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Eu sempre quis ter uma horta com algumas ervas e temperos, pelo menos os meus preferidos, mas nunca tinha muito sucesso. Começavam
bem, mas não iam pra frente e nessa época eu comprava as mudas já em vasos em lojas de jardinagem. Depois de muitas tentativas
frustradas, eu resolvi tentar de formas diferentes e hoje em dia não compro mais ervas e temperos em lojas, eu cultivo a maioria a partir da
semente. Mas pesquisando sobre o manjericão que plantei recentemente, eu achei um blog, oCOME-SE que falava sobre técnicas de
enraizamento de ervas e resolvi testar uma das que achei mais simples e práticas e apesar de ser óbvia eu nunca tinha tentado: enraizar na
água.
As Ervas Usadas:
Depois de ler o post no blog fui no dia seguinte ao mercado comprar ervas, aquelas em saquinho mesmo e queria comprar especificamente
manjericão, alecrim, hortelã e orégano, mas das quatro só achei as três primeiras.
Os dois copos com água e as mudas ficaram na minha varanda durante sete dias em local de meia sombra com muita luz
indireta e a água era trocada diariamente.
Resultado:
Realmente a técnica funciona bem, das 9 mudas 5 enraizaram. A técnica é simples, é prática e permite que você tenha
mudas em pouco tempo e já formadas, sem ter a espera do desenvolvimento quando se cultiva a partir das sementes. Mas
talvez você esteja cansado de saber que isso funciona e eu só descobri essa maravilha agora. Vivendo e aprendendo (rs).
Para o manjericão realmente foi um sucesso, todas as mudas enraizaram (as três primeiras das fotos) e com apenas 3 dias já
dava pra ver as pontas das raízes. A hortelã também teve um ótimo resultado. Tirando a muda que murchou rapidamente
logo no primeiro dia, as outras duas enraizaram bem na água e as folhas se mantiveram muito saudáveis, assim como as do
manjericão.
Dá pra ver nessa foto acima que as raízes da hortelã cresceram bem em 7 dias. A única decepção foi o alecrim (na foto
abaixo). Nenhuma das mudas enraizou, sendo que uma perdeu todas as folhas logo nos primeiros dias, a outra foi pelo
mesmo caminho, mas ainda se via algumas folhas verdes quando tirei essas últimas fotos e somente uma se manteve
saudável durante todo o período, mas não criou uma raíz sequer. Talvez se eu deixasse mais tempo teria algum resultado,
mas acho improvável. Com o alecrim vou tentar depois a técnica da estufa com o pote de vidro e claro, mostro os resultados
aqui no blog.
Categorias: As Plantas, Featured, Ornamentais
Tags: Dicas Práticas, Estacas, Estaquia, Propagaçao de Plantas
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Imagem: Ficus carica de pietblog
É praticamente impossível obter determinadas plantas a partir da semente. Um dos métodos que pode aplicar para
reproduzir as suas plantas preferidas é a estaquia.
A estaquia, ou “multiplicação por estacas”, é um método de reprodução assexuada de plantas, consiste no plantio de
pequenas estacas de caule, raízes ou folhas que, plantados em meio úmido, se desenvolvem em novas plantas. In
“Wikipedia“
Como fazer
Comece por escolher recipientes suficientemente fundos, entre 10 e 15cm, individuais ou não, mas tendo o cuidado de
nunca tentar reproduzir variedades diferentes no mesmo vaso. Depois, tenha cuidado na escolha da terra. Um substrato
leve, composto por húmus e areia, que deverá “apertar” ligeiramente antes de abrir os buracos para as estacas. Estes
deverão ter no mínimo 5cm de profundidade para facilitar o enraizamento, o que significa que o seu recipiente deve conter
uma mistura de terra com pelo menos 7,5cm.
Escolha uma planta adulta e saudável. Se os nós dos caules forem visíveis, tente cortar uma secção com pelo menos 4 nós.
Se não forem, corte estacas com cerca de 15cm. Pode também optar por um cortar um ramo novo, lateral, aproveitando
assim para dar forma à planta original.
Para preparar a estaca para o enraizamento, retire todas as folhas em cerca de 1/3 do caule, deixando nua a parte inferior.
Havendo nós, deverá deixar, por baixo do último, não mais de 5mm. O corte, em qualquer situação, deverá ser limpo, não
deixando feridas nem rasgos na estaca. Corte as pontas das folhas grandes, que consomem energia de que a estaca
precisará para o enraizamento. Retire também todas as flores ou “botões” que possam haver.
