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de Bibliotecas e
Recuperação da
Informação
Prof.ª Patricia Simone Broch
Profª Raffaela Dayane Afonso
Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof.ª Patricia Simone Broch
Profª Raffaela Dayane Afonso
B863i
ISBN 978-65-5663-051-9
ISBN Digital 978-65-5663-052-6
CDD 020
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico! Seja bem-vindo ao livro Informatização de Bibliotecas
e Recuperação da Informação. Neste livro, serão abordados temas como a
história da informatização das bibliotecas no Brasil e no mundo, planejamento
e informatização de bibliotecas e a recuperação da informação.
Bons estudos!
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há novi-
dades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova diagra-
mação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também contribui
para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
INFORMATIZAÇÃO DE
BIBLIOTECAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
1
2
TÓPICO 1 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
Ao longo dos séculos, bibliotecas passaram por grandes transformações,
e cada uma, ao seu tempo, transformou o modo como a humanidade teve acesso
às informações. Na antiguidade, o armazenamento das informações se dava por
meio de papiros e pergaminhos. Na Idade Média, as bibliotecas dos mosteiros
e das instituições religiosas contribuíram como depositárias do conhecimento e
disseminadoras de obras, mesmo que um único livro levasse anos para ser copiado.
A igreja católica, na pessoa do Papa Nicolau V, criou, no Renascimento, a Biblioteca
do Vaticano, que sobreviveu, ao longo dos tempos, a inúmeras guerras e conflitos
mundiais. Pouco antes do período, originaram-se as bibliotecas universitárias na
Europa, derivadas, em sua maioria, de ordens eclesiásticas, que, em seus moldes,
é o que mais se assemelha às bibliotecas atuais, como espaço dedicado ao saber,
disseminação do conhecimento e acesso democrático (BATTLES, 2003).
3
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
4
TÓPICO 1 — INFORMATIZAÇÃO: CONCEITOS E HISTÓRIA
5
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
6
TÓPICO 1 — INFORMATIZAÇÃO: CONCEITOS E HISTÓRIA
FONTE: <https://biblioteca.ibge.gov.br/index.php/biblioteca-catalogo?id=435228&view=deta-
lhes>. Acesso em: 26 jun. 2020.
7
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
8
TÓPICO 1 — INFORMATIZAÇÃO: CONCEITOS E HISTÓRIA
Para Nunes (2016), a história das bibliotecas no Brasil passa por três fases:
a implantação das bibliotecas religiosas e particulares, fundação da Biblioteca
Nacional, e a criação da Biblioteca Pública da Bahia
9
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
A única inovação que o acervo recebeu foi o catálogo ter migrado para
o sistema de fichas. Cada ficha foi redigida manualmente, com as remissivas
necessárias, arquivadas em um móvel com inúmeras gavetas. Não há informações
exatas de quando esse processo ocorreu. No entanto, deve-se observar que o
acervo é fechado, de acesso restrito, somente os integrantes da ordem religiosa
têm acesso, além de poucas pessoas autorizadas. A falta de qualquer tipo de
informatização do acervo o torna de difícil consulta para seus usuários, e sendo
o acesso restrito aos membros, impossibilita que suas obras, de conteúdo raro,
sejam disseminadas e compartilhadas mesmo dentro da ordem religiosa.
10
TÓPICO 1 — INFORMATIZAÇÃO: CONCEITOS E HISTÓRIA
FONTE: https://www.revistaprosaversoearte.com/biblioteca-mais-antiga-de-sao-paulo-no-mos-
teiro-de-sao-bento/. Acesso em: 2 jul. 2020.
11
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
DICAS
12
TÓPICO 1 — INFORMATIZAÇÃO: CONCEITOS E HISTÓRIA
FONTE: http://objdigital.bn.br/acervo_digital/div_iconografia/icon1231184/icon1231184.jpg.
Acesso em: 2 jul. 2020.
13
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
14
TÓPICO 1 — INFORMATIZAÇÃO: CONCEITOS E HISTÓRIA
15
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
16
TÓPICO 1 — INFORMATIZAÇÃO: CONCEITOS E HISTÓRIA
17
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
DICAS
18
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• O início da automação das bibliotecas ocorreu com o uso dos cartões perfurados
e computadores eletrônicos a partir de 1950.
