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COMUM DO
SENADO
Perfil e Organização do Congresso
Nacional
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
REGIMENTO COMUM DO SENADO
Perfil e Organização do Congresso Nacional
Gabriel Dezen
Sumário
Apresentação......................................................................................................................................................................3
Perfil e Organização do Congresso Nacional...................................................................................................5
1. Nota Inicial sobre o Congresso Nacional........................................................................................................5
1.1. Mesa do Congresso Nacional.............................................................................................................................6
1.2. Competências do Congresso Nacional. ........................................................................................................9
1.3. Sessão Conjunta.. ....................................................................................................................................................13
1.4. Sessões Solenes do Congresso Nacional................................................................................................19
1.5. Local e Data das Sessões Conjuntas...........................................................................................................19
1.6. Líderes no Congresso Nacional.....................................................................................................................20
1.7. Publicações do Congresso Nacional.......................................................................................................... 28
1.8. Servidores..................................................................................................................................................................29
1.9. Acesso às Galerias.. ..............................................................................................................................................29
1.10. Arquivos....................................................................................................................................................................30
1.11. Aplicação Subsidiária dos Regimentos. ..................................................................................................30
Exercícios............................................................................................................................................................................32
Gabarito...............................................................................................................................................................................35
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................36
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REGIMENTO COMUM DO SENADO
Perfil e Organização do Congresso Nacional
Gabriel Dezen
Apresentação
A redação básica do Regimento Comum – e não “Regimento Comum do Congresso Nacio-
nal”, costumeira e equivocadamente referido – é de 1970, sendo, portanto, pré-constitucional,
pois a Constituição Federal vigente é de 5.10.1988.
Desde o advento da atual ordem constitucional, por isso, o texto do Regimento Comum
reclama uma urgente reforma, para compatibilizá-lo com as prescrições hoje vigentes e, prin-
cipalmente, para superar definitivamente a resistente confusão que ainda há sobre o que é o
Congresso Nacional.
A inexplicável omissão dos membros do Legislativo da União em realizar essa reforma re-
gimental tem permitido o prosseguimento de vigência de um texto contaminado por todo tipo
de problemas, desde prescrições contrárias à Constituição Federal (e por isso não recepciona-
das) até contradições evidentes, uma enorme deficiência de técnica legislativa e um conjunto
de regras absolutamente envelhecidas e inaplicáveis.
Entre as inúmeras deficiências, as principais são:
• A base de construção fundada na aceitação de que o Congresso Nacional é simples-
mente a soma de Câmara dos Deputados mais Senado Federal. O próprio nome RE-
GIMENTO COMUM passa o conceito de uma norma regimental aplicável a ambas as
Casas, quando o que ocorre é exatamente o contrário. É ignorada por completo a mais
moderna construção doutrinária e jurisprudencial que aponta o Congresso Nacional
como instância deliberativa autônoma e com perfil próprio.
• A ausência de referência ao Presidente da Mesa do Congresso Nacional, ainda denomi-
nado “Presidente do Senado”, o que despreza decisão do Supremo Tribunal Federal, de
1996, que reconhece essa autoridade.
• A inexistência de qualquer referência à Mesa do Congresso Nacional como ente des-
personalizado com fisionomia própria e que, segundo o STF, é detentor inclusive de ca-
pacidade jurídica para estar em juízo tanto no polo ativo quanto no passivo de ações
judiciais. O RCN chega ao cúmulo de, em seu art. 1º, afirmar que é a Mesa do Senado
que dirige as sessões conjuntas do Congresso, quando a Constituição Federal, à altura
do art. 57, determina clara e objetivamente uma Mesa própria, composta por derivação
intercalar.
• As previsões de princípios gerais do processo legislativo são de compatibilidade cons-
titucional extremamente discutível, por lesivas à autonomia processual, organizacional
e decisória de cada Casa.
• O regramento de tramitação de projetos de autoria de Comissão Mista afronta direta-
mente a Constituição Federal por determinar exame em dois turnos tanto na Casa Inicia-
dora quanto na Revisora, além de conterem previsões ilógicas.
• O regramento da revisão de projetos de Código é falho e se encontra completamente
deslocado.
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Algumas alterações foram feitas ao seu texto, com resultados extremamente criticáveis.
