupante.
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400kcal
https://www.nejm.org/doi/full/10.1056/NEJMoa1616338
Foi feito o Estudo de Intervenção no Estilo de Vida em Idosos obesos de abril de 2010 a junho de
2015 na Escola de Medicina da Universidade do Novo México e no Sistema de Saúde de Veteranos
do Novo México.
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RESULTADOS:
O exercício pode contribuir para a perda de gordura, alterando a sensibilidade do sistema regulador do
apetite. Apesar da grande variabilidade, houve uma redução significativa na massa corporal média (3,2 ± 3,6 kg), na
massa gorda (3,2 ± 2,2 kg) e no perímetro da cintura (5,0 ± 3,2 cm) após 12 semanas. A análise mostrou
O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de 12 semanas de exercício obrigatório no controle do apetite. que uma redução na massa corporal e na composição corporal foi acompanhada por um aumento na fome
em jejum e na fome média ao longo do dia (P <0,0001).
Cinquenta e oito homens e mulheres com sobrepeso e obesos completou 12 semanas de exercício
Paradoxalmente, o quociente de saciedade imediato e tardio do café da manhã também aumentou
supervisionado em laboratório. As sessões de exercícios foram projetadas para gastar 2500 kcal / semana.
significativamente (P <0,05).
As sensações subjetivas de apetite e a eficiência saciante de um café da manhã fixo foram comparadas na
linha de base (semana 0) e na semana 12. CONCLUSÕES:
Um sistema eletrônico de classificação de apetite foi usado para medir sensações subjetivas de apetite
imediatamente antes e após o café da manhã fixo no período pós-prandial imediato e o dia todo. Esses dados mostram que o efeito do exercício sobre a regulação do apetite envolve pelo menos dois
O quociente de saciedade do café da manhã foi determinado calculando a mudança nas pontuações do processos: um aumento no desejo geral (orexigênico) de comer e um aumento concomitante na eficiência
apetite em relação ao conteúdo energético do café da manhã. saciante de uma refeição fixa.
OBJETIVO: Estudo 1
Controle
SUJEITOS:
Exercício Leve (40%vo2)
Vinte e três indivíduos saudáveis e magros do sexo masculino (n = 11 en = 12, respectivamente) foram 08:00 08:30 08:45 Exercício pesado (70%vo2) 12:00 15:30 17:30 20:00
recrutados da Universidade de Leeds.
INTERVENÇÕES:
Os indivíduos foram aleatoriamente designados para grupo de controle, exercício de baixa e alta intensidade.
E para um grupo controle, tratamento de exercício de curta e longa duração (alta intensidade).
A vontade de comer foi medida por escalas visuais de avaliação analógica e pelo período de tempo entre o final do
exercício e o início da alimentação. A ingestão de energia e macro nutrientes foi medida por meio de uma refeição
de teste de seleção livre e por entradas registradas nos 2 dias seguintes.
Estudo 2 RESULTADOS:
Sentimentos subjetivos de fome foram significativamente suprimidos durante e após sessões de exercícios
intensos (P 0,01), mas a supressão durou pouco. As sessões de exercícios não tiveram efeito significativo na
Controle quantidade total de alimentos consumidos na refeição de teste, mas exercícios intensos atrasaram o início das
Exercício pesado curto
08:00 08:30 08:45 Exercício pesado longo 12:00 15:30 17:30 20:00 refeições (P <0,05). Quando a ingestão de energia foi avaliada em relação à energia gasta durante os períodos
de exercício ou controle, apenas a sessão de longa duração e alta intensidade criou um balanço energético
negativo significativo a curto prazo (P <0,001).
CONCLUSÕES:
Esses estudos indicam que a anorexia induzida pelo exercício pode ser caracterizada por uma breve supressão
da fome, acompanhada de um atraso no início da alimentação. Os aspectos temporais da anorexia induzida
pelo exercício podem ser melhor medidos pela resistência a começar a comer, em vez da quantidade de comida
consumida.
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Diferenças sexuais no
metabolismo energético
A pesquisa encontrou 1184 artigos, 1117 destes foram eliminados por não terem os critérios de qualidade
adotados para o estudo.
