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ÉTICA E DECORO
PARLAMENTAR DO
SENADO FEDERAL
Código de Ética e Decoro Parlamentar
do Senado Federal – Parte II
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DO SENADO FEDERAL
Código de ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal – Parte II
Gabriel Dezen
Sumário
Código de ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal – Parte II................................... 3
Exercícios......................................................................................................................................... 20
Gabarito............................................................................................................................................ 24
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Código de ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal – Parte II
Gabriel Dezen
Nota!
Relativamente à “ampla publicidade” referida no caput, incumbirá ao Conselho de Ética e
Decoro Parlamentar providenciar a publicação e divulgação das informações exigidas neste
artigo, como consta no § 1º deste artigo:
As despesas necessárias à publicidade imposta por este artigo serão cobertas por dotação
específica do Orçamento Anual do Senado, como consta no art. 26:
Art. 26. O Orçamento Anual do Senado consignará dotação específica, com os recursos necessários
à publicação das Declarações Obrigatórias previstas no art. 6º.
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Código de ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal – Parte II
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§ 2º Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior poderá qualquer cidadão solicitar diretamente,
mediante requerimento à Mesa do Senado, quaisquer informações que se contenham nas declara-
ções apresentadas pelos Senadores:
I – ao assumir o mandato, para efeito de posse, e noventa dias antes das eleições, no último ano da
legislatura: Declaração de Bens e Fontes de Renda e Passivos, incluindo todos os passivos de sua
própria responsabilidade, de seu cônjuge ou companheira ou de pessoas jurídicas por eles direta
ou indiretamente controladas, de valor igual ou superior a sua remuneração mensal como Senador;
São, portanto, dois momentos distintos para a entrega da Declaração de Bens e Fontes de
Renda e Passivos:
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Código de ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal – Parte II
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II – até o trigésimo dia seguinte ao encerramento do prazo para entrega da Declaração do Imposto
de Renda das pessoas físicas: cópia da Declaração de Imposto de Renda do Senador e do seu côn-
juge ou companheira;
A finalidade desta exigência é a obtenção de elementos que apontem para eventuais con-
flitos de interesse profissional entre o desempenho de atividade econômica ou profissional
externa ao Senado e a atuação no mandato ou na comissão à qual designado.
Quanto ao conteúdo:
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Código de ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal – Parte II
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Esta Declaração de Interesse deve ser feita quando do início de deliberação, em comissão
ou no Plenário, de proposição que verse matéria de interesse pessoal e em razão da qual o
Senador ou Senadora:
• não deva participar da discussão e da votação;
• possa participar da discussão e votação, apesar de haver interesses próprios envolvidos.
Nota!
Veja que a prescrição guarda colisão lógica com a determinação de publicização contida
no caput, já que esta Declaração de Interesse deve ser feita “ao iniciar-se a apreciação de ma-
téria” em comissão ou em Plenário.
Por ser um evento de momento, condicionado à deliberação de proposição, o cumprimento
da determinação de se dar publicidade encontra obstáculos.
A declaração quer de impedimento, quer de habilitação para a deliberação, é do “exclusivo
critério” do próprio Senador ou Senadora, não podendo, portanto, ser provocada, feita ou opos-
ta por qualquer outro membro do Senado.
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Veja que a redação obriga a publicação no Diário do Senado Federal (em inteiro teor), em
jornal diário de grande circulação do Estado de origem do Senador ou Senadora (em aviso
resumido) e no programa Voz do Brasil (também em aviso resumido).
De outro lado, não fica impedida a publicação em outro veículo de mídia.
As despesas necessárias à publicidade imposta por este artigo serão cobertas por dotação
específica do Orçamento Anual do Senado, como consta no art. 26:
Art. 26. O Orçamento Anual do Senado consignará dotação específica, com os recursos necessários
à publicação das Declarações Obrigatórias previstas no art. 6º.
I – no órgão de publicação oficial onde será feita sua publicação integral;
Esta publicação deverá ser feita em forma de aviso resumido, não sendo necessário o in-
teiro teor.
