Você está na página 1de 12

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ

COORDENADORIA DE CONCURSOS – CCV

Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico-


Administrativos em Educação

EDITAL Nº 351/2011

CARGO

Fotógrafo

CADERNO DE
PROVAS
PROVA I – Língua Portuguesa – Questões de 01 a 20
PROVA II – Conhecimentos Específicos – Questões de 21 a
50

Data: 25 de março de 2012.


Duração: 04 horas

Coloque, de imediato, o seu número de inscrição e o número de sua


sala nos retângulos abaixo.

Inscrição Sala
Prova I – Língua Portuguesa
20 questões

Texto 1

01 Na semana passada, sugeri a uma pessoa próxima que trocasse a palavra “idosas” por “velhas”
02 em um texto. E fui informada de que era impossível, porque as pessoas sobre as quais ela escrevia se
03 recusavam a ser chamadas de “velhas”: só aceitavam ser “idosas”. Pensei: “roubaram a velhice”. As
04 palavras escolhidas – e mais ainda as que escapam – dizem muito (...). Se testemunhamos uma
05 epidemia de cirurgias plásticas na tentativa da juventude para sempre (até a morte), é óbvio esperar que
06 a língua seja atingida pela mesma ânsia. (...)
07 A velhice é o que é. É o que é para cada um, mas é o que é para todos, também. Ser velho é estar
08 perto da morte. E essa é uma experiência dura, duríssima até, mas também profunda. Negá-la é não só
09 inútil como uma escolha que nos rouba alguma coisa de vital. (...) A velhice nos lembra da
10 proximidade do fim, portanto acharam por bem eliminá-la. Numa sociedade em que a juventude é não
11 uma fase da vida, mas um valor, envelhecer é perder valor. Os eufemismos são a expressão dessa
12 desvalorização na linguagem.
13 Não, eu não sou velho. Sou idoso. Não, eu não moro num asilo. Mas numa casa de repouso. Não,
14 eu não estou na velhice. Faço parte da melhor idade. Tenho muito medo dos eufemismos, porque eles
15 soam bem intencionados. São os bonitinhos mas ordinários da língua. O que fazem é arrancar o
16 conteúdo das letras que expressam a nossa vida. Justo quando as pessoas têm mais experiências e mais
17 o que dizer, a sociedade tenta confiná-las e esvaziá-las também no idioma.
18 Como em 2012 passei a estar mais perto dos 50 do que dos 40, já começo a ouvir sobre mim
19 mesma um outro tipo de bobagem. O tal do “espírito jovem”. (...) Se existe algo bom em envelhecer, é
20 o “espírito velho”. Envelhecer o espírito é engrandecê-lo. Alargá-lo com experiências. Apalpar o
21 tamanho cada vez maior do que não sabemos. Só somos sábios na juventude. Como disse Oscar Wilde,
22 “não sou jovem o suficiente para saber tudo”. Na velhice havemos de ser ignorantes, fascinados pelas
23 dimensões cada vez mais superlativas do que desconhecemos e queremos buscar. (...)
24 Acho que devíamos nos rebelar. E não permitir que nos roubem nem a velhice nem a morte, não
25 deixar que nos reduzam a palavras bobas, à cosmética da linguagem. (...) Pode parecer uma besteira, mas eu
26 cometo minha pequena subversão jamais escrevendo a palavra “idoso”, “terceira idade” e afins. Exceto,
27 claro, se for para arrancar seus laços de fita e revelar sua indigência.
BRUM, Eliane. Me chamem de velha. Época. 20/02/2012. Disponível em:
<http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/eliane-brum/noticia/2012/02/me-
chamem-de-velha.html>. Acesso em: 12 de mar de 2012.

01. No trecho “acharam por bem eliminá-la” (linha 10), o termo destacado se refere à:
A) morte.
B) velhice.
C) escolha.
D) experiência.
E) proximidade.

02. Assinale a alternativa cuja palavra se opõe à acepção de velho utilizada na linha 13.
A) atual.
B) recente.
C) jovem.
D) moderno.
E) conservado.