Por exemplo, as mudanças no processamento do veto tiveram, depois de sua aprovação, que
ser adaptadas para atingirem um nível mínimo de técnica legislativa. Foi suprimida, provavel-
mente por equívoco, a precisão de exame dos vetos por uma Comissão Mista, o que impõe aos
Deputados Federais e Senadores que decidam sobre a manutenção ou rejeição dos vetos “às
cegas”, sem o apoio de um exame técnico cuidadoso vertido a parecer.
É de se registrar, também, uma longa série de Resoluções do Congresso Nacional que “in-
tegram o Regimento Comum”, resultando em um cipoal de normas que deveria, em nome da
clareza, ser consolidado no texto-base do Regimento Comum.
Essa enorme coleção de problemas resulta em um Regimento incompreensível, dificil-
mente aplicável, contraditório, contrário à Constituição Federal, lacunoso e impreciso.
Neste Curso, mantive ao máximo possível a fidelidade ao texto vigente, apenas apontando
as incompatibilidades com a Constituição Federal quando isso é incontornável.
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Art. 44. O Poder Legislativo é exercido pelo Congresso Nacional, que se compõe da Câmara dos
Deputados e do Senado Federal.
Obs.: Veja, como registrei na abertura deste Módulo, que os membros da Assembleia Nacio-
nal Constituinte de 1987-88 atuaram ainda sob os vícios do sistema da Constituição
anterior, de 1967-69, no qual o Congresso Nacional ainda era concebido como um
mero conjunto, resultado da soma da Câmara dos Deputados e do Senado Federal.
Não se tinha ainda, portanto, a percepção do Congresso Nacional como instância
deliberativa autônoma, com existência própria e apartada das outras duas Casas do
Legislativo da União.
A partir dessa estrutura tríplice, incide o princípio da absoluta autonomia funcional das Casas
do Congresso, segundo o qual nenhuma das estruturas – Câmara, Senado ou Congresso –
tem amparo constitucional para interferir nas decisões, no andamento processual e no funcio-
namento das outras duas.
Cada uma dessas instâncias deliberativas autônomas é senhora do seu próprio regramento
interno, do seu funcionamento e de suas decisões.
A partir dessa noção inicial, então, podemos enveredar pelo que nos interessa neste curso,
que é a instituição Congresso Nacional.
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Na distribuição dessas onze vagas em cada Mesa, será observado o princípio da representa-
ção proporcional dos partidos políticos e blocos parlamentares na respectiva Casa.
Ou seja: quando mais Deputados Federais um partido ou bloco tiver na Câmara dos Deputados,
mais vagas terá na Mesa desta Casa, o mesmo ocorrendo no Senado Federal.
A Mesa do Congresso Nacional também é formada por onze cargos (um Presidente, dois
Vice-Presidentes (1º e 2º), quatro Secretários (1º, 2º, 3º e 4º) e quatro Suplentes de Secretários
(1º, 2º, 3º e 4º), mas:
• Sua composição NÃO É feita por eleição. Resulta de uma composição intercalar e alter-
nada entre os membros da Mesa do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.
• NÃO se observa a representação numérica proporcional de partidos e blocos.
Art. 57....................................
.................................................
§ 5º A Mesa do Congresso Nacional será presidida pelo Presidente do Senado Federal, e os demais
cargos serão exercidos, alternadamente, pelos ocupantes de cargos equivalentes na Câmara dos
Deputados e no Senado Federal.
Ou seja: a composição da Mesa do Congresso é feita por derivação das Mesas das outras
duas Casas, e de forma intercalar.
De forma esquemática:
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Mesa do Senado
Mesa da Câmara Mesa do Congresso
Nessa linha, e como dito na apresentação deste curso, o art. 1º do Regimento Comum está
tacitamente revogado pela vigente Constituição Federal. Diz esse dispositivo:
Art. 1º A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, sob a direção da Mesa deste, reunir-se-ão em
sessão conjunta para:
Obs.: Em razão da óbvia incompatibilidade entre esse art. 1º do Regimento Comum e o que
determina o art. 57, § 5º, da Constituição Federal, esse dispositivo encontra-se revo-
gado por não recepção.
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Vale lembrar que não se pode falar em inconstitucionalidade, pois esta parte do Regi-
mento Comum – como quase todo o seu texto – é anterior a 5.10.1988, data da pro-
mulgação da vigente Constituição Federal.
Em face disso, deve ser entendido, indiscutivelmente, que as sessões conjuntas serão
comandas pela Mesa do Congresso Nacional.
Como visto, NÃO É a Mesa do Senado que dirige o Congresso, mas, sim, a Mesa do próprio
Congresso Nacional.