19
AUTOATIVIDADE
20
TÓPICO 2 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
A educação formal no mundo sempre esteve diretamente ligada à religião.
As ordens religiosas eram responsáveis pela formação cultural e de caráter dos
indivíduos sob sua guarda e detinham o controle da maioria das bibliotecas.
21
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
22
TÓPICO 2 — FORMAÇÃO DAS BIBLIOTECAS NO BRASIL
23
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
24
TÓPICO 2 — FORMAÇÃO DAS BIBLIOTECAS NO BRASIL
• aumento da produtividade;
• redução de pessoal para execução de uma mesma tarefa;
• aumento do controle dos processos;
• redução dos erros;
• aumento da velocidade;
• aumento no escopo e profundidade do serviço;
• facilidade de cooperação;
• produtos paralelos;
• aumento de disseminação;
• redução do custo unitário da operação.
26
TÓPICO 2 — FORMAÇÃO DAS BIBLIOTECAS NO BRASIL
• Universidade do Amazonas.
• Universidade Federal da Paraíba.
• Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
• Universidade Federal de Juiz de Fora.
• Universidade de Brasília.
• Universidade Federal do Rio de Janeiro.
• Fundação Getúlio Vargas.
• Universidade de São Paulo.
• Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho.
27
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
28
TÓPICO 2 — FORMAÇÃO DAS BIBLIOTECAS NO BRASIL
29
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
• oferecer um registro bibliográfico central para o uso da LC, que permitisse ágil
recuperação das informações cadastradas;
• proporcionar uma base de dados para os serviços bibliográficos norte-
americanos, ampla e integrada, em que as informações cadastradas pudessem
ser recuperadas pelas bibliotecas do país;
• fornecer, à comunidade internacional, informações bibliográficas padronizadas,
e receber informações no mesmo formato, permitindo a rápida inclusão na sua
base.
• Canadá: CAN/MARC;
• França: MONOCLE;
• Finlândia: FINMARC;
• Espanha: IBERMARC;
• Itália: ANNARMARC;
• América Latina: MARCAL;
• Brasil: Bibliodata/Calco.
30
TÓPICO 2 — FORMAÇÃO DAS BIBLIOTECAS NO BRASIL
TUROS
ESTUDOS FU
31
RESUMO DO TÓPICO 2
32
AUTOATIVIDADE
( 1 ) Canadá ( ) FINMARC
( 2 ) França ( ) BIBLIODATA/CALCO
( 3 ) Finlândia ( ) CAN/MARC
( 4 ) Brasil ( ) IBERMARC
( 5 ) Espanha ( ) MONOCLE
a) ( ) 5, 1, 4, 2, 3.
b) ( ) 3, 1, 4, 5, 2.
c) ( ) 3, 4, 1, 5, 2.
d) ( ) 2, 1, 4, 2, 5.
e) ( ) 4, 2, 3, 1, 5.
33
34
TÓPICO 3 —
UNIDADE 1
1 INTRODUÇÃO
No terceiro tópico desta unidade, conheceremos a legislação que permeia
as bibliotecas universitárias, os requisitos a serem cumpridos dessa legislação,
e compreenderemos que a informatização das bibliotecas universitárias é parte
fundamental do processo avaliativo.
35
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
36
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO E ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO
DICAS
37
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
FONTE: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_institucional/instrumen-
tos/2017/IES_credenciamento.pdf>. Acesso em: 3 jul. 2020.
INdICAdor 5.10 Bibliotecas: plano de atualização do acervo
39
inovadores.
FONTE: <http://download.inep.gov.br/educacao_superior/avaliacao_institucional/instrumen-
tos/2017/IES_credenciamento.pdf>. Acesso em: 3 jul. 2020.
DICAS
41
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
42
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO E ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO
43
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
44
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO E ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO
45
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
Conceito Conceitos
1 O acervo físico não está tombado e informatizado, ou o virtual não possui
contrato que garante o acesso ininterrupto pelos usuários ou, pelo menos,
um deles não está registrado em nome da IES.
