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ESCOLA S/3 ARQ.

OLIVEIRA FERREIRA – ARCOZELO

REGULAMENTO INTERNO DA BIBLIOTECA ESCOLAR / CENTRO DE RECURSOS

CAPÍTULO I
OBJECTO E ÂMBITO DO REGULAMENTO

ARTIGO 1º
OBJECTO E ÂMBITO DO REGULAMENTO

1. O presente Regulamento define os princípios gerais da Biblioteca Esco-


lar/Centro de Recursos Educativos da Escola S/3 Arq. Oliveira Ferreira, des-
crevendo e regulando o seu modelo de organização e de funcionamento, ten-
do em vista os interesses comuns de todos os utilizadores.
2. O Regulamento deve ser conhecido e respeitado por todos os utilizadores,
de forma a promover e facilitar o funcionamento regular da Biblioteca / Centro
de Recursos, possibilitando uma efectiva finalidade educativa.

ARTIGO 2º
DEFINIÇÃO

1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos (BE/CR) é um espaço vocacionado


para a leitura, defesa e promoção da cultura e actividades lúdicas, constituída
por um conjunto de recursos materiais (instalações e equipamentos) e por
suportes de informação (escritos, audiovisuais e informáticos), organizados
de modo a facilitar a sua utilização pela comunidade escolar, e cujo funcio-
namento é definido pelas normas neste regulamento.
2. Este espaço não poderá ser utilizado para actividades que não estejam de
acordo com os seus objectivos e as suas funções, sem autorização da Direc-
ção Executiva e/ou do Coordenador da Biblioteca.

ARTIGO 3º
OBJECTIVOS

1. Constituem objectivos da Biblioteca Escolar/ Centro de Recursos:


a) Apoiar e promover os objectivos do Projecto Educativo da Escola;

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b) Dotar a Escola de um fundo documental adequado às necessidades das
diferentes disciplinas e projectos educativos, integrando documentos em
todos os suportes;
c) Criar e manter o hábito e o prazer da leitura e da aprendizagem;
d) Criar um espaço agradável e funcional, associando a formação ao lazer;
e) Apoiar a aprendizagem e prática de competências de leitura, desenvol-
vimento das capacidades de análise, reflexão, espírito crítico e utilização
da informação, independentemente da sua natureza ou suporte;
f) Desenvolver nos alunos competências e hábitos de trabalho baseados na
consulta, tratamento e produção de informação;
g) Desenvolver o trabalho de pesquisa ou estudo, individualmente ou em
grupo;
h) Promover actividades que contribuam para o desenvolvimento da compe-
tência da gestão da informação;
i) Trabalhar em articulação com as diferentes áreas de saber no contexto do
Projecto Educativo da Escola;
j) Dinamizar/realizar actividades de animação cultural.

ARTIGO 4º
ÁREAS FUNCIONAIS

1. A Biblioteca Escolar/Centro de Recursos ocupa um espaço multifuncional


com zonas definidas de:
a) Recepção / requisição;
b) Leitura informal e lazer;
c) Leitura formal e/ou trabalho individual / pequeno grupo / uso de computa-
dor pessoal;
d) Audiovisual (áudio, TV e vídeo);
e) Multimédia / trabalho digital e acesso à internet.
2.O número máximo de utilizadores em simultâneo, durante o tempo de funcio-
namento normal, é de 45.

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ARTIGO 5º
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO

1. A Biblioteca Escolar / Centro de Recursos funciona de forma ininterrupta das


8 horas e 30 minutos às 18 horas e 30 minutos.
2. O horário de funcionamento está afixado em local visível dentro do espaço
da Biblioteca e ao lado da respectiva porta de entrada.
3. Durante o período de abertura, os funcionários e os professores não pode-
rão, em caso algum, ausentar-se sem garantirem a vigilância da Biblioteca.
4. Sempre que essa vigilância não possa ser assegurada, a Biblioteca será
obrigatoriamente encerrada.
5. Após o encerramento do serviço ao público, é interdita a entrada para outro
fim que não seja a limpeza e manutenção, excepto nos casos devidamente
autorizados pela Direcção Executiva ou pelo professor Coordenador da
Biblioteca.
6. Em tempo de interrupção lectiva o acesso à Biblioteca está dependente da
autorização da Direcção Executiva.