Veja: quando os 81 Senadores elegem aquele que será o Presidente do Senado, este eleito
vai, também, presidir a Mesa do Congresso Nacional. Apesar de SER a mesma pessoa, NÃO É
a mesma autoridade. Na Mesa do Senado, ele terá as competências de Presidente do Senado;
na Mesa do Congresso, ele terá outras competências, diferentes, próprias de Presidente da
Mesa do Congresso Nacional.
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A segunda observação tem raízes históricas e responde a seguinte questão: nas ausên-
cias ou licenças do Presidente do Senado Federal, quem responde pela Mesa do Congresso
Nacional? O problema apareceu em um caso prático. O então Presidente do Senado teve que
tirar uma “licença” da Presidência desta Casa, por um período determinado. Como manda o
Regimento do Senado, as funções da Presidência foram assumidas pelo 1º Vice-Presidente
do Senado, agora Presidente interino do Senado. Ocorre que, por uma interpretação qualquer,
esse Presidente interino do Senado entendeu que “herdava” também a Presidência do Con-
gresso Nacional, com o que não concordaram os Deputados Federais. A questão foi parar no
Supremo Tribunal Federal, que decidiu que, nas ausências ou impedimentos do Presidente
da Mesa do Congresso Nacional, assume a Presidência desta Casa o 1º Vice-Presidente da
Mesa do Congresso Nacional, que, como visto anteriormente, é o Deputado Federal que detém
o cargo de 1º Vice-Presidente da Mesa da Câmara dos Deputados.
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IV – aprovar o estado de defesa e a intervenção federal, autorizar o estado de sítio, ou suspender
qualquer uma dessas medidas;
V – sustar os atos normativos do Poder Executivo que exorbitem do poder regulamentar ou dos
limites de delegação legislativa;
VI – mudar temporariamente sua sede;
VII – fixar idêntico subsídio para os Deputados Federais e os Senadores, observado o que dispõem
os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
VIII – fixar os subsídios do Presidente e do Vice-Presidente da República e dos Ministros de Estado,
observado o que dispõem os arts. 37, XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I;
IX – julgar anualmente as contas prestadas pelo Presidente da República e apreciar os relatórios
sobre a execução dos planos de governo;
X – fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer de suas Casas, os atos do Poder Executivo,
incluídos os da administração indireta;
XI – zelar pela preservação de sua competência legislativa em face da atribuição normativa dos
outros Poderes;
XII – apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;
XIII – escolher dois terços dos membros do Tribunal de Contas da União;
XIV – aprovar iniciativas do Poder Executivo referentes a atividades nucleares;
XV – autorizar referendo e convocar plebiscito;
XVI – autorizar, em terras indígenas, a exploração e o aproveitamento de recursos hídricos e a pes-
quisa e lavra de riquezas minerais;
XVII – aprovar, previamente, a alienação ou concessão de terras públicas com área superior a dois
mil e quinhentos hectares.
XVIII – decretar o estado de calamidade pública de âmbito nacional previsto nos arts. 167-B, 167-
C, 167-D, 167-E, 167-F e 167-G desta Constituição. (Incluído pela Emenda Constitucional n. 109, de
2021)
Há uma enorme quantidade de detalhes no estudo desse art. 49, mas isso é matéria para
Direito Constitucional.
Obs.: Para um aprofundamento sobre o assunto, veja a análise pontual e completa do art.
49 da Constituição Federal no meu curso PODER LEGISLATIVO NA CONSTITUIÇÃO
FEDERAL, disponível aqui no Gran Cursos OnLine nos formatos:
Aulas em PDF.
Videoaulas.
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Bicameral.
O projeto de decreto legislativo – PDL deve
Processo legislativo
ser aprovado pela Câmara dos Deputados e
pelo Senado Federal.
Fase executiva Não há.
O PDL não se sujeita a sanção ou veto do Presidente
da República.
Promulgação O decreto legislativo é promulgado pelo Presidente
da Mesa do Congresso Nacional e publicado no Diário
do Congresso Nacional.
Revisão e alterações Aprovado por uma das Casas, o PDL deve ser enviado
à outra, para revisão.
Aprovado na Casa Revisora sem alteração de mérito,
vai à Mesa do Congresso, para publicação.
Aprovado com alterações, deve retornar à Casa
Iniciadora, para decisão sobre a parte alterada.
O Congresso Nacional usa resolução própria para cuidar de dois tipos de assuntos:
• Para a autorização ao Presidente da República para que este elabore lei delegada;
• Para tratar de todas as matérias internas que não estejam previstas no art. 49 da Cons-
tituição Federal.