§ 2º Sem prejuízo do disposto no parágrafo anterior poderá qualquer cidadão solicitar diretamente,
mediante requerimento à Mesa do Senado, quaisquer informações que se contenham nas declara-
ções apresentadas pelos Senadores:
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CAPÍTULO V
DAS MEDIDAS DISCIPLINARES
Este artigo trata das penalidades admitidas pelo Código de Ética e Decoro Parlamentar.
Trata-se de uma relação terminativa, definitiva, não sendo admitidas, portanto, punições
diversas das elencadas.
I – advertência;
Nota!
A competência para aplicação desta pena consta no art. 8º, nos seguintes termos:
Nota!
Nos termos no art. 9º, a censura pode ser oral ou escrita, e será analisada, quanto a cada
hipótese, mais adiante.
Quanto às competências para imposição de cada um dos tipos dessa penalidade, consta
no mesmo art. 9º:
§ 1º A censura verbal será aplicada pelos Presidentes do Senado, do Conselho de Ética e Decoro
Parlamentar ou de Comissão, no âmbito desta, quando não couber penalidade mais grave, ao Sena-
dor que:
§ 2º A censura escrita será imposta pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e homologada
pela Mesa, se outra cominação mais grave não couber, ao Senador que:
III – perda temporária do exercício do mandato;
Nota!
A perda temporária do exercício do mandato (suspensão do exercício do mandato) é regu-
lada pelo art. 10, que será analisado adiante, neste curso.
IV – perda do mandato.
Nota!
A perda do mandato é regulada pelo art. 11, que será estudado cuidadosamente no mo-
mento adequado.
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Aplicável, nos termos do RISF, pelo Presidente do Senado ou seu substituto regimen-
tal, a eventos praticados por Senador ou Senadora quando dos trabalhos em Plenário,
como excessos verbais, ameaças, violência física ou correlatos, que impliquem pertur-
bação da ordem dos trabalhos ou impossibilidade de prosseguimento da sessão.
Aplicável por Presidente de Comissão a eventos ocorridos em reuniões da Comis-
são respectiva, nas mesmas situações referidas acima quanto aos trabalhos de
Plenário.
Advertência Aplicável pelo Presidente do Conselho de Ética quando cabível, nas hipóteses deste
Código, após o procedimento regular.
A perturbação da ordem das sessões ou reuniões pode vir a ser punida por censura
verbal.
O uso de expressões atentatórias ao decoro parlamentar pode vir a ser punido por
censura escrita.
Aplicável ao Senador que:
I – deixar de observar, salvo motivo justificado, os deveres inerentes ao mandato ou
Censura verbal os preceitos do Regimento Interno;
II – praticar atos que infrinjam as regras da boa conduta nas dependências da Casa;
III – perturbar a ordem das sessões ou das reuniões.
Aplicável ao Senador que:
I – usar, em discurso ou proposição, de expressões atentatórias ao decoro parla-
mentar;
Censura escrita
II – praticar ofensas físicas ou morais a qualquer pessoa, no edifício do Senado, ou
desacatar, por atos ou palavras, outro parlamentar, a Mesa ou Comissão, ou os res-
pectivos Presidentes.
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Nota!
Perceba que o Código de Ética e Decoro Parlamentar é omisso em indicar quais condutas
são puníveis com advertência.
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O Código de Ética admite, assim, as duas formas de censura, sendo nítida a gradação de
severidade entre elas, configurando a censura escrita a hipótese mais aguda.
A reincidência em conduta punível com censura, verbal ou escrita, leva à perda temporária do
exercício do mandato, nos termos do art. 10, I.
Art. 10. Considera-se incurso na sanção de perda temporária do exercício do mandato, quando não
for aplicável penalidade mais grave, o Senador que:
I – reincidir nas hipóteses do artigo antecedente;
§ 1º A censura verbal será aplicada pelos Presidentes do Senado, do Conselho de Ética e Decoro
Parlamentar ou de Comissão, no âmbito desta, quando não couber penalidade mais grave, ao
Senador que:
Nota!
Veja que a competência para a aplicação da pena de advertência e da pena de censura
verbal é das mesmas autoridades.
Entre os “deveres inerentes ao mandato” cuja inobservância é punível com a censura ver-
bal – se não configurarem situação mais grave – estão as previstas no art. 2º, que veicula os
deveres fundamentais do Senador.
