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Cultura Documentos
e Sociais em
Biblioteconomia
Prof.a Miriam de Cassia do Carmo Mascarenhas Mattos
Indaial – 2020
1a Edição
Copyright © UNIASSELVI 2020
Elaboração:
Prof.a Miriam de Cassia do Carmo Mascarenhas Mattos
M444a
ISBN 978-85-515-0437-6
CDD 020
Impresso por:
Apresentação
Olá, acadêmico, tudo bem?! Seja bem-vindo à disciplina de Ações
Culturais e Sociais em Biblioteconomia. Apresentaremos aspectos relevantes
sobre a importância de alguns tipos de atividades em bibliotecas e outras
unidades de informação.
Bons estudos!
III
NOTA
Você já me conhece das outras disciplinas? Não? É calouro? Enfim, tanto para
você que está chegando agora à UNIASSELVI quanto para você que já é veterano, há
novidades em nosso material.
O conteúdo continua na íntegra, mas a estrutura interna foi aperfeiçoada com nova
diagramação no texto, aproveitando ao máximo o espaço da página, o que também
contribui para diminuir a extração de árvores para produção de folhas de papel, por exemplo.
Todos esses ajustes foram pensados a partir de relatos que recebemos nas pesquisas
institucionais sobre os materiais impressos, para que você, nossa maior prioridade, possa
continuar seus estudos com um material de qualidade.
IV
V
LEMBRETE
Acesse o QR Code, que levará ao AVA, e veja as novidades que preparamos para seu estudo.
VI
Sumário
UNIDADE 1 – CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS.............1
VII
2.7 SEMANA NACIONAL DO LIVRO E DA BIBLIOTECA...........................................................60
2.8 LEITORES DESTAQUE DO ANO..................................................................................................63
2.9 CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS.........................................................................................................64
2.10 TROCA-TROCA DE LIVROS.......................................................................................................67
2.11 EXPOSIÇÕES...................................................................................................................................68
2.12 SUGESTÕES DE LEITURA...........................................................................................................70
2.13 CLUBE DO LIVRO.........................................................................................................................71
2.14 PROJETO DOE SOLIDARIEDADE E RECEBA CONHECIMENTO......................................73
RESUMO DO TÓPICO 1........................................................................................................................75
AUTOATIVIDADE..................................................................................................................................76
VIII
2.1 AGROLIVROS ................................................................................................................................120
2.2 ARVORETECA................................................................................................................................120
2.3 TENDA BIBLIOTECA COMUNITÁRIA PARQUE COQUEIROS .........................................122
2.4 BIBLIOTECONOMIA VAI À ESCOLA.......................................................................................125
2.5 PROJETO ESQUEÇA UM LIVRO................................................................................................126
2.5.1 Esqueça um livro – Projeto Cidade Biblioteca de Búzios................................................127
2.5.2 Projeto Esqueça um Livro – AMAFE..................................................................................128
2.6 LEITURA EM ÔNIBUS..................................................................................................................129
2.6.1 “Tem um livro no meu Caminho” em Belo Horizonte....................................................129
2.6.2 “Parada do livro” em São Paulo..........................................................................................129
2.7 BIBLIOTECAS ITINERANTES.....................................................................................................130
2.7.1 Biblioteca itinerante em ônibus...........................................................................................131
2.7.2 Biblioteca itinerante em Bicicleta – JoinvilLê.....................................................................131
2.7.3 Biblioteca itinerante em hospitais.......................................................................................132
2.7.4 Biblioteca itinerante em escolas infantis . ..........................................................................133
2.7.5 Bibliotecas geladeiras............................................................................................................134
2.7.5.1 Geladeiroteca – abra e sinta o sabor da leitura......................................................135
LEITURA COMPLEMENTAR..............................................................................................................137
RESUMO DO TÓPICO 2......................................................................................................................140
AUTOATIVIDADE................................................................................................................................141
REFERÊNCIAS........................................................................................................................................143
IX
X
UNIDADE 1
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em três tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
1
2
UNIDADE 1
TÓPICO 1
CULTURA E BIBLIOTECONOMIA
1 INTRODUÇÃO
Observamos que os profissionais da informação podem e devem ser
protagonistas de ações culturais e sociais, quer seja no sentido de dinamizar,
divulgar e preservar as unidades de informação ou ainda nos processos de
produção cultural e desenvolvimento educacional e social.
Isso significou que, em 2009, 93,2% das 5.564 cidades brasileiras possuíam
ao menos uma biblioteca. Isso demonstra a importância da biblioteca e a sua
participação e contribuição no tocante à educação e à cultura.
3
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
DICAS
FONTE: <https://loja.ibge.gov.br/media/catalog/product/cache/1/image/720x660/9df78eab33
525d08d6e5fb8d27136e95/c/a/capamunic_asssocial2009.jpg>. Acesso em: 26 nov. 2019.
2 CONCEITUANDO CULTURA
Cultura é um termo complexo e de grande importância para as ciências
humanas em geral. Sua etimologia vem do latim culturae, que significa ato de plantar
e cultivar. Aos poucos, acabou adquirindo o sentido de cultivo de conhecimentos
(GUERRA, 2018).
FIGURA 1 – O PENSADOR
FONTE: <https://www.culturagenial.com/escultura-o-pensador-de-augusto-rodin/>.
Acesso em: 26 nov. 2019.
4
TÓPICO 1 | CULTURA E BIBLIOTECONOMIA
O termo cultura passa a ter uma abrangência que antes não se percebia,
sendo agora entendido como produção e criação da linguagem, da religião, da
sexualidade, dos instrumentos e formas do trabalho, das formas da habitação, do
vestuário e culinária, das expressões de lazer, da música, da dança, dos sistemas de
relações sociais, particularmente os sistemas de parentesco ou estrutura da família,
das relações de poder, da guerra e paz, da noção da vida e morte (CHAUÍ, 2008).
5
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
É por isso que, segundo Guerra (2018), existem tantas diferenças culturais,
mesmo sendo todos pertencentes à mesma espécie humana. As diferenças
culturais não podem ser explicadas em termos de diferenças geográficas ou
biológicas. No passado, explicações baseadas no determinismo geográfico ou
genético contribuíram para reforçar o racismo e preconceitos, além de terem
servido como justificativa para a dominação de uns povos sobre outros.
Determinada
pelo conjunto
de saberes,
comportamentos
e modos de
fazer
É transmitida Possui um
para gerações CULTURA caráter
porteriores simbólico
É adquirida
por meio das
relações sociais
de um grupo
FONTE: A autora
6
TÓPICO 1 | CULTURA E BIBLIOTECONOMIA
Dito isso, neste tópico, apresentaremos uma breve descrição de três tipos
de cultura que são fundamentais quando pensamos nas atividades culturais em
bibliotecas.