Coloque as mudas nos recipientes de destino e aperte a terra em volta das mesmas. Quando todas estiveram mudadas,
humedeça a terra e a estaca com a ajuda de um pulverizador. Procure deixá-las num lugar abrigado, com luz mas sem sol
directo. Se cobrir os vasos com um saco de plástico, pode utilizar suportes como canas ou outros para criar uma mini-
estufa. Não feche completamente a parte inferior, permitindo a circulação de ar fresco que ajudará a reduzir problemas de
manchas e bolores, mantendo no entanto a humidade.
O tempo de enraizamento varia de espécie para espécie, mas não espere ver raízes antes de passados pelo menos 10 dias.
Pode verificar como se estão a comportar as suas estacas, levantando a terra por baixo da mesma com cuidado, com um
agrafo, por exemplo, ou no caso de recipientes individuais de plástico, apertando com cuidado e levantando todo o
conteúdo.
Se tiver terra e espaço suficientes, pode deixar as suas estacas nesta terra até à mudança definitiva de local. Se não,
aguarde que as raízes mais longas atinjam 1cm e mude-as para novo recipiente contendo o mesmo tipo de terra para a qual
as mudará mais tarde.
Dicas
Prepare as estacas de manhã, quando as plantas estão repletas de água. O caule por si só não
vai conseguir absorver muita água nos próximos tempos. Se aparecerem rebentos mas a humidade não for suficiente,
acabarão por morrer.
Se pretende enraizar a sua estaca directamente no local de destino, rodeie-a de pedras, por exemplo e coloque por cima
uma jarra ou um copo de vidro. Isto ajudá-la-á a conservar a humidade. Mas atenção, vidro raios de sol directos, podem
assar a sua estaca…
Tome nota das datas em que prepara as estacas. Se o fizer em alturas diferentes em anos diferentes, obterá resultados
diferentes. Se tomar nota, saberá sempre qual a melhor altura para propagar cada uma das suas plantas.
Existe no mercado, uma hormona de enraizamento, em forma de pó, que poderá utilizar. Tenha sempre o cuidado de
apenas mergulhar no pó metade da parte do caule que irá ficar enterrada e de deixar uma camada extremamente fina,
sacudindo cuidadosamente os excessos.
Esta técnica é particularmente indicada para: Asteres, campânulas, crisântemos, clematites, dálias, alfazemas, e gerânios
entre outras inúmeras variedades.
A partir de Setembro, e passada a época de floração, pode começar a fazer estacas de brincos-de-princesa, cravos,
cravinas, sardinheiras, roseiras, salvia, santolinas…
Por altura do Natal, as estacas de aromáticas já estão suficientemente enraizadas para serem movidas…acrescente aroma
aos seus presentes!
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Um simples galho de quase todas as árvores, com ao menos 15 cm de comprimento, pode gerar uma raiz e crescer
Photos.com/Photos.com/Getty Images
Arbustos, plantas e árvores são caros. Em vez de gastar muito dinheiro para adquiri-los, é possível cultivar seus próprios. Pergunte a um
amigo que tenha uma árvore, planta ou arbusto de que você goste se poderia cortar um galho da planta. Geralmente, as pessoas não se
importam com isso e, após um curto período, o galho terá raízes e poderá ser plantado no seu próprio jardim.
Nível de dificuldade:
Moderadamente fácil
2. 2
Corte um galho da planta que gostaria de propagar. Certifique-se de que tenha ao menos 15 cm de comprimento.
3. 3
Mergulhe-o imediatamente na água. Remova os botões e folhas externas para que não peguem o hormônio de enraizamento.
4. 4
Mergulhe o fundo do galho no hormônio de enraizamento e imerja-o na terra para plantio. Regue-o e mantenha a
terrasempre úmida. Os furos no fundo do balde permitem que o excesso da água drene e não apodreça a raiz.
5. 5
Cubra a raiz do balde com uma sacola plástica para criar o efeito de uma estufa. Corte a sacola em alguns locais para deixar a
umidade sair e eliminar o mofo.
Técnicas de reprodução de plantas:
Processo Vegetativo
Espada-de-são-jorge
No cultivo comercial, a reprodução das plantas é tarefa fundamental, uma vez que é necessário obter vários exemplares de
uma mesma espécie. Já no cultivo doméstico, o recurso da reprodução é utilizado quando queremos substituir as plantas
mais velhas por outras mais jovens e viçosas ou até quando queremos obter filhotes de plantas "de estimação".