Nota!
Consta nesse art. 2º:
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O “motivo justificado” deverá ser analisado e decidido pela autoridade competente para a im-
posição da medida disciplinar (Presidente do Senado, Presidente do Conselho de Ética, Presi-
dente de Comissão).
II – praticar atos que infrinjam as regras da boa conduta nas dependências da Casa;
A identificação desse “ato que infrinja as regras de boa conduta” será feita pela autoridade
competente para a imposição da pena de censura verbal (Presidente do Senado Federal, Presi-
dente do Conselho de Ética, Presidente da Comissão).
§ 2º A censura escrita será imposta pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar e homologada
pela Mesa, se outra cominação mais grave não couber, ao Senador que:
De forma gráfica:
1º o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, por maioria simples, decide pela aplicação da censura
escrita;
2º a Mesa do Senado, por maioria simples, decide se homologa ou não essa penalidade.
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Nota!
Veja que, se o Conselho de Ética decidir pela aplicação da censura escrita mas a Mesa do
Senado não a homologar, essa penalidade não será efetivada.
O excesso verbal em discurso pode também ser punido com advertência pelo Presidente do
Senado Federal, de comissão ou do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, no momento em
que ocorrente.
Nota!
Veja que esse inciso I pune com advertência escrita o uso de “expressões atentatórias ao
decoro parlamentar” no corpo de proposições ou em discursos proferidos no plenário do Se-
nado, ou em sala de reunião de comissão.
Se a ofensa ocorrer de forma oral fora dessas condições, aplica-se o inciso II, abaixo.
II – praticar ofensas físicas ou morais a qualquer pessoa, no edifício do Senado, ou desacatar, por
atos ou palavras, outro parlamentar, a Mesa ou Comissão, ou os respectivos Presidentes.
Nas hipóteses deste inciso II, a ofensa pode ser por palavra, ato ou qualquer outro meio,
atentatória à integridade física ou à honra ou imagem de qualquer pessoa, Senador ou não, no
edifício do Senado.
Se a ofensa for a Senador, Deputado Federal, Mesa do Senado ou comissão, aplica-se a
segunda parte deste dispositivo
Se a ofensa for a qualquer outra pessoa, aplica-se a primeira parte.
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No caso das demais pessoas, o Código de Ética exige que a pessoa ofendida encontre-se em
qualquer das dependências das instalações físicas do Senado, tanto do prédio principal quan-
to dos anexos e outras dependências.
Art. 10. Considera-se incurso na sanção de perda temporária do exercício do mandato, quando não
for aplicável penalidade mais grave, o Senador que:
A “penalidade mais grave” seria a perda do mandato, regulada pelo art. 11, abaixo.
Nos termos do art. 12 deste Código de Ética, a pena de perda temporária do exercício do man-
dato deve ser, como regra, decidida pelo Plenário.
Consta nesse dispositivo:
Art. 12. A sanção de que trata o art. 10 será decidida pelo Plenário, em escrutínio secreto e por
maioria simples, mediante provocação da Mesa, do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ou de
Partido Político representado no Congresso Nacional, na forma prevista nos arts. 14 e 15, excetuada
a hipótese do parágrafo único deste artigo.
No caso do inciso V do art. 10, contudo, é admitida a aplicação dessa penalidade será aplicada
de ofício, pela Mesa.
O “artigo antecedente” é o art. 9º, que veicula as situações puníveis com censura verbal
ou escrita.
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Nota!
A perda temporária do exercício do mandato deve ser decidida pelo Plenário, por maio-
ria simples.
II – praticar transgressão grave ou reiterada aos preceitos do Regimento Interno ou deste Código,
especialmente quanto à observância do disposto no art. 6º;
Nota!
A perda temporária do exercício do mandato deve ser decidida pelo Plenário, por maio-
ria simples.
III – revelar conteúdo de debates ou deliberações que o Senado ou Comissão haja resolvido devam
ficar secretos;
Se não for situação de sessão ou reunião secreta, mas de sigilo a documentos e informações,
aplica-se o inciso IV, abaixo, e não este inciso III.
Nota!