ARTIGO 6º
EQUIPA EDUCATIVA

1. A Biblioteca Escolar / Centro de Recursos da Escola S/3 Arq. Oliveira Ferrei-


ra é gerida, organizada e dinamizada por uma equipa educativa, constituída
por professores e coordenada por um professor Coordenador da Biblioteca e
apoiada no seu funcionamento no mínimo por dois auxiliares de acção educa-
tiva.
2. A equipa educativa da Biblioteca é nomeada pela Direcção Executiva da
Escola em função do perfil individual e das competências nas áreas de ges-
tão da informação e das ciências documentais, da animação pedagógica e da
gestão de projectos.
3. O professor Coordenador da Biblioteca deverá assumir, sempre que possí-
vel, um compromisso de permanência no desempenho das suas funções por

Regulamento da Biblioteca / Centro de Recursos 3


um período de quatro anos, para permitir a concretização de objectivos enun-
ciados no Projecto Educativo de Escola.
4. São funções do professor Coordenador da Biblioteca:
a) Promover a integração da biblioteca na escola;
b) Assegurar a gestão da biblioteca e dos recursos humanos e materiais a
ela afectos;
c) Definir e operacionalizar, em articulação com a direcção executiva, as
estratégias e actividades de política documental da escola;
d) Coordenar uma equipa previamente definida com a Direcção Executiva;
e) Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e
da informação e apoiar o desenvolvimento curricular;
f) Promover o uso da biblioteca e dos seus recursos dentro e fora da escola;
g) Representar a BE no Conselho Pedagógico
(Ponto 3 do artigo 8º do Despacho 13 599/2006 (2ªsérie) de 28 de Junho,
com nova redacção do Despacho 17 860/2007 de 13 de Agosto).
5. São funções dos professores que integram a equipa educativa da Biblioteca:
a) Executar tarefas decorrentes das funções da Biblioteca Escolar, nomea-
damente a execução do trabalho técnico documental (aquisição, cataloga-
ção, indexação, preparação para a utilização e armazenamento dos mate-
riais), os serviços de referência, a exposição de documentos, a produção
de materiais, as actividades de animação, o apoio pedagógico aos alunos;
b) Apoiar os utilizadores da Biblioteca na consulta e produção de informa-
ção e de conhecimento em diversos suportes;
c) Conceber e lançar iniciativas pedagógicas disciplinares e pluri ou inter-
disciplinares.
6. A equipa reúne ordinariamente duas vezes por período, fazendo-se o registo
das respectivas actas em suporte informático.
a) Caso seja necessário, serão convocadas reuniões extraordinárias com a
antecedência mínima de 48 horas.
7. Poderão ser constituídos grupos de trabalho para consecução de tarefas
específicas.
8. São funções dos professores destacados anualmente para trabalho de apoio
na Biblioteca:

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a) Conhecer, cumprir e fazer cumprir o regulamento da Biblioteca;
b) Colaborar com a equipa educativa na adopção das medidas necessárias
à prossecução dos objectivos da BE/CR;
c) Assegurar a abertura e funcionamento da BE/CR, na ausência dos fun-
cionários;
d) Apoiar a comunidade educativa no âmbito da leitura/estudo/pesquisa e
utilização dos suportes multimédia e informáticos;
e) Cumprir na Biblioteca o horário que lhes estiver distribuído;
f) Receber e registar em impresso próprio as requisições de materiais e
recursos;
g) Comunicar ao Coordenador da Biblioteca, por escrito, anomalias ou
outras situações não previstas.
9. São funções do técnico auxiliar de acção de educativa:
a) Assegurar um ambiente propício à leitura, estudo e consulta de docu-
mentos;
b) Dar a conhecer as regras de conduta na Biblioteca, fazendo-as cumprir;
c) Atender os leitores, orientando-os quer nos espaços físicos (nos fins a
que se destinam) quer na localização dos documentos;
d) Executar os procedimentos de requisição e entrega de documentos con-
sultados (documentos-livro, documentos não-livro ou outro material);
e) Arrumar os documentos (documentos-livro ou documentos não-livro) nos
locais próprios;
f) Assegurar a manutenção do espaço;
g) Registar todas as anomalias verificadas, comunicando qualquer incidente
que não tenha competência para resolver à equipa responsável pela
Biblioteca / Centro de Recursos.

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CAPÍTULO II
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOCUMENTAL

ARTIGO 1º
ACTIVIDADES DE GESTÃO

1. Constituem actividades de gestão e organização:


a) Definir a política de aquisição do fundo documental para o ano lectivo;
b) Promover o enriquecimento permanente do seu fundo documental (livros,
revistas, software, etc.) através das várias modalidades de aquisição (com-
pra, oferta e permuta de obras);
c) Assegurar processos de recolha de sugestões quanto às aquisições a efec-
tuar;
d) Proceder ao registo, catalogação, classificação e cotação de todas as
novas entradas adquiridas ou oferecidas;
e) Divulgar o fundo existente, com vista ao melhor conhecimento pelos utiliza-
dores dos recursos que têm à sua disposição.

ARTIGO 2º
ACTIVIDADES DE DINAMIZAÇÃO E DIVULGAÇÃO

1. A equipa de professores elabora anualmente um Plano de Actividades, o


qual fará parte integrante do Plano Anual de Actividades da Escola.
2. O Plano de Actividades será divulgado electronicamente na página da Esco-
la e na disciplina "Biblioteca" existente na Plataforma Moodle, assim como em
suporte escrito, disponível para consulta na Biblioteca.
2. As actividades a promover, dirigidas à Comunidade Educativa, poderão con-
templar a dinamização e animação cultural, exposições, sessões de leitura,
concursos, colóquios, ou outras, em colaboração com as diferentes Estrutu-
ras de Orientação Educativa da Escola.
3. Poderão ser desenvolvidas actividades em colaboração com outras Bibliote-
cas e/ou com entidades e organismos, de natureza pública ou privada.

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CAPÍTULO III
UTILIZAÇÃO

ARTIGO 1º
UTILIZADORES

1. Podem utilizar a Biblioteca Escolar / Centro de Recursos:


a) Alunos;
b) Professores;
c) Auxiliares de Acção Educativa;
d) Funcionários Administrativos;
e) Outros utilizadores, desde que devidamente identificados e autorizados
pela Direcção Executiva e/ou Coordenador da Biblioteca.

ARTIGO 2º
DIREITOS DOS UTILIZADORES

1. Constituem direitos dos utilizadores:


a) Conhecer o presente regulamento;
b) Frequentar a Biblioteca, utilizando os seus serviços e os seus recursos
de acordo com as normas de funcionamento;
c) Ser apoiado na utilização desses mesmos serviços e recursos;
d) Fruir de um ambiente favorável à aprendizagem;
e) Participar nas actividades desenvolvidas pela e na Biblioteca;
f) Apresentar sugestões para a dinamização de actividades, aquisição de
recursos e melhoramentos no funcionamento da Biblioteca, usando a cai-
xa de sugestões disponível no balcão de atendimento.

