Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Ragnar T h o f e h m
Avaliação de terrenos urbanos: por fórmulas matemáticas
©COPYRIGHT EDITORA PIN! LTDA.
Thofehrn, Ragnar
Avaliação de terrenos urbanos: por fórmulas
matemáticas / Ragnar Thofern- -- Sâo Paulo:
Pini, 2008.
Bibliograiia.
ISBN 978-85-7266-206-2
08-05728 CDD-620.00151
Alguns autores encaram as fórmulas matemáticas com reservas, sob a alegação efe
que, em determinados casos, os resultados obtidos não condizem com as estimativas
do valor de mercado. Esse problema aparece com maior freqüência na avaliação de
terrenos corn frentes múltiplas, cuja "profundidade equivalente" é inferior ao "fundo-
padrão" da Zona, No entanto, pesquisas realizadas nesse setor levaram ao estabeleci-
mento de uma fórmula chamada "Fator vantagem", a qual propicia uma compensação
racional e isenta de distorções na valorização desses terrenos quando inserida nas
fórmulas próprias.
0 conteúdo da obra consta, basicamente, de duas partes: a primeira tem início com o
estudo dos fatores que afetam a valorização ou desvalorização de terrenos urbanos e
termina com o desenvolvimento das fórmulas; a segunda consta de inúmeros exemplos de
cálculos de valor, de "preço médio unitário" e de "preço unitário", abrangendo a maioria dos
casos que podem se apresentar ao avaliador. Para facilitar as pesquisas, foram elaboradas
uma relação dos símbolos adotados e outra contendo as fórmulas desenvolvidas.
A obra apresenta, ainda, o "Fator inclinação" sob a forma de gráfico, o que facilita a
determinação desse coeficiente de desvalorização para qualquer aclive ou declive.
6.2.1 Introdução 39
6.2.2 Fórmulas genéricas 40
6.2.3 Testada equivalente 41
6.2.4.Profundidade equivalente 42
6.2.5 Fórmulas de Harper-Berrini para terrenos com frentes múltiplas 43
6.2.6 Limitações na aplicação das fórmulas 44
6.2.7 Fator vantagem .44
6.2.8 Relação entre "preço unitário" e "preço médio unitário" 48
7. FATORES DE VALORIZAÇÃO 52
7.1 Introdução 52
7.2 Fator testada 52
7.3 Fator testada equivalente 54
7.4 Fator aproveitamento .55
7.5 Fator esquina 58
7.6 Fator inclinação 60
7.7 Fator salubridade 61
8. APLICAÇÃO DOS FATORES DE VALORIZAÇÃO ...62
9. DETERMINAÇÃO DO PREÇO UNITÁRIO 64
9.1 Introdução 64
9.2 Média saneada por limites de confiança 64
9.3 Critério de Chauvenet .64
10. FÓRMULAS DE AVALIAÇÃO DO IBAPE/SP 68
10.1 Introdução 68
10.2 Terrenos com frente única 70
10.3 Terrenos com frentes múltiplas .73
11. COMPARAÇÃO DAS FÓRMULAS DE
HARPER-BERRINI x IBAPE/SP 76
12. AVALIAÇÃO DE GLEBAS URBANIZÁVEIS 80
12.1 Introdução. .80
12.2 Pesquisa do preço unitário 80
12.3 Levantamento topográfico .... 80
12.4 Vistoria da gleba 81
12.5 Vistoria das imediações 81
12.6 Fórmulas de avaliação.. 82
12.7 Despesas de urbanização 85
12.8 Fatores de valorização 86
13. AVALIAÇÃO DE TERRENOS POR ANÁLISE
DE INVESTIMENTOS 88
13.1 Introdução 88
13.2 Fórmula do valor do terreno 89
13.3 Fórmula do percentual de permuta por área construída 93
14. APLICAÇÕES PRÁTICAS 98
15. SÍMBOLOS 202
16. FÓRMULAS 206
17. MODELO DE LAUDO TÉCNICO 210
18. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 215
19. ANÁLISE DO "FATOR VANTAGEM" 216
D DEFINIÇÕES E CONCEITOS BÁSICOS
Se o bem for um terreno urbano e o seu valor for calculado por fórmula mate-
mática consagrada, acrescida de coeficientes de valorização ou desvalorização
conhecidos por "fatores de valorização", podemos escrever;
Segundo a NBR 14653-1, item 3 44, VALOR DE MERCADO é a quantia mais pro-
vável pela qual se negocia voluntária e conscientemente um bem, numa data de
referência, dentro das condições de mercado vigentes.
AVALIAR um imóvel urbano é calcular o preço justo a ser pago por um com-
prador desejoso de comprar para um vendedor desejoso de vender, ambos
com pleno conhecimento do seu aproveitamento recomendável e tecnica-
mente possível para o local, numa data de referência, observada a tendência
mercadológica nas circunvizinhanças entre os diversos usos permitidos pela
legislação pertinente.
a- formato retangular;
Vt = q x $ {1)
Em que:
Vt = valor do lote-padrão";
q =preço unitário" por m2, referido ao "fundo-padrao" da zona e apurado pela
pesquisa;
3,1 GENERALIDADES
Observação:
Além desses fatores básicos, existem outros que não se enquadram em classi-
ficação. Exemplo: pagamento à vista ou a prazo; preferência por determinada
zona; grau de interesse na compra cio imóvel; quantidade de lotes ainda dispo-
níveis em um loteamento; etc.
São aqueles que dependem de agentes externos, ou seja, são independentes das
características do terreno avaliando e podem ser classificados em três grupos:
Terrenos com frente ampla são mais valorizados, especialmente em zonas comer-
ciais centrais.
Inversamente, lotes com pouca testada e muita profundidade também estão su-
jeitos à desvalorização gradativa, atingindo um limite em que só terão valor de
mercado quando incorporados a lotes vizinhos.
A valorização desses terrenos parte do princípio de que eles podem ser subdivi-
didos em dois ou mais lotes, cada um com a sua frente. Se os lotes resultantes
estiverem enquadrados nas dimensões mínimas, a soma dos seus valores será
maior do que o terreno avaliando.
Cumpre observar que o ' preço unitário" apurado pela pesquisa sempre se refere
ao lote com "fundo-padrão" da zona.
Da mesma forma, terreno situado abaixo do nível da rua, embora plano e horizon-
tal, sofre desvalorização devido à possibilidade de alagamentos e dificuldades na
implantação das redes de esgotos,
O preço de um lote em declive ou situado abaixo do nível da rua pode ser avaliado
descontando-se o custo da terraplenagem.
0 VALORIZAÇÃO E DESVALORIZAÇÃO
OE TERRENOS URBANOS
GRÁFICO DE Ki
(Fator inclinação: desvalorizarão por aclive c por declive)
Éníemplc
Terreno com adive de 30%: Kj = 0,30
Terreno coíh declive de 3Í>&: Ki = D,70
3.3.6 Valorização pela Geologia
Exemplo de caso especial: Se, num loteamento situado em uma zona de solo de
aluvião, o lote avaliando se localizar em solo firme, o avaliador deverá valorizá-
lo por um coeficiente maior do que 1,00. Inversamente, se o loteamento estiver
em zona de solo firme e o iote avaliando se encontrar em solo de aluvião, o fator
corretivo será menor do que 1,00. Em ambos os casos, o valor do coeficiente de
valorização (ou desvalorização) será em função da diferença de custos da infra-
estrutura da edificação.
O quadro abaixo - que toma como paradigma o terreno seco - fornece o "fator
salubridade" em função da umidade:
0 VALORIZAÇÃO E OES VALO RIZ AÇÃO
DE TERREIMOS U RB AN OS
Outro fator de valorização está relacionado com a direção dos ventos predomi-
nantes na zona.
O "fator orientação", como o ' fator geologia", também não tem uma tabela pró-
pria, mas deve ser considerado pelo fator de avaliação em casos especiais.
Cada terreno tem suas características próprias, que precisam ser pesquisadas e
anaiisadas com muita atenção, porque a confiabilidade de uma avaiiação depende
da disponibilidade de dados e da habilidade do avaliador na interpretação correta
de dados relevantes.
H MÉTODOS OE AVALIAÇÃO
Parte 4 - Empreendimentos,
Com relação aos terrenos urbanos, basicamente existem dois métodos de avaliação:
PREÇO UNITÁRIO é o preço por rrr (ou por metro linear de testada) do "lote-
padrão" em determinada zona e obtido pela pesquisa no pólo de influência.
Vt. do:'lote,padrão"
^
Vt = q x S = q. (a x N) (1)
N
Como essa fórmula não leva em considera-
ção os fatores que valorizam ou desvalorizam
o terreno avaliando, foram criadas fórmulas
matemáticas com o objetivo de corrigir essa
deficiência.
Rua
Com base nesse princípio, surgiram diversas hipóteses visando criar uma fórmuía
que calculasse o vator de qualquer terreno urbano em função da sua profundidade.
Dentre as hipóteses, destacam-se as de Harper, de Hoffman e de Jerret, segundo
as quais o vaior de um terreno retangular vai diminuindo à medida què aumenta a
distância à rua, conforme mostram os quadros abaixo:
13% 14,3%
16% 19,0%
21% 26,7%
50% 40,0%
Como essa hipótese é válida para qualquer profundidade, vamos tomar como
exemplo um terreno retangular com 40 m de frente a fundos:
1° quarto: ^ 1 0 = = 50,00% x Vt
2° quarto: ^ 2 0 = 4,47
3,16 50%
3o quarto: ^ 3 0 = 5-48
4.47 70,73%
5.48 x â = 86,71%
5,48 86,71%
Harper arredondou as variações calculadas acima para 50%. 21%, 16% e 13%.
Com base na sua hipótese, ele idealizou uma fórmula que relaciona a área efetiva
(S) do terreno avaliando com a área do "lote-padrão1*, o qual contém a profundida-
de ideal conhecida por "fundo-padrão" (N), partindo da fórmula simplista:
V t = q x S = qx = yfs^s
Vt - q.^]S.(a.X t N) (2)
Em que:
Vt - valor do terreno avaliando;
q = "preço unitário" do "lote-padrão" da zona;
5 = área efetiva do terreno;
a - frente (ou testada) do lote;
N - "fundo-padrãofl da zona.
qm
É fácil de imaginar que
nenhum desses extremos é
aceitável no mercado
imobiliário.
PrâfurdLdatfff
Mais adiante, veremos os artifícios que foram criados para corrigir essa aberração.
(3)
Com esse artifício, surgiu a fórmula básica de Harper-Berriní, a qual realiza auto-
maticamente a equivalência de um terreno de formato irregular para um lote de
formato retangular.
Eis o artificio usado por Berrini, partindo da fórmula (2} de Sir Edgard Harper;
1
= yjS(axN)=q.J——-' (a x N) =qxS c [tf j
/õ7 TH jiS
(4)
Em que:
Vt •- valor do terreno;
Observação:
Ru»
ExempÊo etucidativo:
Vt 60.000
Eqm- • " • = R$ 100,00/m2
Vt = q . «J S X N X ü = 100 V600x40x1G
40
VL = q x S x , —
f
= 100 x 400 x J ^ r ^ r = R$ 40-000,00
~ w A w A 11400/10
Vt 40.000
E qm = — = - = RS 100,00/m2
Vi, 30.000
E qm = — = 3 0 0 = R$ 100,00/ms
N 40
Vt, = q X S . J y = 100 x 300 X ^ 3 0 0 / | Q = 34.641,00
Vt, 34.641
E qm = ~ = — - = R$ 115,47/m5
Se na fórmula (2) substituirmos o preço unitário q (por m*) peio preço unitário p
(por metro linear de testada), teremos uma variante da fórmula de Harper.
