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REGIMENTO INTERNO

DO SENADO
Processo Legislativo
Ordinário – Fase Inicial

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
REGIMENTO INTERNO DO SENADO
Processo Legislativo Ordinário – Fase Inicial
Gabriel Dezen

Sumário
Processo Legislativo Ordinário – Fase Inicial............................................................................ 4
1. Nota Inicial..................................................................................................................................... 4
2. Autoria............................................................................................................................................ 4
2.1. Autoria de Senador................................................................................................................... 5
2.2. Autoria de Comissão................................................................................................................ 7
3. Apresentação. . .............................................................................................................................. 9
3.1. Momento de Apresentação da Proposição. . ........................................................................ 9
3.2. Exigências Formais de Apresentação................................................................................ 10
4. Leitura da Proposição. . ..............................................................................................................13
5. Publicação das Proposições.....................................................................................................13
6. Numeração das Proposições. . ................................................................................................. 14
6.1. Numeração de Proposições Principais................................................................................15
6.2. Numeração das Emendas do Senado. . ................................................................................16
6.3. Numeração de Subemendas................................................................................................ 18
6.4. Identificação de Projeto de Lei Complementar................................................................19
6.5. Identificação de Proposição Vinda da Câmara dos Deputados.....................................19
7. Retirada de Proposição. . ............................................................................................................19
7.1. Autoria do Requerimento de Retirada de Proposição..................................................... 20
7.2. Decisão sobre o Requerimento de Retirada.. .................................................................... 20
7.3. Momento-Limite de Apresentação do Requerimento de Retirada...............................21
7.4. Situação Especial de Retirada de Proposição...................................................................21
8. Autuação...................................................................................................................................... 22
8.1. Autuação da Proposição Principal e Dados de Capa do Processo. . .............................. 22
8.2. Dados Especiais a Projetos da Câmara............................................................................. 23
8.3. Numeração das Peças, Rubrica e Registro de Ações Legislativas.............................. 23
8.4. Conteúdos da Autuação e Legitimados a Inserir Documentos.................................... 24
8.5. Autuação de Documentos de Natureza Sigilosa.. ............................................................ 25

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8.6. Autuação de Representações.............................................................................................. 25


8.7. Procedimento no Arquivamento.......................................................................................... 26
8.8. Registro de Decisões do Plenário.. ..................................................................................... 26
8.9. Providências no Caso de Extravio...................................................................................... 26
8.10. Autuação no Caso de Tramitação em Conjunto. . ............................................................ 27
9. Sinopses e Resenhas de Proposições................................................................................... 27
10. Fluxograma............................................................................................................................... 27
10.1. Fase Inicial.............................................................................................................................. 28
10.2. Fase de Comissões – Processo Ordinário....................................................................... 28
Exercícios......................................................................................................................................... 29
Gabarito............................................................................................................................................ 37

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PROCESSO LEGISLATIVO ORDINÁRIO – FASE INICIAL


1. Nota Inicial
Apenas recapitulando para você não perder o fio da meada: o processo legislativo regimen-
tal apresenta as seguintes fases:
• a inicial, que vai da apresentação do projeto até a sua distribuição pelo Presidente do
Senado às Comissões;
• a das comissões, que se inicia com o recebimento do projeto pela primeira comissão
do despacho e vai até a conclusão do parecer da última delas, liberando o projeto para
Plenário;
• a de Plenário, que se inicia com o recebimento do projeto, pareceres das comissões e
emendas das comissões pela Presidência, sua inclusão na Ordem do Dia e deliberação;
• a de finalização, que se refere ao turno suplementar (em caso de substitutivo aprovado
pelo Plenário), da redação final e dos autógrafos.

Você vai ver comigo agora a fase inicial – pois já vimos a de comissões – e a seguir, após
analisar as outras duas fases (de Plenário e de finalização) eu vou alinhar todas as fases em
um único fluxograma, para você ter a visão completa de todo o processo.
Antes do fluxograma, contudo, vamos, como eu e você temos feito, analisar os detalhes
regimentais de cada fase para, a seguir, avançar para a sistematização.

2. Autoria
Em termos iniciais, a autoria de projeto no Senado pode ser:
• de Senador, individual ou coletivamente;
• de comissão;
• da Mesa.

Vamos ver uma a uma, mas antes:

A Constituição Federal traz situações de reserva de iniciativa, ou seja, de matérias que exigem
lei cujo projeto somente admite um único autor, que é o indicado pela Constituição Federal.
Assim, há projetos de lei que só podem ter como autor:
• o Presidente da República (CF, art. 61, § 1, e art. 166, § 6º);
• o STF (CF, art. 93, caput);
• o STF, o STJ, o STM, o TST, o TSE e o TJDFT (CF, art. 96, II);
• o Procurador-Geral da República (CF, arts. 127, § 2º, e 128, § 5º);
• o TCU (CF, art. 73. caput, combinado com o art. 96, II);

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• a Defensoria Pública da União (art. 134, § 4º, combinado com o art. 96, II);
• a Mesa do Senado Federal (art. 52, XIII);
• a Mesa da Câmara dos Deputados (art. 51, IV).
Nessas hipóteses, é inconstitucional, por vício de iniciativa, que o autor do projeto seja qual-
quer outro. Por isso, se um Senador oferecer projetos de lei sobre quaisquer dessas matérias,
o projeto, o processo legislativo e a lei em que eventualmente se converta serão formalmente
inconstitucionais.
Lembre-se de que, nesses casos, se um Senador apresentar o projeto sob iniciativa reserva-
da, poderá ser usada a INDICAÇÃO para sugerir à autoridade ou órgão titular da iniciativa que
apresente o projeto.

2.1. Autoria de Senador


A autoria de proposições por Senador pode ser:
• individual;
• coletiva facultativa;
• coletiva obrigatória.

2.1.1. Autoria Individual

Ocorre quando a Constituição Federal ou o RISF admitem que um único Senador pode ela-
borar, assinar e apresentar determinada proposição.
É a regra, tanto na Constituição quanto no RISF.
Projetos de lei ordinária, por exemplo, admitem a autoria individual de Senador, sobre qual-
quer matéria situada no campo da competência legislativa da União. Você deve registrar, no
entanto, que há exceções, como os projetos de leis orçamentárias.
Nesses casos de autoria individual, o autor será o Senador que subscreve a proposição, e
dele serão as várias prerrogativas regimentais de Autor.
Sobre essa autoria individual de projeto, veja:

Art. 8º O Senador deve apresentar-se no edifício do Senado à hora regimental, para tomar parte nas
sessões do Plenário, bem como à hora de reunião da comissão de que seja membro, cabendo-lhe:
I – oferecer proposições, discutir, votar e ser votado;

2.1.2. Autoria Coletiva Facultativa

Ocorre quando a proposição admite autoria individual, mas, por qualquer razão (como por
exemplo dar ao projeto um maior peso político), é apresentada por dois ou mais Senadores.

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Nesses casos, as prerrogativas regimentais da autoria serão reconhecidas apenas ao pri-


meiro signatário, conforme o seguinte dispositivo regimental:

Art. 243. Considera-se autor da proposição o seu primeiro signatário quando a Constituição ou este
Regimento não exija, para a sua apresentação, número determinado de subscritores, não se consi-
derando, neste último caso, assinaturas de apoiamento.

Regra Exceção

Não é considerado autor, para fins


No caso de iniciativa coletiva,
regimentais, o primeiro signatário
é considerado autor, para fins
se a autoria é coletiva por força da
de exercício das prerrogativas
Constituição Federal ou do Regimento
regimentais, o primeiro signatário.
Interno do Senado Federal.

DICA!
Tenha muita atenção para um detalhe: o primeiro signatário de
uma proposição não será sempre o autor, para fins regimen-
tais.
Como o RISF (art. 243) deixa claro, isso só acontece quando a
Constituição Federal ou o RISF não exigirem um grupo deter-
minado para a apresentação da proposição, como, por exem-
plo, a autoria de proposta de Emenda à Constituição, que exige
um terço do Senado, ou o requerimento de criação de CPI, que
também exige um terço do Senado.

