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RESUMO LEI Nº 4.

084, DE 30 DE JUNHO DE 1962


. Dispõe sobre a profissão de bibliotecário e regula seu exercício

I
Do Exercício da Profissão de Bibliotecário e das suas Atribuições

1 – A profissão está no quadro de profissões liberais com o seguinte registro = grupo 19, anexo
ao Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943 (Consolidação das Leis do Trabalho).

2 – Só pode exercer a profissão quem tem diploma de escola brasileira ou internacional


revalidado no Brasil, e que tem registro do título ou diploma na Diretoria de Ensino Superior
do MEC. Não são aceitos cursos feitos por correspondência, cursos intensivos, cursos de férias
etc.

3 – Para exercer cargos técnicos de Bibliotecários e documentalistas em órgãos públicos


(autárquica, paraestatal, nas empresas sob intervenção governamental ou nas concessionárias
de serviço público) é obrigatório ter diploma (isso não dispensa o concurso, quando
necessário). Exceto aqueles que já foram contratados e efeitos antes da lei.

4 – As autoridades (federais, estaduais ou municipais) devem exigir a apresentação do


diploma/certificado/título registrado no MEC antes de exercer qualquer coisa na profissão.
(ex.: assinatura de contratos, termos de posse, inscrição em concursos, pagamentos de
licenças ou imposto para exercício da profissão e desempenho de quaisquer funções a esta
inerentes).

5 – Quais são as atribuições dos bibliotecários? No que trabalham, conforme essa lei?
São atribuições: a organização, direção e execução dos serviços técnicos de repartições
públicas federais, estaduais, municipais e autárquicas e empresas particulares, no que se
refere as seguintes atividades:
a) o ensino de Biblioteconomia;
b) a fiscalização de estabelecimentos de ensino de Biblioteconomia reconhecidos, equiparados
ou em via de equiparação.
c) administração e direção de bibliotecas;
d) a organização e direção dos serviços de documentação.
e) a execução dos serviços de classificação e catalogação de manuscritos e de livros raros e
preciosos, de mapotecas, de publicações oficiais e seriadas, de bibliografia e referência.

RESUMO DO ARTIGO “O PAPEL SOCIAL DO BIBLIOTECÁRIO” DE CUNHA (2003)

- A internet trouxe uma avalanche de informações e necessidade de novos profissionais


- É papel do bibliotecário filtrar, organizar e analisar as informações da internet
- Bibliotecário precisa inovar, conquistar novos espaços, interagir com outras profissões
- Bibliotecário papel de levar a informação certa, na hora certa, a pessoa certa
- Transmitir a informação corretamente muda o mundo.

1 Qual a relação do bibliotecário com a sociedade do conhecimento?

A sociedade do conhecimento reconhece o valor da aquisição, criação, assimilação e


disseminação da informação e do conhecimento. Isso são atividades que os bibliotecários
fazem.

2 Como o bibliotecário pode enfrentar o “problema informacional”?

Segundo Cunha (2003), precisam entender os novos papéis que surgem, as novas necessidades
informacionais e as novas formas de responder a estas necessidades criando novos métodos e
formas de trabalho.

3 O que Cunha (2003) defende para garantir o reconhecimento da profissão?

Para ela, valorização profissional depende da nossa capacidade de ter curiosidade, de estar em
contato com outros profissionais e, principalmente, de não ter medo de inovar.

4 Como profissionais da informação podem participar ativamente do fluxo internacional de


informações?
Atendendo usuários do mundo todo através da internet. Para que isso ocorra é preciso deixar
os produtos e serviços acessíveis para circular na rede.

5 Qual a essência da sociedade da informação?

É a comunicação e troca de serviço entre redes do mundo todo. Nas palavras de Cunha (2003),
“profissionais e unidades de informação se beneficiam e utilizam serviços provenientes deste
fluxo internacional. Esta participação num sistema mundial interligado em grandes e pequenas
redes de comunicação e de contato é a essência da sociedade da informação.”

6 Quais mudanças na atividade profissional Cunha propõe?

Mudança de mentalidade e compartilhamento dos serviços das bibliotecas com o sistema


global de informação. Essa mudança exige novos conhecimentos, novas interações e novas
competências.

