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GRUPO BRASILEIRO DE SIMULAÇÃO

Manual de Campanha do Especialista:


Corpo de Saúde (Médico Cirurgião, Socorrista e Enfermeiro)
Versão 2021/2

Elaborador: Gabriel DIÓGENES Rocha


Elaborador: Deivys Meldenberg
Elaborador: Guilherme GANDARA
Elaborador: Patrick ANDRADE
SUMÁRIO
CAPÍTULO I – INSTRUÇÕES TEÓRICAS .................................................................................. 4
DA APRESENTAÇÃO E DOS CONCEITOS GERAIS ............................................................... 4
1 – 1 FINALIDADE E OBJETIVO.......................................................................................... 4
1 – 2 CONCEITO ...................................................................................................................... 4
1 – 3 HISTÓRIA DO MÉDICO DE COMBATE.................................................................... 4
2 – 1 DO EQUIPAMENTO MÉDICO ..................................................................................... 9
2 – 2 DAS BANDAGENS ........................................................................................................ 19
2 – 4 DOS INTRAVENOSOS ................................................................................................. 30
2 – 5 EQUIPAMENTOS ADICIONAIS ................................................................................ 32
2 – 6 ARMAMENTO DO CORPO DE SAÚDE ................................................................... 32

CAPÍTULO II – INSTRUÇÕES PRÁTICAS ............................................................................... 33


DAS FUNÇÕES NO TEATRO DE OPERAÇÕES ...................................................................... 33
3 – 1 FUNÇÕES ....................................................................................................................... 33
3 – 2 DO COMBATENTE – PADIOLEIRO ......................................................................... 33
3 – 3 DO MÉDICO – SOCORRISTA/ENFERMEIRO DE CAMPO ................................. 33
3 – 4 DO DOUTOR/MÉDICO AVANÇADO – MÉDICO/CIRURGIÃO ........................... 33
DA INTERAÇÃO COM O PACIENTE ................................................................................ 34
4 – 1 MENU TRADICIONAL ................................................................................................ 34
4 – 2 MENU MÉDICO AVANÇADO ..................................................................................... 34
DO TRATAMENTO MÉDICO .............................................................................................. 36
5 – 1 SINAIS VITAIS E RESPOSTA ..................................................................................... 36
5 – 2 TIPOS DE FERIMENTOS ............................................................................................ 37
5 – 3 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ............................................................................ 40
5 – 4 TRIAGEM ....................................................................................................................... 44
DO CUIDADO PÓS SOCORRO ........................................................................................... 45
6 – 1 RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE E COMPANHEIROS DE ESQUADRA..... 45

CAPÍTULO III – DO APOIO, DOS VEÍCULOS E INSTALAÇÕES MÉDICAS ...................... 46


DAS FUNÇÕES MÉDICAS ADICIONAIS ................................................................................. 46
7 – 1 DOS VEÍCULOS E INSTALAÇÕES MÉDICAS ....................................................... 46
7 – 2 DOS VEÍCULOS COMUNS ......................................................................................... 46
7 – 3 ATENÇÃO AO EDITOR. .............................................................................................. 46

CAPÍTULO IV– DAS CONCLUSÕES ........................................................................................ 47


8 – 1 RECOMENDAÇÕES FINAIS ...................................................................................... 47
8 – 2 CONSIDERAÇÕES FINAIS ......................................................................................... 47
ANEXO 01 – INDICAÇÃO DE INVENTÁRIO MÉDICO POR FUNÇÃO ..................... 48
ANEXO 02 – TABELA RÁPIDA DE VERIFICAÇÃO DE EFICIÊNCIA DAS
BANDAGENS. ......................................................................................................................... 49
TABELA DE EFICIÊNCIA DAS BANDAGENS 01: .......................................................... 49
TABELA DE EFICIÊNCIA DAS BANDAGENS 02: .......................................................... 49
ANEXO 03 – TABELA RÁPIDA DE CONSULTA – ATENDIMENTO MÉDICO ........... 50
CAPÍTULO I – INSTRUÇÕES TEÓRICAS

DA APRESENTAÇÃO E DOS CONCEITOS GERAIS

1 – 1 FINALIDADE E OBJETIVO
Este manual tem por finalidade apresentar os aspectos Básicos e Avançados do Socorro e
dos Tratamentos de Saúde, e desta forma em etapas formar diversos profissionais da área da
saúde militar.
Existem diversas funções na área de saúde, no entanto, para efeitos práticos no Arma 3,
todos são chamados de “médico” (slot), mas cada um possui capacidade e função diferente, e este
manual tem por objetivo o treinamento completo, sendo composto por diversas fases de formação
de um curso continuado, ou um curso continuado.

1 – 2 CONCEITO
A arte da guerra se depara com novos desafios e complexidades. Os conflitos atuais tendem a ser
limitados, não declarados, convencionais ou não, e de duração imprevisível.

As ameaças são cada vez mais fluidas e difusas. Isso exige que as forças militares possuam
capacidades que permitam o seu emprego em situações de guerra e de não guerra. Todavia,
apesar do crescente emprego de forças militares em operações em situação de não guerra (de
cooperação e coordenação com agências), tendo como princípio a defesa da Pátria, razão de
existência das Forças Armadas.

É nesse contexto que se deve ter uma publicação objetiva, que divulgue aos integrantes do
Exército Brasileiro, demais Forças Singulares e Agências os manuais dos elementos da Força
Terrestre (F Ter), contemplando os fundamentos doutrinários que orientem o seu preparo, para o
cumprimento das missões constitucionais.

1 – 3 HISTÓRIA DO MÉDICO DE COMBATE


Durante a história da guerra o cuidado com os ferimentos dos soldados e sua reabilitação
ao combate sempre foram de extrema importância, porém só passou a ter real atenção e a fazer
parte da preocupação logística e sendo integrada ao quadro de serviço e logística militar a partir
de 1792 em meio a Revolução Francesa, tendo o seu precursor como Dominique Jean Marie, um
cirurgião francês que acabou por estabelecer os primeiros procedimentos de remoção de feridos,
hospitais de campo e cirurgia de combate.
Antes de Dominique, os combatentes feridos eram deixados no campo de batalha até o
fim da mesma, ou por iniciativa própria os demais combatentes removiam os feridos, e tal
conduta era mal vista pelos comandantes, uma vez que removia de campo um soldado saudável e
apto a combater, para remover um ferido.
Durante a batalha de Waterloo os combatentes britânicos viram a conduta de Dominique,
o comandante britânico ordenou expressamente para que ele e os seus auxiliares não fossem
atingidos, já que sua bravura ao atravessar o campo de batalha podendo ser atingido, para
remover e tratar os feridos foi admirada.
Após este período outros exércitos nacionais passaram a adotar medidas semelhantes, e
durante o período da revolução americana, 16 Estados Europeus assinaram o primeiro tratado
internacional estabelecendo regulamentação de guerra, que veio a ser conhecida como “primeira
convenção de Genebra”, onde acordaram em tratar os médicos como não combatente e por isso
não poderiam ser alvo de ataques, sendo a partir de então tal ato tido como “crime de guerra”,
desde que o pessoal médico estivesse devidamente identificado (cruz vermelha).
Durante a primeira e a segunda guerra mundial esta conduta entre os exércitos nacionais
foi mantida, com a medicina e os procedimentos sendo evoluídos e atualizados, porém durante a
segunda guerra habitualmente os médicos eram alvejados, especialmente no teatro de operações
do pacífico, pois os japoneses sabiam que ao abater um médico os combatentes americanos
ficariam sem socorro e isso reduziria sua moral, já que no período os médicos desarmados
corriam pelo campo de batalha expondo-se a todo risco com o objetivo de salvar seus aliados.
A mudança de paradigma ocorreu de fato nas guerras assimétricas no século XXI, onde
exércitos regulares combatem grupos insurgentes e terroristas, e que não reconhecem e não são
signatários da “Convenção de Genebra”, as insígnias típicas do corpo médico tornavam-nos alvos
preferenciais e fáceis de se identificar, ocorrendo com isso muitas baixas no corpo médico,
tornando estes alvos prioritários tal qual os oficiais.
Devido a isso os Médicos e Socorristas passaram a usar um equipamento sem as cores
berrantes vermelhas para identificação, com uniformes e insígnias das mesmas cores que os
demais combatentes e recebendo treinamento com armamento e se tornando também um
combatente, diferenciando-se apenas dos demais combatentes pela mochila e bolsos para acesso
rápido ao kit de primeiros socorros.