2.3.3. Autoria Coletiva Obrigatória

Nessas hipóteses, a Constituição Federal ou o RISF exigem um grupo determinado para a


apresentação da proposição, sob pena de inconstitucionalidade ou de não regimentalidade,
respectivamente.
Nesses casos, o autor será o grupo, e não o primeiro signatário.
Exemplos de exigência constitucional você viu no item anterior, relativamente à proposta
de emenda à Constituição.
No caso do RISF, há vários, como estas hipóteses de requerimento de urgência regimental:

Art. 338. A urgência pode ser proposta:


I – no caso do art. 336, I, pela Mesa, pela maioria dos membros do Senado ou líderes que represen-
tem esse número;
II – no caso do art. 336, II, por dois terços da composição do Senado ou líderes que representem
esse número;
III – no caso do art. 336, III, por um quarto da composição do Senado ou líderes que representem
esse número;

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2.3.4. Retirada de Assinatura

Tema importante é a possibilidade de retirada de assinatura de uma proposição apresen-


tada por vários Senadores.
Veja que:
• se a proposição admite autoria individual e teve autoria coletiva facultativa, a retirada de
outras assinaturas é irrelevante;
• se, contudo, a proposição é de autoria coletiva obrigatória, caso a retirada de assinatu-
ras reduza o grupo remanescente para menos do que o mínimo exigido, a proposição
será devolvida ao primeiro signatário.

Sobre isso, diz o RISF:

Art. 244. Ao signatário de proposição só é lícito dela retirar sua assinatura antes da publicação.
Parágrafo único. Nos casos de proposição dependente de número mínimo de subscritores, se, com
a retirada de assinatura, esse limite não for alcançado, o Presidente a devolverá ao primeiro signatá-
rio, dando conhecimento do fato ao Plenário.

DICA!
Veja que, no caso de proposição sujeita a autoria coletiva obri-
gatória, a redução do número de signatários para menos do
que o mínimo por conta de retirada de assinaturas não leva
ao arquivamento, mas à devolução da proposição ao primeiro
signatário.

2.2. Autoria de Comissão


Nos termos do RISF, qualquer Comissão pode vir a ser autora de projetos e outras
proposições.
Diz o RISF:

Art. 245. Considera-se de comissão a proposição que, com esse caráter, for por ela apresentada.
Parágrafo único. A proposição de comissão deve ser assinada pelo seu Presidente e instruída com
a lista dos presentes à reunião em que ocorreu sua apresentação, totalizando pelo menos a maioria
de seus membros.

Traduzindo o art. 245: proposição de comissão é assinada pelo Presidente respectivo, mas
deve ter sido aprovada essa apresentação pela maioria absoluta da Comissão.
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Os conceitos regimentais são importantes:


• emenda de comissão é emenda de membro da comissão que foi acatada por esta;
• projeto de comissão é projeto apresentado com essa condição, assinado por presidente
de comissão e autorizado pela maioria absoluta desta.

Veja outras previsões importantes de apresentação de proposição por comissão, de forma


esquemática:

Projeto de Art. 90. Às comissões compete:


decreto VII – propor a sustação dos atos normativos do Poder Executivo que
legislativo exorbitem do poder regulamentar (Const., art. 49, V);

Art. 98. À Comissão Diretora compete:


III – propor ao Senado projeto de resolução dispondo sobre sua
Projetos de organização, funcionamento, polícia, criação, transformação ou
resolução e extinção de cargos, empregos e funções de seus serviços e a iniciativa
projeto de lei de lei para a fixação da respectiva remuneração, observados os
parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentárias (Const.,
art. 52, XIII);

Art. 101. À Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania compete:


Projeto de III – propor, por projeto de resolução, a suspensão, no todo ou em
resolução parte, de leis declaradas inconstitucionais pelo Supremo Tribunal
Federal (Const., art. 52, X);

Art. 102-E, Parágrafo único. No exercício da competência prevista nos


incisos I e II do caput deste artigo, a Comissão de Direitos Humanos e
Legislação Participativa observará:
Qualquer I – as sugestões legislativas que receberem parecer favorável da
proposição Comissão serão transformadas em proposição legislativa de sua
autoria e encaminhadas à Mesa, para tramitação, ouvidas as comissões
competentes para o exame do mérito;

Projeto de Art. 150. Ao término de seus trabalhos, a comissão parlamentar de


resolução inquérito enviará à Mesa, para conhecimento do Plenário, seu relatório
e, por e conclusões.
interpretação, § 1º A comissão poderá concluir seu relatório por projeto de resolução
projetos de lei se o Senado for competente para deliberar a respeito.

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3. Apresentação
3.1. Momento de Apresentação da Proposição
A apresentação ocorre quando o autor entrega oficialmente a proposição ao Senado e pro-
voca o início do processo regimental a ela correspondente.
A matéria é tratada no art. 235, mas vai ficar mais fácil de compreender de forma
esquemática:

Situações
Apresentação (art. 235)

Emendas, nas hipóteses do art. 122:


Art. 122. Perante as comissões, poderão apresentar emendas:
I – qualquer de seus membros, em todos os casos;
II – qualquer Senador:
Perante comissão a) aos projetos de código;
b) aos projetos de iniciativa do Presidente da República com
tramitação urgente (Const., art. 64, § 1º);
c) aos projetos referidos no art. 91.

Emendas a:
a) projeto de alteração ou reforma do Regimento Interno;
b) projeto de decreto legislativo referente a prestação de contas
do Presidente da República;
c) projetos apreciados pelas comissões com poder terminativo,
Perante a Mesa, quando houver interposição de recurso;
no prazo de 5 dias d) projeto, em turno único, que obtiver parecer favorável, quanto
úteis: ao mérito, das comissões;
e) projeto, em turno único, que obtiver parecer contrário, quanto
ao mérito, das comissões, desde que admitido recurso para sua
tramitação;
f) projetos de autoria de comissão;

1 - emenda a matéria a ser votada nessa fase da sessão;


Em Plenário, 2 - indicação;
no Período do 3 - projeto;
Expediente 4 - requerimento que, regimentalmente, não deva ser
apresentado em outra fase da sessão;

1 - requerimento que diga respeito à ordenação das matérias da


Em Plenário, na Ordem do Dia ou a proposição dela constante;
Ordem do Dia 2 - emenda a projeto em turno suplementar, ao anunciar-se sua
discussão;

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Situações
Apresentação (art. 235)

Requerimento de:
1 - inclusão, em Ordem do Dia, de matéria em condições de nela
Em Plenário, após a figurar;
Ordem do Dia 2 - dispensa de publicação de redação final para imediata
deliberação do Plenário;

Requerimento de:
1 - adiamento de discussão ou votação;
2 - encerramento de discussão;
Na fase da sessão 3 - dispensa de discussão;
em que a matéria 4 - votação por determinado processo;
respectiva for 5 - votação em globo ou parcelada;
anunciada 6 - destaque de dispositivo ou emenda para aprovação, rejeição,
votação em separado ou constituição de proposição autônoma;
7 - retirada de proposição constante da Ordem do Dia;

Requerimento de:
Em qualquer fase da 1 - leitura de qualquer matéria sujeita ao conhecimento do
sessão Senado;
2 - permissão para falar sentado;

Antes do término da Requerimento de prorrogação da sessão.


sessão

Exceto no caso de alguns requerimentos (para diligências, por exemplo) as únicas proposições
que são apresentadas perante comissão são EMENDAS.
Emendas também podem ser apresentadas em Plenário, no Período do Expediente ou na Or-
dem do Dia.
PROJETOS são apresentados, todos, no Período do Expediente.
REQUERIMENTOS podem, conforme o tipo, ser apresentados em diversos momentos.

