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1985

De acordo com o historiador Coriolano de Medeiros, já nos anos de 1600 existira nesse
local um engenho que pertencia ao Senhor Domingos Carneiro e se chamava Engenho
Barreiros. De 1900 a 1935 funcionou uma usina de cana-de-açúcar, conhecida como
Fazenda Rio do Meio ou usina do Sr. Amorim, que fabricava uma aguardente chamada
“Salva vidas”. Começou a ficar habitada nos anos 70, pois antes existia apenas o
caminho para a Colônia Getúlio Vargas e diversos sítios. Próximo ficava o rio do Meio,
onde mulheres lavavam roupa de ganho.

Apesar de muitos dignificarem a história progressiva de Bayeux, colocando-se hoje


entre as cinco mais desenvolvidas dentre as 223 cidades do Estado da Paraíba,
encontra-se ainda denegrida com a galhofa do vício de linguagem ou malícia,
caminhando e ouvindo adjetivos vulgares em termos depreciativos da palavra cangalha
para cangaia. O barbarismo ortográfico dos deturpadores foi além de
uma ultracorreção até chegar à maldosa denominação de “Cidade de
Corno”. Designaram de “cangaia” a rua Antônio Ferreira, popularmente
conhecida como rua da Cangalha por motivo do trabalho árduo de
mulheres que enfrentavam o preconceito da época, confeccionando esteira, manga de
garrafa e cangalha para burro de carga. Esses produtos considerados de boa
qualidade ganharam fama, vindo a ser vendido inclusive para outros Estados. Como
também ganhou fama o adjetivo da Rua Antônio Ferreira, tomando proporção de
cidade. De Rua da cangaia, passou a cidade da cangaia. Daí veio o termo depreciativo
criado pelos maliciosos que não a amam e não conhecem sua história.

O Padre Euzébio chegou a Bayeux no dia 25 de novembro de 1962 e foi recebido com
uma grande recepção. Com o seu carisma e fiel doutrina a fé cristã, familiarizou-se
com a população e foi convidado para dirigir o Colégio Comercial Clodomiro Leal,
pioneiro no ensino colegial. Depois dirigiu o primeiro Colégio Estadual de Bayeux. Foi
durante sua permanência que chegaram as Irmãs Holandesas e fundaram um convento.
Faleceu em João Pessoa quando dirigia a Igreja Mãe dos Homens.

A Prefeitura de Japaraíba, por meio do Departamento Municipal de Cultura, realizou no


início desta noite(05), a entrega da Nova Galeria de Prefeitos de Japaraíba.
A ação foi realizada sobre as antigas fotografias oficiais dos ex prefeitos da cidade.
Com o passar do tempo, algumas delas sofreram deteriorações, ressecamento do papel e
decomposição da pintura original.
Assim, tendo um acervo prejudicado, foi iniciado uma ação de restauro das imagens.
Foram feitas as digitalizações das fotos originais, restauradas e reveladas novamente.
Entregar um novo espaço onde está exposto este acervo conservado tem o objetivo de
readequar a entrada da Prefeitura Municipal e mais ainda, promover e preservar nossa
história política. Uma nova Galeria de Prefeitos externa o respeito da Administração
Pública ao trabalho realizado por todos que estiveram à frente de Japaraíba ao longo da
história. Uma nova Galeria significa gratidão às equipes que estiveram junto no Poder
Público e guiaram nossa Japaraíba pelo crescimento. E mais que crescimento, em mais
de 50 anos nossa comunidade se desenvolveu. Desenvolveu-se no campo da economia,
da educação, do esporte, cultura, saúde, meio ambiente, políticas públicas e serviços.
Hoje, Japaraíba é reconhecida no cenário regional, estadual e federal, sendo destaque
por suas políticas públicas. Na área da educação; recebeu diversos prêmios, medalhas,
menções e atingiu grandes índices positivos. No IDEB (Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica) possui nota acima da média brasileira. No esportes é destaque
nacional e já enviou atletas para competições em outros países. Consolidou uma ótima
infraestrutura no espaço urbano, nas áreas públicas de convivência, na segurança e na
destinação de seus resíduos, demonstrando seu cuidado com o meio ambiente.
Conquistou o segundo lugar no ranking estadual com um dos melhores índices de
desenvolvimento municipal.
Entre diversas conquistas, hoje Japaraíba é resultado do trabalho de muitos
trabalhadores e Prefeitos. De profissionais que assumiram a responsabilidade de estar à
frente e lutar por toda uma comunidade. Nosso muito obrigado ao atual e aos ex
prefeitos - alguns representados por familiares - pela presença. Significa muitos entregar
essa Galeria. E com grande alegria que o Departamento de Cultura entrega esta galeria.
Na oportunidade, gostaríamos de externar os agradecimento aos membros de
COMPAC, Conselho Municipal de Patrimônio Cultural, por toda dedicação e serviço
prestado voluntariamente durante todo o ano de 2019. Ser conselheiro é um ato de
cidadania! E como citou Tancredo Neves: “A cidadania não é uma atitude passiva, mas
uma ação PERMANENTE em favor da COMUNIDADE.”
Assim, agradecemos a disponibilidade, interesse e participação nas decisões, nas
reuniões e eventos promovidos neste ano.
Como muito carinho, foi concluído um ano de trabalhos sólidos. Salvaguarda sobre a
Escola Estadual Padre Pedro Lamberti, obras artísticas em grafite, fornecimento de
instrumentos para a Folia de Reis, Jornada Mineira - patrimônio culinário realizada com
a abertura da Feira Livre, palestras sobre a Escravidão Brasileira, I Noite Cultural com
peças teatrais, apoio à 52ª Festa do Congado de Nossa Senhora do Rosário, e agora,
restauro e revitalização da Galeria de Prefeitos. Diversas ações que objetivaram cuidar
da nossa história e da nossa cultura!
Estiveram presentes no evento ex-prefeitos, familiares dos ex-prefeitos, servidores
municipais e membros do COMPAC.
Em breve divulgaremos a cobertura completa do evento.