03. Assinale a alternativa em que é mantido o sentido do trecho “Só somos sábios na juventude.” (linha 21).
A) Na juventude somos só sábios.
B) Só sábios somos na juventude.
C) Somos só sábios na juventude.
D) Só na juventude somos sábios.
E) Só somos, na juventude, sábios.

Fotógrafo Língua Portuguesa Pág. 2 de 12


04. Ao mencionar a cosmética da linguagem (linha 25), a autora deseja se referir:
A) à maneira como os idosos costumam falar.
B) à tentativa da sociedade de embelezar a língua.
C) à linguagem usada nas propagandas de cosméticos.
D) ao uso de eufemismos que tentam minimizar a velhice.
E) às expressões que os jovens usam ao se referir aos idosos.

05. No trecho “Exceto, claro, se for para arrancar seus laços de fita e revelar sua indigência.” (linhas 26-27), a
palavra em destaque poderia ser substituída, sem que houvesse alteração de sentido, por:

A) validade.
B) qualidade.
C) finalidade.
D) normalidade.
E) mediocridade.

06. O texto 1 revela que a sociedade:


A) busca a juventude.
B) despreza a palavra idoso.
C) desvaloriza os eufemismos.
D) demonstra orgulho da velhice.
E) encara a morte com naturalidade.

07. Assinale a alternativa em que o vocábulo duríssima (linha 08) está corretamente segmentado quanto a
todos os seus elementos mórficos.
A) dur-íssima.
B) dur-íssi-ma.
C) du-rís-si-ma.
D) dur-íssim-a.
E) du-rí-ssi-ma.

08. Assinale a alternativa em que a palavra grifada classifica-se da mesma maneira que a destacada em: “Se
testemunhamos uma epidemia de cirurgias plásticas na tentativa da juventude para sempre (até a morte),
é óbvio esperar que a língua seja atingida pela mesma ânsia.” (linhas 04-06).
A) As pessoas sobre as quais ela escrevia se recusavam a ser chamadas de “velhas”.
B) Se existe algo bom em envelhecer, é o espírito velho.
C) E essa é uma experiência dura, mas profunda. Se é!
D) Erroneamente, considera-se a juventude um valor.
E) A juventude se foi, contudo restou a experiência.

09. A função sintática do termo grifado no trecho “Justo quando as pessoas têm mais experiências e mais o
que dizer, a sociedade tenta confiná-las” (linhas 16-17) é:
A) sujeito.
B) objeto direto.
C) objeto indireto.
D) predicativo do sujeito.
E) predicativo do objeto.

10. A oração destacada no trecho “Como em 2012 passei a estar mais perto dos 50 do que dos 40, já começo
a ouvir sobre mim mesma um outro tipo de bobagem” (linhas 18-19) classifica-se como:
A) oração subordinada adjetiva.
B) oração coordenada sindética.
C) oração coordenada assindética.
D) oração subordinada substantiva.
E) oração subordinada adverbial.

Fotógrafo Língua Portuguesa Pág. 3 de 12


Fotógrafo Língua Portuguesa Pág. 4 de 12
Texto 2

Por que os velhos são mais sábios?

