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DO SENADO
Processo Legislativo
Ordinário – Fase Inicial
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
REGIMENTO INTERNO DO SENADO
Processo Legislativo Ordinário – Fase Inicial
Gabriel Dezen
Sumário
Processo Legislativo Ordinário – Fase Inicial............................................................................ 4
1. Nota Inicial..................................................................................................................................... 4
2. Autoria............................................................................................................................................ 4
2.1. Autoria de Senador................................................................................................................... 5
2.2. Autoria de Comissão................................................................................................................ 7
3. Apresentação. . .............................................................................................................................. 9
3.1. Momento de Apresentação da Proposição. . ........................................................................ 9
3.2. Exigências Formais de Apresentação................................................................................ 10
4. Leitura da Proposição. . ..............................................................................................................13
5. Publicação das Proposições.....................................................................................................13
6. Numeração das Proposições. . ................................................................................................. 14
6.1. Numeração de Proposições Principais................................................................................15
6.2. Numeração das Emendas do Senado. . ................................................................................16
6.3. Numeração de Subemendas................................................................................................ 18
6.4. Identificação de Projeto de Lei Complementar................................................................19
6.5. Identificação de Proposição Vinda da Câmara dos Deputados.....................................19
7. Retirada de Proposição. . ............................................................................................................19
7.1. Autoria do Requerimento de Retirada de Proposição..................................................... 20
7.2. Decisão sobre o Requerimento de Retirada.. .................................................................... 20
7.3. Momento-Limite de Apresentação do Requerimento de Retirada...............................21
7.4. Situação Especial de Retirada de Proposição...................................................................21
8. Autuação...................................................................................................................................... 22
8.1. Autuação da Proposição Principal e Dados de Capa do Processo. . .............................. 22
8.2. Dados Especiais a Projetos da Câmara............................................................................. 23
8.3. Numeração das Peças, Rubrica e Registro de Ações Legislativas.............................. 23
8.4. Conteúdos da Autuação e Legitimados a Inserir Documentos.................................... 24
8.5. Autuação de Documentos de Natureza Sigilosa.. ............................................................ 25
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Você vai ver comigo agora a fase inicial – pois já vimos a de comissões – e a seguir, após
analisar as outras duas fases (de Plenário e de finalização) eu vou alinhar todas as fases em
um único fluxograma, para você ter a visão completa de todo o processo.
Antes do fluxograma, contudo, vamos, como eu e você temos feito, analisar os detalhes
regimentais de cada fase para, a seguir, avançar para a sistematização.
2. Autoria
Em termos iniciais, a autoria de projeto no Senado pode ser:
• de Senador, individual ou coletivamente;
• de comissão;
• da Mesa.
A Constituição Federal traz situações de reserva de iniciativa, ou seja, de matérias que exigem
lei cujo projeto somente admite um único autor, que é o indicado pela Constituição Federal.
Assim, há projetos de lei que só podem ter como autor:
• o Presidente da República (CF, art. 61, § 1, e art. 166, § 6º);
• o STF (CF, art. 93, caput);
• o STF, o STJ, o STM, o TST, o TSE e o TJDFT (CF, art. 96, II);
• o Procurador-Geral da República (CF, arts. 127, § 2º, e 128, § 5º);
• o TCU (CF, art. 73. caput, combinado com o art. 96, II);
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• a Defensoria Pública da União (art. 134, § 4º, combinado com o art. 96, II);
• a Mesa do Senado Federal (art. 52, XIII);
• a Mesa da Câmara dos Deputados (art. 51, IV).
Nessas hipóteses, é inconstitucional, por vício de iniciativa, que o autor do projeto seja qual-
quer outro. Por isso, se um Senador oferecer projetos de lei sobre quaisquer dessas matérias,
o projeto, o processo legislativo e a lei em que eventualmente se converta serão formalmente
inconstitucionais.
Lembre-se de que, nesses casos, se um Senador apresentar o projeto sob iniciativa reserva-
da, poderá ser usada a INDICAÇÃO para sugerir à autoridade ou órgão titular da iniciativa que
apresente o projeto.
Ocorre quando a Constituição Federal ou o RISF admitem que um único Senador pode ela-
borar, assinar e apresentar determinada proposição.
É a regra, tanto na Constituição quanto no RISF.