1 – 4 CRUZ VERMELHA INTERNACIONAL

Protocolo III: adotado em 8 de dezembro de 2005, pela Conferência Diplomática de 2005, autoriza o uso
de um novo emblema distintivo das Convenções de Genebra - o cristal vermelho, também conhecido como
"emblema do terceiro protocolo" - adicional à cruz vermelha e ao crescente vermelho, símbolos universais de
assistência a vítimas de conflitos armados. Até 20 de maio de 2008, havia sido ratificado e assinado por 28 países e
assinado, mas ainda não ratificado, por mais 59 países. Entrou em vigor em 14 de janeiro de 2007.

O emblema do Crescente Vermelho foi utilizado pela primeira vez por voluntários do CICV durante a
Guerra Russo-Turca entre a Rússia e a Turquia, entre 1877 e 1878. O símbolo foi oficialmente adotado em 1929, e
até o presente, 33 países islâmicos o reconhecem.

Em 1863, Louis Appia propõe que todo o pessoal voluntário trabalhando nos campos militares traga
braçadeiras brancas para serem facilmente distinguidos. O General Guillaume-Henri Dufour - como ele, um dos
cofundadores do CICV no chamado Comité dos Cinco - completa mais tarde a ideia juntando-lhe uma cruz vermelha,
uma cruz vermelha sobre fundo branco (à esquerda), o inverso da bandeira suíça (à direita) que o General havia
desenhado e que foi aprovado nesse mesmo ano como emblema da Cruz Vermelha.
1 – 5 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO (APH TÁTICO)

ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR - APH


APH CIVIL APH MILITAR
Pacientes são normalmente limitados quanto ao
Um grande número de vítimas e lesões podem
número, e necessidades médicas não são
rapidamente reduzir os recursos disponíveis.
reduzidas.

Pacientes estão localizados em áreas seguras. Vítimas localizadas em áreas inseguras.

Os recursos são limitados, e os provedores


Acesso a Suprimentos e suporte disponível.
estão isolados.
A fase pré-hospitalar geralmente é curta. A fase pré-hospitalar geralmente é extensa.
O tempo de evacuação para cuidado definitivo Evacuações podem ser retardadas ou
normalmente é curto. prolongadas.
A. MAPA FUNCIONAL - Atendimento Pré-Hospitalar tático Nível

COMPETÊNCIA PRINCIPAL: Planejar o apoio, capacitar elementos de Atendimento Pré-


Hospitalar Tático e prestar suporte básico e avançado de vida em situação tática.

UNIDADES DE COMPETÊNCIA ELEMENTOS DE COMPETÊNCIA


Analisar a Situação
Estabelecer a Segurança
1. Avaliar Cenário
Quantificar as vítimas
Solicitar apoio
2.Realizar a Extração Realizar as técnicas de retirada das vítimas
Realizar a biossegurança
3.Abordar a vítima Realizar a abordagem das vítimas
Estabilizar as Lesões
Realizar cuidados para a evacuação aeromédica
4.Realizar a evacuação de vítima
Realizar cuidados para evacuação por meios diversos
Realizar os procedimentos básicos e avançados de
5.Realizar a evacuação de suporte de vida em situações táticas
Atendimento Pré Hospitalar Tático
Conhecer os protocolos de prescrição tática
6. Inteligência Médica Realizar o levantamento de dados e as atividades de
Inteligência Médica em operações militares
Realizar o planejamento de apoio de saúde em
operações militares
7.Planejamento Médico Tático
Conhecer os protocolos de atendimento, de
prescrição tática e a padronização de material

1 – 5.1 ÁREA DE ATUAÇÃO E FASES DE ATENDIMENTO

ÁREA QUENTE OU ZONA DA MORTE: Cuidado Sob Fogo (C.U.F.).

-Proteção e cobertura: impedir a ocorrência de mais lesões no doente ou socorrista;


-Neutralização da ameaça, como possível (ex., fogo direto, fumaça, postura ameaçadora...);
-Colocação de torniquete em hemorragias de membros com potencial risco de vida “auto auxílio”
e o “auxílio a colegas”;
ÁREA “MORNA”: Cuidado no “Abrigo” ou em ambiente Tático (T.F.C).

-Controle da hemorragia (torniquete, bandagem com pressão, curativo hemostático);


-Via Aérea: avaliar obstrução e manutenção da via aérea (Tubo nasofaríngeo);
-Respiração: avaliar e tratar ferimentos torácicos (pneumotórax hipertensivo);
-Circulação: avaliação de pontos de sangramentos, pulsos,
Disfunção Neurológica: Imobilização da coluna cervical em lesões de alto risco;
- Exposição: proteção do doente da hipotermia;

ÁREA FRIA OU SEGURA: Evacuação Tática (Tacevac): Militar (Casevac) ou Médica


(Medevac).

-Atendimento e transporte convencional;


-Assegurar rotas claras de saída para os socorristas do APH e da ambulância;
-Alertas de dispositivos secundários e ameaças não convencionais (ex., multidões, incêndio,
enchentes);

1 – 5.2 ATENÇÃO

1. Sempre checar a frequência cardíaca antes de injetar algum medicamento intravenoso,


principalmente a morfina (ela se mantém mais tempo no organismo);

2. Nunca checar os sinais vitais ou injetar algum intravenoso em membros com torniquete,
isso causará uma leitura errada dos sinais vitais (nenhum ou fraco) e não trará efeito aos medica-
mentos e intravenosos;

3. CUIDADO! Porque você é o único que pode salvar a esquadra inteira então em uma pro-
gressão procure abrigo se for detectado ou cobertura para se ainda está indetectado e sempre de
olho na esquadra para não ter ninguém desmaiado;

4. Sempre dar prioridade para o 1º COMANDANTE, 2º MÉDICO e 3º RÁDIO OPERA-


DOR!

5. Nunca usar Morfina para diminuir a frequência cardíaca nesse caso o correto é usar a
Adenosina;

6. Todo procedimento que foi feito deverá ser narrado para que o paciente saiba o que está
sendo aplicado (caso você venha a óbito, outro profissional possa dar continuidade no procedi-
mento sem o risco de overdose);
7. Não levar SANGUE para o campo de batalha pela questão de simulação, o sangue só deve
ser usado em Tendas Médicas ou Veículos Médicos. O correto é Levar Soro ou Plasma, sendo o
Plasma o melhor;

8. A granada de fumaça pode ser usada quando o combatente estiver desmaiado em campo
aberto e não tem como você chegar no local rápido, então o uso da granada de fumaça é funda-
mental nessa situação para fazer uma cortina de fumaça e poder prosseguir até o ferido sobre a
cobertura, para utilizar corretamente:
-Aperte «Shift + K» para ver a direção do vento a fim de que a fumaça cubra o objetivo;
-Aperte «Shift + G» para ter uma precisão no arremesso;

9. Certifique-se de que a granada a arremessar é a de fumaça e não uma explosiva ou a ator-


doadora!

2 – 1 DO EQUIPAMENTO MÉDICO
Além dos equipamentos de navegação, proteção, táticos e combate, é necessário a cada
Operativo o transporte de alguns equipamentos para os Primeiros Socorros, no entanto aos
Médicos é necessário o transporte de muito mais coisa, e de bem mais peso.