01 “Dai-me coragem para mudar o que posso, serenidade para aceitar o que não posso mudar e
02 sabedoria para perceber a diferença.” A conhecida prece mostra com bastante simplicidade o quanto a
03 capacidade de fazer bons julgamentos é valorizada. Mas seria a sabedoria uma dádiva ou algo que se
04 desenvolve com o tempo?
05 Para o neuropsicólogo russo-americano Elkhonon Goldberg, não há nada de místico. Segundo
06 ele, a sabedoria é uma forma de processamento mental muito avançada, que atinge seu auge apenas
07 na velhice – justamente a época em que a capacidade do nosso cérebro começa a diminuir (...). “A
08 velhice é sempre vista como uma época de declínio, mas ela pode trazer novas habilidades muito
09 poderosas”, diz Goldberg.
10 Mas o que é a sabedoria, afinal de contas? Os dicionários dizem que é a qualidade de ter
11 experiência, conhecimento e capacidade de fazer bons julgamentos. Goldberg prefere uma descrição
12 mais prática. “É a capacidade de ‘saber’ a solução de um problema complicado ou inesperado de
13 maneira praticamente instantânea e sem esforço mental. É também a capacidade de conseguir
14 antecipar eventos que costumam pegar as pessoas desprevenidas.” Mais do que simplesmente saber
15 reconhecer uma situação de crise, por exemplo, o mecanismo da sabedoria permite enxergar formas
16 de resolvê-la. Mesmo que a pessoa nunca tenha atravessado uma situação igual.
17 A chave para esse processo, segundo Goldberg, é a nossa capacidade de identificar padrões.
18 Ao ver uma cadeira, por exemplo, somos capazes de identificar que aquilo é uma cadeira sem precisar
19 ter visto todos os tipos e modelos de cadeiras que existem no mundo. (...)
20 À medida que as relações entre os diversos padrões vão sendo processadas pelo cérebro, elas vão
21 formando redes de neurônios que Goldberg chama de “atratoras”. São “circuitos” de memórias
22 relacionadas que contam com diversas maneiras de ser ativados. Quando você vê o rosto de uma
23 pessoa, ativa a rede atratora que relaciona várias outras coisas que você sabe sobre ela. A sabedoria,
24 então, seria conseqüência de uma grande quantidade de redes atratoras no cérebro da pessoa. E tanto
25 elas quanto os padrões levam tempo para serem acumulados em quantidade suficiente para resolver
26 problemas de maneira rápida e eficiente. “Por causa disso, o envelhecimento acaba sendo o preço da
27 sabedoria”, resume Goldberg.
NASSER, Carlos. Por que os velhos são mais sábios? Superinteressante.
março/2012. Disponível em: < http://super.abril.com.br/cotidiano/velhos-sao-
mais-sabios-446310.shtml>. Acesso em: 12 de mar de 2012.

11. No primeiro parágrafo, o autor se refere à prece para:


A) aludir à visão religiosa da sabedoria.
B) mostrar que a sabedoria é uma dádiva.
C) comprovar a valorização da sabedoria.
D) exemplificar a visão popular da sabedoria.
E) explicar que a sabedoria não é uma dádiva.

12. No trecho “A velhice é sempre vista como uma época de declínio, mas ela pode trazer novas habilidades
muito poderosas” (linhas 07-09), há pressuposta a ideia de que:
A) adquirir novas habilidades é uma forma de ascensão.
B) na velhice, sempre se desenvolve novas habilidades.
C) erroneamente, todos os velhos são considerados decadentes.
D) mesmo mais fracos, os velhos são mais inteligentes que os jovens.
E) como sempre traz novas habilidades, a velhice não é época de declínio.

Fotógrafo Língua Portuguesa Pág. 5 de 12


13. Assinale a alternativa em que o trecho “Mais do que simplesmente saber reconhecer uma situação de
crise, por exemplo, o mecanismo da sabedoria permite enxergar formas de resolvê-la” (linhas 14-16) é
reescrito, mantendo-se o sentido original.
A) O mecanismo da sabedoria permite tanto reconhecer uma situação de crise, como enxergar as formas
de resolvê-la.
B) O mecanismo da sabedoria permite reconhecer uma situação de crise, mas é necessário enxergar as
formas de resolvê-la.
C) O mecanismo da sabedoria permite, por exemplo, reconhecer uma situação de crise e enxergar as
formas de resolvê-la.
D) O mecanismo da sabedoria permite reconhecer uma situação de crise e, acima disso, permite enxergar
as formas de resolvê-la.
E) Primeiro, o mecanismo da sabedoria permite reconhecer uma situação de crise e, em seguida,
enxergar as formas de resolver tal situação.