Projetos de lei ordinária, por exemplo, admitem a autoria individual de Senador, sobre qual-
quer matéria situada no campo da competência legislativa da União. Você deve registrar, no
entanto, que há exceções, como os projetos de leis orçamentárias.
Nesses casos de autoria individual, o autor será o Senador que subscreve a proposição, e
dele serão as várias prerrogativas regimentais de Autor.
Sobre essa autoria individual de projeto, veja:
Art. 8º O Senador deve apresentar-se no edifício do Senado à hora regimental, para tomar parte nas
sessões do Plenário, bem como à hora de reunião da comissão de que seja membro, cabendo-lhe:
I – oferecer proposições, discutir, votar e ser votado;
Ocorre quando a proposição admite autoria individual, mas, por qualquer razão (como por
exemplo dar ao projeto um maior peso político), é apresentada por dois ou mais Senadores.
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Art. 243. Considera-se autor da proposição o seu primeiro signatário quando a Constituição ou este
Regimento não exija, para a sua apresentação, número determinado de subscritores, não se consi-
derando, neste último caso, assinaturas de apoiamento.
Regra Exceção
DICA!
Tenha muita atenção para um detalhe: o primeiro signatário de
uma proposição não será sempre o autor, para fins regimen-
tais.
Como o RISF (art. 243) deixa claro, isso só acontece quando a
Constituição Federal ou o RISF não exigirem um grupo deter-
minado para a apresentação da proposição, como, por exem-
plo, a autoria de proposta de Emenda à Constituição, que exige
um terço do Senado, ou o requerimento de criação de CPI, que
também exige um terço do Senado.
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Art. 244. Ao signatário de proposição só é lícito dela retirar sua assinatura antes da publicação.
Parágrafo único. Nos casos de proposição dependente de número mínimo de subscritores, se, com
a retirada de assinatura, esse limite não for alcançado, o Presidente a devolverá ao primeiro signatá-
rio, dando conhecimento do fato ao Plenário.
DICA!
Veja que, no caso de proposição sujeita a autoria coletiva obri-
gatória, a redução do número de signatários para menos do
que o mínimo por conta de retirada de assinaturas não leva
ao arquivamento, mas à devolução da proposição ao primeiro
signatário.
Art. 245. Considera-se de comissão a proposição que, com esse caráter, for por ela apresentada.
Parágrafo único. A proposição de comissão deve ser assinada pelo seu Presidente e instruída com
a lista dos presentes à reunião em que ocorreu sua apresentação, totalizando pelo menos a maioria
de seus membros.
Traduzindo o art. 245: proposição de comissão é assinada pelo Presidente respectivo, mas
deve ter sido aprovada essa apresentação pela maioria absoluta da Comissão.
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3. Apresentação
3.1. Momento de Apresentação da Proposição
A apresentação ocorre quando o autor entrega oficialmente a proposição ao Senado e pro-
voca o início do processo regimental a ela correspondente.
A matéria é tratada no art. 235, mas vai ficar mais fácil de compreender de forma
esquemática:
Situações
Apresentação (art. 235)
Emendas a:
a) projeto de alteração ou reforma do Regimento Interno;
b) projeto de decreto legislativo referente a prestação de contas
do Presidente da República;
c) projetos apreciados pelas comissões com poder terminativo,
Perante a Mesa, quando houver interposição de recurso;
no prazo de 5 dias d) projeto, em turno único, que obtiver parecer favorável, quanto
úteis: ao mérito, das comissões;
e) projeto, em turno único, que obtiver parecer contrário, quanto
ao mérito, das comissões, desde que admitido recurso para sua
tramitação;
f) projetos de autoria de comissão;
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Situações
Apresentação (art. 235)
Requerimento de:
1 - inclusão, em Ordem do Dia, de matéria em condições de nela
Em Plenário, após a figurar;
Ordem do Dia 2 - dispensa de publicação de redação final para imediata
deliberação do Plenário;
Requerimento de:
1 - adiamento de discussão ou votação;
2 - encerramento de discussão;
Na fase da sessão 3 - dispensa de discussão;
em que a matéria 4 - votação por determinado processo;
respectiva for 5 - votação em globo ou parcelada;
anunciada 6 - destaque de dispositivo ou emenda para aprovação, rejeição,
votação em separado ou constituição de proposição autônoma;
7 - retirada de proposição constante da Ordem do Dia;
Requerimento de:
Em qualquer fase da 1 - leitura de qualquer matéria sujeita ao conhecimento do
sessão Senado;
2 - permissão para falar sentado;
Exceto no caso de alguns requerimentos (para diligências, por exemplo) as únicas proposições
que são apresentadas perante comissão são EMENDAS.
