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I - JUSTIFICATIVA
A História do município de Nossa Senhora Aparecida- SE está interligada à do
município de Ribeirópolis, do qual teve suas terras desmembradas em 26 de novembro de 1963,
pelo Decreto-Lei nº 1.233. Segundo José Gilson dos Santos (1987), no final do século XIX,
além do Povoado Maniçoba (atual sede do município), mais ao Norte dessa região, havia outra
povoação, denominada de Cruz do Cavalcante. Em Cruz do Cavalcante, algumas pessoas já
estavam estabelecidas desde o final do século XIX, entre elas Cavalcante, grande incentivador
da cultura do algodão e principal responsável pelo desenvolvimento do povoado. Cavalcante
era um alagoano de sólida condição econômica que, na primeira metade do século XIX,
assassinou um fazendeiro em sua terra natal. Por esse crime, acabou sendo localizado em
Sergipe e morto por vingança. O povoado onde aconteceu o assassinato passou a se chamar
Cruz do Cavalcante, por causa do cruzeiro que colocaram em sua homenagem. Anos depois, o
nome foi mudado para Santa Cruz e, por último, Cruz das Graças, quando passou a município,
desmembrado de Ribeirópolis, na primeira metade da década de 60.
A povoação de Lages teve início em 1929, com a chegada das famílias de João Rufino
de Oliveira e João Francisco de Oliveira. Desde do início de sua povoação, o povoado conta
com algumas famílias que se configuram como os troncos familiares até os dias atuais. São
Está situado a 07 km do centro urbano, tendo como vizinhos os povoados Arari, Lagoa
do Coroa e Paturi.
No que diz respeito às tradições culturais, o povoado tem duas festas tradicionais que
acontecem anualmente: A festa do padroeiro São José e a Festa do Vaqueiro. A festa do
padroeiro acontece no mês de março no formato de novenário, celebrando a São José, padroeiro
do povoado. A Festa do Vaqueiro, como é tradição no município e em todo o Nordeste, acontece
em Lages todos os anos no mês de agosto.
São bens culturais de Lages: a Escola Municipal João Francisco de Oliveira, que no
passado chamava-se Escola Municipal Senhor do Bomfim, construída na administração de
Valter Bispo de Jesus ( a mudança de nome ocorreu no mandato do ex-prefeito Antônio Muniz),
onde funcionam a creche, Educação Infantil, Ensino fundamental – anos iniciais, no turno
matutino e EJA no turno noturno; posto de saúde; quadra de esportes e a igreja do povoado ,
construída na década de 1980, no período que Padre Araújo estava à frente da Paróquia.
A Escola Municipal João Francisco de Oliveira é reconhecida pelo MEC, veja abaixo seu
endereço.
Dep. Modalidade de
Nome Endereço Telefone
Administrativa Ensino
POVOADO
Educação Infantil,
ESC MUL JOÃO LAGES, S/N ZONA
(79) Ensino
FRANCISCO DE RURAL. 49540-000 Municipal
34831323 Fundamental I e
OLIVEIRA Nossa Senhora
EJA
Aparecida - SE.
II - REFERENCIAL TEÓRICO
Toda instituição brasileira de ensino deve desenvolver um Projeto Político Pedagógico
(PPP), segundo a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB). Esse documento é o
norteador das práticas pedagógicas e dos resultados educacionais de curto, médio e longo
prazo. Em essência, o Projeto Político Pedagógico (PPP) é o instrumento orientador da ação
educativa escolar. Ou seja, reúne as ideias e decisões assumidas pela instituição de ensino,
relacionadas às opções educativas e à organização da escola, definindo e assegurando a
identidade da instituição e suas finalidades educativas.
Toda escola tem objetivos que deseja alcançar, metas a cumprir e sonhos a realizar. O
conjunto dessas aspirações, bem como os meios para concretizá-las, é o que dá forma e vida ao
chamado projeto político-pedagógico - o famoso PPP. Se você prestar atenção, as próprias
palavras que compõem o nome do documento dizem muito sobre ele: É projeto porque reúne
propostas de ação concreta a executar durante determinado período de tempo. É político por
considerar a escola como um espaço de formação de cidadãos conscientes, responsáveis e
críticos, que atuarão individual e coletivamente na sociedade, modificando os rumos que ela
AVENIDA ABDON JOSÉ BARRETO, Nº: 1086 A
E-MAIL: EDUCACAOAPARECIDA@OUTLOOK.COM
CNPJ: 13.101.308/0001-75
ESTADO DE SERGIPE
NOSSA SENHORA APARECIDA
ESCOLA MUNICIPAL JOÃO FRANCISCO DE OLIVEIRA
SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO
vai seguir. É pedagógico porque define e organiza as atividades e os projetos educativos
necessários ao processo de ensino e aprendizagem.