2 – 1.1 Jogo Padrão - Vanilla


Nome: Kit Médico
Função: Recuperar todas as lesões e fazer ressuscitação.
Obs: Não consumível, apenas médico, de acordo com o editor exige os kits de Primeiros Socorros
da mesma forma.

Nome: Kit de Primeiros Socorros


Função: Recuperar dano.
Obs: Consumível.
2 – 1.2 Mod – ACE
Quando o MOD “ACE” está ativado, mas suas configurações médicas avançadas não são
aplicadas, estes equipamentos não serão usados, apenas as bandagens, que passam a ter o mesmo
efeito, e os medicamentos.

Nome: Kit Cirúrgico


Função: Suturar Feridas, impedindo que reabram.
Obs: Não consome, porém só pode ser usado quando o paciente estiver estável e abrigado em
veículos ou em instalações médicas.
Nome: Kit de Primeiros Socorros
Função: Recuperar lesões permanentemente (Restabelece a condição inicial do jogo).
Obs: Consumível (pode ser não consumível, de acordo com o editor do mapa), só pode ser usado
com o paciente estável e em instalações médicas (pode ser utilizado em veículos médicos se
editado para tal).
2 – 1.3 Mod KAT
Nome: Tube Guedel
Função: Desobstruir vias aéreas temporariamente.
Obs: Consumível, alta taxa de eficiência.
Nome: King LT (Larynx Tube)
Função: Desobstruir vias aéreas permanentemente.
Obs: Consumível, alta taxa de eficiência.
Apesar de ser dito que corrige “permanentemente”, o efeito é temporário, devido ao “King LT”
ser o equipamento que entubar o paciente, ele deveria ser usado uma única vez, porém por opção
ou caminhar do trabalho de edição, tem o uso idêntico ao item anterior.
Nome: Oxímetro de Pulso
Função: Medir a taxa de saturação de oxigênio do sangue.
Obs: Não consumível, deve lembrar de remover.
Taxas de oxigenação devem estar acima de 70, quando estiver abaixo de 65 pode ser letal.
Nome: Accuvac
Função: Equipamento para limpar as vias aéreas.
Obs: Não consumível, alta taxa de sucesso.
Nome: Selo Torácico (Chest Seal)
Função: Desobstruir as vias aéreas.
Obs: Consumível, baixa taxa de sucesso.

Nome: Selo Torácico (AAT Kit)


Função: Desobstruir as vias aéreas.
Obs: Consumível, baixa taxa de sucesso.
Obs.2: Ainda não totalmente configurado, use o anterior.
Nome: AED-X Series
Função: Monitor de Sinais vitais e Desfibrilador.
Obs: Não consumível, deve lembrar de remover, alcance de 2 metros.
Nome: Analgésico (PainKiller)
Função: Reduzir dor leve, para evitar o uso de morfina.
Obs: Consumível, só pode ser usado na cabeça.
Obs.2: Não está na aba “miscelânia” do arsenal e sim em “cartuchos”.
Obs.3: Descrito melhor junto dos medicamentos.

Nome: Desfibrilador
Função: Reanimar pacientes em parada cardíaca em estágio de fibrilação.
Obs: Não é consumível.
2 – 2 DAS BANDAGENS
Todas as Bandagens, Torniquete e Tala tem o Peso Padrão de 0,5 kg por unidade, e
nenhuma bandagem rompe caso a ferida que ela esteja tratando for causada por “impacto”
(Batida de carro, por exemplo), nos demais casos, bandagens tem chance de se romper de acordo
com o tipo de ferida e sua gravidade, o uso do membro ferido e o tempo decorrido.

Nome: Básica/Bandagem de Campo (Field Dressing)


Melhor em: cortes (cut)
Pior em: laceração (laceration)
Obs.: A banda básica é mediana em tudo.
Nome: Bandagem Compressiva (Packing)
Melhor em: Escoriação (Abrasão) e Corte (Cut), eficaz também em Avulsão (Avulsion),
Velocidade/Projétil (Velocity) e Punção (Puncture)
Pior em: Contusão (Contusão), Choque (Crush) e Laceração (Laceration),
Nome: Bandagem Coagulante (Quikclot)
Melhor em: Contusão (Contusão)
Pior em: As demais
Obs.: Pode estancar hemorragias mais rapidamente.
Nome: Bandagem Elástica (Elastic)
Melhor em: Contusão (Contusão ou Laceração (Laceration), pode ser útil em Choque (Crush).
Pior em: Escoriação (Abrasão), Velocidade/Projétil (Velocity) e Corte (Cut)
Tabela de Eficiência das Bandagens 01:

Legenda

“Efficiency”: Quanto mais alto melhor.


“Reopening chance”: Chance da Bandagem Reabrir, quanto menor melhor.

Tabela de Eficiência das Bandagens 02:

Legenda:
Effectiveness: Efetividade no fechamento de ferimento – Maior é melhor.
Ripening Chance: Chance de reabrir o ferimento – Menor é melhor.
Reopening Delay: Tempo médio que leva para reabrir o ferimento – Maior é melhor.
Anteriormente as Bandagens possuíam tempos diferentes de abertura, desde a última
atualização do “ace medical”, isso passou a ser programado pelo editor do servidor, assim
verifique com o editor se todas as bandagens foram modificadas para reabrir em um período
próximo.
Lembre-se que não devemos estudar as bandagens, mas os tipos de ferimentos, cada
bandagem é indicada para um tipo de ferimento, e entender o ferimento torna o cuidado mais
rápido e fácil, usar a bandagem adequada irá economizar tempo e recurso, assim como saber
quais bandagens demorarão mais para romper, também ajudará a fazer a triagem dos feridos.

Nome: Torniquete
Uso: Membros para estancar rapidamente sangramentos sérios.
Cautela: Remover assim que estancar o sangramento, fazer o mais rápido possível.
Obs.: Pode causar dano se não for removido assim que possível (começa a causar dor e dano
entre 4 e 5 minutos).
Nome: Tala
Uso: Membros para recuperar “ossos quebrados”.
Cautela: Não há.
Obs.: Além de “reparar ossos quebrados” tem um efeito curativo leve.
Atualmente tem reparado integralmente o membro ferido.
2 – 3 Dos Medicamentos
Nome: Morfina
Função: Aliviar a dor (baixar pressão sanguínea e viscosidade do sangue).
Obs: Não aplicar antes de acabar os sangramentos, não aplicar 2 doses antes de esperar os
efeitos.
Duração: Leva 30 segundos para começar e dura por 900 segundos.
Dosagem Máxima: 4
Nome: Epinefrina
Função: Aumentar a pressão sanguínea e a frequência cardíaca.
Obs: Se recomenda só um uso, pode causar parada cardíaca.
Obs.2: Não se deve usar Epinefrina após usar a morfina, é necessário esperar a pulsação
estabilizar sozinha.
Duração: Leva 30 segundos para começar e dura por 120 segundos
Dosagem Máxima: 6
Nome: Adenosina:
Função: Reduz a Frequência Cardíaca e Pressão Arterial
Obs: Igual a atropina, porém 3 vezes mais forte.
Duração: 120 segundos
Dosagem Máxima: 6

Nome: Atropina
Função: Reduz a Frequência Cardíaca e Pressão Arterial.
Obs: Não altera viscosidade do sangue, e pode ser usado para combater overdose de epinefrina.
Obs.2: Está sendo removido do mod ace.
Duração: 120 segundos
Dosagem Máxima: 6
Nome: Painkiller
Função: Aliviar a dor
Obs: Cada caixa contém 10 comprimidos, está localizado junto às "munições" (Cartuchos).
Obs.2: Pouca Dor 1 dose, De 2 doses, Muita dor 3 ou 4 doses, não usar mais do que isso.
Duração: Leva de 30 a 60 segundos para começar a fazer efeito, dura 900 segundos.
Dosagem Máxima: 10 comprimidos (uma caixa)

Observação: Em versões anteriores do ACE Medical, um paciente completamente curado,


porém, ainda inconsciente poderia não ter despertado por ainda estar com dor, ao aplicar morfina
ele levantaria, e esse procedimento ainda é válido, porém não é mais possível despertá-lo com
epinefrina caso a morfina não funcione, neste caso é necessário deslocar o paciente até um
Hospital de Campanha para uso do “KPS” (Kit de Primeiros Socorros).
2 – 4 DOS INTRAVENOSOS
Todas as bolsas de solução intravenosas possuem o mesmo objetivo, estabilizar a
viscosidade do sangue e repor fluidos perdidos devido a ferimentos, o que também estabiliza a
pressão sanguínea, para o Arma3 não há diferença entre elas, para maior imersão usamos
PLASMA ao invés das demais, pois as outras tenderiam a estragar fora de ambiente refrigerado,
porém, não é emulado isso em nenhuma mecânica do jogo,
Todas as bolsas estão disponíveis em três tamanhos, 250, 500 e 1000ml, e devem ser
ministradas de acordo com a necessidade de cada paciente e a perda de sangue que este teve.

