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1 – 1 FINALIDADE E OBJETIVO
Este manual tem por finalidade apresentar os aspectos Básicos e Avançados do Socorro e
dos Tratamentos de Saúde, e desta forma em etapas formar diversos profissionais da área da
saúde militar.
Existem diversas funções na área de saúde, no entanto, para efeitos práticos no Arma 3,
todos são chamados de “médico” (slot), mas cada um possui capacidade e função diferente, e este
manual tem por objetivo o treinamento completo, sendo composto por diversas fases de formação
de um curso continuado, ou um curso continuado.
1 – 2 CONCEITO
A arte da guerra se depara com novos desafios e complexidades. Os conflitos atuais tendem a ser
limitados, não declarados, convencionais ou não, e de duração imprevisível.
As ameaças são cada vez mais fluidas e difusas. Isso exige que as forças militares possuam
capacidades que permitam o seu emprego em situações de guerra e de não guerra. Todavia,
apesar do crescente emprego de forças militares em operações em situação de não guerra (de
cooperação e coordenação com agências), tendo como princípio a defesa da Pátria, razão de
existência das Forças Armadas.
É nesse contexto que se deve ter uma publicação objetiva, que divulgue aos integrantes do
Exército Brasileiro, demais Forças Singulares e Agências os manuais dos elementos da Força
Terrestre (F Ter), contemplando os fundamentos doutrinários que orientem o seu preparo, para o
cumprimento das missões constitucionais.
Protocolo III: adotado em 8 de dezembro de 2005, pela Conferência Diplomática de 2005, autoriza o uso
de um novo emblema distintivo das Convenções de Genebra - o cristal vermelho, também conhecido como
"emblema do terceiro protocolo" - adicional à cruz vermelha e ao crescente vermelho, símbolos universais de
assistência a vítimas de conflitos armados. Até 20 de maio de 2008, havia sido ratificado e assinado por 28 países e
assinado, mas ainda não ratificado, por mais 59 países. Entrou em vigor em 14 de janeiro de 2007.
O emblema do Crescente Vermelho foi utilizado pela primeira vez por voluntários do CICV durante a
Guerra Russo-Turca entre a Rússia e a Turquia, entre 1877 e 1878. O símbolo foi oficialmente adotado em 1929, e
até o presente, 33 países islâmicos o reconhecem.
Em 1863, Louis Appia propõe que todo o pessoal voluntário trabalhando nos campos militares traga
braçadeiras brancas para serem facilmente distinguidos. O General Guillaume-Henri Dufour - como ele, um dos
cofundadores do CICV no chamado Comité dos Cinco - completa mais tarde a ideia juntando-lhe uma cruz vermelha,
uma cruz vermelha sobre fundo branco (à esquerda), o inverso da bandeira suíça (à direita) que o General havia
desenhado e que foi aprovado nesse mesmo ano como emblema da Cruz Vermelha.
1 – 5 ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR TÁTICO (APH TÁTICO)
1 – 5.2 ATENÇÃO
2. Nunca checar os sinais vitais ou injetar algum intravenoso em membros com torniquete,
isso causará uma leitura errada dos sinais vitais (nenhum ou fraco) e não trará efeito aos medica-
mentos e intravenosos;
3. CUIDADO! Porque você é o único que pode salvar a esquadra inteira então em uma pro-
gressão procure abrigo se for detectado ou cobertura para se ainda está indetectado e sempre de
olho na esquadra para não ter ninguém desmaiado;
5. Nunca usar Morfina para diminuir a frequência cardíaca nesse caso o correto é usar a
Adenosina;
6. Todo procedimento que foi feito deverá ser narrado para que o paciente saiba o que está
sendo aplicado (caso você venha a óbito, outro profissional possa dar continuidade no procedi-
mento sem o risco de overdose);
7. Não levar SANGUE para o campo de batalha pela questão de simulação, o sangue só deve
ser usado em Tendas Médicas ou Veículos Médicos. O correto é Levar Soro ou Plasma, sendo o
Plasma o melhor;
8. A granada de fumaça pode ser usada quando o combatente estiver desmaiado em campo
aberto e não tem como você chegar no local rápido, então o uso da granada de fumaça é funda-
mental nessa situação para fazer uma cortina de fumaça e poder prosseguir até o ferido sobre a
cobertura, para utilizar corretamente:
-Aperte «Shift + K» para ver a direção do vento a fim de que a fumaça cubra o objetivo;
-Aperte «Shift + G» para ter uma precisão no arremesso;
2 – 1 DO EQUIPAMENTO MÉDICO
Além dos equipamentos de navegação, proteção, táticos e combate, é necessário a cada
Operativo o transporte de alguns equipamentos para os Primeiros Socorros, no entanto aos
Médicos é necessário o transporte de muito mais coisa, e de bem mais peso.