3.2. Exigências Formais de Apresentação


3.2.1. Linguagem

Consta no art. 236:

Art. 236. As proposições devem ser escritas em termos concisos e claros e divididas, sempre que
possível, em artigos, parágrafos, incisos e alíneas.

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O autor da proposição, assim, não pode apresentar apenas uma idéia ou sugestão: precisa
apresentar a proposição formalizada, usando a linguagem correta e com respeito às normas
de técnica legislativa.
Se se tratar de proposta de emenda à Constituição ou projetos, o autor deverá apresentar a
proposição de forma articulada. Essa divisão da proposição em artigos, parágrafos, incisos e
alíneas não é aleatória. Pelo contrário, é regulada objetivamente pela Lei Complementar n. 95,
de 1998, que regula o processo de elaboração de leis.

DICA!
Se você quiser ou precisar conhecer melhor essas regras le-
gais de produção de leis pelo Poder Legislativo, veja, na minha
obra Processo Legislativo Completo Esquematizado em Qua-
dros, o capítulo referente à Lei Complementar n. 95/98.

3.2.2. Ementas

Ainda sobre a parte formal, diz o RISF:

Art. 237. Os projetos, pareceres e indicações devem ser encimados por ementa.

E o que é a ementa? É a parte inicial de uma proposição, que indica, de forma resumida, o
seu conteúdo. Por exemplo:

Ementa de projeto de lei


Projeto de Lei do Senado n. 110, de 2018
Estabelece limites de isenção tributária para operações de importação de autopeças.
Ementa a parecer
Parecer n. 34, de 2018
Da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, sobre o Projeto de Lei do Senado n. 110,
de 2018, que “estabelece limites de isenção tributária para operações de importação de
autopeças”.

DICA!
Veja que as emendas, apesar de serem proposições, não exi-
gem ementa.

3.2.3. Justificação

Justificação são as razões, motivos, fundamentos e objetivos do autor da proposição, e


que devem ser declarados.

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Sobre isso, diz o RISF:

Art. 238. As proposições, salvo os requerimentos, devem ser acompanhadas de justificação oral ou
escrita, observado o disposto no parágrafo único do art. 233.
Parágrafo único. Havendo várias emendas do mesmo autor, dependentes de justificação oral, é lícito
justificá-las em conjunto.

Regra Exceção

As proposições devem ter justificação. Requerimento não precisa de justificação.

As emendas devem ter justificação Se houver várias emendas de um mesmo


individual autor, pode ser feita a justificação coletiva.

O art. 233, citado, diz:

Art. 233. Nenhuma emenda será aceita sem que o autor a tenha justificado por escrito ou oralmente.
Parágrafo único. A justificação oral de emenda em plenário deverá ser feita no prazo que seu autor
dispuser para falar no Período do Expediente da sessão.

Na apresentação formal de projeto de lei, por exemplo, a justificação vem logo após o texto
do projeto, da seguinte forma:

Projeto de Lei do Senado n. 1, de 2019


Altera o marco regulatório da exploração hídrica em aquíferos.
Art. 1º............................
Art. 2º...........................
Art. 3º............................
Art. 4º............................
Justificação
A presente proposição tem por objetivos...................................
..............................................................................................
Sala das Sessões,.../............/...................
Senador Fulano...

3.2.4. Legislação Citada

Sempre que é apresentada uma proposição no Senado cujo objeto é a alteração de uma
norma jurídica vigente, o autor é obrigado a acostar cópia da lei referida, ou da parte da lei re-
ferida que pretende alterar.
O objetivo é permitir aos demais Senadores e órgãos do Senado que percebam, imediata-
mente, como está o texto vigente, e o que o autor da proposição pretende.

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Sobre isso, diz o RISF:

Art. 239. Qualquer proposição autônoma será sempre acompanhada de transcrição, na íntegra ou
em resumo, das disposições de lei invocadas em seu texto.

4. Leitura da Proposição
Após ser apresentada pelo seu autor, a proposição será lida, via de regra no Período do
Expediente.
Determina o RISF:

Art. 241. As proposições que devam ser objeto de imediata deliberação do Plenário serão lidas inte-
gralmente, sendo as demais anunciadas em súmula.
Art. 242. O projeto ou requerimento de autoria individual de Senador, salvo requerimento de licença
e de autorização para o desempenho de missão, só será lido quando presente seu autor.

Ou seja:
• se a proposição se destinar à deliberação imediata - o que só acontece com alguns re-
querimentos – a leitura será integral;
• em todos os demais casos, a leitura será em síntese, como regra: autor, tipo da propo-
sição e ementa.

A leitura é incumbência do Primeiro Secretário da Mesa:

Art. 54. Ao Primeiro-Secretário compete:


I – ler em plenário, na íntegra ou em resumo, a correspondência oficial recebida pelo Senado, os pa-
receres das comissões, as proposições apresentadas quando os seus autores não as tiverem lido, e
quaisquer outros documentos que devam constar do expediente da sessão;

5. Publicação das Proposições


Determina o RISF:

Art. 249. Toda proposição apresentada ao Senado será publicada no Diário do Senado Federal, na
íntegra, acompanhada, quando for o caso, da justificação e da legislação citada.

E também:

Art. 250. Será publicado em avulso eletrônico, para distribuição aos Senadores e comissões, o texto
de toda proposição apresentada ao Senado.
Parágrafo único. Ao fim da fase de instrução da matéria serão publicados em avulsos eletrônicos os
pareceres proferidos, neles se incluindo:

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I – o texto das emendas, caso não tenham sido publicadas em avulso eletrônico especial;
II – os votos em separado;
III – as informações prestadas sobre a matéria pelos órgãos consultados;
IV – os relatórios e demais documentos referidos no art. 261, § 1º.

Disso se conclui que todas as proposições apresentadas ao Senado terão duas publicações:
• no Diário do Senado Federal;
• em avulso eletrônico.

Essa publicação se faz da íntegra do texto da proposição, e também, de forma integral, da


sua justificação e da legislação citada.

6. Numeração das Proposições


A numeração das proposições é fundamental para a organização do processo legislativo.

Em dezembro de 2018, o Senado Federal e a Câmara dos Deputados decidiram pela adoção de
um sistema único de identificação e numeração de proposições, em Ato Conjunto.
Esse sistema está nos seguintes termos:

ATO CONJUNTO DA SECRETARIA-GERAL DA MESA DO SENADO FEDERAL E DA SECRETARIA-GE-


RAL DA CÂMARA DOS DEPUTADOS NO 1, de 2018
Institui a identificação unificada das proposições legislativas sujeitas a tramitação bicameral, a par-
tir da 56ª Legislatura.
O SECRETÁRIO-GERAL DA MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS e o SECRETÁRIO-GERAL DA MESA
DO SENADO FEDERAL, no desempenho de suas atribuições regimentais e regulamentares;
I – Considerando a proposta de numeração única formulada pelo grupo de trabalho instituído pelo
Ato Conjunto n. 1, de 2017, entre o Secretário-Geral da Mesa da Câmara dos Deputados e o Se-
cretário-Geral da Mesa do Senado Federal destinado a padronizar informações e procedimentos
legislativos, identificar oportunidades de integração de procedimentos, sistemas e soluções de in-
formações, bem como de compartilhamento de padrões e tecnologias para facilitar o intercâmbio
de informações entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal;
Considerando a necessidade de unificar a terminologia das proposições legislativas bicamerais que
permitam identificação contínua em toda sua tramitação;
Considerando a transparência e o pleno acesso, do cidadão, ao processo legislativo federal;
Considerando a promulgação, pela Câmara dos Deputados, da Resolução n. 29, de 2018, que “Dis-
põe sobre a adoção de numeração comum com o Senado Federal das proposições que especifica,
e dá outras providências”,
RESOLVEM:
Art. 1º Este Ato institui a identificação unificada entre a Câmara dos Deputados e o Senado Federal
para as proposições legislativas bicamerais, a partir da 56ª Legislatura.