Emendas também podem ser apresentadas em Plenário, no Período do Expediente ou na Or-
dem do Dia.
PROJETOS são apresentados, todos, no Período do Expediente.
REQUERIMENTOS podem, conforme o tipo, ser apresentados em diversos momentos.
Art. 236. As proposições devem ser escritas em termos concisos e claros e divididas, sempre que
possível, em artigos, parágrafos, incisos e alíneas.
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O autor da proposição, assim, não pode apresentar apenas uma idéia ou sugestão: precisa
apresentar a proposição formalizada, usando a linguagem correta e com respeito às normas
de técnica legislativa.
Se se tratar de proposta de emenda à Constituição ou projetos, o autor deverá apresentar a
proposição de forma articulada. Essa divisão da proposição em artigos, parágrafos, incisos e
alíneas não é aleatória. Pelo contrário, é regulada objetivamente pela Lei Complementar n. 95,
de 1998, que regula o processo de elaboração de leis.
DICA!
Se você quiser ou precisar conhecer melhor essas regras le-
gais de produção de leis pelo Poder Legislativo, veja, na minha
obra Processo Legislativo Completo Esquematizado em Qua-
dros, o capítulo referente à Lei Complementar n. 95/98.
3.2.2. Ementas
Art. 237. Os projetos, pareceres e indicações devem ser encimados por ementa.
E o que é a ementa? É a parte inicial de uma proposição, que indica, de forma resumida, o
seu conteúdo. Por exemplo:
DICA!
Veja que as emendas, apesar de serem proposições, não exi-
gem ementa.
3.2.3. Justificação
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Art. 238. As proposições, salvo os requerimentos, devem ser acompanhadas de justificação oral ou
escrita, observado o disposto no parágrafo único do art. 233.
Parágrafo único. Havendo várias emendas do mesmo autor, dependentes de justificação oral, é lícito
justificá-las em conjunto.
Regra Exceção
Art. 233. Nenhuma emenda será aceita sem que o autor a tenha justificado por escrito ou oralmente.
Parágrafo único. A justificação oral de emenda em plenário deverá ser feita no prazo que seu autor
dispuser para falar no Período do Expediente da sessão.
Na apresentação formal de projeto de lei, por exemplo, a justificação vem logo após o texto
do projeto, da seguinte forma:
Sempre que é apresentada uma proposição no Senado cujo objeto é a alteração de uma
norma jurídica vigente, o autor é obrigado a acostar cópia da lei referida, ou da parte da lei re-
ferida que pretende alterar.
O objetivo é permitir aos demais Senadores e órgãos do Senado que percebam, imediata-
mente, como está o texto vigente, e o que o autor da proposição pretende.
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Art. 239. Qualquer proposição autônoma será sempre acompanhada de transcrição, na íntegra ou
em resumo, das disposições de lei invocadas em seu texto.
4. Leitura da Proposição
Após ser apresentada pelo seu autor, a proposição será lida, via de regra no Período do
Expediente.
Determina o RISF:
Art. 241. As proposições que devam ser objeto de imediata deliberação do Plenário serão lidas inte-
gralmente, sendo as demais anunciadas em súmula.
Art. 242. O projeto ou requerimento de autoria individual de Senador, salvo requerimento de licença
e de autorização para o desempenho de missão, só será lido quando presente seu autor.
Ou seja:
• se a proposição se destinar à deliberação imediata - o que só acontece com alguns re-
querimentos – a leitura será integral;
• em todos os demais casos, a leitura será em síntese, como regra: autor, tipo da propo-
sição e ementa.
Art. 249. Toda proposição apresentada ao Senado será publicada no Diário do Senado Federal, na
íntegra, acompanhada, quando for o caso, da justificação e da legislação citada.
E também:
Art. 250. Será publicado em avulso eletrônico, para distribuição aos Senadores e comissões, o texto
de toda proposição apresentada ao Senado.
Parágrafo único. Ao fim da fase de instrução da matéria serão publicados em avulsos eletrônicos os
pareceres proferidos, neles se incluindo:
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I – o texto das emendas, caso não tenham sido publicadas em avulso eletrônico especial;
II – os votos em separado;
III – as informações prestadas sobre a matéria pelos órgãos consultados;
IV – os relatórios e demais documentos referidos no art. 261, § 1º.