Nome: Desfibrilador
Função: Reanimar pacientes em parada cardíaca em estágio de fibrilação.
Obs: Não é consumível.
2 – 2 DAS BANDAGENS
Todas as Bandagens, Torniquete e Tala tem o Peso Padrão de 0,5 kg por unidade, e
nenhuma bandagem rompe caso a ferida que ela esteja tratando for causada por “impacto”
(Batida de carro, por exemplo), nos demais casos, bandagens tem chance de se romper de acordo
com o tipo de ferida e sua gravidade, o uso do membro ferido e o tempo decorrido.
Legenda
Legenda:
Effectiveness: Efetividade no fechamento de ferimento – Maior é melhor.
Ripening Chance: Chance de reabrir o ferimento – Menor é melhor.
Reopening Delay: Tempo médio que leva para reabrir o ferimento – Maior é melhor.
Anteriormente as Bandagens possuíam tempos diferentes de abertura, desde a última
atualização do “ace medical”, isso passou a ser programado pelo editor do servidor, assim
verifique com o editor se todas as bandagens foram modificadas para reabrir em um período
próximo.
Lembre-se que não devemos estudar as bandagens, mas os tipos de ferimentos, cada
bandagem é indicada para um tipo de ferimento, e entender o ferimento torna o cuidado mais
rápido e fácil, usar a bandagem adequada irá economizar tempo e recurso, assim como saber
quais bandagens demorarão mais para romper, também ajudará a fazer a triagem dos feridos.
Nome: Torniquete
Uso: Membros para estancar rapidamente sangramentos sérios.
Cautela: Remover assim que estancar o sangramento, fazer o mais rápido possível.
Obs.: Pode causar dano se não for removido assim que possível (começa a causar dor e dano
entre 4 e 5 minutos).
Nome: Tala
Uso: Membros para recuperar “ossos quebrados”.
Cautela: Não há.
Obs.: Além de “reparar ossos quebrados” tem um efeito curativo leve.
Atualmente tem reparado integralmente o membro ferido.
2 – 3 Dos Medicamentos
Nome: Morfina
Função: Aliviar a dor (baixar pressão sanguínea e viscosidade do sangue).
Obs: Não aplicar antes de acabar os sangramentos, não aplicar 2 doses antes de esperar os
efeitos.
Duração: Leva 30 segundos para começar e dura por 900 segundos.
Dosagem Máxima: 4
Nome: Epinefrina
Função: Aumentar a pressão sanguínea e a frequência cardíaca.
Obs: Se recomenda só um uso, pode causar parada cardíaca.
Obs.2: Não se deve usar Epinefrina após usar a morfina, é necessário esperar a pulsação
estabilizar sozinha.
Duração: Leva 30 segundos para começar e dura por 120 segundos
Dosagem Máxima: 6
Nome: Adenosina:
Função: Reduz a Frequência Cardíaca e Pressão Arterial
Obs: Igual a atropina, porém 3 vezes mais forte.