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Processo Legislativo Ordinário – Fase Inicial
Gabriel Dezen

Art. 2º As proposições sujeitas a tramitação bicameral apresentadas a partir de 2º de fevereiro de


2019 terão identificação única durante toda sua tramitação.
§ 1º A identificação referida no caput deste artigo será composta por sigla, número e ano.
§ 2º As proposições de que trata o caput deste artigo serão sequenciadas por numerador único, que
fornecerá à Casa iniciadora o próximo número da sequência da proposição.
§ 3º O numerador único referido no § 2º deste artigo disporá de contadores específicos para cada
espécie de proposição bicameral, iniciando sua numeração em séries anuais.
§ 4º As seguintes espécies de proposição terão séries anuais:
I – Propostas de Emenda à Constituição (PEC);
II – Projetos de Lei Complementar (PLP);
III – Projetos de Lei Ordinária (PL);
IV – Projetos de Decreto Legislativo (PDL).
Art. 3º A proposição que retornar à Casa iniciadora após sua revisão por outra Casa continuará seu
trâmite como continuação da proposição original.
Parágrafo único. É extinta, a partir de 2019, a criação de processados de Substitutivo da Câmara dos
Deputados (SCD) e de Emendas da Câmara dos Deputados (ECD).
Art. 4º As matérias apresentadas até a 55ª Legislatura não terão sua identificação alterada, salvo
em caso de remessa para outra Casa, quando receberão a identificação única referida no art. 2º,
com o próximo número disponibilizado pelo numerador na ocasião e com o ano do recebimento da
matéria pela outra Casa.
Parágrafo único. A matéria que sofrer alteração de identificação nos termos da parte final do caput
deste artigo manterá a identificação única até o encerramento de seu trâmite, mesmo que porventu-
ra ocorra nova remessa entre as Casas.
Art. 5º As siglas das Propostas de Delegação Legislativa serão alteradas de PDL para PDG.
Art. 6º Os projetos de decreto legislativo que disciplinam as relações jurídicas decorrentes de Medi-
das Provisórias, nos termos do § 3º do art. 62 da Constituição Federal, serão autuados na Secretaria
Legislativa do Congresso Nacional como Projeto de Decreto do Congresso Nacional (PDN) e terão
numeração própria.
Art. 7º Este Ato entra em vigor na data de sua publicação.
Congresso Nacional, 19 de dezembro de 2018.

Esse sistema – que está sendo utilizado atualmente pelo Senado Federal -, DEVERIA ter sido
incorporado ao RISF, mas não o foi. Como resultado, há dois sistemas atualmente vigentes, o
do Ato Conjunto, e o do próprio Regimento. Para fins de prova, deve ser considerado o texto do
RISF – que, repita-se, não foi alterado – a não ser que o edital peça expressamente o uso do
sistema do Ato Conjunto.

6.1. Numeração de Proposições Principais


As regras estão estabelecidas no art. 246:

Art. 246. As proposições serão numeradas de acordo com as seguintes normas:


I – terão numeração anual, em séries específicas:
a) as propostas de emenda à Constituição;

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b) os projetos de lei da Câmara;


c) os projetos de lei do Senado;
d) os projetos de decreto legislativo, com especificação da Casa de origem;
e) os projetos de resolução;
f) os requerimentos;
g) as indicações;
h) os pareceres;

Sistema no Ato Conjunto Sistema no RISF


Numeração única, para Câmara dos
Numeração própria do Senado
Deputados e Senado Federal, com uma
Federal para:
série numérica para cada tipo, de:
- projetos de lei do Senado;
- projetos de lei complementar;
- projetos de lei da Câmara.
- projetos de lei
- projetos de decreto legislativo
- projetos de decreto legislativo

Há observações muito importantes sobre essas regras.


Primeiro, note que as séries são anuais, e não por legislatura. Por isso, haverá no Senado
uma PEC n. 1, de 2016; uma PEC n. 1, de 2017; PEC n. 1 de 2018 e assim por diante. A cada ano
as séries numéricas são, todas, zeradas.
Em segundo lugar, veja que as séries numéricas de projetos de lei, quer da Câmara dos
Deputados (PLC), quer do Senado (PLS) não distinguem projeto de lei ordinária de projeto de
lei complementar. Ambos os tipos vão entrar na mesma série numérica.

Projetos de código não terão, no Senado, série numérica especial. Serão numerados na série
“projeto de lei do Senado”, se tiverem o Senado como Casa Iniciadora, ou na série “projeto de
lei da Câmara”, se forem originados na Câmara dos Deputados.

Projeto de lei de consolidação não tem série numérica especial. A exemplo dos projetos de
código, serão numerados na série de projetos de lei, PLC ou PLS, conforme o caso.

6.2. Numeração das Emendas do Senado


Sobre isso:

Art. 246, II – as emendas serão numeradas, em cada turno, pela ordem dos artigos da proposição
emendada, guardada a sequência determinada pela sua natureza, a saber: supressivas, substituti-
vas, modificativas e aditivas;
§ 3º Ao número correspondente a cada emenda de comissão acrescentar-se-ão as iniciais desta.
§ 4º A emenda que substituir integralmente o projeto terá, em seguida ao número, entre parênteses,
a indicação “substitutivo”.

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Para prova:
• Numeração das emendas de Comissão: uma série numérica de emendas para cada Co-
missão. Após o número, deve ser acrescentada a sigla da comissão;
• Numeração de emenda que substitua integralmente o projeto: tem série numérica pró-
pria da comissão, identificada pela sigla da comissão, e acrescendo (substitutivo);
• Numeração das emendas de Plenário: terão série numérica própria, e são identificadas
pela sigla PLEN.

A coisa, aqui, é mais complexa do que parece.


Vamos ver com exemplo:

Imagine que um determinado PLS n. 8, de 2012, foi despachado pelo Presidente para ser apre-
ciado na CCJ e na CAS, nessa ordem. Na CCJ, esse projeto recebeu 20 emendas.
Como se faz a numeração dessas emendas, conforme a regra do art. 246, II?
Primeiro, você agrupa as emendas por dispositivo emendado. Assim:

Artigo do PLS Emendas

1º Sem emendas

2º 3 emendas

3º 1 emenda

4º 5 emendas

5 Sem emendas

6 3 emendas

Como o art. 1º não tem emendas e o art. 2º tem 3, sendo uma supressiva, uma modificativa
e uma aditiva. As Emendas 1, 2 e 3 da CCJ serão as emendas ao art. 2º, na seguinte ordem:
• Emenda n. 1 – CCJ (a supressiva);
• Emenda n. 2 – CCJ (a modificativa);
• Emenda n. 3 – CCJ (a aditiva).

E assim por diante, artigo por artigo.


Quanto esse projeto chegar à segunda comissão do despacho (no meu exemplo, a CAS),
será aberta outra ordem numérica. Haverá, assim, e pelas mesmas regras: Emenda n. 1 – CAS,
Emenda n. 2 – CAS etc.
Quando esse projeto chegar a Plenário, será aberta nova série de emendas, novamente
pelas mesmas regras (por dispositivo e por tipo de emenda). Teremos, assim: Emenda n.1 –
PLEN, Emenda n. 2 – PLEN e assim por diante.

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DICA!
Veja, em resumo, que você precisa fazer duas ordenações an-
tes de começar a numerar as emendas em cada comissão e
no Plenário:
1º ) arrume as emendas por dispositivo emendado da proposi-
ção principal (art. 1º, art. 2º, art. 3º e assim por diante);
2º) se houver mais de uma emenda ao mesmo dispositivo,
essas, antes de serem numeradas, serão arrumadas por tipo,
nessa ordem:
1º - emenda supressiva;
2º - emenda substitutiva;
3º - emenda modificativa;
4º - emenda aditiva.

6.3. Numeração de Subemendas

Lembre-se de que as subemendas são exclusividade do relator, na comissão, e sempre repre-


sentam uma providência relativa a uma emenda, ampliando-a, modificando-a ou a reduzindo.