O acervo da bibliografia complementar não é adequado em relação às
unidades curriculares e aos conteúdos descritos no PPC ou não está
atualizado, considerando a natureza das UC.
Ou, ainda, não está referendado por relatório de adequação, ou não está
assinado pelo NDE, comprovando a compatibilidade, em cada bibliografia
básica da UC, entre o número de vagas autorizadas (do próprio curso e de
outros que utilizem os títulos) e a quantidade de exemplares por título (ou
assinatura de acesso) disponível no acervo.
2 O acervo físico está tombado e informatizado, o virtual possui contrato que
garante o acesso ininterrupto pelos usuários e ambos estão registrados em
nome da IES.
O acervo da bibliografia complementar é adequado em relação às unidades
curriculares e aos conteúdos descritos no PPC e está atualizado, considerando
a natureza das UC.
Porém, não está referendado por relatório de adequação, ou não está
assinado pelo NDE, comprovando a compatibilidade, em cada bibliografia
complementar da UC, entre o número de vagas autorizadas (do próprio
curso e de outros que utilizem os títulos) e a quantidade de exemplares por
título (ou assinatura de acesso) disponível no acervo.
Ou, nos casos dos títulos virtuais, não há garantia de acesso físico na IES,
com instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta
ininterrupta via internet, ou ferramentas de acessibilidade ou soluções de
apoio à leitura, estudo e aprendizagem.
3 O acervo físico está tombado e informatizado, o virtual possui contrato que
garante o acesso ininterrupto pelos usuários e ambos estão registrados em
nome da IES.
O acervo da bibliografia complementar é adequado em relação às unidades
curriculares e aos conteúdos descritos no PPC e está atualizado, considerando
a natureza das UC.
Da mesma forma, está referendado por relatório de adequação, assinado pelo
NDE, comprovando a compatibilidade, em cada bibliografia complementar
da UC, entre o número de vagas autorizadas (do próprio curso e de outros
que utilizem os títulos) e a quantidade de exemplares por título (ou assinatura
de acesso) disponível no acervo.
Nos casos dos títulos virtuais, há garantia de acesso físico na IES, com
instalações e recursos tecnológicos que atendem à demanda e à oferta
ininterrupta via internet, ferramentas de acessibilidade e soluções de apoio à
leitura, estudo e aprendizagem.
46
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO E ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO
• Tombamento: para efeito de avaliação, significa que o acervo físico deve estar
catalogado e possuir um número único de registro no sistema da biblioteca
para cada exemplar. Esse registro é chamado de tombo. Nesse registro, deve
conter a procedência do livro, doação, permuta ou compra. No último caso,
é necessário ser registrado o número da nota fiscal. Na grande maioria das
instituições, o tombo também é usado como número de registro de patrimônio
da instituição.
47
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
48
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO E ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
John J. Eyre
1 INTRODUÇÃO
2 HISTÓRICO
3 SISTEMAS
49
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
3.2 CUSTOS
50
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO E ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO
3.3 PRECISÃO
51
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
3.5 CONTROLE
4 ASPECTOS TÉCNICOS
52
TÓPICO 3 — LEGISLAÇÃO E ÓRGÃOS DE REGULAÇÃO
5 COOPERAÇÃO E NORMAS
O impacto real dessa "norma" tem sido demonstrado pela sua adoção,
com variações, por outros países, de forma que, hoje em dia, temos serviços
baseados no MARC em número cada vez maior de países: Israel (MARCIS),
Austrália (AUSMARC), Canadá (CANMARC), Alemanha Ocidental (MAB 1),
França (MONOCLE) etc. Em 1973, o formato obteve respaldo ainda maior, com a
publicação da ISO 2709 (Formato para intercâmbio de informações bibliográficas
53
UNIDADE 1 — INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
FONTE: EYRE, J. J. O impacto da automação nas bibliotecas - uma revisão. 1979. Disponível
em: http://revista.ibict.br/ciinf/article/view/138. Acesso em: 18 jan. 2020.
