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Livro Eletrônico

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Interpretação de Exames Laboratoriais e Gasometria Arterial p/ Residência em


Fisioterapia

Professor: Fábio Cardoso

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1 Apresentação .................................................................... Erro! Indicador não definido.


2 Introdução................................................................................................................... 4
3 Noções de radiologia em adultos ................................................................................ 5
3.1 Interpretação .......................................................................................................... 5
3.2 Diagnosticos mais frequentes na emergência ........................................................ 19
4 Exame laboratorial.............................................................................. ...............................30
5 Bioquimica ................................................................................................................ 33
6 Gasometria arterial.................................................................................................... 33
Questões comentadas..................................................................................................... 35
0
Gabarito........................................................................................................................... .42
LISTA DE QUESTÕES SEM COMENTÁRIOS................................................. ...............................43
Referencias............................................................................................ ...............................47

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1 APRESENTAÇÃO 0

Prezado (a) concursando(a), parabéns pela iniciativa de adquirir o curso,


trata-se de um passo importante para a sua aprovação !!!

É com imensa satisfação que iniciaremos os estudos do Curso


Preparatório para os vocês fisioterapeutas que concorrem as residências em
fisioterapia . Neste curso serão abordados temas de Interpretação de exames
laboratoriais, noções de radiologia e Gasometria arterial. Este material será
desenvolvido com muita dedicação e responsabilidade. Esforçando-me ao
máximo para oferecer o melhor e mais completo conteúdo possível para
concursos que pode ser encontrado no mercado.

Em todas as aulas serão apresentadas diversas questões de diferentes


bancas que desenvolvem provas para concurso em todo o Brasil , procurando
sempre dar ênfase ao seu estudo assim como criadas para sua fixação. A fim
de discutirmos e ampliar os nossos conhecimentos as questões serão TODAS
COMENTADAS. E para que você possa praticar bastante, teremos, no final do
material questões sem comentários, com gabarito.

Mas antes de iniciarmos, tomo a liberdade de me apresentar sou o professor


Fabio Cardoso, Leciono e supervisiono no ensino superior há 11 anos, em cursos de
graduação e pós-graduação, em diversas disciplinas ligadas a área de Fisioterapia
intensiva, respiratória e hospitalar. Alem é claro da cardiovascular. E sou
Fisioterapeuta em Brasília concursado também.

Utilizarei uma linguagem informal, com ênfase nos temas que realmente
são cobrados pelas banca organizadoras, ou seja, para que otimize ao máximo

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a sua preparação e te habilite para a resolução de questões na área de
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fisioterapia, objetivando sua aprovação.

Para isso, os alunos matriculados no curso terão acesso ao seguinte


conteúdo:

a) Material em pdf com a teoria de todos os assuntos mais cobrados na área


de fisioterapia, contendo os principais conceitos, as aplicabilidades, as teorias,
os recursos e as técnicas fisioterapêuticas .

b) Questões comentadas de várias bancas, com ênfase na Banca sempre que


possível.
c) Figura-se que faça Mapas Mentais para facilitar a memorização dos principais
tópicos da disciplina. Ajudo vocês nos tópicos principais, sugiro ainda,
d) Resumos do conteúdo explanado em cada uma das aulas, isso melhora a fixação,

e) Videoaulas, em aproximadamente 90% do curso, que complementarão o


PDF. Os PDF são importantes pois nos vídeos me aproximo aos máximo deles.

f) Acesso ao Fórum de dúvidas, onde você poderá tirar todas as dúvidas


diretamente comigo.

Este material é de extrema importância para que você obtenha êxito em ser
aprovado em um concurso na área de Fisioterapia.

Encontro-me sempre a disposição para tirar dúvidas e fazer esclarecimentos, via


fórum de dúvidas ...

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ANATOMIA E FISIOLOGIA DO APARELHO

2 INTRODUÇÃO
Olá pessoal tudo bem? Então, abordaremos assuntos de vital importância nesta aula de
hoje. São assuntos de grande relevância e assuntos extensos que falam sobre a Interpretação de
exames complementares específicos em pacientes críticos e trouxe ainda noções de raio X. São
muitos tópicos. Então vamos lá. Nos vemos mais adiante.

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3 EXAMES RADIOLÓGICOS 0

Os exames radiológicos e complementares. Complementar e facilitar o diagnóstico do


paciente, estes exames são importantes para sabe o estado geral do paciente.
As Imagens são dados de informação sobre possíveis consequências pulmonares,
cardíacas, neurológicas e ortopédicas causadas por uma patologia (TALLEY N J, O´CONNOR
SIMON, 2000).

3.1 NOÇÕES DE RADIOLOGIA EM ADULTOS


Anatomia do tórax para uma interpretação adequada da radiografia de tórax é necessário
que sejam consideradas todas as suas estruturas, desde a pele até as mais profundas. Limites: A
caixa torácica é delimitada superiormente pela abertura superior do tórax, constituído
posteriormente pela primeira vértebra torácica, anteriormente pela borda superior do esterno e
lateralmente pelas primeiras costelas e suas cartilagens. Inferiormente o tórax é delimitado por
sua abertura inferior, fechada pelo diafragma e constituída por T12, 12ª costelas, seis cartilagens
costais inferiores e pela articulação xifoesternal. Compartimentos torácicos: A cavidade torácica
pode ser dividida em um compartimento mediano, chamado mediastino, e dois laterais,
constituídos pelas pleuras e pulmões.

O mediastino, por sua vez, é dividido em superior e inferior, sendo o último subdividido em
anterior, médio e posterior. O mediastino superior é limitado anteriormente pelo manúbrio esternal
e posteriormente pelas quatro primeiras vértebras torácicas, sendo composto pelo timo, grandes
veias, grandes artérias, traquéia, esôfago, ducto torácico e troncos si mpáticos. O mediastino
inferior é limitado anteriormente pelo corpo do esterno e posteriormente pelas oito vértebras
torácicas inferiores. A sua porção anterior contém o timo, na parte média está o coração dentro do
pericárdio, com os nervos frênicos de cada lado e o início dos grandes vasos, e na parte posterior
encontram-se o esôfago, ducto torácico, parte descendente da aorta, veias ázigo e hemiázigo,
veia cava inferior, troncos simpáticos, nervos intercostais e nervos esplâncnicos maior e menor.

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Cissuras e Lobos Pulmonares:

O pulmão direito possui duas cissuras (oblíqua e horizontal) que o dividem em lobos
superior, médio e inferior. O pulmão esquerdo possui somente uma cissura (oblíqua) que o divide
em lobos superior e inferior.

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Segmentos pulmonares: Por sua vez, cada lobo pulmonar é subdividido em segmentos. É
necessário conhecer a anatomia segmentar do pulmão para identificar os orifícios bronquiais e
extrair corpos estranhos pela broncoscopia, encontrar a lesão na mesa operatória, prescrever a
drenagem postural adequada para os abscessos pulmonares e para auxílio na investigação
diagnóstica. O lobo superior do pulmão direito contém o segmento apical, posterior e anterior, o
lobo médio é subdividido em segmento lateral e medial e o lobo inferior D em segmento apical,
basal anterior, basal posterior, basal lateral e basal medial. Já o lobo superior do pulmão
esquerdo é subdividido em segmentos apico-posterior, anterior, lingular superior e lingular inferior.
O lobo inferior E, por sua vez, é subdividido em segmentos apical, basal anterior, basal lateral,
basal posterior e basal medial. Cada segmento possui um brônquio segmentar, uma artéria
segmentar, vasos linfáticos e nervos autonômicos.

Anatomia cardiovascular do tórax: Na radiografia em PA o diâmetro cardíaco é


normalmente menor que a metade do diâmetro transverso do tórax (índice cardiotorácico). O
coração recobre a coluna torácica, grosseiramente ¾ para esquerda e ¼ para a direita. A aorta
ascendente não é visualizada nem no PA nem no perfil, pois é encoberta pelos átrios e artéria
pulmonar, já sua porção descendente pode ser identificada do arco aórtico até o diafragma.
Abaixo do arco aórtico o hilo pulmonar pode ser visto ligeiramente mais alto à esquerda. Na
radiografia simples de tórax não é possível definir as câmaras cardíacas individualmente, porém é
imperativo saber tanto a sua localização normal quanto determinar se o tamanho e a disposição
de cada uma delas estão na faixa de normalidade. A face esternocostal do coração é formada
pelo átrio e ventrículo direitos.

Na incidência póstero-anterior (PA) o contorno direito do mediastino é determinado de


forma ascendente pelo átrio direito, veia cava superior e aorta ascendente. A margem esquerda,

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porAula
sua00 vez, é determinada pelo ventrículo esquerdo (ápice cardíaco) e pela aurícula esquerda
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logo acima, seguida pelo hilo pulmonar e o botão aórtico. Em condições normais existe uma
concavidade logo abaixo do hilo pulmonar esquerdo, sendo identificável o átrio esquerdo apenas
nos casos em que haja aumento de suas dimensões. A face diafragmática é formada pelos
ventrículos direito e esquerdo e face inferior do átrio direito. No perfil, o átrio esquerdo constitui a
porção superior do contorno posterior do coração, porém não pode ser separado do ventrículo
esquerdo, que completa está margem inferiormente. Já a margem anterior do coração no perfil é
determinada pelo ventrículo direito e átrio direito, seguidos da veia cava superior.