7
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
DICAS
FONTE: <https://www.portaldovestibulando.com/2014/09/industria-cultural-questoes-de.html>.
Acesso em: 26 nov. 2019.
8
TÓPICO 1 | CULTURA E BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <http://eruditacultura.blogspot.com/p/complexos-culturais.html>;
<https://br.pinterest.com/pin/540432024027528695/?lp=true>. Acesso em: 26 nov. 2019.
9
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
NTE
INTERESSA
MECENAS
A palavra "mecenas" tem sua origem na Roma Antiga. No século I a.C., Caio Mecenas foi um
conselheiro do imperador romano Otávio Augusto. Caio Mecenas patrocinou a produção
de vários artistas e poetas nesta época.
10
TÓPICO 1 | CULTURA E BIBLIOTECONOMIA
Como o acesso a esse tipo de cultura fica restrito a um grupo pequeno, ela
fica ligada ao poder econômico e é considerada superior. Essa consideração pode
acabar tornando-se preconceituosa e desmerecendo as outras formas de cultura.
O erudito é tudo aquilo que demanda muito estudo, mas não se deve pensar que
uma expressão cultural popular como o hip-hop, por exemplo, é pior que uma
música clássica (PORTAL EDUCAÇÃO, 2019).
Rios (2014) diz que a cultura popular tradicional é constituída por bens
simbólicos criados por trabalhadores, homens e mulheres do povo, normalmente
com baixo poder aquisitivo e baixo nível de instrução formal, que têm ligações
diretas com as condições concretas de uma luta intensiva pela sobrevivência. As
manifestações da cultura popular abrangem os artesanatos; os trançados (como
a cestaria do Vale do Ribeira e do Litoral norte e sul do estado de São Paulo
com a utilização de cipós encontráveis na Mata Atlântica); cerâmicas; bonecos de
panos; danças (catira, jongo); cavalgadas; cavalhadas e festas religiosas (Cosme e
Damião, Festa do Divino etc.).
11
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
FONTE: <https://robertalessablog.wordpress.com/2012/10/24/filosofiando-ideias-reverencia-a-
tradicao/cultura-popular-do-brasil-2/>. Acesso em: 26 nov. 2019.
Difundir os elementos
da cultura erudita,
possibilitando a
descoberta de novas
linguagens e de novas
formas artísticas
BIBLIOTECÁRIO
COMO MEDIADOR
Lidar com critérios DA CULTURA Recuperar e difundir
com os elementos a cultura popular, que
da cultura de massa, se encontram muitas
procurando direcionar vezes esquecidos,
o desenvolvimento de deteriorados pela
perspectivas críticas indústria cultural
12
TÓPICO 1 | CULTURA E BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
Bezerra (2017, grifo nosso) explica que os bens de cultura imaterial são os
elementos abstratos que fazem parte de uma cultura e dizem respeito às práticas
e domínios da vida social de determinado grupo.
13
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
14
TÓPICO 1 | CULTURA E BIBLIOTECONOMIA
NOTA
15
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
Além das gravações, registros e arquivos, a UNESCO considera que uma das
formas mais eficazes de preservar o patrimônio imaterial é garantir que os portadores
desse patrimônio possam continuar produzindo-o e transmitindo-o. Assim, a Organização
estimula os países a criarem um sistema permanente de identificação de pessoas (artistas,
artesãos etc.) que encarnam, no grau máximo, as habilidades e técnicas necessárias para
a manifestação de certos aspectos da vida cultural de um povo e a manutenção de seu
patrimônio cultural material.
Finalmente, em 2003, após uma série de esforços, que incluíram estudos técnicos
e discussões internacionais com especialistas, juristas e membros dos governos, a UNESCO
adotou a Convenção para a Salvaguarda do Patrimônio Cultural Imaterial. Essa convenção
regula o tema do patrimônio cultural imaterial e, assim, complementa a Convenção do
Patrimônio Mundial, de 1972, que cuida dos bens tangíveis, de modo a contemplar toda a
herança cultural da humanidade.
FONTE: <http://www.unesco.org/new/pt/brasilia/culture/world-heritage/intangible-heritage/>.
Acesso em: 26 nov. 2019.
16
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
• A cultura erudita é produzida pela elite e pode ser expressada pela música
erudita clássica, ópera, por conjunto de artes ou ainda por culturas gastronômicas
e de moda. Já a cultura popular é produzida pelo povo e se manifesta pelas
festas e costumes populares, bem como no artesanato. A cultura de massa é
aquela produzida pelos meios de comunicação, como jornal, rádio, cinema,
televisão, internet, e se caracteriza pela cultura do consumo.
17
AUTOATIVIDADE
18
UNIDADE 1
TÓPICO 2
MEDIAÇÃO CULTURAL
1 INTRODUÇÃO
A palavra mediação vem do latim mediatione, que designa originalmente
intervenção humana entre duas partes, ação de dividir em dois ou estar no
meio (SILVA; FARIAS, 2018). O conceito de mediação foi tomado por diferentes
perspectivas, conforme Rasteli e Cavalcante (2013), indicando as seguintes ideias de:
Interveniência
Ponte Relação
ou elo
MEDIAÇÃO
Religação Conjugação
19
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
20
TÓPICO 2 | MEDIAÇÃO CULTURAL
Dessa forma, concordando com Almeida Júnior (2009, p. 6), “Se todo fazer
do profissional da informação é voltado para a mediação – quer implícita, quer
explícita – considerarmos a mediação da informação como objeto da área é um
encaminhamento lógico e natural”.
21
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
22
TÓPICO 2 | MEDIAÇÃO CULTURAL
DICAS
FONTE: A autora
23
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
Mattos (2013) acredita que há uma relação muito próxima entre a importância
de estudos sobre mediação na formação do profissional da informação e a realização de
ações ligadas à diversidade cultural. E que o maior desafio hoje no campo da Ciência da
Informação e na Biblioteconomia é a formação do profissional.
Nem muito alto, nem muito largo, nem imperador, nem rei.
Você é só um marco na estrada, que se ergue junto à rodovia.
As pessoas passam. Você indica a direção certa, e impede que se
percam. Você informa a distância que se precisa ainda percorrer.
Sua tarefa não é pequena e toda gente lembrará sempre de você.
24
TÓPICO 2 | MEDIAÇÃO CULTURAL
Artigo 27° 1. Toda a pessoa tem o direito de tomar parte livremente na vida
cultural da comunidade, de fruir as artes e de participar no progresso
científico e nos benefícios que deste resultam (DECLARAÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS, 1948, p. 5-6, grifo nosso).