ARTIGO 3º
DEVERES DOS UTILIZADORES

1. Constituem deveres dos utilizadores:


a) Conhecer e respeitar o presente regulamento;

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b) Deixar pastas, mochilas e malas junto à área de atendimento, com
excepção do material mínimo necessário à consulta (material de escrita e
papel) ou trabalho a realizar;
NOTA: A Biblioteca não se responsabiliza por valores que o utilizador
deve guardar sempre consigo, por exemplo, telemóveis, portáteis,
carteiras, dinheiro, etc.
c) Entrar, estar e sair ordeiramente;
d) Não alterar o posicionamento e configurações do material e do equipa-
mento da Biblioteca sem a autorização expressa da equipa educativa;
e) Abster-se de consumir alimentos e bebidas, à excepção de água;
f) Desligar o som dos equipamentos pessoais, por exemplo, leitores áudio,
telemóveis e portáteis;
g) Zelar pelo bom estado de conservação dos recursos e equipamentos da
Biblioteca, sendo expressamente proibido anotar, riscar, rasgar, dobrar ou
de qualquer outra forma danificar o material utilizado;
h) Comunicar ao professor ou ao funcionário de serviço qualquer anomalia
verificada durante a utilização dos equipamentos, materiais e documentos;
i) Respeitar as normas de utilização das várias áreas funcionais e serviços;
j) Acatar as indicações dos professores da equipa educativa, sendo que os
utilizadores alunos devem também seguir as indicações dadas por outros
professores ou funcionários em serviço na Biblioteca;
k) Prestar as informações pedidas pelos professores da equipa educativa,
e/ou pelo técnico auxiliar de acção educativa, nomeadamente identificar-
se quando solicitados.
2. O não cumprimento dos deveres dos utilizadores dará lugar aos seguintes
procedimentos:
a) O utilizador será chamado à atenção pelo incumprimento do dever pelo
professor da equipa educativa, outros professores ou funcionários em ser-
viço na Biblioteca e solicitado a modificar o comportamento que deu ori-
gem à advertência;
b) Caso o incumprimento se mantenha ou seja reincidente, o utilizador será
convidado a abandonar o espaço da Biblioteca e os factos que lhe deram
origem serão comunicados ao Director de Turma ou à Direcção Executiva,

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que procederão de acordo com o estabelecido no Regulamento Interno da
Escola;
c) Em caso de extravio ou dano voluntário e irreparável de qualquer equi-
pamento, material ou documento, o utilizador deverá proceder obrigato-
riamente à sua substituição, por outro idêntico em bom estado, ou ao
pagamento dos custos de reposição.

ARTIGO 4º
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA ÁREA DE
RECEPÇÃO / REQUISIÇÃO

1. O balcão de recepção deve manter-se livre de objectos dos utilizadores.


2. No balcão de atendimento devem estar sempre presentes a caixa de suges-
tões e um exemplar deste Regulamento.
3. Os utilizadores são atendidos por ordem de chegada e devem aguardar a
sua vez.
4. Têm acesso à parte interior do balcão de atendimento o professor Coorde-
nador da Biblioteca e respectiva equipa, professores e pessoal não docente
em serviço na Biblioteca, sendo este espaço interdito aos utilizadores.

ARTIGO 5º
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA ÁREA DE
LEITURA INFORMAL E DE LAZER

1. Na área de leitura informal devem estar presentes as últimas edições das


revistas e jornais oferecidos e/ou assinados.
2. Nesta área é permitido um ruído muito moderado, como o resultante de uma
conversa entre pessoas em voz baixa que não perturbe os restantes utiliza-
dores da Biblioteca.
3. Os utilizadores não devem proceder a alterações na configuração dos equi-
pamentos, incluindo mesas e cadeiras, sem a autorização do professor e/ou
funcionário responsável.
4. Para consulta de documentação, seguem-se as regras instituídas para a
área de leitura.