7 Qual o papel do bibliotecário no mundo globalizado (no mundo da internet), segundo


Cunha 2003?

É o de, em meio ao enorme volume de informação, filtrar, organizar e analisar a informação


para separar as de qualidade das sem qualidade.

7.1 O que significa informação de qualidade?

significa informações íntegras, atualizadas, precisas e no tempo certo para a tomada


de decisões. Dispor informações com qualidade pressupõe inteligência, ou seja,
habilidade para transformar a imensa massa de dados das organizações em
informações consistentes, isto é, com valor agregado.

8 Qual o papel dos bibliotecários/profissionais da informação?

Nosso papel como profissionais é fornecer a informação certa, no momento certo para a
pessoa certa. Isto significa dar aos cidadãos informações sobre os seus direitos e deveres, às
estudantes informações que possibilitem a realização de suas pesquisas, que esclareçam
dúvidas, que despertem a curiosidade.

9 Cite exemplos de importantes atuações do bibliotecário na sociedade?

 se as necessidades de informação dos cidadãos numa biblioteca pública são atendidas


isto reflete-se, via de regra, na conquista de direitos básicos de cidadania;

 se os pesquisadores têm suas necessidades de informação atendidas, isto reflete-se no


progresso científico do país;

 o atendimento eficaz de alunos de escolas primárias por parte dos bibliotecários pode
vir a despertar o gosto pela leitura, o prazer pelo estudo e a curiosidade por novas
descobertas;

 a participação de bibliotecários na definição de políticas nacionais de informação, de


projetos nacionais como o Programa Sociedade da Informação pode fazer diferença,
por exemplo, nos critérios de definição das prioridades deste programa, na ênfase à
participação das bibliotecas públicas neste processo, etc.

10 Quais os rumos que a profissão da informação pode tomar, de acordo com Cunha 2003?
- Em direção a novas alianças, com a proliferação de grupos de trabalho interdisciplinares.
Isto acontece, por exemplo, nas redações de vários jornais brasileiros onde a análise da
informação é feita por grupos formados por bibliotecários, jornalistas, economistas e
advogados, entre outros;
- Em direção a uma confluência de profissões antes separadas como, por exemplo, o
gestor
do conhecimento, um híbrido entre administrador, analista e bibliotecário; o bibliotecário
pesquisador e o bibliotecário-arquivista;
- Em direção a especialidades por tipo de suporte informacional como, por exemplo, o
administrador de websites;
- Em direção a novas responsabilidades como, por exemplo, o papel do profissional que
exerce a função de mediador de informação entre profissionais da área de sistemas e
usuários. (CUNHA, 2000).

11 Como o bibliotecário pode se tornar um agente da mudança?

Transmitindo a informação corretamente. Conforme afirma Barreto, a informação quando


corretamente transmitida tem o poder de modificar o estoque mental de saber do indivíduo
trazendo benefícios para o seu desenvolvimento e para o bem-estar da sociedade em que vive.
(BARRETO, 2002, p.56).

Nossa missão como bibliotecários, é facilitar aos indivíduos o acesso à informação e


possibilitar, desta forma, o desejo de aprender, de discutir, enfim, a formação do
conhecimento ou o conhecimento em formação. Desta forma, nossa missão como agentes de
transformação social é plenamente realizada.

Ranganathan

Ranganathan desenvolveu sua classificação facetada na década de 30, criando sua


Colon Classification, apresentando um esquema que possibilita um lugar aos novos
conhecimentos que podem surgir no mundo.

1° lei: Os livros são para serem usados – Relação com circulação e usabilidade

Localização da biblioteca, horário de funcionamento, iluminação, disposição de


estantes são fatores críticos de sucesso para o cumprimento da primeira lei de
Ranganathan: “Os livros são para usar”.
Com exceção das obras clássicas da literatura, os livros não devem ser consumidos
como matéria física e muito menos como produção de um indivíduo em especial. Para
ele, as obras devem ser usadas como uma ideia incorporada nos livros. Desta forma, a
organização das obras em uma biblioteca deve ser feita por assunto (porque
organizando por assunto as pessoas encontram vários livros do mesmo assunto que
possam interessar ela). O livro é um meio que impulsiona o conhecimento. Podemos
concluir que a importância de uma biblioteca é crucial: “quem tem informação, tem
poder”. O livro pode ser encarado como um meio e não como um fim em si mesmo.