25
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
https://www.ifla.org/files/assets/public-libraries/
publications/PL-manifesto/pl-manifesto-pt.pdf
https://www.ifla.org/files/assets/school-libraries-
resource-centers/publications/school-library-
guidelines/school-library-guidelines-pt.pdf
https://www.ifla.org/node/8976
https://www.ifla.org/publications/iflaunesco-
manifesto-for-digital-libraries
FONTE: A autora
26
TÓPICO 2 | MEDIAÇÃO CULTURAL
E
IMPORTANT
27
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
E
IMPORTANT
28
TÓPICO 2 | MEDIAÇÃO CULTURAL
29
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
Cabral (1999) também apresenta o que a ação cultural libertadora deve conter:
Que os indivíduos não sejam apenas receptores, mas sujeitos da criação cultural.
A democratização da cultura.
30
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
31
AUTOATIVIDADE
32
UNIDADE 1
TÓPICO 3
1 INTRODUÇÃO
Embora pouco debatida, a importância da ação cultural e social no Brasil
é significativa. Tanto numa perspectiva geral como na ação dos profissionais que
atuam em unidades de informação, as ações culturais e sociais colaboram com o
fortalecimento do processo de cidadania, com a qualidade de vida das pessoas e
mesmo com a economia do país. Por tais razões a informação e a cultura também
são consideradas bens econômicos e sociais.
33
Em defesa de uma nova postura profissional diante da realidade,
Amaral (1996, p. 6) já sustentava, há mais de duas décadas que “É preciso sair
do imobilismo, levantar da cadeira, sair do escritório, [...] negligenciar rotinas
tradicionais e práticas antiquadas em favor do espírito de descoberta do mundo
dos usuários, com flexibilidade de atitudes”.
Com isso, logo entendemos que nosso desafio é ainda maior, pois o
bibliotecário faz parte de uma sociedade que, apesar de ser considerada “da
informação”, convive – destacadamente no Brasil – com dados de gritante
desigualdade social e falta de informação. Corroborando com Depallesc (1987
apud ALMEIDA JÚNIOR, 1997, p. 8), “apesar de los avances técnicos considerables
como el desarrolho de las computadoras y el progreso espectacular de las
telecomunicaciones, la información em los países capitalistas no está al alcance
del pueblo ni está organizada para uso popular”.
34
Mas só a disponibilização da informação não é suficiente para constituir
a sociedade da informação. O mais importante é o aprendizado contínuo, que
ultrapassa os limites tradicionais das escolas e universidades, estando inserido no
dia a dia do indivíduo para toda sua vida. Esse aprendizado está, principalmente,
no uso da tecnologia da informação, comunicação e no seu conteúdo. Logo, o
ideal é aumentar a participação das pessoas na vida social, cultural e política
através da democratização do acesso a novas tecnologias, para que a informação
seja distribuída de maneira a atender e satisfazer às necessidades dessa sociedade.
35
E, nesse particular (disseminação do conhecimento), o profissional
bibliotecário exerce papel preponderante, visto que cabe a ele, devidamente
preparado, levar ao seu usuário não só a informação pronta e acabada, mas
também alternativas de consultas que visem enriquecer a pesquisa solicitada.
Conforme Valentim (2002, p. 89), “a qualificação e criatividade do profissional
bibliotecário são indispensáveis, a fim de que ele possa saber agir diante de
situações novas, sabendo buscar novas soluções para velhos problemas”. Como
evitar, então, que as novas tecnologias aumentem mais a disparidade social entre
as pessoas e as nações?
36
TÓPICO 3 | O PAPEL SOCIAL DA BIBLIOTECONOMIA
NOTA
FONTE: <https://biblioteconomiasocial.blogspot.com/2015/02/biblioteconomia-social.html>.
Acesso em: 26 nov. 2019.
FONTE: <https://biblioteconomiasocial.blogspot.com/2015/02/biblioteconomia-social.html>.
Acesso em: 26 nov. 2019.
37
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
38
TÓPICO 3 | O PAPEL SOCIAL DA BIBLIOTECONOMIA
39
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
LEITURA COMPLEMENTAR
Alessandro Rasteli
[...]
Mas, como o próprio Coelho (2012) argumenta, é difícil manter essa aposta,
maiormente em âmbito brasileiro, onde fatores diversos tornam-se congruentes
para a manutenção do atual panorama em que as bibliotecas estão inseridas.
40
TÓPICO 1 | CULTURA E BIBLIOTECONOMIA
41
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
Para Flusser (1980), uma biblioteca ação cultural é aquela que participa no
processo de oferecer a palavra ao não público. Nesse aspecto, dar a palavra implica
em fornecer à aspiração fundamental de igualdade, onde a classe dominada tem
o direito de criar, recriar, decidir e optar.
42
TÓPICO 1 | CULTURA E BIBLIOTECONOMIA
43
UNIDADE 1 | CONCEITOS INICIAIS SOBRE CULTURA E ATIVIDADES SOCIAIS
44
RESUMO DO TÓPICO 3
Neste tópico, você aprendeu que:
CHAMADA
45
AUTOATIVIDADE
46
UNIDADE 2
EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA
BIBLIOTECONOMIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
47
48
UNIDADE 2
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Neste tópico, abordaremos as formas práticas de ações culturais em
bibliotecas. Veremos que existe um universo infinito de possibilidades, em que os
profissionais da informação podem utilizar os elementos de sua formação somados
a sua prática profissional para realizar práticas com diferenciais culturais e sociais.
Como vimos na Unidade 1, atividades culturais são todas aquelas que nos
remetem à arte, entretenimento e ação interativa, sendo a biblioteca e seus usuários
os agentes criadores e participativos do processo cultural e não o objeto em si.
49
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
E
IMPORTANT
Dicas importantes!
Planejamento e autorização
Uma ação cultural e/ou social prescinde um planejamento e a elaboração de um
projeto, mesmo que simplificado. Lembrando que, na maioria das vezes, as bibliotecas são
subordinadas a uma instituição, logo, os projetos sempre devem ser aprovados antes do
seu início. Claro que, dependendo da instituição, algumas bibliotecas têm certa autonomia.
Divulgação
Pense com sua equipe diversas formas de divulgação, virtuais e impressas.
Dependendo da instituição, vale a pena passar nas salas de aula ou ainda utilizar os sistemas
formais de comunicação. Dependendo do projeto, pode ser enviado release à imprensa,
possibilitando reportagens, como veremos em alguns exemplos neste livro didático.
Brindes
Para tornar alguns projetos atrativos, pode-se pensar no oferecimento de brindes
e sorteios. Estes podem ser custeados de diversas formas, por exemplo, as bibliotecas que
praticam multa, este recurso pode ser revertido para esse fim (sempre lembrando que isso
tem que ser previsto no regimento da biblioteca). Ou ainda prever verbas específicas no
orçamento da biblioteca. Também, novamente, pode-se firmar parcerias com empresas.