A Escola Elementar Mixta de Barreiras foi à primeira entidade educacional


fundada pela Rede Estadual de Ensino. Criada em 10 de Janeiro de 1938, veio a ser
instala no inicio da Rua Eng. Antônio Augusto de Figueiredo Carvalho, centro de
Bayeux (Hoje E.E.E.F. Eng. José D Ávila Lins). Iniciou as suas atividades com apenas
duas salas de aulas com uma faixa de cem alunos.
Nesse período esteve como diretora Alexandrina Ramalho de Souza (Dona
Dudu) e Eunice da Silva castro e, alunas da conceituada sociedade da época como:
Maria da Gloria de Araujo Silva, Maria das Neves Regis de Miranda, Darca Mendonça
Durier, Vânia Aquino Mendonça, Maria das Neves e Maria do Socorro Gomes de
Medeiros.
Em 1944, foi denominada de Escola Reunida Joana D´Arc, parte das
homenagens a Bayeux francesa, quando o povoado de Barreiras foi denominado de
Bayeux em homenagem a primeira cidade francesa resgatada pelos ALIADOS na 2ª
Guerra Mundial.
No dia da grande festa, 14 de Julho de 1944, no centro da Praça 06 de Junho, os
alunos da Escola, fardados, em formação de pelotão, entoaram o Hino da França (La
Marseillaise). A diretora da Escola, Dona Duda, teve apenas um mês para preparar os
seus alunos com o objetivo de fazer uma grande apresentação, e conseguiu, pois o
Cônsul da França na Paraíba, Celestim Marius Malzac, ficou encantado com o
desembaraço dos estudantes.
Com a Emancipação Política de Bayeux, em 1959, A Escola Reunida Joana
D`Arc, foi denominada de Grupo Escola Álvaro de Carvalho. O Governo do Estado
realizou uma reforma e ampliação com mais quatro salas de aulas, uma área coberta
para recreio e uma caixa de água. Nesse período esteve como diretores, dentre outros:
Luiz Soares da cidade de Santa Rita, Maria do Socorro Cruz, Maria José da Silva e
Maria do Socorro D´Vila Lins. Mas a entidade educacional funcionava apenas no
período diurno, pois a noite funcionava o Colégio Comercial Clodomiro Leal, portanto,
primeiro colégio a funcionar na comunidade de Bayeux
Em 1970, o Grupo Escolar Álvaro de Carvalho se mudou para uma das
dependências do SESI – Serviço Social das Indústrias, onde permaneceu por pouco
tempo, porque em 1971 passou a funcionar na Rua Joaquim Fernandes, em prédio
próprio do Estado.
Na antiga dependência do Grupo Escolar Álvaro de Carvalho foi fundado, em 1970, o
Colégio Estadual de Bayeux, quando houve uma nova reforma e ampliação de mais três salas de
aulas, sala de professores, diretoria, reforma dos banheiros e uma quadra de esporte. Iniciou as
suas atividades educacionais no mês de fevereiro com o ensino da 1ª e 2ª série do curso ginasial
e assim vieram surgindo novos cursos. O primeiro diretor foi o Padre Euzébio de Oliveira com o
vice Petrônio Athayde, mas também passaram como diretores: José Mendes da Silva Neto,
Maria do Socorro Dália e Valquíria Souza.