Vt = q x S = q x a x N
Ou;
N
Vt = p x a
Rua
Donde;
qxaxN=pxa
ou
p Xa
q =
a XN (5)
S X N Xa
Vt = ~ . -Js X N X a = P J
Donde: (6)
6.1.5 Resumo das Fórmulas Básicas
S xa
Vt = q , ^jS X N xa =qxS
Lembramos mais uma vez que essas fórmulas só são aplicáveis para lotes situa-
dos em meio de quadra, com uma única frente e com características próximas do
"lote-padrão".
Vimos no exemplo elucidativo do item 6.1.3 (cálculo dos valores de lotes com
profundidade maior, igual oumenordoqueo "fundo-padrão") que o "preço médio
unitário" vai aumentando à medida que diminui a profundidade e vai diminuindo à
medida que a profundidade aumenta.
N
Ví=qxS.Jy (para N < f < 2 N) (7)
ÍZ
(f < N), a expressão J j da fórmula (4) foi invertida, passando à forma abaixo,
Vt = q x S _J_
Donde:
[f N
Vt=qxSx^— (para — < f < N) (8)
N N
Para f > 2 N, adota-se f = 2 N e, para f < .— , adota-se f = — (porque esses são
2 2
os limites considerados razoáveis para a comercialização de terrenos cuja "pro-
fundidade equivalente" se afasta muito do "fundo-padrão" da zona).
Nessas condições, se na fórmula (7) - (4) fizermos f = 2 N, teremos:
Observação:
Mas:
f= -
s (3)
a
Donde:
p N S2XN
Vt = — x S x t ——- = p x
N \S/a \N2XS/ci
OÜ:
5 .r a
Vt - p . (6)
N
Portanto, a fórmula (6} somente tem validade para lotes retangulares quando a
profundidade for maior do que o "fundo-padrao" da zona.
1S - Converter o "preço unitário" por metro linear para prego/m2 pela fórmula (5) e
adotar uma das fórmulas (7), (8) ou (9), conforme a profundidade equivalente;
1
Vt = p x S x ^ - (para N < í < 2N) (7')
P *S tf
Vt (para N/2 < f < N) {8}
=—*lN
fp X S
Vt = 0.7071 (para N/2 > f > 2N) (91)
N
Vt = £ K . { q x S) = qm x S
Donde:
qm = £ K x q (para f = N)
Vt = L , K . (q x S x ) = qm x S
Donde:
Vt = X K (q x S, J 7 7 ) = qm x S
N
Donde:
d) Para terrenos com "profundidade equivalente" menor do que a metade do "fun-
do-padrão1' ou maior do que o dobro do "fundo-padrão1' da zona:
Vt - £ K . (0,7071 x q x S) — qm x S
Donde:
6.2.1 Introdução
O desenvolvimento das fórmulas pode ser definido a partir das fórmulas (2} e
(6), que nos conduzem às chamadas "fórmulas genéricas", ou então a partir das
s
fórmulas (7) e (8), que levam em conta a "profundidade equivalente" (f = —).
a
6.2.2 Fórmulas Genéricas
Partimos das fórmulas (2) e (6) de Harper, que dão o valor de terrenos em função
do "preço unitário11 por m? de área ou do "preço unitário" por metro linear de testada:
Vt = q x X Cl) (2)
e
Sxa
Vt= p x J — - — (6)
\ N
1$ xci 2 7~
• p = u ( p }
Observação:
Analisando o terreno da figura do item 6.2.2 sob o aspecto de lote com frente única
e adotando q, como "preço unitário básico", pela fórmula (2) de Harper, teremos:
Se, de outro lado, analisarmos o mesmo terreno com frentes e "preços unitários"
iguais a a^q,; a^q an.q^ pela fórmula (10), teremos:
A x q, 2 = a t x q, 2 + a , x q / + .,.+ an x qn,2
Donde:
E, finalmente:
( \ 2
( V
A = a. Í1 + a n (12)
J
Observação:
Já vimos, na teoria sobre avaliação de terrenos com frente única, que a "profundidade
equivalente" é obtida pela divisão da área efetiva do terreno pela "frente projetada":
5
f= — (3a)
ap
Por analogia, em terreno© com frentes múltiplas, a "profundidade equivalente" é
resultante da divisão da área efetiva do terreno pela "testada equivalente" ou
"frente homogeneizada".
5
(13)
N
Vt = q x S x 1 |— (para N < f < 2 N) (7)
[7
Vt = q x S x J — (para N/2 < f < N) (8)
VN
"ÃT
Vt=q,xSx (para W < f, < 2 N) (14)
I/,
Vt = q, x S x i / " ^ " (para N/2 < f, < N) (15)
Já foi dito que as fórmulas genéricas (10) e (11) têm validade limitada na avalia-
ção de terrenos com frentes múltiplas.
qual não é considerada nas fórmulas genéricas. Assim, se um ou mais iotes das
divisões imaginárias tiverem profundidade inferior ao Jlfundo-padrão" da zona, o
terreno sofre uma desvalorização natural de mercado, o que não é acusado pelas
fórmulas genéricas. Eis porque não é recomendado o uso das fórmulas (10) e (11),
e sim as fórmuias (14), (15) e (16), que contém a "profundidade equivalente".
Mas, quando f, < M, as fórmulas (15) e (16) devem ser acrescidas de um coefici-
ente conhecido por "fator vantagem"r que visa minimizar os efeitos de desvalori-
zação excessiva de terrenos com "profundidade equivalente" inferior ao "fundo-
padrão" da zona.
/ \0.s
f AT
e a relação adotada na fórmula própria para terrenos com f, > Nt
\J \ J \J\ J
OvV
Kv = tal que:
v / J
N_
v/i j_
.i1 0.5
Desenvolvendo, teremos:
2
OvV N (N^
v/ij v/i J
ou:
N N_
v/Í y v/.y vji /
Donde:
2x = 1,00+0,50 e x = 0,75
Logo:
Kv = 1 +
Assim sendo, a fórmula (15), referente a terrenos com frentes múltiplas e "profun-
didade equivalente" menor do que o "fundo-padrão" da zona, passa para a forma
abaixo com a ínciusâo do "fator vantagem" Kv;
Em que:
f, = "profundidade equivalente1
Outrossim, se ria fórmula (18) fizermos f, - H/2, teremos:
N/2
Vt = Kv x q, x S x — — = Kv x q, x S x
ou
Observação:
Assim como nos terrenos com frente única, nas fórmulas (16) e (19) está implícita
a convenção dos íimites abaixo:
Assim sendoh designando por ZK, O somatório dos 'latores intrínsecos de valori-
zação" que interferem no valor final do terreno avaliando, teremos:
Vt = Z K , (q, x S) = qm x S
Donde:
qm = Z K x q, (para fs = N)
Donde:
/i
Vt^XK.(K.xqixSx J — =qmxS
Donde:
Donde:
Vt = Z K (0,7071 x q , x S ) = qm x S
Vimos no primeiro capítulo que o valor de um terreno urbano pode ser calculado
por fórmula matemática acrescida de coeficientes de valorização e/ou desvalori-
zação conhecidos por "fatores de valorização'.
Vimos, também, que esses fatores podem ser extrínsecos (quando oriundos de
agentes externos) e intrínsecos (quando relacionados com características físicas
do terreno).
Esse fato é mais flagrante nas zonas comerciais centrais onde se impõe o apro-
veitamento eficiente dos terrenos ante o alto preço do metro quadrado.
Abaixo de certa medida da testada, o terreno perde parte de seu valor porque o
lote, isoladamente, se torna inaproveitável. Quando é atingido o limite, o terreno
só terá valor se incorporado a terreno(s) vizinho(s}.
(20)
Em que:
Kt = "fator testada";
a - testada do terreno;
r = testada referenciai" da zona instituída pelo Piano diretor.
Por convenção, o "fator testada" é aplicável dentro dos limites r/2 < a < 2r.
Assim sendo, podemos elaborar uma tabela que nos fornece os valores do "fator
testada" dentro dos limites do convênio:
Em terrenos com frentes múltiplas, o "fator testada" é substituído pelo "fator testa-
da equivalente", obtido cumulativamente em função da "testada equivalente" (A),
que é função da "testada de referência" (a,) e esta está relacionada com a "testa-
da referencial" (r), ou seja:
Simplificando, teremos:
Em que:
A = "testada equivalente";
Assim sendo, todo terreno urbano está sujeito a duas taxas de ocupação: uma
extrínseca, comum a todos os terrenos da zona, e outra intrínseca, oriunda das
dimensões do terreno avaliando.
t.o.
= 1,00 (Lote paradigma)
T.O.
t.O,
= 0,00 (Lote inaproveitável)
T.O
t.0
Ka = — 7 (sendo 0 < Ka < 1} {22}
Ji •v/ *
Em que:
Ka = lator aproveitamento";
Determinar o ' fator aproveitamento" cie um terreno com área efetiva de 450 ms,
situado em zona comercial central onde a taxa de ocupação (T.O.) definida peio
Plano diretor é de 75% e onde os recuos obrigatórios são;
de frente: 4 m;
laterais: 2 m;
de fundos: 2 m.
O
Solução: CO
TO. = 75 % = 0,75
Conclusão: Devido à área do terreno avaliando, aliada ao seu formato, seu valor
sofreu uma desvalorização de 21,78%.
T.O. = 0,75
Ka = 0,7392/0,75 = 0,9856
7.5 FATOR ESQUINA
Já foi comentado no item 3.3.3 que a esquina valoriza o terreno e que essa
valorização é caracterizada por um coeficiente que é acrescido às fórmulas de
Harper-Berrini.
Conhecido por "fator esquina" {Ke}, seu valor é discutível, variando de autor para
autor, mas é considerado em todas as avaliações para que o resultado dos cálcu-
los não entre em choque com o valor de mercado.
Segundo o eng, Sérgio Antonio Abunahman, em seu livro Curso Básico de Enge-
nharia Lega! e de Avaliações, o "fator esquina" em zonas centrais de edifícios
comerciais e de apartamentos pode ser calculado pela fórmula:
Em que:
Em zona mista isenta de "testada referencial", pode-se tomar como limite a média
aritmética de ZC e ZR, ou seja:
O "fator esquina" só é adotado em terrenos com frentes múlliplas onde não existe
a "testada referencial" instituída pela Prefeitura.
O gráfico a seguir, que toma como paradigma o terreno plano, horizontal e no nível
da ruar dá os valores do "fator inclinação1' em função do ACLIVE ou DECLIVE.
GRÁFICO DE Ki
{Fator inçlinsçSç: (j«ralorízaç5o por açliun? e por deítívS)
Exemplo:
Terreno com adíve de 30%: Kí = O.BO
Terreno com decide de 30%: Ki = 0,70
7,7 FATOR SALUBRIDADE
O quadra abaixo, que toma como paradigma o terreno seco, fornece o "fator
salubridade" em função da umidade.
Ka - fator aproveitamento;
Ke = fator esquina;
Ki = fator inclinação;
Ks - fator salubridade;
Kt - fator testada.
