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Histórica – Revista Eletrônica do Arquivo Público do Estado de São Paulo, nº 35, 2009

A criação da Escola Moderna em uma comunidade italiana no ano de 1918

Eliane Mimesse1

Resumo
Este estudo analisou como ocorreu o processo de criação da Escola Moderna número três,
de cunho anarquista, em uma antiga colônia de imigrantes italianos no ano de 1918. A
escola se situava na localidade de São Caetano, sede do antigo núcleo colonial de mesmo
nome. A gênese desta instituição de ensino libertária surgiu da iniciativa de operários,
vinculados ao Sindicato dos Laminadores. A hipótese para a criação desta é a de que as
salas das escolas públicas existentes não dispunham de um número de vagas suicientes.
Com a miscigenação da população na comunidade supõe-se que foi considerada aceitável a
criação de uma escola libertária.

Palavras-chave: História da Educação. Ensino.

Abstract
This study analyzed how the creation of Modern School number three, of anarchic matrix,
occurred in an old colony of Italian immigrants in 1918. The school was located in São
Caetano do Sul, SP, situated in an old colonial nucleus of the same name. The genesis of
this libertarian education institution appeared from its own workers, linked with the Rolling
Mills Union. The hypothesis for this effectiveness is that there weren’t vacancies enough for
everybody in the public school rooms. The study showed that the industrialization in the
beginning of twentieth century contributed for the miscegenation of the population, due to the
initiative of the related school.

Keywords: Education History. Teaching.

Introdução

O núcleo colonial de São Caetano foi originalmente fundado em 1877 com a chegada
das primeiras famílias de imigrantes italianos provindos da região do Vêneto. As
reivindicações efetuadas pelos colonos desde sua chegada centraram-se na tríade igreja,
escola e cemitério. Os colonos reivindicavam o que consideravam as obras mínimas
necessárias para sua sobrevivência. Detenhamos-nos, neste ponto, na religiosidade
exacerbada da comunidade e na necessidade da construção de uma igreja. Existia uma
capela nas terras em que foram morar, mas por suas condições precárias não foi
considerada digna; esses colonos necessitavam, também, de um pároco que frequentasse a
localidade para celebrar as missas e encomendar os mortos, e ainda solicitavam ao governo
a construção de uma escola para as crianças.

1
Doutora em Educação pelo Programa de Estudos Pós-Graduados em Educação: História, Política,
Sociedade da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Professora do Programa de Pós-
Graduação em Educação da Universidade Tuiuti do Paraná.
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Quanto à igreja, os próprios colonos a reconstruíram anos após sua chegada com
tijolos produzidos pela própria comunidade; o local destinado ao cemitério foi demarcado e
oficializado tempos depois da inauguração da nova igreja, em terreno distante desta. As
cadeiras de primeiras letras, uma feminina e outra masculina, foram criadas legalmente pelo
governo da província de São Paulo em 1883. Neste mesmo ano a São Paulo Railway
Company inaugurou a estação de parada de trens na localidade. Até essa data os trens não
paravam, apenas reduziam a velocidade para os passageiros poderem embarcar ou
desembarcar da composição em movimento.
Com o passar dos tempos fábricas instalaram-se na comunidade, o fácil acesso pela
ferrovia propiciou o crescimento da localidade. São Caetano recebia novos moradores, a
fábrica de formicida e a fábrica de sabão atrairam a mão de obra para a cidade. Com a
instalação das Indústrias Reunidas F. Matarazzo, que arrendaram a fábrica de sabão, o
desenvolvimento e o crescimento comercial cresciam a cada dia.
Com a miscigenação da população na comunidade supõe-se que foi considerada
aceitável a criação de uma escola libertária. No ano da criação da Escola Moderna número
três estavam em funcionamento, a partir dos dados de Mimesse (2001), dez escolas
públicas, sendo quatro escolas femininas, duas masculinas, duas mistas e duas noturnas
masculinas. Deve-se levar em conta que cada uma dessas escolas correspondia a uma sala
de aula, e que as duas escolas noturnas funcionavam nas dependências das fábricas. Foi
neste contexto que ocorreu o surgimento de uma escola laica, direcionada aos filhos dos
operários e adultos analfabetos, não mais, necessariamente, descendentes dos colonos
italianos.