Nome: Bolsa de Sangue, Bolsa de Plasma e Bolsa de Solução IV


Duração: 1 minuto para transfusão de 250ml
Cautela: Verificar se o braço escolhido não está obstruído com o Torniquete.
Obs.: Ao aplicar novas bolsas, elas irão se somar na quantidade pendente, anteriormente era
possível aplicar uma em cada braço para agilizar a transfusão, atualmente não é mais possível.
2 – 5 EQUIPAMENTOS ADICIONAIS
Nome: Granada de Fumaça BRANCA
Função: Fornecer cobertura para atravessar distâncias, recolher feridos e obstruir visão para
procedimentos médicos em campo.
Obs: Prestar atenção a direção do vento ao lançar a granada.
Quantidade: 2 – 6

Nome: Saco para Cadáver


Função: Guardar os cadáveres dos combatentes aliados mortos e transportar a base.
Obs: Carregar é difícil, lembre-se de parar um carro próximo para o transporte.
Quantidade: Indeterminado.

Nome: Dog Tag


Função: Identificar os soldados mortos em combate.
Obs: Remover os corpos dos mortos.
Quantidade: Indeterminado.

Nome: Tabela de Compatibilidade de Sangue


Função: Usar compatibilidade para transfusão de sangue.
Obs: Não é consumível; não usamos dando preferência ao Plasma.

Nome: Maca/Padiola
Função: Transportar um paciente desacordado ou com a perna quebrada de forma rápida.
Obs: Não consumível; por ocupar muito espaço, é mais indicado ser transportado por outro.

2 – 6 ARMAMENTO DO CORPO DE SAÚDE

Os membros do corpo de saúde são autorizados a usar pistolas, uma vez que alguns
preferem não carregar uma arma longa, por não estar na linha de frente e com isso ganhar mais
espaço para transportar material médico.
Em adição é autorizado ao Médico usar:
a) Arma Primária
a.1) Fuzil IA2 (cal. 7.62x51);
a.2) Fuzil FAL (cal. 7.62x51);
a.3) Fuzil IA2 (cal. 5.56x45);
a.4) Espingarda 12g M590A1 (Long ou Short).
a.4.1) Munição Slug como prioritária;
a.4.2) Munição Adicional para engajamento.
CAPÍTULO II – INSTRUÇÕES PRÁTICAS

DAS FUNÇÕES NO TEATRO DE OPERAÇÕES

3 – 1 FUNÇÕES
Estas funções são diferentes apenas se forem aplicadas na criação do Cenário pelo Editor,
antes do jogo começar, procure saber os parâmetros de edição e regras do Cenário

3 – 2 DO COMBATENTE – PADIOLEIRO
Um combatente qualquer, selecionado para fazer os primeiros socorros em campo APH
(Atendimento pré-Hospitalar), não é médico, é um combatente comum, e pode ser usado como
“auxiliar de enfermeiro” ou “padioleiro” para auxiliar e proteger o médico nos deslocamentos,
auxiliar no atendimento, transporte do ferido e condução de viaturas.
Neste caso ocupa um “slot” qualquer de combatente e irá prestar os primeiros socorros em
campo, acompanhando o esquadrão em batalha e se comunicando com medvac e posto avançado
para evacuar os feridos.

3 – 3 DO MÉDICO – SOCORRISTA/ENFERMEIRO DE CAMPO


Um especialista, ativado pelo editor do Cenário como “médico”, permite usar Kit
Cirúrgico, Kit de Primeiros Socorros e todas as drogas disponíveis.
Este é o “médico” de verdade, ocupado um “slot” médico, e irá prestar os cuidados mais
extensos e cuidadosos, após o APH feito em campo, o Enfermeiro provavelmente vai estar a
retaguarda da tropa ou em um ponto de apoio como uma base avançada, e irá fazer os tratamentos
avançados, como a sutura de feridas, intravenosos e encaminhar para o Hospital de Campo caso
seja um caso muito grave.

3 – 4 DO DOUTOR/MÉDICO AVANÇADO – MÉDICO/CIRURGIÃO


Um especialista, ativado pelo editor do Cenário como “médico avançado/doutor", pode
efetuar a cura completa, inclusive de danos permanentes, mesmo fora dos prédios e veículos
médicos.
O Médico habitualmente irá ficar em local seguro, a base regular da campanha e ficará no
hospital de campanha, irá executar os procedimentos mais complexos para recuperar os feridos
mais graves, e será aquele que vai utilizar o Kit de Primeiros Socorros para restaurar o
combatente ao estado de saúde pleno.
DA INTERAÇÃO COM O PACIENTE

4 – 1 MENU TRADICIONAL
Os socorristas e os combatentes em geral usam o menu médico padrão (ctrl +win) pela
agilidade e por indicar em cores o nível do ferimento.
No entanto, não é indicado para um médico, já que torna mais difícil o uso de todas as
funções, seja pela lentidão, seja pela não visualização de todos os parâmetros do paciente.
Este menu tradicional é mais usado para cuidados pessoais do que cuidados médicos em
outro combatente, porém às vezes se faz necessário o uso dele em algumas situações de campo,
cabe ressaltar ainda que em alguns casos, o editor pode permitir o uso do Menu Médico
Avançado apenas para Médicos, fique atento com as configurações dos servidores.

4 – 2 MENU MÉDICO AVANÇADO


O Menu Médico Avançado é a forma mais completa de diagnóstico e tratamento, assim
como para acompanhamento e evolução do quadro de saúde do paciente, assim como para o
próprio cuidado pessoal.
Para o Médico é fundamental seu uso, já que permite não só cuidar do paciente de forma
mais ágil, como também ver o histórico de tratamento e até mesmo deixar anotações no “Cartão
do Paciente”, anotações para o próximo profissional de saúde que irá cuidar do caso, assim como
atribuir cor ao cartão para facilitar visualmente a gravidade do caso.
Exemplo visual:

Legenda e Explicação:
Examine Triagem (View triage card)
São os tratamentos aplicados, onde poderemos ver o tempo que passamos sob os efeitos
de injetáveis, como morfina, epinefrina, adenosina ou atropina.
Isso nos dará, por exemplo, "Morfina (4m)”, o que significa que, 4 minutos atrás, o
paciente recebeu uma morfina, a ser levada em consideração para saber o tempo de ação e
controlar a overdose.

Exame Paciente (Examine patient)


Aqui, podemos verificar o pulso, pressão arterial e resposta, mostrando por alguns
segundos na margem superior direita e, uma vez feito, ele será gravado na seção Visualização
Rápida, para comparações futuras.

Bandagens e Fraturas (Bandage/Fractures)


Aqui vamos ver os diferentes tipos de bandagens que temos, torniquetes e talas. Se você
pressionar um curativo específico, continuará com o mesmo curativo, a parte do corpo
selecionada anteriormente (exemplo perna esquerda).