De qualquer forma, é importante saber que a reprodução pode ser realizada basicamente de duas maneiras: pelo processo
vegetativo ou por sementes.
No processo vegetativo, conseguimos obter novos exemplares a partir de uma parte específica da planta - estacas de
galho, folhas, rebentos, etc. Os métodos usados podem ser divisão de touceiras, mergulhia ou alporquia. Algumas plantas
dão bons resultados com qualquer um destes métodos, indistintamente; outras só se reproduzem com a utilização de um
método específico.
Estacas de galho
O plantio de mudas por estacas de galho é um método simples e muito usado principalmente na reprodução de plantas que
apresentam caule macio e não fibroso como gerânio, crisântemo, fúcsia, etc.
Como fazer: Comece escolhendo uma planta sadia para servir de matriz. Antes de retirar a estaca, regue a planta umas 2 ou
3 horas antes, garantindo uma boa reserva de umidade. Use uma faca ou canivete bem afiado e faça o corte logo acima do
nó do caule, para permitir que a planta matriz possa brotar novamente. O enraizamento pode ser feito em água ou numa
mistura de solo. Para poucos exemplares, recomenda-se colocar as estacas na água (mas lembre-se de antes retirar as
folhas inferiores) durante um período que varia de 3 a 4 semanas, quando as primeiras raízes já terão surgido. Caso a opção
seja por enraizar na mistura de solo, é preciso aparar a estaca logo abaixo do nó da folha inferior. Prepare um saquinho
plástico bem resistente, enchendo-o com terra adubada e umedecida. Com uma vareta, faça furos na terra para acomodar as
estacas, colocando, no máximo, três em cada saco, introduzindo-as até o nível das folhas do galho. Pressione bem a terra
para dar firmeza. Depois, afofe um pouco a terra na superfície e regue moderadamente. Lembre-se de fazer alguns furinhos
no plástico, para facilitar a drenagem.
Este método é muito utilizado na reprodução de violetas africanas, begônia, peperômia e espada-de-são-jorge.
Como fazer: Escolha folhas não muito novas nem muito velhas para fazer o plantio, removendo a folha completa, com o
pecíolo. No caso do enraizamento na água, encha um recipiente, não muito grande, até a borda. Cubra com um plástico,
prendendo bem e faça furos na parte superior para encaixar as folhas, de modo que as pontas possam ficar submersas até
enraizarem. Para o enraizamento no solo, prepare vasos ou saquinhos (como foi explicado no item anterior), plantando um
número de folhas compatível com o tamanho do recipiente. As estacas de folhas devem ser colocadas na mistura de
enraizamento com a base voltada para baixo, para que as raízes possam se desenvolver. Para reproduzir a espada-de-são-
jorge (Sanseveria sp.), por exemplo, corte os pedaços de folha transversalmente, em intervalos de 5 cm. Prepare uma
mistura de solo arenoso e plante as estacas de folha levemente inclinadas em relação ao solo, apoiando-as na borda do
recipiente. Quando as pontas enterradas apresentarem raízes, é possível fazer o transplante das mudas para vasos maiores.
Divisão de touceiras
Outro processo simples para reproduzir certas plantas é a divisão de touceiras. Ideal para a multiplicação de violetas-
africanas, alguns tipos de samambaias e cactos, este método dá excelentes resultados.
Como fazer: Comece selecionando as partes que se apresentem bem separadas e com raízes fortes e saudáveis. Com o
torrão na mão, separe delicadamente a touceira, tomando cuidado para não danificar o sistema radicular. Coloque as plantas
divididas em um recipiente ou vaso já preenchido com a mistura de solo. Regue levemente, para facilitar o "pegamento".
Veja abaixo o período aproximado para a desenvolvimento das raízes nos diferentes métodos de reprodução:
MÉTODO Período
Estacas de galho na água 4 a 6 semanas
Estacas de galho na terra 3 a 8 semanas
Folhas na água ou na terra 3 a 4 semanas
Estacas de folha na terra 4 a 6 semanas
Divisão de touceiras 2 a 3 semanas
b) Escolha um galho que já deu frutos pode ser da grossura de um punho. Serre a parte que vai ser fincada
no chão em forma de cruz. Depois, a parte serrada deve ser apontada na forma de um lápis. Escolha o local
que vai plantar e finque (utilize alguma coisa para bater) a estaca no chão. Após fincada, coloque
esfagno(musgo) sobre a estaca e amarre com com filme de embalar alimento, de forma que você possa
molhar de vez em quando. Aguarde os resultados.
foto 1: galhinho de jabuticaba que já deu frutos com a base descascada para colocar no frasco.