Quanto à circulação pulmonar normal, em PA, devido à ação da gravidade sobre os vasos
pulmonares que são de baixa pressão, a uma mesma distância do hilo, os vasos da base são
mais largos do que os do ápice. Essas são as estruturas que compõem o tórax e podem
apresentar-se lesadas. Infelizmente a radiografia torácica não é capaz de evidenciar lesões em
todos esses órgãos e o médico do serviço de emergência deve em alguns casos lançar mão de
outros métodos de imagem, como a Tomografia Computadorizada, Ressonância Nuclear
Magnética e o Ultra-som.

A radiografia convencional demonstra apenas a diferença de densidade radiológica das


estruturas normais ou lesões patológicas. Discutiremos a seguir a melhor maneira de utilizar a
radiografia torácica no auxílio diagnóstico e suas indicações e interpretações nos principais casos
da sala de emergência.

3.2 INTERPRETAÇÃO
O primeiro passo é escolher o tipo de incidência radiográfica apropriada. As incidências
mais solicitadas na sala de emergência são: frontal (PA ou AP) e perfil. Os termos AP (antero -
posterior) e PA (pósteroanterior) refere m-se à direção da penetração dos raios, de sua fonte ao
filme.

1. Ao solicitar PA, o paciente é colocado em posição ortostática e em máxima inspiração. Os raios


X são dirigidos horizontalmente e atravessam o paciente de trás para frente. A incidência AP é
geralmente obtida com uma unidade de raios X portátil, em pacientes acamados ou em crianças,
sendo realizada com a colocação do filme no dorso do paciente, e os feixes de raios X entram por
via anterior. A incidência PA é preferível e diferencia-se da AP por ser mais nítida, apresentar
menor magnificação das estruturas, principalmente do coração, e por ser feita em inspiração
máxima. A magnificação das imagens ocorre, pois os raios X assumem rumos divergentes. Isso
acontece de forma mais evidente quanto mais próxima estiver a estruturada da fonte. Além disso,

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quando a radiografia é realizada em expiração, a trama pulmonar torna -se mais densa, o pulmão
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aparece mais claro e o coração fica elevado e parece maior, podendo levar a interpretações
equivocadas.

A radiografia em expiração está indicada apenas na suspeita de aprisionamento aéreo


focal de um enfisema assimétrico ou de obstrução brônquica e pneumotórax de pequeno volume.

2. A incidência em perfil deve ser sempre solicitada e realizada juntamente com a PA. Por
convenção, a incidência perfil é obtida com o lado esquerdo do paciente contra o chassi e os raios
X atravessam o paciente da direita para a esquerda.

3. O decúbito lateral (esquerdo ou direito) com raios horizontais é geralmente solicitado na


suspeita de líquido na cavidade pleural, devido à mudança do nível hidroaéreo com a alteração do
decúbito. O paciente é colocado em decúbito lateral sobre o lado a ser examinado e o feixe entra
em sentido horizontal.

A incidência apicolordótica é utilizada para melhor avaliação dos ápices pulmonares, lobo
médio e língula, pois retira as clavículas dos campos pulmonares. O paciente assume uma
posição em hiperlordose, com o feixe de raios X entrando anteriormente e encontrando o filme
que está em contato com o dorso.

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4. As incidências oblíquas podem ser realizadas para melhor localização ou caracterização de


lesões parcialmente encobertas por outras estruturas.

O segundo passo é avaliar a qualidade técnica do exame, uma vez que variações na
intensidade e no tempo de exposição aos raios X, além de mudanças no posicionamento correto
do paciente, podem levar a falsas conclusões. São três os parâmetros técnicos a serem
observados:

1. Se a dose de radiação aplicada foi adequada;

2. Se o paciente estava em inspiração máxima;

3. Se o paciente estava bem posicionado, centrado.

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Em 00uma boa radiografia, os pulmões não devem estar completamente escurecidos. Deve -se
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visualizar a sombra da coluna vertebral apenas em suas porções superiores (até dois corpos
vertebrais abaixo da projeção da clavícula) e os vasos do hilo pulmonar devem ser facilmente
identificáveis.

2. O ideal é que o exame seja realizado em apnéia inspiratória máxima. Quando o exame é feito
nesta condição, podem ser visualizadas de 9 a 11 costelas posteriores projetando-se sobre os
campos pulmonares.

3. Para que o exame esteja bem centrado, as bordas mediais das clavículas devem estar
eqüidistantes do centro da coluna (processos espinhosos). Além disso, as escápulas não devem
se sobrepor às imagens pulmonares. O terceiro passo - Não existe uma forma única para a
interpretação da radiografia simples de tórax, porém uma sistematização da avaliação é sempre
recomendada, com o intuito de evitar o esquecimento de algum item a ser observado. É sugestão
dos autores começar pela parte superior do abdômen, seguir para a caixa torácica (partes moles
e ossos), depois para as estruturas do mediastino, pulmão, pleura e seios costofrênicos e
diafragma. Cada pulmão deve ser observado individualmente e, a seguir, comparado entre si em
busca de assimetrias. A interpretação da radiografia simples de tórax é realizada com a
identificação das estruturas radiográficas do tórax através das diferentes densidades de acordo
com o tecido irradiado.

Os contornos do mediastino e do diafragma tornam-se radiologicamente visíveis devido a


seu contraste com o pulmão aerado contíguo. O coração, a aorta e o sangue apresentam
densidade intermediária, da mesma forma que o pulmão doente, sem ar. Assim, duas estruturas
distintas, mas com a mesma densidade, estando em contato direto não podem ser diferenciadas.
A borda cardíaca ficará mal definida se houver contato anatômico do coração com a condensação
de uma pneumonia, com tumores mediastinais ou derrame pleural.

Esse é o chamado Sinal da Silhueta,caracterizado pelo apagamento do contorno de uma


estrutura que deixou de estar em contato com outra de densidade diferente . As bordas direita e
esquerda do coração e a aorta ascendente são anteriores, enquanto que o botão aórtico e aorta
descendente são posteriores. Assim, o borramento da borda direita do coração significa que há
comprometimento do lobo médio direito (LMD), que está em contato anatômico com esta estrutura
. Isso acontece da mesma forma com o acometimento do segmento anterior do lobo superior
direito (LSD), que também está próximo da borda cardíaca direita, além de se relacionar com a
aorta ascendente. Quando há uma condensação na mesma localização, mas sem perda da
definição do contorno cardíaco, a lesão é de lobo inferior que tem localização posterior.

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Do lado contra lateral, a língula tem posição muito semelhante ao lobo médio direito,
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mantendo contato direto com a maior parte da borda esquerda do coração. A porção superior da
borda cardíaca esquerda está em contato com o segmento anterior do lobo superior esquerdo
(LSE), enquanto o segmento apical posterior do LSE está em contato com o botão aórtico (Figura
8).

O mesmo raciocínio pode ser utilizado nas imagens em perfil, onde é possível a
identificação do diafragma direito em sua totalidade e apenas a metade posterior do diafragma
esquerdo. A parte anterior do diafragma esquerdo está naturalmente apagada devido ao contato
anatômico com o coração (a apresentação normal dos diafragmas em perfil é mostrada na ( figura
9). Vasos pulmonares ou coxins gordurosos do pericárdio podem apagar uma pequena parte do
contorno cardíaco e pacientes normais podem apresentar o sinal da silhueta.

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Sinal do Broncograma aéreo - A árvore brônquica intrapulmonar não é visualizada


habitualmente em uma radiografia simples, por apresentar paredes finas e estar preenchida por ar
e circundada pelo ar alveolar. É necessário que o brônquio esteja cercado por estruturas de
densidade diferente para ser visualizado. Quando isso ocorre, diz-se broncograma aéreo, como,
por exemplo, nas pneumonias, edema pulmonar e infarto pulmonar.. A visualização desse sinal
demonstra lesão alveolar com a substituição do ar por outro material de densidade diferente
(edema, pus, sangue, etc.). O broncograma aéreo não estará presente em situações onde o
brônquio está repleto de secreção, destruído ou congenitamente ausente (Figura 10)

Colapso Lobar/Segmentar – Ocorre quando há redução de volume do lobo ou segmento


pulmonar, decorrente de obstrução, compressão ou contração. O deslocamento das cissuras em
direção à área colapsada, o aparecimento de brônquios e estruturas vasculares aglomeradas e a

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mudança de posi- ção de uma “estrutura de referência” (um nódulo, granuloma, etc.) são sinais
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diretos de colapso. O deslocamento do hilo p ulmonar (o esquerdo é naturalmente mais alto que o
direito, portanto a alteração de seu nível pode indicar colapso pulmonar), a elevação do diafragma
do lado lesado e o deslocamento de estruturas mediastinais para o lado da lesão são sinais
indiretos do colapso. Carcinoma broncogênico, corpos estranhos, doenças inflamatórias,
compressão (aneurisma, linfonodos aumentados, tumores mediastinais, cardiomegalia), presença
de secreções e a cicatrização de processos inflamatórios crônicos, como silicose, podem causar
colapso pulmonar (Figura 11).