Sobre a numeração de subemendas:

Art. 246, III – as subemendas de comissão figurarão ao fim da série das emendas de sua iniciativa,
subordinadas ao título “subemendas”, com a indicação das emendas a que correspondam. Quando
à mesma emenda forem apresentadas várias subemendas, estas terão numeração ordinal em rela-
ção à emenda respectiva;

Regra Exceção
As subemendas são numeradas, em
Se for única, a subemenda não é
série numérica para a emenda a que
numerada.
se refiram.

Em resumo: se uma determinada Emenda n. 12 – CCJ tiver apenas uma subemenda, esta
não será numerada. Será referida como “subemenda da Emenda n. 12 – CCJ”. Se, contudo,
houver mais de uma subemenda a essa Emenda, aquelas terão numeração ordinal em relação
à Emenda. Assim, serão: Subemenda n. 1 da Emenda n. 12 –CCJ; subemenda n. 2 da Emenda
n. 21 – CCJ.

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6.4. Identificação de Projeto de Lei Complementar


Diz o art. 246:

Art. 246, § 1º Os projetos de lei complementar tramitarão com essa denominação.

Isso não significa que terão a identificação de “projeto de lei complementar”, tipo que não existe
no RISF. A identificação correta é: “Projeto de Lei do Senado n. x, de 2020 – Complementar”

Sistema do Ato Conjunto Sistema do RISF

Projeto de lei do Senado n. x, de 2020


Projeto de lei complementar – PLP
- Complementar

6.5. Identificação de Proposição Vinda da Câmara dos Deputados


Diz o RISF no já citado art. 246:

Art. 246, § 2º Nas publicações referentes aos projetos em revisão, mencionar-se-á, entre parênte-
ses, o número na Casa de origem, em seguida ao que lhe couber no Senado.

Isso é feito dessa forma: Projeto de Lei da Câmara n. 12, de 2018 (n. 1.445, de 2013, na
Casa de origem).

Sistema do Ato Conjunto Sistema do RISF

A proposição é identificada como


A proposição recebe o nome (projeto
projeto de lei da Câmara.
de lei complementar projeto de lei).
É feita a numeração no Senado, e
A série numérica é única e comum às
deve ser indicada o número na Casa
duas Casas.
de origem.

DICA!
Lembre que o Senado, atualmente, está usando o sistema do
Ato Conjunto, mas esse NÃO alterou ou RISF.

7. Retirada de Proposição
A retirada de proposição apresentada no Senado é possível até o momento da sua delibe-
ração, mas os sistemas vão variar conforme a posição de tramitação.

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7.1. Autoria do Requerimento de Retirada de Proposição


Diz o RISF:

Art. 256. A retirada de proposições em curso no Senado é permitida:


I – a de autoria de um ou mais Senadores, mediante requerimento do único signatário ou do primeiro
deles;
II – a de autoria de comissão, mediante requerimento de seu Presidente ou do Relator da matéria,
com a declaração expressa de que assim procede devidamente autorizado.

Em resumo:

Proposição de autoria de Requerimento do autor, ou do


Senador, individual ou primeiro signatário.
coletivamente
Requerimento do Presidente
Proposição de comissão respectivo, autorizado pela maioria
absoluta da comissão.

7.2. Decisão sobre o Requerimento de Retirada


Determina o RISF:

Art. 256. A retirada de proposições em curso no Senado é permitida:


§ 1º O requerimento de retirada de proposição que constar da Ordem do Dia só poderá ser recebido
antes de iniciada a votação e, quando se tratar de emenda, antes de iniciada a votação da proposi-
ção principal.
§ 2º Lido, o requerimento será:
I – despachado pelo Presidente, quando se tratar de proposição sem parecer de comissão ou que
não conste da Ordem do Dia;
II – submetido à deliberação do Plenário, imediatamente, se a matéria constar da Ordem do Dia;
III – incluído em Ordem do Dia, se a matéria já estiver instruída com parecer de comissão.

Novamente, para ficar mais claro para você, em quadro:

Requerimento de retirada
será decidido pelo Plenário,
Proposição já incluída na Ordem imediatamente após a sua
do Dia apresentação, por maioria simples,
em votação simbólica.

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Requerimento de retirada será


Proposição com parecer, mas decidido pelo Plenário mediante
ainda não incluída na Ordem do inclusão na Ordem do Dia de
Dia outra sessão.

Requerimento de retirada será


Proposição sem parecer e não despachado pelo Presidente do
incluída na Ordem do Dia Senado.

7.3. Momento-Limite de Apresentação do Requerimento de Retirada


Se a proposição que se quer retirar já estiver na Ordem do Dia, há momento limite para a
apresentação do requerimento, como consta no art. 256:

Art. 256. A retirada de proposições em curso no Senado é permitida:


§ 1º O requerimento de retirada de proposição que constar da Ordem do Dia só poderá ser recebido
antes de iniciada a votação e, quando se tratar de emenda, antes de iniciada a votação da proposi-
ção principal.

Assim:
• se se pretende retirar a proposição principal, o requerimento deve ser apresentado an-
tes de iniciada a sua votação;
• se se pretende retirar uma emenda a uma proposição pautada na Ordem do Dia, o mo-
mento limite para a apresentação do requerimento é o anúncio da votação da proposi-
ção principal.

DICA!
Tome cuidado com a redação do RISF: se já iniciada a dis-
cussão da proposição que se quer retirar, ainda é possível a
apresentação do requerimento de retirada.
Só não será mais aceito esse requerimento quando iniciada a
votação.

7.4. Situação Especial de Retirada de Proposição


Vem do art. 257:

Art. 257. Quando, na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania, o relator se pronunciar pela
inconstitucionalidade ou injuridicidade da proposição, é permitida sua retirada, antes de proferido o
parecer definitivo, mediante requerimento ao Presidente da Comissão, que, o deferindo, encaminha-
rá a matéria à Mesa, através de ofício, a fim de ser arquivada.

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Veja que a retirada será a requerimento do autor, como consta no art. 257, mas agora diri-
gido ao Presidente da CCJ.
O momento-limite é o da divulgação oficial do conteúdo do relatório do relator, posicionan-
do-se pela inconstitucionalidade ou injuridicidade.

Esse requerimento de retirada na CCJ não é permitido:


• se o parecer do Relator for pela rejeição, mas reconhecendo a constitucionalidade e
juridicidade;
• se já aprovado o relatório e convertido em parecer da CCJ.

8. Autuação
A última providência processual antes de a proposição ser enviada ao Presidente do Sena-
do para o despacho às Comissões é a atuação.
Essa autuação significa transformar a proposição e seus anexos (justificação e legislação
citada) em um processo, com páginas numerada e rubricadas, ao estilo do que ocorre com
processo judicial.
A partir da autuação inicial, todas as ocorrências relativas à proposição serão documenta-
das e anexadas ao volume processual composto.
O regramento disso está no art. 261 e seguintes, e vamos passar por eles em módulos,
para que você tenha uma compreensão mais ampla.

8.1. Autuação da Proposição Principal e Dados de Capa do Processo


Assim que o projeto é apresentado, com a justificação e com a legislação citada, se for o
caso, será ele, como dito acima, transformado em autos, com capa própria e folhas para regis-
tro de todas as ocorrências de tramitação.
Sobre essa autuação inicial fala o art. 261:

Art. 261. O processo referente a cada proposição, salvo emenda, será organizado de acordo com as
seguintes normas:
I – será autuada a proposição principal, consignando-se na respectiva capa, no ato da organização
do processo:
a) a natureza da proposição;
b) a Casa de origem;
c) o número;
d) o ano de apresentação;
e) a ementa completa;
f) o autor, quando do Senado;

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II – em seguida à capa figurarão folhas avulsas, de impresso especial, conforme modelo aprovado
pela Comissão Diretora, em duas vias, para original e cópia, constituindo estas últimas os boletins
de ação legislativa que irão fornecer informações ao Centro de Processamento de Dados, para re-
gistro das matérias em tramitação; e ainda:

DICA!
Veja que as emendas, por serem proposições sempre acessó-
rias, não terão autuação à parte, mas serão incorporadas aos
autos da proposição principal.