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JURISPRUDÊNCIA
Possibilidade de disciplina do funcionamento parlamentar por ato regulamentar diverso
de resolução, em complemento aos Regimentos Internos de cada Casa Legislativa.
RESOLUÇÃO N. 2, DE 2013-CN
Dispõe sobre a Comissão Mista de Controle das Atividades de Inteligência (CCAI), comissão perma-
nente do Congresso Nacional, órgão de controle e fiscalização externos da atividade de inteligência,
previsto no art. 6º da Lei n. 9.883, de 7 de dezembro de 1999.
RESOLUÇÃO N. 1, DE 2002-CN
Dispõe sobre a apreciação, pelo Congresso Nacional, das Medidas Provisórias a que se refere o art.
62 da Constituição Federal, e dá outras providências.
Art. 68. As leis delegadas serão elaboradas pelo Presidente da República, que deverá solicitar a
delegação ao Congresso Nacional.
............................................................................
§ 2º A delegação ao Presidente da República terá a forma de resolução do Congresso Nacional, que
especificará seu conteúdo e os termos de seu exercício.
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Sessão conjunta.
Câmara e Senado vão deliberar no
Processo legislativo mesmo momento processual (mesmo
dia) e no mesmo ambiente físico
(Plenário da Câmara dos Deputados).
Fase executiva Não há.
Casa Revisora Não há.
A deliberação ocorre em um único momento
processual, combinando as decisões dos
Deputados Federais e dos Senadores.
Promulgação Pelo Presidente da Mesa do Congresso Nacional.
Publicação No Diário do Congresso Nacional
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Em decorrência:
• Se os Deputados Federais rejeitaram e os Senadores rejeitaram, o Congresso rejeitou.
• Se os Deputados Federais rejeitaram e os Senadores aprovaram, o Congresso rejeitou.
• Se os Deputados Federais aprovaram e os Senadores rejeitaram, o Congresso rejeitou.
• Se os Deputados Federais aprovaram e os Senadores aprovaram, o Congresso aprovou.
Obs.: Nesse tipo de deliberação, então, o Congresso Nacional só aprova quando tanto a
Câmara dos Deputados quanto o Senado Federal aprovaram.
Qualquer outra combinação leva à rejeição.
Na deliberação sobre o veto executivo a combinação será diferente, pois é a rejeição do veto
que exige a maioria absoluta de cada uma das Casas.
Veremos isso em módulo próprio.
Art. 1º A Câmara dos Deputados e o Senado Federal, sob a direção da Mesa deste, reunir-se-ão em
sessão conjunta para:
I – inaugurar a sessão legislativa;
II – dar posse ao Presidente e ao Vice-Presidente da República eleitos;
III – promulgar emendas à Constituição Federal;
IV – V – discutir e votar o Orçamento;
VI – conhecer de matéria vetada e sobre ela deliberar;
VII – VIII – IX – delegar ao Presidente da República poderes para legislar;
X – XI – elaborar ou reformar o Regimento Comum (art. 57, § 3º, II, da Constituição); e
XII – atender aos demais casos previstos na Constituição e neste Regimento.
Os incisos em branco no art. 1º, citado acima, foram revogados pela atual Constitui-
ção Federal.
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Art. 57.......................
.....................................
§ 3º Além de outros casos previstos nesta Constituição, a Câmara dos Deputados e o Senado Fede-
ral reunir-se-ão em sessão conjunta para:
I – inaugurar a sessão legislativa;
II – elaborar o regimento comum e regular a criação de serviços comuns às duas Casas;
III – receber o compromisso do Presidente e do Vice-Presidente da República;
IV – conhecer do veto e sobre ele deliberar.
Obs.: Tome cuidado para não confundir a inauguração da sessão legislativa com a realiza-
ção das sessões preparatórias.
A primeira – sessão legislativa – é evento do Congresso Nacional, em sessão conjunta.
A segunda – realização das sessões preparatórias – é competência do Senado Fede-
ral e da Câmara dos Deputados, separadamente, e é realizada uma vez a cada legisla-
tura. Sobre isso, diz a Constituição Federal:
Art. 57..................................................
.........................................................
§ 4º Cada uma das Casas reunir-se-á em sessões preparatórias, a partir de 1º de fevereiro, no primei-
ro ano da legislatura, para a posse de seus membros e eleição das respectivas Mesas, para mandato
de 2 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo cargo na eleição imediatamente subseqüente.