A perda temporária do exercício do mandato deve ser decidida pelo Plenário, por maioria simples.
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IV – revelar informações e documentos oficiais de caráter reservado, de que tenha tido conhecimen-
to na forma regimental;
Nota!
A perda temporária do exercício do mandato deve ser decidida pelo Plenário, por maioria simples.
V – faltar, sem motivo justificado, a dez sessões ordinárias consecutivas ou a quarenta e cinco inter-
caladas, dentro da sessão legislativa ordinária ou extraordinária.
Nota!
São computadas para esses fins tanto as reuniões ordinárias realizadas durante Sessão
Legislativa Ordinária (de 2 de fevereiro a 22 de dezembro) quanto em Sessão Legislativa Ex-
traordinária (nos recessos parlamentares, se houver convocação nos termos constitucionais).
Nota!
Conforme o Regimento Interno do Senado Federal, são:
• sessões ordinárias, as realizadas nos dias e horários determinados (segundas a quin-
tas-feiras, a partir das 14 horas, e sextas-feiras, a partir das 9 horas), durante SLO ou SLE;
• sessões extraordinárias, as realizadas em dias e/ou horários diversos dos previstos para
as sessões ordinárias, tanto durante SLO quanto em SLE.
A ausência imotivada a mais de um terço das sessões ordinárias leva, segundo a Constitui-
ção Federal, à perda do mandato por declaração da Mesa do Senado, segundo o art. 55, III, da
Constituição Federal:
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Nota!
A perda temporária do exercício do mandato deve ser aplicada de ofício pela Mesa, como
determina o parágrafo único do art. 12.
A perda do mandato é a penalidade mais graves preconizada pelo Código de Ética e Decoro
Parlamentar, reservada, por isso, às infrações mais graves.
I – a infração de qualquer das proibições constitucionais referidas no art. 3º (Constituição Federal, art. 55);
Nota!
Consta no referido art. 3º deste Código:
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II – a prática de qualquer dos atos contrários à ética e ao decoro parlamentar capitulados nos arts.
4º e 5º (Constituição Federal, art. 55);
Nota!
Os arts. 4º e 5º deste Código determinam:
As previsões do art. 4º deste Código de Ética não tem referência constitucional. A perda
de mandato, portanto, decorre da expressa previsão contida nesta Resolução, por inclusão no
conceito de quebra de decoro parlamentar.
No caso do art. 5º, a referência ao decoro parlamentar é expressa no próprio caput.
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Nota!
Veja essa remissão constitucional:
Dessas hipóteses:
• a infração ao inciso VI leva à perda do mandato, como regra, por decisão do Plenário do
Senado Federal, por maioria absoluta, em votação ostensiva;
O Supremo Tribunal Federal, em sua jurisprudência, aponta duas hipóteses nas quais a conde-
nação criminal definitiva de Senador produz automaticamente a perda do mandato:
• quando o cumprimento da pena em regime fechado consumir o saldo do mandato;
• quando o cumprimento da pena em regime fechado levar à ausência à mais de um terço
das sessões ordinárias do Senado.
• a infração aos incisos III, IV e V leva à perda do mandato por declaração da Mesa do
Senado Federal.
Segundo a jurisprudência recente do Supremo Tribunal Federal, nas hipóteses dos incisos IV
e V do art. 55, a perda do mandato deverá necessariamente ser declarada pela Mesa do Sena-
do Federal.
Apenas na hipótese do inciso III a Mesa terá a faculdade de declarar a perda do mandato ou não.
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EXERCÍCIOS
001. (QUESTÃO INÉDITA) As declarações obrigatórias periódicas devem ser apresentadas
pelos membros do Senado Federal à Mesa, para fins de ampla divulgação e publicidade, cons-
tituindo ato contrário ao Código de Ética a não apresentação dessas declarações nos prazos
especificados.
002. (QUESTÃO INÉDITA) A Declaração de Bens e Fontes de Renda e Passivos só precisa ser
apresentada no momento da posse do Senador.
Essa Declaração deve ser apresentada também 90 dias antes das eleições seguintes.
Errado.
003. (QUESTÃO INÉDITA) É atribuição do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar dar ampla
publicação e divulgação às declarações obrigatórias periódicas apresentadas pelos Senadores.