Além desses dados de capa e folhas, há outros, específicos para projetos originados
no Senado:

Art. 261, b) nos projetos do Senado:


1 - o texto, a justificação e a legislação citada, quando houver;
2 - o recorte do Diário do Senado Federal, com a justificação oral, quando houver;
3 - os documentos que o acompanhem;
4 - as duplicatas do projeto e dos demais documentos, em sobrecarta anexada ao processo;

8.2. Dados Especiais a Projetos da Câmara


Além dos dados referidos no item anterior, há outros, específicos para projetos originados
na Câmara dos Deputados, como consta no mesmo art. 261:

Art. 261, a) nos projetos da Câmara:


1 - o ofício de encaminhamento;
2 - o autógrafo recebido e os documentos que o tiverem acompanhado;
3 - o resumo da tramitação na Casa de origem;
4 - um exemplar de cada avulso eletrônico;
5 - as demais vias dos avulsos eletrônicos e de outros documentos, em sobrecarta anexada ao
processo;

Os autógrafos, referidos, representam a versão final e definitiva do projeto aprovado, tanto


na Câmara dos Deputados quanto no Senado Federal. Por isso, são eles, capeados por ofício
de membro da Mesa da Câmara, que chegam ao Senado.

8.3. Numeração das Peças, Rubrica e Registro de Ações Legislativas


Vem desse art. 261, que estamos vendo:

Art. 261, III – as peças do processo serão numeradas e rubricadas no Serviço de Protocolo Legisla-
tivo antes de seu encaminhamento à Secretaria-Geral da Mesa, para leitura da matéria em plenário;
IV – serão ainda registradas, no impresso especial, pelo funcionário do órgão por onde passar o
processo, todas as ações legislativas e administrativas que ocorrerem durante sua tramitação:

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a) as ocorrências da tramitação em cada comissão, o encaminhamento à seguinte e, finalmente, à Mesa;


b) a inclusão em Ordem do Dia;
c) a tramitação em plenário;
d) a manifestação do Senado sobre a matéria;
e) a remessa à sanção, à promulgação ou à Câmara;
f) a transformação em lei, decreto legislativo ou resolução, com o número e data respectivos;
g) se houver veto, todas as ocorrências a ele relacionadas;
h) o despacho do arquivamento;
i) posteriores desarquivamentos e novos incidentes;
V – o Serviço de Protocolo Legislativo, ao receber o processo, em qualquer oportunidade, atualizará
a numeração das páginas que deverão ser rubricadas pelo funcionário responsável.

Cabe registrar, apenas para informação, que as tais peças de “impresso especial”, referi-
das, eram chamadas BAL (Boletim de Ação Legislativa) e, atualmente, estão eliminadas, subs-
tituídas que foram pelo acompanhamento eletrônico da tramitação.

8.4. Conteúdos da Autuação e Legitimados a Inserir Documentos


Veja ainda nesse mesmo artigo:

Art. 261, § 1º Serão mantidos, nos processos, os relatórios que não chegarem a se transformar em
pareceres nem em votos em separado, bem como os estudos e documentos sobre a matéria, apre-
sentados nas comissões.
§ 2º A anexação de documentos ao processo poderá ser feita:
I – pelo Serviço de Protocolo Legislativo;
II – pela Secretaria de Comissões, por ordem do Presidente da respectiva comissão ou do relator
da matéria;
III – pela Secretaria-Geral da Mesa.
§ 3º Quando forem solicitadas informações a autoridades estranhas ao Senado, sobre proposições em
curso, ao processo anexar-se-ão o texto dos requerimentos respectivos e as informações prestadas.

É de extrema importância o estudo cuidadoso do que diz esse § 2º, indicando quais são os
legitimados a inserir documentos nos autos do processo de uma proposição:
• se a proposição vier da Câmara dos Deputados, o registro inicial é feito pelo Serviço de
Protocolo Legislativo. Se tiver origem no Senado, pela Secretaria-Geral da Mesa;
• na fase de comissões, habilita-se a Secretaria da Comissão, por ordem do Presidente
respectivo ou do relator;
• na fase de Plenário, volta a ser habilitada para incluir peças no processo a Secreta-
ria-Geral da Mesa.

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8.5. Autuação de Documentos de Natureza Sigilosa


Consta no art. 262:

Art. 262. Relativamente aos documentos de natureza sigilosa, observar-se-ão as normas constan-
tes dos arts. 144 e 157, II e III, e, terminado o curso da matéria, serão recolhidos ao arquivo especial
dos documentos com esse caráter, em sobrecarta fechada, rubricada pelo Presidente da Mesa, feita
na capa do processo a devida anotação.

Os artigos referidos determinam:

Art. 144. Quanto ao documento de natureza sigilosa, observar-se-ão, no trabalho das comissões, as
seguintes normas:
I – não será lícito transcrevê-lo, no todo ou em parte, nos pareceres e expediente de curso ostensivo;
II – se houver sido encaminhado ao Senado em virtude de requerimento formulado perante a comis-
são, o seu Presidente dele dará conhecimento ao requerente, em particular;
III – se a matéria interessar à comissão, ser-lhe-á dada a conhecer em reunião secreta;
IV – se destinado a instruir o estudo de matéria em curso no Senado, será encerrado em sobrecarta,
rubricada pelo Presidente da comissão, que acompanhará o processo em toda a sua tramitação;
V – quando o parecer contiver matéria de natureza sigilosa, será objeto das cautelas descritas no inciso IV.
Parágrafo único. A inobservância do caráter secreto, confidencial ou reservado, de documentos de in-
teresse de qualquer comissão sujeitará o infrator à pena de responsabilidade, apurada na forma da lei.

E o outro:

Art. 157. Não será lido, nem constituirá objeto de comunicação em sessão pública, documento de
caráter sigiloso, observando-se, quanto ao expediente dessa natureza, as seguintes normas:
II – se a solicitação houver sido formulada por comissão, ao Presidente desta será encaminhado em
sobrecarta fechada e rubricada pelo Presidente da Mesa;
III – se o documento se destinar a instruir o estudo de matéria em curso no Senado, tramitará em
sobrecarta fechada, rubricada pelo Presidente da Mesa e pelos presidentes das comissões que dele
tomarem conhecimento, feita na capa do processo a devida anotação.

8.6. Autuação de Representações


Veja o art. 263:

Art. 263. As representações dirigidas à Mesa, contendo observações, sugestões ou solicitações


sobre proposições em curso no Senado, serão lidas no Período do Expediente, publicadas, em sú-
mula ou na íntegra, no Diário do Senado Federal, reunidas em processo especial e encaminhadas às
respectivas comissões para conhecimento dos relatores e consulta dos demais membros, acompa-
nhando a proposição em todas as suas fases.
Parágrafo único. É facultado aos Senadores encaminhar ao órgão competente as representações
que receberem, para anexação ao processo.

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8.7. Procedimento no Arquivamento


Vem do artigo que estamos analisando:

Art. 264. Ao ser arquivada a proposição, ser-lhe-á anexada uma coleção dos avulsos eletrônicos
publicados para sua instrução no Senado e na Câmara, quando for o caso.

Assim, ao término da tramitação, o registro desta é encerrado, mas mantido, para futura
referência, se necessária.

8.8. Registro de Decisões do Plenário


Veja:

Art. 265. A decisão do Plenário, apoiando, aprovando, rejeitando proposição ou destacando


emenda para constituir projeto em separado, será anotada, com a data respectiva, no texto vota-
do, e assinada pela Presidência.

Logicamente, o mesmo procedimento será aplicado à comissão que atuar com compe-
tência terminativa.