Ao juntar as três dimensões, o PPP ganha a força de um guia - aquele que indica a
direção a seguir não apenas para gestores e professores, mas também funcionários, alunos e
famílias. Ele precisa ser completo o suficiente para não deixar dúvidas sobre essa rota e flexível
o bastante para se adaptar às necessidades de aprendizagem dos alunos. Por isso, dizem os
especialistas, a sua elaboração precisa contemplar os seguintes tópicos:
• Missão
• Clientela
• Recursos
• Diretrizes pedagógicas
• Plano de ação
É importante que o Projeto Político Pedagógico da sua escola seja percebido como
um referencial das mudanças necessárias para se obter uma educação de qualidade, e que esteja
em consonância com a rotina escolar. Além da melhoria da gestão da sala de aula e do
desenvolvimento de competências profissionais dos docentes, o PPP deve integrar os processos
de organização da escola, apontando os compromissos assumidos por todos os agentes. A
qualidade da educação será alcançada na medida em que a comunidade escolar se comprometer
com suas escolhas. Para contribuir com essa construção, a Base Nacional Comum Curricular
(BNCC) direciona a concretização do currículo pedagógico visando a garantir as aprendizagens
fundamentais à formação dos estudantes. Conhecer a estrutura do documento é o primeiro passo
para uma implementação de sucesso da BNCC.
Criticidade: Saber investigar, filtrar e organizar a imensa quantidade de informações que lhe
são ofertadas diariamente, a fim de estabelecer um pensamento estruturado e crítico acerca de
determinado assunto. É também a habilidade de fazer as perguntas pertinentes, de reconhecer a
raiz dos problemas e de olhar para uma questão sob diferentes perspectivas.
Autonomia: Fazer escolhas, tomar suas próprias decisões, saber decidir diante de alternativas
reais e postos em condição de poder escolher entre uma e outra. Para a efetivação dessa
condição, é de fundamental importância a garantia de direitos.
Por fim, cabe aos sistemas e redes de ensino, assim como às escolas, em suas respectivas
esferas de autonomia e competência, incorporar os currículos e às propostas pedagógicas a
abordagem de temas contemporâneos que afetam a vida humana em escala local, regional e
global, preferencialmente de forma transversal e integradora. Entre esses temas, destacam-se:
direitos da criança e do adolescente (Lei nº 8.069/1990), educação para o trânsito (Lei nº
9.503/1997), educação ambiental (Lei nº 9.795/1999, Parecer CNE/CP nº 14/2012 e Resolução
CNE/CP nº 2/2012), educação alimentar e nutricional (Lei nº 11.947/2009), processo de
envelhecimento, respeito e valorização do idoso (Lei nº 10.741/2003), educação em direitos
humanos (Decreto nº 7.037/2009, Parecer CNE/CP nº 8/2012 e Resolução CNE/CP nº 1/2012),
educação das relações étnico-raciais e ensino de história e cultura afro-brasileira, africana e
indígena (Leis nº 10.639/2003 e 11.645/2008, Parecer CNE/CP nº 3/2004 e Resolução CNE/CP
nº 1/2004), bem como saúde, vida familiar e social, educação para o consumo, educação
financeira e fiscal, trabalho, ciência e tecnologia e diversidade cultural (Parecer CNE/CEB nº
11/2010 e Resolução CNE/CEB nº 7/2010). Na BNCC, essas temáticas são contempladas em
habilidades dos componentes curriculares, cabendo aos sistemas de ensino e escolas, de acordo
com suas especificidades, tratá- las de forma contextualizada. (BRASIL, 2017, p. 19 - 20).
• VISÃO
Ser reconhecida como instituição de excelência pela inovação e eficiência de metodologias na
promoção do desenvolvimento da educação e protagonismo dos educandos.