2° lei: A cada leitor o seu livro – Estudo do usuário, desenvolvimento de coleções,


principalmente seleção.

A segunda lei “Para cada leitor o seu livro” está relacionado as bibliografias que
contribuem com a divulgação dos documentos e permitem identificar aqueles que
atendam a necessidade de cada usuário. Segundo Ranganathan pode-se analisar sob
quatro categorias os compromissos implícitos na tarefa de proporcionar a cada pessoa
o seu livro: do estado, da autoridade incumbida das bibliotecas, do pessoal das
bibliotecas e dos próprios leitores

Destaca-se a difusão da informação. Devem divulgar-se os livros existentes em cada


biblioteca. Aponta-se para a importância da divulgação do livro e da sua difusão,
antecipando a estética da recepção.

Esta segunda lei de Ranganathan prioriza o leitor. Para o indiano, é necessário o


atendimento de uma necessidade específica. Desta forma, os livros devem ser
reunidos sobre um assunto e seguir uma sequência de assuntos. De acordo com
Ranganathan, "Quando um leitor procura informação sobre um dado assunto, o
arranjo dos livros na biblioteca vai ser útil para ele somente se todos os livros sobre um
assunto estiverem reunidos. Ele será mais bem servido ainda se eles estiverem
reunidos dentro de cada assunto por suas línguas, e se aqueles em qualquer grupo
linguístico estiverem na sequência por ano de publicação, ficando os mais recentes no
final de cada grupo. Este é um dos resultados da aplicação da Segunda Lei da
Biblioteconomia."
3° lei: A cada livro o seu leitor: Disseminação seletiva da informação

A Biblioteca deve conhecer bem os seus leitores, observando-os para preparar o


acervo. Aponta-se para a seleção de acordo com o perfil do utilizador. Precisa que o
bibliotecário seja um interprete.

A terceira lei “Para cada livro o seu leitor” está vinculado a um sistema de livre acesso/
arranjo alfabético.

Nesta lei a obra intelectual é priorizada acima de tudo. Em sua justificativa desta lei, o
indiano afirma que os livros procuram os leitores que melhor se adéquam a eles.
Segundo ele, "um livro sobre Solo pode interessar tanto a quem está querendo uma
obra geral sobre o tópico como para quem está interessado em Adubação. Ao ordenar
Adubação depois de Solo há grande probabilidade que o leitor o encontre. Da mesma
forma, o tópico Cultivo deve ser colocado depois de Solo e antes de Adubação”.

4° lei: Poupe o tempo do leitor: Serviço de referência

Esta lei prima pela organização, arrumação e catalogação dos livros como ferramenta
importante para diminuir o tempo com que o leitor procura pelos livros e informações
desejadas. A quarta regra ainda discute o serviço de referência, melhorias em
processos técnicos e condições de acesso às estantes e prateleiras.

Quando Ranganathan diz “Poupe o tempo do leitor” ele está complementando a lei
“Os livros são para usar”. O objetivo da usabilidade é facilitar a vida do usuário.

A quarta lei “Poupe o tempo de leitor” trata das funções da biblioteca e também as
obras de referência. orienta para a seleção de uma coleção ampla e representativa de
obras de referência que apoiam a pesquisa bibliográfica.

A quarta lei — “Poupe o tempo do leitor” — impacta a organização e os métodos


utilizados no serviço de referência, que passa a ser estruturado em duas categorias: o
serviço de referência rápida e o serviço de referência de longo alcance.
5° lei: A biblioteca é um organismo em crescimento – Planejamento para poder
crescer (e crescer não só significa espaço, e sim importância social)

Ela deve se adaptar às condições sociais cambiantes e aos desenvolvimentos


tecnológicos.

Nesta lei, Ranganathan diz que a classificação das obras de uma biblioteca deve
sempre permitir a inclusão de novos tópicos. Na opinião do estudioso, não importa o
quanto uma coleção esteja ganhando novos títulos ou o quanto a biblioteca esteja
crescendo, o arranjo deve sempre facilitar e dar novas oportunidades de consulta ao
leitor, ficando implícito a inclusão de novos assuntos.