Disso se conclui que todas as proposições apresentadas ao Senado terão duas publicações:
• no Diário do Senado Federal;
• em avulso eletrônico.
Em dezembro de 2018, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados decidiram pela adoção de
um sistema único de identificação e numeração de proposições, em Ato Conjunto.
Esse sistema está nos seguintes termos:
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Esse sistema – que está sendo utilizado atualmente pelo Senado Federal -, DEVERIA ter sido
incorporado ao RISF, mas não o foi. Como resultado, há dois sistemas atualmente vigentes, o
do Ato Conjunto, e o do próprio Regimento. Para fins de prova, deve ser considerado o texto do
RISF – que, repita-se, não foi alterado – a não ser que o edital peça expressamente o uso do
sistema do Ato Conjunto.
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Projetos de código não terão, no Senado, série numérica especial. Serão numerados na série
“projeto de lei do Senado”, se tiverem o Senado como Casa Iniciadora, ou na série “projeto de
lei da Câmara”, se forem originados na Câmara dos Deputados.
Projeto de lei de consolidação não tem série numérica especial. A exemplo dos projetos de
código, serão numerados na série de projetos de lei, PLC ou PLS, conforme o caso.
Art. 246, II – as emendas serão numeradas, em cada turno, pela ordem dos artigos da proposição
emendada, guardada a sequência determinada pela sua natureza, a saber: supressivas, substituti-
vas, modificativas e aditivas;
§ 3º Ao número correspondente a cada emenda de comissão acrescentar-se-ão as iniciais desta.
§ 4º A emenda que substituir integralmente o projeto terá, em seguida ao número, entre parênteses,
a indicação “substitutivo”.
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Para prova:
• Numeração das emendas de Comissão: uma série numérica de emendas para cada Co-
missão. Após o número, deve ser acrescentada a sigla da comissão;
• Numeração de emenda que substitua integralmente o projeto: tem série numérica pró-
pria da comissão, identificada pela sigla da comissão, e acrescendo (substitutivo);
• Numeração das emendas de Plenário: terão série numérica própria, e são identificadas
pela sigla PLEN.
Imagine que um determinado PLS n. 8, de 2012, foi despachado pelo Presidente para ser apre-
ciado na CCJ e na CAS, nessa ordem. Na CCJ, esse projeto recebeu 20 emendas.
Como se faz a numeração dessas emendas, conforme a regra do art. 246, II?
Primeiro, você agrupa as emendas por dispositivo emendado. Assim:
1º Sem emendas
2º 3 emendas
3º 1 emenda
4º 5 emendas
5 Sem emendas
6 3 emendas
Como o art. 1º não tem emendas e o art. 2º tem 3, sendo uma supressiva, uma modificativa
e uma aditiva. As Emendas 1, 2 e 3 da CCJ serão as emendas ao art. 2º, na seguinte ordem:
• Emenda n. 1 – CCJ (a supressiva);
• Emenda n. 2 – CCJ (a modificativa);
• Emenda n. 3 – CCJ (a aditiva).
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DICA!
Veja, em resumo, que você precisa fazer duas ordenações an-
tes de começar a numerar as emendas em cada comissão e
no Plenário:
1º ) arrume as emendas por dispositivo emendado da proposi-
ção principal (art. 1º, art. 2º, art. 3º e assim por diante);
2º) se houver mais de uma emenda ao mesmo dispositivo,
essas, antes de serem numeradas, serão arrumadas por tipo,
nessa ordem:
1º - emenda supressiva;
2º - emenda substitutiva;
3º - emenda modificativa;
4º - emenda aditiva.
Art. 246, III – as subemendas de comissão figurarão ao fim da série das emendas de sua iniciativa,
subordinadas ao título “subemendas”, com a indicação das emendas a que correspondam. Quando
à mesma emenda forem apresentadas várias subemendas, estas terão numeração ordinal em rela-
ção à emenda respectiva;
Regra Exceção
As subemendas são numeradas, em
Se for única, a subemenda não é
série numérica para a emenda a que
numerada.
se refiram.