• VALORES
Atuar de maneira ética, transparente e responsável, cumprindo os compromissos assumidos
com competência e dinamismo, em consonância com as melhores práticas do mercado.
Objetivo Geral:
Oferecer aos alunos da rede municipal um ensino de qualidade, com garantia de acesso,
permanência e bom desempenho, valorização dos profissionais da educação e oportunidades de
aperfeiçoamento de seu trabalho.
Objetivos Específicos:
• METAS
I - Erradicação do analfabetismo;
META 02: Universalizar o ensino fundamental de 09 (nove) anos para toda a população de 06
(seis) a 14 (quatorze) anos e garantir que pelo menos 75% (setenta e cinco por cento) dos alunos
concluam essa etapa na idade recomendada, até o último ano de vigência do PME.
META 05: Alfabetizar todas as crianças, no máximo, até o final do 3 º (terceiro) ano do ensino
fundamental.
META 06: Oferecer educação em tempo integral em, no mínimo, 38% (trinta e oito por cento)
das escolas públicas de forma a atender, pelo menos, 23% (vinte e três por cento) dos (as) alunos
da educação básica.
REFERENCIAL TEÓRICO
A fonte original da identidade inicia-se naquele círculo com que a criança interage
no início da vida. O conhecimento de uma criança é construído lentamente, pela sua própria
ação, por suas próprias ideias que se desenvolvem numa direção, para maior coerência, maior
riqueza e maior precisão. Portanto mediar à ação educativa significa para o educador a abertura
de entendimento, a essas permanentes possibilidades, consciente de que suas expectativas
podem não corresponder às formas peculiares e próprias da criança responder as situações. A
aprendizagem na perspectiva da construção do conhecimento, em que o indivíduo é um ser
ativo, sujeito do seu próprio conhecimento, o qual se dá na relação do sujeito/objeto e na sua
interação com o mundo social. Portanto, a aprendizagem é um processo, não um produto.
FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS
A escola deve proporcionar meios para que a família consiga ter uma relação maior
na vida escolar do educando, sendo necessário que a instituição de ensino, possibilite um
caminho para promoção da verdadeira participação da comunidade, e da família no processo de
formação do indivíduo.
A família tem papel de grande importância na vida dos seus filhos ou pupilos. Na
família se transmite regras e valores de acordo com suas crenças e culturas. Portanto, acredita-
se que o educando seja influenciado pela família para seguir sua vida escolar. Observa-se ainda,
que a família tem grande influência para preparar os filhos para o mundo, sendo indispensável
que a mesma dê o exemplo, mostrando ao indivíduo o certo e o errado, de acordo com as regras
que rege a família, suas crenças e culturas.
A QUESTÃO CURRICULAR
O fim do século XX chegou marcado pela revolução tecnológica, que alterou as formas
de comunicação, as relações de trabalho e a circulação das informações. Ao mesmo tempo em
que se acentuaram consideravelmente as desigualdades sociais, o desemprego e a degradação
do meio ambiente. Tal realidade, segundo Moreira (1998, p. 12), acaba “refletindo nas teorias
que enfocam as questões curriculares” sendo a teoria curricular critica a mais atingida. Assim,
inaugura-se um novo paradigma nas teorias de currículo que Silva (2004) irá chamar de teorias
“pós-criticas”. Para estas, temas como multiculturalismo, identidade, diferenças, poder,
subjetividade, significação, discurso, representação, cultura, gênero, raça, etnia, sexualidade,
ganham destaque e passam a dominar um conjunto de estudos no campo. Vale destacar ainda
que estas teorias vão fazer uso de variado referencial teórico, constituindo o que elas mesmas
nomeiam de hibridismo teórico. A aproximação de muitos estudos realizados no âmbito das
chamadas teorias pós-críticas se dará com o referencial pós estruturalista e pós-moderno.