54
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
55
AUTOATIVIDADE
56
UNIDADE 2 —
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO
PARA INFORMATIZAÇÃO DE
BIBLIOTECAS
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
57
58
TÓPICO 1 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Na unidade anterior, foram apresentados alguns aspectos da formação
das bibliotecas pelo mundo e da história da informatização das bibliotecas. Agora,
conhecendo o contexto histórico, é hora de conhecer os principais fundamentos
para o planejamento da informatização de uma biblioteca.
59
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
60
TÓPICO 1 — PLANEJAR PARA INFORMATIZAR
61
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
• Plano: linha de ação estabelecida, que orienta a ação na direção da missão, dos
objetivos, institucionais ou da solução de determinados problemas; permite o
controle da mudança, para que ela ocorra de modo ordenado e com eficácia.
• Objetivos: o ponto final do planejamento e o plano básico da organização são
amplos e alinhados com a organização. Podem ser gerais e específicos.
• Metas: São planos expressos por meio de resultados a serem alcançados, a
quantificação dos objetivos.
• Política ou diretrizes: planos gerais de ação, guias genéricos que definem linhas
de conduta e orientam a tomada de decisão.
• Regras: relacionadas aos procedimentos, orientam a ação, sem marcação
cronológica.
62
TÓPICO 1 — PLANEJAR PARA INFORMATIZAR
63
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
64
TÓPICO 1 — PLANEJAR PARA INFORMATIZAR
DICAS
3 preparação do acervo
Para Watson (2001) e Serra (2013), existem razões importantes para que o
bibliotecário reutilize o catálogo já construído ou opte pela importação de dados,
por meio da catalogação colaborativa, para correção do catálogo existente, num
processo de substituição de software:
65
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
DICAS
66
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
67
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Diagnóstico.
b) ( ) Levantamento de erros.
c) ( ) Diagnóstico tácito.
d) ( ) Levantamento dos fatores fracos e fortes.
a) ( ) Rapidez e convergência.
b) ( ) Alto custo de construção e perda do histórico.
c) ( ) Trabalho preciso e migração desnecessária.
d) ( ) Baixo custo de execução e incompatibilidade de sistemas.
e) ( ) Correção de erros e curto prazo de tempo.
68
TÓPICO 2 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
A escolha de um software para informatização de biblioteca deve atender
a critérios técnicos e estar alinhada com as necessidades da organização em que
está inserida, necessidades estas que foram elencadas durante a elaboração do
planejamento para a informatização da biblioteca.
2 SOFTWARES
Os softwares, para informatização de bibliotecas, tiveram início com
a inserção da informática na sociedade, acompanhando seu desenvolvimento
e as novas tecnologias da informatização. Como já vimos na unidade anterior,
inicialmente, cada instituição ‘fabricou’ seu próprio software e, ao longo do
tempo, e com a abertura do mercado, outras opções surgiram.
69
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
70
TÓPICO 2 — AVALIAÇÃO DE SOFTWARES PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
71
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
DICAS
72
TÓPICO 2 — AVALIAÇÃO DE SOFTWARES PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
Para Cortê et al. (1999), não há como proceder sem estipular os requisitos:
• Imprescindíveis:
73
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
• Imprescindíveis:
• Desejáveis:
• Imprescindíveis:
74
TÓPICO 2 — AVALIAÇÃO DE SOFTWARES PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
• Imprescindíveis:
75
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
• Imprescindíveis:
• Imprescindíveis:
• Imprescindíveis:
76
TÓPICO 2 — AVALIAÇÃO DE SOFTWARES PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
• Treinamento
• Documentação
77
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
• Condições institucionais
78
TÓPICO 2 — AVALIAÇÃO DE SOFTWARES PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
79
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
F=NxP
F = nota final do critério avaliado
N = média da nota atribuída a um critério
P = média do peso atribuído a um critério
FONTE: Café, Santos e Macedo (2001, p. 73)
DICAS
80
TÓPICO 2 — AVALIAÇÃO DE SOFTWARES PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
81
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
Proposta de um método para escolha de de automação de bibliotecas
PROCESSAMENTO TÉCNICO
82
TÓPICO 2 — AVALIAÇÃO DE SOFTWARES PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
Lígia Café / Christophe Dos Santos / Flávia Macedo
83
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
84
RESUMO DO TÓPICO 2
85
AUTOATIVIDADE
I- Tecnologia
II- Processo de empréstimos
III- Recuperação da Informação
IV- Processo de seleção
V- Processamento técnico
86
TÓPICO 3 —
UNIDADE 2
1 INTRODUÇÃO
Sempre que falamos em informatização de bibliotecas, pensamos nos
softwares utilizados para automatizar o acervo, possibilitando a recuperação da
informação de forma eficaz e eficiente. Um sistema de automação de bibliotecas
tem algumas funções básicas pré-estabelecidas, entre elas estão: tecnologia,
seleção e aquisição, processamento técnico, circulação e empréstimo, recuperação
da informação, acesso e disseminação da informação, informações gerenciais;
padrões e formatos e arquitetura da informação (DIAS, 2016).