Em resumo: se uma determinada Emenda n. 12 – CCJ tiver apenas uma subemenda, esta
não será numerada. Será referida como “subemenda da Emenda n. 12 – CCJ”. Se, contudo,
houver mais de uma subemenda a essa Emenda, aquelas terão numeração ordinal em relação
à Emenda. Assim, serão: Subemenda n. 1 da Emenda n. 12 –CCJ; subemenda n. 2 da Emenda
n. 21 – CCJ.
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Isso não significa que terão a identificação de “projeto de lei complementar”, tipo que não existe
no RISF. A identificação correta é: “Projeto de Lei do Senado n. x, de 2020 – Complementar”
Art. 246, § 2º Nas publicações referentes aos projetos em revisão, mencionar-se-á, entre parênte-
ses, o número na Casa de origem, em seguida ao que lhe couber no Senado.
Isso é feito dessa forma: Projeto de Lei da Câmara n. 12, de 2018 (n. 1.445, de 2013, na
Casa de origem).
DICA!
Lembre que o Senado, atualmente, está usando o sistema do
Ato Conjunto, mas esse NÃO alterou ou RISF.
7. Retirada de Proposição
A retirada de proposição apresentada no Senado é possível até o momento da sua delibe-
ração, mas os sistemas vão variar conforme a posição de tramitação.
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Em resumo:
Requerimento de retirada
será decidido pelo Plenário,
Proposição já incluída na Ordem imediatamente após a sua
do Dia apresentação, por maioria simples,
em votação simbólica.
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Assim:
• se se pretende retirar a proposição principal, o requerimento deve ser apresentado an-
tes de iniciada a sua votação;
• se se pretende retirar uma emenda a uma proposição pautada na Ordem do Dia, o mo-
mento limite para a apresentação do requerimento é o anúncio da votação da proposi-
ção principal.
DICA!
Tome cuidado com a redação do RISF: se já iniciada a dis-
cussão da proposição que se quer retirar, ainda é possível a
apresentação do requerimento de retirada.
Só não será mais aceito esse requerimento quando iniciada a
votação.
Art. 257. Quando, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, o relator se pronunciar pela
inconstitucionalidade ou injuridicidade da proposição, é permitida sua retirada, antes de proferido o
parecer definitivo, mediante requerimento ao Presidente da Comissão, que, o deferindo, encaminha-
rá a matéria à Mesa, através de ofício, a fim de ser arquivada.
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Veja que a retirada será a requerimento do autor, como consta no art. 257, mas agora diri-
gido ao Presidente da CCJ.
O momento-limite é o da divulgação oficial do conteúdo do relatório do relator, posicionan-
do-se pela inconstitucionalidade ou injuridicidade.
8. Autuação
A última providência processual antes de a proposição ser enviada ao Presidente do Sena-
do para o despacho às Comissões é a atuação.
Essa autuação significa transformar a proposição e seus anexos (justificação e legislação
citada) em um processo, com páginas numerada e rubricadas, ao estilo do que ocorre com
processo judicial.
A partir da autuação inicial, todas as ocorrências relativas à proposição serão documenta-
das e anexadas ao volume processual composto.
O regramento disso está no art. 261 e seguintes, e vamos passar por eles em módulos,
para que você tenha uma compreensão mais ampla.
Art. 261. O processo referente a cada proposição, salvo emenda, será organizado de acordo com as
seguintes normas:
I – será autuada a proposição principal, consignando-se na respectiva capa, no ato da organização
do processo:
a) a natureza da proposição;
b) a Casa de origem;
c) o número;
d) o ano de apresentação;
e) a ementa completa;
f) o autor, quando do Senado;
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II – em seguida à capa figurarão folhas avulsas, de impresso especial, conforme modelo aprovado
pela Comissão Diretora, em duas vias, para original e cópia, constituindo estas últimas os boletins
de ação legislativa que irão fornecer informações ao Centro de Processamento de Dados, para re-
gistro das matérias em tramitação; e ainda:
DICA!
Veja que as emendas, por serem proposições sempre acessó-
rias, não terão autuação à parte, mas serão incorporadas aos
autos da proposição principal.
Além desses dados de capa e folhas, há outros, específicos para projetos originados
no Senado:
Art. 261, III – as peças do processo serão numeradas e rubricadas no Serviço de Protocolo Legisla-
tivo antes de seu encaminhamento à Secretaria-Geral da Mesa, para leitura da matéria em plenário;
IV – serão ainda registradas, no impresso especial, pelo funcionário do órgão por onde passar o
processo, todas as ações legislativas e administrativas que ocorrerem durante sua tramitação:
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Cabe registrar, apenas para informação, que as tais peças de “impresso especial”, referi-
das, eram chamadas BAL (Boletim de Ação Legislativa) e, atualmente, estão eliminadas, subs-
tituídas que foram pelo acompanhamento eletrônico da tramitação.