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5. A utilização de jogos de tabuleiro está limitada às duas mesas destinadas a
esse fim.
a) Os utilizadores devem requisitar os jogos no balcão de recepção, devol-
vendo-os, nas respectivas caixas, no final.
b) O tempo de jogo pode ser limitado a 30 minutos, caso o número de uten-
tes interessados o justifique.
c) Têm acesso a cada tabuleiro apenas os jogadores.
d) Os jogos não estão disponíveis durante os intervalos lectivos.

ARTIGO 6º
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA ÁREA DE
LEITURA FORMAL E/OU TRABALHO INDIVIDUAL / PEQUENO GRUPO /
USO DE COMPUTADOR PESSOAL

1. Os utilizadores têm livre acesso às estantes e podem seleccionar os docu-


mentos que lhes interessam.
2. Na área de leitura deve, preferencialmente, existir silêncio ou um ruído muito
moderado, como o resultante de uma conversa entre pessoas em voz baixa
que não perturbe os restantes utilizadores da Biblioteca, proporcionando um
bom ambiente de estudo.
3. É obrigatório o uso de auscultadores para audição de conteúdos dos compu-
tadores.
4. Os utilizadores não devem proceder a alterações na configuração dos equi-
pamentos, incluindo mesas e cadeiras, sem a autorização dos professores da
equipa ou do pessoal não docente em serviço na Biblioteca.
5. Os utilizadores de computador pessoal devem ocupar preferencialmente o
espaço previsto para o efeito.

ARTIGO 7º
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA ÁREA DE
EQUIPAMENTO AUDIOVISUAL

1. Os vídeos, DVD's e CD's são requisitados no balcão de recepção, em


impresso próprio.
2. A utilização dos audiovisuais é feita mediante marcação prévia.

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3. A não comparência no horário anula a reserva, permitindo o recurso aos sis-
temas por parte de outros utilizadores.
4. É permitida a permanência de dois utilizadores por cada posto de Video, lei-
tor de CD e DVD. O posto correspondente aos sofás pode ser ocupado por
quatro utilizadores, em simultâneo.
5. É obrigatório o uso de auscultadores nos postos de vídeo, leitor de CD e
DVD.
6. Os auscultadores são requisitados no balcão de recepção.
7. Na Biblioteca só pode ser utilizado material do seu fundo.

ARTIGO 8º
NORMAS DE FUNCIONAMENTO DA ÁREA DOS
COMPUTADORES, MULTIMÉDIA E INTERNET

1. A utilização dos equipamentos informáticos e do acesso à Internet está sujei-


ta ao preenchimento de ficha própria, disponível no balcão de atendimento.
2. Cada inscrição refere-se a um período de 30 minutos, renovável, caso não
haja outros utilizadores inscritos, e é feita por ordem de chegada.
3. Não é permitida a presença de mais de duas pessoas (um requisitante e um
acompanhante) junto a cada computador, sendo permitido apenas um ruído
moderado.
4. Não é permitida a alteração da disposição física do equipamento informático,
nem das configurações e ligações.
5. A utilização do equipamento informático destina-se ao trabalho de pesquisa,
à investigação e à realização e impressão de trabalhos escolares, sendo prio-
ritária face a qualquer outro uso.
6. É proibida a utilização dos equipamentos informáticos para aceder a sites
com conteúdo impróprio em ambiente escolar ou que infrinja as orientações
do Regulamento Interno da Escola e do seu Projecto Educativo.
7. Na utilização dos computadores, não é permitido proceder às seguintes
acções:
a) Introduzir palavras-passe;
b) Alterar a configuração dos computadores ou dos programas instalados;
c) Instalar/desinstalar qualquer programa ou controlador informático;