50
TÓPICO 1 | PRÁTICAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
Integração Marketing da
Incentivo à Divulgação da
com os Instituição nas
leitura Biblioteca
usuários redes sociais
FONTE: A autora
FONTE: A autora
51
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
FONTE: A autora
FONTE: A autora
NOTA
Uma dica! Um leitor assíduo, como aluno destaque, pode ganhar um livro
como brinde!
• Como aplicar
◦ Pelo sistema da biblioteca é retirado relatório de alunos com maior número
de empréstimos.
◦ Determinar a periodicidade mensal, bimestral, trimestral etc.
◦ Criar um painel para colocar em destaque a foto, nome e curso do usuário,
poderá ser criada uma arte individual ou um painel para todo o ano, com
espaços para colocar as fotos e identificações.
◦ Selecionar um brinde.
◦ Chamar o aluno (a) para o recebimento.
◦ Registrar com foto ou vídeo a premiação.
FONTE: <https://www.colegiocatarinense.g12.br/projeto-aluno-destaque-premia-os-melhores-
do-cc/>. Acesso em: 26 nov. 2019.
53
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
Essa ação faz com que a biblioteca participe de forma direta em processos
institucionais e, além do estímulo ao uso da biblioteca, possibilita:
FONTE: A autora
• Bibliopass – é um passaporte que tem como objetivo fazer com que os alunos
registrem suas leituras, que denominamos “viagem da imaginação”.
• Li, curti e compartilho – mural interativo que fica na biblioteca e tem como
objetivo o compartilhamento da opinião do aluno sobre o livro lido.
• Aluno leitor – projeto desenvolvido exclusivamente para os alunos do 1º ano.
FONTE: <http://bahiense.g12.br/wp-content/gallery/projeto_biblioteca_ef_jpa_2018/IMG-
20180720-WA0038.jpg>. Acesso em: 26 nov. 2019.
54
TÓPICO 1 | PRÁTICAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
55
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
Variações do projeto:
56
TÓPICO 1 | PRÁTICAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
Ação interdisciplinar
Se o seguimento em que a biblioteca atua é universitário, e possui o curso
de Arquitetura ou Design, entrar em contato com a coordenação destes e sugerir
uma intervenção na biblioteca na semana acadêmica do curso. Essa atividade
será realizada pelos acadêmicos.
Ação individualizada
Ação realizada apenas pela biblioteca, sem a participação de outros setores
ou áreas.
Ação de extensão
Poderá ser realizado por acadêmicos do curso de Biblioteconomia como
um projeto de extensão em parceria com alguma biblioteca que tenha profissional
bibliotecário, e realizar uma ação de doação de livros aliada à campanha do
agasalho e outras campanhas sociais. O material arrecadado poderá ser inserido
no acervo da biblioteca parceira. As asas poderão ser pintadas na biblioteca
parceira ou os acadêmicos podem utilizar um painel itinerante.
FONTE: A autora
57
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
58
TÓPICO 1 | PRÁTICAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
Poderão ser utilizados xadrez, dominó, cubo mágico, damas, jogos com
dados etc.
• Possibilidades de aplicação
1- Se a biblioteca possui um espaço de literatura de lazer, ou somente um
espaço de lazer, os jogos poderão ser colocados neste espaço. Se não
possui nenhum desses espaços, escolher uma ou mais mesas, conforme a
quantidade de jogos, para organizá-los.
2- Colocar uma placa fazendo o chamado aos jogos.
3- Registrar com fotos e/ou vídeos.
4- Encaminhar e-mails e postar em redes sociais.
FONTE: <https://www.facebook.com/photo.php?fbid=2277039299060859&set
=a.1876319835799476&type=3&theater>. Acesso em: 26 nov. 2019.
59
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
• Como aplicar
1- Adquirir um quebra-cabeça de tamanho médio a grande.
2- Separar uma mesa para a sua montagem.
3- Confeccionar um folheto ou cartaz para o chamado, explicando o
funcionamento.
4- Registrar com foto e/ou vídeo.
5- Divulgar por e-mails e redes sociais.
FONTE: <https://www.fortaleza.ce.gov.br/noticias/prefeitura-de-fortaleza-promove-semana-do-
livro-e-da-biblioteca-da-rede-cuca-2018>. Acesso em: 26 nov. 2019.
61
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
62
TÓPICO 1 | PRÁTICAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
• Como aplicar
1- Determinar quais categorias de usuários serão premiadas.
2- Retirar relatório estatístico de empréstimos por usuários através do software
da biblioteca.
3- Determinar data para as premiações.
4- Organizar a biblioteca para o evento.
5- Selecionar prêmios.
6- Convidar os homenageados.
7- Registrar o evento com fotos e/ou vídeos.
8- Divulgar por e-mails e redes sociais.
FONTE: A autora
63
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
• Como aplicar
1- Determinar a data para o evento e que tipo de contação ocorrerá.
2- Divulgar o evento para o público-alvo.
3- Organizar.
4- Registar com fotos e/ou vídeos.
5- Divulgar por e-mails e redes sociais após o evento.
64
TÓPICO 1 | PRÁTICAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
65
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
DICAS
Prêmios e destaques
66
TÓPICO 1 | PRÁTICAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
A troca de livros entre leitores faz com que os livros estejam sempre
cumprindo sua função. Essa ação não gera nenhum custo financeiro à biblioteca,
de fácil e prática aplicabilidade.
FONTE: <https://www.sescpe.org.br/2017/04/25/sesc-arcoverde-realiza-feira-troca-troca-de-
livros-e-gibis/>. Acesso em: 28 nov. 2019.
FONTE: <http://portal.ifrn.edu.br/campus/ipanguacu/noticias/troca-troca-de-livros-na-
biblioteca-myriam-coeli>. Acesso em: 28 nov. 2019.
67
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
• Como aplicar
1- Determinar a data para o troca-troca.
2- Confeccionar cartaz para divulgação.
3- Divulgar na mídia, se possível, por e-mails e redes sociais.
4- Organizar o espaço físico.
5- Selecionar alguns títulos, para garantir que os primeiros que chegarem para
a troca tenham livros para escolher.
6- Registrar com fotos e vídeos.
7- Divulgar nas redes sociais.
2.11 EXPOSIÇÕES
A biblioteca, sendo um espaço de informação e cultura, deverá estar
sempre em movimento constante de ações, pois é ponto de referência aos usuários
na atualização de seus conhecimentos.
FONTE: <https://www.osaogoncalo.com.br/cadernos/27040/biblioteca-abre-exposicoes-de-
ilustracoes-e-obras-raras-em-itaborai>. Acesso em: 28 nov. 2019.
68
TÓPICO 1 | PRÁTICAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <https://letrasnaosaotretas.blogspot.com/2018/06/biblioteca-escolar-exposicao-rosa-
dos.html>. Acesso em: 28 nov. 2019.
