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2. Metodologia
Com base nos resultados obtidos, podemos afirmar que ainda há um longo caminho a
ser percorrido pelas escolas de samba que se propõem a cantar outros países em seus desfiles
de Carnaval. Da superficialidade e repetição de clichés, indo até os erros grosseiros, estão
apresentadas evidências de que os discursos apresentados sobre países estrangeiros na
Marquês de Sapucaí são, quase sempre, mera repetição de senso comum. Contudo, também
pudemos encontrar exemplos, como o da Beija-Flor de Nilópolis e o da Mocidade
Independente de Padre Miguel, de representações que ultrapassam o limite dos conceitos já
estabelecidos e trazem novas propostas de leitura acerca de demais países.
Consideramos que outras pesquisas sobre desfiles acerca de cidades e estados
brasileiros podem auxiliar na compreensão do fenômeno de sambas de enredo acerca de
lugares. Assim, torna-se possível afirmar se a predominância dos discursos de senso comum
sobre lugares é uma especialidade dos sambas de enredo que cantam países ou se esta é uma
característica geral. Outra pesquisa desta linha que pode ser válida é a análise de outras
formas brasileiras de narrativa acerca do exterior, como as telenovelas.
6. Bibliografia
CONTY, B. et al. As Sete Confluências do Rio Han. Rio de Janeiro: Som Livre, 2012.
FERNANDES, A. Unidos da Tijuca fecha patrocínio com governo suíço para o desfile
de 2015. O Dia, 2014. Disponivel em:
<http://odia.ig.com.br/diversao/carnaval/2014-11-22/unidos-da-tijuca-fecha-patrocinio-com-
governo-suico-para-o-desfile-de-2015.html>. Acesso em: 31 mar 2017.
THOMÉ, C. Carnaval 2010: Viradouro fala do México sem empolgar. Estadão, 2010.
Disponivel em: <http://www.estadao.com.br/noticias/geral,carnaval-2010-viradouro-fala-do-
mexico-sem-empolgar,511527>. Acesso em: 31 mar 2017.