Frasco de plástico já com a mangueirinha para repor a água.
A parte descascada vai dentro do frasco
Foto2:
O galho já esta colocado no frasco e os furos selados. Não utilize silicone pois nos meus experimentos provou
que não faz bem para a planta.
Foto 3:
O conjunto foi colocado em uma estufinha feita de garrafas pet e plantado na areia. O substrato pode ser
variado. Lembrando que o substrato deve cobrir o frasco e sobrar um percentual por cima onde o galho vai
enraizar.
Esta sequencia de fotos é para ilustrar o processo. O tamanho do frasco, do galho e da estufa podem ser
maiores. Pode-se plantar também sem a estufa, mantendo o conjunto à sombra até o enraizamento.
Foto 7: Faça um furo no centro da tampa para o galho e um no canto para a mangueira;
foto 8: Insira o galho no furo do centro e a mangueira no furo do canto. O conjunto deve agora ser
enterrado até o nível da linha vermelha. (no mínimo uns 10 cm acima da lata). Encha a lata de água pela
mangueira e mantenha o nível repondo a água de vez em quando. O enraizamento se dará na parte acima da
lata.
Foto 3: Aponte o galho na forma de um lápis(a ponta é a parte que foi serrada em cruz);
Foto 4: Escolha o local de plantio e finque o galho a marretadas para que a ponta em cruz se abra dentro
do chão. Feito isto, amarre uma trouxa de saco de aninhagem com esterco bem curtido na parte de cima do
galho. Mantenha o conjunto sempre úmido. Se a intenção é fazer bonsai é melhor plantar o conjunto em local
sombreado.
A planta Mãe deve de ser saudável para garantir a saúde dos novos clones. Cada planta produzida é geneticamente igual à
mãe
Com uma faca ou tesoura de poda afiada recolhe estacas que devem de ter entre 4 a 10 cm ( dependendo da espécie) o
corte deve de ser feito com um pequeno ângulo logo abaixo de um nó ( broto ou rebento) corta os botões florais e as folhas
deixando apenas entre 3 a 5 folhas na ponta. Mergulha a extremidade cortada em hormonas de enraizamento.Insere a estaca
no substrato (de preferência estéril) de forma que ela se consiga suster.Pelo menos 1 nó da haste deve de ficar enterrado
mas se forem 2 a 3 melhor. (os nós são de onde as raízes surgirão )
Regar.
Mantém as estacas a uma temperatura de 20ºC e em poucas semanas serás recompensado com as tuas novas plantas.
Você entende o que significa quando se diz que uma planta “dá de galho”?
O que é estaquia?
É o modo mais prático e rápido utilizado pelos produtores e jardineiros amadores de propagar vegetativamente uma planta.
Utiliza uma parte da planta matriz (planta-mãe) e permite obter plantas iguais.
COMO ACONTECE?
Ao ser retirada da planta-mãe esta porção desenvolve, em ambiente propício, um grupo de pequenas raízes iniciais
induzidas e depois raízes verdadeiras, desenvolvendo nova muda igual à planta matriz.
Algumas plantas têm raízes em estado latente que se desenvolvem rapidamente em raízes com capacidade de extração
de água e nutrientes.
Exemplo: Hera (Hedera spp.).
Também pode ocorrer que pequenos ramos herbáceos ao tocar na terra ao redor da muda tenham a emissão de
raízes, facilitando assim a retirada para novas mudas.
Isto ocorre muito em aromáticas como a hortelã (Mentha spp.) e herbáceas rasteiras como a flor-canhota (Scaevola aemula).
TIPOS DE ESTACAS
1. Estacas de ramos recém desenvolvidos não podados, no final do inverno, têm grande potencial de rápido enraizamento,
embora murchem com facilidade, inviabilizando o processo.
2. Estacas de ramos jovens começando a tornar-se lenhosos. São em geral oriundos principalmente de podas da estação,
propiciam novas mudas rapidamente e são menos propenso ao murchamento.
3. Ramos semilenhosos a lenhosos, retirados com a planta ainda em estado de dormência, durante o inverno, são
resistentes, embora possam ter dificuldade de enraizamento.
4. Estacas de folhas, muito usada esta forma de propagação com herbáceas como suculentas, cactáceas, violetas-africanas
e begônias.