Sendo assim, para análise mais criteriosa de qualidade foram elegidos 67 artigos. Após a análise desses
artigos, foram classificados como aceitáveis para a metanálise 21 artigos que atendiam a todos os critérios de
inclusão/exclusão.
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A duração das intervenções variou de 1 dias a 16 meses. O tamanho da amostra variou de 12 a 557
participantes, e o índice de massa corporal (IMC) variou de 19,4 a 35,0 kg/m-2.
Quatorze dos estudos foram realizados em participantes com sobrepeso ou obesidade, e sete estudos
utilizaram indivíduos com peso normal.
Dezessete das intervenções do exercício foram realizadas sob supervisão e quatro estudos foram
intervenções auto monitoradas.
O exercício foi monitorado e a prescrição do exercício foi baseada no gasto energético induzido
pelo exercício. Em três desses estudos, foi demonstrado que os homens perderam mais massa corporal em
resposta ao exercício em comparação com as mulheres.
Nas duas intervenções, os participantes eram eutróficos (massa corporal normal),
principalmente, e a mudança observada na massa corporal foi pequena nos homens (± 0,6 kg)
e nas mulheres (± 0,6 kg). Hill e colegas relataram que os homens perderam 1 kg em resposta a um programa de
exercícios de 10 semanas, enquanto as mulheres mantiveram sua massa corporal inicial.
Curiosamente, nos dois estudos, as mulheres perderam mais massa corporal que os homens,
mas as diferenças não foram significativas (possivelmente devido ao pequeno tamanho da Embora o exercício tenha sido supervisionado, a prescrição do exercício foi baseada na
amostra e ao baixo poder estatístico).
intensidade e duração, enquanto a energia gasta nessas sessões não foi registrada ou
A partir dessa evidência disponível limitada, parece que não há diferenças na resposta da
verificada.
Irving et al. este estudo demonstrou que, em resposta a 16 semanas de exercício Andersson et al. os homens reduziram significativamente sua massa corporal em
supervisionado em que o gasto energético foi fixado em 400 kcal por sessão; homens resposta a 12 semanas de exercício supervisionado (em comparação com a linha de
obesos perderam significativamente mais massa corporal durante exercícios de baixa base), enquanto as mulheres não (-2,0 vs -0,7 kg).
intensidade do que mulheres obesas (-4,4 vs -2,1 kg).
A menor perda de massa corporal observada nas mulheres foi explicada por um
Esse resultado modesto da perda de massa corporal em mulheres aumento significativo da massa livre de gordura (podendo ser água).
sugeriu a possível existência de alguma forma de compensação em
As reduções na massa gorda, por outro lado, foram semelhantes entre homens e
resposta ao aumento do gasto energético. mulheres (-2,9 vs -2,6 kg).
Essa compensação tem maior chance de ser no consumo de Embora os autores relatem diferença de sexo na resposta da massa corporal ao
calorias que qualquer adaptação metabólica. exercício, a consideração da composição corporal na análise modificou a
interpretação, mostrando não haver diferenças em perda de gordura.
Em resposta ao exercício de alta intensidade, não houve diferença
na resposta da massa corporal entre os sexos (-2,8 (homens) vs - Esse resultado chama a atenção para a importância de medir a
composição corporal de maneira eficiente.
2,6 kg (mulheres))
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Vale ressaltar que, nos estudos de King et al. ( 20 ), Caudwell et al. ( 6 ) e Martins et Em seis desses artigos, foi observada diferença de sexo em resposta ao
al. ( 26 ), houve reduções significativas e similares na massa corporal e na massa gorda exercício e quatro estudos não demonstraram efeito sexual.
para homens e mulheres no final do período de exercício (e não houve diferença entre os
sexos). No entanto, alguns desses resultados
devem ser interpretados com cautela.
Intervenções de longo prazo, maiores que 16 semanas ( n = 11) Intervenções de longo prazo, maiores que 16 semanas ( n = 11)
O estudo realizado por Juneau et al. concluíram que os homens reduziram a massa
corporal mais do que as mulheres em resposta a um programa de exercícios de 6 meses. Em conclusão, a evidência do efeito do sexo na resposta da massa corporal a
exercícios de curto, médio e longo prazo é fraca.