Além desses cinco fatores principais, tem ainda o "fator vantagem" (Kv), um coefi-
ciente de valorização que está integrado nas fórmulas de avaliação de terrenos com
frentes múltiplas e "profundidade equivalente" inferior ao 'fundo-padrão" da zona.
Segundo o eng. Dr. José Fiker, em seu Manual de Avaliações e Perícias em imó-
veis Urbanos, a utilização dos fatores deve ser na forma de somatório (item 3,5.2
do Livro).
Nessas condições, para um terreno no qual incidem, por exemplo, os cinco fato-
res anteriormente descritos, teremos:
Donde:
X K = Ka + Ke + Ki + Ks + Kt - (5-1)
Solução:
Observações:
I,] 0 + 0,80
= 0,95 0,90)
b - Conforme já foi dito, o "fator vantagem" (Kv) - próprio de terrenos com frentes
múltiplas cuja "profundidade equivalente" é menor do que o ,lfundo-padrão" local
(f1 < N) - não é incluso no somatório dos laíores de valorização", ( Z k ) porque é
parte integrante das fórmulas específicas.
9.1 INTRODUÇÃO
Quando o "preço unitário" da zona em que está localizado o terreno avaliando não
é conhecido, é preciso apurá-lo pela pesquisa.
Essa pesquisa pode ser feita peio Método comparativo direto, colhendo uma amos-
tra com o maior número possível de elementos da zona e com atributos seme-
lhantes aos do terreno avaliando.
Y ^ i X i - X f
2S - Calcula-se o Desvio Padrão (S) pela fórmula: S
(Xs-X)
rt rt p crit,
5 1,65 20 2,24
6 1,73 22 2,28
7 1,80 24 2,31
8 1,86 26 2,35
9 1,92 30 2,39
10 1,96 40 2,50
12 2,03 50 2,58
14 2,10 100 2,80
16 2,16 200 3,02
13 2,20 500 3,29
TABELA DE CHAUVENET
Se p m < p crit- não há dado discrepante na amostra;
Vimos no item 6.1.2 que a interpretação gráfica da hipótese de Harper leva a duas
conclusões inaceitáveis no mercado imobiliário; quando a profundidade do iole
tende a zero, o "preço médio unitário1' tende ao infinito; inversamente, quando a
profundidade for muito grande, o "preço médio unitário" tende a zero.
Vamos agora mostrar outro caminho que foi adotado pelo ibape/SP (Instituto Bra-
sileiro de Avaliações e Perícias do Estado de São Paulo) e que, no futuro, tende a
ser o modelo adotado por todos os institutos regionais do País.
Com base nessa teoria, o lbape/SP criou as chamadas ZONAS DE NORMA (ZN),
em que estão definidos os limites (A) e (B), por região. Se a "profundidade equiva-
lente" (f) do terreno avaliando estiver dentro desses limites, seu valor (omitindo os
fatores de valorização) será calculado pefa fórmula:
Exemplo:
Terreno retangular, plano e horizontal, no nível da rua, solo firme e seco, em meio
de quadra, situado na 8a Zona (Comércio ou Serviços de Padrão Médio), em que
os limites da profundidade equivalente são 20 m e 40 m, a testada referencial é de
10 m e o preço unitário é de R$ 1.500,00/m2.
Solução:
a - Profundidade equivalente:
S 350
b - Valor do terreno:
10
Como Mi < f < Ma, devemos adotar fórmula:
Rua
Vt=LKxqxS
Fator testada:
fa^ 2 5 rior 2 5
Kt = = 1,0000
UOJ
Donde:
Vt 525.000
Agora, se a profundidade equivalente (f) estiver fora desses iimites (A-B), o "preço
médio unitário" do terreno ficará abaixo do "preço unitário" vigente na zona (para
2 K = 1,00).
a - Para terrenos com "profundidade equivalente" dentro dos limites mínimo (Mi)
e máximo (Ma) estabelecidos para a Zona de Norma, adota-se a fórmula:
(25)
Observações:
6- Com base nos itens 2, 4 e 5 e nas fórmulas 24 e 25, teremos os seguintes limites:
d - Para terrenos com "profundidade equivalente" abaixo da metade do valor
mínimo (Mí):
0.5
Vt = q x S
v Mi j
ou
f j y.s
Vt = q x S
Ml
Vt = 0,7071 x q x S (para f < — ) (26)
Ma ( Ma ' Ma ^
Vt = q x S IL +
3 .Ma \ 3 Ma \3.Ma
ou:
1 ( i Y i Y'5
Vt = q x S - + i —
3 V 3 ,
ou 0.5
1 2 r n
Vt = q x S —i—ji:
3 3 v3y
a - Para terrenos com "profundidade equivalente" dentro dos limites mínimo (Mi) e
máximo (Ma) estabelecidos para a Zona de Norma do ibape, adota-se a fórmula:
rf
Vt = q, x S (para Mi/2 í f, < Mi) (29)
KMíj
f
Vt = q1 x S . Ma Ma (para Ma < f, < 3.Ma)
f\ \ f\ v/i ;
(30)
d - Para terrenos com "profundidade equivalente" abaixo da metade do valor
mínimo (Mi), adota-se a fórmula:
Mi
Vt = 0,7071 x q, x S (para f, < — } (31)
V t ( í ) = Vt(E) = q x S (para f — N)
b - Para a profundidade equivalente N/2 < f1 < N; ou Mi/2 < fn < Mi:
Vt (M) = q, x S (para f, = N)
Ma
+
EQ COMPARAÇÃO DAS FÓRMULAS DE
HARPER-BERRINI X IBAPE/SP
Gleba urbanizávei é uma área uríbana de grande extensão, para a qua! o aprovei-
la mento eficiente se dá pela sua subdivisão em lotes devidamente urbanizados.
Na avaliação de uma gleba bruta pelo Método involutivo, o avaliador deve seguir
o seguinte roteiro:
e - Com base nos dados colhidos, calcular o valor da gleba bruta e demais incóg-
nitas pelas fórmulas próprias,
Com relação aos mananciais hídricos, deve ser observado o disposto na legisla-
ção dos poderes públicos competentes. Para terrenos contíguos a córregos, é
estabelecida uma depreciação de 20% na faixa que abrange a largura do leito,
mais 5 m de cada lado das margens, ou seja:
Com relação á qualidade dos acessos, é bom salientar que as áreas da gleba
bruta, beneficiadas com ruas já existentes, deverão ser excluídas dos cálculos de
avaliação e incluídas no valor final como áreas loteadas,
FATOR ACESSIBILIDADE Kc
Por sua vez, o valor de venda dos lotes implica despesas de compra da gleba. de
impostos, de obras de infra-estrutura e lucro do empreendedor.
Em que:
L - lucro.
Para pequenas glebas, que dispensam a aplicação de matemática financeira,
como juros, riscos, etc., adota-se:
Dc = 1,5% x V G = 0,015 x V,
L = 10% x V, - 0,10 VL
V, - VG + 0,015 x V a + Du + 0,10 x VL
Donde:
E
0,90 x VL- Dm
1,015
Ou:
Du
VG = 0,8867 x V r
1,015
Por outro lado, o valor de venda dos lotes (VL) é função da área útil do loteamento
(soma das áreas dos lotes) e do "preço médio unitário" que, por sua vez, depende
das características físicas da gleba e do 'preço unitário" da zona.
Admite-se que a área perdida nos loteamentos com a abertura de ruas e com áreas
de uso institucional é da ordem de 35% (Lei ne 6.766/79, que dispõe sobre o uso e
ocupação do soio urfcano, bem como a Legislação Estadual e Municipal pertinente).
Assim senclo, designando por S a área efetiva da gleba, Su a área útil e admitindo
que o somatório dos fatores de valorização (XK) seja igual a 1, teremos:
Su = 0,65 x S e VL - q x Su
Donde:
VG = 0,8067 {0,65 x q x S) - _
1,015
Dü
Vf, = 0,5764 x q x S - 1,015 (34)
Em que:
Dc = 1,5% x V ü
L = 10% x VL
Su = 65% x S;
Du = despesas de urbanização.
12.7 DESPESAS DE URBANIZAÇÃO
Quando as Despesas de urbanização (Du) não são conhecidas, elas podem ser
determinadas com o auxílio da tabela do eng. João Ruy Canteiro, em que são
definidos os fatores de ponderação especiais referentes a melhoramentos usu-
ais nos loteamentos:
MELHORAMENTOS % c
Redes de água 15% 0,15
Redes de esgoto 10% 0,10
Luz pública 5% 0,05
Luz domiciliar 15% 0,15
Guias de sarjetas 10% 0,10
Pavimentação 30% 0,30
Telefone 5% 0,05
Canalização de gás 1% 0,01
Arborização 1% 0,01
Ve = 0,5764 x q x S - D u
1,015
Fazendo:
Du
= c (0,5764 x q x S)
1,015
Vem:
VG = 0,5764 x q x S • c (0,5764 x q x S)
Donde:
VG = (1 - c) 0,5764 X q X S (35)
Du = 0,5850 X C X q X S (36)
Onde:
Vimos, no item (6.1.7) (relação entne 'preço unitário" e "preço médio unitário"), que
em terrenos com "profundidade equivalente" igual ao :fundo-padrãon da zona, temos:
qm = ZK x q
Como isso não acontece em glebas urbanizáveis, a fórmula (35) deve ser acres-
cida dos fatores de valorização próprios do imóvel avaliando.
VG = ZK . {1 - c) 0,5764 x q x S
Observação:
O futuro desses terrenos, nus ou mal-a prove ita dos, será a sua comercialização,
visando o seu aproveitamento eficiente com a implantação de empreendimentos
típicos da zona.
q+jT-i
PV = PMT
(1+jT*j
Em que;
PV = valor presente;
PMT = termos de uma série finita, uniforme, periódica e postecipada;
] = taxa de juros compostos;
n = número de períodos.
TC TC + 1
% DV
cç,
vt 4- CP TC
Em que:
O valor do terreno (Vt) compreende o seu custo, acrescido das despesas de trans-
ferência (1TBI, certidões, escritura e registro), com desembolso no mês zero.
CC =AEC X CUC
A área equivalente de construção (AEC) deve ser calculada pela fórmula encon-
trada na ISÍBR 14653-2, item 8.3.1.1.2:
OE + OI + (OFe - OFd)
CUC = UUo + (1+A) ( 1 + F ) ( 1 + L )
AEC
Em que:
A receita de vendas (RV) é igual à área bruta vendável (ABV) multiplicada pelo
preço unitário de venda (PUV):
RV = ABV x PUV
4- Por fim, devemos pesquisar a taxa de juros que vai remunerar o capital aplica-
do pelo investidor ao longo do horizonte, taxa esta que, evidentemente, não pode-
rá ser inferior à taxa que remunera outros investimentos de igual risco, para que o
negócio se torne atrativo.
CC (\+j) T C -l ] RV-DV
VPL = - Vt - CP - = 0
TC (1+ j)TC X) (1+j)TC+1
Isolando Vi, teremos:
CC RV-DV
Vt = - CP - rc+i
(37)
TC (1 +j)TCxj (1+7)
Enn que:
Vt = valor do terreno;
CC = custo de construção;
l = taxa de desconto (taxa de juros que remunera o capital aplicado pelo investidor
ao longo do horizonte);
RV = receita de vendas;
Quando houver permuta do terreno por área construída, o valor do terreno (Vt)
deverá ser descontado da receita de vendas (RV). Nesse caso, somente o custo
dos projetos (CP) ocorrerá no mês zero, O valor do terreno (Vt) será comercializado
no mês TC + 1 com a receita de vendas (RV) e a despesa de vendas (DV).