14. No trecho “À medida que as relações entre os diversos padrões vão sendo processadas pelo cérebro, elas
vão formando redes de neurônios que Goldberg chama de ‘atratoras’” (linhas 20-21), a expressão
destacada traduz a ideia de:
A) condição.
B) conclusão.
C) comparação.
D) explicação.
E) proporção.

15. No trecho “Quando você vê o rosto de uma pessoa, ativa a rede atratora que relaciona várias outras coisas
que você sabe sobre ela.” (linhas 22-23), o pronome você:
A) faz referência aos jovens em geral.
B) faz referência aos idosos em geral.
C) faz referência às pessoas em geral.
D) faz referência aos leitores assíduos da revista.
E) faz referência à pessoa a qual o autor se dirige.

16. Assinale a alternativa que contém um cognato de “desprevenidas” (linha 14).


A) Provido.
B) Providente.
C) Prevalecido.
D) Proveitoso.
E) Preventivo.

17. No trecho “justamente a época em que a capacidade do nosso cérebro começa a diminuir” (linha 07), o
núcleo do sujeito classifica-se como:
A) oração.
B) adjetivo.
C) substantivo.
D) pronome relativo.
E) pronome demonstrativo.

18. No trecho “Quando você vê o rosto de uma pessoa, ativa a rede atratora que relaciona várias outras coisas
que você sabe sobre ela.” (linhas 22-23), a vírgula é utilizada para:
A) separar oração subordinada adverbial.
B) separar uma oração intercalada a outra.
C) separar orações coordenadas assindéticas.
D) separar oração subordinada adjetiva explicativa.
E) separar oração coordenada sindética conclusiva.

Fotógrafo Língua Portuguesa Pág. 6 de 12


19. Levando em consideração o tratamento sobre a sabedoria nos dois textos, é correto dizer que:
A) o texto 1 defende que pensamos ser mais sábios na juventude; o texto 2 afirma que o apogeu da nossa
sabedoria ocorre na velhice.
B) o texto 1 mostra que, na velhice, não nos importamos mais com a sabedoria; o texto 2 defende que a
sabedoria é o preço do envelhecimento.
C) o texto 1 mostra que nós só somos sábios na juventude e o texto 2 comprova isso, afirmando que, na
velhice, a capacidade do cérebro diminui.
D) enquanto o texto1 assegura que, na velhice, somos apenas ignorantes, o texto 2 revela que, durante a
velhice, podemos desenvolver novas habilidades.
E) os dois textos defendem que a melhor característica da velhice é o acúmulo de experiências e ambos
mostram que isso se deve à capacidade de identificar padrões.

20. Assinale a alternativa que contém o propósito principal do texto 1 e do texto 2, respectivamente.
A) informar o desuso do termo “velho”; explicar a sabedoria dos idosos.
B) defender a valorização da velhice; explicar como adquirimos sabedoria.
C) mostrar a indigência do termo “idoso”; reformular o conceito de sabedoria.
D) criticar os eufemismos; mostrar como Elkhonon Goldberg define sabedoria.
E) criticar a cosmética da linguagem; comprovar que a sabedoria não é uma dádiva.

Fotógrafo Língua Portuguesa Pág. 7 de 12


Prova II – Conhecimentos Específicos
30 questões

21. Uma fonte de luz, que emite em todas as frequências do espectro visível, produz a luz branca que incide
sobre um objeto. Assinale a resposta correta.
A) Tem a temperatura de 3200 C.
B) Seu comprimento de onda é de 240 nm.
C) Não determina a cor resultante do objeto.
D) Sua frequência dominante é chamada de brilho.
E) Sua frequência dominante é chamada de matiz.
22. O diafragma da câmera, além de possibilitar a passagem de luz necessária para sensibilizar o
filme/sensor, serve também para alterar:
A) a profundidade de campo.
B) o ISO do filme/sensor.
C) a velocidade do filme.
D) o ângulo do visor.
E) a área iluminada.