Classificação das lesões pulmonares As alterações radiológicas pulmonares podem ser


classificadas em quatro categorias principais:

1. Aumento da densidade pulmonar

2. Diminuição da densidade pulmonar

3. Atelectasia

4. Anormalidades pleurais

A maioria das doenças que aumentam a densidade pulmonar acomete os espaços


alveolares e o tecido intersticial de forma variável, todavia é interessante identificar três padrões
radiológicos gerais, dependendo do componente que predomina: doença alveolar, doença
intersticial e doença mista. Define-se consolidação parenquimatosa como a substituição do ar
existente nos alvéolos por líquido, células ou uma combinação dos dois. A doença alveolar

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caracteriza-se nas radiografias de tórax pela presença de uma ou mais imagens opacas, algo
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homogêneas, causando apagamento dos vasos pulmonares, com pequena ou nenhuma perda de
volume. Os contornos das opacidades são mal definidos, exceto no ponto de contato com a
pleura, sendo possível a identificação de broncogramas aéreos (figura 12). As principais doenças
que cursam com padrão acinar na radiografia simples de tórax estão listadas na tabela 2.

O interstício é uma rede de tecido conectivo que dá suporte aos pulmões e normalmente
não é visível na radiografia simples de tórax. Compreende as paredes de brônquios e alvéolos,
além dos septos interlobulares e do tecido que acompanha brônquios e vasos pulmonares. Na
avaliação das doenças intersticiais é importante observar a perda da dicotomização vascular
habitual por alteração da arquitetura do interstício. Várias doenças podem causar alterações
intersticiais (doenças intersticiais), que se manifestam como micronódulos, opacidades reticulares
ou alterações retículo-nodulares. O padrão micronodular é decorrente de múltiplos nódulos
medindo de 1 a 5 mm, que podem se tornar coalescentes, ocorrendo devido à expansão do
interstício de maneira quase esférica secundária a presença de infiltrado celular, tecido fibroso ou
ambos. As principais causas deste padrão são doenças infecciosas, como a tuberculose miliar,

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pneumocistose e a histoplasmose. São causas também a sarcoidose, pneumoconioses, como a
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silicose e algumas neoplasias.

O padrão reticular, por sua vez, caracteríza-se por inúmeras imagens lineares
entrelaçadas que lembram uma rede. Ocorrem principalmente no edema pulmonar, linfangite
carcinomatosa, infecções, especialmente virais, asbestose, e pneumonia intersticial linfoide.

O padrão reticulonodular é o mais freqüente dos três, caracterizando-se por uma mistura
dos dois primeiros padrões, com micronódulos associados a opacidades lineares. Pode ser
encontrado em pneumoconioses, infecções, pneumopatias intersticiais e neoplasias. A densidade

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pulmonar diminuída pode ser resultante de hiperinsuflação obstrutiva sem destruição pulmonar,
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como na asma; no aumento do volume de ar associado à diminuição de sangue no tecido, como
no enfisema pulmonar; e na redução do volume de sangue, na ausência de hiperinsuflação, como
no tromboembolismo pulmonar (figura 15 mostra área de densidade pulmonar diminuída em um
caso de tromboembolismo pulmonar).

As atelectasias e as afecções pleurais serão descritas mais adiante. São inúmeras as


situações clínicas, no serviço de emergência, que têm sua investigação diagnóstica auxiliada pela
radiografia simples de tórax. Neste texto discutiremos algumas das mais prevalentes e com maior
morbidade.

3.3 DIAGNOSTICOS MAIS FREQUENTES NA EMERGÊNCIA


Atelectasia

Colapso de parte ou de todo o pulmão com desvio do brônquio fonte para o lado da região
colapsada11. A Radiografia evidencia regiões pulmonares radiodensas com desvio das estruturas
em direção à lesão nos casos graves. Podem existir os sinais diretos e indiretos de colapso.
Atelectasias laminares ocorrem quando uma população de alvéolos (geralmente nas bases) está
hipoventilada por obstrução (impactaçãomucóide) ou por redução da expansibilidade pulmonar
(ascite, cirurgias abdominais, decúbito, etc.)

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Derrame pleural

A periferia da base de cada cavidade pleural forma um sulco bastante profundo ao redor do
hemidiafragma correspondente. Este sulco é chamado seio ou ângulo costofrênico. O seio
costofrênico tem quatro porções: anterior, posterior, lateral e medial. A porção mais profunda e
mais caudal é o seio costofrênico posterior. É por esta razão que se justifica a obrigatoriedade da
radiografia de perfil para ter certeza da ausência de derrame pleural. Derrame pleural é a invasão
da cavidade por coleção líquida, podendo ser esta livre ou septada. São necessários 300 – 400 ml
de líquido na cavidade para que o recesso costofrênico lateral seja atingido. Na dúvida, entre
presença de líquido ou fibrose pleural, está indicado o uso da incidência em decúbito lateral com
raios horizontais.

O derrame pleural na radiografia em PA pode aparecer de três formas:

a) Preenchendo os seios costofrênicos,

b) Formando um menisco lateralmente com curvatura voltada para cima,

c) Ocultando-se na região subpulmonar.

d) Formando opacidades periféricas em “calota” quando está septado ou encistado (derrames


inflamatórios).

O derrame pleural freqüentemente apresenta uma borda superior côncava, ou menisco,


que parece mais alta lateralmente do que medialmente. O derrame pleural torna-se característico
com menisco quando tem mais de 175 ml de líquido. Contrariamente ao colapso pulmonar, o
derrame pleural desvia as estruturas pulmonares para o lado oposto. Já o derrame subpulmonar
fica retido entre o diafragma e o pulmão. Pode assemelhar -se a elevação do hemidiafragma em
vez da imagem do menisco curvo. Para diferenciar o derrame subpulmonar da elevação do

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diafragma deve-se observar a distância entre a bolha gástrica e a cúpula do diafragma, que
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geralmente estão em contato íntimo.

Pneumotórax

Nesta condição clínica, além das incidências em PA e perfil, o decúbito lateral com o lado
afetado para cima pode ajudar no diagnóstico. Nos casos de pneumotórax de pequeno volume é
útil a realização da radiografia expirada para facilitar a visualização da linha da pleura visceral. O
pulmão parece estar deslocado da parede torácica, não havendo trama vascular em sua periferia.

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O Aula
sinal00do sulco profundo é um importante sinal, visto que pode ser o único indício da presença
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de ar no espaço pleural. Pacientes com pneumotórax em posição ortostática tem o ar pleural
preferencialmente ocupando as regiões súpero-laterais do hemitórax, sendo a sua visualização
relativamente facilitada. No entanto, pacientes em posição supina têm o ar desvia do para regiões
mais basais e mediais, dificultando a sua visualização. O sinal descrito ocorre justamente na
posição supina e representa a hiperlucescência e aprofundamento do ângulo costofrênico.

Figura 19. Raio X evidencia colapso total do pulmão a D, com a seta indicando pulmão colapsado ao lado do mediastino.

Dissecção de aorta

A radiografia simples de tórax geralmente não fornece grandes informações nos casos de
dissecção de aorta. O achado mais comum é o alargamento de mediastino inespecífico, que,
porém, aparece em apenas 35% dos casos. O contorno aórtico anormal (sinal do duplo contorno)
e sinais de derrame pericárdico ou pleural são possíveis, no entanto menos freqüentes.

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Congestão
Aula 00
pulmonar
0

Quando há aumento da pressão pulmonar, as margens dos vasos passam a ter limites mal
definidos devido ao extravasamento de líquido para o interstício, os vasos dos ápices ficam mais
alargados e a circulação é visível até a periferia. Ocorre também o aumento difuso da
radiodensidade nas regiões hilares. O septo interlobular pode se espessar com o acúmulo de
líquido e surgem linhas curtas, horizontais e perpendiculares à pleura, as “linhas de Kerley”, que
indicam edema intersticial. Quando existe edema alveolar, os vasos pulmonares podem não ser
mais vistos, porque o pulmão adquire densidade de líquido, que é a mesma densidade dos vasos.

Aumento de câmaras cardíacas

O aumento do átrio direito é praticamente impossível de ser visualizado, uma vez que
raramente acontece isoladamente. Ele pode aumentar na presença de hipertensão pulmonar ou
na insuficiência tricúspide, porém nestas condições o aumento do ventrículo direito predomina,
impedindo a definição do átrio. O aumento do ventrículo direito apresenta como sinais clássicos o
coração em forma de bota e o preenchimento do espaço retroesternal. Uma vez que em adultos é
raro o aumento desta câmara sem o acometimento simultâneo do ventrículo esquerdo, a forma de
bota nem sempre é identificada. O preenchimento do espaço retroesternal ocorre, pois o aumento
do ventrículo direito se faz superiormente, lateralmente e posteriormente.