Art. 261, § 1º Serão mantidos, nos processos, os relatórios que não chegarem a se transformar em
pareceres nem em votos em separado, bem como os estudos e documentos sobre a matéria, apre-
sentados nas comissões.
§ 2º A anexação de documentos ao processo poderá ser feita:
I – pelo Serviço de Protocolo Legislativo;
II – pela Secretaria de Comissões, por ordem do Presidente da respectiva comissão ou do relator
da matéria;
III – pela Secretaria-Geral da Mesa.
§ 3º Quando forem solicitadas informações a autoridades estranhas ao Senado, sobre proposições em
curso, ao processo anexar-se-ão o texto dos requerimentos respectivos e as informações prestadas.
É de extrema importância o estudo cuidadoso do que diz esse § 2º, indicando quais são os
legitimados a inserir documentos nos autos do processo de uma proposição:
• se a proposição vier da Câmara dos Deputados, o registro inicial é feito pelo Serviço de
Protocolo Legislativo. Se tiver origem no Senado, pela Secretaria-Geral da Mesa;
• na fase de comissões, habilita-se a Secretaria da Comissão, por ordem do Presidente
respectivo ou do relator;
• na fase de Plenário, volta a ser habilitada para incluir peças no processo a Secreta-
ria-Geral da Mesa.
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Art. 262. Relativamente aos documentos de natureza sigilosa, observar-se-ão as normas constan-
tes dos arts. 144 e 157, II e III, e, terminado o curso da matéria, serão recolhidos ao arquivo especial
dos documentos com esse caráter, em sobrecarta fechada, rubricada pelo Presidente da Mesa, feita
na capa do processo a devida anotação.
Art. 144. Quanto ao documento de natureza sigilosa, observar-se-ão, no trabalho das comissões, as
seguintes normas:
I – não será lícito transcrevê-lo, no todo ou em parte, nos pareceres e expediente de curso ostensivo;
II – se houver sido encaminhado ao Senado em virtude de requerimento formulado perante a comis-
são, o seu Presidente dele dará conhecimento ao requerente, em particular;
III – se a matéria interessar à comissão, ser-lhe-á dada a conhecer em reunião secreta;
IV – se destinado a instruir o estudo de matéria em curso no Senado, será encerrado em sobrecarta,
rubricada pelo Presidente da comissão, que acompanhará o processo em toda a sua tramitação;
V – quando o parecer contiver matéria de natureza sigilosa, será objeto das cautelas descritas no inciso IV.
Parágrafo único. A inobservância do caráter secreto, confidencial ou reservado, de documentos de in-
teresse de qualquer comissão sujeitará o infrator à pena de responsabilidade, apurada na forma da lei.
E o outro:
Art. 157. Não será lido, nem constituirá objeto de comunicação em sessão pública, documento de
caráter sigiloso, observando-se, quanto ao expediente dessa natureza, as seguintes normas:
II – se a solicitação houver sido formulada por comissão, ao Presidente desta será encaminhado em
sobrecarta fechada e rubricada pelo Presidente da Mesa;
III – se o documento se destinar a instruir o estudo de matéria em curso no Senado, tramitará em
sobrecarta fechada, rubricada pelo Presidente da Mesa e pelos presidentes das comissões que dele
tomarem conhecimento, feita na capa do processo a devida anotação.
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Art. 264. Ao ser arquivada a proposição, ser-lhe-á anexada uma coleção dos avulsos eletrônicos
publicados para sua instrução no Senado e na Câmara, quando for o caso.
Assim, ao término da tramitação, o registro desta é encerrado, mas mantido, para futura
referência, se necessária.
Logicamente, o mesmo procedimento será aplicado à comissão que atuar com compe-
tência terminativa.
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Art. 268. Quando a comissão, no mesmo parecer, se referir a várias proposições autônomas, o
original dele instruirá o processo da proposição preferencial, sendo aos demais anexadas cópias
autenticadas pelo respectivo Presidente.
DICA!