A Biblioteca deve controlar esse crescimento, verificando qual a informação que está a
ser usada, através de estatísticas da consulta e empréstimo. Decorre da explosão
bibliográfica que exige actualização das colecções e previsão do crescimento. É preciso
que haja mecanismos de seleção e descarte adequados.

Dica parta lembrar a ORDEM:

📚 Livros Essa lei orienta a gerência e a administração das bibliotecas


Leitor/
🙋‍♂️📚 Essa lei orienta a gerência e a administração das bibliotecas
Livros
Livros/
📚 🙋‍♂️ Essa lei orienta a gerência e a administração das bibliotecas
Leitor
⏱ Leitor Essa lei orienta a gerência e a administração das bibliotecas
🏠 Biblioteca Essa lei orienta o planejamento e a organização das bibliotecas
As quatro primeiras leis orientam a gerência e a administração das bibliotecas. A
quinta lei enuncia o princípio do planejamento e organização em bibliotecas.
1ª Lei:

Circulação / Acessibilidade

Acesso > Preservação

Livros existem para serem usados, e não para serem preservados

Alguns fatores: Localização/ horário/ usabilidade/ mobiliário/ iluminação/ disposição das


estantes / treinamento dos funcionários

2ª Lei:

Livros não são para poucos eleitos, mas para todos

Atendimento democrático a todos e com o acesso dos leitores a diferentes tipos de


bibliotecas

Atores necessários ao cumprimento da lei:

Estado:

Recursos financeiros;

Legislação;

Coordenação do sistema de bibliotecas;

Autoridade responsável pela biblioteca:

Seleção de livros;

Seleção de pessoal

Leitor:

Noção de civilidade;

Cumprir seus deveres de usuário;

Respeitar o regulamento da biblioteca

3ª Lei:

Bom trabalho de atendimento;

Sistema de livre acesso;


Arranjo alfabético;

Catálogo sistematizado, simples e objetivo;

Serviço de Referência;

Publicidade dos serviços da biblioteca;

OBS: normalmente associam DSI a essa lei, mas já vi uma ou outra questão associando DSI
a outras leis, como a segunda e a quarta

4ª Lei:

Lembrar que o tempo do leitor é escasso;

Obras de referência p/apoiar a pesquisa bibliográfica;

Usabilidade;

Reforço do sistema de livre acesso;

Serviço de referência eficaz:

Rápido: Balcões de informação; consultas simples

Longo alcance: contato ampliado; acompanhamento até as estantes c/ o usuário;

Bom catálogo, c/ remissivas analíticas

5ª Lei:

Planejamento e organização;

Biblioteca como instituição;

Crescimento da biblioteca em importância social;

Crescimento quantitativo de obras;

Crescimento no contato com o público;

VALENTIM, M. L. Formação: competências e habilidades do profissional da informação

Considerações
 A formação continuada é elemento fundamental para que as competências e
habilidades profissionais sejam mantidas. Buscar informação e conhecimento de forma
contínua é o mais valioso recurso estratégico.

 Precisa cada vez mais ter uma formação que atenda as necessidades sociais.
Entretanto só formação não adianta: precisa divulgar o profissional/profissão para o
mercado empregador.

 A preocupação com a autoimagem é fundamental para a imagem do profissional na


organização em que está atuando.

 A responsabilidade pela formação continuada é do próprio profissional e também da


organização em que atua.

 Deve ter postura investigativa e crítica para assumir as mudanças sociais de forma
natural.

 O profissional da informação do futuro é aquele que sabe reconhecer os anseios


sociais; para isso, simplesmente precisa observar e compreender o mundo em que
vive.

 As competências do profissional da informação estão divididas em quatro categorias,


segundo Valentim (2002): Competências de Comunicação e Expressão; Competências
Técnico-Científicas; Competências Gerenciais e Competências Sociais e Políticas. Veja o
Quadro a seguir:

CATEGORIA Ex. ATIVIDADES


•Formular e gerenciar projetos de informação;
📢🎭
Competências de •Aplicar técnicas de marketing, liderança e de relações
Comunicação e públicas;
Expressão
•Capacitar e orientar os usuários para um melhor uso dos
recursos de informação disponíveis nas unidades de
informação;
•Elaborar produtos de informação (bibliografias, catálogos,
guias, índices, disseminação seletiva da informação (DSl)
etc.);

•executar procedimentos automatizados próprios em um


entorno informatizado;

•Planejar e executar estudos de usuários e formação de


usuários da informação.