No perfil de pacientes normais o coração ocupa menos de 1/3 do espaço retroesternal.


Caso haja o preenchimento de mais da metade deste espaço, isso representa um sinal claro do
aumento do ventrículo direito. Entram como diagnóstico diferencial nestes casos adenomegalias
retroesternais, tumores de mediastino, como linfomas e timomas, e o aumento da aorta
ascendente ou da artéria pulmonar. Vários sinais clássicos definem o aumento do átrio esquerdo.
O primeiro é o aumento da auriculeta esquerda, que é identificado quando da vi sualização de uma
convexidade entre a artéria pulmonar esquerda e a borda do ventrículo esquerdo, local onde
normalmente teríamos uma concavidade. O segundo sinal é a mudança do ângulo da carina
devido à elevação do brônquio fonte esquerdo. O terceiro é o sinal do duplo contorno, que
aparece nos grandes aumentos desta câmara, e é identificado com a presença de uma dupla
densidade na sombra cardíaca, vista ao PA, à medida que o átrio esquerdo cresce para a direita.
O último sinal é o aumento posterior da câmara visto ao perfil.

O aumento do ventrículo esquerdo, por sua vez, é caracterizado por um aumento


proeminente do ápice cardíaco para baixo, distinguível da disposição transversa vista com o
aumento do ventrículo direito. O aumento do ventrículo esquerdo também pode ser visto no perfil
com a dilatação do terço inferior da margem posterior do coração.

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0

Derrame pericárdico

Apresenta-se como um aumento difuso da imagem cardíaca, classicamente com a forma


de “coração em moringa”, no entanto esta apresentação não é patognomônica desta condição
clínica.

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Embolia
Aula 00
pulmonar
0

Raramente é demonstrada nas radiografias de tó- rax e, quando há alterações, geralmente


são inespecíficas. Podem existir atelectasias laminares, derrame pleural, elevação da cúpula
diafragmática e aumento do tronco da artéria pulmonar. Classicamente dois sinais podem ser
identificados:

Sinal de Westermark: Sinal de oligoemia pulmonar. Caracteriza-se através da imagem


radiográfica do tórax por uma dilatação proximal de um vaso embolizado, associado ao colapso
dos vasos distais. Uma radiografia em PA mostra uma relativa hipertransparência na região,
devido à hipoperfusão distal ao êmbolo.

Sinal da Corcova de Hampton: Trata-se de uma consolidação em forma de cone,


localizada especificamente em um ângulo costofrênico, com a base voltada para a pleura e o
ápice para o hilo pulmonar. Essa consolidação periférica focal ocorre secundária à transudação
hemorrágica ou infarto pulmonar. É um sinal raro e não específico, mas, associado a outros
achados, corrobora para o diagnóstico de tromboembolismo pulmonar.

Pneumonia

A radiografia pode apresentar consolidação parenquimatosa, infiltrado focal com aumento


da radiodensidade, onde é possível por vezes a visualização de broncograma aéreo, o que
sugere consolidação alveolar17. O infiltrado difuso com padrão intersticial ou interstício-alveolar
pode sugerir quadro viral. Nas fases iniciais da doença é difícil a definição da etiologia do
processo, se viral ou bacteriana.

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0

Abscesso pulmonar

Cavitação no parênquima pulmonar com centro radiotransparente (presença de ar),


geralmente bem delimitada por um contorno radiopaco. Pode conter nível líquido em seu interior.
Importante diagnóstico diferencial com neoplasia escavada.

Pneumonia por Pneumocistisjiroveci

A radiografia pode ser normal em 5 a 10% dos casos, mas o achado clássico é o infiltrado
reticular heterogêneo, difuso, bilateral, e simétrico. Podem ser encontrados menos
freqüentemente infiltrado unilateral ou focal, condensações ou pneumotórax.

Tuberculose

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Aula 00
Pode ter diversas apresentações, desde o achado típico da doença cavitária e apical até
0
infiltrado retículo-nodular difuso. Adenopatia hilar pode ser encontrada, assim como derrame
pleural.

Intubação seletiva

A radiografia evidencia o tubo muito introduzido na via aérea, geralmente localizado no


brônquio fonte direito. O pulmão que não é ventilado apresenta-se atelectasiado, com
radiopacidade aumentada, podendo ter o desvio das estruturas mediastinais para este lado.
Podem existir enfisema subcutâneo e pneumotórax no hemitórax ventilado.

Enfisema subcutâneo/pneumomediastino

Radiografia que evidencia ar dissecando o tecido celular subcutâneo. Também se


evidencia a dissecação das fibras dos músculos peitorais pelo ar. O pneumomediastino
caracteriza-se por um contorno radiotransparente ao redor da imagem cardíaca, vasos

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Aula 00
mediastinais, vias aéreas principais e esôfago, delimitado externamente por uma tênue linha de
0
orientação vertical que corresponde à pleura. Outro sinal importante é o “sinal do diafrag ma
contínuo”, que evidencia a porção central do diafragma (infra - cardíaco) devido à interposição de
uma coluna de ar entre o coração e o diafragma.

Pulmão urêmico

Nos casos de uremia é possível encontrar padrão radiológico bastante característico, com
infiltrado reticular, e por vezes com acometimento alveolar e localização parahilar, preservando a
periferia. Diz se que este padrão tem aspecto de “asa de borboleta”. A imagem não é
patognomônica e pode ocorrer em outras doenças como hipersensibilidade e sarcoidose.

4 EXAME LABORATORIAL

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a) Aula 00
Hemograma
0
É o estudo das células sanguíneas do paciente, e um exame que avaliar as três principais
células do sangue (hemácias, leucócitos e plaquetas) comenta que o hemograma é dividido em 3
partes:
Eritogama, leucograma e plaquetas.
O eritograma ou hemácias é o estudo das células vermelhas do sangue no qual são
responsáveis pelo transporte dos gases pelo organismo. As hemácias são os glóbulos vermelhos,
se o paciente tem anemia eles diminuem (PRESTO, B;PRESTO L, 2009).
HEMOGRAMA
O hemograma é a principal ferramenta diagnóstica em hematologia, constituído pelos
seguintes exames:
a) Contagem de Hemácias (Hm)
** Valores de Referência
Homem – 4.500.000 a 6.000.000 / mm3
Mulher – 4.000.000 a 5.500.000 / mm3
Rn – 4.000.000 a 6.000.000 / mm3

- Interpretação dos resultados:


Valores aumentados (policitemias):
Diarreias, desidratação, queimaduras, policitemia Vera, cardiopatia crônica, intoxicações com
álcool etílico ou outras drogas, vômitos profusos, acidose metabólica.
Valores diminuídos: Anemias, leucemias, após hemorragias intensas e nas infecções graves.

b) Determinação de Hemoglobina (Hb)


** Valores de Referência Homem – 13,5 a 18,0 g/dL
Mulher – 12,0 a 16,0 g/dL
Rn – 13,5 a 19,5 g/dL
- Interpretação
Valores aumentados e valores diminuídos estão presentes praticamente em todas as
condições que determinam aumento e diminuição das hemácias, respectivamente.
c) Determinação do Hematócrito (Ht)
** Valores de Referência Homem – 40 a 54%
Mulher – 37 a 47%
Rn – 44 a 64%
- Interpretação
Valores aumentados: ocorrem quando há hemoconcentração como nas policitemias,
desidratações, queimaduras, dia rréias e vômitos intensos. Um hematócrito aumentado é
sugestivo de macrocitose.
Valores diminuídos: ocorrem quando há redução do número de eritrócitos, como nas
anemias, leucemias e infecções. Um hematócrito reduzido dá ideia de microcitose

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0

b)Leucograma
É o estudo dos leucócitos células responsável pela defesa celular e imunidade do organismo.
Quando há o aumento dos Leucócitos é porque o paciente está com alguma infecção, isto
é chamada leucocitose que pode estar relacionada com necrose tecidual, infarto
queimadurasdentre outros (GAMBAROTO G, 2006).
Presto B, Presto L (2009), relata que pode ocorre também a diminuição dos leucócitos
levando a uma leucopenia, o que tornara o paciente mais propicio a infecções, pode ser causada
por utilização de medicamentos tais com antihipertensivos, antibióticos e ou por substâncias
utilizadas em tratamento de diabéticos e ou por drogas quimioterápicas.
Contagem Global de Leucócitos: ** Valores de Referência:
Adultos – 4.000 a 10.000 / mm3
Rn – 10.000 a 26.000 / mm3
- Interpretação
- Valores aumentados (Leucocitose): ocorrem em associaçã o aos processos inflamatórios,
infecciosos e leucemias. Fisiologicamente temos leucocitose na infância, gravidez, durante o
parto, durante a digestão, variações circadianas e após exercícios físicos extenuantes.
- Valores diminuídos (Leucopenia): ocorrem quando há redução na produção dos leucócitos
(deficiência d e vitamina A; depressão dos tecidos leucopoiéticos por infecção ou
intoxicação; uso de medicamentos) o u no caso de aumento da destruição celular,
provavelmente por anticorpos. Algumas infecções podem cursar com leucopenia,
principalmente de um único tipo de leucócito: febre tifóide, dengue, rubéola, caxumba e
tripanossomose.
Contagem Diferencial de Leucócitos