87
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
DICAS
NOTA
88
TÓPICO 3 — ASPECTOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO EM SOFTWARES DE BIBLIOTECAS
2 ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO
A arquitetura da informação (AI) pode ser compreendida como o mapa
de um ambiente digital, software, website, biblioteca digital, repositórios etc.
Esse mapa possibilita que o profissional da informação visualize a estrutura do
ambiente antes se disponibilizado para o usuário.
FONTE: <http://www.estaciocursoslivres.com.br/shopping/produto/ARQUITETURA_DA_INFOR-
MACAO/3665>. Acesso em: 30 jul. 2020.
NOTA
90
TÓPICO 3 — ASPECTOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO EM SOFTWARES DE BIBLIOTECAS
91
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
92
TÓPICO 3 — ASPECTOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO EM SOFTWARES DE BIBLIOTECAS
Sistema
Elementos Definição
DA AI
Indicado para grandes
conjuntos de informação e
Alfabético
público diversificado; ex.:
em lista telefônicas, índices.
Usado para organizar a
Exato
Cronológico informação por data. Ex.:
clippings de notícias.
Organiza a informação
Geográfico regiões. Ex.: pesquisa
política; previsão do tempo.
Organiza a informação de
Orientados
acordo com ações. Ex.: word
por tarefas
(inserir; referência; revisão).
Organiza a informação
por assunto. Ex.: listas
Tópicos
amarelas; jornais, sites de
Sistema de Organização
Esquema de
venda de produtos.
organização
Utilizado para orientar
o usuário em algo novo
Dirigido por
baseado em algo familiar.
metáforas
Ex.: área de trabalho do
Ambíguo
computador;
Usado quando há usuário
definido; aberto quando
não precisa de senha;
fechado, necessidade de
Específicos
identificação. Ex.: sites de
a um público
lojas de departamento –
(aberto/fechado)
aberto, consulta ao catálogo
(feminino e masculino) –
fechado- acesso ao perfil do
usuário.
Híbrido Reunião de dois ou mais esquemas apresentados;
Hierárquica Apresenta estrutura do geral para o específico
Não são lineares, utilizam link para fazer o elo
Estrutura da Hipertexto entre informações, imagens, vídeos dentro do
organização mesmo ambiente ou para outro.
Base A organização da informação se dá a partir de
relacional registro dos metadados pré-definidos.
93
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
94
TÓPICO 3 — ASPECTOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO EM SOFTWARES DE BIBLIOTECAS
95
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
96
TÓPICO 3 — ASPECTOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO EM SOFTWARES DE BIBLIOTECAS
97
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
DICAS
98
TÓPICO 3 — ASPECTOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO EM SOFTWARES DE BIBLIOTECAS
LEITURA COMPLEMENTAR
Luciana Dumer
Marckson Roberto Ferreira de Sousa
Maria Elizabeth Baltar Carneiro de Albuquerque
99
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
100
TÓPICO 3 — ASPECTOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO EM SOFTWARES DE BIBLIOTECAS
101
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
PERCURSO METODOLÓGICO
102
TÓPICO 3 — ASPECTOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO EM SOFTWARES DE BIBLIOTECAS
OS ANÉIS SINÔNIMOS
103
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
Figura 3 - Busca pelo assunto em inglês personal finance na página da Biblioteca Nacional
OS ARQUIVOS DE AUTORIDADE
104
TÓPICO 3 — ASPECTOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO EM SOFTWARES DE BIBLIOTECAS
OS ESQUEMAS DE CLASSIFICAÇÃO
OS TESAUROS
105
UNIDADE 2 — PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO PARA INFORMATIZAÇÃO DE BIBLIOTECAS
CONSIDERAÇÕES FINAIS
106
TÓPICO 3 — ASPECTOS DA ARQUITETURA DA INFORMAÇÃO EM SOFTWARES DE BIBLIOTECAS
FONTE: DUMER, Luciana; SOUSA, Marckson Roberto Ferreira de; ALBUQUERQUE, Maria
Elizabeth Baltar Carneiro de. Estruturas de Representação da Informação e seu apoio à Arquite-
tura da Informação na web: um olhar sobre vocabulários controlados, tesauros e metadados.