Medicação (Medication)
Aqui obteremos os diferentes medicamentos que podemos administrar, e são usados como
os curativos, na área previamente selecionada (apenas membros).

Vias Aéreas (Airway management)


Corresponde a obstruções por vômito, fechamento da traqueia e perfuração nos pulmões.

Tratamentos Avançados (Advanced treatments)


Aqui os tratamentos exclusivos dos médicos aparecerão, como administração intravenosa,
como soro fisiológico, plasma ou sangue, suturas, com o kit cirúrgico, colocação de um kit de
primeiros socorros ou realização de RCP (o último também pode ser feito por não médicos).
Arraste / Carga (Drag/Carry)
Arrastar uma pessoa ferida para outra posição ou carregá-la no ombro, se necessário,
movê-la para outro local (é possível utilizar o mesmo procedimento através de “win
esq>interação>arrastar/carregar”).

Alternativo (Toggle (self)


Para alternar entre a pessoa que está sendo verificada ou mudar para o seu próprio status.
Uma maneira de descobrir é olhar para o nome no canto superior esquerdo do menu.

Status (Status)
Aqui vamos ter uma representação física na qual você pode selecionar as diferentes partes
do corpo, onde os tratamentos serão aplicados.
-Dependendo da cor que mostra, mostrará feridas ou não.
-Se for branco, indica que está bom, sem feridas.
-Se for amarelo ou rosa bem claro, indica que está com feridas muito leves.
-Se estiver vermelho, indica feridas de gravidade diferente, dependendo do tom.
-Se estiver azul, indica que a ferida está enfaixada e não sangra, mas não cicatriza.
Na parte inferior, você pode colocar uma catalogação / avaliação do estado geral, para o
conhecimento de outros médicos, especialmente quando o paciente está inconsciente, para saber
quando há vários feridos, as prioridades de alguns sobre outros, dependendo da gravidade das
feridas.

Descrição (Overview)
Aqui será detalhado, quando selecionamos uma parte do corpo, as lesões e o tipo, se
estiver sangrando, se estiver com dor, se estiver com um torniquete, se estiver sendo administrado
por via intravenosa.

Atividade Registro (Activity log)


Aqui, são listados todos os tratamentos administrados ao paciente e quem foi a pessoa que
os administrou, com o horário exato da aplicação.

Visualização Rápida (Quick View)


Todos os check-ups anteriores de sinais vitais são registrados aqui.

DO TRATAMENTO MÉDICO

5 – 1 SINAIS VITAIS E RESPOSTA


Através do Menu Médico (Tradicional ou Avançado) é possível chegar os sinais vitais do
paciente ou do próprio operador, tais dados são importantíssimos para administrar as medicações
e intravenosos, devendo sempre acompanhar tais dados, pois a sua não observância pode causar
morte do operador, por falta de atenção ou overdose.
Além dos sinais vitais é de extrema importância checar a resposta do paciente (Menu
Médico Tradicional e Avançado), isso indica o estado de consciência, outra forma de se verificar
isso é falando com o paciente, se ele estiver acordado deve-se perguntar ao próprio o que ele
sente, onde está ferido para manter sua atenção.
Os sinais vitais monitorados no “ace medical” são apenas dois, pressão arterial e
frequência cardíaca e devem seguir os parâmetros abaixo.

5 – 1.1 PRESSÃO SANGUÍNEA (RR)


Habitualmente falamos que a pressão é “12/8” (doze por oito), porém a forma mais
correta seria dizer “120/80” (cento e vinte por oitenta), para nós no arma3, na prática não haverá
diferença ao falar um ou outro, porém os profissionais da saúde e cidadãos comuns falam de
forma diferente, e usar a terminologia correta nos ajuda na imersão da simulação.
A pressão arterial sistólica é o número à esquerda, a pressão arterial diastólica é o número
à direita:
• A pressão sanguínea é afetada pela quantidade de sangue perdido, além de IVs e medicamentos.
• Inexistente: 0 - 20 sistólica.
• Baixo: 20 - 100 sistólico.
• Normal: 100 - 160 sistólico.
• Alto: 160 e acima da sistólica.

5 – 1.2 FREQUÊNCIA CARDÍACA (HR)


A frequência cardíaca (pulso) é afetada pela quantidade de sangue perdido e
medicamentos, fique atento pois um ferimento faz o coração bombear mais sangue para tentar
irrigar todos os órgãos, porém como há um local onde este sangue está saindo do corpo, aumenta
a hemorragia e por consequência acaba aumentando a frequência cardíaca, o que termina levando
o paciente a óbito, tanto por parada cardiorrespiratória quanto por hemorragia, tenha atenção a
estes dois fatores, os parâmetros médios a serem observados são:
• Baixa: 45 e abaixo
• Normal: entre 46 e 119
• Alto: 120 e acima

5 – 1.2.1 PARADA CARDÍACA


Um paciente que esteja em choque, tenha uma overdose de um medicamento, ou tenha
tido hemorragia prolongada pode entrar em parada cardíaca quando:
• A frequência cardíaca é inferior a 20.
• A frequência cardíaca está acima de 200.
• A pressão arterial sistólica está acima de 260.
• A pressão arterial diastólica está abaixo de 40 e a frequência cardíaca está acima de 190.
• A pressão arterial sistólica está acima de 145 e a frequência cardíaca está acima de 150.

5 – 2 TIPOS DE FERIMENTOS
Tipo: Escoriação (Abrasão)
Causas: Quedas, queimaduras por cordas, veículos quando colidem.
Efeitos: Dor (muito leve), sangramento leve.
Hemorragia: de 0,10 a 0,20%.
Tratamento: Bandagem Compressiva (Bandagem Elástica e Básica podem ser usadas em
substituição).
Tipo: Corte (Cut)
Causas: Acidentes de trânsito, granadas, explosões, munição de artilharia, ondas de choque,
facadas.
Efeitos: Dor leve, sangramento (moderado, perda do tamanho da ferida).
Hemorragia: de 0,50 a 5,0%.
Tratamento: Bandagem Compressiva (Bandagem Elástica e Básica podem ser usadas em
substituição).

Tipo: Avulsão (Avulsion)


Causas: Explosões, acidentes de trânsito, granadas, artilharia, tiros, picadas.
Efeitos: Dor muito aguda, sangramento rápido (dependendo do tamanho da ferida).
Hemorragia: De 1 a 5%.
Tratamento: Bandagem Compressiva (Bandagem Elástica e Básica podem ser usadas em
substituição).

Tipo: Velocidade ou “Projétil” (Velocity)


Causas: Tiros, granadas, explosões, munição de artilharia.
Efeito: Dor muito aguda, sangramento moderado (dependendo do tamanho da ferida).
Hemorragia: de 2,5 a 10%.
Tratamento: Bandagem Compressiva (Bandagem Elástica e Básica podem ser usadas em
substituição).
Obs.: Em português o termo técnico é “ferimento perfuro-cortante” ou “ferimento por projétil de
arma de fogo (PAF)”.

Tipo: Punção (Puncture)


Causas: Tiros, colisão de carros, corrente de rampa, explosões, munição de artilharia, granadas.
Efeito: Dor extrema, impossível parar até que o médico a cure.
Hemorragia: De 1 a 8%.
Tratamento: Bandagem Compressiva (Bandagem Elástica e Básica podem ser usadas em
substituição).

Tipo: Contusão (Contusão)


Causas: Tiros, ondas de choque, golpes, colisões de carros, quedas.
Efeitos: Dor leve, sem sangramento.
Hemorragia: Não há.
Tratamento: Bandagem Elástica (Todas as demais têm a mesma eficiência inferior).
Obs.: Contusões Leves não causam sangramento, Contusões Médias e Graves podem gerar
hemorragias internas, sem cortes, o que não causa sangramento, mas haverá perda de sangue que
precisará ser reposta.
Tipo: Choque/Esmagamento (Crush)
Causas: Quedas, acidentes de trânsito, golpes.
Efeitos: Dor leve, sangramento muito lento.
Hemorragia: de 0,50 a 0,95%.
Tratamento: Bandagem Elástica (Bandagem Compressiva e Básica podem ser usadas em
substituição).

