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Chama-se governo provisório o período de 1930 a 1934, quando Getúlio Vargas governou o
Brasil, após a vitória da Revolução de 1930.
Este momento foi marcado pela tensão entre a centralização do poder em torno a Vargas e o
descontentamento das antigas oligarquias estaduais.
Revolução de 1930
Os militares gaúchos amarram seus cavalos no Obelisco carioca simbolizando a vitória na Revolução de 30
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08/12/2022 18:00 Governo Provisório (1930-1934) - Toda Matéria
Vargas também prometeria eleições presidenciais para breve, mas adiava a decisão sempre
que podia. Voltou-se para a Igreja Católica em busca de apoio e assim conseguir se sustentar
na presidência.
Atitudes como estas desagradavam vários dos seus correlegionários que participaram do
movimento de 30.
Veja também:
Revolução de 1930
Entre os tenentes estavam Juarez Távola, Juraci Magalhães, João Alberto e Ary Parreiras. No
entanto, havia civis como Maurício de Lacerda e Pedro Ernesto.
Juarez Távora é denominado delegado dos Estados do Norte (que compreendia do Espírito
Santo ao Amazonas) e João Alberto, interventor de São Paulo. Por sua parte, Juracy
Magalhães é escolhido como interventor da Bahia e Ary Parreiras, do Rio de Janeiro.
Pedro Ernesto é nomeado interventor do Distrito Federal e Maurício de Lacerda serviu como
embaixador no Uruguai e pouco depois rompe com Vargas.
Um ano depois da revolução, o governo provisório adotou o Código dos Interventores, que
limitava o poder os tenentes nomeados. Além disso, os proibia de contrair empréstimos no
exterior e ter forças policiais superiores ao Exército nacional.
Os militares, unidos em torno do Clube 3 de Outubro, com sede no Rio de Janeiro, debatiam
instrumentos para consolidar as Forças Armadas. Desta maneira, apoiam a reforma
trabalhista, se posicionam contra as eleições e a convocação de uma Assembleia
Constituinte.
Veja também:
Tenentismo
Os objetivos deste levante eram a convocação de eleições para os cargos executivos e para a
formação de uma assembleia constituinte. Diante da recusa do governo, os paulistas pegam
em armas, mas a revolta foi sufocada por Getúlio Vargas.
De todas as maneiras, um ano depois, era instituída a Assembleia Nacional Constituinte, que
promulgaria a nova Carta Magna e elegeria como presidente o próprio Vargas.
Entre as definições da nova Constituição de 1934 estava a eleição por voto direto e secreto,
mandato presidencial de quatro anos e a criação de deputados por categoria profissional.
Com a nova Carta Magna, o governo provisório e o movimento tenentista chegariam ao fim e a
Era Vargas entra na fase denominada Governo Constitucionalista.
Primeira República
Era Vargas
Estado Novo
Brasil República
Exercícios sobre Era Vargas
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Juliana Bezerra
Bacharelada e Licenciada em História, pela PUC-RJ. Especialista em Relações Internacionais, pelo Unilasalle-RJ.
Mestre em História da América Latina e União Europeia pela Universidade de Alcalá, Espanha.
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