Vale ressaltar que o Brasil possui uma política curricular expressa na Lei de Diretrizes
e Bases da Educação Nacional – LDB (Lei n. 9.394/1996) que, em seu artigo 26, diz: Os
currículos do ensino fundamental e médio devem ter uma base nacional comum, a ser
completada, em cada sistema de ensino e estabelecimento escolar, por uma parte diversificada,
exigida pelas características regionais e locais da sociedade, da cultura, da economia e da
clientela (BRASIL, 1996). A LDB estabelece ainda que compete à União em colaboração com
os estados, o Distrito Federal e os municípios estabelecer diretrizes para a educação básica que
nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos de modo a assegurar a formação básica
comum. O Conselho Nacional de Educação - CNE (re)criado a pela lei nº 9.131/1995 (BRASIL,
1995), se constitui órgão responsável por normatizar e supervisionar a educação nacional e
desde 1998 vem elaborando diretrizes curriculares nacionais (DCN's) para todos os níveis,
etapas e modalidades de educação no Brasil.
Tais diretrizes comportam uma proposta curricular de âmbito nacional com força de
lei, ainda que permita uma parte diversificada para abrigar as particularidades regionais e locais.
O Currículo de Sergipe tem como base 8 (oito) princípios norteadores, eleitos pela
equipe de redação e coordenação do currículo, referendados na Consulta Pública, objetivando
o desenvolvimento integral do aluno, sendo eles: Colaboração, Respeito à diferença,
Criticidade, Inclusão, Equidade, Autonomia, Sustentabilidade e Criatividade. Cada um deles
Na elaboração do currículo dessa etapa, foi priorizada a criança como sujeito do mundo.
Assim, optamos por reafirmar a identidade das crianças como sujeitos históricos e de direitos
que passam por processos de aprendizagem de acordo com as especificidades do seu
desenvolvimento, à luz dos preceitos das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação
Infantil.
Dessa forma, a Educação Infantil tem a função precípua de oferecer, de forma qualificada,
uma convivência que fomente a participação da criança como ser social, já apontada pela
perspectiva histórico-cultural, desenvolvida por Levi S. Vigotsky (1984), quando afirma que, o
social se configura como o início do desenvolvimento das funções psicológicas superiores e,
neste sentido, o processo de aprendizagem acontece na e pela interação social, importante eixo
pedagógico associado à brincadeira presente na estruturação curricular da Educação Infantil.
4. Utilizar diferentes linguagens para defender pontos de vista que respeitem o outro e
promovam os direitos humanos, a consciência socioambiental e o consumo responsável em
âmbito local, regional e global, atuando criticamente frente a questões do mundo
contemporâneo.
ARTE
EDUCAÇÃO FÍSICA
LÍNGUA INGLESA
LINGUA ESPANHOLA
Médio.
Art. 2o A oferta da língua espanhola pelas redes públicas de ensino deverá ser feita no
horário regular de aula dos alunos.
Art. 4o A rede privada poderá tornar disponível esta oferta por meio de diferentes
estratégias que incluam desde aulas convencionais no horário normal dos alunos até a matrícula
em cursos e Centros de Estudos de Língua Moderna.
d) reconhecer a concepção de que toda língua se atualiza sob a forma de textos, que
se concretizam em diferentes gêneros, circulam em diferentes suportes materiais, atendem a
diferentes setores da atividade social e preenchem diferentes funções sociodiscursivas;
f) reconhecer a língua como materialidade variada e flexível por conta das diferenças
geográficas, culturais e situacionais dos contextos em que se manifesta e por admitir diferentes
modos de realização na interação.
LÍNGUA PORTUGUESA
Selecionar textos e livros para leitura integral, de acordo com objetivos, interesses e
projetos pessoais (estudo, formação pessoal, entretenimento, pesquisa, trabalho etc.)
Construir argumentos, com base nos conhecimentos das Ciências Humanas, para
negociar e defender ideias e opiniões que respeitem e promovam os direitos humanos e a
consciência socioambiental, exercitando a responsabilidade e o protagonismo voltados para o
bem comum e a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva.
GEOGRAFIA
MATEMÁTICA
Referências Bibliográficas
https://sites.pucgoias.edu.br/pos-graduacao/mestrado-doutorado-educacao/wp-
content/uploads/sites/61/2018/05/Geovana-Reis_-Joao-Ferreira-de-Oliveira.pdf
Base Nacional Comum Curricular (BNCC)
Currículo de Sergipe
https://qedu.org.br/municipio/2804458-nossa-senhora-aparecida/ideb
https://cidades.ibge.gov.br/brasil/se/nossa-senhora-aparecida/panorama