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ÉTICA E DECORO
PARLAMENTAR DO
SENADO FEDERAL
Código de Ética e Decoro Parlamentar
do Senado Federal – Parte III
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DO SENADO FEDERAL
Código de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal – Parte III
Sumário
Gabriel Dezen
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CÓDIGO DE ÉTICA E DECORO PARLAMENTAR DO SENADO FEDERAL
Código de Ética e Decoro Parlamentar do Senado Federal – Parte III
Gabriel Dezen
O art. 10, referido, trata das condutas puníveis com a perda temporária do exercício do mandato.
O parágrafo único deste art. 12 autoriza, no caso de ausência a sessões, a decisão de perda
temporária do exercício do mandato como competência da Mesa, de ofício:
Parágrafo único. Quando se tratar de infração ao inciso V do art. 10, a sanção será aplicada, de
ofício, pela Mesa, resguardado, em qualquer caso, o princípio da ampla defesa.
Nos demais casos, aplica-se o processo previsto nos arts. 14 e 15, que veremos a seguir.
Parágrafo único. Quando se tratar de infração ao inciso V do art. 10, a sanção será aplicada, de
ofício, pela Mesa, resguardado, em qualquer caso, o princípio da ampla defesa.
Em quadro-resumo:
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Art. 13. A perda do mandato será decidida pelo Plenário, em escrutínio secreto e por maioria abso-
luta de votos, mediante iniciativa da Mesa, do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar ou de Parti-
do Político representado no Congresso Nacional, na forma prevista nos arts. 14 e 15 (Constituição
Federal, art. 55, § 2º).
A previsão exige que a perda do mandato seja aprovada por pelos menos 41 Senadores
(maioria absoluta do Senado). Não atingida essa maioria, a decisão será necessariamente
pela manutenção do mandato.
Esta previsão, obviamente, não se aplica às hipóteses nas quais a perda do mandato é
constitucionalmente atribuída à competência da Mesa, pois neste caso a regência é a do pa-
rágrafo único deste artigo.
O STF decidiu que a votação, nesse caso, deve ser ostensiva, sendo inconstitucional a previ-
são de votação secreta.
A Constituição Federal já foi alterada, no ponto, para eliminar a previsão de votação secreta,
pela Emenda Constitucional n. 76, de 2013.
Quanto à autoria:
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Parágrafo único. Quando se tratar de infração aos incisos III, IV e V do art. 55 da Constituição, a
sanção será aplicada, de ofício, pela Mesa, resguardado, em qualquer caso, o princípio da ampla
defesa.
A previsão de preservação da ampla defesa para os casos dos incisos IV e V está completa-
mente superada pela jurisprudência recente do Supremo Tribunal Federal, que determina que,
nessas hipóteses, a Mesa do Senado deve necessariamente decidir pela perda do mandato.
Nota
Na Constituição Federal:
Art. 55. [...]
III – que deixar de comparecer, em cada sessão
Perda do mandato decidida pela
legislativa, à terça parte das sessões ordinárias da Mesa do Senado Federal, de
Casa a que pertencer, salvo licença ou missão por ofício
esta autorizada;
IV – que perder ou tiver suspensos os direitos polí-
ticos;
V – quando o decretar a Justiça Eleitoral, nos casos
previstos nesta Constituição;
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Art. 14. A representação contra Senador por fato sujeito à pena de perda do mandato ou à pena
de perda temporária do exercício do mandato, aplicáveis pelo Plenário do Senado, na qual, se for o
caso, sob pena de preclusão, deverá constar o rol de testemunhas, em número máximo de 5 (cinco),
os documentos que a instruem e a especificação das demais provas que se pretende produzir, será
oferecida diretamente ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar pela Mesa ou por partido político
com representação no Congresso Nacional.
A decisão do Plenário será por maioria simples, no caso de perda temporária do exercício do
mandato, e por maioria absoluta, no caso de perda do mandato.
Na fase de instrução probatória do processo de perda de mandato, posterior a esta fase pre-
liminar que estamos analisando, é admissível a juntada de novos documentos:
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arquivamento
Presidente Exame
Conselho
do Conselho preliminar
Admissão
(1)
1. No prazo de cinco dias úteis.
Representação que tenha qualquer outro autor deverá ser inadmitida pelo Presidente do
Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, ao fundamento deste inciso I.
Por razões óbvias, o autor da representação deverá indicar nominalmente o Senador ou Se-
nadora imputada e descrever, com toda precisão possível, a conduta que conduz à penalidade
de perda do mandato.
III – se, ressalvados os casos previstos no inciso I do art. 3º desta Resolução, os fatos relatados
forem referentes a período anterior ao mandato ou se forem manifestamente improcedentes.