23. A intensidade da luz é:


A) inversamente proporcional ao quadrado da distância.
B) inversamente proporcional à metade da distância.
C) proporcional ao quadrado da distância.
D) proporcional à metade da distância.
E) proporcional ao dobro da distância.
24. O que denominamos de espectro ótico da luz é uma seção da radiação eletromagnética que é visível ao
olho humano. Assinale a resposta correta que aponta as medidas mais aproximadas do espectro visível ao
olho humano.
A) 250 nm a 500 nm.
B) 400 nm a 700 nm
C) 700 nm a 950 nm
D) 850 nm a 950 nm
E) 900 nm a 1000 nm
25. A luz do sol tem a temperatura de cor similar ao refletor:
A) com luz de vela.
B) Fresnel Arri 1000.
C) com lâmpada dicróica 3.000 K.
D) KINO FLOOD – versão tungstênio.
E) HMI - Hidrargyrum Medium Arch-Lenght Iodide.

26. O fluxo luminoso incidente divide-se em três partes, em uma dada proporção, que depende das
características da substância sobre a qual incide. Para avaliar os valores qualitativos do fluxo é
necessário, portanto, definir esses três fatores que são:
A) Ofuscamento, reflexão e transmissão.
B) Reflexão, transmissão e absorção de luz.
C) Temperatura de cor, ofuscamento e reflexão.
D) Transmissão, ofuscamento e temperatura de cor.
E) Absorção de luz, ofuscamento e temperatura de cor.
27. A distância focal de uma objetiva, medida em milímetros, é a distância entre:
A) os elementos óticos da objetiva.
B) o objeto fotografado e a objetiva.
C) o centro ótico da lente e o sensor da câmera.
D) o objeto fotografado e o sensor da câmera.
E) o objeto fotografado e a objetiva.

Fotógrafo Conhecimentos Específicos Pág. 8 de 12


28. O ângulo de cobertura (ou ângulo de campo visual) de uma objetiva refere-se a área que esta pode cobrir
à sua frente. Esta característica é determinada pela:
A) distância do objeto.
B) abertura do diafragma.
C) velocidade do obturador.
D) distância focal da objetiva.
E) sensibilidade do filme/sensor.

29. Os fatores que determinam a profundidade de campo numa fotografia são diversos. Para uma profundidade de
campo maior devemos utilizar:
A) menor abertura do diafragma, maior distância do objeto, menor distância focal da objetiva.
B) menor abertura do diafragma, menor distância do objeto, maior distância focal da objetiva.
C) menor abertura do diafragma, maior distância do objeto, maior distância focal da objetiva.
D) maior abertura do diafragma, menor distância do objeto, maior distância focal da objetiva.
E) maior abertura do diafragma, maior distância do objeto, maior distância focal da objetiva.

30. O erro de paralaxe é uma característica de câmeras:


A) digitais.
B) analógicas.
C) grande formato.
D) reflex de objetiva única.
E) reflex de objetivas duplas.

31. A abertura relativa de uma objetiva é:


A) a distância focal da objetiva.
B) o resultado da soma da distância focal com o diâmetro efetivo da objetiva.
C) o resultado da divisão do diâmetro efetivo pela distância focal da objetiva.
D) o resultado da subtração da distância focal do diâmetro efetivo da objetiva.
E) o resultado da divisão da distância focal pelo diâmetro efetivo da objetiva.

32. A aberração cromática numa foto acontece quando a:


A) aberração cromática axial não varia com o comprimento de onda da luz.
B) objetiva foca os mesmos comprimentos de onda da luz no mesmo plano focal.
C) objetiva não foca os diferentes comprimentos de onda da luz no mesmo plano focal.
D) objetiva foca os diferentes comprimentos de onda da luz no mesmo plano focal.
E) aberração cromática transversal não varia com o comprimento de onda da luz.

33. Uma objetiva 50 mm é considerada normal para uma câmera 35 mm analógica. Mas para as câmeras
digitais construídas num corpo similar elas podem variar a cobertura do objeto fotografado à mesma
distância, pois o que define a distância focal é a sua relação com:
A) o ISO utilizado.
B) a diagonal do sensor.
C) a velocidade do obturador.
D) a abertura máxima do diafragma.
E) a disposição dos elementos óticos.