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Art. 1º.........................................................................................................
....................................................................................................................
§ 2º Terão caráter solene as sessões referidas nos incisos I, II, III e § 1º.
Art. 1º...........................................
.......................................................
§ 1º Por proposta das Mesas da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, poderão ser realiza-
das sessões destinadas a homenagear Chefes de Estados estrangeiros e comemorativas de datas
nacionais.
Art. 3º As sessões realizar-se-ão no Plenário da Câmara dos Deputados, salvo escolha prévia de
outro local devidamente anunciado.
Art. 2º As sessões que não tiverem data legalmente fixada serão convocadas pelo Presidente do
Senado ou seu Substituto, com prévia audiência da Mesa da Câmara dos Deputados.
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• nas questões objetivas (V ou F, múltipla escolha), você pode validar tanto a expressão
“Presidente do Senado Federal” quanto “Presidente do Congresso Nacional”, exceto se
vier a expressão “Presidente do Senado, nesta condição”, pois neste caso não se pode
aceitar a expressão como designativa de Presidente do Congresso.
• em prova discursiva ou oral, contudo, prefira sempre a designação “Presidente da Mesa
do Congresso Nacional”, pois nesse tipo de questão você tem espaço para argumentar.
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Art. 4º São reconhecidas as lideranças das representações partidárias em cada Casa, constituídas
na forma dos respectivos regimentos.
.........................................................................
A locução regimental “lideranças das representações partidárias” desse art. 4º pode ter in-
terpretação redutora, para reconhecer como habilitados como Líderes em sessões conjuntas
apenas os Líderes de partidos políticos e de blocos parlamentares.
Além de reconhecer e de dar prerrogativas regimentais aos Líderes reconhecidos pela Câ-
mara dos Deputados e pelo Senado Federal, o Regimento Comum também cuida de autorizar
a existência de Líderes no Congresso Nacional.
Vejamos isso:
Determina o RCN:
Art. 4º......................
§ 1º O Presidente da República poderá indicar Congressista para exercer a função de Líder do go-
verno, com as prerrogativas constantes deste Regimento.
§ 2º O Líder do Governo poderá indicar até 18 (dezoito) Vice-Líderes dentre os integrantes das
representações partidárias que apoiem o governo. (Redação dada pela Resolução n. 1, de 2021-CN)
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Obs.: Note que isso permitirá, pela interpretação expansiva, a existência, em sessão conjun-
ta, de TRÊS Líderes do Governo:
Obs.: Perceba também que a indicação de Líder do Governo no Congresso não é obrigatória
ao Presidente da República, mas facultativa, como deixa claro a expressão “O Presi-
dente da República poderá indicar Congressista...”.
Quanto aos Vice-Líderes do Governo no Congresso, incumbirá ao Líder escolhido pelo Pre-
sidente da República escolher “até 18 vice-líderes”, entre Deputados e Senadores, desde a al-
teração de 2021.
Assim, em resumo:
Antes de mais nada, cabe aqui um alerta muito importante, relativo à diferença conceitual,
para o RCN, entre Maioria, Minoria e Representação Minoritária:
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EXEMPLO
Imagine que, no Senado Federal, estejam representados os partidos P1, P2, P3, P4, P5 e P6.
Desses, o maior partido é o P2. Então, P2 será a Maioria no Senado – não importando se P2 é
de oposição ao Governo ou de apoio ao Governo -, e o Líder escolhido pelos Senadores mem-
bros do P2 será, automaticamente, Líder da Maioria.
Dos partidos restantes, o MAIOR que se opõe politicamente a P2 é o P5. Então, P5 será a Mino-
ria no Senado, e o respectivo Líder será, também, Líder da Minoria no Senado.
Como se verá a seguir, as comissões mistas são formadas, paritariamente, por Senadores e
Deputados Federais. Vamos imaginar que, na distribuição das vagas destinadas ao Senado
em uma dessas comissões, P1 e P6 não tem número de Senadores suficiente para conquistar
UMA vaga nessa comissão, pelo critério da representação proporcional no Plenário do Senado.
Então, P1 e P6 serão representações minoritárias.
Compreendido?
Art. 4º.............................................
§ 6º Para efeito desta Resolução, entende-se por Maioria e Minoria o disposto nos arts. 65, §§ 1º e
2º, do Regimento Interno do Senado Federal, e 13 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
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Art. 4º.........................