**Valores de Referência:
Neutrófilos bastonetes (b) 3 a 5% 150 a 400 / mm3
Neutrófilos Segmentados (S) 55 a 6 5% 3.000 a 5.000 /mm3
Eosinófilos (E) 2 a 4% 100 a 300 / mm3
Basófilos (B) 0 a 1% 50 a 80 / mm3
Monócitos (M) 4 a 8% 200 a 650 /mm3
Linfócitos (L) 20 a 30% 1.500 a 2.500 / mm3
- Interpretação:
Neutrofilia: frequente nas infecções bacterianas, leucemias, processos inflamatórios.
Eosinofilia: frequente nas parasitoses, processos imunoalérgicos e leucemias. Basofilia:
processos imunoalérgicos e leucemias.
Monocitose: infecções (septicemia, mononucleose e tuberculose).
Linfocitose: infecções virais agudas e infecções crônicas (tuberculose e sífilis), leucemias,
amigdalite s e processos ganglionares.

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c)Plaquetas
Aula 00
0
São células responsáveis pela ação de coagulação do sangue. Quando elevadas são
chamadas de trombocitose e quando diminuída de trombocitopenia. Pacientes com as plaquetas
muito baixas estão mais predispostos a sangramentos, e plaquetas muito elevadas podem levar a
formação de trombos (PRESTO B, PRESTO L, 2009).
Seu número normal é de 150.000 - 450.000 por microlitro de sangue. O tamanho de
uma plaqueta varia entre 1 a 4 micrômetros. A contagem de plaquetas é feita pelo método
automático. A maioria dos laboratórios usa a parelhos cuja contagem de plaquetas se f az
no mesmo canal de contagens de hemácias, sendo que a diferenciação de ambas se dá
pelo volume (plaquetas são menores que 20 fl e hemácias maiores que 3 0 fl).

Devido ao grande volume de examesfeito por um laboratório ficou inviável a


contagem manual de todas as plaquetas, mas a contagem manual não foi totalmente
abandonada. Quando o número de plaquetas encontra -se diminuído, o laboratório faz um
esfregaço de sangue para confirmar se elas estão diminuídas ou não. Se isso não for
confirmado, a contagem de plaquetas é feita de modo manual, isto é, contagem em
câmara de Neubauer.
Os erros mais comuns em uma conta gem automática são: aparelhos m al calibrados e
problemas na coleta d o sangue. A coleta é muito importante, uma coleta muito lenta,
agitação errada do sangue colhido entre outros problema s podem fazer com que as
plaquetas se agrupem e ao realizar a contagem em aparelhos, seu número estará diminuído. O
agrupamento de plaquetas não é um sinal clínico.

5 BIOQUÍMICO
Serve para determinar e verificar a presença e a quantidade de substâncias orgânicas e
inorgânicas no soro (parte líquida do sangue).
Gasometria arterial e venosa é um exame invasivo no qual se coleta o sangue arterial,
podemos obter a pressão arterial de oxigênio (PaCo2) e a pressão de dióxido de carbono
(PaCO2), estes valores servem para avaliar o equilíbrio ácido-base do plasma sanguíneo
(SARMENTO, 2003).

6 GASOMETRIA
a)Equilíbrio Ácido-Base
O Organismo produz diariamente ácidos orgânicos que exige um sistema de
tamponamento ou eliminação de ácidos, quando há falha nesses mecânismos acontecem os
distúrbios acido base. Podemos verificar esta alteração realizando a equação e Henderson
Hasselbach abaixo (WEST J, 2002).

Tabela 7. Equação de Henderson Hasselbach

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Quando se tem uma alteração que envolve o bicarbonato, o distúrbio é chamado de
metabólico podendo ser Acidose ou alcalose metabólica. Porem
0
quando se encontra alteração no
PaCO2, os distúrbios são de caráter respiratórios. Teremos, no entanto quatro distúrbios
primários. Acidose metabólica, alcalose metabólica, acidose respiratória e alcaloserespiratória.
Ambos os distúrbios levam a compensações metabólicas (GAMBAROTO, 2006), (GUIMARÃES
H, et al 2006).
- Causas de Alcalose Metabólica: Hipovolemia, vômitos Pós hipercarpnia.
- Causas de Acidose Respiratória: Asma, Enfisema.
- Causa de Acidose Metabólica: Diarreia fistula entérica
- Causas de Alcalose Respiratória: Ansiedade, Histeria (síndrome da hiperventilação), hipóxia
(GAMBAROTO G, 2006), (GUIMARÃES H, et al, 2006).
Acidose Metabólica é causada pela queda primaria do HCO3, levando a queda do PH um
exemplo pode ser a cetoacidose diabética (GAMBAROTO G, 2006).
A acidose respiratória é ocasionada pelo aumento do PaCO2 ao qual se reduz a relação
HCO3 / PaCO2, diminuindo o ph, podemos verificar uma acidose respiratória quando se tem uma
hipoventilação e a desigualdade de ventilação – perfusão (GUIMARAES H, 2006).
Alcalose Respiratória é o resultado do aumento do pH arterial, que decorre de um
hiperventilação aguda com queda da PaCO2. Quando se mantém esta hiperventilação em alta
altitude, pode se observar uma alcalose respiratória compensada, com um retorno do pH no
sentido do normal à medida que o rim excretará o bicarbonato (GAMBAROTO G, 2006).
Alcalose metabólica sempre ocorre quando há a elevação do bicarbonato plasmático,
geralmente ocasionado por distúrbios como vômitos prolongados grave, também pode ocorrer em
pacientes com doença pulmonar de longa duração (GAMBAROTO G, 2006).

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Bom pessoal, as questões ligadas a interpretação de exames complementares em paciente
critico, com toda certeza passa por questões ligadas a gasometria
0
arterial e ajustes de VM. Então
eu trouxe questões ligadas a este assunto muitas foram confeccionadas para sua fixação. Bora
praticar!

QUESTÕES APRESENTADAS COMENTADAS


Questão 1. Considere hipoteticamente que determinado paciente com histórico de vômitos, perda
de peso e poliúria apresenta-se alerta, orientado e sem febre. Observam-se os seguintes sinais
vitais: FC = 130 bpm; FR = 28 Irpm; PA = 112 mmHg x 80 mmHg; saturação de O2 = 98%.
Gasometria: pH = 7,21; PaCO2 = 20 mmHg; HCO3 = 15 mEq/L.
Com base no caso clínico apresentado, é correto afirmar que o paciente apresenta acidose
a) metabólica pura.
b) respiratória não compensada com hipoxemia grave.
c) metabólica com compensação respiratória.
d) respiratória pura.
e) metabólica associada à acidose respiratória com hipoxemia grave.
Gabarito letra C
Comentários:
Observe que após avaliar os valores absolutos, veja que apresenta se com uma acidose
metabólica e como os valores de PCO2 estão fora da normalidade temos então uma
compensação.

Questão 2. São consideradas contraindicações para Ventilação Não Invasiva:


a) instabilidade hemodinâmica, arritmias cardíacas, edema agudo de pulmão cardiogênico.
b) trauma, queimadura ou qualquer lesão de face, pneumotórax não drenado.
c) lesão pulmonar aguda, síndrome do desconforto respiratório agudo com hipoxemia grave,
hipersecretividade.
d) distúrbios de deglutição e/ou inabilidade para manter higiene brônquica adequada, asma
grave.
e) confusão mental, encefalopatia grave e apneia obstrutiva do sono.
Gabarito letra B
Comentários:

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Observe que as contra indicações da VNI passam por estes item dispostos:
0
Instabilidade hemodinâmica, arritmias, traumas ou lesões de face, apresentam se ainda com
alterações de hipersecreção pulmonar, obstrução das vias aéreas, cirurgia de esôfago, vômitos,
rebaixamento do nível de consciência Glasgow < que 10 e além de pneumotórax não drenado.