69
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
• Como aplicar
1- Planejar e determinar o tipo de exposição que realizará.
2- Contatar os envolvidos para a exposição.
3- Organizar o espaço.
4- Divulgar na mídia, se possível, e-mails e redes sociais.
5- Registar com fotos e/ou vídeos.
6- Divulgar durante a exposição em redes sociais.
FONTE: A autora
70
TÓPICO 1 | PRÁTICAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
• Como aplicar
1- Separar os materiais (livros, folhetos, DVD ou CD) que serão divulgados.
2- Planejar a forma de divulgação.
3- Aplicar.
FONTE: A autora
71
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
• Como aplicar
1- Planejar a estrutura de encontros e local para a realização.
2- Criar a Logomarca do Clube do Livro.
3- Divulgar sua criação para a inscrição dos integrantes do grupo.
4- Criar um livro de atividades ou ata para registrar todos os encontros.
5- Registrar e divulgar todos os encontros.
FONTE: A autora
72
TÓPICO 1 | PRÁTICAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
73
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
74
RESUMO DO TÓPICO 1
Neste tópico, você aprendeu que:
75
AUTOATIVIDADE
76
UNIDADE 2 TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
As bibliotecas têm um papel social muito importante na sociedade, pois
são espaços onde todos os públicos, de todas as idades, gênero, credo, raça ou
classe social utilizam de forma democrática o acesso à informação. Acreditamos
que essa função informacional deva ser extrapolada e que as bibliotecas podem e
devem se envolver em atividades sociais mais amplas.
FONTE: A autora
78
TÓPICO 2 | AÇÕES CULTURAIS DE COMBATE A PRECONCEITOS
com vários objetos de diferentes tipos, ou ainda com uma temática mais específica,
como alimentação, cidades, religiosidade etc. Nas atividades desenvolvidas até
o momento, trabalhamos com a diversidade de objetos. A seguir, descrevemos
nossa metodologia.
• Metodologia utilizada
FONTE: A autora
79
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
Após, é proposto às crianças uma brincadeira: “Será que sai mais alguma
história desse baú?”. Convida-se o grupo a criar uma nova história, utilizando os
objetos que conheceram. Todos os objetos são colocados dentro do baú, que, em
seguida, é colocado no meio da sala (o baú pode ser confeccionado com uma caixa
de papelão). Cada criança pega um objeto por vez e conta uma parte da história.
Cada criança ganha uma folha de papel, caneta e giz de cera para desenhar
e escrever a sua parte na história, enfatizando o objeto utilizado. Nesse momento
a atenção deve ser redobrada para auxiliar os alunos no que for necessário. As
crianças que não colaboraram diretamente com a formulação da história ficam
junto às que contaram e, entre si, decidem o modo com que dividirão as tarefas
a serem feitas. Juntam-se todas as páginas e cria-se um título para a história,
formando o livro. Pede-se para uma das crianças desenhar a capa e a última
folha do livro deve constar o nome de todos os participantes, como autores e
produtores do livro. O trabalho é fotocopiado e cada criança leva uma cópia para
casa. O original vai para a biblioteca da escola.
FONTE: A autora
80
TÓPICO 2 | AÇÕES CULTURAIS DE COMBATE A PRECONCEITOS
NOTA
Essa data está regulamentada pela Lei nº 10.639, de 9 de janeiro de 2003, que
incluiu o dia 20 de novembro no calendário escolar, data em que comemoramos o Dia
Nacional da Consciência Negra. A mesma lei também tornou obrigatório o ensino sobre
História e Cultura Afro-Brasileira. Nas escolas, as aulas sobre os temas: História da África e
dos africanos, luta dos negros no Brasil, cultura negra brasileira e o negro na formação da
sociedade nacional propiciarão o resgate das contribuições dos povos negros nas áreas
social, econômica e política ao longo da história do país.
81
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <http://www.prefeiturateotonio.com.br/noticias/1930/secretaria-de-cultura-comemora-
a-semana-da-consciencia-negra>. Acesso em: 28 nov. 2019.
FONTE: <http://www.bibliotecas.ba.gov.br/modules/noticias/article.php?storyid=814>.
Acesso em: 28 nov. 2019.
82
TÓPICO 2 | AÇÕES CULTURAIS DE COMBATE A PRECONCEITOS
NOTA
BONECAS ABAYOMI
Para acalentar seus filhos durante as terríveis viagens a bordo dos tumbeiros –
navio de pequeno porte que realizava o transporte de escravos entre África e Brasil – as
mães africanas rasgavam retalhos de suas saias e a partir deles criavam pequenas bonecas,
feitas de tranças ou nós, que serviam como amuleto de proteção. As bonecas, símbolo de
resistência, ficaram conhecidas como Abayomi, termo que significa ‘Encontro precioso’,
em Iorubá, uma das maiores etnias do continente africano cuja população habita parte da
Nigéria, Benin, Togo e Costa do Marfim.
FONTE: <http://www.afreaka.com.br/notas/bonecas-abayomi-simbolo-de-resistencia-tradicao-
e-poder-feminino/>. Acesso em: 28 nov. 2019.
FONTE: <http://www.bibliotecas.ba.gov.br/2017/11/911/NovembroNegro-Estilista-do-Ile-Aiye-
fara-oficina-de-turbantes-na-Biblioteca-do-Rio-Vermelho.html>. Acesso em: 28 nov. 2019.
83
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <https://www.facebook.com/576634146004594/photos/a.590292294638779/7052964
63138361/?type=3&theater>. Acesso em: 28 nov. 2019.
84
TÓPICO 2 | AÇÕES CULTURAIS DE COMBATE A PRECONCEITOS
E
IMPORTANT
A sigla é dividida em duas partes. A primeira, LGB, diz respeito à orientação sexual
do indivíduo. A segunda, TQI+, diz respeito ao gênero.
• L: lésbica: é toda mulher que se identifica como mulher e têm preferências sexuais por
outras mulheres.
• G: gay: é todo homem que se identifica como homem e têm preferências sexuais por
outros homens.
• B: bissexuais: pessoas que têm preferências sexuais por dois ou mais gêneros.
• T: transexuais, travestis e transgêneros: pessoas que não se identificam com os gêneros
impostos pela sociedade, masculino ou feminino, atribuídos na hora do nascimento e
que têm como base os órgãos sexuais.
• Q: queer: pessoas que não se identificam com os padrões de heteronormatividade
impostos pela sociedade e transitam entre os “gêneros”, sem também necessariamente
concordar com tais rótulos.
• I: intersexuais: antigamente, chamadas de hermafroditas, são pessoas que não
conseguem ser definidas de maneira distinta em masculino ou feminino.
• +: engloba todas as outras letrinhas de LGBTT2QQIAAP, como o “A” de assexualidade.