Duração: 120 segundos
Dosagem Máxima: 6
Nome: Atropina
Função: Reduz a Frequência Cardíaca e Pressão Arterial.
Obs: Não altera viscosidade do sangue, e pode ser usado para combater overdose de epinefrina.
Obs.2: Está sendo removido do mod ace.
Duração: 120 segundos
Dosagem Máxima: 6
Nome: Painkiller
Função: Aliviar a dor
Obs: Cada caixa contém 10 comprimidos, está localizado junto às "munições" (Cartuchos).
Obs.2: Pouca Dor 1 dose, De 2 doses, Muita dor 3 ou 4 doses, não usar mais do que isso.
Duração: Leva de 30 a 60 segundos para começar a fazer efeito, dura 900 segundos.
Dosagem Máxima: 10 comprimidos (uma caixa)
Nome: Maca/Padiola
Função: Transportar um paciente desacordado ou com a perna quebrada de forma rápida.
Obs: Não consumível; por ocupar muito espaço, é mais indicado ser transportado por outro.
Os membros do corpo de saúde são autorizados a usar pistolas, uma vez que alguns
preferem não carregar uma arma longa, por não estar na linha de frente e com isso ganhar mais
espaço para transportar material médico.
Em adição é autorizado ao Médico usar:
a) Arma Primária
a.1) Fuzil IA2 (cal. 7.62x51);
a.2) Fuzil FAL (cal. 7.62x51);
a.3) Fuzil IA2 (cal. 5.56x45);
a.4) Espingarda 12g M590A1 (Long ou Short).
a.4.1) Munição Slug como prioritária;
a.4.2) Munição Adicional para engajamento.
CAPÍTULO II – INSTRUÇÕES PRÁTICAS
3 – 1 FUNÇÕES
Estas funções são diferentes apenas se forem aplicadas na criação do Cenário pelo Editor,
antes do jogo começar, procure saber os parâmetros de edição e regras do Cenário
3 – 2 DO COMBATENTE – PADIOLEIRO
Um combatente qualquer, selecionado para fazer os primeiros socorros em campo APH
(Atendimento pré-Hospitalar), não é médico, é um combatente comum, e pode ser usado como
“auxiliar de enfermeiro” ou “padioleiro” para auxiliar e proteger o médico nos deslocamentos,
auxiliar no atendimento, transporte do ferido e condução de viaturas.
Neste caso ocupa um “slot” qualquer de combatente e irá prestar os primeiros socorros em
campo, acompanhando o esquadrão em batalha e se comunicando com medvac e posto avançado
para evacuar os feridos.
4 – 1 MENU TRADICIONAL
Os socorristas e os combatentes em geral usam o menu médico padrão (ctrl +win) pela
agilidade e por indicar em cores o nível do ferimento.
No entanto, não é indicado para um médico, já que torna mais difícil o uso de todas as
funções, seja pela lentidão, seja pela não visualização de todos os parâmetros do paciente.
Este menu tradicional é mais usado para cuidados pessoais do que cuidados médicos em
outro combatente, porém às vezes se faz necessário o uso dele em algumas situações de campo,
cabe ressaltar ainda que em alguns casos, o editor pode permitir o uso do Menu Médico
Avançado apenas para Médicos, fique atento com as configurações dos servidores.
Legenda e Explicação:
Examine Triagem (View triage card)
São os tratamentos aplicados, onde poderemos ver o tempo que passamos sob os efeitos
de injetáveis, como morfina, epinefrina, adenosina ou atropina.
Isso nos dará, por exemplo, "Morfina (4m)”, o que significa que, 4 minutos atrás, o
paciente recebeu uma morfina, a ser levada em consideração para saber o tempo de ação e
controlar a overdose.
Medicação (Medication)
Aqui obteremos os diferentes medicamentos que podemos administrar, e são usados como
os curativos, na área previamente selecionada (apenas membros).
Status (Status)
Aqui vamos ter uma representação física na qual você pode selecionar as diferentes partes
do corpo, onde os tratamentos serão aplicados.