004. (QUESTÃO INÉDITA) Segundo os termos do Código de Ética, é possível a qualquer cida-
dão solicitar diretamente, mediante requerimento ao Conselho de Ética do Senado, quaisquer
informações que se contenham nas declarações obrigatórias periódicas.
Conforme o art. 6º, § 2º, o requerimento deve ser dirigido à Mesa do Senado Federal.
Errado.
005. (QUESTÃO INÉDITA) A Declaração de Bens e Fontes de Renda e Passivos deve incluir
também passivos de responsabilidade do cônjuge do Senador e de pessoa jurídica por este
controlada.
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006. (QUESTÃO INÉDITA) O Código de Ética determina que Senadores devam, até a data de
entrega da Declaração do Imposto de Renda de pessoa física à Receita Federal, entregar cópia
dessa Declaração ao Conselho de Ética do Senado.
O prazo é até 30 dias após o fim do prazo de entrega da declaração à Receita Federal, na forma
do art. 6º, II.
Errado.
007. (QUESTÃO INÉDITA) A Declaração de Interesse só deve ser usada, segundo o Código
de Ética, quando o Senador se entenda impedido de participar de determinada deliberação
no Senado.
Na forma do art. 6º, III, essa Declaração também pode ser usada quando o Senador entenda
legítima a sua participação na deliberação.
Errado.
008. (QUESTÃO INÉDITA) Nos termos do Código de Ética, a publicação das declarações obri-
gatórias periódicas somente é obrigatória no Diário do Senado Federal.
O art. 6º, § 1º, I, indica também a obrigatoriedade de publicação em jornal de grande circulação
e na Voz do Brasil.
Errado.
009. (QUESTÃO INÉDITA) A pena de advertência, prevista pelo Código de Ética pode ser ver-
bal ou escrita.
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011. (QUESTÃO INÉDITA) A medida disciplinar de censura, quer na forma verbal, quer na es-
crita, pode ser aplicada pelo Presidente do Senado.
A censura verbal pode ser aplicada pelo Presidente do Senado, na forma do § 1º do art. 9º,
mas a censura escrita só pode ser imposta pelo Conselho de Ética, e homologada pela Mesa
do Senado (art. 9º, § 2º).
Errado.
013. (QUESTÃO INÉDITA) A reincidência em conduta punível com censura leva à aplicação da
medida disciplinar de perda temporária do exercício do mandato.
014. (QUESTÃO INÉDITA) Entre as condutas puníveis com censura verbal está a prática de
atos que perturbem a ordem de reunião de comissão.
015. (QUESTÃO INÉDITA) A pena de censura escrita só pode ser aplicada pelo Conselho de
Ética se vier a ser homologada pelo Presidente do Senado.
O art. 9º, § 2º, determina que a competência para a homologação da censura escrita é da
Mesa, e não do Presidente.
Errado.
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017. (QUESTÃO INÉDITA) A prática de ofensa física a qualquer pessoa, mesmo que não Sena-
dor, nas instalações físicas do Senado, é conduta punível com censura verba ou escrita.
O Código de Ética admite uma hipótese de aplicação dessa medida disciplinar pela Mesa, em
relação à conduta descrita no art. 10, V, como prevê o art. 12.
Errado.
Na forma do art. 10, III, a conduta descrita é punível com a perda temporária do exercício
do mandato.
Errado.
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GABARITO
1. E 8. E 15. E
2. E 9. E 16. C
3. C 10. E 17. E
4. E 11. E 18. E
5. C 12. C 19. E
6. E 13. C 20. E
7. E 14. C
Gabriel Dezen
Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Direito Constitucional é,
atualmente, consultor legislativo concursado do Senado Federal. Foi, sempre por concurso público, dele-
gado de polícia federal e analista de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. É professor de Direito
Constitucional e conferencista e parecerista nessa área jurídica. É autor de diversas obras sobre esse ramo
do Direito Público, a principal delas: Constituição Federal Interpretada (Editora Impetus).
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a sua reprodução, cópia, divulgação ou distribuição, sujeitando-se aos infratores à responsabilização civil e criminal.
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