8.9. Providências no Caso de Extravio


Diz o RISF:

Art. 267. Ocorrendo extravio de qualquer proposição, a Presidência determinará providências


objetivando sua reconstituição, de ofício ou mediante requerimento de qualquer Senador ou co-
missão, independentemente de deliberação do Plenário.
§ 1º Quando se tratar de projeto da Câmara, a Mesa solicitará, da Casa de origem, a remessa
de cópias autenticadas dos respectivos autógrafos e documentos que o tenham acompanhado.
§ 2º Os pareceres já proferidos no Senado serão anexados ao novo processo em cópias autenti-
cadas pelos Presidentes das respectivas comissões.
§ 3º A reconstituição do processo deverá ser feita pelo órgão onde este se encontrava por oca-
sião de seu extravio.

Como consta com clareza no dispositivo visto, o requerimento de reconstituição de propo-


sição não será votado pelo Plenário. Apresentado por Senador ou comissão, o Presidente
do Senado imediatamente ordenará as providências de reconstituição, para a retomada da
tramitação.

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8.10. Autuação no Caso de Tramitação em Conjunto


Nessa hipótese, em que há vários autos apensados fisicamente, cada um deles terá a sua
própria autuação, e tramitará com a própria capa, embora anexados aos demais do grupo.
Quanto ao parecer do grupo, contudo, determina o RISF:

Art. 268. Quando a comissão, no mesmo parecer, se referir a várias proposições autônomas, o
original dele instruirá o processo da proposição preferencial, sendo aos demais anexadas cópias
autenticadas pelo respectivo Presidente.

Vimos, já, e veremos novamente à frente, a tramitação conjunta. Na reunião de proposições


sobre o mesmo tema, uma delas será a primeira da “pilha”, segundo as regras de preferência
do RISF (as originadas na Câmara dos Deputados tem preferência sobre as do Senado e, entre
as da mesma Casa, a preferência é por antiguidade). Essa proposição preferencial é que terá
anexado o parecer original da comissão. As demais do “pacote” terão, em seus autos, a ane-
xação de cópia autenticada desse parecer.

DICA!
Lembre-se de que, no caso de tramitação conjunta, o parecer
da comissão deverá oferecer conclusão a todas as proposi-
ções apensadas, e não só à principal, pois, do contrário, as de-
mais, não referidas no parecer único, não terão uma conclusão
de tramitação, e permaneceriam em aberto no sistema.

9. Sinopses e Resenhas de Proposições


Quanto a isso, determina o RISF:

Art. 269. A Presidência fará publicar:


I – no princípio de cada sessão legislativa, a sinopse de todas as proposições em curso ou resolvi-
das pelo Senado na sessão anterior;
II – mensalmente, a resenha das matérias rejeitadas e as enviadas, no mês anterior, à sanção, à
promulgação e à Câmara.

10. Fluxograma
Com base em tudo o que foi visto, temos o seguinte fluxograma do processo legislativo
ordinário regimental:
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10.1. Fase Inicial

Apresentação Leitura
Autor Publicação Numeração
do projeto em síntese

Tramitação
conjunta

Ao Pres. Tramitação
Autuação Despacho
do SF terminativa

Tramitação
ordinária

10.2. Fase de Comissões – Processo Ordinário

Recebimento Secretário Protocolo


Ao presidente
na comissão da comissão de entrada

Designação Emendas Elaboração Ao presidente


de relator de membros do relatório da comissão

Rejeição Novo relator


Pauta Discussão Votação
para reunião do relatório do relatório

Aprovação Parecer

Veremos, a seguir, a terceira fase desse processo, que é a de Plenário, e depois a última, a
de finalização.

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EXERCÍCIOS
001. (INÉDITA/2021) As emendas de membros de uma Comissão a uma proposição que nes-
ta esteja tramitando são apresentadas perante a própria Comissão.

Como determina o art. 235, I.


Certo.

002. (INÉDITA/2021) Emendas a projeto de resolução do Senado de reforma do Regimento


são apresentadas perante a Comissão temporária interna, no prazo de cinco dias úteis.

São apresentadas perante a Mesa, no prazo de cinco dias úteis, como determina o art. 235, II, a.
Errado.

003. (INÉDITA/2021) No caso de projeto sob tramitação terminativa cuja decisão da comis-
são tenha sido recorrida, o prazo para a apresentação de emendas para a fase de Plenário é de
cinco dias úteis, e as emendas devem ser apresentadas perante a Mesa.

Como consta no art. 235, II, c.


Certo.

004. (INÉDITA/2021) Se o projeto em tramitação, submetido a turno único, obteve parecer fa-
vorável quanto ao mérito nas Comissões pelas quais tramitou, admitirá emendas em Plenário.

As emendas serão apresentadas perante a Mesa, na forma preconizada pelo art. 235, II, d.
Errado.

005. (INÉDITA/2021) Projetos devem ser apresentados ao Senado em Plenário, no Período do


Expediente.

Teor do art. 235, III, I, 3.


Certo.

006. (INÉDITA/2021) Emenda a projeto em turno suplementar é apresentada em Plenário, na


Ordem do Dia.
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Como determina o art. 235, III, b, 2.


Certo.

007. (INÉDITA/2021) Requerimento de dispensa de publicação da redação final para ime-


diata deliberação do Plenário deve ser apresentado em sessão, na Ordem do Dia.

Como determina o art. 235, III, c, 2, deve ser apresentado após a Ordem do Dia.
Errado.

008. (INÉDITA/2021) Requerimento de leitura de matéria sujeita ao conhecimento do Sena-


do pode ser apresentado em qualquer fase da sessão.

Como consta no art. 235, III, e, 1.


Certo.

009. (INÉDITA/2021) Indicações, como projetos e pareceres, devem apresentar ementa.

É o que consta no art. 237.


Certo.

010. (INÉDITA/2021) Justificação, oral ou escrita, é obrigatória em todos os requerimentos

Em requerimento há a dispensa, como informa o art. 238.


Errado.

011. (INÉDITA/2021) O RISF não admite a justificação oral de conjunto de emendas.

Isso é possível no caso de conjunto de emendas do mesmo autor, como autoriza o art. 238,
parágrafo único.
Errado.

012. (INÉDITA/2021) Nos termos do RISF, a matéria constante de projeto de lei rejeitado so-
mente poderá ser objeto de novo projeto, na mesma sessão legislativa, por proposta da maio-
ria absoluta do Senado.
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Como consta no art. 240, que, repetindo o art. 67 da Constituição Federal, veicula o princípio da
irrepetibilidade em projeto de lei.
Certo.

013. (INÉDITA/2021) Somente serão lidas na íntegra as proposições, como alguns requeri-
mentos, que se destinem à deliberação imediata.

Como determina o art. 241.


Certo.

014. (INÉDITA/2021) Projeto de autoria individual de Senador só será lido quando estiver pre-
sente o seu autor.

Teor do art. 242.


Certo.

015. (INÉDITA/2021) Em todo caso de autoria coletiva de proposição, considera-se autor, para
fins regimentais, o primeiro signatário.

Isso só ocorre, na forma do art. 243, no caso de autoria coletiva facultativa. Na autoria coletiva
obrigatória (como proposta de emenda à Constituição, requerimento de criação de CPI ou re-
querimentos de urgência regimental indicados no art. 336) o autor é o grupo.
Errado.

016. (INÉDITA/2021) Não é lícito ao signatário de proposição apresentada em grupo a retira-


da de assinatura, quando, por imposição regimental, o autor deva ser grupo determinado.

A retirada de assinatura pode ocorrer até a publicação. No caso de proposição de autoria cole-
tiva facultativa, isso será irrelevante. Art. 244.
Errado.

017. (INÉDITA/2021) No caso de retirada de assinatura de proposição cuja autoria exija grupo
determinada, se, com isso, o número restante de subscritores ficar inferior ao mínimo, a propo-
sição será arquivada.
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O art. 244, parágrafo único, determina que, nesse caso, a proposição seja devolvida ao primeiro
signatário, e o Presidente deva dar ciência desse fato ao Plenário.
Errado.