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d) Utilizar qualquer CD ou DVD vindo do exterior;
e) Utilizar qualquer unidade de armazenamento (CD, DVD, disquete ou uni-
dade USB) nos computadores, sem primeiro verificar se têm vírus;
f) Consultar e/ou armazenar arquivos, imagens ou informação cujo conteú-
do possa ser considerado moralmente ofensivo ou, de algum modo, não
ético;
g) Guardar documentos no computador;
h) Proceder ao download de ficheiros que não respeitem os direitos de
autor.
8. É obrigatório o uso de auscultadores para audição de conteúdos dos compu-
tadores.
9. No caso de infracção das normas descritas, o utilizador deixará imediata-
mente de usar o equipamento em causa.
10. Para a utilização da impressora, os utilizadores devem proceder da seguin-
te forma:
a) Solicitar previamente a realização da impressão ao professor ou funcio-
nário em serviço, prestando as informações pedidas relativamente à
impressão (preto e branco ou cores e número de páginas);
b) O papel de impressão deve ser fornecido pelo utilizador;
c) No caso de impressão apenas para consulta deve ser utilizada a predefi-
nição de impressão "rascunho";
d) Após a autorização da impressão, verificar se as informações estão cor-
rectas e proceder à impressão;
e) Aguardar que o professor ou o funcionário entregue a impressão junto ao
balcão de atendimento;
f) O professor e /ou o funcionário podem restringir o número de folhas a
imprimir nas situações que indiciem um gasto excessivo de tinta ou toner
de impressão.

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ARTIGO 9º
NORMAS DE UTILIZAÇÃO DA BIBLIOTECA
PARA GRUPOS / TURMA EM AULA

1. A Biblioteca não pode ser considerada como um espaço equivalente a sala


de aula, por se reger por objectivos próprios e precisar de garantir o interesse
comum de todos os utilizadores, pelo que os docentes deverão equacionar
preferencialmente a utilização de outros espaços com recursos informáticos.
2. O professor que o deseje pode trazer durante o decurso da sua aula grupos
de alunos ou uma turma reduzida ao espaço da Biblioteca, mediante inscri-
ção no balcão de atendimento com antecedência de 24 horas.

ARTIGO 10º
NOMAS DE UTILIZAÇÃO DO SERVIÇO DE LEITURA DOMICILIÁRIA

1. Poderão ser requisitados para leitura domiciliária, mediante apresentação de


identificação (cartão de estudante para o aluno, por exemplo) todas as obras
da Biblioteca, à excepção de:
a) Obras gerais (enciclopédias, dicionários, anuários, etc.);
b) Obras únicas de elevada procura;
c) Obras raras ou consideradas de luxo;
d) Obras integrantes de colecções;
e) Obras em mau estado de conservação, quando apenas exista um exem-
plar;
f) CD´s; DVD´s e videogramas
2. Poderão usufruir do empréstimo domiciliário:
a) Alunos, professores e pessoal não docente;
b) Outros utilizadores desde que devidamente autorizados pela Direcção
Executiva e/ou Coordenador da Biblioteca.
3. A requisição de livros para leitura domiciliária faz-se em impresso próprio.
4. O empréstimo de documentos é pessoal e intransmissível e da exclusiva
responsabilidade do utilizador.
5. Os documentos impressos podem ser requisitados por um período de cinco
dias úteis, prolongável pelo mesmo período de tempo desde que não haja