No entanto, a adesão à intervenção foi auto referida; o programa de exercícios foi baseado
na intensidade e duração, levando a diferentes estimativas de gasto de energia em A grande maioria das pesquisas indica perda semelhante e resposta de redução de
homens e mulheres o que interferiu no controle de gasto energético e resultado. massa gorda ao exercício parecida entre os sexos.
Pérusse et al. Mostrou que homens perderam mais massa gorda (-0,9 kg) do que as
Portanto, esses resultados não sugerem que as mulheres
mulheres (-0,5 kg), mas na média os homens apresentavam excesso de massa
respondem mal ao exercício ou que compensam seletivamente o
corporal e as mulheres não.
aumento do gasto energético mais do que os homens.
O que medir?
Massa Corporal
Estatura
COMO AVALIAR A OBESIDADE DE MANEIRA “FÁCIL E PRÁTICA”?
Dobras Cutâneas...
Perímetros Gerais...
Diâmetros Ósseos...
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Dobras cutâneas devem ser usadas quando apresentarem menos que 40mm de espessura Como interpretar dados em
Antropometria
Perímetros de forma geral são variáveis bem interessantes de serem usadas em sujeitos obesos
Aula 1 - Introdução
Diâmetros ósseos ajudam muito a entender a massa real a ser alcançada pelos sujeitos.
Estrutura Óssea
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Para reduzir 1 kg
de gordura é
preciso gastar EMAGRECER PODE NÃO SER FÁCIL, MAS MANTER-SE
aproximadamente MAGRO É AINDA MAIS DIFÍCIL!
7.700 kcal.
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Alimentação
Hipernutrição Sedentarismo
HDL - C LDL - C
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Expansão do
Tecido adiposo.
Hipóxia
Obesidade
Vasculatura
?
Pobre em O2
INFLAMAÇÃO
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Dieta Hiperlipídica
HIPOTÁLAMO DESEQUILÍBRIO ENTRE
Neurônios Neurônios
OS NEURÔNIOS
Orexígenos Anorexígenos
RESITÊNCIA A TRATAMENTOS
COMPORTAMENTAIS (DIETA).
RESISTÊNCIA A TRATAMENTOS
FARMACOLÓGICOS.
FOME PROCESSO INFLAMATÓRIO SACIEDADE
RESISTÊNCIA A INSULINA
E LEPTINA
ATM – Peridonto
Grelina Mecano-Receptores
Bucais
PYY Glicose
Leptina Colecistocinina Lipídios Distensão Gástrica
Proteínas
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Jansson et al. 2018. PNAS 115(2):427–432 Jansson et al. 2018. PNAS 115(2):427–432
→ Quando ficamos muito tempo nessa posição, nossa balança interna se engana e
avisa ao hipotálamo que somos mais leves do que a realidade. Isso abre o apetite e
3%
faz com que as pessoas comam mais para que o organismo volte ao peso anterior.
Emagrece Engorda
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Os indivíduos anteriormente obesos apresentaram uma TAXA METABÓLICA BASAL em média 3-5% menor do que os
indivíduos controle (eutróficos); a diferença pode ser explicada pela baixa TAXA METABÓLICA BASAL, sendo mais
frequente entre os ex-obesos do que entre os controles. Quer a causa da baixa TMB seja genética ou adquirida, é provável
que a existência de uma baixa TMB contribua para a alta taxa de recuperação de peso em pessoas anteriormente obesas.
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Além dos adenovírus, todos os outros vírus desta lista estão associados a danos
Entre a multidão de agentes infecciosos, os adenovírus são os patógenos cerebrais e, em animais experimentais, a obesidade se desenvolve pelo
envolvimento cerebral ou pelo dano direto do tecido adiposo.
humanos que, mais do que outros, estão causal e correlacionados com a
obesidade animal e humana, respectivamente, e parecem influenciar O CDV é um paramixovírus que infecta cães e outros mamíferos selvagens; foi
diretamente o tecido adiposo. um dos primeiros agentes infecciosos identificados como causadores de aumento
de células adiposas e aumento do massa corporal em camundongos.