O art. 3º, I, estabelece a seguinte vedação aos Senadores, desde a expedição do diploma:
a) firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, so-
ciedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público, salvo quando o contrato
obedecer a cláusulas uniformes;
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O Supremo Tribunal Federal, quanto aos casos de perda de mandato por quebra de decoro
parlamentar, decidiu que o fato de a conduta ter ocorrido em mandato anterior não impede o
processamento do Senador que nela incorre, não se aplicando, nesse caso, o princípio da uni-
dade da legislatura.
Fim
Sem recurso
do processo
arquivamento
Plenário
Com recurso decisão
do Conselho
(1) (2) (3)
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Pela rejeição
Arquivamento da representação
do recurso
Pela admissão
Admissão da representação
do recurso
Art. 15. Admitida a representação, o Presidente do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar deter-
minará as seguintes providências:
Em fluxograma:
Notificação
Admissão da Presidente Registro Designação
do Senador
representação do Conselho e autuação de relator
para defesa
(1)(2)(3) (4)
1. Prazo para a defesa prévia é de 10 dias úteis.
2. A notificação será acompanhada da cópia da representação e dos documentos que a
instruíram.
3. Não apresentada a defesa prévia no prazo, o Presidente do Conselho nomeará defensor
dativo ao acusado, reabrindo o prazo para documentos e testemunhas.
4. No prazo de 3 dias úteis, entre membros do Conselho.
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Toda a documentação acostada pelo autor da representação também deverá ser forne-
cida ao réu, em inteiro teor.
A defesa prévia poderá ser apresentada:
• pelo próprio Senador;
• por advogado formalmente constituído pelo Senador.
a) a defesa prévia deverá, se for o caso, estar acompanhada de documentos e rol de testemunhas,
até o máximo de 5 (cinco), sob pena de preclusão;
A pena de preclusão indica que não serão admitidos, em regra, novos acostamentos de ma-
terial probatório e indicação de novas testemunhas.
O defensor dativo será escolhido pelo Presidente do Conselho, não podendo ser membro do
Conselho, como determina o § 1º deste artigo.
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Em fluxograma:
Quer o réu apresente defesa prévia por seu advogado ou por defensor dativo, poderá, a qual-
quer tempo, designar novo defensor ou fazer autodefesa. Nestas hipóteses, não lhe será de-
volvido o prazo para defesa prévia.
III – designação de relator, mediante sorteio, a ser realizado em até 3 (três) dias úteis, entre os
membros do Conselho, sempre que possível, não filiados ao partido político representante ou ao
partido político do representado.
A designação do relator ocorrerá no prazo de 3 dias úteis, após o esgotamento do prazo para
defesa prévia.
• o Defensor dativo designado pelo Presidente NÃO poderá ser membro do Conselho de
Ética e Decoro Parlamentar.
• o Relator da acusação DEVERÁ ser membro do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
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O defensor dativo deverá ser um Senador ou Senadora que não seja membro do Conselho
de Ética e Decoro Parlamentar.
Ao defensor dativo incumbirá fazer a defesa prévia e todos os demais procedimentos de
defesa do acusado ao longo do processo.
A referência ao inciso III determina a impossibilidade, como regra, de o defensor dativo ser do
mesmo partido político do acusado.
O prazo do Presidente do Conselho para a designação do relator substituto será até a reu-
nião ordinária desse órgão subsequente à formalização da desistência ou reconhecimento do
impedimento do relator original.
O novo relator, designado em substituição ao relator original, não poderá, como regra, ser do
mesmo partido político do Senador acusado.
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§ 3º (Revogado pela Resolução n. 25/2008)
§ 4º (Revogado pela Resolução n. 25/2008)
§ 5º (Revogado pela Resolução n. 25/2008)
Art. 15-A. Oferecida a defesa prévia, o relator apresentará relatório preliminar, no prazo de até 5
(cinco) dias úteis, e o Conselho, em igual prazo, realizará análise inicial do mérito da representação,
no qual examinará se há indícios de prática de ato que possa sujeitar o Senador à perda do man-
dato ou de ato punível na forma dos arts. 8º e 9º desta Resolução.
Em fluxograma:
Análise inicial
Defesa Relatório
relator Conselho de mérito para
prévia preliminar
tipificação
(1) (2)
§ 1º Se houver indícios de prática de ato que possa sujeitar o Senador à perda do mandato, em de-
cisão adotada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que se dará em processo de votação
nominal e aberta, a representação será recebida e será instaurado o processo disciplinar.