⚙🛠 •Desenvolver e executar o processamento de documentos


Competências em distintos suportes...;
Técnico-Científicas
•Selecionar, registrar, armazenar, recuperar e difundir a
informação gravada em qualquer meio para os usuários...;

•Elaborar produtos de informação (bibliografias, catálogos,


guias, índices, disseminação seletiva da informação (DSI)
etc.);

•Utilizar e disseminar fontes, produtos e recursos de


informação em diferentes suportes;

•Reunir e valorar documentos e proceder ao arquivamento;

•Preservar e conservar os materiais armazenados nas


unidades de informação;

•Selecionar e avaliar todo tipo de material para nas unidades


de informação;

•Buscar, registrar, avaliar e difundir a informação com fins


acadêmicos e profissionais;

•Executar procedimentos automatizados próprios em um


entorno informatizado;

•Planejar e executar estudos de usuários e formação ele


usuários ela informação;

•Planejar, constituir e manipular redes globais de


informação;

•Formular políticas de pesquisa em Biblioteconomia e Ciência


da Informação;

•Realizar pesquisa e estudos sobre desenvolvimento e


aplicação de metodologias ele elaboração e utilização do
conhecimento registrado.

•Assessorar e intervir na elaboração de normas jurídicas em


Biblioteconomia e Ciência da Informação;

•Assessorar a avaliação de coleções bibliográfico-


documentais;

•Realizar perícias referentes a autenticidade, antiguidade,


procedência e estado geral desses materiais impressos de
valor bibliográfico.
•Dirigir, administrar, organizar e coordenar unidades,
sistemas e serviços ele informação;

•Formular e gerenciar projetos de informação;

•Aplicar técnicas de marketing, liderança e de relações


públicas;

•Buscar, registrar, avaliar e difundir a informação com fins


acadêmicos e profissionais;

•Elaborar produtos de informação (bibliografias, catálogos,


👨‍🏫💼📈
guias, índices, disseminação seletiva da informação (DSI),
Competências
etc.);
Gerenciais
•Assessorar no planejamento de recursos econômico-
financeiros e humanos do setor;

•Planejar, coordenar e avaliar a preservação e conservação


de acervos documentais;

•Planejar e executar estudos de usuários e formação de


usuários ela informação;

•Planejar, constituir e manipular redes globais de


informação.
•Selecionar e avaliar todo tipo de material para as unidades
de informação;

•Buscar, registrar, avaliar e difundir a informação com fins


acadêmicos e profissionais;
•Assessorar e intervir na formulação de políticas de
🙋‍♀️🙋‍♂️💁‍♂️💁‍♀️🧏‍ informação;
♂️🙆‍♂️
Competências •Assessorar no planejamento de recursos econômico-
Sociais e Políticas financeiros e humanos do setor;

•Planejar e executar estudos de usuários e formação de


usuários da informação;

•Promover uma atitude crítica e criativa a respeito das


resoluções de problemas e questões de informação;
•Fomentar uma atitude aberta e interativa com os diversos
atores sociais (políticos, empresários, educadores,
trabalhadores e profissionais de outras áreas, instituições e
cidadãos cm geral);

•Identificar as novas demandas sociais ele informação;

•Contribuir para definir, consolidar e desenvolver o mercado


de trabalho da área;

•Atuar coletivamente com seus pares no âmbito das


instituições sociais, com o objetivo ela promoção e defesa da
profissão;

•Formular políticas de pesquisa em Biblioteconomia e Ciência


da Informação;

•Assessorar e intervir na elaboração de normas jurídicas em


Biblioteconomia e Ciência da Informação (Tradução livre)
(Programa, 2000, p.7-9).

SILVA, F. C. C. (org.). O perfil das novas competências na atuação bibliotecária

BIBLIOTECÁRIO DE REFERÊNCIA p. 15

 Funções do serviço de referência:

1 – Informativa – está relacionada ao atendimento...

2 – Consultiva – está relacionada com orientação ao usuário...

