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A MAÇONARIA

REGULAR

REGULAMENTO GERAL DE ACESSO


ÀS COLECÇÕES E SERVIÇOS DA BNM

REGULAMENTO
REGULAMENTO GERAL DE ACESSO
ÀS COLECÇÕES E SERVIÇOS DA BNM

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V inte e oito anos depois do nascimento
da Grande Loja de Portugal, passámos a viver numa
República. O que mudou há cento e vinte e oito anos
em Portugal? Quais as inovações que a República
1882 trouxe à maçonaria que representamos? Qual a mar-
ca do nosso quotidiano?

Nenhum maçon de hoje se recorda dos aconteci-


mentos ocorridos em 1882 e não há memórias pes-
soais a não ser os símbolos e os documentos. Se é
certo que o nosso símbolo da Grande Loja evoluiu de
um cinzento ou preto em fundo branco, para as cores
verde e encarnado, os dois símbolos estão hoje asso-
ciados à nossa memória. Esta associação das cores
verde e encarnado ao nosso símbolo foi tão bem
aceite em 2006, tal como é hoje a referência de um
País chamado PORTUGAL. São marcas identitárias
que hoje revemos com mais facilidade, desde que
não se percam os laços históricos.

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Mas o que mudou na Maçonaria? O que se iniciou
em 1500? O que ocorreu em 1717? O que começou
verdadeiramente em 1882? O que se iniciou em
1910? Perdeu-se, para sempre, os 767 anos da
Monarquia e os 128 anos da Maçonaria que é nossa
pertença? O que ocorreu em 2000 e em 2004? E em
2009?

128 anos de
Maçonaria

São marcas identitárias que hoje revemos com mais facilidade,


desde que não se percam os laços históricos.

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REGULAMENTO GERAL DE ACESSO
ÀS COLECÇÕES E SERVIÇOS DA BNM

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FUNDAÇÃO DA MAÇONARIA
REGULAMENTO GERAL DE ACESSO
ÀS COLECÇÕES E SERVIÇOS DA BNM

REGULAMENTO GERAL DE ACESSO ÀS COLECÇÕES E SERVIÇOS DA BNM

I - PRINCÍPIOS GERAIS

1.

A Biblioteca Nacional Maçónica Almeida Garrett é responsável pela salvaguar-

da e conservação de um património documental, ao serviço dos cidadãos e da

cultura em geral. Deve, assim, facultar o acesso às suas colecções em condições

que preservem o acervo e que, ao mesmo tempo, assegurem aos utilizadores

os meios indispensáveis ao estudo e à investigação.

2. O presente Regulamento, inspira-se, assim, num equilíbrio entre dois princí-

Pessoas talentosas
gostam de três coisas: pios fundamentais: o princípio da responsabilidade patrimonial, em que a pre-
meritocracia, honesti-
dade e um ambiente servação assume capital importância, podendo impor, em certos casos, restri-
informal."

ções de acesso; e o princípio do acesso, entendido como direito dos leitores

maçons e investigadores, designadamente daqueles para quem a documenta-

ção a consultar constitui um instrumento de trabalho imprescindível.

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II - CONDIÇÕES GERAIS DE ACESSO AOS SERVIÇOS E COLECÇÕES

3. O acesso às colecções disponibilizadas através da sala de leitura é facultado a

leitores inscritos, isto é, a portadores de Cartão de Leitor.

4. O Cartão de Leitor da Biblioteca Nacional Maçónica, também designada por

BNM é facultado até 2012 aos maçons, nacionais ou estrangeiros, maiores de

18 anos, e dá acesso imediato à sala de leitura das colecções do Fundo Geral. A

partir de 2012 o cartão de leitor será entregue a todos os cidadãos, maçons ou

profanos.

5. O Cartão de Leitor é obtido pessoalmente no local da Sede Social do nosso

GRUPO, na Rua Alexandre Herculano, 162, 5300-075 BRAGANÇA, PORTUGAL,

mediante o pagamento da taxa em vigor, apresentação de um documento de

identificação com fotografia e de comprovativo de morada. O Cartão de Leitor

pode ser obtido nas modalidades ‘regular’, com validade anual, renovável ao

fim de um ano, e ‘temporário’, de duração semanal, renovável por igual perío-

do. Aos maçons que adquirem o cartão de leitor “regular”, com validade anual,

é oferecido, anualmente, um texto, ou um livro, ou um estudo, que é enviado

gratuitamente para o seu e-mail pessoal.

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7. A BNM (BIBLIOTECA NACIONAL MAÇÓNICA ALMEIDA GARRETT) reserva-se o

direito de não proceder à renovação do Cartão de Leitor a titulares que não

tenham respeitado os regulamentos em vigor.

8. Por imperiosas razões de preservação do património bibliográfico, ou outras


Dá-se muita atenção ao custo de
se realizar algo. E nenhuma ao imposições legais ou contratuais, poderão existir restrições, ou inibição, à con-
custo de não realizá-lo.

sulta de determinadas espécies, designadamente nos seguintes casos:

a) Obras únicas, raras e/ou muito valiosas;

b) Espécies em mau estado de conservação;

c) Jornais e periódicos correntes que não estejam encadernados, salvo para fins

de investigação e mediante autorização do responsável;

d) Obras puramente recreativas, ou de literatura geral, salvo para fins de inves-

tigação;

e) Espécies de que exista reprodução em microfilme, digital ou fotografia; o

acesso aos originais só será facultado em casos devidamente justificados e

autorizados pelo bibliotecário responsável pela sala de leitura;

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f) Documento com reserva de consulta, por imposição legal ou contratual, cujo

acesso está sujeito a autorização prévia.