Questão 3. São considerados critérios para início do desmame da ventilação mecânica, exceto:
a) oxigenação adequada com pressão arterial de oxigênio (PaO2) igual a 60 mmHg.
b) fração inspirada de oxigênio (F iO2) menor ou igual a 0,4.
c) pressão positiva ao final da expiração (PEEP) menor ou igual a 5 -10 mmHg.
d) relação PaO2/ F iO2 menor ou igual a 150-300.
e) nível de consciência adequado (desperto sem a utilização de sedativos).
Gabarito letra D
Comentários:
Observe que a relação PaO2/ F iO2 estando inferior a valores de 300, traduz um grau de i njúria
pulmonar que inviabilizaria o processo de desmame da VM. Devemos corrigir a causa que levou o
paciente a Ventilção Mecânica antes.
Questão 4. São complicações hemodinâmicas da pressão positiva intermitente nas vias aéreas
superiores:
a) A diminuição do pulso e o aumento da pressão arterial.
b) A diminuição do retorno venoso e a diminuição do débito cardíaco.
c) O aumento do retorno venoso e o aumento do débito cardíaco
d) O aumento da pressão de dióxido de carbono e o aumento do pulso.
e) NDA.
Gabarito letra B
Comentários:
O aumento da pressão intrapulmonar causado pela PEEP, leva a uma diminuição do retorno
venoso e como consequência diminuição do debito cardíaco, pois a compressão das veias cavas
superiores e inferiores causam tais efeitos.
Questão 5. É também conhecida como máscara de macronebulização. Permite alcançar uma
FiO² de 21 a 40% com fluxo de 6 a 15 L/min. É indicada principalmente para pacientes com
trauma facial ou para aqueles que não toleram a máscara facial.
a) Colar de traqueostomia;
b) Máscara de Venturi;
c) Tenda facial;
d) Cânulas Nasais.
Gabarito letra C
Comentários:
Observem que temos vários dispositivos disponíveis para realizar a oxigenoterapia. Temos:

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Colar de traqueostomia; usado geralmente para manter adequada oxigenação de forma úmida
evitando assim a formação de rolhas, pelo ressecamento da 0secreção. Podem utilizar para este
fim O2 de 5 a 15L/min;
Máscara de Venturi; com oferta de bicos específicos de 24 a 50% determinados por cores e
ofertas de O2 especificas para que a mistura atinja a FIO2 desejada;
Tenda facial; por se acoplar a base do pescoço e não entrar em contato com a face o paciente e
um recurso de oxigenoterapia por nevoa muito utilizado;
Cânulas Nasais. Ou cateteres nasais são de oferta de baixos fluxos de 1 a 5L/min.
Questão 6. Tipo de ventilação irregular com amplitudes altas de curta duração e períodos de
apneia subsequente que costuma indicar mau diagnóstico ao paciente:
a) gasping
b) Kussmaul
c) apnêustica
d) Cheyne-Stokes
Gabarito letra A

Comentários:
Observe que geralmente o padrão patológico respiratório, nos traduz a gravidade do quadro
clinico do paciente. O gasping descrito acima é um também conhecido com peixe fora d`agua ou
sede de ar.
Kussmaul, onde existe uma amplitude e frequência respiratória profunda que se torna visível,
característica do paciente com acidose metabólica em casos de cetoacidose diabética.
Apnêustica, ritmo onde há uma fase inspiratória prolongada seguida por apnéia, q ue pode ser
seguida por uma salva inspiratória; este padrão ocorre nas lesões pontinas.
Cheyne-Stokes. caracteriza-se por ciclos de hiperventilação e hipoventilação (até apnéia); tal
padrão é observado nas lesões hemisféricas bilaterais, principalmente decorrentes de hipoxia.

Questão 7. Paciente DPOC, 72 anos, em VMI – PCV, Pinsp: 24 cmH2O, PEEP: 5 cmH2O, FR: 12
rpm, Tinsp: 1,2 seg, FiO2 : 50%. Após chegada da gasometria, o fisioterapeuta promoveu uma
hiperventilação para eliminação de CO2 , aumentando a FR para 18 rpm. Assinale a alternativa
que indica a relação I:E antes e após o ajuste da FR, respectivamente.
a) 1: 3,1 e 1:1,7.
b) 1:2 e 1:1.
c) 1:3 e 1:4.
d) 1:4 e 1:2.
e) 1:1 e 0,5:1.
Gabarito letra A
Comentários:
Observe que esta questão poderia pegar muita gente que não tem bem definido em suas mentes
de o quê é a relação I:E. Vamos lá. Aqui você precisa fazer assim:
1 minuto equivale a 60segndos.

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Dividindo 60/12 temos: 5 segundos para uma completa respiração ins e exp. Então observe que
se eu já conheço a FR e o Tinsp logo teremos a resposta baseada
0
em um cálculo simples.
Desconta se o Tinsp e o que sobra e tempo Texp. Então 5 – 1,2seg e igual a 3.8.

Logo a questão que mais se aproxima do correto é a letra A. Na FR de 12 irpm a relação era de
1:3,1, quando o Fisioterapeuta ajustou a frequência para 18irpm ela caiu para 1:1,7.
Pois 60/18 temos 3.3. este valor menos o tempo ins temos 1:2.1 entao por aproximação a
resposta mais correta deverá ser letra A, não se esqueçam que o paciente possivelmente tenha
drive respiratório os arredondamentos devem ser sempre para menos, nunca pra mais.
Questão 8. Em uma análise gasométrica, é correto afirmar que
a) quando o pH está abaixo de 7,35, haverá baixa concentração de íons de H.
b) quando se aumenta a PCO2 no sangue arterial, haverá uma alcalose respiratória.
c) PO2 de 81 mmHg pode ser classificado como uma hipoxemia leve.
d) uma acidose metabólica parcialmente compensada a PCO2 estará dentro da normalidade.
e) em uma alcalose mista, a PCO2 estará diminuída e o HCO3 aumentado, em relação aos
valores de referência.
Gabarito letra E
Comentários:
Revisem os conceitos, se o PH esta ácido menor que 7,35 logo temos um aumento dos ions H
pois isto causará uma acidose. O aumento da PCO2 no sangue causará uma acidose respiratória
pois ele tem uma função de ácido. A PO2 normal varia de 80 a 100. Logo uma hipoxemia leve
deve conter de 70 a 80mmHg. Em uma acidose metabólica parcialmente compensada devemos
ter um desvio da PCO2 no sentido de correção ou seja tendendo a valores inferiores a
normalidade. Ou seja PCO2<35mmHg.
Questão 9. São benefícios da ventilação não invasiva, EXCETO
a) aumento da capacidade residual funcional.
b) diminuição do shunt intrapulmonar.
c) melhora da complacência pulmonar.
d) aumento da aerofagia.
e) melhora da relação PaO2/FiO2.
Gabarito letra D
Comentários:
Aumento da aerofagia não se encontra como um benefício. Ele está mais para uma complicação
decorrente do uso. Aerofagia um ingesta de ar não e um benefício mais sim uma complicação que
pode a vir ocorrer. Para resolução do problema oriente o paciente a se manter de boca fechada
durante a VNI. Caso não resolva, solicite a passagem de uma sonda nasogástrica para retirada
do ar aprisionado no estomago.

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Questão
Aula 00
10. A umidificação dos gases inalados, fornecidos pela ventilação pulmonar mecânica, é
fundamental para a preservação da fisiologia das vias 0aéreas. Quais são as principais
consequências da inalação de ar seco e frio nas vias aéreas?
a) Hipotermia e preservação das vias aéreas.
b) Hipertermia e ressecamento das vias aéreas.
c) Excesso de fornecimento de água.
d) Dificuldades no transporte extra-hospitalar do recém-nascido.
e) Discinesia ciliar e edema da mucosa das vias aéreas.
Gabarito letra E
Comentários:
Observe que o desta maneira poderá ocorrer a agressão da mucosa das vias aéreas, o que nos
leva a esperar uma discinesia ou hipofunção dos movimentos ciliares além de que toda agressão
leva a um edema. Mas ai você me diz pode causar um ressecamento das vias aéreas, mas o
hipertermia no item bem torna a questão errada. Pois não será capaz de causar febre (
hipertermia). ==0==

Questão 11. A respiração por pressão positiva intermitente (RPPI) tem como contraindicação
a) atelectasia.
b) fibrose pulmonar.
c) hemoptise grave.
d) cifoescoliose.
e) pós-operatório.
Gabarito letra C
Comentários:
Observe que o sangramento nasal grave e uma contra indicação de RPPI todas a demais são
indicações de RPPI como forma de melhorar as trocas e a oxigenação.

Questão 12. Em relação ao padrão respiratório, assinale a alternativa INCORRETA.


a) Apneia é a parada temporária da respiração.
b) Bradipneia é quando a respiração é lenta.
c) Eupneia é o termo usado para descrever um ciclo respiratório normal.
d) A taquipneia se caracteriza pelo padrão respiratório rápido e superficial.
e) Dispneia é o aumento da capacidade pulmonar respiratória.
Gabarito letra E
Comentários:
Observação os demais casos de desconforto respiratórios são descritos como dispneia,
conhecido como falta de ar, por sensação referida. Portanto existe uma diminuição da capacidade
pulmonar respiratória.
Questão 13. Marque a alternativa INCORRETA com relação aos efeitos pulmonares da Pressão
Positiva Expiratória Final:
a) Aumento da CRF; recrutamento de alvéolos não ventilados.