RV
TC TC + 1
MeSés
CP DV + Vt
cc,
"TC
Nessas condições, teremos:
VPL = - CP - cc d + i ) r C - l RV-DV-Vt
nc+i - 0
TC (1 +J)TCxJ (1+7)
Mas o valor do terreno (Vt) e a despesa de corretagem (OV) podem ser expressos
em percentual da receita de vendas (RV).
Assim, se chamarmos:
PP = percentual de permuta;
Vt ~ PP x RV
OV ~ PC x RV
Então:
0 = - CP -
CC ( 1 + 7 ) ^ - 1 RV-{PCxRV)-{PPxRV)
rc+i
TC 0+ j)7C xJ (1+7)
Em que:
RV = receita de vendas;
CC = custo de construção;
TC = tempo de construção;
] = taxa de desconto.
Observaçao 1:
Observação 2:
FV = PV (1 + j) n
PP x RV = Vt (1 4-j) TC-t1
Donde:
(39)
A fórmula citada permite calcular o percentual de permuta (PP), uma vez conheci-
do o valor do terreno (Vt) pela fórmula (37),
EXEMPLO N5 1
Terreno retangular, plano e horizontal, no nível da rua, solo firme e seco, situado
em meio de quadra de zona residencial, onde o ufundo-padrão" é de 40 m e o
"preço unitário" apurado pela pesquisa é de R$ 250,00/1X1*.
Solução:
a - Profundidade equivalente
5 450
f= — - —— = 45,00 m > N 40 m}
ap 10
b - Valor do terreno: 10
Como N < f < 2N, devemos adotar a fórmula (7): Rua
Vt = 112.500 x 0,9428
Vt = RS 106.066,00
c - Preço médio unitário:
Vt 106,066
S 450
q = R$ 235,7Ü/m£
EXEMPLO N g 2
Solução:
a - Profundidade equivalente: o
-Sl-
J>_ 400
f= = = 40,00 m = N (= 40 m)
ap 10
IO
Rua
b - Valor do terreno:
7 40
Vt = q x S x =qxSx = 250 x 400 x ^
Vt = 100,000 X 1,0000
Vt = RS 100.000,00
Vt_ 100.000
Qm= =
S 400
qni = R$ 250,00/m2
EXEMPLO W 3
Calcular o valor e o preço médio unitário do terreno abaixo com as seguintes
características:
Solução:
a - Profundidade equivalente:
S 350
í = - —— = 35,00 m < N (= 40 m)
ap ]0
b - Valor do terreno:
[ 7 Í35
Vt = q x S x = 250 x 350 x J —
Vt = 87.500 X 0,9354
Vt = R$ 81.848,00
Ví_ 81.848
S 350
qm = R$ 233,85/m?
Observaçao:
Pelo acima exposto, torna-se fácil assimilar a diferença existente entre o preço
unitário" apurado peia pesquisa em determinada zona e o ,lpreço médio unitário"
de um lote na mesma zona, calcuiado por uma das fórmulas de Harper-Serrini,
EXEMPLO N3 4
Solução:
a - Profundidade equivalente:
5 ]80
f= = —— = 13,00 m < N/2 (= 20 m)
<ip 10
b - Valor do terreno:
Vt = R$ 31.819,00
Vt_ 31.819
q =
" S = 180
qm = RS 176,77/m2
Calcular o valor e o preço médio unitário do terreno abaixo, com as seguinles
características:
Solução:
a - Profundidade equivalente:
S [ .080
f= = ~ — - 90,00 m > 2 N (= 80 m)
ap 12
b - Valor do terreno:
Vi = RS 190.917,00
Yí 190.917
=
S L080
qm = RS 176,77/m2
Observação:
EXEMPLO Ne 6
Solução:
a - Profundidade equivalente:
18 + 10
S_ x45 630
f= = 35,55 m > N 30 m)
ap 17,72
17,72
b — Valor do terreno:
Como N < f < 2N, devemos adotar a fórmula (7) acrescida do coeficiente de
desvalorização topográfica Ki e do coeficiente de valorização pela testada Kt:
[
N
Vt = £ K . ( q x S x J y )
Fator aclive:
Donde:
E K = 1,0538
Ví_ 274.443
%=
S 630
qm = RS 435,62 /m*
EXEMPLO N5 7
20
Solução: Rua
a - Profundidade equivalente:
n 20+15
I _ — _ 2 700 - 35,00 m < N {= 40 m)
ap
20 20
b - Valor do terreno:
Como N/2 c f < N, devemos aplicar a fórmufa (8) acrescida do somatório dos
fatores inclinação, salubridade e testada:
( VJ\
Vt = X K cixS. —
-
VN
Fator inclinaçao:
Fator salubridade:
Kt = 4 I a
= (2,5)" 5 = 1,2574
í r
Donde:
ZK = 0.8892
(
Vt = 0,8892 450x700 x
Vt= R$ 262.007,00
qm= Vt _ 262,007
5 700
qm = RS 374,29/m2
EXEMPLO N5 &
a - Profundidade equivalente:
S 15*35
f= _ = 35,00 > N ( = 30 m)
ap 15
b - Vator do terreno:
Como N < f < 2N, devemos adotar a fórmula (7) acrescida dos fatores inclinação,
salubridade, testada e aproveitamento, todos sob a forma de somatório:
Vt-SK. {qxSx I— )
V/
Fator inclinação:
Fator salubridade:
O quadro de valorização pela salubridade nos fornece: para terrenos úmidos, Ks= 0,80;
[ã ÍÍ5
Kt = V - =(1.50)°®= 1,1067;
Fator aproveitamento;
5 2 5 - 11 7/ 11
t,0 = = 0,6743
525
Ka =
T.O U f 7U
Doride:
Vt = RS 398.565,00
c - Preço médio unitário:
Vt 398,565
qrn = — =
S 525
qm = R$ 759,17/m3
EXEMPLO N- 9
ÍS
Rua B = R$ 300,00/ms
r
Solução:
a - Testada equivalente;
( 300 V
A = a, + a í ™ =• 15,00 + 10,00 = 15,00 + 3,60 = 18,60 m
^500 )
b - Profundidade equivalente:
15 + 10
y45
r = 2 _ 562,50 = 30,24 m < N (= 40 m)
18,60
18,60
c - Valor do terreno:
Como N/2 < f1 < N, devemos adotar a fórmula (18), que contém o fator vantagem Kv:
Vt = Kv x q, x S x ÍÁ
VN
Fator vantagem:
r \ 0,75
40,00
Kv = = 1,2334
J u
Donde:
Vt = R$ 301,618,00
d - Preço médio unitário;
qm = — =
Vt 301.618
5 562,50
qm = R$ 536f20/m3
Observação 1;
a - Profundidade equivalente:
S _ 562,50
/ ap~ 15,00
= 37,50 m <N(=40m)
b - Vator do terreno:
Vt= RS 272,319,00
272319
qm -
562,50
qm = RS 484,12/™*
Pelos valores encontrados, fica confirmada a teoria de que terrenos com frentes
múltiplas são mais valorizados.
Observação 2:
Vt = R$ 323.457,00
Vt 323.457
qm = RS 575,03/mH
Conforme vemos, esse é um valor bem acima do encontrado pela fórmula (18) de
Harper-Berrini, porque a profundidade equivalente (30,24) é menor do que o "fun-
do-padrão" da zona (40,00},
EXEMPLO N9 10
11
Profundidade de 70 m e todas as demais condições c
do exercício nQ 9.
m
is
a - Testada equivalente:
r
/ \2 f
A = a, + a^ <h = 15 + 10 300 = 15,00 + 3,60 = 18,60 m
Wl ^ 500 j
b - Profundidade equivalente:
15 + 10
xlO
f = -7 = 2 = 875,00 = 47,04 > N (= 40 m)
A 18,60 18,60
c - Valor do terreno:
,N 40
Vt = q, x S x — = 500 x 875 x 47,04
* /1
Vt = R$ 403.435,00
d - Preço médio unitário:
qm = Vt _ 403,435
S ~ 875
qm = 461,06/m?
Observação 1:
a - Profundidade equivalente:
c 075
= ~ =58,33 > N (= 40 m}
ap 15
b - Valor do terreno:
Vt = q x S x = 500 X 875 X
Vt = RS 362,294,00
c - Preço médio unitário:
Vt 362.294
qm= S = 875
qm = R$ 414,05/m2
Comparando os resultados, fica confirmado-, mais uma vez, que terrenos com
frentes múltiplas são mais valorizados.
Observação 2:
Se aplicarmos a fórmula genérica (10) (válida somente para f, > N), o resultado
seria aproximadamente o mesmo. De fato:
Vt = R$ 403.422,00
1
zona comercial central, onde o "fundo-padrão" é de
40 m e a testada referencial é de 10 m; e os preços
unitários apurados pela pesquisa no pólo de influên- I
Í5
cia são: Rua A
Rua A: q, = RS 3.000,00/nrv3
Rua B: % = RS 2.400,00/m*
Solução:
a - Testada equivalente:
f Q T ( 2.400 V
A = a, + a.. ^ = 15,00 + 12,00 -22,68 m
Ui ) 3.000 j
b - Profundidade equivalente:
f - „
S =
945 = 41,67 m > N (= 40 m)
A 22,68
c - Valor do terreno:
Como N < f i < 2N, devemos adotar a fórmula (14) acrescida do falor testada
equivalente:
\N
Vt = Kt (q, x S x }
0,25
rÀ> f 22,68 ^
Kt = 1,2272
Kr J 1 10 J
Donde:
40
Vt = 1,1892 (3-000 x 945 x }
Vt = RS 3 303-134,00
Vt 3,303.134
qm = —•
S 945
qm = R$ 3.495,3S/ms
EXEMPLO N - 12
Rua A: q, = R$ 200,00/m2
Rua B: qa = RS 120,00/m2
r
Solução:
a - Testada equivalente:
'12*0
A = a, + a? = 30 + 40 = 44,40 m
J ,200;
b - Profundidade equivalente:
f, = — = — — = 24,77 m < N (= 35 m}
A 44,40
c - Valor do terreno:
Como N/2 < f, < N, devemos adotar a fórmula (18), que contém o fator vantagem, e
acrescentar o fator esquina até o limite da área do "lote-padrão" (10 x 35 = 350 ma)
Vt = K e ( K v x q , x S x )
Fator vantagem:
/ 35 Y-75
Kv = = 1,2960
Wi J .24,77;
Ke = 1,0318
Doncie: 24,77
Vt = 1,0318 (1,2960 x 200 X
x 1.100 X
x ^J " ^ ~ )
Vt = R$ 247.486,00
247.486
qm=
1.100
qm = R$ 2 2 4 , 9 8 ^
EXEMPLO N- 13
r
Solução:
a - Testada equivalente:
( V r
120 >
A = a, + a f
£2
- 3 0 + 40 = 44,40 m
,200;
K<t\J
b - Profundidade equivalente:
i = _ _ UOO = 2 4 7 7 m < m (= 35 m)
" A 44,40
c - Valor do terreno:
Como N/2 < f, < N, devemos adotar a fórmula (18), que contém o fator vantagem,
e acrescentar o fator esquina.
f/l
Vt = Ke (Kv x q, x S x )
Fator vantagem:
\0,75
Kv =
35
= 1,2960
u .