34. A primeira geração de imagem capturada numa câmera digital pode ter vários formatos. Um dos
formatos não compactados da imagem é o:
A) JPG
B) DCT
C) RAW
D) JFIF
E) JPEG

Fotógrafo Conhecimentos Específicos Pág. 9 de 12


35. A grande maioria das câmeras digitais do mercado oferecem o recurso de zoom ótico e digital. O zoom ótico
permite:
A) que você se aproxime da cena conservando a qualidade ótica da imagem.
B) que você se aproxime da cena mas não conserva a qualidade ótica da imagem.
C) a utilização do zoom via software, no entanto isso pode limitar o tamanho final da impressão.
D) a utilização do zoom via software mas pode limitar sua qualidade quando se utiliza o tamanho
máximo.
E) a utilização do zoom via software e aumenta a qualidade da imagem quando se utiliza o tamanho
máximo.

36. A demanda para arquivamento de imagens aumentou exigindo maior velocidade dos dispositivos. Duas
novas portas seriais complementares, a USB 2.0 e a IEEE 1394 (Firewire), foram criadas para melhorar a
situação. As portas têm algumas características em comum. Assinale a opção correta.
A) Os cabos seriais são muito mais baratos que os cabos paralelos.
B) Ambas suportam adicionar e remover dispositivos sem desligar primeiro o computador.
C) Ambas têm a vantagem da capacidade de transferência máxima a 2 Mbs/s em alta velocidade.
D) Ambas foram concebidas originalmente pela Apple, mas foram adotadas desde então, pela indústria
de computadores.
E) A arquitetura de ambas tem como característica fornecer a alimentação eléctrica aos periféricos,
utilizando para isto um cabo composto de quatro fios.

37. A memória NAND é um tipo de memória Flash que:


A) permite o acesso às células de memória de maneira aleatória.
B) permite o acesso às células de memória, mas em baixa velocidade.
C) permite o acesso às células de memória de maneira não sequencial.
D) faz acesso sequencial às células de memória e trata-as em conjunto.
E) faz acesso aleatório às células de memória e trata-as individualmente.
38. O cartão de memória CompactFlash (CF) foi desenvolvido pela empresa SanDisk em meados de 1994 e
acabou sendo o primeiro tipo a se popularizar. Assinale a resposta correta.
A) Atualmente, esse tipo de cartão não é utilizado em câmeras digitais profissionais.
B) Atualmente, esse tipo de cartão faz uso de memória Flash tipo NAND.
C) Atualmente, esse tipo de cartão faz uso de memória Flash tipo NOR.
D) Atualmente, esse tipo de cartão não ultrapassa 16 GB de capacidade.
E) Atualmente, esse tipo de cartão não ultrapassa 32 GB de capacidade.
39. As cores primárias subtrativas são:
A) amarelo, verde e azul.
B) vermelho, verde e azul.
C) vermelho, amarelo, azul.
D) vermelho, azul e amarelo.
E) vermelho, verde e amarelo.
40. Temperatura de cor expressa a aparência da cor da luz emitida pela fonte. A sua unidade de medida é
representada pela letra:
A) C
B) F
C) K
D) X
E) Y
41. Uma câmara digital utiliza uma matriz de sensores de milhões de pequenos pixels, a fim de produzir a
imagem final. O tipo mais comum de arranjo de filtro na captação de cores é chamado de "Bayer Array”
(Matriz de Array) que consiste de fileiras alternadas de filtros:
A) vermelho-verde e verde-azul.
B) amarelo-azul e verde-laranja.
C) azul-vermelho e verde-laranja.
D) amarelo-verde e azul-vermelho.
E) vermelho-amarelo e azul-vermelho.