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b) Aula 00
Melhora a complacência pulmonar.
0
c) Aumento do shunt intrapulmonar.
d) Aumento da PaO2.
Gabarito letra C
Comentários:
A PEEP é responsável por diminuir as áreas de shunt ou seja ventilar, abrir unidades alveolares,
mantê-las estáveis e assim efetivar a troca gasosa.
Questão 14. Assinale a alternativa correta. Paciente do sexo masculino, de 30 anos, internado
na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no 2º PO (pós-operatório) de cirurgia abdominal em
choque hipovolêmico, apresenta gasometria arterial: PH=7,25; PaCO2 =25mmHg; HCO3- =10,7
mEq/L. O distúrbio primário é:
a) acidose metabólica
b) alcalose metabólica
c) acidose respiratória
d) alcalose respiratória
e) alcalose respiratória compensada
Gabarito letra A
Comentários:
Observem que o PH está indicando uma acidose, qual componente foi capaz de gerar tal
distúrbio? HCO3 de 10,7 ou PCO2 de 25? Se você respondeu HCO3 acertou. O distúrbio primário
causou a alteração do PH por queda das bases, ou seja queda do ions bicarbonato HCO3 -. Logo
temos uma acidose metabólica e o PCO2 está sendo lavado, diminuído com intuito de compensar
o PH mas ainda não foi possível.

Questão 15. Assinale a alternativa correta. Paciente de 20 anos do sexo feminino, internada na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), comatosa, com diagnóstico prévio de diabete e desidratação,
apresenta gasometria arterial: PH=7,14; PaCO2 =21mmHhg; HCO3-=7mEq/L; PaO2 =98mmHg
em ar ambiente. A resposta compensatória do organismo normal é:
a) alcalose metabólica pura
b) acidose respiratória pura
c) alcalose respiratória pura
d) acidose metabólica pura
e) alcalose mista
Gabarito letra D
Comentários:
Observe que o enunciado quer saber qual é a resposta frente ao quadro prévio da diabete e
desnutrição. Então temos como resposta a letra D avaliando os dados da gasometria arterial.
Questão 16. Assinale a alternativa incorreta. O nível de PaO2 diminuído pode ser resultado de:
a) baixa PO2 ambiente
b) hipoventilação
c) difusão prejudicada

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d)Aula 00
shunts anatômicos ou fisiológicos da direita para a esquerda
0
e) espaço morto diminuído
Gabarito letra E
Comentários:
Segue o raciocínio, espaço morto é caracteri zado por áreas ventiladas e não perfundidas. Então,
ele estando aumentado é que causara a hipoxemia. Não a sua diminuição.
Questão 17. Assinale a alternativa incorreta. Considere os critérios para habilitar o desmame da
ventilação mecânica.
a) paciente capaz de iniciar esforços inspiratórios
b) causa da falência respiratória resolvida ou controlada
c) PaO2 ≤ ou igual a 60 mmHg; FiO2 ≥ ou igual a 0,4; PEEP=5cm H2 O
d) equilíbrio ácido básico e eletrolítico normais
e) paciente hemodinamicamente estável
Gabarito letra C
Comentários:
Observe que para evolução do desmame ventilatório é necessário uma FIO2 menor ou igual a
0,4. Com uma PaO2 maior ou igual a 60mmHg e PEEP de 5cm H2O.
Questão 18. O reconhecimento e o tratamento fisioterapêutico da exacerbação aguda da Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) devem ser realizados o mais breve possível. Nesse sentido,
considere o seguinte caso clínico. LFM, 70 anos de idade, com DPOC de longa duração, é
internado no hospital, e o exame físico revela diminuição bilateral dos ruídos respiratórios, sem a
presença de sibilos. A gasometria arterial rea lizada em ar ambiente apresenta:
PaO2 = 48 mmHg
PCO2 = 67 mmHg
pH = 7,30
HCO3 = 30 mEq/L
Qual distúrbio gasométrico o paciente apresenta e qual o tratamento fisioterapêutico adequado?
a) Acidose respiratória e inspirometria de incentivo.
b) Alcalose metabólica e inspirometria de incentivo.
c) Acidose respiratória e ventilação com pressão positiva não invasiva.
d) Acidose metabólica e ventilação com pressão positiva não invasiva.
e) Alcalose respiratória e indicação de oxigenioterapia.
Gabarito letra C
Comentários:
Observe que o uso da VNI ventilação não invasiva tem com objetivo de aumentar a ventilação
diminuir o trabalho respiratório e assim melhorar a acidose respiratória. Observe que a acidose
respiratória está presente na gasometria listada acima, pois o PCO2 encontra se em 48 mmhg
além de pH de 7,30.

Questão 19. O oxímetro verifica a capacidade de saturação de O2 por meio do princípio da:

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a)Aula 00
espectrofotometria
0
b) ventilometria
c) espirometria
d) fluxometria
Gabarito letra A
Comentários:
São emitidos feixes de luzes que mede as intensidades das radiações emitidas ou absorvidas
pelos sistemas em análise no caso aqui a quantidade de hemoglobinas saturadas. Ventilometria e
a medida do volume corrente através do ventilô metro, espirometria mede o pico de fluxo
expiratório sendo decisivo o cálculo da obstrução das vias aéreas. Fluxometria no caso pode ser
uma medida como por exemplo pico de fluxo expiratório.

GABARITO

1-C
2-B
3-D
4-B
5-C
6-A
7-A
8-E
9-D
10-E
11-C
12-E
13-C
14-A
15-D
16-E
17-C
18-C
19-A

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Aula 00
0

QUESTÕES APRESENTADAS
Questão 1. Considere hipoteticamente que determinado paciente com histórico de vômitos, perda
de peso e poliúria apresenta-se alerta, orientado e sem febre. Observam-se os seguintes sinais
vitais: FC = 130 bpm; FR = 28 Irpm; PA = 112 mmHg x 80 mmHg; saturação de O2 = 98%.
Gasometria: pH = 7,21; PaCO2 = 20 mmHg; HCO3 = 15 mEq/L.
Com base no caso clínico apresentado, é correto afirmar que o paciente apresenta acidose
a) metabólica pura.
b) respiratória não compensada com hipoxemia grave.
c) metabólica com compensação respiratória.
d) respiratória pura.
e) metabólica associada à acidose respiratória com hipoxemia grave.

Questão 2. São consideradas contraindicações para Ventilação Não Invasiva:


a) instabilidade hemodinâmica, arritmias cardíacas, edema agudo de pulmão cardiogênico.
b) trauma, queimadura ou qualquer lesão de face, pneumotórax não drenado.
c) lesão pulmonar aguda, síndrome do desconforto respiratório agudo com hipoxemia grave,
hipersecretividade.
d) distúrbios de deglutição e/ou inabilidade para manter higiene brônquica adequada, asma
grave.
e) confusão mental, encefalopatia grave e apneia obstrutiva do sono.
Questão 3. São considerados critérios para início do desmame da ventilação mecânica, exceto:
a) oxigenação adequada com pressão arterial de oxigênio (PaO2) igual a 60 mmHg.
b) fração inspirada de oxigênio (F iO2) menor ou igual a 0,4.
c) pressão positiva ao final da expiração (PEEP) menor ou igual a 5 -10 mmHg.
d) relação PaO2/ F iO2 menor ou igual a 150-300.
e) nível de consciência adequado (desperto sem a utilização de sedativos).
Questão 4. São complicações hemodinâmicas da pressão positiva intermitente nas vias aéreas
superiores:
a) A diminuição do pulso e o aumento da pressão arterial.
b) A diminuição do retorno venoso e a diminuição do débito cardíaco.
c) O aumento do retorno venoso e o aumento do débito cardíaco
d) O aumento da pressão de dióxido de carbono e o aumento do pulso.
e) NDA.

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Questão
Aula 00
5. É também conhecida como máscara de macronebulização. Permite alcançar uma
FiO² de 21 a 40% com fluxo de 6 a 15 L/min. É indicada 0principalmente para pacientes com
trauma facial ou para aqueles que não toleram a máscara facial.
a) Colar de traqueostomia;
b) Máscara de Venturi;
c) Tenda facial;
d) Cânulas Nasais.
Questão 6. Tipo de ventilação irregular com amplitudes altas de curta duração e períodos de
apneia subsequente que costuma indicar mau diagnóstico ao paciente:
a) gasping
b) Kussmaul
c) apnêustica
d) Cheyne-Stokes

Questão 7. Paciente DPOC, 72 anos, em VMI – PCV, Pinsp: 24 cmH2O, PEEP: 5 cmH2O, FR: 12
rpm, Tinsp: 1,2 seg, FiO2 : 50%. Após chegada da gasometria, o fisioterapeuta promoveu uma
hiperventilação para eliminação de CO2 , aumentando a FR para 18 rpm. Assinale a alternativa
que indica a relação I:E antes e após o ajuste da FR, respectivamente.
a) 1: 3,1 e 1:1,7.
b) 1:2 e 1:1.
c) 1:3 e 1:4.
d) 1:4 e 1:2.
e) 1:1 e 0,5:1.
Questão 8. Em uma análise gasométrica, é correto afirmar que
a) quando o pH está abaixo de 7,35, haverá baixa concentração de íons de H.
b) quando se aumenta a PCO2 no sangue arterial, haverá uma alcalose respiratória.
c) PO2 de 81 mmHg pode ser classificado como uma hipoxemia leve.
d) uma acidose metabólica parcialmente compensada a PCO2 estará dentro da normalidade.
e) em uma alcalose mista, a PCO2 estará diminuída e o HCO3 aumentado, em relação aos
valores de referência.
Questão 9. São benefícios da ventilação não invasiva, EXCETO
a) aumento da capacidade residual funcional.
b) diminuição do shunt intrapulmonar.
c) melhora da complacência pulmonar.
d) aumento da aerofagia.
e) melhora da relação PaO2/FiO2.