24,77 ,
Fator esquina:
Então:
20*30X200
Donde:
24 77
Vt = 1,1400 (1,2960 x 200 x 1.100 x j—li— )
35
Vt = RS 273.439,00
d - Preço médio unitário;
Vt 273.439
qm=
S~ 1.100
qm = RS 248,50/m12
EXEMPLO N- 14
Rua A: q, = R$ 500,00/m?
Rua 8: q2 = RS 250,00/m?
Solução:
a - Testada equivalente:
/ N
<h '250^
A = a, + a2 = 20 + 60 = 20 + 15 = 35,00 m
V 500 }
b - Profundidade equivalente:
A 35
c - Valor do terreno:
Então;
100% 0,10
Donde:
Vt = R$ 540.015,00
Ou, pela fórmula própria de Harper-Berrini:
N
Vt = Ke x (ql xS x — )
V /1
30
Ví = 1,0286 . (500 X 1,050 x
po, 00
VT = R$ 540.015,00
Vt 540.015
qm= .—- = .
S 1.050
qm = RS 514,30/ma
EXEMPLO N M 5
a - Testada equivalente:
Como o preço unitário é dado por melro linear de testada, devemos convertê-lo
para preço/m^ peia fórmula (5), lembrando que, onde não existe Plano diretor, o
"lote-padrão" mede 10 x 40 m.
q= z = ^oo ml
N 40
Então:
SFC AA V
A = a, + a£ |V| 75,00
= 29,80 + 20 - 49,80 m
v 75,00 j
b - Profundidade equivalente;
c - Valor do terreno:
Como f, < N/2, devemos adotar a fórmula (19), que contém o fator vantagem, e
acrescentar o fator esquina até o limite da área do "lote-padrão" (10 x 40 = 400 m2):
Vt = Ke x {0,7071 x Kv x q, x S)
Fator esquina (100% de Ke - 1,10):
Área aplicável = 400 ms
Então:
400
- 0,6711 » 67,11 % * 0,10 = 0,06711
596
Ke = 1,0671
Fator vantagem:
0,75
Kv =
(40^
= 1,6818 (limite)
\fu ,20j
Donde;
Vt = R$ 56.724,00
56.724
qm=
596
q = RS 95,17/m2
Observação:
Poderíamos também adolar uma das fórmulas desenvolvidas no final do item 6.1.6,
as quais dão o valor de Vt em função do preço unitário por metro linear de testada.
Então teríamos:
a - Testada equivalente:
f \2 3.000
A — ay +a2 Ei = 29,80 + 20,00 = 49,80 m
3.000
b - Profundidade equivalente:
S 596
t - —= HAT
= 11,97 rn < M/2 20 m)
A 49,80
c - Valor do terreno:
Vt = Ke x 0,7071 x Kv x
N
Vt = 56.724,00
56.724
qm = ~ _ = 95,l7/m£
EXEMPLO 16
Rua A: R$ 800,00/mz
Rua A
Rua B: R$ 624,00/m2
Rua C: RS 40Ü,00/ms
Solução:
a - Testada equivalente:
(a V (a V (624V ^40f)V
A = a.+a2 & + SL =15 + 1 2 4 — +9,50 —
UJ UJ UooJ UooJ
S 651
f,1 = — = = 26,39 m < N (= 40)
A 24,67
c - Valor do terreno;
Como N/2 < f, < N, devemos adotar a fórmula (18), que contém o fator vantagem:
Vt = Kv x q x S x
Fator vantagem:
Nqjs
ÍaA f 40 W5
Kv = = 1,3660
Vf\ } V26,39y
Donde:
[26,39
Vt= 1,3660 x 800 x 651 x
40
Vt = R$ 577.845,00
Vt _ 577.845
qm =
S " 651
qm = RS 8 8 7 , 6 2 ^
Observação:
EXEMPLO N- 17
Rua A: q, = R$ 1.000,00/nrv3
Rua B: q? = RS 600,00/m*
Rua C: q3 = R$ 500,00/m2
Solução:
a - Testada equivalente:
- V
( <h (a V
r
600 V 500 >
A = a, + a. = 16 + 25jc +11,80
KJ a,ooo 1.000 j
^ 371
= = 13,27 m < N/2 (=17,50}
A 27,95
c - Valor do terreno:
Como f, < N/2, devemos adotar a fórmula (19), que contém o fator vantagem,
e acrescentar o fator testada equivalente, por se tratar de zona comercial com
r = 8,00 m:
Vt = Kt x (Kv x 0,7071 x qT x S)
Fator vantagem;
Donde:
Vt = R$ 524.667,00
d - Preço médio unitário:
524.667
qm = R$ 1.414,20/m2
Observação:
EXEMPLO N- 18
Rua C: RS 600,00/m?
Solução:
a - Testada equivalente:
( V
A = a, + a-
J
K = 100 + 90jc
v800,
+ 80
600
800
b - Profundidade equivalente:
f,= - = — = 3 6 , 1 7 ^ > N (= 35 m)
A 235
c - Valor do terreno:
Como N < f, < 2 N, devemos adotar a fórmula (14), acrescida do fator testada
equivalente:
Vt = Kt x (q1 x S x }
Testada equivalente:
235
^ M
Kt = í / — = \ —~ = (23,50)9íi = 2,2017 -> 1,1892 (limite)
V 10
Donde:
135,00
36,17 )
Vt = 1,1892 x (800 x 8.500 x
Vt = RS 7.954.695,00
7.954.695
8.500
qm = RS 935,84/™*
Observaçao:
Adotando a fórmula genérica (10) efe Harper, acrescida do fator testada, o resulta-
do seria o mesmo, já que a profundidade equivalente encontrada é maior do que
o ,lfundo-padrão" da zona (f, > N):
I T1 T
Vt = Kt , ^S x A/.ffí, x Çj + a2 x q2~ x q2 ) =
Vt = RS 7.954.672,00
EXEMPLO N- 19
a - Testada equivalente:
f \l
A = a] +a2 M M
víi j
2
= 120 + 100
rioov +120 fioo"! + 100 f 100"| = 440 m
,100 J LiooJ LlooJ
b - Profundidade equivalente:
s = i M o o = 4
A 440
c - Valor do terreno:
Como M/2 < f 1 < N, devemos adotar a fórmula (18), que contém o fator vantagem,
e acrescentar o fator esquina sobre a área aplicável:
Vt = Ke . (Kvxq, x S x - J — )
Fator vantagem:
r 40
Kv = = 1,3328
v/Í j ^27,27 J
Fator esquina (100% cie Ke = 1,10):
Como o terreno tem quatro esquinas e está situado em zona residencial, a área
aplicável será:
4;c400m 2
- = 0,1333 13,33% x 0,10 = 0,0133
12.000m
Ke - 1,0133
Donde:
Vt= R$ 1.338.125,00
qm= Vt = 1.338.125 =
S ~ 12.000
qm = RS 111,51/m2
Observação:
Se, em lugar da fórmula de Harper-Berrini, tivéssemos aplicado a fórmula genéri-
ca (10), teríamos:
EE A P L I C A Ç Õ E S P R A T I C A S
Vt = RS 1.472.600,00
Como vemos, esse é um valor bem acima do encontrado pela fórmula (18), o que
já era de se esperar porque deu f, < N.
EXEMPLO 20
Terreno plano, horizontal e no nível da(s) rua(s); área efetiva de 780 m3; terreno
firme e seco; Zona Residencial, onde o 'lundo-padrâo" é de 30 m e o preço unitá-
rio apurado pela pesquisa é de RS 250,00/m?.
L_ RuaC
J L_
RuaA
M Rua A
r 7/ ir
Solução:
a - Profundidade equivalente:
/ = — = — ^ ^ - = 33,32 m > N (= 30 m)
ap 23,41
b - Valor do terreno:
vt =qxNx — = 250*780 30
/ \ 33,32
Vt = R$ 185.030,00
Vt 185.030
qm = — =
S 780
qm = RS 237,22/m3
a - Testada equivalente:
f q2 \2 /250^2
Ã=al+a 2 = 23,41 + 15 = 38,41 m
V^i j \250j
b - Profundidade equivalente;
o 7OA
Jl = — = ——— = 20,31 m
/1 < N (= 30 m)
A 38,41
c - Valor do terreno;
Como N/2 < f, < N, devemos adotar a fórmula (18), que contém 0 fator vantagem.
Vt = Kv x q. x S x
Fator vantagem:
*t\q>75
fN / 30 \°>75
Kv = = 1,3399
vf\j \ 20,31 j
Donde:
(20,31
Vt = 1,3399 x 250 x 780 x
30
Vt = RS 214.981,00
Vt 214.981
qm - — =
S 780
qm = R$ 275,61 m2
3- TERRENO: (de esquina)
a - Testada equivalente:
( <fr V f250^2
A +a2 = 40 + 23,41 = 63,41 m
250
b - Profundidade equivalente:
/,1 = — =
S 7 8 0 m n
= 12,30 m < N/2 (= 15 m)
A 63,41
c - Valor do terreno:
Como f, < N/2, devemos adotar a fórmula (19), que contém o fator vantagem, e
acrescentar o fator esquina até a área do "íote-padrão* (10 x 30 = 300 m?):
Vt = Ke (Kv x 0,7071 x q , x S )
Fator vantagem:
/ \ 0,75 ,, x o 7í
í N
A/V ( i30
n V' 7 5
Kv = 1,6818 (limite)
\fi J U5
300
= 0,3846 38,46% x 0,10 = 0,03846
780
Ke = 1,0385
Donde:
Vt = R$ 240,822,00
240.822,00
qm =
780
qm = 308,74/ms
a - Testada equivalente:
f \2 f \
A = a, + a2 <h <h = 40 + 23,41 ' 2 5 0 ^ 2 + 15
,^250^
= 78,41 m
v250 y V 250y
b - Profundidade equivalente:
f = —= -
f.