Os ratos inoculados com Adv36 ou Adv36 inativado por UV, mostraram 23% maior de gordura epididimal e
Adv36 e Obesidade mRNA e DNA virais foram detectados no fígado, cérebro e tecido adiposo. As vias de inoculação viral
intranasal ou intraperitoneal mostraram resultados semelhantes.
Estudos In Vivo
Estudos In Vitro
O efeito Adipogênico dos adenovírus é estudado desde 1990, quando o papel Adipogênico do
adenovírus aviário SMAM-1 em galinhas foi observado pela primeira vez.
A infecção pelo Adv36 acelera a diferenciação e a proliferação dos pré-adipócitos
humanos 3T3-L1 em adipócitos e aumenta a concentração do conteúdo lipídico nas
O SMAM-1 é antigenicamente semelhante ao vírus órfão letal de embriões de galinha (CELO),
que é comum em aves domésticas nos EUA. células adiposas.
Seis adenovírus humanos foram estudados em relação à obesidade e vários estudos em humanos mostraram
uma correlação entre anticorpos para o Adv36 e obesidade.
Além disso, o genoma do Adv36 possui alta estabilidade, o que é útil para fins de diagnóstico e no
Wang et al. sugerem que os efeitos duplos do Adv36 no metabolismo lipídico, reduzindo desenvolvimento e aplicação de vacinas e reagentes terapêuticos.
a oxidação de ácidos graxos e aumentando a lipogênese in vitro, resultam no acúmulo Além disso, as comparações de bioinformática com outros adenovírus humanos identificaram diferenças
de gordura nas células musculares que pode ser mediado pela promoção da expressão significativas, sugerindo funções únicas do Adv36, possivelmente ligando o Adv36 ao tecido adiposo
[ 40 ]. Em humanos, a infecção natural por Adv36 é diagnosticada pela presença do DNA viral no tecido
do efetor c/FSP27 do tipo DFFA indutor de morte celular. adiposo [ 44 , 48 ] ou por anticorpos neutralizantes
Mais pesquisas para explorar o potencial Adipogênico dos adenovírus humanos são
necessárias.
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Seis adenovírus humanos foram estudados em relação à obesidade e vários estudos em humanos
mostraram uma correlação entre anticorpos para o Adv36 e obesidade.
Além disso, o genoma do Adv36 possui alta estabilidade, o que é útil para fins de diagnóstico e no
desenvolvimento e aplicação de vacinas e reagentes terapêuticos. Além disso, as comparações
de bioinformática com outros adenovírus humanos identificaram diferenças significativas,
sugerindo funções únicas do Adv36, possivelmente ligando o Adv36 ao tecido adiposo.
Em humanos, a infecção natural por Adv36 é diagnosticada pela presença do DNA viral no tecido
adiposo ou por anticorpos neutralizantes
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Dinâmica das
100
90
gorduras
80
durante o
70 exercício físico
60
50
%
40
30
20
10
0
Repouso Leve Intenso Máximo
38
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80
60
40
20
Contribuição na
Ressíntese de ATP
0
0 10 20 30 40 50
Tempo (min)
Mobilização
→ A energia total proveniente
das gorduras durante o exercício
com 85% da intensidade máxima
não difere daquela do exercício
com uma intensidade de 25%.
Oxidação
Triacilgliceróis
(50.000 – 10.000 kCal) Metabolismo do adipócito Sangue
pós-prandial (pós-refeição) Quilomícrons VLDL Glicose
Tecido Adiposo Triglicerídeo Insulina
Lipase Lipase Sensível
Oxidação Síntese Lipoproteica Hormônio Glut
Lipase Sensível aos Hormônios
Glicose
Ácidos Graxos
Ácidos Graxos Glicerol Transportadores Glicose-6-fosfato
CPT1
Triacilgliceróis CPT2 Piruvato
Intramuscular Dihidroxyacetona
Ácidos + Albumina (2.000 – 3.000 kCal) Ácidos Graxos Malonil-coa
AGL (DHPP)
Graxos
Glicose Palmitato
Ácidos
Transporte Ciclo do Graxos Acetil-coa
O2 Glicerol-2-P
de elétrons Ácido
Cítrico Triglicerídeo
Acetil-CoA
ATP
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Oxalacetato Glucagon
Glicerol Ácidos
Triglicerídeos Graxos Hormônio do Crescimento
Glicerol
Cortisol Sangue
CATECOLAMINAS
Dihidroxyacetona
Ácidos Lipase Lipoproteica Lipase Lipoproteica
Graxos
Ácidos Graxos Ácidos Graxos
100% Glicerol-3-P Transportadores
Lipólise Glicerol
Triglicerídeos Glicerol ATP
Ácidos Graxos
Triglicerídeos
Ácido graxo
Tecido adiposo do
Sujeito Obeso...