-Dependendo da cor que mostra, mostrará feridas ou não.
-Se for branco, indica que está bom, sem feridas.
-Se for amarelo ou rosa bem claro, indica que está com feridas muito leves.
-Se estiver vermelho, indica feridas de gravidade diferente, dependendo do tom.
-Se estiver azul, indica que a ferida está enfaixada e não sangra, mas não cicatriza.
Na parte inferior, você pode colocar uma catalogação / avaliação do estado geral, para o
conhecimento de outros médicos, especialmente quando o paciente está inconsciente, para saber
quando há vários feridos, as prioridades de alguns sobre outros, dependendo da gravidade das
feridas.
Descrição (Overview)
Aqui será detalhado, quando selecionamos uma parte do corpo, as lesões e o tipo, se
estiver sangrando, se estiver com dor, se estiver com um torniquete, se estiver sendo administrado
por via intravenosa.
DO TRATAMENTO MÉDICO
5 – 2 TIPOS DE FERIMENTOS
Tipo: Escoriação (Abrasão)
Causas: Quedas, queimaduras por cordas, veículos quando colidem.
Efeitos: Dor (muito leve), sangramento leve.
Hemorragia: de 0,10 a 0,20%.
Tratamento: Bandagem Compressiva (Bandagem Elástica e Básica podem ser usadas em
substituição).
Tipo: Corte (Cut)
Causas: Acidentes de trânsito, granadas, explosões, munição de artilharia, ondas de choque,
facadas.
Efeitos: Dor leve, sangramento (moderado, perda do tamanho da ferida).
Hemorragia: de 0,50 a 5,0%.
Tratamento: Bandagem Compressiva (Bandagem Elástica e Básica podem ser usadas em
substituição).
5 – 2.1 SEQUELAS
As sequelas ocorrem devido à existência de lesões graves e permanecem, apesar de serem
tratadas, elas só podem ser curados por um médico, com tratamento específico, o uso de um kit
cirúrgico não remove as sequelas, apenas sutura / fecha as feridas abertas, para evitar que elas
sangram o tempo todo, estes podem ser:
5 – 2.1.1 MANCAR.
Aparecem quando um membro inferior encontra lesões graves (pernas) ou “quebrar a
perna”, eles impedem que você corra, se movendo muito lentamente e, em casos muito graves,
impedem que você se levante, mantendo-se aterrado.
Eles também aparecem quando você fica com um torniquete por um longo tempo sem
removê-lo, devem ser tratados por um médico, através de uma KPS (Kit de Primeiros Socorros)
ou Tala, de acordo com a gravidade.
5 – 2.1.3 CANSAÇO.
Eles aparecem quando o tronco encontra sérios danos, eles impedem que você respire
naturalmente, fatigado antes do normal, devem ser tratados por um médico, através de um KPS
(Kit de Primeiros Socorros).
Depende do editor da missão e através de ajustes no módulo correspondente, pode-se
estabelecer que o KPS (Kit de Primeiros Socorros) possa ser administrada no campo de batalha
ou que seja necessário evacuar exclusivamente para um centro médico, hospital ou veículo
habilitado como tal, para que possa ser administrado naquele local, forçando assim uma
evacuação médica, uma vez que, de acordo com as consequências, poderia ser um fardo para o
grupo ou comprometer o desenvolvimento da missão.
5 – 3 DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
Agora que entendemos os medicamentos, as bandagens e os tipos de ferimentos podemos
descrever uma sequência prática e rápida de diagnóstico e tratamento, apesar do sistema médico
avançado ser bem completo diagnosticar um paciente ou a si próprio é extremamente simples, ao
usar o Menu Médico (Padrão ou Avançado) podemos ver em coloração (amarelo, rosa ou
vermelho) o local ferido, e ao usar o menu médico avançado poderemos ver o tipo de ferimento
(corte, queimadura, disparo de armas de fogo).