Lembre-se de que, no caso de tramitação conjunta, o parecer
da comissão deverá oferecer conclusão a todas as proposi-
ções apensadas, e não só à principal, pois, do contrário, as de-
mais, não referidas no parecer único, não terão uma conclusão
de tramitação, e permaneceriam em aberto no sistema.
10. Fluxograma
Com base em tudo o que foi visto, temos o seguinte fluxograma do processo legislativo
ordinário regimental:
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Apresentação Leitura
Autor Publicação Numeração
do projeto em síntese
Tramitação
conjunta
Ao Pres. Tramitação
Autuação Despacho
do SF terminativa
Tramitação
ordinária
Aprovação Parecer
Veremos, a seguir, a terceira fase desse processo, que é a de Plenário, e depois a última, a
de finalização.
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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2021) As emendas de membros de uma Comissão a uma proposição que nes-
ta esteja tramitando são apresentadas perante a própria Comissão.
São apresentadas perante a Mesa, no prazo de cinco dias úteis, como determina o art. 235, II, a.
Errado.
003. (INÉDITA/2021) No caso de projeto sob tramitação terminativa cuja decisão da comis-
são tenha sido recorrida, o prazo para a apresentação de emendas para a fase de Plenário é de
cinco dias úteis, e as emendas devem ser apresentadas perante a Mesa.
004. (INÉDITA/2021) Se o projeto em tramitação, submetido a turno único, obteve parecer fa-
vorável quanto ao mérito nas Comissões pelas quais tramitou, admitirá emendas em Plenário.
As emendas serão apresentadas perante a Mesa, na forma preconizada pelo art. 235, II, d.
Errado.
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Como determina o art. 235, III, c, 2, deve ser apresentado após a Ordem do Dia.
Errado.
Isso é possível no caso de conjunto de emendas do mesmo autor, como autoriza o art. 238,
parágrafo único.
Errado.
012. (INÉDITA/2021) Nos termos do RISF, a matéria constante de projeto de lei rejeitado so-
mente poderá ser objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, por proposta da maio-
ria absoluta do Senado.
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Como consta no art. 240, que, repetindo o art. 67 da Constituição Federal, veicula o princípio da
irrepetibilidade em projeto de lei.
Certo.
013. (INÉDITA/2021) Somente serão lidas na íntegra as proposições, como alguns requeri-
mentos, que se destinem à deliberação imediata.
014. (INÉDITA/2021) Projeto de autoria individual de Senador só será lido quando estiver pre-
sente o seu autor.
015. (INÉDITA/2021) Em todo caso de autoria coletiva de proposição, considera-se autor, para
fins regimentais, o primeiro signatário.
Isso só ocorre, na forma do art. 243, no caso de autoria coletiva facultativa. Na autoria coletiva
obrigatória (como proposta de emenda à Constituição, requerimento de criação de CPI ou re-
querimentos de urgência regimental indicados no art. 336) o autor é o grupo.
Errado.
A retirada de assinatura pode ocorrer até a publicação. No caso de proposição de autoria cole-
tiva facultativa, isso será irrelevante. Art. 244.
Errado.
017. (INÉDITA/2021) No caso de retirada de assinatura de proposição cuja autoria exija grupo
determinada, se, com isso, o número restante de subscritores ficar inferior ao mínimo, a propo-
sição será arquivada.
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O art. 244, parágrafo único, determina que, nesse caso, a proposição seja devolvida ao primeiro
signatário, e o Presidente deva dar ciência desse fato ao Plenário.
Errado.
018. (INÉDITA/2021) Projeto de comissão deve ser assinado pela maioria absoluta desta.
Como manda o art. 245, proposição de comissão será assinada pelo respectivo Presidente e
deve ser instruída com a lista de presentes à reunião em que ocorreu a sua apresentação e que
totalize pelo menos a maioria dos seus membros.
Errado.
019. (INÉDITA/2021) Projeto de lei complementar tem série numérica anual própria no Senado.
No Senado, tanto o projeto de lei complementar quando o de lei ordinária serão numerados na
mesma série numérica a de PLS (Projeto de Lei do Senado). No caso de lei complementar, a
identificação formal será “projeto de lei do Senado n. x, de 2017 – Complementar”. Tudo con-
forme o art. 246, I, c.
Errado.
020. (INÉDITA/2021) Projetos de lei oriundos da Câmara dos Deputados e que estejam no
Senado em revisão terão série numérica própria e única, quer sejam de lei ordinária, quer de lei
complementar.