Encontros Bibli: revista eletrônica de biblioteconomia e ciência da informação. Florianópolis,
v. 24, n. 54, p. 38-51, jan. 2019. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/eb/article/
view/1518-2924.2019v24n54p38. Acesso em: 13 ago. 2020.
107
RESUMO DO TÓPICO 3
CHAMADA
108
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Confiabilidade e Eficiência.
b) ( ) Estabilidade e Portabilidade.
c) ( ) Verificação e Credibilidade.
d) ( ) Competência e Eficiência.
e) ( ) Usabilidade e Manutenção.
109
110
UNIDADE 3 —
RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade,
você encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo
apresentado.
CHAMADA
111
112
TÓPICO 1 —
UNIDADE 3
RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
1 INTRODUÇÃO
Nas unidades anteriores, foram apresentados alguns aspectos históricos
do planejamento de informatização de bibliotecas. Com o grande volume de
informação agora acessível e disponível para consulta e para transferência de
conteúdo na internet, a informação, que antes levava muito tempo para ser
encontrada e disponibilizada, passou a ser consultada diretamente pelo usuário,
sem a intermediação de terceiros, a um clique na internet.
113
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
estruturada, agora, está nas mãos do usuário, que indexa o conteúdo, tomando,
como ponto de partida, suas experiências e conhecimentos adquiridos, listando
os termos que julgar mais apropriados. Essa indexação coletiva gera relações
entre pessoas ou grupo de pessoas e um conteúdo específico, ou entre pessoas e
grupos de interesses comuns etc.
2 RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
O termo Recuperação da Informação (RI), do inglês Information Retrieval,
foi criado no ano de 1950, por Calvin Moores. Tem, por finalidade, ocupar-se dos
aspectos intelectuais e descritivos das informações, além de qualquer sistema ou
equipamento utilizado para realização da recuperação da informação.
114
TÓPICO 1 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
115
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
116
TÓPICO 1 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
117
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Para Lancaster (1999, p. 45), duas são as formas de realizar buscas na bases
de dados: “[...] a busca delegada, que é realizada pelo profissional da informação
mediante a formulação da pergunta pelo usuário, e a busca não delegada, em que
o próprio usuário realiza a sua busca”.
119
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
• sintático: do relacionamento das palavras entre si, cada uma assumindo seu
papel estrutural nas frases, e de como as frases podem ser partes de outras,
constituindo sentenças;
• semântico: do relacionamento das palavras com seus significados e de como
eles são combinados para formar os significados das sentenças;
• pragmático: do uso de frases e sentenças em diferentes contextos, afetando o
significado.
DICAS
120
RESUMO DO TÓPICO 1
121
AUTOATIVIDADE
122
TÓPICO 2 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Os modelos de RI começaram a ser criados a partir da década de 1960,
uma vez que, com o acúmulo das informações, era necessário criar um método
para localizá-las, de maneira rápida e precisa, e os fundamentos desenvolvidos
ao longo das décadas estão presentes nos principais sistemas desenvolvidos.
123
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
• Modelo Booleano.
• Modelo Vetorial.
• Modelo Probabilístico.
• Modelo Booleano Estendido.
• Modelo de Fuzzi.
• Sistemas Especialistas.
• Redes Neurais.
• Algoritmos Genéticos.
