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República Oligárquica

A República Oligárquica (1894-1930) se caracteriza pela alternância de


poder entre as oligarquias cafeeiras dos estados de Minas Gerais e de São
Paulo.

Os presidentes desta época foram eleitos, na maioria das vezes, pelo


Partido Republicano Paulista e o Partido Republicano Mineiro.

A partir dos anos 30, alguns historiadores chamam esta fase de Primeira
República, República dos Coronéis ou República do Café com leite e ainda,
República Velha.

Fim da República Oligárquica

A República Oligárquica termina quando ocorre a Revolução de 1930:


Getúlio Vargas, do partido gaúcho, assumiu a presidência mesmo após a
eleição declarada de Washington Luís, seu candidato adversário.

Governo Provisório (1930-1934)


Governo Provisório é a forma como é chamado o período inicial em que
Getúlio Vargas governou o Brasil. O Governo Provisório iniciou-se em 1930,
quando Getúlio Vargas foi nomeado presidente logo após a Revolução de
1930, e estendeu-se até 1934, quando Vargas foi reeleito em eleição indireta,
dando início ao Governo Constitucional.

Como o próprio nome sugere, o primeiro momento de Getúlio Vargas no


poder tinha como objetivo organizar a nação visando a formar uma Assembléia
Constituinte que elaborasse uma nova Constituição (a Carta de 1891 havia sido
anulada) para que, a partir daí, uma eleição presidencial fosse organizada no
país. Essas idéias eram partilhadas, principalmente, pelos liberais
constitucionalistas que haviam apoiado a Revolução de 1930.

Getúlio Vargas, no entanto, tinha outros planos para o Brasil, que eram a
centralização do poder em sua figura, postura apoiada pelos tenentistas que
defendiam a implantação de um modelo republicano autoritário. A ideia de
Vargas era, a princípio, reformar todo o modelo político brasileiro, pois temia
que as oligarquias tradicionais retomassem o poder, caso fossem convocadas
novas eleições de imediato.
Sendo assim, uma das marcas do governo de Vargas, já manifestada no
Governo Provisório, foram as medidas centralizadoras. Entre essas medidas
centralizadoras, destacam-se: a dissolução do Congresso Nacional e das
Assembléias Legislativas estaduais e municipais e a substituição dos
governadores de Estado por interventores nomeados pelo próprio Vargas.

As ações de Vargas no sentido de retardar a elaboração de uma nova


Constituição e a realização de uma nova eleição presidencial começaram a
gerar fortes insatisfações entre a elite política, sobretudo no estado de São
Paulo, a partir de 1932. Para conter essas insatisfações, foi promulgado, em
fevereiro de 1932, um novo Código Eleitoral que possuía determinações
consideradas bastante modernas para a época.

Leis do Trabalho na Era Vargas


A Consolidação das Leis do Trabalho foi um conjunto de regras criadas
para proteger o trabalhador. A lei que estabelece a CLT data de 1º de maio
1943, mas as normas em favor do trabalhador começam ainda no início do
governo de Getúlio Vargas, nos anos 30. Entre os direitos garantidos, estão o
salário mínimo, a carteira de trabalho, a jornada de oito horas, as férias
remuneradas, a previdência social e o descanso semanal. A CLT regulamentou
ainda o trabalho da mulher e do menor de idade e estabeleceu a
obrigatoriedade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). A
assinatura da lei aconteceu no Estádio São Januário e foi marcada por muitas
comemorações.

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