Verificando qual a natureza do ferimento, o APH (Atendimento Pré-Hospitalar) Tático
deve usar as bandagens adequadas (além de torniquete e tala) para fechar o ferimento o mais
rápido possível, verificar a necessidade do RCP e de ministrar medicações e intravenosos, e com
isso observar o paciente para saber se este irá evoluir ou regredir no quadro, o procedimento será
melhor explicado abaixo.
5 – 3.1 TRATAMENTO
Ao tratar de um paciente converse com ele, não é necessário dizer exatamente cada ação
que se toma no tratamento, por exemplo não é necessário dizer cada vez que está aplicando
bandagem no mesmo membro, porém, é necessário informar que está cuidando de um membro,
informar as medicações e doses que se aplica, primeiro para deixar o paciente consciente do que
está sendo feito ou ingerindo, facilitando a parte de pós-tratamento, e animando o mesmo para
não desistir.
Os socorristas e paramédicos militares conversam com seus pacientes para que esses se
mantenham acordados, já que pode haver concussão cerebral e manter o paciente acordado ajuda
no diagnóstico e no tratamento, outro objetivo é fazer com que o paciente não desanime ou
desista e queira continuar lutando pela própria vida, e por fim, para que ele saiba que está sendo
tratado.
Adaptamos este procedimento ao Arma3 uma vez que o combatente deve saber o que está
sendo ministrado nele, para manter seu tratamento, e saber que deve fazer a manutenção das
bandagens e não deve aplicar morfina ou epinefrina devido a seus sinais vitais, e especialmente
no caso dos combatentes desmaiados que não podem falar, mas podem ouvir perfeitamente, e ao
saber que estão sendo tratados permanecer esperando o tratamento acabar sem desistir.
Manter a vitalidade do paciente estável é sua primeira prioridade, se feridas avançadas
estiverem ativadas, verifique se de vez em quando elas não abrem, e se um membro tem uma
ferida com uma alta taxa de sangramento (ou múltiplos), como avulsão grande ou corte grande;
use um torniquete imediatamente, caso contrário, o paciente poderá perder grandes quantidades
de sangue enquanto você tenta tratá-lo.
Etapa 1: O paciente responde?
Sim: pergunte se ele está com feridas / se está com dor e aja de acordo.
Não: vá para o passo 2.
Etapa 2: O paciente está ferido?
Sim: trate as feridas.
Não: pule esta etapa.
Etapa 3: O paciente tem um pulso?
Sim: vá para o passo 4.
Não: se você estiver sozinho, forneça RCP, se não, peça a alguém que faça RCP enquanto
trata as feridas do paciente. Pule para as etapas 4 ou 5, dependendo da situação.
Etapa 4: O paciente perdeu muito sangue?
Sim: use IVs para restaurar o volume de líquido na corrente sanguínea do paciente.
Não: pule esta etapa.
Etapa 5: o paciente está com dor?
Sim e pulso estável: dê a ele morfina.
Sim e frequência cardíaca instável: estabilize a frequência cardíaca antes de administrar
morfina.
Não: você terminou.
Etapa 6: o paciente está acordado agora?
Sim: você terminou.
Não: estabilize o pulso / verifique se ele não sente dor ou falta de sangue.
5 – 4 TRIAGEM
Sabendo quais os procedimentos seguir, quais ferimentos devem ser tratados com quais
bandagens, fica fácil entender como fazer a triagem corretamente, tanto para saber quais
ferimentos devem ser tratados primeiro e também para informar no cartão de paciente a
prioridade para o médico que irá tratar os ferimentos.
Os pacientes com hemorragia em diversas partes do corpo, ou com a cabeça em vermelho
vivo devem ter prioridade no tratamento, uma vez que provavelmente também estarão
desmaiados ou na eminência de desmaiar ou entrar em choque.