125
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
DICAS
126
TÓPICO 2 — MODELOS DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
128
TÓPICO 2 — MODELOS DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Sendo, esse termo, numeroso nos documentos, sua relevância deve ser
pequena. Para um cálculo preciso de um termo indexado, faz-se necessária uma
estatística global que caracterize o termo em relação a todo o corpus da pesquisa.
Isso se chama “inverse document frequency”, sendo N o número de documentos no
corpus e nt o número de documentos que contém o termo t (FERNEDA, 2003):
129
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
130
TÓPICO 2 — MODELOS DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
DICAS
131
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Essa lógica permite que variáveis não admitam valores precisos, como zero
ou um, possibilitando que elas tenham graus de pertinência entre os elementos,
em relação ao seu conjunto. Possibilita, ainda, a construção de várias regras, que
facilitam a modelagem dos problemas, tornando-os menos complexos. Tal lógica
atrai pesquisadores da área e diversos profissionais de tecnologia da informação,
pelo fato dela tornar, geralmente, mais simples, as soluções dos diversos
problemas complexos existentes atualmente.
3 MODELOS DINÂMICOS
Os modelos dinâmicos têm, como principal característica, o reconhecimento
da importância do usuário na definição das representações dos documentos. Sob esse
ponto de vista, os usuários interagem e interferem na representação dos documentos
do corpus, favorecendo a evolução ou adaptação dos documentos disponibilizados
aos interesses do usuário do sistema, por meio da atribuição da relevância e da não
relevância aos documentos recuperados pelos SRI (FERNEDA, 2003).
132
TÓPICO 2 — MODELOS DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
A seguir, veremos como Ferneda (2003) define cada parte desse sistema:
133
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
DICAS
134
TÓPICO 2 — MODELOS DE RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
135
RESUMO DO TÓPICO 2
136
AUTOATIVIDADE
a) ( ) Qualitativos e Essenciais.
b) ( ) Clássicos e Estáticos.
c) ( ) Booleanos e Algébricos.
d) ( ) Qualitativos e Dinâmicos.
e) ( ) Dinâmicos e Textuais.
137
138
TÓPICO 3 —
UNIDADE 3
1 INTRODUÇÃO
Atualmente, a web apresenta várias opções de SRI, com inúmeros
motores de busca disponíveis gratuitamente. Cada um deles utiliza um modelo
de recuperação de informação diferente, ou uma combinação deles em suas
plataformas.
139
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
• Relevância.
• Precisão e Revocação.
• Exaustividade e Seletividade
• Silencio e Ruído.
2.1 RELEVÂNCIA
Salvador Oliván (2008, p. 71) aponta que a relevância é um elemento
bastante discutido na literatura sobre recuperação da informação. Segundo
o autor, o objetivo da recuperação da informação e dos SRI é “proporcionar
informação relevante ao usuário”.
140
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
141
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Salvador Oliván (2008) cita que são identificados até 80 fatores que
podem afetar o julgamento da relevância - e ressalta que ao longo da história da
Recuperação da Informação esse critério vem sendo analisado se de fato é uma
medida adequada para a avaliação de SRI.
3 PRECISÃO E REVOCAÇÃO
Medir e avaliar a recuperação da informação em bases de dados baseadas
nos resultados obtidos em uma busca é importante para o usuário, para isso
são analisados os documentos recuperados e não recuperados, relevantes e não
relevantes ao usuário.
142
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
FIGURA 13 – PRECISÃO
4 EXAUSTIVIDADE E SELETIVIDADE
Segundo Ferneda (2003), para se realizar uma busca exaustiva de uma
determinada informação, é necessária a utilização de vários mecanismos para se
garantir a cobertura de uma boa parte da web, pois os resultados são reflexos da
indexação da informação em cada motor de busca.
143
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
DICAS
Os SRIs realizam buscas nos mais variados ambientes virtuais. Para conhecer
melhor o processo de avaliação na Recuperação da Informação, acesse o conteúdo a
seguir: SANTOS, L. C. de M. dos; VIERA, A. F. G. Avaliação da recuperação da informação em
acervos digitais de jornais. Em Questão, v. 21, n. 2, p. 49, 2015.