• P de pansexualidade.
85
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
86
TÓPICO 2 | AÇÕES CULTURAIS DE COMBATE A PRECONCEITOS
Nos Estados Unidos, por exemplo, junho é o mês do livro LGBT nas
bibliotecas e temos bibliotecários envolvidos diretamente nos movimentos
(CRB8, 2018).
FONTE: <http://www.crb8.org.br/junho-e-o-mes-do-livro-lgbt-nas-bibliotecas/>.
Acesso em: 28 nov. 2019.
87
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <http://www.crb8.org.br/junho-e-o-mes-do-livro-lgbt-nas-bibliotecas/>.
Acesso em: 28 nov. 2019.
FONTE: <http://www.crb8.org.br/junho-e-o-mes-do-livro-lgbt-nas-bibliotecas/>.
Acesso em: 28 nov. 2019.
FONTE: <https://www.instagram.com/p/BU0GdvZA7Qw/?taken-by=bellmorelibrary>.
Acesso em: 28 nov. 2019.
88
TÓPICO 2 | AÇÕES CULTURAIS DE COMBATE A PRECONCEITOS
FONTE: <http://www.crb8.org.br/junho-e-o-mes-do-livro-lgbt-nas-bibliotecas/>.
Acesso em: 28 nov. 2019.
FONTE: <http://www.bibliotecasdobrasil.com/2016/09/diversidade-lgbtq-nas-bibliotecas-drag.html>.
Acesso em: 28 nov. 2019.
89
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
LEITURA COMPLEMENTAR
BIBLIOTECA DA DIVERSIDADE
ENTREVISTA
RBBD – Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação
90
TÓPICO 2 | AÇÕES CULTURAIS DE COMBATE A PRECONCEITOS
91
UNIDADE 2 | EXPERIÊNCIAS CULTURAIS NA BIBLIOTECONOMIA
Cristian: Nosso maior desafio, neste momento, é adquirir o terreno onde será
construída a sede da Biblioteca. O valor gravita em torno de R$ 800.000,00. Além
de doações em dinheiro, aceitamos itens bibliográficos para serem incorporados
ao nosso acervo (serão bem-vindas todas as obras que discutam questões ligadas
à sexualidade, bem como títulos de Literatura, Filosofia, Psicologia e Ciências
Sociais em geral).
CHAMADA
92
RESUMO DO TÓPICO 2
Neste tópico, você aprendeu que:
93
AUTOATIVIDADE
94
UNIDADE 3
EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA
BIBLIOTECONOMIA
OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM
A partir do estudo desta unidade, você deverá ser capaz de:
PLANO DE ESTUDOS
Esta unidade está dividida em dois tópicos. No decorrer da unidade você
encontrará autoatividades com o objetivo de reforçar o conteúdo apresentado.
CHAMADA
95
96
UNIDADE 3
TÓPICO 1
1 INTRODUÇÃO
Cada vez mais se espera que as bibliotecas sejam equipamentos culturais
dinâmicos, sustentáveis e conectados às necessidades de suas comunidades.
97
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
98
TÓPICO 1 | PRÁTICAS SOCIAIS EM TEMAS AMBIENTAIS E DE SAÚDE
99
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
• Como aplicar
100
TÓPICO 1 | PRÁTICAS SOCIAIS EM TEMAS AMBIENTAIS E DE SAÚDE
• Como aplicar
1- Planejar a implantação da sala, tendo em vista o local; a busca de materiais;
cronograma de execução e entrega da sala; campanha ou aquisição de
material bibliográfico; jogos educativos e de lazer.
2- Aplicar a campanha ou aquisição do acervo.
3- Arrecadar materiais para reciclagem, tais como: caixas de madeira ou
plástico de frutas e legumes; carretéis de madeira, de fios elétricos ou cabos
para internet; paletes; embalagens de massa corrida (barrica), entre outros.
4- Desenhar o leiaute da sala.
5- Preparar o material para a reciclagem, lixar e pintar as madeiras.
6- Registrar a construção da sala com fotos e vídeos.
7- Montar a sala.
8- Organizar o acervo.
9- Registar o trabalho final com fotos e vídeos.
10- Divulgar a sala na mídia, se possível, e-mails e redes sociais.
FONTE: A autora
101
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
FONTE: A autora
102
TÓPICO 1 | PRÁTICAS SOCIAIS EM TEMAS AMBIENTAIS E DE SAÚDE
FONTE: A autora
FONTE: <https://ciclovivo.com.br/arq-urb/arquitetura/zona-rural-de-mg-ganha-biblioteca-
sustentavel/>. Acesso em: 4 dez. 2019.
103
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <https://ciclovivo.com.br/arq-urb/arquitetura/zona-rural-de-mg-ganha-biblioteca-
sustentavel/>. Acesso em: 4 dez. 2019.
FONTE: <https://ciclovivo.com.br/arq-urb/arquitetura/zona-rural-de-mg-ganha-biblioteca-
sustentavel/>. Acesso em: 4 dez. 2019.
FONTE: A autora
2.3.2 Biblioagrorural
Alguns projetos desenvolvidos por bibliotecários são dignos de premiação.
Vejamos o projeto Biblioagrorural, criado pela coordenadora da Biblioteca
Municipal Wilson Marques, de Tomé-Açú, no Pará.
105
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
Para ensinar as técnicas que a população necessitava, ela também teve que
fazer parcerias e foi até a Secretaria Estadual de Agricultura. “Eles nos cederam
técnicos para auxiliar na formação da comunidade”, relatou. Na primeira
etapa do projeto, a equipe foi até as comunidades para aulas práticas com os
agricultores. Já na segunda etapa, os beneficiados tiveram que ir até a biblioteca
para a continuidade das oficinas (BRASIL, 2019).
FONTE: <http://cultura.gov.br/wp-content/uploads/2019/06/biblioagricultura_tom%C3%A9-
a%C3%A7%C3%BA-1.jpg>. Acesso em: 4 dez. 2019.
106
TÓPICO 1 | PRÁTICAS SOCIAIS EM TEMAS AMBIENTAIS E DE SAÚDE
FONTE: <http://www.fpc.ba.gov.br/2019/05/1468/Oficinas-de-arte-abordam-a-sustentabilidade-
em-Bibliotecas.html>. Acesso em: 4 dez. 2019.
107
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
NOTA
O Setembro Amarelo
108
TÓPICO 1 | PRÁTICAS SOCIAIS EM TEMAS AMBIENTAIS E DE SAÚDE
NTE
INTERESSA
FONTE: <https://web.archive.org/web/20181022041324/http://www.acp.med.br/noticia/
campanha-setembro-amarelo-promove-a-valoracao-a-vida-c1c58f84-63a4-4823-8a6f-
ff4cc30ee4f6>. Acesso em: 4 dez. 2019.