5
- ü9,95
oc m
7 8 0
< N/2 (= 15 m)
A 78,41
c - Valor do terreno:
Como f, < N/2, devemos adotar a fórmula (19), que contém o fator vantagem, e
acrescentar o fator esquina até a área de 2 x 300 m3,
Vt = Ke (Kv x 0,7071 x q, x S)
Fator vantagem:
(limite)
Então:
Ke = 1,0769
Donde:
Vt = RS 249.726,00
Vi 249.726,00
qrn = — =
5 780
qm = R$ 320,16/m?
a - Testada equivalente:
f \2 ( \2 r \
q2 Í4
A = íZj 4- a2 + a4
^ l j
b - Profundidade equivalente:
O 7J>Q
f = - = = 6,59 m < N/2 (= 15 m)
A 118,41
c - Valor do terreno:
Como f, < N/2, devemos adotar a fórmula (19), que contém o fator vantagem, e acres-
centar o fator esquina, integralmente aplicável, já que 780 < 4 x 300 m2 (4 esquinas):
Vt - Ke . (Kv x 0,7071 x q, x S)
Fator vantagem:
(limite)
Fator esquina:
Donde:
Vt = R$ 255.083,00
qm -
Vt _ 255.083
5 ~ 780
qm = RS 327,03/m2
Resumo dos resultados;
IMÓVEL CARACTERÍSTICA qm
3 terreno
S de esquina 308,74/ms
EXEMPLO N5 21
Terreno plano, horizontal e no nível da(s) rua(s); área efetiva de 780 ms; terreno
firme e seco; Zona Comercial, onde o "fundo-padrão" é de 30 m e a testada
referencial é de 8 m.
r
a" J -
i r 7/
Solução:
a - Profundidade equivalente:
S 780
f= — = = 33,32 m > N (= 30 m)
ap 23,41
b - Valor do terreno:
Como N < f < 2 N, devemos adotar a fórmula (7), acrescida do fator testada:
Vt = Kt. ( q x S x
Fator testada:
a 123 4 n0,25
Kt = 41— = = 1,3079 1,1892 (limite)
r V 8
Donde:
30
Vt = 1,1892 (250x780 x / •)
' 33,32
Vt = R$ 220.038,00
220.038
qnn =
780
qm = R$ 282.10/m?
a - Testada equivalente:
f >2
A = üj + a 3 = 2 3 , 4 1 + 15 = 28,81 m
V250y
b - Profundidade equivalente:
iS" 780
f,= — = = 27.07 m < N (= 30 m)
A 28,81
c - Valor do terreno:
Como N/2 < f1 < N, devemos adotar a fórmula (18), que contém o fator vantagem,
e acrescentar o fator testada equivalente:
Vt = Kt (Kv x q, x S x J ^ )
Fator vantagem:
30
Kv = = 1,0801
J 27,07
Á[Ã (28,81)0'25 » , A , 0 25
Kt = \ — = - = (3,60)u'^ 1,3774 1,1892 (limite)
Vr ^ 8 )
Donde:
27,07
Vt = 1,1892 . (1,0801 x 250 X 780 X )
V 30
Vt = R$ 237.923,00
237.923
qm =
780
qm = RS 305,03/m2
35 TERRENO (de esquina):
a - Testada equivalente:
r ^ f 200
A-al+a
Vi = 23,41 + 40 =49,01 m
2
{250)
b - Profundidade equivalente:
5 780
f,1 = — = = 15,91 m < N (= 30 m)
A 49,01
c - Valor do terreno:
Como N/2 < f, < N, devemos adotar a fórmula (18), que contém o fator vantagem,
e acrescentar o fator testada equivalente:
7,
Vt = Kt (Kv x q1 x S x )
Fator vantagem:
rf >.0,75 , _ \0,75
NV ( 30
Kv ~ = 1,6091
v/l J
15,91 J
\0,25
= 1,5733 1,1892 (limite)
V 8 J
15,91
Vt = 1,1892 (1,6091 x 250 x 780
V 30
Vt = R$ 271.736,00
271.736
qm =
780
qm = RS 348,38/m2
a - Testada equivalente:
2 fia-, \>2
a^>
f qi ^ 200 ^ 150^ 2
íi = 23,41 + 40 + 15 = 54,41 m
à = al+a2 + «3
V 250y v250,
b - Profundidade equivalente:
S 780
f = _ = _ - 14 ? 33 m < N/2 (= 15 m)
A 54,41
c - Valor do terreno:
Como f, < N/2, devemos adotar a fórmula (19), que contém o fator vantagem, e
acrescentar o fator testada equivalente:
Fator vantagem:
(limite)
Donde:
Vt = R$ 275.768,00
Vi 275.768
qm -
780
qm = R$ 353,54/m2
5- TERRENO (com quatro frentes):
a - Testacfa equivalente;
f
A = Gj + am2 4-a-K
K<i\J v^t y
^nnV
200 / 1 <;n V
150 'l2()f
= 23,41 + 40 + 15 + 40,00 - 63,63 m
v250y U50 250,
b - Profundidade equivalente:
S 780
f,= — = = 12,26 m < N/2 (= 15 m)
A 63,63
c - Valor do terreno:
Como f, < N/2, devemos adotar a fórmula (19), que contém o fator vantagem, e
acrescentar o fator testada equivalente.
Fator vantagem:
Kv =
' N Y'75 f30V'75 = 1,6818 (limite)
U U5)
Fator testada equivalente:
63,63
Kt = í — = 4 = (7,95)0Jfi—» 1,6794 1,1892 (limite)
V 8
Donde:
Vt = Ft$ 275.768,00
Vt
qm = — —
275.768
5 780
qm = 353,54/m?
IMÓVEL CARACTERÍSTÍCA qm
Solução:
a - Profundidade equivalente:
81.848 = q x 350 x
Donde:
q= 81.848 81.848
q = R$ 250,00/mí
EXEMPLO N5 23
Calcular o preço unitário vigente em uma Zona Comercial central onde não são
exigidos recuos de frente e laterais, o 'lundo-padrão" é de 35 m, a testada referencial
é de 3 m, sabendo-se que no mês em curso foi vendido à vista um terreno nessa
zona por RS 200.000,00 com as seguintes características:
Dimensões:
10,00 m X 30,00 rrn;
Meio de quadra;
Testada no nível da rua;
Solo firme e seco;
Aclive de 20%.
Solução:
a - Profundidade equivalente:
Como N/2 < f < N, devemos adotar a fórmula (8) acrescida do somatório dos
fatores inclinação e testada:
Fator inclinação:
K, = i / £ = - 1,0574
r U J
Donde:
Substituindo, vem:
q=
200.000 200.000
/ 30 265,91
0,9574jc300X
A'35
q = R$ 752,12/m?
Observaçao:
^-.Elemento
E. E* ES
Dados
Solução:
Elemento E f :
Profundidade equivalente:
C TAfl
/ = — = — - = 30,00 m < N (= 40)
ap 10
Como N/2 < f < N, devemos adotar a fórmula (8), acrescida do fator inclinação.
Outrossim, o preço deve ser reduzido de 10% (praxe conhecida por 'fator fonte")
por se tratar de valor de mercado em oferta:
f )
Vt = KL ( q x S x J —
Donde:
30
0,90 x 37.000 = 0,90 (q x 300 x J — )
q ( E J . 0,90*37.000 /m ,
Í30
0,90x300xJ—
V 40
Elemento E r
Profundidade equivalente:
Como N/2 < f < N, devemos adotar a fórmula (8) acrescida do fator salubridade,
além de reduzir o preço em 10% (terreno em oferta).
/
Vt = Ks . (q x S x J — )
VN
Donde:
Í3Õ
0.90 x 52,000 = 0,80 (q x 360 x J — )
Elemento E3:
Profundidade equivalente:
, 5 360 _ _
/ = — = = 36,00 m < N {= 40)
ap 10
Como N/2 < f < N, devemos adotar a fórmula (8), acrescida do fator inclinação e
sem redução do preço:
[7
Vt = Ki. (q x S x )
Elemento E,:
Profundidade equivalente:
Como N < f < 2N, devemos adotar a fórmula (7), acrescentar o fator salubridade
e reduzir o preço em 10%.
0,90*70.000 _ _
q <E4) = — = = 223,61/m2
[40
0,70x450*
V 50
Elemento Er:
Profundidade equivalente:
Como N < f < 2 N, devemos aplicar a fórmula (7} e reduzir o preço em 10%:
N
Vt = q x s J y
Donde:
40
0,90 x 75.000 = q x 420 x
42
420xf
V 42
2 - Preço unitário médio:
848,47 2
= 169,69 l m i
q ^ R$ 164,91/m2
EXEMPLO N5 25
121,70 196,50
114,30 149,90
E3 102,60 120,00
136,40 140,20
Solução:
- Média aritmética:
— S Xi
X -• = (121,70 + 114,30 + 102,60 + 136,40 + 196,50 + 149,900 +
n
1.081,60 2
120,00 + 140,20} + 8 = = 135,20lm
o
2° - Desvio Padrão:
rt-i
£ (Xi - X)* = (121,70 - 135,20)* + (114,30 - 135,20)* +
n-1=8-1=7
Donde:
« ! M = 29,06
3e - Cálculo de p m:
4- - Comparação:
1a - Média Aritmética:
2a - Desvio Padrão:
n-1=7-1=6
Donde:
3a - Cálculo de p m:
p m = Xs - X _ 149,90 - 1 2 6 , 4 4 _ 23,46
= 11,43
~S ~ 16,42 ~ 16,42
E, peto elemento menor; 102,60 126,44 _ 23,S4 .^ ^
16,42 16,42
4- - Comparação;
Logo, q = R$ 126,44/m2.
= RS 126,44/m*
Nesse caso, deveriam ser excluídos os elementos E& e Egt que extrapolaram os
limites superior e inferior, e a média saneada passaria a ser:
q — (121,70 + 114,30 + 136,40 + 149,90 + 120,00 + 140,20) -r 6 = 130,42/m2
EXEMPLO N5 26 |
Rua B
Calcular o valor e o preço médio unitário do terreno
abaixo, com as seguintes características:
Elemento
E, E, Es
Dados ^
Elemento E^
Profundidade equivalente:
S 360 A n
= 30,00 m < N (= 35)
r
f -— =
ap 12
Como N/2 < f < N, devemos adotar a fórmula (8), acrescida do somatório dos
fatores inclinação, testada e aproveitamento, bem como reduzir o preço em 10%
(praxe para imóveis em venda):
Vt = XK . (q x S x J - ^ )
Fator aproveitamento:
m = 85% = 0,85
36
ta - ° - ' 2 * 4 = 0,8667
360
t.o 0,8667 , „
Ka = ——— = — > 1 -> Ka = 1,00
T.O. 0,85
Substituindo, teremos:
Í30
0,90 x 288.000 = 1,0067 . (q x 360 x — )
q ( E i ) = 0,90*288.000
30
1,0067x360xj—
V 35
Elemento E?:
Profundidade equivalente:
S 600 ,...
f - — = = 40,00 m > N ( - 35)
ap 15
Como N < f < 2 N, devemos adotar a fórmula (7), acrescida do somatório dos
fatores salubridade, testada e aproveitamento, bem como reduzir o preço em 10%.
Vt = I K . (q x S x K )
Fator salubridade: para terreno úmido, Ks = 0,80.
'1512"
Fator testada: Kt = — = 1,1702
l 8
Fator aproveitamento:
T.O. = 0,85
10 = 600-15*6
= 0,8500
600
Ka = = » =
T.O. 0,85
Então:
Substituindo, vem:
35
0,90 x 480.000 = 0,9702 . (q x 600 x J — )
" 40
Elemento Efl:
Profundidade equivalente:
Ç 31 ^
/J = — = —— = 35,00 m =N
ap 9
Valor do preço unitário:
Vt ~ ZK . (q x S)
T.O. = 0,85
to = 315-9*4
- 0,8857
315
t.o. 0,8857
Ka = > 1,00 Ka = 1,00
T.O. 0,85
Então:
Substituindo, vem:
Profundidade equivalente:
, S 675
/ = — = = 45,00 m > N (= 35)
ap 15
Como N < f < 2N, devemos adotar a fórmula (7), acrescida dos fatores salubrida-
de, testada e aproveitamento e sem redução do preço.
n0,25
Fator testada: Kt = — -1,1702.
U J
Fator aproveitamento:
TO. = 0,85
675-15 x 6
to. = = 0,8667
675
t.o. 0,8667
Ka = - = — > 1,00 Ka = 1,00
TO, 0,85
Donde:
Substituindo, vem:
(35
1,00 x 500.000 = 0,9702 . (q x 675 x - J " )
tJ
Í35
0,9702 x 675 j J -
'45
Elemento E.: D
Profundidade equivalente:
Como N/2 < f < N, devemos adotar a fórmula (8), acrescida dos fatores salubrida-
de, testada e aproveitamento e sem reduzir o preço de venda.