018. (INÉDITA/2021) Projeto de comissão deve ser assinado pela maioria absoluta desta.

Como manda o art. 245, proposição de comissão será assinada pelo respectivo Presidente e
deve ser instruída com a lista de presentes à reunião em que ocorreu a sua apresentação e que
totalize pelo menos a maioria dos seus membros.
Errado.

019. (INÉDITA/2021) Projeto de lei complementar tem série numérica anual própria no Senado.

No Senado, tanto o projeto de lei complementar quando o de lei ordinária serão numerados na
mesma série numérica a de PLS (Projeto de Lei do Senado). No caso de lei complementar, a
identificação formal será “projeto de lei do Senado n. x, de 2017 – Complementar”. Tudo con-
forme o art. 246, I, c.
Errado.

020. (INÉDITA/2021) Projetos de lei oriundos da Câmara dos Deputados e que estejam no
Senado em revisão terão série numérica própria e única, quer sejam de lei ordinária, quer de lei
complementar.

Conforme o art. 246, I, b, tais projetos serão numerados na série numérica “Projeto de Lei da
Câmara n. x, de 2017”.
Certo.

021. (INÉDITA/2021) Proposta de Emenda à Constituição tem série numérica própria por le-
gislatura no Senado.

Proposta de emenda à Constituição tem série numérica própria, como determina o art. 246, I,
a, mas essa série é anual, e não por legislatura.
Errado.

022. (INÉDITA/2021) Requerimentos tem série numérica própria.

Como consta no art. 246, I, f.


Certo.

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023. (INÉDITA/2021) A série numérica de emendas é única em relação à proposição a que


se dirijam.

As emendas serão numeradas em cada turno, pela ordem dos dispositivos da proposição
emendada, como consta no art. 246, II. Como regra, haverá um turno de emendas em cada
Comissão pela qual passe a proposição, restrita aos membros desta, e um turno em Plenário,
aberto a todos os Senadores.
Errado.

024. (INÉDITA/2021) Subemendas não são numeradas.

Como determina o art. 246, III, as subemendas terão série numérica própria em relação à emen-
da a que se refiram, exceto se for uma só, caso em que não será numerada.
Errado.

025. (INÉDITA/2021) Projetos de lei complementar tramitarão no Senado sob a denominação


“projeto de lei complementar”.

Como consta no art. 246, § 1º, tramitarão como “projeto de lei do Senado n......, de...... – Com-
plementar”.
Errado.

026. (INÉDITA/2021) No caso de projeto de lei oriundo da Câmara dos Deputados, este trami-
tará no Senado com o mesmo número de origem.

Projeto de lei da Câmara receberá no Senado o número da série numérica própria anual referi-
da pelo art. 246, I, b, e § 2º, mas, abaixo do número que lhe couber no Senado, será informado
o número com o qual tramitou na Câmara dos Deputados.
Errado.

027. (INÉDITA/2021) Na numeração das emendas de comissão deverá constar, após o núme-
ro, as iniciais da comissão respectiva.

Como consta no art. 246, § 3º.


Certo.

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028. (INÉDITA/2021) A emenda que substituir integralmente o projeto constará no parecer


da Comissão e, após o número e iniciais da Comissão, será consignado, entre parênteses, a
indicação “substitutivo”.

Teor do art. 246, § 4º.


Certo.

029. (INÉDITA/2021) A publicação de proposições no Diário do Senado Federal deve ser


na íntegra.

Como determina o art. 249.


Certo.

030. (INÉDITA/2021) A justificação da proposição e a legislação citada não serão publicadas


no Diário do Senado Federal.

Deverão ser publicadas na íntegra, com o texto da proposição, como manda o art. 249.
Errado.

031. (INÉDITA/2021) O texto de toda proposição apresentada ao Senado será publicado em


avulso eletrônico, para distribuição aos Senadores.

Como comanda o art. 250, caput.


Certo.

032. (INÉDITA/2021) Votos em separado são publicados em avulso eletrônicos.

Teor do art. 250, parágrafo único, II.


Certo.

033. (INÉDITA/2021) Os pareceres proferidos pelas Comissões devem ser publicados em


avulso eletrônico.

Como determina o art. 250, parágrafo único.


Certo.

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034. (INÉDITA/2021) Todas as espécies legislativas que o RISF define como proposições te-
rão tramitação com curso próprio.

Há duas exceções. A primeira é o caso das emendas, que, apesar de definidas como propo-
sição pelo art. 211, são acessórias a outras proposições e, por isso, terão a tramitação da
principal, como determina o art. 251, caput. A outra possibilidade é na tramitação conjunta,
autorizada pelo art. 258.
Errado.

035. (INÉDITA/2021) No caso de projeto de lei submetido à competência do Plenário do Se-


nado, antes da deliberação por este deverá haver a manifestação das comissões competente
para estudo da matéria.

É a regra do art. 253.


Certo.

036. (INÉDITA/2021) Não há possibilidade regimental de deliberação de projetos pelo Plená-


rio do Senado sem que estejam instruídos com pareceres das Comissões competentes.

O RISF contempla várias hipóteses, como a perda de prazo pela comissão competente ou o
requerimento de urgência regimental.
Errado.

037. (INÉDITA/2021) Quanto aos requerimentos, somente será submetido à apreciação de


comissão o que pleiteie o sobrestamento do estudo de proposição.

Teor do art. 253, parágrafo único, II.


Certo.

038. (INÉDITA/2021) Quando projeto receber parecer contrário quanto ao mérito, e desde que
esse seja unânime, será tido como rejeitado e arquivado definitivamente.

O parecer contrário quanto ao mérito tem o efeito de levar ao arquivamento, como determina
o art. 254.
Errado.

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039. (INÉDITA/2021) Não há recurso contra o arquivamento de projeto que tenha recebido
parecer de comissão contrário quanto ao mérito.

O art. 254 admite recurso de um décimo do Senado, apresentado em dois dias úteis contados
da comunicação do arquivamento.
Errado.

040. (INÉDITA/2021) Parecer da CCJ pela inconstitucionalidade, quando unânime, leva o pro-
jeto ao arquivamento e não é recorrível.

Como consta no art. 101, § 1º.


Certo.

041. (INÉDITA/2021) Projetos serão deliberados pelo Plenário mediante inclusão na Or-
dem do Dia.

Como consta no art. 255, II, b.


Certo.

042. (INÉDITA/2021) Requerimento de inclusão em Ordem do Dia de projeto que não tenha
recebido parecer no prazo regimental será deliberado mediante inclusão na Ordem do Dia.

Teor do art. 255, II, c, 3.


Certo.

043. (INÉDITA/2021) Requerimento de tramitação de projetos em conjunto será deliberado


após a Ordem do Dia.

Será deliberado por inclusão na Ordem do Dia, como consta no art. 255, II, c, 8.
Errado.

044. (INÉDITA/2021) Requerimento de retirada de proposição com parecer de comissão será


deliberado mediante sua inclusão na Ordem do Dia.

Como consta no art. 255, II, c, 10.


Certo.

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GABARITO
1. C 37. C
2. E 38. E
3. C 39. E
4. E 40. C
5. C 41. C
6. C 42. C
7. E 43. E
8. C 44. C
9. C
10. E
11. E
12. C
13. C
14. C
15. E
16. E
17. E
18. E
19. E
20. C
21. E
22. C
23. E
24. E
25. E
26. E
27. C
28. C
29. C
30. E
31. C
32. C
33. C
34. E
35. C
36. E

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Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Direito Constitucional é,
atualmente, consultor legislativo concursado do Senado Federal. Foi, sempre por concurso público, dele-
gado de polícia federal e analista de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. É professor de Direito
Constitucional e conferencista e parecerista nessa área jurídica. É autor de diversas obras sobre esse ramo
do Direito Público, a principal delas: Constituição Federal Interpretada (Editora Impetus).

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