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161-63
Curso
Curso ESA
ESA
do
do Brasil
Brasil
HISTÓRIA
HISTÓRIAPolítica na Era Vargas
Professor
Professor Gabriel
Gabriel Kelly
Kelly
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Curso EsSA
2021
Getúlio governaria o país novamente entre 1951 e 1954, mas esse período
tecnicamente já não é considerado parte da Era Vargas, e sim da Quarta
República brasileira (1946-1964).
Levante integralista
Os integralistas apoiaram o golpe de Estado que Getúlio deu em 1937, na
esperança de que o presidente, em troca, nomeasse Plínio Salgado para o cargo
de ministro da Educação, algo que não se concretizou.
A situação ficou ainda pior para os integralistas em dezembro de 1937, quando
Getúlio extinguiu todos os partidos políticos que existiam até então, incluindo a
Ação Integralista Brasileira – e ainda proibiu que os integralistas andassem
armados.
Sem o cargo no governo e sem partido, os integralistas se revoltaram e
começaram a planejar um golpe de Estado contra Getúlio.
Em 11 de maio de 1938, cerca de 50 integralistas comandados pelo tenente
Severo Fornier atacaram o Palácio Guanabara, residência oficial do presidente.
Contudo, Getúlio, sua família e a guarda presidencial resistiram ao ataque e
tiveram o apoio das Forças Armadas: os golpistas foram facilmente vencidos,
sendo que vários integralistas foram mortos no local e outros fugiram.
O governo federal passou a perseguir também os integralistas – como já fazia
com os comunistas e outros adversários políticos – e Plínio Salgado teve de fugir
para Portugal.
Propaganda política
O governo Vargas utilizou, desde que se instalou no poder, recursos de
propaganda para conquistar a simpatia popular – e durante o Estado Novo, não
foi diferente.
Em 1939, o governo criou o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP),
órgão diretamente ligado à presidência da república, encarregado de comandar
a propaganda oficial do governo e de censurar os meios de comunicação
(rádio, cinema, teatro, imprensa).
O Departamento de Imprensa e Propaganda produziu o programa radiofônico
Hora do Brasil, que divulgava a cada dia as realizações do governo e de Getúlio –
esse programa era obrigatoriamente transmitido em todas as rádios.
Esse órgão foi um dos principais responsáveis pela construção da imagem de
Getúlio como um salvador da pátria, um nacionalista e um amigo dos pobres e
dos trabalhadores.
Educação e cultura
O Ministério da Educação também se tornou um órgão importante para a
exaltação da figura de Vargas – afinal, foi esse ministério que determinou a
adoção obrigatória, pelas escolas, de diversos instrumentos que difundiam entre
os alunos a ideologia do governo:
as escolas deveriam ensinar a disciplina de moral e civismo;
as aulas de canto deveriam ensinar aos estudantes músicas nacionalistas;
os alunos de todas as escolas deveriam participar de desfiles e paradas
estudantis nas comemorações de datas cívicas;
as escolas deveriam adotar livros didáticos que promoviam a exaltação da
figura de Vargas e de seu governo.
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