Tipo: Laceração (Laceration)


Causas: Acidentes de trânsito, golpes.
Efeitos: Dor leve, sangramento lento a médio (dependendo do tamanho da ferida).
Hemorragia: de 0,50 a 3,0%.
Tratamento: Bandagem Elástica (Bandagem Compressiva e Básica podem ser usadas em
substituição).

5 – 2.1 SEQUELAS
As sequelas ocorrem devido à existência de lesões graves e permanecem, apesar de serem
tratadas, elas só podem ser curados por um médico, com tratamento específico, o uso de um kit
cirúrgico não remove as sequelas, apenas sutura / fecha as feridas abertas, para evitar que elas
sangram o tempo todo, estes podem ser:

5 – 2.1.1 MANCAR.
Aparecem quando um membro inferior encontra lesões graves (pernas) ou “quebrar a
perna”, eles impedem que você corra, se movendo muito lentamente e, em casos muito graves,
impedem que você se levante, mantendo-se aterrado.
Eles também aparecem quando você fica com um torniquete por um longo tempo sem
removê-lo, devem ser tratados por um médico, através de uma KPS (Kit de Primeiros Socorros)
ou Tala, de acordo com a gravidade.

5 – 2.1.2 PULSO RUIM.


Aparecem quando um membro superior possui danos graves (braços) ou “quebrar o
braço”, eles impedem que você mire corretamente, seu pulso vibrando muito ou tremendo, o que
dificulta a mira.
Eles também aparecem quando você fica muito tempo com um torniquete sem removê-lo,
devem ser tratados por um médico, através de uma KPS (Kit de Primeiros Socorros) ou Tala, de
acordo com a gravidade.

5 – 2.1.3 CANSAÇO.
Eles aparecem quando o tronco encontra sérios danos, eles impedem que você respire
naturalmente, fatigado antes do normal, devem ser tratados por um médico, através de um KPS
(Kit de Primeiros Socorros).
Depende do editor da missão e através de ajustes no módulo correspondente, pode-se
estabelecer que o KPS (Kit de Primeiros Socorros) possa ser administrada no campo de batalha
ou que seja necessário evacuar exclusivamente para um centro médico, hospital ou veículo
habilitado como tal, para que possa ser administrado naquele local, forçando assim uma
evacuação médica, uma vez que, de acordo com as consequências, poderia ser um fardo para o
grupo ou comprometer o desenvolvimento da missão.

5 – 3 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Agora que entendemos os medicamentos, as bandagens e os tipos de ferimentos podemos
descrever uma sequência prática e rápida de diagnóstico e tratamento, apesar do sistema médico
avançado ser bem completo diagnosticar um paciente ou a si próprio é extremamente simples, ao
usar o Menu Médico (Padrão ou Avançado) podemos ver em coloração (amarelo, rosa ou
vermelho) o local ferido, e ao usar o menu médico avançado poderemos ver o tipo de ferimento
(corte, queimadura, disparo de armas de fogo).
Verificando qual a natureza do ferimento, o APH (Atendimento Pré-Hospitalar) Tático
deve usar as bandagens adequadas (além de torniquete e tala) para fechar o ferimento o mais
rápido possível, verificar a necessidade do RCP e de ministrar medicações e intravenosos, e com
isso observar o paciente para saber se este irá evoluir ou regredir no quadro, o procedimento será
melhor explicado abaixo.

5 – 3.1 TRATAMENTO
Ao tratar de um paciente converse com ele, não é necessário dizer exatamente cada ação
que se toma no tratamento, por exemplo não é necessário dizer cada vez que está aplicando
bandagem no mesmo membro, porém, é necessário informar que está cuidando de um membro,
informar as medicações e doses que se aplica, primeiro para deixar o paciente consciente do que
está sendo feito ou ingerindo, facilitando a parte de pós-tratamento, e animando o mesmo para
não desistir.
Os socorristas e paramédicos militares conversam com seus pacientes para que esses se
mantenham acordados, já que pode haver concussão cerebral e manter o paciente acordado ajuda
no diagnóstico e no tratamento, outro objetivo é fazer com que o paciente não desanime ou
desista e queira continuar lutando pela própria vida, e por fim, para que ele saiba que está sendo
tratado.
Adaptamos este procedimento ao Arma3 uma vez que o combatente deve saber o que está
sendo ministrado nele, para manter seu tratamento, e saber que deve fazer a manutenção das
bandagens e não deve aplicar morfina ou epinefrina devido a seus sinais vitais, e especialmente
no caso dos combatentes desmaiados que não podem falar, mas podem ouvir perfeitamente, e ao
saber que estão sendo tratados permanecer esperando o tratamento acabar sem desistir.
Manter a vitalidade do paciente estável é sua primeira prioridade, se feridas avançadas
estiverem ativadas, verifique se de vez em quando elas não abrem, e se um membro tem uma
ferida com uma alta taxa de sangramento (ou múltiplos), como avulsão grande ou corte grande;
use um torniquete imediatamente, caso contrário, o paciente poderá perder grandes quantidades
de sangue enquanto você tenta tratá-lo.
Etapa 1: O paciente responde?
Sim: pergunte se ele está com feridas / se está com dor e aja de acordo.
Não: vá para o passo 2.
Etapa 2: O paciente está ferido?
Sim: trate as feridas.
Não: pule esta etapa.
Etapa 3: O paciente tem um pulso?
Sim: vá para o passo 4.
Não: se você estiver sozinho, forneça RCP, se não, peça a alguém que faça RCP enquanto
trata as feridas do paciente. Pule para as etapas 4 ou 5, dependendo da situação.
Etapa 4: O paciente perdeu muito sangue?
Sim: use IVs para restaurar o volume de líquido na corrente sanguínea do paciente.
Não: pule esta etapa.
Etapa 5: o paciente está com dor?
Sim e pulso estável: dê a ele morfina.
Sim e frequência cardíaca instável: estabilize a frequência cardíaca antes de administrar
morfina.
Não: você terminou.
Etapa 6: o paciente está acordado agora?
Sim: você terminou.
Não: estabilize o pulso / verifique se ele não sente dor ou falta de sangue.

5 – 3.2 EXAME E TRATAMENTO


Os únicos “exames” que se pode fazer no paciente é verificar a pressão sanguínea, o
batimento cardíaco e se o paciente reage (verificação de consciência).

5 – 3.2.1 PARE O SANGRAMENTO


Para parar o sangramento, todas as feridas no corpo requerem tratamento imediato, caso
contrário, ele permanecerá sangrando constantemente, isso é realizado aplicando uma das
diferentes bandagens na ferida em questão.
Cada uma das bandagens acaba sendo mais eficiente, diante de um certo tipo de ferida,
também podemos saber que estamos sangrando, fazendo um check-up e verificando se temos um
membro em vermelho, indicando a tonalidade da magnitude e acompanhada na descrição da área
a ser tratada com a palavra BLEEDING, o mesmo procedimento serve para um paciente.
Se o sangramento for abundante (é reconhecido pela cor vermelho escuro ou pelo tipo de
ferida) e, para evitar sangramentos em pouco tempo, devemos aplicar previamente um torniquete,
como solução temporária, e proceder à bandagem imediatamente, removendo o torniquete o mais
rápido possível, porque, se o deixarmos sem removê-lo, evitará a circulação do sangue, causando
dor e sequelas subsequentes e até incapacidade.
É possível a existência de várias feridas na mesma área, todas elas devem ser enfaixadas.
Quando as feridas são completamente enfaixadas, a zona do estado aparecerá
visualmente, a parte tratada em azul (enfaixada, não curada) e na descrição de que a ferida
aparecerá tratada em tom rosa, com o [B] na frente da bandagem (bandagem).
Existem feridas que, se não forem tratadas corretamente, após um tempo, poderão reabrir
e retomar o sangramento, assim é necessário que um médico suturar as feridas, para que elas não
reabasteçam.
Quando encaixamos uma ferida, jogamos ataduras manchadas de sangue no chão, se,
quando encaixamos um membro, vemos que removemos um curativo sem ser manchado, é que
estamos enfaixando uma ferida já tratada ou enfaixando uma área não danificada, precisamos
primeiro selecionar a parte a ser tratada.