De forma semelhante dê prioridade a tratar dos ferimentos da cabeça e corpo, uma vez
que não é possível colocar torniquetes nestas partes, de forma que dificulta a manutenção da vida,
e devido a exatamente esse motivo, os braços e pernas se feridos, devem sempre aplicar
torniquetes imediatamente, cuidar dos demais ferimentos, após tudo fechado, remover o
torniquete.
Caso o operador esteja na função de Enfermeiro, deve preencher o cartão indicando a gravidade
do caso e/ou avisar ao médico o estado geral de saúde e qual a prioridade no tratamento.
DO CUIDADO PÓS SOCORRO
7 – 3 ATENÇÃO AO EDITOR.
Ao Criar um mapa o Editor tem a opção de ativar em partes o sistema médico avançado,
assim pode mesmo havendo as diversas bandagens, todas funcionarem iguais (se não for ativado),
ou pode-se ativar o sistema médico, porém permitir que qualquer um possa usar todo o sistema
médico, não exigindo a especialidade.
Assim como também pode permitir que Kit Cirúrgicos e KPS só possam ser usados em
veículos e instalações médicas, ou um pode e outro não. Então pergunte a Diretoria e ao Editor o
que foi ativado na criação do mapa.
Por hábito nós sempre ativaremos o ace médico avançado, permitindo que apenas
médicos usem todos os medicamentos e os Kits acima citados, sendo o Kit Cirúrgico possível de
usar em qualquer veículo (para fornecer proteção e segurança mínima para o procedimento),
enquanto o Kit de Primeiros Socorros (KPS) só poderá ser usado em instalações médicas
(Hospital de Campanha nos postos avançados e Hospital na Base).
CAPÍTULO IV– DAS CONCLUSÕES
8 – 1 RECOMENDAÇÕES FINAIS
O Combatente que exerce as funções do quadro de saúde, seja Enfermeiro, Socorrista ou
Cirurgião, não é um soldado comum e não deve se expor desnecessariamente, já que sua vida
significa a manutenção da vida dos demais, assim evite ser “o puxador da formação” ou ser o
batedor do esquadrão, mantenha-se em cobertura e não seja um herói, sua função é salvar vidas e
não retira.
Devido a história militar provar que um médico desarmado no campo de batalha é apenas
um alvo, todo médico que acompanha a tropa é um soldado operacional pleno, já que precisa
combater e se defender quando necessário.
Mantenha-se sempre atualizado, já que as mudanças na programação do “ace medical” são
constantes e variam as funções e parâmetros com dada frequência.
8 – 2 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Ao fim deste manual e dos cursos que dele sairão, esperamos formar os membros do
quadro de saúde, fornecendo tratamento pleno, e garantindo que tenhamos todos os combatentes
sempre em boas condições de combate.
Apesar de repetirmos sempre no GBS que “a melhor cura é não ser ferido”, desejamos ter
os melhores médicos para recuperar a saúde dos combatentes e encaminhar o mesmo ao campo
de batalha.
ANEXO 01 – INDICAÇÃO DE INVENTÁRIO MÉDICO POR FUNÇÃO
Soldado – Combatente
Soldado – Socorrista/Padioleiro:
● 1 x Desfibrilador
● 1 x Pulse Oximeter
● 1 × Kit Cirúrgico
● 1 x AED X-Series
● 1 × Kit de Primeiros Socorros (KBPS)
ANEXO 02 – TABELA RÁPIDA DE VERIFICAÇÃO DE EFICIÊNCIA DAS BANDAGENS.
Legenda:
“Efficiency”: Quanto mais alto melhor.
“Reopening chance”: Chance da Bandagem Reabrir, quanto menor melhor.
Legenda:
Effectiveness: Efetividade no fechamento de ferimento – Maior é melhor.
Ripening Chance: Chance de reabrir o ferimento – Menor é melhor.
Reopening Delay: Tempo médio que leva para reabrir o ferimento – Maior é melhor.
ANEXO 03 – TABELA RÁPIDA DE CONSULTA – ATENDIMENTO MÉDICO