Vt = l K , ( q x S x
Fator salubridade: para terrenos úmidos, Ks = 0,80.
0,25
T.O. = 0,85
t .o.= 600-20,6
600
Ka =
t.o. 0,80
= 0,9412
T.O. 0,85
Donde:
Substituindo, vem:
30
1,00 x 400.000 = 0,9304 . (q X 600 x ^ — )
4.226,08
- 845,2 \lm'
q = R$ 801,38/nf
Uma vez conhecido o preço unitário da zona, podemos calcular o valor e o preço
médio unitário do terreno avaliando:
a - Testada equivalente:
2
£2 'sous^
A = a t + as = 14,91 + 10 - 24,91 m
<7i, 8013 3S j
b - Profundidade equivalente;
15+10
x 4 5
2 _ 562,50
= 22,58 m < N (=35)
fl
A 24,91 ~ 24,91
c - Vaior do terreno:
Como N/2 < f1 < N, devemos adotar a fórmula (18), que contém o fator vantagem,
acrescido dos fatores salubridade, testada equivalente e aproveitamento:
[Ã
Vt = l K . (Kvxq, x S x J—)
Fator vantagem:
N '35,00^75
Kv = = 1,3892
^ 22,58 j
KÍU
( A f 2 5 f 24,9f
Kt = = 1,3284 > 1,1892 Kt = 1,1892 (limite)
=
W L 8,00 J
Fator aproveitamento:
to = 5 6 2 , 5 0 - ( 1 5 * 4 + 1 0 x 4 ) _ 462,50 _
0,8222
562,50 562,50
Ka = = =o,9673
TO. 0,85
Donde:
Vt 481.104
qm - —. —
S 562,50
qm = R$ 855,30/m^
EXEMPLO Ns 27
a - Profundidade equivalente:
/r = — loon
S 270
= 18,20 ffí < Mi (= 20)
ap 14,83
b - Valor do terreno:
Como Mi/2 < f < Mi, devemos adotar a fórmula (24), acrescida do somatório dos
fatores de valorização:
f
f J_ v/2
Vt = l K x q x S x
Mi)
Fator inclinação:
Fator testada:
r a0 25
Kt = \ 4,83 '
= 1,1035
V 10 ,
Donde:
Substituindo, vem;
v 20
Vt = R$ 135.672,00
Vt 135.672,00
qm = -=
S 270
qm = R$ 502,48/m3
EXEMPLO Ns 28
Rua A: R$ SOO,GO/m2;
Rua B: R$ 600,00/m3
Solução:
a - Testada equivalente:
( ^600v
A = tf, +a2 íl. - 1 5 , 0 0 + 12 = 21,75 m
Ui ^800 j
b - Profundidade equivalente:
5 810
fi = - = = 37,24 w > Mi (= 20) e < Ma (= 40)
1
A 21,75
c - Valor do terreno:
Como Mi < f, < Ma, devemos adotar a fórmula (28) acrescida do somatório dos
fatores de valorização:
Vt = X K x q, x S
Fator aproveitamento:
to = 810,00-(15*6 +12x4) _ Q g 2 9 6
810
Ka= = 08296 =
T.O. 0,90
EE a p l i c a ç õ e s práticas
(At 2 5 Í2\J5t 2 5
1,1892 (limite)
)
= 1,2144
\rj V 10
Donde:
Substituindo, vem:
Vt = R$ 590.328,00
Vt 590.328
qm = — —
5 810
qm = R$ 728,80/m2
EXEMPLO Ns 29
10
Solução:
a - Profundidade equivalente;
x S 500 „
/ = — = - - = 50,00 m > Ma (= 40)
ap 10
b - Valor do terreno:
Como Ma < f < 3 Ma, devemos adotar a fórmula (25) (sem fator de valorização):
Vt = q x S Ma Ma \ íf Ma
** V
+ 1-
T J ) \ f j
Então:
1/2
40 f. 40V40^
Vt = 100 X 500 . + 1 -
50 50 V 5 0 y
Vt = 50.000 X 0,9789
Vt = R$ 48.944,00
c - Preço médio unitário;
Vt 48.944
qm = — ~—
S 500
qm = RS 97,88/mE
EXEMPLO M5 30
Solução:
a - Testada equivalente:
f 60 V
A = +an | V f = 50 + 90 - 82,40 m
vil;
100
b - Profundidade equivalente:
, 5 4.500
/ = — = = 54,61 m > Ma (= 40}
1
A 82,40
ç - Valor do terreno:
Como Ma < f, < 3 Ma, devemos adotar a fórmula (25), acrescida dos fatores de
valorização, e admitir n = 0,5:
Vt = I K x q, x S Ma f Ma
+
/ i / . J \ Jy J
Fatores intervenientes:
Fator aproveitamento:
t o : 4 . 5 0 0 - (4 * 50 + 2 * 8 6 + 2 * 4 8 + 2 * 8 4 ) g 5 8 7
4.500 ~ '
t.o. 0,8587
Ka = — = — — • • = 0,9541
T.O. 0,90
K e = ( 2 + 2 0 ) 5 0 * 100 + 9 0 x 6 0 _ H
20 x 50 x 100
Donde:
£ K = Ks + Ka+ K e - ( n - 1 ) =
Vt 408,645 X 0,9614
Vt = R$ 392.884,00
qm = Yl_ 392.884,00
S ~ 4.500
qm = R$ 87,30/m3
Observação:
De fato, para N < f f < 2N, a fórmula a ser adotada seria a (14), acrescida do
somatório dos fatores de valorização:
Vt=£K(qixS. J y )
Substituindo, teríamos: 40
54,61
Vt = 0,9081 x 100 x 4.500
Vt - 408.645 x 0,8558
Vt = R$ 349,735,00
Vt 349.735,00
qm - —— —
5 4.500
qm - R$ 77,71/ma
EXEMPLO N- 31
Solução:
Com base nas fórmulas (2), (7), (8), (9), (23), (24), (25), (26) e (27), obtemos a
planilha apresentada a seguir:
PLANILHA DE VALORES DE Vt e de qm
10 20 40 80 120 150
N=Ma 2N 3 Ma
M i=N/2 Profu nd idad e eq uivalente (f)
Solução:
Ou = 0,5850 x o x q x S
Temos 104 m de frente pela ma que dá acesso à gleba, Subtraindo a rua a proje-
tar (14 m x 30 m), que servirá de acesso à gleba, sobram 90 m de frente = 9 lotes
( 1 0 m x 3 0 n) = 2,700 mfi, que devem ser considerados como áreas loteadas.
Assim se rido, teremos:
Donde:
Por sua vez, o valor da gleba a lotear será obtido pela fórmula (35), acrescida dos
fatores de valorização:
Vc. = £K {1 - c) 0,5764 x q x S
Fatores de valorização:
Então:
Donde:
VG = RS 102.652,00
Do valor citado, ainda deverá ser subtraída a depreciação da faixa do córrego que
corta a gleba (Dep. = 20%).
Então:
Donde:
a - Profundidade equivalente:
f S 300
/ - — - — - - 30,00 m = N
ap 10
b - Valor do terreno:
Vt = q x S = 80 x 300 = R$ 24.000,00
E, para os nove lotes:
V L ^ = 9 x 24,000 = R$ 216.000.00
CLo|as = 193.413,00 (pneço de custo dos nove lotes com frente para a rua pavimentada),
Vt = RS 294.621,00.
294.621
qm= —_ - \6f31/m 2
18.000
Observações:
V L = V e + D c + Ou + L (1)
Fatores:
Donde:
Despesas de compra:
De = 1,5% X VG = 1,5% X 105,827 = RS 1.587,00
Despesas de urbanização:
Du = R$ 608.634,00
(Du = RS 608,634,00)
Solução:
2 - Custo de construção:
CC = AEC x CUC
AEC = 3.614,00 m?
E, aplicando a fórmula do item 8.3.1.1.3 da NBR 14653-2, o custo unitário de
construção deu:
CUC = R$ 650,00/m2
Então:
CG = 3.614 m2 x R$ 650,00/m* = R$ 2.349.100,00
CP = 4% x CC
Então:
4 - Tempo de construção:
5 - Receita de vendas:
RV = ABV x PUV
A área bruta de venda dos 36 apartamentos com uma vaga de garagem por apar-
tamento deu:
ABV = 3.238,10 m£
E o preço unitário de venda deu:
PUV = RS l.088,20/m?
Então:
DV = 5% x RV
Então:
j = 2,00% a,m.
Valor do terreno:
Vt = - CP - CC ( K / ) r c - 1 RV-DV
+•
TC+1
TC (1 +J)KXJ 0+7)
Vt = - 93.964 - 2.349.100 (1+0,02)'s - 1 3.523.700 - 176.185
+ 19
18 0 + 0 , 0 2 ) " * 0,02 (1 + 0,02)
Vt = RS 247.330,00
qm = 247.333/640 = R$ 386,45/ms
Observaçao t :
PP = -
CP [ CC (1+7)7C-1
(1 + j ) T C + l + ( 1 - P C )
RV TCxRV (l+J)TCxj
93.964 2.349,100 (1 + 0 3 0 2 ) 1 s - 1
PP = -
3.523.700 18 x 3 . 5 2 3 . 7 0 0 (1 + 0,02) !S jc 0,02
x (l+0,02)19+(1-0,05)
ou:
PP = 0,1022
Ou seja:
Observaçao 2:
O valor de PP também pode ser obtido pela fórmula (39), depois de calcular o
valor do terreno (Vt) pela fórmula (37):
TC+L
PP ,- Vt (1 + j)
RV
1841
PP = 247.330,00 (1 + 0,02) = 0,1022
3.523.700,42
a - frente (ou testada) de terrenos com frente única, em metros;
f _ s )
área efetiva do terreno peia testada projetada
K apj
q, - preço unitário máximo, por metro quadrado, dentre o pólo de influência de preços
unitários, referidos ao fundo-padrão da zona, ou vigentes na Zona de Norma;
Dc - Despesas de compra;
Du - Despesas de urbanizaçao;
Ka - fator aproveitamento;
Ke - fator esquina;
Ki - fator incJinaçao;
Ks - fator salubridade;
Kt - fator testada (para terrenos com frente única}; e fator testada equivalente
(para terrenos com frentes múltiplas};
Kv - fator vantagem para terrenos com f, < N;
L - lucro;
r_S
(3) J —~ (para terrenos com frente única);
a
(5)
_P
Q— ~ (para lotes com "fundo-padrão");
'S x a
(6) Vt = p x - J — — — (variante da fórmula (2));
l
N
(7) Vt = q x S x -J (para N < f < 2 N);
r 2 2 2
(10) Vt = tJS x N.(ctl x q] +a2 x q2" + + a» x qn ) ;
(11) Vt = J — x p{ +a2 x p2 +„. + an.x pit ) ;
N
/ v
V f + ...+ CUqr
(12) A= a \ + a i
L«u
(15) Vt = q, x Sx (prejudicada);
'N
'r a \
(20) Kt = (para 0,50 < — < 2,00);
r \r r
(aX>2S A
(21) Kt = (para 0,50 £ —<2,00);
r ^r j r
(22) Ka = J £ - (sendo 0 < Ka < 1);
T.O.