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Questão
Aula 00
10. A umidificação dos gases inalados, fornecidos pela ventilação pulmonar mecânica, é
fundamental para a preservação da fisiologia das vias 0aéreas. Quais são as principais
consequências da inalação de ar seco e frio nas vias aéreas?
a) Hipotermia e preservação das vias aéreas.
b) Hipertermia e ressecamento das vias aéreas.
c) Excesso de fornecimento de água.
d) Dificuldades no transporte extra-hospitalar do recém-nascido.
e) Discinesia ciliar e edema da mucosa das vias aéreas.
Questão 11. A respiração por pressão positiva intermitente (RPPI) tem como contraindicação
a) atelectasia.
b) fibrose pulmonar.
c) hemoptise grave.
d) cifoescoliose.
e) pós-operatório.
Questão 12. Em relação ao padrão respiratório, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Apneia é a parada temporária da respiração.
b) Bradipneia é quando a respiração é lenta.
c) Eupneia é o termo usado para descrever um ciclo respiratório normal.
d) A taquipneia se caracteriza pelo padrão respiratório rápido e superficial.
e) Dispneia é o aumento da capacidade pulmonar respiratória.
Questão 13. Marque a alternativa INCORRETA com relação aos efeitos pulmonares da Pressão
Positiva Expiratória Final:
a) Aumento da CRF; recrutamento de alvéolos não ventilados.
b) Melhora a complacência pulmonar.
c) Aumento do shunt intrapulmonar.
d) Aumento da PaO2.
Questão 14. Assinale a alternativa correta. Paciente do sexo masculino, de 30 anos, internado
na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), no 2º PO (pós-operatório) de cirurgia abdominal em
choque hipovolêmico, apresenta gasometria arterial: PH=7,25; PaCO2 =25mmHg; HCO3- =10,7
mEq/L. O distúrbio primário é:
a) acidose metabólica
b) alcalose metabólica
c) acidose respiratória
d) alcalose respiratória
e) alcalose respiratória compensada

Questão 15. Assinale a alternativa correta. Paciente de 20 anos do sexo feminino, internada na
Unidade de Terapia Intensiva (UTI), comatosa, com diagnóstico prévio de diabete e desidratação,
apresenta gasometria arterial: PH=7,14; PaCO2 =21mmHhg; HCO3-=7mEq/L; PaO2 =98mmHg
em ar ambiente. A resposta compensatória do organismo normal é:

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a)Aula 00
alcalose metabólica pura
0
b) acidose respiratória pura
c) alcalose respiratória pura
d) acidose metabólica pura
e) alcalose mista
Questão 16. Assinale a alternativa incorreta. O nível de PaO2 diminuído pode ser resultado de:
a) baixa PO2 ambiente
b) hipoventilação
c) difusão prejudicada
d) shunts anatômicos ou fisiológicos da direita para a esquerda
e) espaço morto diminuído
Questão 17. Assinale a alternativa incorreta. Considere os critérios para habilitar o desmame da
ventilação mecânica.
a) paciente capaz de iniciar esforços inspiratórios
b) causa da falência respiratória resolvida ou controlada
c) PaO2 ≤ ou igual a 60 mmHg; FiO2 ≥ ou igual a 0,4; PEEP=5cm H2 O
d) equilíbrio ácido básico e eletrolítico normais
e) paciente hemodinamicamente estável
Questão 18. O reconhecimento e o tratamento fisioterapêutico da exacerbação aguda da Doença
Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) devem ser realizados o mais breve possível. Nesse sentido,
considere o seguinte caso clínico. LFM, 70 anos de idade, com DPOC de longa duração, é
internado no hospital, e o exame físico revela diminuição bilateral dos ruídos respiratórios, sem a
presença de sibilos. A gasometria arterial rea lizada em ar ambiente apresenta:
PaO2 = 48 mmHg
PCO2 = 67 mmHg
pH = 7,30
HCO3 = 30 mEq/L
Qual distúrbio gasométrico o paciente apresenta e qual o tratamento fisioterapêutico adequado?
a) Acidose respiratória e inspirometria de incentivo.
b) Alcalose metabólica e inspirometria de incentivo.
c) Acidose respiratória e ventilação com pressão positiva não invasiva.
d) Acidose metabólica e ventilação com pressão positiva não invasiva.
e) Alcalose respiratória e indicação de oxigenioterapia.

Questão 19. O oxímetro verifica a capacidade de saturação de O2 por meio do princípio da:
a) espectrofotometria
b) ventilometria
c) espirometria
d) fluxometria

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0

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEREDO, Carlos Alberto Caetano. Fisioterapia Respiratória Moderna, São Paulo: Manole LTDA,
1996.
BISPO. J. P. Formação em Fisioterapia no Brasil: Reflexão sobre a expansão do ensino e os
modelos de formação. Por J.P BISPO Hist. Cienc. SaudeManguinhos. Vol.16 nº 3, Rio de Janeiro
jul/set 2009.
BORGES et al. Fisioterapia motora em pacientes adultos em terapia intensiva. Revista Brasileira
de Terapia Intensiva. São Paulo: SP, p.446-452. 2009.
CARVALHO, Mercedes. Fisioterapia Respiratória, 5 Ed. Rio de Janeiro: Revinter LTDA, 2001.
COSTA, Dirceu. Fisioterapia Respiratória Básica, São Paulo: Atheneu, 1999. DENKER, A.F.M.
Pesquisa e interdisciplinaridade no ensino superior: Uma experiência no curso de turismo. São
Paulo: Aleph, 2002.
ELLIS, E. “Fisioterapia Cardiorrespiratória Prática”. Editora Revinter, Rio de Janeiro 1997. 11
FAZENDA, I.C.A. Interdisciplinaridades: história, teoria e pesquisa. Campinas: Papirus, 1994.
FRANÇA, E.É.T. Rev. Bras. Ter. Intensiva 2012; 24 (1); 6-22: Fisioterapia em pacientes críticos
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GAMBAROTO, Gilberto. Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva. São Paulo:
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HAEBISCH, Horst. Fundamentos da Fisioterapia Respiratória Humana. São Paulo: Pedagógica e
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http://dx.doi.org/10.1590/S0103-507X2007000300022. Acesso em abril de 2013.

KNOBEL, E. Condutas no paciente grave. 2ª ed. São Paulo: Atheneu; 2002.


LOPES, F.M ; BRITO, E.S. Humanização da assistência de fisioterapia: estudo com pacientes no
período pós-internação em unidade de terapia intensiva. Revista Brasileira Terapia Intensiva. v.3,
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MACKENZIE, C. S. “Fisioterapia Respiratória em Unidade de Terapia Intensiva”. Editora
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NOZAWA, E. et al . Perfil de fisioterapeutas brasileiros que atuam em unidades de terapia
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http://www.revistasusp.sibi.usp.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1809-
29502008000200011&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em maio 2013. PORTARIA 1884 de 11 de
novembro de 1994 (publicado no d.o n.237 de 15 de dezembro de 1994.

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PORTARIA 3.432 de 12 de agosto de 1998 (Jose serra). PORTARIA 466 DE 04 DE JUNHO 1998
(ANVISA). Portaria MS 1.071 de 04 de julho de 2005 (Politica
0
Nacional de Atenção ao Pa ciente
Crítico).
PORTARIA N.551/GM de 13 de abril de 2005. Uti-requisitos comuns para as UTIs de adultos
(ANVISA, 2006).
ROGÉRIO B. Ultra. Fisioterapia Intensiva. Ed. Cultura Médica Edição 1ª - 2008. PRESTO, Bruno.
Fisioterapia Respiratória uma nova visão, São Paulo: Manole LTDA, 1998.
SCALAN, Craig L. et al.. Fundamentos da Terapia Respiratória de EGAN. 7. 11T. São Paulo:
Manole, 2000. 12 SERRANO, D. V. Disponível em:
http://www.canalsaude.com.br/fisioterapia/respiratorios.html. Acesso em abril de 2013.
SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ. Fisioterapia Avaliação e Tratamento. 4ª edição. São Paulo. Manole,
2004, pág. 450. YAMAGUTI, W.P.S et al. Fisioterapia respiratória em UTI: efetividade e
habilitação profissional. Jornal Brasileiro de Pneumologia. v.31, n.1, p.89-90. 2005.

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