III - REGRAS DE FUNCIONAMENTO DOS SERVIÇOS DE ACESSO

9. A frequência da sala de leitura implica o cumprimento das respectivas dispo-


Um amigo é alguém

que gosta, apesar sições de funcionamento, designadamente quanto ao número de espécies em


do sucesso.
empréstimo simultâneo, regras de manuseamento das espécies, horário de

requisições e devolução de leitura, e de fecho da sala.

10. Por razões de segurança, de preservação das espécies e de manutenção de

silêncio, não é permitida aos Leitores a entrada na sala de leitura com:

a) Sacos, pastas, dossiês, malas, embrulhos, guarda-chuvas ou agasalhos;

b) Livros, revistas, fotocópias, fotografias, discos e discos compactos (CDs,

DVDs);

c) Equipamentos fotográficos ou de digitalização;

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d) Alimentos ou bebidas.

e) Equipamentos de reprodução áudio;

11. Os objectos designados no ponto anterior não deverão dar entrada no edifí-

cio e, naturalmente, na sala da Biblioteca.

12. O responsável pela sala de leitura poderá autorizar, a título excepcional, a

utilização de documentos pessoais, indispensáveis à investigação em curso.

13. É permitida a entrada de computadores pessoais. A BNM não se responsa-

biliza, no entanto, por eventuais danos que possam vir a ocorrer nos equipa-

mentos durante a sua ligação às redes eléctrica e de dados. A BNM não faculta,

em qualquer circunstância, serviço de apoio técnico para o funcionamento dos

equipamentos dos leitores.

14. A BNM faculta, para o transporte de computadores e outros objectos de

uso pessoal, sacos de plástico transparentes, disponíveis no Secretariado Per-

manente que se encontra no 3º andar do edifício. Os sacos devem ser devolvi-

dos à saída.

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15. Não é permitida a utilização em modo sonoro de aparelhos de comunicação

no edifício, designadamente telemóveis e, naturalmente, na sala de leitura.

Não é permitido fumar em todos os locais do edifício.

VI - DEVERES DOS LEITORES

16. São deveres do Leitor, nos termos do presente Regulamento:

a) Efectuar as requisições de consulta nos moldes em vigor, aguardando, no

lugar escolhido ou atribuído, a entrega da obra requisitada ou qualquer infor-

mação sobre a mesma;

b) Manter o lugar escolhido ou atribuído, durante a sua permanência na sala de

leitura;

c) Na consulta das obras de referência existentes nas salas de leitura, reter ape-

nas um volume de cada vez, entregando-o depois de terminada a consulta ou

quando se ausente da sala de leitura;

d) Não falar alto ou por qualquer outro meio perturbar o funcionamento da

sala de leitura;

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e) Atender às informações e observações dos funcionários presentes no Edifício

e em tudo o que diga respeito ao seu funcionamento e à consulta das espécies;

f) Responsabilizar-se pelas obras requisitadas desde a recepção até à sua devo-

lução e conferência; não são permitidas permutas ou cedência de obras entre

os leitores;

g) Comunicar ao colaborador qualquer anomalia detectada nas espécies em

consulta;

h) Devolver as espécies requisitadas, se tiver que se ausentar por um período

de tempo superior a trinta minutos.

i) Utilizar apenas lápis, durante toda a permanência na sala de leitura;

j) Não escrever sobre os documentos;

l) Não fazer decalques, sublinhar ou anotar os documentos;

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m)Não colocar livros abertos uns sobre os outros, dobrar as folhas, forçar as

encadernações, molhar os dedos para virar as folhas ou praticar quaisquer

outros actos lesivos da boa conservação das espécies;

n) Não transportar espécies para fora da sala de leitura;

o) Não subtrair, deteriorar ou mutilar documentos.

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Arquivo Nacional Maçónico Alexandre Herculano
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Arquivo Nacional Maçónico Alexandre Herculano

Uma colectânea de pensamentos é uma farmácia moral onde se encontram remédios para todos os
males, Voltaire
Ciência é conhecimento organizado. Sabedoria é vida organizada, Immanuel Kant

Quem Somos

No ARQUIVO NACIONAL MAÇÓNICO ALEXANDRE HERCULANO encontram-se um conjunto de docu-


mentos recebidos ou enviados pelas nossas organizações maçónicas, mantendo-os de forma ordena-
da, como fonte de informação para a execução das nossas actividades. Os documentos preservados
pelo arquivo são de vários tipos e em vários suportes. Não permitimos o acesso dos arquivos ao públi-
co, mas permite-se o acesso a Instituições Científicas e a investigadores, desde que o acesso seja supe-
riormente autorizado e para os fins a que se destinam.

O ARQUIVO NACIONAL MAÇÓNICO ALEXANDRE HERCULANO é hoje um espaço singular em PORTU-


GAL, proporcionando diversas soluções e alternativas aos documentos e informações relativas à
MAÇONARIA.

Para além dos livros, jornais, revistas e artigos que nos chegam de todos os cantos do MUNDO e rela-
cionados com a MAÇONARIA, encontra-se no mesmo espaço a SEDE DA MAÇONARIA REGULAR DE
BASE TRADICIONAL EM PORTUGAL. Encontra o espaço ideal para dar vida à arte e a iniciativas de
carácter cultural maçónico.

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