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Livro - 02 - História Da Matemática - Como Surgiram Alguns Conceitos
Livro - 02 - História Da Matemática - Como Surgiram Alguns Conceitos
Org.
Valdirene da Rosa Rocho
Carla Margarete Ferreira dos Santos
Margarete Farias Medeiros
Carla Sofia Dias Brasil
Taís Pereira da Silva
Org.
Valdirene da Rosa Rocho
Carla Margarete Ferreira dos Santos
Margarete Farias Medeiros
Carla Sofia Dias Brasil
Taís Pereira da Silva
Correção ortográfica
Rosemary de Fátima de Assis Domingos
Colaboradores
Caio Robério Barpp da Silva
Elisiane Cardoso de Andrade
Joel de Oliveira Bassani
Mara Cristina Baltazar
Sabrini dos Anjos
Zilmara Raupp de Quadros
65 f. il. col.
ISBN:978-85-5644-023-5
1 6o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9
1.1 Matemática e o seu aparecimento 9
1.2 Quem inventou a matemática e os números? 11
1.3 De onde vieram os números? 14
1.4 A necessidade de representar quantidades 16
1.5 O mistério dos números decimais 20
1.6 Dos números (in)compostos aos primos 22
1.7 A origem das frações 26
1.8 História dos sinais 29
1.9 Geometria 32
2 7o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36
2.1 O longo caminho da álgebra 36
2.2 A origem do conceito de área 38
2.3 O fantástico número pi (π) 40
3 8o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45
3.1 História da álgebra 45
3.2 A história dos polinômios 47
6
4 9o ano . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51
4.1 Uma pequena viagem na história das funções 51
4.2 O teorema de pitágoras e os números irracionais 54
4.3 Sistemas de medidas e sua origem 57
Introdução
1. 6o ano
A matemática é um aspecto
único do pensamento humano,
e sua história difere de to-
das as outras histórias. Desde Fonte: [13]
o homem da idade da pedra
já se tem registros da mate- A história da matemática se
mática, quando desenvolviam fez em vários milênios e ainda
uma cultura complexa que in- hoje ela está em processo de
cluía a fabricação de ferramen- desenvolvimento de novas des-
tas para caça e proteção, lingua- cobertas e aplicações no nosso
gem simbólica e através de con- dia a dia. Historiadores rela-
tagem simples (Fig. 1.1), com tam como os primeiros exem-
muitas até atuais consequên- plos de atividade matemática
cias na religião, arte, música e vêm da consciência humana
10 Capítulo 1. 6o ano
Fonte: [30]
Fonte: [30]
A evolução da matemática
Assim sendo, a matemática está diretamente relacionada
nasce como ciência formal a com o movimento da sociedade
partir da percepção de seme- para cada novo tempo. Com os
lhanças, diferenças e desigual- problemas surgindo, a matemá-
dades entre quantidades e for- tica vai se aperfeiçoando com
mas. O conceito de número novos conceitos que foram se
foi um processo longo e gra- estabelecendo.
dual, assimilados pela huma- Ninguém sabe quando come-
nidade no processo de conta- çou a matemática, o que sabe-
gem. A necessidade da lin- mos é que toda civilização que
guagem simbólica era utilizada desenvolveu a escrita também
para expressar quantidades e mostra evidências de algum ní-
eventos, e ainda é atualmente, vel de conhecimento matemá-
como exemplo simples de utili- tico, isto é, nomes para nú-
zar os dedos das mãos, que po- meros, formas, ideias básicas
dem facilmente ser usados para sobre contagem e operações
indicar um conjunto de 1, 2, 3, aritméticas parecem ser parte
4, ou 5 objetos em cada mão, da herança comum da humani-
ampliando ainda essa represen- dade em toda parte.
1.2 Quem inventou a matemática e os números? 11
Assim, pode-se dizer que os Figura 1.6: Representação dos números conforme
registros de números ocorre- seus ângulos.
Figura 1.9: Representação da contagem dos nú- Figura 1.10: Primeiros registros.
meros.
Fonte: [31]
Fonte: [23]
Fonte: [11]
dade de contar. Como por
exemplo, uma tribo tinha que
No princípio, os povos pri- saber quantos era seus mem-
mitivos viviam daquilo que a bros e quantos eram seus ini-
natureza lhes davam, viviam migos. Provavelmente a ma-
na floresta e para sobreviver neira mais antiga de contar se
alimentava-se da caça e de fru- baseou em algum método de re-
tas produzidas em árvores fru- gistro simples, como no início
tíferas, o homem pré-histórico do dia quando os pastores leva-
registrava suas caças, suas ati- vam as ovelhas para o pasto, co-
vidades por meio de desenhos locavam uma pedrinha dentro
nas paredes das cavernas, lo- de um saquinho, para cada ove-
cais onde se abrigavam. Pouco lha que levavam consigo. Ao
a pouco, o homem foi mu- retornar para casa, conferiam
dando seu estilo de vida. Com a quantidade de ovelhas que
o abandono da vida nômade, voltavam, devolvendo ao saqui-
começou a dedicar-se a agricul- nho uma pedra para cada ove-
tura, à criação de animais (Fig. lha. Ou seja, a relação esta-
1.15). belecida era de um para um,
Com a evolução gradual da assim sabiam se seu rebanho
sociedade, esse novo modelo estava aumentando (nascimen-
de vida implicou na necessi- tos) ou diminuindo (roubo ou
18 Capítulo 1. 6o ano
eles esticavam cordas com nós teiro. Hoje essas frações são
demarcados para realizar a me- chamadas de frações unitárias.
dição. Essas frações eram representa-
das com um símbolo oval sobre
Figura 1.24: Estiradores de cordas.
o denominador, conforme a fi-
gura(Fig. 1.26).
Fonte: [20]
2. 7o ano
Fonte: [29]
A representação do número π
História da álgebra
A história dos polinômios
3. 8o ano
Fonte: [20]
4. 9o ano