5 – 3.2.2 SINAIS VITAIS


Os sinais vitais são entendidos como pulso e pressão arterial, quando uma parte do corpo
está sangrando, o volume de sangue cai, o que afetará os sinais vitais, dependendo do volume
sanguíneo restante, da taxa de perda de sangue e dos medicamentos utilizados, a pressão arterial
começará a cair, de acordo com cada tipo de ferida sofrida.
Para combater essa queda ou perda de sangue, o corpo naturalmente tenderá a aumentar a
frequência cardíaca (uma vez estabilizada), tentando manter a pressão sanguínea constante em
níveis seguros, isso significa que, quando estamos feridos e perdemos sangue, é necessário ficar
de olho em nossos sinais vitais, para verificar se eles estão dentro dos parâmetros "seguros"; caso
contrário, devemos agir rapidamente ou causar um impacto negativo ao longo do tempo, os
parâmetros ideais são:
-Pulso 80 ppm
-Pressão sanguínea: 120/80 Mm

Quando estivermos próximos desses valores, perceberemos os batimentos cardíacos mais


rápidos ou mais lentos, que nos alertam sobre essa situação, não espere para descobrir dessa
maneira e, se você estiver ferido, verifique constantemente, pois a diminuição ou aumento das
pulsações pode ser mais rápida do que o tempo necessário para avaliar a situação, administrar
uma injeção e ter efeito de epinefrina ou adenosina.
Perceba também que isso pode ou acontecerá com você, quando for menos conveniente
para você, uma vez que, quanto mais exercício você pratica, mais é notado (exemplo, quando
você corre, quando leva um tiro, mau tempo) Isso é feito interagindo com a pessoa, selecionando
para verificar o pulso ou verificar a pressão de sangue nos braços, pernas ou cabeça (Ou na seção
de diagnóstico, se o menu médico for usado), uma frequência cardíaca elevada terá
consequências negativas e pode até nos matar se atingir valores altos. O mesmo acontece com a
pressão arterial, que da mesma forma, uma frequência cardíaca baixa (bradicardia) ou pressão
arterial baixa também terá efeitos negativos (perda de consciência e subsequente parada
cardiorrespiratória).

5 – 3.2.3 PERDA DE CONSCIÊNCIA E PARADA CARDÍACA


Geralmente, a pessoa fica inconsciente, por atingir uma frequência cardíaca que varia
entre 35-45 ppm ou 135-140 ppm, seguida logo após a parada cardíaca, e quando a frequência
cardíaca é 0, mas tem pressão arterial, por mais baixa que seja, o paciente está em parada
cardíaca (ele está morto, mas fibrilando) e pode ser revivido usando o equipamento apropriado,
por um curto período de tempo, aproximadamente 300 segundos.
Se a pressão sanguínea for 0/0, essa pessoa estará morta, sem possibilidade de ser
revivida, para evitar isso, e antes de atingir o ponto de parada cardiorrespiratória, existem
medicamentos que atuam diretamente na frequência cardíaca e pressão arterial, que devemos
administrar, pois desejamos aumentar ou diminuir as constantes de qualquer um dos sinais vitais
indicados.

5 – 3.2.4 RESSUSCITAÇÃO CÁRDIO-PULMONAR (RCP)


Quando um paciente está em parada cardíaca e somente nesse caso, o que podemos saber
porque ele tem pressão arterial, mas seu pulso é 0, teremos um tempo limitado para revivê-lo.
Esse tempo depende do que o editor de missão estabelecer, mas geralmente são usados
parâmetros em torno de 300 segundos.
Se durante esses 300 segundos não agirmos na pessoa com parada cardíaca, para tentar
revivê-la, após esse período, será impossível levá-la e ele deverá ser considerado morto.
Por meio da RCP, não revivemos o paciente em parada cardíaca, podemos apenas
prolongar ou prolongar o tempo de 300 segundos, enquanto estamos fazendo RCP, o tempo para.
Para realizar a RCP de modo mais eficiente teremos de interromper o sangramento,
através de torniquetes ou ataduras, caso contrário perderemos pressão com as compressões.
Enquanto aplicamos a RCP, garantimos que o sangue chegue ao cérebro, mas não
viveremos, isso é feito apenas com o uso de um KPS (Kit de Primeiros Socorros), mas
interrompemos temporariamente o tempo de 300 seg, até a chegada do médico.
É importante notificar ou informar o início da RCP, pois teremos um tempo limitado e é
recomendável a presença de um segundo socorrista, para verificar periodicamente as bandagens,
a fim de evitar a reabertura de feridas e consequente sangramento moderado, ao aplicar a RCP.

5 – 3.2.5 HEMOTÓRAX E PNEUMOTÓRAX


Em raras situações ferimentos no tronco podem causar perfuração no pulmão, o que causa
uma lesão chamada Pneumotórax, em consequência disso desenvolve uma hemorragia interna
chamada de Hemotórax, no Arma3, usando o ACE Médico mais KAT Medical, aparecerá apenas
a informação “Pneumotórax”, mas ainda há uma hemorragia não listada.
Mesmo que não percebam a existência desta lesão, perceberemos sua influência na
saturação de oxigênio no sangue, uma vez que mesmo com as vias aéreas limpas, ou seja, sem
obstrução e sem oclusão, haverá queda de saturação de oxigênio, já que o pulmão foi perfurado e
está sendo comprimido.
Para recuperar este tipo de lesão existem dois selos torácicos o AAT kit e o Chest Seal,
após o uso, a lesão será fechada e a saturação de oxigênio no sangue voltará a subir aos limites
normais.
5 – 3.2.6 OBSTRUÇÕES NAS VIAS AÉREAS
A saturação de oxigênio no sangue (SpO2) habitualmente estará sempre em “100” (a
variação normal é entre 100 e 75, porém no Arma 3 enquanto estiver saudável, esse valor sempre
ficará em 100), quando há obstrução das vias (dificuldade de respiração) este valor vai cair até
“65”, e ficará fixo neste valor até haver morte, quando aí sim irá reduzir até “zero”.
Para verificar as vias aéreas devemos usar a tecla de interação do ace (ctrl + win)
direcionado a cabeça, quando teremos as opções “checar vias aéreas”, “hiperextensão da cabeça”
e “virar cabeça”.
Ao checar as vias aéreas, aparecerá um “pop up” no canto superior direito da tela
informando o resultado, porém às vezes existe um “bug” onde a informação ali não condiz com a
real condição, então, sempre que verificar, abra novamente o menu médico e verifique o que
consta nos últimos procedimentos feitos.
As vias aéreas devem aparecer com a informação “não obstruído, não há oclusão”,
podendo ter variações “não obstruído, com oclusão” ou “obstruído não incluso" ou “obstruído,
com oclusão”, as obstruções podem ser contornadas com “hiperextensão da cabeça” e “virar
cabeça”, que possui chance de sucesso, as oclusões só serão contornadas com equipamentos
(Tube Gule ou King LT).
Preferencialmente utilize o Accuvac para limpar as vias aéreas e use o King LT para
entubar o paciente evitando que volte a haver comprometimento das vias aéreas, porém os demais
equipamentos e procedimentos podem ser usados caso não os possua.