3 – Instrutiva – educação de usuários...

4 – Comunicativa – comunicação, divulgação e relações com a comunidade.

 As três importantes funções da referência que formam um tripé: Informativa; consultiva e


instrutiva. As outras funções se referem a ação cultura e divulgação/promoção da biblioteca.
 O serviço de referência também pode ser dividido em três blocos: serviço de INformação,
serviço de Formação e serviço de Orientação. (INFO)

 As características necessárias ao serviço de referências VIRTUAL são: Ubiquidade, imediatismo,


tecnologias, coleções híbridas e digitais e profissionais competentes.

 Um exemplo de atuação integrada do bibliotecário de REFERÊNCIA é atuar no processo


editorial. O serviço de referencial atual passa por uma transição de um serviço centralizado
de referência “generalista” para um serviço especializado em conteúdo, consultoria e
orientação, adaptado a diferentes grupos e usuários. Isso traz um serviço proativo, de
recomendação e ação, que move o bibliotecário da tradicional mesa ou balcão de referência
para serviços presenciais e virtuais em espaços diversos na comunidade.

 As mudanças nos níveis simbólico e prático devem preservar os princípios e as funções


essenciais do serviço de referência, bem como a atuação qualificada do bibliotecário nos
espaços presenciais ou virtuais.

 Atributos/competências do bibliotecário de referência:

1 – Querer ajudar a encontrar a informação


2 – Ter curiosidade intelectual e agilidade mental
3 – Pensamento analítico e flexibilidade
4 – Dinamismo, criatividade e boa memória
5 – Bom relacionamento interpessoal

Espera-se que tenha ainda:


6 – Boa cultura geral
7 – Conhecimento especializado, domínio da língua materna e de idiomas
8 – Habilidade de comunicação oral e escrita
9 – Capacidade de cooperação e trabalho em equipe
10 – Domínio de tecnologias
11 – Amplo conhecimento de fontes e recursos de informação
12 – Conhecer a instituição a qual está vinculado, a equipe e a comunidade e a ser atendida.
 Os traços pessoais desejáveis no bibliotecário de referência são:
Gostar de pessoas, sensibilidade às necessidades dos outros, leitura constante, acessibilidade,
colegialidade, confiança, diplomacia, entusiasmo, estabilidade emocional, persistência,
intuição, organização, atitude proativa, desenvoltura, tolerância, senso de humor, entre
outros.

 Quais os desafios mais significativos atualmente para o bibliotecário de referência? volume de


informação, na alfabetização informacional e na prestação de serviços de informação à
comunidade.

 O que diferencia a biblioteca de outros provedores de informação?


É o serviço pessoal (olho a olho).

 O futuro da referência será principalmente móvel, social e colaborativo.

BIBLIOTECAS, CULTURA E AÇÃO CULTURAL p. 199

 Quais são as inquietações básicas para o trabalho crítico de qualquer bibliotecário e para
que a biblioteca não vire um cemitério de conhecimento?
Precisa ter as seguintes inquietações:
1 quais livros compõem as coleções de uma biblioteca?
2 Que percepções de mundo refletem?
3 Qual a cor da pele e a nacionalidade dos autores?
4 Há livros escritos por mulheres sobre as temáticas cobertas pelo acervo?
5 O que/quem fica de fora?
6 Como a biblioteca apresenta esses diálogos e ausências aos leitores?
7 Como os modos de viver, ser e saber da comunidade estão representados no acervo?
8 Que debates são possíveis em torno dessas diferenças e dos procedimentos adotados para a
formação do acervo?
 A ação cultural não tem outra finalidade que não o próprio encontro (entre pessoas).

 Nas bibliotecas, a ação cultural começa com a abertura da biblioteca e de sua equipe para
se relacionar e ser afetada profundamente por sua comunidade. O objetivo principal e o
foco do processo todo é essa relação.

 A biblioteca deve ser planejada com o público e não para o público.

BIBLIOTECÁRIO DE PROCESSAMENTO TÉCNICO p. 364

 Nem todos os catalogadores estão no processamento técnico.

 O processamento técnico não é só onde os livros são catalogados é também onde o


acervo e o catálogo da biblioteca são criados.

 A catalogação é uma arte.