A Escola Moderna

A Escola Moderna foi idealizada pelo espanhol Francisco Ferrer y Guardia (1859-
1909), que no ano de 1901 começou a publicar uma revista de Educação na cidade de
Barcelona, Espanha, com o nome de Escola Moderna. Essa publicação deu início a outras e
contribuiu para efetivar a construção de tais escolas. Na reunião da Liga Internacional pela
Educação Racional, criada por Ferrer, estabeleceram-se as diretrizes para as escolas:

1º La educación dada a la infancia debe sostenerse en una base científica y


racional; en consecuencia, debe alejarse de toda noción mística o
sobrenatural.
2º La instrucción no es sino una parte de esa educación, la que también
comprenderá al lado de la formación de la inteligencia, el desarrollo del
carácter, la cultura de la voluntad, la preparación de un ser moral y físico
bien equilibrado donde las facultades sean armoniosamente asociadas y
conducidas a su mayor potencialidad.
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3º La educación moral, menos teórica que práctica, debe ser el resultado del
ejemplo y estar apoyada en la gran ley natural de la solidaridad.
4º Es necesario, sobre todo en la enseñanza de la primera infancia, que los
programas y los métodos sean adaptados en cuanto sea posible a la
psicología del niño, lo que actualmente no se hace ni en la enseñanza
pública ni en la enseñanza privada. (ASSAD, 1985, p.10)

Grupos defensores do ensino laico de tendências ideológicas variadas e os


anarquistas apoiaram as bases desta escola. Os anarquistas idealizavam a escola laica há
tempos, defendiam a autonomia individual, a abolição do Estado, da Igreja e dos partidos
políticos. A escola de Ferrer, segundo Assad (1985) pretendia conscientizar a criança sobre
as injustiças sociais partindo de exemplos do cotidiano e formar um cidadão livre.
A difusão da ideologia libertária e, certamente, a existência de um número maior de
crianças do que de escolas e vagas no ensino público de primeiras letras foram os fatores
que possibilitaram o surgimento das Escolas Modernas. Estas organizaram cursos diurnos
para crianças e noturnos para adultos. De acordo com os dados do Boletim da Escola
Moderna (1918), uma taxa em dinheiro era cobrada dos alunos mensalmente para pagar o
salário dos professores e comprar materiais escolares.

As três escolas de Ferrer

Na cidade de São Paulo foi criada a primeira Escola Moderna no ano de 1912, no
bairro do Belenzinho. Ela foi denominada Escola Moderna número um e funcionou na Rua
Saldanha Marinho nº 66 até o ano de 1915. Mudou-se para a Avenida Celso Garcia nº 262,
no bairro do Brás, em 1915 e lá ficou até ser fechada no ano de 1919. Esta escola, como
relata Mimesse (2001), foi mantida durante sua existência com donativos dos trabalhadores
e simpatizantes do movimento, prática cotidiana entre os membros dos grupos anarquistas.
A segunda Escola Moderna, conhecida como número dois, localizava-se na Rua Maria
Joaquina nº 13, no bairro do Brás,era distante apenas algumas quadras da escola número
um. A Escola Moderna número três foi inaugurada em São Caetano no mês de dezembro de
1918, o local exato de sua instalação não foi encontrado na documentação. As escolas
tiveram como diretores e professores – os cargos eram acumulados – João de Camargo
Penteado, na número um; Adelino Tavares de Pinho, na número dois; e José Alves, na
número três.
No mesmo mês de dezembro de 1918 o inspetor escolar municipal encaminhou o
requerimento do professor José Alves ao Secretário do Interior. Este solicitava a autorização
oficial para o professor requerente reger as aulas da Escola Moderna, de acordo com as
disciplinas do curso primário, na Estação de São Caetano. Segundo a legislação vigente as
escolas particulares de ensino primário deveriam solicitar licença para a instalação e
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funcionamento de seus cursos. O Annuario do Ensino do Estado de São Paulo (1918)


instruía que as petições deveriam conter os títulos comprobatórios de capacidade moral e
técnica dos respectivos diretores e professores e, ainda, anexar o relatório do inspetor
médico, que versaria sobre as condições higiênicas e pedagógicas do prédio escolar.
As duas escolas criadas na cidade de São Paulo e a de São Caetano seguiram o
modelo idelizado por Ferrer. Os diretores-professores consideravam importante a publicação
de livros escolares para o uso dos alunos, de boletins informativos sobre as atividades
desenvolvidas na escola e em outros locais que difundissem o ideal libertário, de pequenos
jornais escolares para divulgação da produção dos alunos e outros materiais impressos que
fundamentassem e divulgassem o ensino racional, além de preocuparem-se com a
formação de seus professores. A metodologia aplicada na sala de aula seguia os preceitos
da solidariedade, uns deviam ajudar os outros, a autoridade do professor era mínima, as
provas foram abolidas para evitar a competição. Todos os alunos eram valorizados e tinham
os seus trabalhos publicados no jornal da escola, participavam também de passeios
comunitários, como a ida ao “Jardim da Luz” citada por Jomini (1990), a fim de analisarem e
perceberem criticamente os problemas sociais. Existia amplo incentivo à participação dos
alunos em todo tipo de atividade, eles ainda frequentavam as festas promovidas pela escola
para recitar poesias e cantar. Jomini (1990, p. 95) descreve a liberdade e a solidariedade
para os anarquistas:

A liberdade tinha o bem-estar da comunidade como referência. O homem


era livre, na medida em que procurava se solidarizar e conciliar seus
interesses com os dos outros. [...] A ação solidária pode ainda ser notada na
colaboração efetiva existente entre professores. Tal colaboração visava,
sobretudo, manter a marcha do trabalho educativo e coaduná-la à
necessidade de propaganda. [...] Esse clima de solidariedade, existente
entre professores, buscava irradiar-se no meio escolar através de atividades
realizadas em conjunto pelas escolas. Festas e passeios comunitários
serviram como temas de redações, posteriormente publicadas no jornal dos
alunos. [...] os professores, em vez de apresentarem o conhecimento pronto
e solidificado a seus alunos, deveriam induzi-los a descobrirem, por si
mesmos, as leis que regem os fenômenos da natureza e a perceberem,
criticamente, os problemas sociais.

Tendo em vista a disseminação da solidariedade entre os anarquistas, considerou-se


como fato corriqueiro a constatação da existência de uma contribuição mensal, por parte
dos sindicatos, para a manutenção da Escola Moderna número um, a mais antiga. Neste
contexto, o Sindicato dos Laminadores de São Caetano, segundo o Boletim da Escola
Moderna, auxiliava a escola com donativos mensais. Esse boletim era editado pelo diretor-
professor da escola número um, João Penteado, teve três números publicados e seu
objetivo era o de difundir as idéias anarquistas. Em agosto de 1918 surgiu a notícia da
pretensão de se:
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[...] crear uma escola racionalista para a instrucção e educação dos


filhos dos companheiros daquella organisação e da infância
proletaria da localidade. Tão bello procedimento é o dos obreiros do
Syndicato dos Laminadores de S.Caetano que se torna digno de
imitação por parte das outras associações operárias. (BOLETIM DA
ESCOLA MODERNA, 1918)

A iniciativa dos operários, filiados a este sindicato de São Caetano, foi de grande
valia. Era considerado procedimento comum o governo estadual criar, legalmente, novas
escolas públicas quando a comunidade desejasse. Mas, essas escolas demoravam meses
para serem providas com cadeiras, mesas e bancos escolares, ou mesmo para existirem
fisicamente, pois qualquer edifício público ou privado poderia receber a escola em suas
dependências. De modo que os materiais escolares dificilmente eram enviados para as
escolas e, em alguns casos, os professores não assumiam imediatamente o cargo. A partir
desta constatação, identificou-se a solução encontrada pelo sindicato, que foi a de criar a
sua própria instituição escolar, para difundir a sua ideologia e alfabetizar os trabalhadores,
adultos e crianças.
As contribuições do sindicato de São Caetano sempre foram altas e mencionadas
em todas as três edições do Boletim da Escola Moderna. Considera-se que este sindicato
conseguia arrecadar grandes quantias entre seus filiados e simpatizantes, sendo ponto
relevante para a criação de uma escola própria. No ano de 1918, como já foi citado
anteriormente, foi enviada pelo inspetor escolar a solicitação do professor ao Secretário do
Interior requerendo a abertura da Escola número três em São Caetano. Este pedido foi
aceito e a escola aberta no mês de dezembro de 1918.

A Escola em São Caetano

A Escola número três seguiu o mesmo programa curricular das outras duas, que era
o mesmo do curso de primeiras letras da rede pública. De acordo com o Boletim, as
matérias do programa eram compostas por português, aritmética, geografia, história,
desenho, caligrafia e préstimos. As aulas eram diurnas para a sala mista e noturnas
somente para homens, como estabelecia a legislação vigente. Apesar da defesa aos ideais
racionais da coeducação, prevaleceu a ação tácita e moral da comunidade, e apenas os
homens poderiam frequentar as aulas noturnas.
As aulas na Escola em São Caetano começaram no início do ano de 1919 e as
primeiras impressões sobre essa escola foram publicadas no Boletim da Escola Moderna
pelo professor João Penteado:
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[...] installação da mesma foi feita, provisoriamente, em predio um tanto


acanhado e improprio, mas esse mal, segundo sabemos, vae ser
remediado, em breve, com a sua mudança para um predio melhor, [...] o
numero de alumnos nella matriculados é bastante regular. E uma coisa
digna de nota é o interesse com que a directoria da respectiva associação
procura garantir a manutenção da referida escola, que promete progredir.
(BOLETIM DA ESCOLA MODERNA, 1918)