5 – 4 TRIAGEM
Sabendo quais os procedimentos seguir, quais ferimentos devem ser tratados com quais
bandagens, fica fácil entender como fazer a triagem corretamente, tanto para saber quais
ferimentos devem ser tratados primeiro e também para informar no cartão de paciente a
prioridade para o médico que irá tratar os ferimentos.
Os pacientes com hemorragia em diversas partes do corpo, ou com a cabeça em vermelho
vivo devem ter prioridade no tratamento, uma vez que provavelmente também estarão
desmaiados ou na eminência de desmaiar ou entrar em choque.
De forma semelhante dê prioridade a tratar dos ferimentos da cabeça e corpo, uma vez
que não é possível colocar torniquetes nestas partes, de forma que dificulta a manutenção da vida,
e devido a exatamente esse motivo, os braços e pernas se feridos, devem sempre aplicar
torniquetes imediatamente, cuidar dos demais ferimentos, após tudo fechado, remover o
torniquete.
Caso o operador esteja na função de Enfermeiro, deve preencher o cartão indicando a gravidade
do caso e/ou avisar ao médico o estado geral de saúde e qual a prioridade no tratamento.
DO CUIDADO PÓS SOCORRO

6 – 1 RECOMENDAÇÕES AO PACIENTE E COMPANHEIROS DE ESQUADRA


Após terminar o tratamento verifique os sinais vitais do paciente, se estiver esperando
normalizar para aplicar medicação, o paciente deve ficar sob observação até estabilizar, caso não
possa fazer o acompanhamento, informe ao paciente e a um membro de seu Grupo de Combate,
em especial a seu líder para acompanhar o quadro de saúde.
Informe as medicações ministradas no paciente para que ele evite ter overdose, assim
como que precisa de tempos em tempos fechar novamente as bandagens que arrebentam com o
tempo, caso não possa usar um Kit Cirúrgico.
E obviamente informe se está aplicando algum intravenoso, pois ele fica no braço
ocupando aquele espaço, pode demorar a estabilizar a viscosidade do sangue e especialmente a
aplicação em excesso pode levar a desmaios e óbito.
CAPÍTULO III – DO APOIO, DOS VEÍCULOS E
INSTALAÇÕES MÉDICAS

DAS FUNÇÕES MÉDICAS ADICIONAIS

7 – 1 DOS VEÍCULOS E INSTALAÇÕES MÉDICAS


Estes veículos são considerados “instalações médicas”, e permitem a utilização de Kit
Cirúrgico ou Kit de Primeiros Socorros, permitindo o restabelecimento completo do combatente,
estes são sempre programados para terem essa função, e são limitados e bem protegidos pelo
valor estratégico, ficando em zonas seguras sempre.
Para as instalações médicas é necessário a utilização do mesmo procedimento que já foi
visto antes para utilização do sistema médico.
Para utilização de veículos médicos a coisa muda de figura, uma vez que devemos
interagir com o veículo “win esquerdo” > passageiros > “nome do paciente” > Menu Médico
Avançado, e nesse momento sim ministrar o tratamento da forma já abordada anteriormente.

7 – 2 DOS VEÍCULOS COMUNS


Qualquer veículo fornece cobertura e proteção suficiente pra não distrair o combatente
Médico ou Socorrista, para que ele pratique pequenas cirurgias de campo, suturando feridas,
ministrando tratamentos em diversos pacientes
Para utilização de veículos a coisa muda de figura, uma vez que devemos interagir com o
veículo “win esquerdo” > passageiros > “nome do paciente” > Menu Médico Avançado, e aí sim
ministrar o tratamento da forma já abordada anteriormente.

7 – 3 ATENÇÃO AO EDITOR.
Ao Criar um mapa o Editor tem a opção de ativar em partes o sistema médico avançado,
assim pode mesmo havendo as diversas bandagens, todas funcionarem iguais (se não for ativado),
ou pode-se ativar o sistema médico, porém permitir que qualquer um possa usar todo o sistema
médico, não exigindo a especialidade.
Assim como também pode permitir que Kit Cirúrgicos e KPS só possam ser usados em
veículos e instalações médicas, ou um pode e outro não. Então pergunte a Diretoria e ao Editor o
que foi ativado na criação do mapa.
Por hábito nós sempre ativaremos o ace médico avançado, permitindo que apenas
médicos usem todos os medicamentos e os Kits acima citados, sendo o Kit Cirúrgico possível de
usar em qualquer veículo (para fornecer proteção e segurança mínima para o procedimento),
enquanto o Kit de Primeiros Socorros (KPS) só poderá ser usado em instalações médicas
(Hospital de Campanha nos postos avançados e Hospital na Base).
CAPÍTULO IV– DAS CONCLUSÕES

8 – 1 RECOMENDAÇÕES FINAIS
O Combatente que exerce as funções do quadro de saúde, seja Enfermeiro, Socorrista ou
Cirurgião, não é um soldado comum e não deve se expor desnecessariamente, já que sua vida
significa a manutenção da vida dos demais, assim evite ser “o puxador da formação” ou ser o
batedor do esquadrão, mantenha-se em cobertura e não seja um herói, sua função é salvar vidas e
não retira.
Devido a história militar provar que um médico desarmado no campo de batalha é apenas
um alvo, todo médico que acompanha a tropa é um soldado operacional pleno, já que precisa
combater e se defender quando necessário.
Mantenha-se sempre atualizado, já que as mudanças na programação do “ace medical” são
constantes e variam as funções e parâmetros com dada frequência.

8 – 2 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao fim deste manual e dos cursos que dele sairão, esperamos formar os membros do
quadro de saúde, fornecendo tratamento pleno, e garantindo que tenhamos todos os combatentes
sempre em boas condições de combate.
Apesar de repetirmos sempre no GBS que “a melhor cura é não ser ferido”, desejamos ter
os melhores médicos para recuperar a saúde dos combatentes e encaminhar o mesmo ao campo
de batalha.
ANEXO 01 – INDICAÇÃO DE INVENTÁRIO MÉDICO POR FUNÇÃO

Soldado – Combatente

● 08-15 × Bandagem (Tipos diferentes)


● 1 × PainKiller
● 4 × Torniquete (CAT)
● 4-8 × Tala

Soldado – Socorrista/Padioleiro:

● 10-20 × Bandagem (Tipos diferentes)


● 1 × PainKiller
● 4 × Torniquete (CAT)
● 4 × Tala
● 1 x Maca
● 1 x Pulse Oximeter

Médico Básico – Todos ocupando slot médico:

● 40-60 × Bandagem (Tipos diferentes)


● 5-15 × Atropina
● 10-20 × Morfina
● 5-15 × Epinefrina
● 4-10 × Torniquete (CAT)
● 8-15 × Tala
● 1-4 Painkiller
● 4-8 x Saline IV (250ml)
● 4-15 × Saline IV (500ml)
● 4-8 x Saline IV (1000ml)
● 8-15 King LT
● 1 x Accuvac

Médico Básico – Enfermeiro de Campo:

● 1 x Desfibrilador
● 1 x Pulse Oximeter
● 1 × Kit Cirúrgico

Médico Avançado – Médico/Cirurgião:

● 1 x AED X-Series
● 1 × Kit de Primeiros Socorros (KBPS)
ANEXO 02 – TABELA RÁPIDA DE VERIFICAÇÃO DE EFICIÊNCIA DAS BANDAGENS.

TABELA DE EFICIÊNCIA DAS BANDAGENS 01:

Legenda:
“Efficiency”: Quanto mais alto melhor.
“Reopening chance”: Chance da Bandagem Reabrir, quanto menor melhor.

TABELA DE EFICIÊNCIA DAS BANDAGENS 02:

Legenda:
Effectiveness: Efetividade no fechamento de ferimento – Maior é melhor.
Ripening Chance: Chance de reabrir o ferimento – Menor é melhor.
Reopening Delay: Tempo médio que leva para reabrir o ferimento – Maior é melhor.
ANEXO 03 – TABELA RÁPIDA DE CONSULTA – ATENDIMENTO MÉDICO

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