No ano de 1981, o Colégio Estadual de Bayeux passou a funcionar no bairro Sesi,


quando foi criado a E.E.E.F.M. Irineu Pinto, através do decreto Nº 8.976/81. Assim
desaparecendo o antigo e querido Colégio Estadual de Bayeux, vindo as suas documentações a
ser encontrado nas dependências da Escola Irineu Pinto. A E.E.E.F.M. Eng. José D`Ávila Lins
foi fundada em 06 de Abril de 1981, vindo ocupar as dependências onde funcionava o Colégio
Estadual de Bayeux, tradicional prédio edificado no ano de 1938 para abrigas a Escola
Elementar Mixta de Barreiras.

Histórico da Escola

No dia 10 de janeiro de 1938, através do Governo do Estado, foi fundada a


Escola Elementar Mixta de Barreiras, quando a quantidade de alunos era pequena. Na
década de 40, os filhos das famílias de melhor condição financeira estudavam na
Capital, deslocavam-se a pé, muitas vezes, até as respectivas escolas. Em 14 de julho
de 1944, a Escola Elementar Mista de Barreira recebeu a denominação de Escola
Reunida Joana D`arc homenageando a heroína francesa funcionou até o ano de 1960,
quando foi denominada de Grupo Escolar Álvaro de Carvalho. Depois de 10 anos essa
escola passa a ser chamada de Colégio Estadual de Bayeux que funcionou até 1978.
Após publicação da Lei 3.984 de 29 de maio de 1978 o Colégio Estadual de Bayeux
passa a ser denominado de Engº José D`Ávila Lins. Em 1994 através do Decreto de nº
16.081 foi criado o ensino de 2º na Escola Estadual de 1º Grau Engº José D`Ávila Lins .
Portanto a Escola Elementar Mixta de Barreiras foi um marco no desenvolvimento
educacional do município, quando o Governo do Estado, preocupado com a educação
dos barreirenses, hoje bayeuxenses; implantou a primeira entidade numa povoação
carente.

Literatura
Em Bayeux, denominação herdada do berço da cultura do mundo, os cidadãos,
cercados por rios e marés, protegidos pela natureza inspiradora, tornaram-se literatos
em prosa ou verso que logo criaram obras fabulosas. Alguns brotaram do seu próprio
ventre, outros adotados como seus, e todos alertados para literatura
A partir de 15/11/2008, com a criação do Instituto Histórico e Geográfico de
Bayeux a literatura elevou-se ainda mais com um quadro de sócio efetivo atuante e
dedicado a literatura.
Como um dos requisitos básicos para a admissão de sócios é a apresentação de
uma obra, logo no inicio o Instituto consagrou 14 escritores com a edição de suas
obras. Hoje o IHGB já colocou no mercado literário mais de 80 livros escritores pelos
Sócios Efetivos e Beneméritos e inclusive livros escritores por pessoas que não fazem
parte do quadro.
Com um quadro de 22 Sócios Efetivos Fundadores, 86 Sócios Beneméritos e 12
Sócios Correspondentes, o IHGB lança a cada ano obras literárias nos vários segmentos
e ainda consta com um Acervo Fotográfico com mais de 1500 fotos, um Museu com
objetos antigos que pertenceram às famílias tradicionais e uma biblioteca com obras
bayeuxenses e paraibanas. Como também realiza vários projetos culturais, cursos e
concursos, buscando valorizar, resgatar, elevar e divulgar os seus literatos.
Sócios Efetivos do IHGB

Quadro de Sócio Efetivo Fundador do IHGB:


Cadeira nº 01 Ariosvaldo Alves de Oliveira, Cadeira nº 02 José Gonçalves de Sá,
Cadeira nº 03 Zades Lira, Cadeira nº 04 Maria da Gloria de Araujo Silva, Cadeira nº 05
Rosinete Alexandre da Silva, Cadeira nº 06 Vanildo de Brito Caetano, Cadeira nº 07
Maria das Neves Gomes de Medeiros, Cadeira nº 08 Manoel Barbosa Filho, Cadeira nº
09 Francisco Gonzaga de Souza, Cadeira nº 10 Regina Gomes de Lima, Cadeira nº 11
Edielson Gonçalo Gomes, Cadeira nº 12 Jerônimo Gomes de Figueiredo, Cadeira nº 13
Gutemberg Cabral, Cadeira nº 15 Asterio Santos, Cadeira 16 José de Arimatea
Alquerque Pereira, Cadeira nº 17 David Coelho Moura de Lemos, Cadeira nº 19 Raquel
Alexandre da Silva, Cadeira nº 21 Iza Belarmino da Silva, Cadeira nº 23 João Batista
Barbosa de Oliveira, Cadeira nº 24 Célia Domiciano Dantas Montenegro, Cadeira nº 25
Severino Félix dos Santos, Cadeira nº 26 Gilberto Silva Cadeira nº 29 Rejane Barros,
Cadeira nº 30 Marcos Vida Lima
 

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