Conforme o art. 246, I, b, tais projetos serão numerados na série numérica “Projeto de Lei da
Câmara n. x, de 2017”.
Certo.
021. (INÉDITA/2021) Proposta de Emenda à Constituição tem série numérica própria por le-
gislatura no Senado.
Proposta de emenda à Constituição tem série numérica própria, como determina o art. 246, I,
a, mas essa série é anual, e não por legislatura.
Errado.
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As emendas serão numeradas em cada turno, pela ordem dos dispositivos da proposição
emendada, como consta no art. 246, II. Como regra, haverá um turno de emendas em cada
Comissão pela qual passe a proposição, restrita aos membros desta, e um turno em Plenário,
aberto a todos os Senadores.
Errado.
Como determina o art. 246, III, as subemendas terão série numérica própria em relação à emen-
da a que se refiram, exceto se for uma só, caso em que não será numerada.
Errado.
Como consta no art. 246, § 1º, tramitarão como “projeto de lei do Senado n......, de...... – Com-
plementar”.
Errado.
026. (INÉDITA/2021) No caso de projeto de lei oriundo da Câmara dos Deputados, este trami-
tará no Senado com o mesmo número de origem.
Projeto de lei da Câmara receberá no Senado o número da série numérica própria anual referi-
da pelo art. 246, I, b, e § 2º, mas, abaixo do número que lhe couber no Senado, será informado
o número com o qual tramitou na Câmara dos Deputados.
Errado.
027. (INÉDITA/2021) Na numeração das emendas de comissão deverá constar, após o núme-
ro, as iniciais da comissão respectiva.
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Deverão ser publicadas na íntegra, com o texto da proposição, como manda o art. 249.
Errado.
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034. (INÉDITA/2021) Todas as espécies legislativas que o RISF define como proposições te-
rão tramitação com curso próprio.
Há duas exceções. A primeira é o caso das emendas, que, apesar de definidas como propo-
sição pelo art. 211, são acessórias a outras proposições e, por isso, terão a tramitação da
principal, como determina o art. 251, caput. A outra possibilidade é na tramitação conjunta,
autorizada pelo art. 258.
Errado.
O RISF contempla várias hipóteses, como a perda de prazo pela comissão competente ou o
requerimento de urgência regimental.
Errado.
038. (INÉDITA/2021) Quando projeto receber parecer contrário quanto ao mérito, e desde que
esse seja unânime, será tido como rejeitado e arquivado definitivamente.
O parecer contrário quanto ao mérito tem o efeito de levar ao arquivamento, como determina
o art. 254.
Errado.
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039. (INÉDITA/2021) Não há recurso contra o arquivamento de projeto que tenha recebido
parecer de comissão contrário quanto ao mérito.
O art. 254 admite recurso de um décimo do Senado, apresentado em dois dias úteis contados
da comunicação do arquivamento.
Errado.
040. (INÉDITA/2021) Parecer da CCJ pela inconstitucionalidade, quando unânime, leva o pro-
jeto ao arquivamento e não é recorrível.
041. (INÉDITA/2021) Projetos serão deliberados pelo Plenário mediante inclusão na Or-
dem do Dia.
042. (INÉDITA/2021) Requerimento de inclusão em Ordem do Dia de projeto que não tenha
recebido parecer no prazo regimental será deliberado mediante inclusão na Ordem do Dia.
Será deliberado por inclusão na Ordem do Dia, como consta no art. 255, II, c, 8.
Errado.
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GABARITO
1. C 37. C
2. E 38. E
3. C 39. E
4. E 40. C
5. C 41. C
6. C 42. C
7. E 43. E
8. C 44. C
9. C
10. E
11. E
12. C
13. C
14. C
15. E
16. E
17. E
18. E
19. E
20. C
21. E
22. C
23. E
24. E
25. E
26. E
27. C
28. C
29. C
30. E
31. C
32. C
33. C
34. E
35. C
36. E
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Gabriel Dezen
Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Direito Constitucional é,
atualmente, consultor legislativo concursado do Senado Federal. Foi, sempre por concurso público, dele-
gado de polícia federal e analista de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. É professor de Direito
Constitucional e conferencista e parecerista nessa área jurídica. É autor de diversas obras sobre esse ramo
do Direito Público, a principal delas: Constituição Federal Interpretada (Editora Impetus).
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