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Em fluxograma:
Em fluxograma:
Pelo afastamento
Instauração Deliberação do Conselho sobre o
do processo afastamento do réu de cargo interno
Contra o
afastamento
O Conselho de Ética não tem competência para decidir pelo afastamento do Senador acusado
do exercício do mandato, mas apenas de cargo na Mesa ou em Comissão do Senado.
Esse “receio” decorre da gravidade especial do ato ou atos atribuídos ao Senador acusado.
O prazo de afastamento, portanto, não está atrelado à decisão do Conselho de Ética sobre
a culpabilidade, mas, a princípio, apenas à conclusão do relatório do relator.
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Art. 15-A. Oferecida a defesa prévia, o relator apresentará relatório preliminar, no prazo de até 5
(cinco) dias úteis, e o Conselho, em igual prazo, realizará análise inicial do mérito da representação,
no qual examinará se há indícios de prática de ato que possa sujeitar o Senador à perda do mandato
ou de ato punível na forma dos arts. 8º e 9º desta Resolução.
§ 4º A renúncia de parlamentar submetido a processo que vise ou possa levar à perda do mandato,
nos termos deste artigo, terá seus efeitos suspensos até as deliberações finais de que tratam os §§
2º e 3º.
§ 1º Se houver indícios de prática de ato que possa sujeitar o Senador à perda do mandato, em de-
cisão adotada pelo Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, que se dará em processo de votação
nominal e aberta, a representação será recebida e será instaurado o processo disciplinar.
§ 5º Na hipótese da inexistência de indícios de prática de ato que possa sujeitar o Senador à perda
do mandato, a representação será convertida em denúncia se houver indício da prática de fato sujei-
to às medidas previstas nos arts. 8º e 9º desta Resolução, instaurando-se processo disciplinar para
a aplicação daquelas medidas, nos termos ali estabelecidos.
Neste caso, o Conselho de Ética conclui pela inexistência de indícios de cometimento, pelo
acusado, de ato que possa levar à perda do mandato, mas reconhece a existência possível de
outro, sujeito às penas de advertência ou censura.
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Em fluxograma:
Improcedência total da
arquivamento
representação
Recebimento da
Indício da prática de ato
representação pelo Instauração do processo
punível com a perda do
Conselho de Ética e Decoro disciplinar
mandato
Parlamentar
Indício da prática de ato
punível com advertência Representação é convertida Instauração do processo
ou censura verbal ou em denúncia disciplinar
escrita
Conselho decide pela
Sem indício de prática de Arquivamento da
improcedência da
ato punível representação,
representação
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§ 5º Na hipótese da inexistência de indícios de prática de ato que possa sujeitar o Senador à perda
do mandato, a representação será convertida em denúncia se houver indício da prática de fato sujei-
to às medidas previstas nos arts. 8º e 9º desta Resolução, instaurando-se processo disciplinar para
a aplicação daquelas medidas, nos termos ali estabelecidos.
Por este dispositivo, todos os atos e termos do processo disciplinar terão que ser formal e
oficialmente comunicados ao Senador ou Senadora que neles seja réu ou ré. Essa intimação
pode ocorrer pelo advogado defensor (‘procurador”), quer o indicado pelo réu, quer o dativo, ou
por meio do gabinete parlamentar.
Art. 17. Perante o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, poderão ser diretamente oferecidas,
por qualquer parlamentar, cidadão ou pessoa jurídica, denúncias relativas ao descumprimento, por
Senador, de preceitos contidos no Regimento Interno e neste Código.
Este dispositivo admite, assim, a denúncia direta, por qualquer pessoa, membro do Senado
ou pessoa jurídica de direito público ou privado, ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar.
Em quadro:
Em fluxograma:
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Com recurso
arquivo (2)
Os autores possíveis da denúncia são membros do Senado, pessoa física ou pessoa jurídi-
ca. Embora esse elenco seja bastante abrangente, a falta de identificação do autor, por exem-
plo, configurando denúncia anônima, pode levar ao arquivamento por falta de legitimidade.
III – se, ressalvados os casos previstos no inciso I do art. 3º desta Resolução, os fatos relatados
forem referentes a período anterior ao mandato ou se forem manifestamente improcedentes.
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§ 3º Da decisão que determine o arquivamento da denúncia caberá recurso ao Plenário do Conse-
lho de Ética e Decoro Parlamentar, subscrito por, no mínimo, 5 (cinco) de seus membros, no prazo
de 2 (dois) dias úteis contados de sua publicação, que se dará impreterivelmente no Diário do Se-
nado Federal do dia subsequente.
Veja que o Código de Ética determina, de forma impreterível, que essa publicação ocorra no
dia seguinte ao da decisão do Presidente.
§ 4º Admitida a denúncia, será designado, por sorteio, relator, que realizará sumariamente a ve-
rificação de procedência das informações, ouvido o denunciado, no prazo de 5 (cinco) dias úteis,
contado de sua intimação.