§ 3º Os Líderes dos partidos que elegerem as duas maiores bancadas no Senado Federal e na
Câmara dos Deputados e que expressarem, em relação ao governo, posição diversa da maioria,
indicarão Congressistas para exercer a função de Líder da Minoria no Congresso Nacional.
§ 4º A escolha do Líder da Minoria no Congresso Nacional será anual e se fará de forma alternada
entre Senadores e Deputados Federais, de acordo com o § 3º.
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O “mandato” desses Líderes, portanto, é anual, embora o partido ou bloco de origem possa
substituir o Líder a qualquer momento.
§ 5º O Líder da Minoria poderá indicar 18 (dezoito) Vice-Líderes dentre os integrantes das represen-
tações partidárias que integrem a Minoria no Senado Federal e na Câmara dos Deputados. (Redação
dada pela Resolução n. 1, de 2021-CN)
§ 6º Para efeito desta Resolução, entende-se por Maioria e Minoria o disposto nos arts. 65, §§ 1º e
2º, do Regimento Interno do Senado Federal, e 13 do Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
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Art. 4º............................
§ 7º A estrutura de apoio para funcionamento da liderança ficará a cargo da Casa a que pertencer
o parlamentar.
Assim, se o Líderes (do Governo, da Maioria e da Minoria) forem Deputados Federais, in-
cumbirá à Câmara dos Deputados aparelhar os respectivos gabinetes de lideranças. Se forem
Senadores, o encargo será do Senado Federal.
Art. 5º Aos Líderes, além de outras atribuições regimentais, compete a indicação dos representan-
tes de seu Partido nas Comissões.
Art. 6º Ao Líder é lícito usar da palavra, uma única vez, em qualquer fase da sessão, pelo prazo má-
ximo de 5 (cinco) minutos, para comunicação urgente.
Art. 7º Em caráter preferencial e independentemente de inscrição, poderá o Líder discutir matéria e
encaminhar votação.
Art. 8º Ausente ou impedido o Líder, as suas atribuições serão exercidas pelo Vice-Líder.
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Art. 5º Aos Líderes, além de outras atribuições Como você verá a seguir, as comissões mistas
regimentais, compete a indicação dos do Congresso são, como regra, formadas
representantes de seu Partido nas Comissões. de forma paritária, sendo metade das vagas
destinadas a Deputados Federais e a outra
metade a Senadores.
Nota
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Art. 6º Ao Líder é lícito usar da palavra, uma Essa “comunicação urgente” pode ser tanto
única vez, em qualquer fase da sessão, pelo sobre matéria de interesse político-partidário
prazo máximo de 5 (cinco) minutos, para quanto de interesse do Legislativo.
comunicação urgente.
Atenção
1 - Ao contrário de prerrogativa
assemelhada constante no RISF, os
Líderes, nessas hipóteses especiais
de uso da palavra, não precisarão
fazer referência a tema de interesse
do respectivo partido ou bloco
parlamentar, bastando que a
comunicação seja reputada “urgente”.
2 – Essa prerrogativa é extensível
a todos os Líderes, da Câmara dos
Deputados, do Senado Federal ou do
Congresso Nacional.
Art. 7º Em caráter preferencial e O “caráter preferencial” quer dizer poder usar
independentemente de inscrição, poderá o a palavra antes dos oradores inscritos no Livro
Líder discutir matéria e encaminhar votação. de inscrições.
A expressão “independentemente de
inscrição” apenas quer dizer que o Líder não
precisará fazer inscrição no Livro, mas deverá
fazer inscrição oral, no momento em que
pretender usar a palavra para discussão ou
encaminhamento de votação.
Art. 8º Ausente ou impedido o Líder, as suas Os vice-líderes usarão a palavra na sequência
atribuições serão exercidas pelo Vice-Líder. ordinal da respectiva vice-liderança.
Assim, na ausência do Líder, a primeira
preferência é do 1º vice-líder; a segunda, do 2º
vice-líder, e assim por diante.
Art. 144. Toda publicação relativa às sessões conjuntas e aos trabalhos das Comissões Mistas será
feita no Diário do Congresso Nacional ou em suas seções.
Há, portanto, o veículo impresso oficial do Congresso Nacional, que é o Diário do Congres-
so Nacional.
Essas publicações envolvem proposições, pareceres, emendas e normas jurídicas produ-
zidas por essa Casa.
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Dessa forma, não tem amparo regimental a publicação oficial de documentos relativos aos
trabalhos do Congresso Nacional, em sessão conjunta, de proposições em tramitação no Con-
gresso e dos trabalhos de comissões mistas nos Diários da Câmara dos Deputados ou do Se-
nado Federal, embora o próprio Regimento Comum autorize, de forma subsidiária, publicações
nestes dos veículos oficiais das Casas.