Fotógrafo Conhecimentos Específicos Pág. 10 de 12


42. O ajuste de velocidade do obturador da câmera:
A) tem uma escala geral de 1.4; 2; 2.8; 4; 5.6; 8; 11; 16; 22.
B) regula o tempo, em frações de segundo, em que a película ou sensor será exposto à luz.
C) regula a entrada da luz pela objetiva nas câmeras de pequeno formato e é denominado de número “f”.
D) regula a profundidade de campo. Quanto maior a velocidade do obturador, menor a profundidade de campo.
E) é responsável por permitir a visualização através da objetiva quando a câmera não estiver no modo de
registro de imagem.

43. O balanço de branco é o ajuste necessário:


A) para corrigir os valores de exposição.
B) para corrigir a profundidade de campo.
C) para acentuar as aberrações cromáticas.
D) no equipamento fotográfico digital, da temperatura de cor da fonte de luz.
E) acentuar, no equipamento fotográfico digital, a saturação das cores da fonte de luz.

44. Fotos coloridas ao ar livre podem ser feitas durante a noite. Em cidades com predominância de
iluminação de tungstênio devemos ajustar o sensor da câmera digital em:
A) 3.200 C, para uma aparência amarelo-avermelhada.
B) 3.200 K, para uma aparência amarelo-avermelhada.
C) 5.500 F, para uma aparência amarelo-avermelhada.
D) 5.500 K, para uma aparência fria, azulada.
E) 5.500 K, para uma aparência amarelo-avermelhada.

45. O formato TIFF – Tagget Image File Format:


A) é utilizado para troca de arquivos entre aplicativos e plataformas de computadores.
B) não é suportado pelos aplicativos de pintura e de edição de imagens.
C) não podem ser produzidos por scanners.
D) não suporta imagens CMYK.
E) não suporta imagens RGB.

46. Bitmap é um tipo de imagem tecnicamente denominada de raster. Ao se trabalhar com ela é necessário
ter em mente que:
A) editamos objetos ou formas em vez de pixels.
B) é possível redimensioná-la sem perder a qualidade gráfica original.
C) independe da resolução, isto é, não contém um número fixo de pixels.
D) não é possível redimensioná-la sem perder a qualidade gráfica original.
E) é o meio eletrônico menos comum para tons contínuos como a fotografia.

47. O formato JPEG – Joint Photographic Experts Goup:


A) suporta canais alfa.
B) não suporta modos de cores RGB.
C) não suporta modos de cores CMYK.
D) não é descompactado automaticamente ao ser aberto.
E) faz a compactação do tamanho do arquivo descartando dados de maneira seletiva.

48. As câmeras digitais utilizam diversas formas de armazenamento. A invisibilidade (compressão


irreversível) é um tipo de compactação que:
A) reduz os arquivos em mais de 90%.
B) aproveita os padrões que se repetem.
C) não descarta informações menos significativas.
D) adequa-se a arquivos que vão sofrer múltiplas edições, pois não perde qualidade.
E) consegue uma compressão maior do que na compressão reversível ou de repetição.

Fotógrafo Conhecimentos Específicos Pág. 11 de 12


49. SSD (sigla do inglês solid-state drive) ou unidade de estado sólido é comparável a um HD:
A) mas tem a desvantagem de não serem silenciosos.
B) mas oferece tempos de acesso extremamente baixo.
C) mas tem a desvantagem de consumirem mais eletricidade.
D) mas não utiliza chips de memória Flash e sim discos magnéticos.
E) mas tem a desvantagem de ser menos resistente mecanicamente, por possuir partes móveis.

50. As máquinas fotográficas, já há algum tempo, utilizam um cartão de memória para o armazenamento de
suas fotografias. Assinale a alternativa correta.
A) Existe um padrão único para os cartões de memória.
B) O tipo de cartão não influi no consumo da bateria da câmera.
C) O compact Flash é o cartão de memória mais recente para câmeras digitais.
D) Os cartões SD (secure digital) só são encontrados com um nível de velocidade.
E) O Memory Stick tem baixa taxa de transferência comparada aos novos padrões de cartões.

Fotógrafo Conhecimentos Específicos Pág. 12 de 12

Você também pode gostar