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outro utilizador interessado. O mesmo utilizador não pode requisitar mais de
três documentos impressos de cada vez.
a) Em períodos de interrupção lectiva (Natal, Carnaval e Páscoa), os tem-
pos são alargados à duração da mesma.
6. A necessidade de requisitar documentos por um período mais longo do que
o indicado ou em número superior ao indicado pode ser analisada e excep-
cionalmente autorizada pelo professor Coordenador da Biblioteca.
7. Em caso de extravio ou dano irreparável do documento requisitado, o utiliza-
dor deve obrigatoriamente proceder à sua substituição por um exemplar em
bom estado ou ao pagamento dos custos de reposição.
8. Sempre que se verifique que o utilizador não devolveu o documento requisi-
tado no prazo estipulado, a Biblioteca procede da seguinte forma:
a) O utilizador é avisado de que se encontra em falta, no mais breve tempo
possível;
b) O utilizador fica impossibilitado de requisitar qualquer outro documento
até à data de devolução do documento em falta;
c) Após aviso ao utilizador e decorrida uma semana sem que o documento
requisitado seja entregue, o professor Coordenador da Biblioteca reserva-
se o direito de comunicar por escrito o facto à Direcção Executiva, caso o
utilizador seja professor ou funcionário da escola, ou ao Director de Tur-
ma, que agirá de forma a garantir a convocatória do utilizador ou do seu
Encarregado de Educação, caso o utilizador seja menor, no sentido de
proceder à devolução imediata do documento em falta;
9. A Biblioteca poderá recusar novo empréstimo domiciliário a utilizadores res-
ponsáveis por posse abusiva e prolongada de documentos. O exercício deste
direito faz-se mediante comunicação ao utilizador pelo professor Coordena-
dor da Biblioteca, sendo dado conhecimento ao Director de Turma do utiliza-
dor aluno.
10. O empréstimo de documentos realizado a partir da segunda semana de
Junho está condicionado a situações de excepção devidamente autorizadas
pelo professor Coordenador da Biblioteca.
11. Todos os utilizadores com documentos em sua posse devem garantir a sua
entrega até ao último dia útil de Junho.

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ARTIGO 11º
NORMAS DE UTILIZAÇÃO DO SERVIÇO DE
EMPRÉSTIMO PARA A SALA DE AULA

1. Todos os recursos da Biblioteca podem ser requisitados, por alunos e por


professores, para uso na sala de aula.
2. As requisições devem ser feitas com 24 horas de antecedência, para que a
Biblioteca possa verificar se estão disponíveis.
3. Os recursos têm que ser devolvidos no próprio dia da requisição.
4. O incumprimento do número anterior implicará a aplicação do disposto no
nos números 7, 8 e 9 do artigo anterior.

ARTIGO 12º
NORMAS DE UTILIZAÇÃO DO SERVIÇO DE EMPRÉSTIMO INTERNO

1. Os utilizadores têm livre acesso às estantes e podem seleccionar os docu-


mentos que lhes interessam, orientando-se pela classificação existente em
cada estante.
2. Todo o fundo documental da Biblioteca pode ser consultado e lido no espaço
da mesma, não sendo necessário proceder a qualquer requisição.
3. Após consulta, os materiais utilizados devem ser colocados no carrinho de
apoio e nunca devolvidos às estantes.

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CAPÍTULO IV
DISPOSIÇÕES FINAIS

ARTIGO 1º
AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS SERVIÇOS

1. Para proceder à avaliação da qualidade dos serviços prestados pela Biblio-


teca, o professor Coordenador da Biblioteca pode:
a) Elaborar e aplicar inquéritos aos utilizadores, a fim de auscultar opiniões
quanto aos serviços prestados;
b) Recolher informação estatística a partir da utilização dada aos diversos
recursos e equipamentos;
c)Tratar a informação proveniente da caixa de sugestões.

ARTIGO 2º
CASOS OMISSOS

1. Os casos omissos neste Regulamento são resolvidos pela Direcção Executi-


va, ouvido o professor Coordenador da Biblioteca.

ARTIGO 3º
ENTRADA EM VIGOR E ALTERAÇÕES

1.O presente Regulamento entra em vigor no dia seguinte à sua aprovação


pelo Conselho Pedagógico.
2.As alterações ao Regulamento da Biblioteca podem ocorrer durante o ano
lectivo, desde que legitimadas por mudanças nos serviços prestados pela
Biblioteca ou por necessidade de regulamentação adicional face a aconteci-
mentos imprevisíveis. As alterações são sempre sujeitas a aprovação em
Conselho Pedagógico e entram em vigor no dia seguinte à data da reunião
em que tenham sido aprovadas.
3.O presente Regulamento integrará futuramente o Regulamento Interno da
Escola.

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