5. Raízes que emitem ramos podem ser separadas da planta matriz, como por exemplo o manacá (Brunfelsia grandiflora).
6. Rizomas, que são caules semi-enterrados de algumas espécies, emitem folhas e também raízes, como o do gengibre
(Zinziber officinalis) e pedaços deles podem ser usados para propagação.
7. Estacas de talos de herbáceas também podem ser feitas, como as das aromáticas hortelã (Mentha spp.), melissa (Melissa
officinalis ), também de dálias (Dahlia), entre outras.
1. Estaquia de ramos
Cortar um pedaço com até 0,25 m de comprimento da porção terminal, chamada de ponteiro, retirando as folhas de base,
deixando poucas na ponta. Plantas de folhas muito grandes, como os crótons, deveremos deixar apenas algumas na ponta,
as demais deveremos cortar ao meio, procurando fazer um corte limpo.
Coletar as estacas sempre pela manhã e colocá-las na água evitando a desidratação por evaporação.
Poderá usar solução hormonal, chamada de enraizador, deixando por 5 a 20 minutos em geral (dependendo da natureza da
madeira, semilenhosas menos tempo, lenhosas mais tempo).
Em seguida colocar no substrato e manter em cultivo protegido até o enraizamento. O enraizador pode ser Àcido indol-
acético (AIA) ou Ácido indol-butírico (AIB), adquirido em agropecuárias, sendo comercializado em forma de pó, líquido ou gel.
Proteger com plástico o recipiente onde estão plantadas as estacas, evitando a perda de umidade que causa o murchamento
em estacas mais tenras.
Época: para plantas caducifólias que entram em dormência no inverno após a queda das folhas podem ser propagadas do
meio ao final da estação, aproveitando os pedaços da poda de controle ou floração executada nesta época.
O final do inverno para os Estados do Sul é a melhor época para realizar estaquias, nos demais, fazer na época das chuvas.
Esta recomendação também é adequada para estacas de herbáceas perenes, como as suculentas e aromáticas.
PLANTANDO ALHO
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Eu admito que o principal motivo de fazer essa experiência, além do fato de adorar alho, é que eu achei mega fofos esses brotos na xícara
transparente. Quis fazer algo semelhante e testar se essa técnica de enraizar na água funcionaria tão bem para o alho como funciona
para cebola.
Eu não tinha uma xícara como a dela para colocar meus alhos, então usei um pote de geléia de vidro, mas o problema é que o pote era
fundo demais, então coloquei seixos para dar altura e deixei preparado.
Segundo os sites e blogs que pesquisei deve-se tirar somente a camada mais externa e separar os dentes.
Devo admitir que no processo de arrumar os dentes no pote eu tive que exercitar a virtude da paciência, porque eu colocava um dente
arrumadinho e caiam dois, arrumava mais um, caiam três e assim foi até eu conseguir arrumar tudo.
Dias depois de montar esse pote eu fiz outro para testar também com o alho inteiro, mas não deu certo, então o negócio é arrumar um pote
apertadinho que deixe os dentes organizados sem tanta dificuldade.
Na foto você vai ver que deixei dois dentes descascados e foi para teste mesmo. Queria ver se faria diferença no tempo de brotação, apesar
de ter lido que não se deve tirar toda a casca dos dentes, apenas a mais superficial.
Na hora de colocar os dentes de alho no recipiente coloque com a parte mais alongada virada para cima que é de onde saem os brotos e a
parte chata virada para baixo que é de onde saem as raízes.
Olhando assim até parece que foi fácil botar todo mundo arrumadinho
Coloque água até cobrir a parte de baixo dos dentes de alho, sem cobrir demais, caso contrário eles podem apodrecer.
Botei os seixos fechando quase todo o pote para que os dentes ficassem apenas com uma pequena parte dentro d’água
Feito isso você vai apenas esperar os alhos brotarem e ir trocando a água sempre que ela começar a ficar turva. Eu trocava dia sim, dia não.
Depois de 17 dias o primeiro broto apareceu e logo no que eu menos esperava, no dente que eu descasquei. Lembrando que eu li que não
devia fazer isso, por isso tirei a casca de apenas dois dos dentes que coloquei para enraizar.
O primeiro broto
Depois de quase 30 dias na água, somente os dois dentes que eu descasquei formaram raízes e brotos. Ficaram lindos, lotados de raízes e
com brotos bem vigorosos. Os outros não deram sinal de vida.