A escola foi instalada e funcionou, a princípio, em um local sobre o qual não se tem
informações precisas. Esta escola mudou-se, em seguida, para as proximidades das
escolas públicas e de algumas fábricas no local então considerado o centro da cidade. A
precariedade das escolas de primeiras letras públicas era notória, supõe-se que uma escola
privada como esta de São Caetano tivesse uma melhor condição física e material. Assim, os
móveis para a sala de aula foram cedidos pela Escola Moderna número um, e de acordo
com Mimesse (2001) a escola se instalou na Rua Virgilio de Rezende, nome do antigo
proprietário da fábrica de formicida, que foi homenageado pela abertura e calçamento das
ruas. A rua da Escola Moderna número três desapareceu quando, anos depois, ela e seus
quarteirões foram comprados e incorporados ao terreno das Indústrias Reunidas F.
Matarazzo.
Apesar das esperanças de João Penteado, a escola de São Caetano funcionou
apenas sete meses. Segundo os dados do Boletim da Escola Moderna, pelo calendário
escolar as aulas iniciariam na segunda quinzena de janeiro, iriam até a terceira semana de
junho e retornariam em julho. Mas, no mês de outubro, a escola teve suas aulas suspensas
após o falecimento de seu diretor-professor e foi legalmente fechada em dezembro do
mesmo ano.

Escolas fechadas

O fechamento da escola de São Caetano e das outras duas ocorreu em função de o


diretor da escola, José Alves, juntamente com Belarmino Fernandes, Joaquim dos Santos
Silva e José Prol, morrerem em uma explosão no bairro do Brás. José Prol era o proprietário
da casa que explodiu, nesta residência eram guardados materiais bélicos em um dos
quartos e, quando necessário, ela servia de abrigo aos amigos anarquistas. Dulles (1977)
descreve em seu texto uma entrevista concedida na Itália por Gigi Damiani anos depois do
incidente. Ele, que foi um anarquista expulso do Brasil, contou sem temores o ocorrido no
dia da explosão. Conta Damiani que naquele momento os companheiros preparavam uma
ação armada e com a explosão acidental todos os planos foram obrigatoriamente alterados.
Como consequência desta explosão as escolas foram fechadas e várias pessoas passaram
a ser perseguidas.
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As escolas anarquistas foram legalmente fechadas pelo Diretor Geral da Instrução


Pública, Oscar Thompson, no ano de 1919 quando:

[...] autorisou, finalmente esta Directoria a determinar o fechamento


de qualquer escola particular desde que verifique ser esta prejudicial
á moralidade publica, á saude dos alumnos, ou attentatoria da
ordem, das leis e da organização social do Paiz. Graças a estas
medidas, poude o Governo impedir que funccionassem nesta Capital
e no interior, varias escolas particulares dirigidas por anarchistas
fabricantes de explosivos, e que foram suspensas em virtude de
requisição do Dr. Secretario da Justiça e Segurança Publica. (SÃO
PAULO, 1918, p. 111)

O diretor da Instrução Pública, na citação acima, classificou as escolas modernas


como “prejudiciais à moralidade pública”, mesmo constando-se que a explosão ocorreu em
uma residência e não no local de funcionamento das aulas. Mas, no texto do diretor há uma
frase indicando a existência de “várias escolas particulares dirigidas por anarquistas
fabricantes de explosivos”; como se todos os anarquistas mantivessem a fabricação de
explosivos como algo implícito aos seus ideais. Independentemente dos argumentos
apresentados as duas escolas que funcionavam em São Paulo, a número um e a número
dois, foram proibidas de funcionar, embora os seus alunos e os seus respectivos diretores-
professores, João de Camargo Penteado, da número um, e Adelino Tavares de Pinho, da
número dois, tivessem feito, de acordo com Luizetto, (1984) vários abaixo-assinados
pedindo a reabertura das escolas, todos sem resposta.
O fechamento das escolas foi arbitrário, elas eram constituídas legalmente e
seguiam todas as normas instituídas pela Diretoria da Instrução Pública. A única que
poderia permanecer fechada, até indicar-se um novo professor-diretor, era a de São
Caetano. Infelizmente, a curta duração da existência e funcionamento desta escola não
possibilita maiores análises de seu cotidiano.
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Referências bibliográficas

ASSAD, Carlos M. En el país de autonomía: la escuela moderna. México: El caballito:


Secretaría Educación Pública, 1985.

BOLETIM DA ESCOLA MODERNA. Fac símile, co-edição Centro de Memória Sindical &
Arquivo do Estado de São Paulo, nº 1, 2 e 3, 1918 e 1919.

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JOMINI, Regina C. M. Uma educação para à solidariedade: contribuição ao estudo das


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MIMESSE, Eliane. A escola e os imigrantes italianos: da escola de primeiras letras ao Grupo


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Annuario do Ensino do Estado de São Paulo. São Paulo: Typ. A. Siqueira & C., 1918.

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