 A quantidade de pessoas na operação é irrelevante para que a catalogação exista.

 Nem sempre a catalogação é consistente pelos motivos que perpassam desde a uma
aplicação simplista dos instrumentos de catalogação, ignorando os princípios que regem a
prática, ou, então, as limitações tecnológicas.

 Pode-se compreender o processamento técnico como um conjunto de rotinas


organizadas e mapeadas.

 Bibliotecário catalogador que orienta auxiliares adquire o papel de ensino também.

 Para Votto é crucial ter um banco de dados com o nome de quem doou os livros para a
biblioteca, porque assim é possível dar prioridade na catalogação: primeiro catalogar os
livros comprados; segundo os livros doados com direcionamento da biblioteca
(negociados); e terceiro os livros doados de forma geral.
 O que significa “registros convidados” conforme Votto (2020)? registros advindos de
empresas fornecedoras de conteúdo que compreenderam com o tempo que não adianta
apenas prover o conteúdo à biblioteca se os usuários não o recuperam no catálogo.

 O que significa a expressão “quebra da quarta parede do processamento técnico”,


descrita por Votto, (2020)? É a constituição de um profissional que esteja disposto a sair
do espaço físico do processamento técnico, mas sem deixar o processamento técnico para
trás. Falar com o seu público, interno e externo, explicar o trabalho técnico realizado e
estar disposto a ouvir e receber um olhar crítico por parte do usuário e demais
bibliotecários.

 Objetivos e funções do catálogo devem estar em constante consonância com as tarefas


do usuário (VOTTO, 2020). Certo ou errado? Certo.

BIBLIOTECÁRIO TREINADOR DE BASES DE DADOS p. 417


 Esse profissional exerce também a função de educador e mediador do conhecimento.

 Competências/habilidades/técnicas que o bibliotecário treinador de bases precisa:


1 – Habilidade de comunicação (envolve: expressão oral, expressão gráfica, expressão
escrita, expressão corporal, habilidade cognitivas, didática).
2 – Habilidade de manuseio das tecnologias de microinformática, incluído software e
hardware.
3 – Habilidade de organização de documentos, tarefas e de tempo.
4 – Capacidade de autoaprendizagem e educação contínua.
5 – Habilidade da autonomia.

 Ações que precisam ser tomadas pelo treinador para realizar o treinamento:
Treinamento presencial: negociar data e hora, definir o local onde será realizado o
treinamento, confirmar se tem a infraestrutura necessária (assentos suficientes ao público
que irá participar, acesso à Internet, projetor multimídia, computadores suficientes
quando for treinamento prático), reservar esse espaço.
Treinamento online: negociar data e hora, definir a plataforma online (se a da instituição
ou outra preferida pelo usuário/cliente), agendar a sessão, enviar convite/link de
registro/ingresso, fazer a gestão da sessão no dia – áudio, vídeo, tela, chat, perguntas,
gravar a sessão, realizar apresentação e fazer a demonstração da plataforma, editar e
publicar o vídeo, enviar certificados entre outras.

 Qual o conceito de base de dados? “bases de dados são fontes de informação


computadorizadas que podem ser pesquisadas num modo interativo ou
conversacional através de um terminal de computador, telex ou mesmo um
microcomputador” (CUNHA, 1989, p. 45).

 Quais os tipos de bases de dados?

BASE DE DADOS REFERENCIAIS Bases de dados bibliográficos — contêm referências ou


citações bibliográficas, com ou sem resumos.
são aquelas que contêm referências ou
informações secundárias que
identificam as várias fontes primárias.
Podem ser de 2 tipos/subtipos:

Bases de dados de diretórios – são as que contêm


referências.

Bases numéricas — são as que contêm séries


estatísticas ou dados numéricos.

BASES DE DADOS DE FONTES Bases de texto completo — são as que contêm o texto
são aquelas que contêm a informação completo de um documento, tais como decisões.
completa (ou dados primários), as judiciais, legislação, artigos de periódicos ou de jornais
quais não requerem de o usuário ir a
outras fontes para obter respostas. Bases de dados de dicionários — são as que contêm
Podem ser de 4 tipos/subtipos: manuais ou dicionários, incluindo definições,
nomenclatura química, propriedades físicas etc.