Triglicerídeos
citocinas Glicerol Tecido Adiposo
citocinas Ácidos Graxos
Lipase Sensível
Hormônio
Glicerol Glucagon
Ácidos
Triglicerídeos Graxos
Hormônio do Crescimento
Sangue
TREINAMENTOS E EMAGRECIMENTO
Cortisol
Triglicerídeos CATECOLAMINAS
Lipase Lipoproteica
Transportadores
Ácidos Graxos
Músculo Esquelético
Glicerol Triglicerídeos
Lipase Sensível
Hormônio
Jejum 8 ou mais horas de sono seguidos de 20-40 minutos de exercícios aeróbio de baixa intensidade
< 60% da capacidade máxima.
40
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Oxalacetato
Diacil-glicerol
Triglicerídeos Lipase Sensível
Ácido graxo
Hormônio
Monoacil-glicerol
Ácido graxo
Glicerol
41
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→ 8 obesos.
→ Treino contínuo: 50% do VO2máx. → As taxas de oxidação de gordura aumentaram 44% após o treinamento
→ Treino intervalado: 5 min. 50% do VO2máx. contínuo (p<0,05), mas nenhuma alteração foi observada após o treinamento
intervalado.
VENABLES, MC, JEUKENDRUP, AE. Endurance training and obesity: effect on substrate metabolism and insulin sensitivity. Med Sci Sports Exerc. 2008 Mar;40(3):495-502.
3 x de 20 minutos?
42
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Protocolo: 30 segundos de exercício exaustivo (6 a 12 → As concentrações de glicerol e ácidos graxos livres aumentaram ligeiramente na
repetições) intercalados com 60 segundos de repouso, corrente sanguínea.
durante 30 minutos.
Conclusão: A lipólise pode promover energia durante o exercício de FORÇA
intermitente de duração relativamente curta.
R = VCO2/VO2
Objetivo: avaliar o efeito de sessão aguda de exercício DE FORÇA na lipólise no
tecido adiposo subcutâneo em homens treinados. Energia % de Kcal
R Kcal/l de O2 Carboidratos Gorduras
0,71 4,69 0,3 97,0
Conclusão: o gasto de 0,75 4,74 15,6 84,4
energia esteve aumentado 0,80 4,80 33,4 66,6
nos 40 minutos seguintes 0,85 4,86 50,7 49,3
0,90 4,92 67,5 32,5
ao exercício DE FORÇA. 0,95 4,99 84,0 16,0
1,00 5,05 97,0 0,3
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Treinador
Genial! Quanto mais
massa muscular
você tiver, maior
será seu
emagrecimento.
→ aumento da concentração do TGLA de 16-18 vezes em 5-10 minutos
tanto em homens magros como em obesos.
Conclusão: exercícios DE FORÇA aumentam a taxa lipolítica.
Cérebro 240kcal/kg/24h
Quantas calorias cada
órgão gasta em 24 horas?