1.8. Servidores
O Congresso Nacional não tem servidores próprios, embora tenha serviços.
Sobre isso, consta no RCN:
Art. 145. Mediante solicitação da Presidência, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados desig-
narão funcionários de suas Secretarias para atender às Comissões Mistas e aos serviços auxiliares
da Mesa nas sessões conjuntas.
Embora a remuneração dos servidores cedidos seja da Casa de origem, as demais despesas
com as sessões conjuntas são encargo do Senado Federal:
Art. 150. As despesas com o funcionamento das sessões conjuntas, bem como das Comissões
Mistas, serão atendidas pela dotação própria do Senado Federal, exceto no que se refere às despe-
sas com pessoal, que serão custeadas pela Casa respectiva.
Poderão ser requisitados tanto servidores ocupantes do cargo efetivo de qualquer das Casas
como nomeados em comissão.
Esses servidores, inclusive Consultores Legislativos e Policiais Legislativos, serão designados
para auxílio e acompanhamento das reuniões das Comissões Mistas e das sessões conjuntas.
Art. 146. Durante as sessões conjuntas, as galerias serão franqueadas ao público, não se admitindo
dos espectadores qualquer manifestação de apoio ou reprovação ao que ocorrer em plenário ou a
prática de atos que possam perturbar os trabalhos.
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Note que, embora o Plenário seja o da Câmara dos Deputados, a direção dos trabalhos,
e, portanto, o controle do acesso e permanência nas galerias, é da competência da Mesa do
Congresso Nacional durante as sessões conjuntas.
1.10. Arquivos
O RCN determina:
Art. 147. O arquivo das sessões conjuntas ficará sob a guarda da Secretaria do Senado Federal.
Parágrafo único. Os anais das sessões conjuntas serão publicados pela Mesa do Senado Federal.
Embora os procedimentos referidos sejam adotados pela Mesa do Senado, esta o fará em
nome da Mesa do Congresso Nacional.
Art. 151. Nos casos omissos neste Regimento aplicar-se-ão as disposições do Regimento do Sena-
do e, se este ainda for omisso, as do da Câmara dos Deputados.
Note que a utilização subsidiária dos outros dois Regimentos não é aleatória. No caso de
omissões no RCN, aplica-se:
• Primeiramente, o Regimento Interno do Senado Federal;
• Se o Regimento do Senado não oferecer a resposta normativa, só então será usado o
Regimento Interno da Câmara dos Deputados.
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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2022) A composição da Mesa do Congresso Nacional preserva, por manda-
mento constitucional, o critério da proporcionalidade numérica dos partidos políticos e dos
blocos parlamentares em sua composição.
002. (INÉDITA/2022) Conforme o Regimento Comum, é obrigatório que pelo menos um dos
cargos da Mesa do Congresso Nacional seja ocupado por parlamentar membro de represen-
tação minoritária.
007. (INÉDITA/2022) Ocorrendo a substituição eventual do Presidente do Senado pelo seu Pri-
meiro Vice-Presidente, este assumirá, também, a Presidência da Mesa do Congresso Nacional.
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015. (INÉDITA/2022) A elaboração da lei orçamentária anual, como os demais projetos de lei,
ocorre pelo processo legislativo bicameral, e submete-se à sanção executiva.
019. (INÉDITA/2022) Como regra, as sessões conjuntas do Congresso Nacional serão realiza-
das no Plenário da Câmara dos Deputados.
020. (INÉDITA/2022) As sessões conjuntas serão realizadas às quintas-feiras, a partir das 14h.
021. (INÉDITA/2022) O Líder da Maioria no Congresso Nacional deverá ser escolhido pelos
membros do Congresso, devendo ser um dos Líderes da Maioria da Câmara dos Deputados ou
do Senado Federal.
023. (INÉDITA/2022) Um Líder de partido político do Senado Federal tem, em sessões conjun-
tas, as mesmas prerrogativas de líderes do Congresso Nacional.
025. (INÉDITA/2022) A Minoria no Congresso será o maior partido político ou bloco parlamen-
tar de oposição ao Governo Federal.
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029. (INÉDITA/2022) Qualquer Líder habilitado pelo Regimento Comum poderá, em qualquer
fase da sessão, usar a palavra por cinco minutos para comunicação urgente.