Verificação da
Admissão Designação Oitiva do
relator procedência das
da denúncia do relator denunciado
informações
(1) (2) (3)
Em fluxograma:
procedência
Relatório Presidente Inclusão
conselho
do Relator do Conselho em pauta
arquivo
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§ 6º Considerada procedente a denúncia por fato sujeito às medidas previstas nos arts. 8º e 9º
desta Resolução, será instaurado processo disciplinar e o Conselho promoverá sua aplicação, nos
termos ali estabelecidos.
Nesta hipótese, se a denúncia for considerada procedente pelo Conselho de Ética nessa
apreciação por fato punível com advertência (art. 8º) ou censura verbal ou escrita (art. 9º), o
competente processo disciplinar será instaurado pelo Conselho.
§ 7º Caso entenda que a acusação é fundada em indícios bastantes que, se comprovados, justi-
ficariam a perda do mandato, o Conselho encaminhará os autos à Mesa, para a apresentação de
representação.
Se a denúncia for considerada procedente pelo Conselho de Ética por fato punível com a per-
da do mandato, será encaminhada à Mesa para sua conversão em representação.
Se apresentada como denúncia, na forma do § 8º, será admitida como representação ao ser
encaminhada à Mesa.
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§ 8º Qualquer partido político com representação no Congresso Nacional poderá subscrever a de-
núncia de que trata o § 7º que, nesse caso, será encaminhada à Mesa como representação.
Nesta hipótese, apresentada “denúncia” contra Senador por fato punível com a perda do
mandato, o Conselho de Ética a encaminhará à Mesa como representação.
§ 9º Recebida de volta pelo Conselho a representação de que tratam os §§ 7º e 8º, será aberto
processo disciplinar e expedida notificação específica para o representado, para os fins do § 4º do
art. 55 da Constituição e do art. 20 desta Resolução.
Em fluxograma:
Representação ou Representação ao
Conselho de ética Mesa do SF
denúncia à Mesa Conselho de Ética
A instrução probatória é regulada pelo Capítulo VI-A deste Código de Ética, a partir do art. 17-A.
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EXERCÍCIOS
001. (QUESTÃO INÉDITA/2020) A sanção de perda temporária do exercício do mandato, quan-
do tiver aplicação dependente de decisão do Plenário do Senado, sujeita-se à maioria absoluta.
Na forma do art. 12, parágrafo único, a aplicação dessa pena é da competência da Mesa.
Errado.
003. (QUESTÃO INÉDITA/2020) A Mesa do Senado Federal pode ser autora de representação
pela aplicação da pena de perda temporária do exercício do mandato.
Como decorre do art. 12, I, combinado com o parágrafo único deste artigo.
Certo.
O art. 12, caput, fixa a competência apenas do Plenário do Senado, embora o Conselho de
Ética possa ser autor de representação para essa finalidade.
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006. (QUESTÃO INÉDITA/2020) Partido político que não tenha nenhum Senador filiado, mas
que tenha um Deputado Federal, pode ser autor de representação pela perda do mandato
de Senador.
Somente o plenário do Senado ou a Mesa da Casa podem decidir sobre a aplicação dessa
pena extrema.
Certo.
009. (QUESTÃO INÉDITA/2020) A perda de mandato pode ser decidida pela Mesa do Sena-
do Federal.
A possibilidade, contida na Constituição Federal (art. 55, § 3º) é repetida pelo art. 13, pará-
grafo único.
Certo.
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015. (QUESTÃO INÉDITA/2020) Se um Deputado Federal sem filiação partidária for autor de
representação pela perda do mandato de um Senador, tal representação deverá ser arquivada
pelo Presidente do Conselho de Ética, por falta de legitimidade do autor.
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018. (QUESTÃO INÉDITA/2020) Assim que apresentada a representação pela perda de man-
dato de Senador, este será notificado para apresentar defesa prévia, no prazo de dez dias úteis.
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GABARITO
1. E 8. C 15. C
2. E 9. C 16. E
3. C 10. E 17. E
4. C 11. E 18. E
5. C 12. E 19. E
6. C 13. C 20. E
7. C 14. C
Gabriel Dezen
Bacharel em Direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Especialista em Direito Constitucional
é, atualmente, consultor legislativo concursado do Senado Federal. Foi, sempre por concurso público, de-
legado de polícia federal e analista de Jurisprudência do Supremo Tribunal Federal. É professor de Direito
Constitucional e conferencista e parecerista nessa área jurídica. É autor de diversas obras sobre esse
ramo do Direito Público, a principal delas: Constituição Federal Interpretada (Editora Impetus).
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