Coração 440kcal/kg/24h
Fígado 200kcal/kg/24h
Sessões curtas = -8,9 ± 5,3 kg
Rins 440kcal/kg/24h
Sessão única = -6,4 ± 4,5 kg
Tecido adiposo 4,5kcal/kg/24h
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Àqueles que gostam de fazer atividade física vigorosa, a recomendação é de pelo menos 75 minutos por
semana;
Exercícios de força são recomendados para grandes grupos musculares pelo menos 2-3 vezes por
semana;
Exercícios de flexibilidade e de equilíbrio também devem compor a recomendação total, sendo estes
últimos ainda mais importantes entre os idosos;
Pela primeira vez, o guia enfoca o grupo de pré-escolares (3-5 anos de idade), cuja recomendação é
manterem-se ativos ao longo do dia; sendo que os adultos devem incentivá-los a brincar ativamente,
participando em diversos tipos de jogos;
As novas diretrizes de atividade física para norte-americanos foram publicadas em RECOMENDAÇÕES DE EXERCÍCIO
novembro de 2018 no JAMA e outras recomendações compõem a lista de sugestões PARA CONTROLE DA MASSA CORPORAL
como: E EMAGRECIMENTO
Para crianças e jovens de 7 a 17 anos de idade, a sugestão é de que realizem pelo menos 60 minutos
diários de atividade física moderadamente vigorosa;
Para o fortalecimento ósseo, são sugeridas atividades como realizar pequenos saltos;
Dr. Andre Lopes
Para obesos, são recomendados pelo menos 60 minutos de atividade moderadamente vigorosa por dia;
PhD em Ciências do Movimento Humano
Mulheres grávidas devem também alcançar os 150 minutos de atividade física que devem ser distribuídos
ao longo da semana.
Em síntese, as novas diretrizes enfatizam a recomendação de nos mover mais, sentarmos menos e
lembrarmos que todo passo conta!
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ciência do exercício do mundo. Mais de 35.000 membros internacionais, nacionais e Impacto do sobrepeso e obesidade na saúde
regionais e profissionais certificados são dedicados ao avanço e integração da pesquisa Aumenta a chance de:
• Doença do Coração
científica para fornecer aplicações educacionais e práticas da ciência do exercício e medicina • Hipertensão
2-3% de emagrecimento • Diabetes
• Cêncer
esportiva. Já ajuda a melhorar.
• Pressão Sanguinea
• LDL-C
• HDL-C As recomendações (↓10% da Massa Corporal)
• Triglicerídeos
• Resistência a Insulina
• Inflamação
Sobrepeso e Obesidade
25-29.9 kg/m2 > 30 kg/m2
http://www.acsm.org/access-public-information/position-stands
http://www.acsm.org/access-public-information/position-stands
Manter or Emagrecer Para emagrecer < 150 min/sem < 1200 kcal/sem B Emagrece pouco
Change of < 3%
> 150 miin/sem > 1200 kcal/sem B Emagrece entre ~2-3 kg
Stevens et al. (2006)
Massa Manter-se magro 200 a 300 min/sem 1600 a 2400 kcal/sem B Sem evidências sólidas
http://www.acsm.org/access-public-information/position-stands
Strategies for Weight Loss and Prevention of Weight Regain Fui no profissional de nutrição para ter uma
• Few studies with sedentary overweight or obese individuals using PA as
the only intervention result in ≥ 3% decreases of baseline weight.
dieta de emagrecimento,
mas agora estou comendo mais
Nutrition + Exercise
que comia antes, esta certo isso?
Densidade Calórica
Como perder peso comendo mais.
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Tem como explicar por QUAL DESSES PRATOS TEM MAIS CALORIAS?
que eu estou comendo
mais depois que passei a
fazer dieta para
emagrecer?
Ovo de galinha (Inteiro, cozido) Ovo de galinha (Inteiro, frito) Clara de ovo (cozida, 2 unidades)
Peso: 45g Peso: 45g Peso: 45g
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http://www.acsm.org/access-public-information/position-stands
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Escolha começar por uma das mudanças de cada vez, peça para ajustar a dieta do paciente e
coloque atividade física na vida dele, deixe para colocar exercícios mais estruturados depois de 30
dias de dieta.
Evite a todo o custo causar dor, pelo contrário, faça atividades que diminuam a dor como alongamentos,
Movimentos de mobilidade para que seja prazeroso esse começo.
Estipule metas alcançáveis para que haja motivação. Um quilo por vez é uma meta ótima!
De retornos mais positivos do que críticas. As pessoas precisam de incentivo e não de críticas. Elogie
sempre que for possível e corrija apenas o necessário. Esse tipo de metodologia ajuda na aderência.
Exercícios de musculação
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