• Como aplicar
1- Buscar parceria para realizar as palestras, de preferência com a coordenação
do Curso de Psicologia, se houver na sua IES, assim poderá aproveitar
disciplinas afins e montar grupos de acadêmicos para ministrarem as
palestras, caso contrário, buscar um profissional que se disponha.
2- Organizar, com as coordenações de curso, o agendamento das turmas para
participarem nas datas.
3- Organizar a biblioteca para as palestras, local, decoração, cartazes.
4- Registrar com fotos e/ou vídeos.
5- Divulgar por e-mail e redes sociais.
FONTE: A autora
109
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
FONTE: A autora
Para ter mais atrativos na atividade, podem ser oferecidos brindes aos
convidados e participantes, isso depende da organização, dos recursos e parcerias
disponíveis.
FONTE: A autora
110
TÓPICO 1 | PRÁTICAS SOCIAIS EM TEMAS AMBIENTAIS E DE SAÚDE
NOTA
Outubro Rosa
Esse movimento começou nos Estados Unidos, onde vários estados tinham ações
isoladas referente ao câncer de mama e/ou mamografia no mês de outubro. Posteriormente,
com a aprovação do Congresso Americano, o mês de outubro se tornou o mês nacional
(americano) de prevenção do câncer de mama.
FONTE: A autora
111
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
• Como aplicar
1- Planejar a ação com os bibliotecários da Rede de Bibliotecas.
2- Determinar o tempo da ação.
3- Criar a arte para divulgação.
4- Organizar o local para recebimento das doações.
5- Divulgar por mídia, se possível, e-mails e redes sociais.
6- Registrar através fotos e/ou vídeos.
7- Realizar a entrega com registro de fotos e/ou vídeos.
NOTA
Novembro Azul
112
TÓPICO 1 | PRÁTICAS SOCIAIS EM TEMAS AMBIENTAIS E DE SAÚDE
FONTE: <http://editor.ifpb.edu.br/campi/joao-pessoa/noticias/2014/copy2_of_pasta_modelo/
biblioteca-nilo-pecanha-promove-atividades-alusivas-ao-novembro-azul>. Acesso em: 4 dez. 2019.
FONTE: <http://www.bibliotecas.ba.gov.br/2016/04/304/Projeto-da-Biblioteca-de-Extensao-
encantou-criancas-na-Boca-do-Rio.html>. Acesso em: 4 dez. 2019.
113
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <http://www.capaobonito.sp.gov.br/biblioteca-municipal-e-acessa-sp-em-acao-na-
campanha-de-combate-a-dengue/>. Acesso em: 4 dez. 2019.
114
TÓPICO 1 | PRÁTICAS SOCIAIS EM TEMAS AMBIENTAIS E DE SAÚDE
Foi feita também uma exposição de material coletado com vários estágios
do mosquito Aedes aegypti, desde a larva até a forma adulta, ou seja, o seu ciclo de
vida, de modo que os usuários e leitores tiveram a oportunidade de ver exatamente
como se desenvolve o mosquito, assim como esclarecer todas as suas dúvidas junto
ao órgão competente (PMCB, 2015).
FONTE: <http://www.capaobonito.sp.gov.br/biblioteca-municipal-e-acessa-sp-em-acao-na-
campanha-de-combate-a-dengue/>. Acesso em: 4 dez. 2019.
115
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <https://www.icict.fiocruz.br/content/dia-mundial-de-luta-contra-aids-biblioteca-de-
manguinhos-realiza-atividades>. Acesso em: 4 dez. 2019.
116
RESUMO DO TÓPICO 1
• Existem muitos projetos sociais que podem ser desenvolvidos pela biblioteca e
com parcerias institucionais e comunitários.
117
AUTOATIVIDADE
118
UNIDADE 3
TÓPICO 2
1 INTRODUÇÃO
As bibliotecas têm um papel social muito importante na sociedade,
pois são espaços onde todos os públicos, de todas as idades, gênero, credo,
raça ou classe social se utilizam de forma democrática do acesso à informação.
Acreditamos que essa função informacional deve ser extrapolada e que as
bibliotecas podem e devem se envolver em atividades sociais mais amplas.
119
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
2.1 AGROLIVROS
O projeto Agrolivros foi uma derivação do projeto Coleta Seletiva de
Livros, da Biblioteca Dante Alighieri UNIASSELVI, sendo utilizados os livros de
literatura arrecadados que não faziam parte da política de coleções da biblioteca,
ou ainda que tinham duplicidade.
O objetivo do projeto também era o incentivo à leitura, mas como
uma ação social, doando livros diretamente à comunidade e ao mesmo tempo
dando visibilidade à biblioteca. A atividade foi realizada na praça da cidade de
Guaramirim, sendo uma ideia simples e de fácil aplicação.
Essa campanha pode ser uma ação ocasional, uma opção de atividade para
algum evento institucional, e assim tornar a biblioteca sempre ativa e participante.
Agrolivros – como a palavra mesmo remete – cultivo, plantação de livros que deva
ser colhida, por essa razão tem-se o slogan Agrolivros: colha os frutos.
Esse tipo de ação também pode ser realizado em ações sociais para a
comunidade.
FONTE: A autora
2.2 ARVORETECA
Projeto parecido foi desenvolvido também na Universidade Federal de Rio
Grande – FURG – com o nome de Arvoreteca: incentivando à leitura. Entre junho de
2017 até julho de 2018 foram distribuídos em torno de 2000 livros de literatura infantil,
literatura infantojuvenil e literatura geral (OLIVEIRA; SILVA; NOGUEIRA, 2017).
120
TÓPICO 2 | PRÁTICAS SOCIAIS DE INCENTIVO À LEITURA E DE COMBATE A PRECONCEITOS
NOTA
Projeto de Extensão
121
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
DICAS
122
TÓPICO 2 | PRÁTICAS SOCIAIS DE INCENTIVO À LEITURA E DE COMBATE A PRECONCEITOS
FONTE: <https://www.udesc.br/noticia/projeto_biblioteca_parque_da_udesc_promove_
encontro_de_cosplay_e_desfile_de_moda_alternativa_no_domingo>. Acesso em: 4 dez. 2019.
FONTE: A autora
123
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
DICAS
Todo o seu acervo, que conta com mais de 1000 itens, é composto por
doações advindas de campanhas feitas pelos integrantes da equipe através das
redes sociais e de seus grupos informais (GRIEGER, 2019).
124
TÓPICO 2 | PRÁTICAS SOCIAIS DE INCENTIVO À LEITURA E DE COMBATE A PRECONCEITOS
O enfoque que levou à elaboração desse projeto que visava propor ações
culturais junto às escolas de Ensino Fundamental apresenta, além da função social
do bibliotecário, o papel desse profissional como agente mediador. A ideia foi
viabilizar momentos lúdicos para os alunos de Ensino Fundamental, propondo
a interação com a comunidade, bem como despertar futuros usuários para as
bibliotecas.