030. (INÉDITA/2022) Uma das atribuições dos Líderes habilitados pelo Regimento Comum é
a indicação de quais dos membros de seus partido e blocos parlamentares comporão a Mesa
do Congresso Nacional.
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GABARITO
1. E
2. E
3. C
4. E
5. E
6. E
7. E
8. E
9. E
10. C
11. E
12. C
13. C
14. E
15. E
16. C
17. E
18. C
19. C
20. E
21. E
22. E
23. C
24. E
25. E
26. C
27. C
28. E
29. C
30. E
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GABARITO COMENTADO
001. (INÉDITA/2022) A composição da Mesa do Congresso Nacional preserva, por manda-
mento constitucional, o critério da proporcionalidade numérica dos partidos políticos e dos
blocos parlamentares em sua composição.
Como a Mesa do Congresso Nacional é formada por derivação das Mesas da Câmara e do
Senado, não se aplica o critério da representação proporcional em Plenário de cada Casa.
Errado.
002. (INÉDITA/2022) Conforme o Regimento Comum, é obrigatório que pelo menos um dos
cargos da Mesa do Congresso Nacional seja ocupado por parlamentar membro de represen-
tação minoritária.
Pela composição intercalar ordenada pela Constituição Federal, o Segundo Secretario será um
Senador, e o Terceiro Secretário, um Deputado Federal.
Errado.
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007. (INÉDITA/2022) Ocorrendo a substituição eventual do Presidente do Senado pelo seu Pri-
meiro Vice-Presidente, este assumirá, também, a Presidência da Mesa do Congresso Nacional.
Há, na própria Constituição Federal, competências que exigem resolução do Congresso, como
a delegação ao Presidente da República.
Errado.
Decretos legislativos são elaborados em sessão bicameral, e não são sequer matéria do Regi-
mento Comum.
Errado.
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Apesar de não se submeter à sanção, o decreto legislativo é norma jurídica primária, com o
mesmo nível de hierarquia de lei ordinária.
Errado.
Como as resoluções do Congresso Nacional são feitas em sessão conjunta, não se aplica o
conceito de Casa Iniciadora ou de Casa Revisora.
Certo.
015. (INÉDITA/2022) A elaboração da lei orçamentária anual, como os demais projetos de lei,
ocorre pelo processo legislativo bicameral, e submete-se à sanção executiva.
Todas as leis orçamentárias (LOA, LDO e PPA) são elaboradas em sessão conjunta.
Errado.
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019. (INÉDITA/2022) Como regra, as sessões conjuntas do Congresso Nacional serão realiza-
das no Plenário da Câmara dos Deputados.
020. (INÉDITA/2022) As sessões conjuntas serão realizadas às quintas-feiras, a partir das 14h.
Não há, o RCN, a determinação dos dias e horários das sessões conjuntas ordinárias.
Errado.
021. (INÉDITA/2022) O Líder da Maioria no Congresso Nacional deverá ser escolhido pelos
membros do Congresso, devendo ser um dos Líderes da Maioria da Câmara dos Deputados ou
do Senado Federal.
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023. (INÉDITA/2022) Um Líder de partido político do Senado Federal tem, em sessões conjun-
tas, as mesmas prerrogativas de líderes do Congresso Nacional.
025. (INÉDITA/2022) A Minoria no Congresso será o maior partido político ou bloco parlamen-
tar de oposição ao Governo Federal.
É o teor do RCN.
Certo.
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O RCN determina que a estrutura da liderança do Congresso será custeada pela Casa a que
pertença o Líder.
Errado.
029. (INÉDITA/2022) Qualquer Líder habilitado pelo Regimento Comum poderá, em qualquer
fase da sessão, usar a palavra por cinco minutos para comunicação urgente.
030. (INÉDITA/2022) Uma das atribuições dos Líderes habilitados pelo Regimento Comum é
a indicação de quais dos membros de seus partido e blocos parlamentares comporão a Mesa
do Congresso Nacional.
Não há indicação à Mesa do Congresso pois está é formada por membros eleitos às Mesas da
Câmara e do Senado.
Errado.
Gabriel Dezen
Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Direito Constitucional é,
atualmente, consultor legislativo concursado do Senado Federal. Foi, sempre por concurso público, dele-
gado de polícia federal e analista de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. É professor de Direito
Constitucional e conferencista e parecerista nessa área jurídica. É autor de diversas obras sobre esse ramo
do Direito Público, a principal delas: Constituição Federal Interpretada (Editora Impetus).
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