Fiz ainda um teste colocando o alho inteiro na água sem separar os dentes e aí a tragédia foi completa. Não se formou nenhuma raiz, muito
menos brotos. Deixei também 30 dias e desisti. Pensando bem eu devia ter descascado os dentes que não enraizaram e colocado na água de
novo, mas estavam bem nojentinhos e a maioria acabou indo pro lixo (os mais nojentinhos). Alguns eu plantei do jeito que estavam no
substrato no mesmo vaso que coloquei os enraizados, mas até agora nada.
Após 15 dias os brotos já estavam bem crescidos, mas em comparação com a cebola o crescimento do alho é bem mais lento.
Eles gostam de substrato mais úmido, sem ser encharcado. O substrato deve secar apenas levemente entre uma rega e outra
Como eles gostam de substrato mais úmido coloquei no vaso da minha érica japonesa que também tem essa preferência
Nesse ponto já dá para colher, pelo menos dessa haste mais alta que aparece na foto acima. Basta ir cortando à medida que for usar. A
autora do post que me inspirou sugeriu cortar as pontas tirando no máximo um terço do tamanho da haste e assim você terá sempre essas
cebolinhas super saborosas em casa.
Eu ainda não fiz o teste (muitas outras experiências rolando no momento), mas é muito provável que também daria certo enraizar os dentes
de alho direto no substrato usando a técnica da estufa como faço com as sementes.
PLANTANDO CEBOLA
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Depois do comentário do Lucas no post sobre cebolinha no qual ele dá uma ótima dica de como plantar cebola e alho eu resolvi testar a
técnica que ele passou que é basicamente enraizar na água.
Enraizar na água é algo que é bem conhecido para a maioria das pessoas que adora plantar uma sementinha aqui ou uma mudinha ali, e eu
até já passei essa técnica aqui no blog quando falei sobre como enraizar ervas, mas graças à dica do Lucas eu fui toda feliz comprar uma
cebola só pra plantar, mostrar pra vocês e, se tudo der certo, comer depois, rs.
A cobaia
Antes de colocar para enraizar tirei a camada mais externa da cebola e a cortei ao meio separando a parte das raízes da parte da qual sai a
brotação.
Cebola já cortada e sem a camada mais externa
Raízes da cebola
Depois de cortar a cebola ao meio peguei a parte que eu não ia utilizar e guardei na geladeira para uma futura bruschetta e a outra parte que
tinha as raízes eu coloquei na água em um potinho de plástico que eu normalmente uso para plantar sementes.
Minha idéia inicial era usar um copo descartável, mas a cebola que eu comprei era média então ficava muito para dentro do copo o que
dificultava para tirar, por isso decidi pelo potinho, mas se você comprar uma cebola maior pode usar um copo descartável que fica perfeito.
Ao colocar a cebola na água lembre-se de não cobrir toda a cebola. Deixe a água cobrindo só a parte das raízes até no máximo metade da
altura da parte cortada. Se a cebola ficar inteiramente submersa na água ela apodrece.
Potinho alternativo
Eu coloquei a cebola na água dia 13 de Julho e com 3 dias vi as primeiras novas raízes aparecendo. Depois que elas começaram a aparecer
cresceram muito rápido.
Eu trocava a água todos os dias pela manhã e esperei exatamente uma semana antes de tirar a cebola da água para o plantio. Foi o tempo
suficiente para as raízes estarem bem desenvolvidas e até para começar a aparecer um brotinho.
No dia 20 de Julho exatamente uma semana depois de colocar a cebola na água eu a plantei na terra. Ao plantar, seguindo a dica do Lucas,
eu não cobri totalmente a cebola, deixei toda a superfície fora da terra.
No dia 27 de Julho o brotinho estava bem mais crescido, menos do que eu esperava, mas considerando que é inverno dá pra entender
porque ele está crescendo mais lentamente. Um segundo broto estava começando a aparecer também.
Uma semana depois do plantio
O crescimento começou lento, mas está evoluindo muito bem. Essa aí embaixo é a cebola no dia 03 de Agosto, exatos 15 dias após o
plantio na terra. Além daquele primeiro broto central vários outros estão aparecendo.
Desde o plantio tenho feito as regas em pouca quantidade, mas praticamente todos os dias já que tem feito calor em SP. Nos dias de sol eu
sempre rego, se vejo que está nublado e friozinho não rego e por enquanto ela parece bem saudável.
Depois que o primeiro broto cresceu um pouco eu já cobri a cebola como dá para ver na foto acima. Assim que plantei ela não estava
totalmente enterrada, deixei da forma como sugeriu o Lucas.
Agora é esperar crescer e ver se vou usar como se cebolinha fosse, cortando só os ramos, ou se vou comer as futuras cebolas ; )