5 SILÊNCIO E RUÍDO
A linguagem natural apresenta fenômenos como a polissemia e a
ambiguidade, que podem interferir na qualidade dos resultados apresentados
por um sistema de recuperação da informação. Nesse sentido, Kuramoto (2006)
ressalta que esses fatores interferem negativamente na precisão dos resultados
em um procedimento de recuperação de informação, e aponta a polissemia e a
combinação de palavras como fatores que podem gerar aumento de ruído.
144
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
6 MOTORES DE BUSCAS
O primeiro motor de busca a surgir foi o Archie, que tinha como intuito
apenas buscar programas em servidores FTP, e não pesquisa de páginas.
FONTE: <https://portaldobibliotecario.com/ciencia-da-informacao/busca-de-informacao-recu-
peracao-de-informacao/>. Acesso em: 6 ago. 2020.
145
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
e subcategorias, diferente dos motores de busca que não organizam seus índices
de forma hierárquica, mas colecionam o maior número de informações por meio
da utilização de robôs que percorrem continuamente a web.
Segundo o site Duó (2020), uma das principais razões pelas quais as pessoas
optam por utilizar um motor de pesquisa alternativo é o aumento da privacidade.
O exposto a seguir apresentará os dez motores de busca de informação mais
utilizados no mundo no ano de 2018.
146
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
147
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
FONTE: <https://www.portugalespanha.org/index.php/calendario-agenda/186-presenca-nos-
-motores-de-busca>. Acesso em: 3 ago. 2020.
148
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
digitando um prefixo. Por exemplo, digitando “! ebay magic the gathering”, você
seria levado diretamente para os resultados de busca do eBay para a consulta
“magic the gathering” (DUÓ, 2020).
ASK, uma vez conhecido como Pergunte aos Jeeves. O formato simples
de perguntas e respostas do ASK permite pesquisas em linguagem natural.
Isso o torna muito fácil de usar, especialmente para aqueles que estão menos
familiarizados com os mecanismos de busca, como os usuários de computador
mais velhos. Os resultados da pesquisa também exibem as perguntas mais
frequentes relacionadas ao termo de pesquisa, que podem fornecer recursos úteis
e ajudá-lo a aprimorar a pesquisa (KINSTA, 2020).
149
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Para Silva (2009), as tags são anotações ou palavras simples com o intuito
de descrever, organizar ou atribuir algum tipo de significado aos conteúdos
disponíveis na Web. Desse termo, surgiu a expressão taguear, que, para Pereira
(2006), “taguear é identificar, etiquetar alguma coisa”.
FONTE: <https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Os-tres-pivos-da-folksonomia_
fig1_224827650>. Acesso em: 3 ago. 2020.
150
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
Rapetti (2007 p. 27) define que “[...] uma nuvem de tags é a representação
gráfica das tags utilizadas para descrever o conteúdo das informações contidas
em determinado site”. As tags podem aparecer em ordem alfabética, pelas mais
utilizadas, destacadas pela frequência, ou tamanho e cor das fontes. As tags não
acrescentam qualidade ao conteúdo, mas representam desejos, informações
buscadas e metadados aplicados pela média dos usuários.
DICAS
151
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
DICAS
152
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
LEITURA COMPLEMENTAR
RESUMO
1 INTRODUÇÃO
153
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
154
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
[...]
3 RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
156
TÓPICO 3 — AVALIAÇÃO DA RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
[...]
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
157
UNIDADE 3 — RECUPERAÇÃO DA INFORMAÇÃO
158
RESUMO DO TÓPICO 3
CHAMADA
159
AUTOATIVIDADE
160
REFERÊNCIAS
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arquivos nacionais de países da América do Sul e do Norte. Florianópolis:
Universidade Federal de Santa Catarina, 2017.
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federal de ensino. Diário Oficial da União. Brasília/ DF: 2017.
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visão do cenário nacional. 2. ed. rev. e ampl. São Paulo: Plois, 2002. 219 p.
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estudo exploratório. Marília: Universidade Estadual Paulista, 2002.
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Brasil e algumas perspectivas futuras. Revista Ibero-Americana de Ciência da
Informação, v. 9, n. 1, p. 43-86, 2016.
170