FONTE: A autora
NOTA
125
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: A autora
FONTE: A autora
126
TÓPICO 2 | PRÁTICAS SOCIAIS DE INCENTIVO À LEITURA E DE COMBATE A PRECONCEITOS
• Como aplicar
1- Planejar a forma de aquisição do material a ser doado na ação.
2- Desenvolver a arte para divulgação, junto ao panfleto informativo que irá
com o livro doado.
3- Determinar data de início e final da ação.
4- Definir se será somente deixado ou incentivada a devolução, como também
a possibilidade de deixar outro livro já lido.
5- Determinar locais para esquecer os livros.
6- Divulgar antes na mídia, se possível, em redes sociais.
7- Registrar com fotos e vídeos.
8- Divulgar na mídia após a aplicação, se possível, em redes sociais.
FONTE: <https://cliquediario.com.br/cidades/campanha-esqueca-um-livro-sera-incluida-no-
calendario-cultural-de-buzios>. Acesso em: 4 dez. 2019.
São desenvolvidas diversas atividades, como o Sarau de 5º, que ocorre toda
última quinta-feira do mês, na Biblioteca Municipal. O Sarau na Praça, o Clube de
Leitura, o Troca-troca de livro e Biblioteca Andante (biblioteca itinerante), dentre
outras atividades que que levam os livros de acordo com o tema da festividade.
127
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <http://www.amafreguesia.org/pequena-biblioteca-popular-olha-que-excelente-ideia-
que-devemos-imitar/>. Acesso em: 4 dez. 2019.
FONTE: <https://www.amafreguesia.org/dia-25-de-julho-e-o-dia-do-escritor-se-a-ideia-e-boa-
porque-nao-a-divulgar-e-praticar/>. Acesso em: 4 dez. 2019.
128
TÓPICO 2 | PRÁTICAS SOCIAIS DE INCENTIVO À LEITURA E DE COMBATE A PRECONCEITOS
FONTE: <https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/25-10-2018/empresa-de-transporte-
urbano-disponibiliza-livros-em-coletivos.html>. Acesso em: 4 dez. 2019.
129
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <https://bsp.org.br/2013/06/13/projeto-oferecera-livros-em-pontos-de-onibus/>.
Acesso em: 4 dez. 2019.
• Como aplicar
1- Criar um projeto para viabilizar recursos financeiros para sua aplicação.
2- Definir no projeto o tipo de veículo ou suporte que será utilizado.
3- Determinar o leiaute da biblioteca no veículo.
4- Criar arte para plotagem no veículo e divulgação do projeto, assim como a
logomarca a ser utilizada.
130
TÓPICO 2 | PRÁTICAS SOCIAIS DE INCENTIVO À LEITURA E DE COMBATE A PRECONCEITOS
FONTE: <https://g1.globo.com/sao-paulo/itapetininga-regiao/noticia/projeto-livros-nas-pracas-
leva-biblioteca-itinerante-para-itapetininga.ghtml>. Acesso em: 4 dez. 2019.
131
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <https://www.nsctotal.com.br/noticias/biblioteca-itinerante-joinville-oferece-leitura-aos-
usuarios-do-hospital-sao-jose-de>. Acesso em: 4 dez. 2019.
Mas essa iniciativa não atendia aos pacientes acamados, assim foi
desenvolvida a “Biblioteca Itinerante”, em que uma equipe de funcionários e
voluntários seleciona os livros, mesclando gêneros. Tudo vai parar num carrinho
que percorre as alas de internação (I7 NOTÍCIAS, 2013).
132
TÓPICO 2 | PRÁTICAS SOCIAIS DE INCENTIVO À LEITURA E DE COMBATE A PRECONCEITOS
FONTE: <http://www.i7noticias.com/paraguacu/noticia/12857/biblioteca-itinerante-estimula-
leitura-entre-pacientes-da-santa-casa-de-marilia>. Acesso em: 4 dez. 2019.
FONTE: <https://bibliotecacolsantamaria.wordpress.com/2016/05/31/projeto-santa-leitura-
biblioteca-itinerante/#jp-carousel-2795>. Acesso em: 4 dez. 2019.
133
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <https://bibliotecacolsantamaria.wordpress.com/2016/05/31/projeto-santa-leitura-
biblioteca-itinerante/#jp-carousel-2785>. Acesso em: 4 dez. 2019.
• Como aplicar
1- Planejar onde será aplicada a ação.
2- Adquirir a geladeira, uma ou mais (depósitos de lixo municipal).
3- Escolher o nome que será dado ao projeto, por exemplo, Geloteca, Bibliodeira.
4- Determinar a arte que será aplicada na geladeira (plotagem ou pintura).
134
TÓPICO 2 | PRÁTICAS SOCIAIS DE INCENTIVO À LEITURA E DE COMBATE A PRECONCEITOS
FIGURA 43 – GELADEIROTECA
FONTE: <https://www.timbo.sc.gov.br/educacao/2018/escola-municipal-pe-martinho-stein-
desenvolve-projeto-geladeiroteca/>. Acesso em: 4 dez. 2019.
135
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
FONTE: <http://www.clicksolucoesinteligentes.com.br/noticias/projeto-geladeiroteca-49.html>.
Acesso em: 4 dez. 2019.
136
TÓPICO 2 | PRÁTICAS SOCIAIS DE INCENTIVO À LEITURA E DE COMBATE A PRECONCEITOS
LEITURA COMPLEMENTAR
ENTREVISTA
RBBD – Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação
137
UNIDADE 3 | EXPERIÊNCIAS SOCIAIS NA BIBLIOTECONOMIA
• Criar um banco de dados dentro do site da FEBAB para fornecer todo o tipo de
informação útil tanto para o debate quanto para utilização prática.
• Orientar e acompanhar a implantação de bibliotecas prisionais respeitando o
que diz a legislação sobre a matéria.
• Capacitar o pessoal, de acordo com as especificidades que as bibliotecas
prisionais apresentam, para atuarem nestes espaços como agentes sociais.
138
TÓPICO 2 | PRÁTICAS SOCIAIS DE INCENTIVO À LEITURA E DE COMBATE A PRECONCEITOS
RBBD: Após a criação da Comissão, você acredita que teremos mais bibliotecários
interessados em atuar em projetos junto às unidades prisionais?
139
RESUMO DO TÓPICO 2
CHAMADA
140
AUTOATIVIDADE
2 O que são projetos de extensão e como eles podem ser utilizados como
incentivo à leitura?
141
142
REFERÊNCIAS
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Ciência da Informação, Brasília, v. 25, n. 3, 1996. Disponível em: http://dici.
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150