Base de dados gráficos — são as que contêm, sob a


forma gráfica, fórmulas de química orgânica, imagens
de logotipos, desenhos, figuras e outros.
 Qual a importância das bases de dados? Bases de dados se constituem, portanto, de uma
memória histórica e de uma memória viva, essencial para o desenvolvimento da ciência,
para a formação de profissionais e para a melhoria da sociedade.

 Quando o treinador for divulgar uma base o que não pode faltar? Dois elementos são
essenciais: o nome da base e a URL de acesso.

 Dentre os principais materiais de apoio a bases de dados que podem ser criados, destaco:

1 Guia do treinador

2 Apresentação (slides)

3 Guia de Uso

4 Tutorial

5 Vídeo Tutorial

6 Panfleto, flyer ou folder

7 Marcador de página

8 Cartaz ou banner

9 Post para redes sociais

11 Post para blogs ou site institucional

 ETAPAS DE TREINAMENTO PRESENCIAL


1. Usuário envia pedido de treinamento presencial ou treinador programa o
treinamento presencial;
2. Definições da data, hora, tema e duração do treinamento;
3. Estabelecimentos do local do treinamento, adequado à proposta (sala ou auditório
para exposição oral, laboratório de informática para workshop prático);
4. Confirmação da disponibilidade de conexão com Internet e projetor multimídia no
local estabelecido para o treinamento;
5. Definição de inscrição prévia, forma e quem será o responsável pelo controle;
6. Preparar e compartilhar uma arte para servir de “convite” aos participantes, para
que possa ser promovida através de mensagem de e-mail, através de cartaz ou através
de postagem em sites e redes sociais;
7. No dia do evento, o treinador deve se deslocar até o local com antecedência, para
testar os equipamentos e o acesso à base de dados;
8. Realizar a apresentação inicial (apresentação visual) introdutória, se necessária;
9. Realizar a demonstração da base de dados;
10. Responder as perguntas dos usuários;
11. Coletar assinatura na lista de presença;
12. Encerrar o treinamento;
13. Preparar e enviar os certificados de participação;
14. Enviar agradecimento pela participação, junto com links para materiais de apoio.

 ETAPAS DE TREINAMENTO ONLINE


1. Usuário envia pedido de treinamento online ou treinador programa o treinamento
online;
2. Definição da data, hora, tema e duração do treinamento;
3. Estabelecimento da plataforma online a ser utilizada. No caso de empresas,
geralmente a empresa possui a sua própria plataforma empresarial (como Collaborate,
WebEx ou Teams) e o treinamento ocorre através da mesma. Pode ocorrer também na
plataforma já adotada pela instituição do usuário ou mesmo em plataformas gratuitas
de vídeo conferência (Zoom, Google Meet, YouTube Live, Facebook live etc.);
4. Agendar a sessão de treinamento e anotar a URL para inscrição e/ou URL para
acesso;
5. Compartilhar a URL para inscrição e/ou URL para acesso, para divulgação.
Opcionalmente, pode preparar e compartilhar também uma arte para servir de
“convite” aos participantes, para que possa ser promovida através de mensagem de e-
mail, através de cartaz ou através de postagem em sites e redes sociais;
6. Definição de inscrição prévia, forma e quem será o responsável pelo controle;
7. No dia do evento, o treinador deve iniciar a sessão e testar a conexão de áudio e
vídeo e o acesso à base de dados;
8. Realizar a apresentação inicial (apresentação visual) introdutória, se necessária;
9. Realizar a demonstração da base de dados;
10. Responder as perguntas dos usuários, geralmente através da tela de “bate-papo”
(chat);
11. Encerrar o treinamento;
12. Preparar e enviar os certificados de participação;
13. Enviar agradecimento pela participação, junto com links para materiais de apoio.

 Como tornar o treinamento online mais efetivo? Técnicas para efetivamente capacitar
de forma online:
1. Sugerir usar fone de ouvido para diminuir distração com barulho
2. Criar um ambiente onde as pessoas possam interagir, comunica-se com o instrutor,
fazer perguntas ou experimentar um exercício ou técnica, em um ambiente sem
distrações.
3. Incentivar anotações durante o treinamento.
4. Promova a prática (com feedback).
5. Ensinar os outros e promoção a ação.

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