Ma r Ma v
(25) Vt = q x + 1- (para Ma á f < 3 Ma);
/ L f j v / /
f f V' 2
(29) Vt = q, x S. (para Mi/2 < f, £ Mi);
Ji
KMi J
/ \n
(30) Vt = q, x S.
Ma Ma Ma (para Ma < ^ < 3.Ma);
A V fi J \f\j
Du
(34) Ve = 0 , 5 7 6 4 x q x S - - j " ^ — ;
(36) Du = 0T5850 X C X q x S;
CC (i+jyc-i RV-DV
(37) Vt = - CP - + rc+i
d +j)rcxj (1+;)
CP u CC '0+j)K-1
(38) PP = - '
RV TCxRV (1 + j)TCxj
7TC4I
Vt (1 + j)
(39) PP =
RV
LAUDO DE AVALIAÇÃO DE TERRENO
1 - ESPECIFICAÇÕES DO TERRENO:
1.1 - Situação:
Zona: (comercial/residencíat/mista)
Laterais =
Fundos =
1.4 Dimensões:
Frente(s) =
Fundos =
Lado esquerdo -
Lado direito =
Área efetiva =
1.9 - Urbanização:
Meio-fio
Pavimentação
Rede elétrica
Rede telefônica
Transporte coletivo
Supermercado(s)
Banco (s)
1.10 - Saneamento:
Rede de água
Rede de esgoto pluvial
Rede de esgoto sanitário
Coleta de resíduos sólidos
Hospital a x metros
Ambulatório a y metros
Escola a Z metros
Creche a m metros
Recreação e lazer a n metros
1.12 - Cotação do prego unitário na zona = (Preço unitário apurado pela pesquisa)
J L
2. AVALIAÇÃO DO TERRENO
Cálculos de Vt e qm
1 r
Florianópolis, 12 de dezembro de 2006
1. ABUNAHMAIM, Sérgio Antonio, Engenharia Legal e de Avaliações. 2a ed.
São Paulo; Pini, 2004,
2. DANTAS, Rubens Alves. Engenharia de Avaliações. 2a ed. São Paulo: Pini, 2005,
3. RKER, José, Avaliações e Perícias em Imóveis Urbanos. 2" ed, São Paulo:
Pini, 2005.
11. SOLER, Andrés Nobell. Manual de Avaliação Imobiliária. 1a ed. São Paulo:
Pini, 2001.
0 objetivo dessas dezoito planilhas foi comparar os valores dos "preços médios
unitários" entre si pelas fórmulas de Harper-Berrini, adotando-se três hipóteses
para o 'fator vantagem", quais sejam;
U/75
2 - Com Kv =
U1
f 1
fj_
3 - Com Kv = 1 + N
a.
Nos terrenos de esquina, foi omitido o "fator esquina", porque este nao interfere
no objetivo da demonstração.
Conforme se pode verificar nas planilhas, foi mantido constante o "preço unitá-
rio" (q,) em uma das frentes e aumentado gradativamente o "preço unitário" (q2)
na outra.
Pelos resultados obtidos na última coluna, constata-se que nas planilhas (1/3) -
\
sem Kv e (3/3) - com Kv = 1 +
A
^ , os valores dos "preços médios
lv Cl\
J
unitários" (qm) não acompanham os aumentos gradativos de e atingem um
valor mínimo para q t = q2, o que não condiz com a lógica nem é aceitável no
mercado imobiliário.
-f N 1
Essa aberração, no entanto, não acontece nas planilhas (2/3) - com K v — —
\J\J
em que se verifica um aumento diretamente proporcional entre q2 e qm.
G1 - 1 / 3 S e m Kv
TERRENO a A = a. + fs > N Kv « - qm
••-7
/ V Vt=Kv(q,xS
% f,< N
UJ
100,00 15,00 33,33 X - 47.436,00 94,87
0,00
100,00 15,10 33,11 X * 47.594,00 95,19
10,00
100,00 15,40 32,47 X - 48.061,00 96,12
20,00
100,00 15,90 31,45 X • 48-834,00 97,67
30,00
100,00 16,67 30,00 - 50.000,00 100,00
- X- -
40,86
100,00 17,50 28,57 48.794,00 97,59
ftd 6
-
• 0 ti 50,00 X
w
i 100,00 18,60 26,83 - 47.329,00 94,66
3 60,00 X
uni A 100,00 19,90 25,12 - 45.753,00 91,50
70,00 X
S^SOO (tf 100,00 21,40 23,36 - 44.121,00 88,24
N=30fí\ 30,00 X
100,00 23,10 21,64 - 42.466,00 84,93
90,00 ~ X
100,00 25,00 20,00 * 40.825,00 81,65
100,00 X
100,00 22,40 22,32 - 47.440,00 94,98
110,00 X
100,00 20,42 24,49 - 54,211,00 108,42
120,00 X
« 50,00 X
Hiki eo.oo X
TERRENO a A = a. + f,>N Kv V ^ x S ^ f qm
/ V
% f, < N Vt= Kv (q t X S K
W J
100,00 15,00 33,33 X - 47.436,00 94,87
0,00
100,00 15,10 32,47 X - 48.060,00 96,12
10,00
100,00 16,67 30,00 - 50.000,00 100,00
- X
20,43
100,00 18,60 26,83 1,0858 51.392,00 102,78
30,00 X
G3-2/3 C o r t i Kv
•K)
TERRENO <1, A = â,+ f, > N Kv Vt = q , * S ^ qm
fV
f1 < N Vt=Kv ( q ^ S x ^ )
Ui)
100,00 40,00 15* - 35.355,00 70,71
0,00 X
100,00 43,75 15* 1,6818 59.460,00 118,92
50,00 X
100,00 55,00 15* 1,6818 59.460,00 118,92
100,00 X "
100,00 32,78 15,25 1.6611 88.823,00 177,64
150,00 X
100,00 25,00 20,00 1,3554 110.668,00 221,34
200,00 ~ X "
100,00 21,40 23,36 1,2064 133,067,00 266.13
250,00 X
100,00 19,44 25,71 1,1227 155.900,00 311,80
300,00 X
Am 100,00 18,26 27,37 1,0712 179,060,00 358,12
J r 350,00 X
3
S = SM (Ti100,00 17,50 28,57 1,0373 202.457,00 404,91
N = 30m 400,00 X
100,00 16,97 29,45 1,0140 226,043,00 452,09
450,00 ~ X "
100,00 16,67 30,00 - 244.700,00 489,40
X
489,40
100,00 16,60 30,12 X - 249.501,00 499,00
500,00
100,00 16,32 30,63 X - 272.157,00 544,31
550,00
100,00 16,11 31,03 X - 294.979,00 589,96
600,00
100,00 15,95 31,35 X - 317.925,00 635,35
650,00
100,00 15,82 31,61 X - 340.970,00 681,94
700,00
TERRENO A = a. + f,>N Kv
i V «.-7
i/î
% f,<N Vt=Kv(q,xSx f,
Ui
100,00 40,00 15« 35.355,00
0,00
100,00 43,75 15* 1,0229 36,165,00
50,00 X
100,00 55,00 15* 0863 38,406,00
100,00
100,00 32,78 15,25 2431 66,474,00
150,00 X
100,00 25,00 20,00 1940 97.489,00
200,00 X
100,00 21,40 23,36 1514 127,002,00
250,00 X
100,00 19,44 25,71 1186 167.794,00
300,00 X
100,00 18,26 27,37 0943 182,916,00
i r 3SÛ.00 X
S- 500 mi' 100,00 17,50 28,57 0763 210.063,00
N = 3ûrr\ 400,00
100,00 16,97 29,45 1,0625 236,855,00
450,00
100,00 16,67 30,00 244.700,00
489,40
100,00 16,60 30,12 249.501,00
500,00
100,00 16,32 30,63 272.157,00
550,00
100,00 16,11 31,03 X 294,979,00
600,00
100,00 15,95 31,35 317.925,00
650,00
100,00 15,82 31,61 340.970,00
700,00
51,65
KMÇ 0 q.
fli
100,00 39,00 28.20 - 106.649,00 96,95
60,00 X
1 *
100,00 42,25 26,03 - 102,463,00 93,15
W Ru A 70,00 X
S = 1.100 m ! 100,00 46,00 23,91 - 98.202,00 89,27
N = 30m 80,00 X
100,00 50,25 21,89 - 93.962,00 85,42
90,00 X "
100,00 55,00 20,00 - 89.815,00 81,65
100,00 X
100,00 49,79 22,09 - 103.830,00 94,39
110,00 X
100,00 45,83 24,00 - 118.064,00 107,33
120,00 X
100,00 42,75 25,73 - 132.433,00 120,39
130,00 X
100,00 40,30 27,29 - 146.380,00 133,53
140,00 X
100,00 36,67 30,00 - 176 363,00 160,33
X
160,33
G4-2/3 Com Kv=
TERRENO a A = a. + f,>N Kv V ^ x S ^ f qm
<•=7
/ V
U J f, < N Vt=Kv(qtxSx^)
TERRENO A = a, + ff, s- N Kv
( Ni '."7
<h
\ lh f, < N Vt=Kv(q,>:Sx^
100,00 30,00 36,67 99.494,00
0,00
100,00 30,25 36,36 X 99,917,00
10,00
100,00 31,00 35,48 X 101.149,00
20,00
100,00 32,25 34,11 103.160,00
30,00
100,00 34,00 32,35 X 105.929,00
40,00
100,00 36,67 30,00 110.000,00
X
51,65
100,00 39,00 28,20 1,1318 120.701,00
60,00 X
TERRENO % A = a. + fs > N Kv « - qm
li
/ V Vt=Kv(q,xS
% f,< N
U J
100,00 30,00 36,67 X - 99,494,00 90,44
0,00
100,00 30,40 36,18 X - 100,165,00 91,05
10,00
100,00 31,60 34,81 X - 102.117,00 92,83
20,00
100,00 33,60 32,74 X - 105,296,00 95,72
30,00
100,00 36,67 30,00 110.000,00 100,00
X
-
40,82
100,00 40,00 27,50 - 105,316,00 95,74
50,00 X
100,00 44,40 24,77 - 99,952,00 90,86
60,00 X
H »B A H 100,00 49,60 22,18 - 94,582,00 85,98
1 r 70,00 X
5 = 1.100 m* 100,00 55,60 19,78 - 89.319,00 81,19
Aí = 30 m 80,00 X
100,00 62,40 17,63 - 84,325,00 76,65
90,00 X ~
100,00 70,00 15,71 - 79,601,00 72,36
100,00 X
100,00 64,79 16,98 - 91,031,00 82,75
110,00 X
100,00 60,83 18,08 - 102.473,00 93,15
120,00 X
1:00,00 57,75 19,05 - 113.9S2,00 103,59
130,00 X "
100,00 55,31 19,89 - 125.394,00 113,99
140,00 X "
100,00 53,33 20,62 • 136.794,00 124,35
150,00 X
G5-2/3 ComKv= —
TERRENO % a. + f,>N Kv V ^ x S ^ f qm
<•=7
/ V
% f,< N Vt=Kv(qtxSx^)
W J
100,00 30,00 36,67 X • 99,494,00 90,44
0,00
100,00 30,40 36,18 X • 100.165,00 91,05
10,00
100,00 31,60 34,81 X - 102.117,00 92,83
20,00
100,00 33,60 32,74 X • 105.296,00 95,72
30,00
100,00 36,67 30,00 110.000,00 100,00
X
-
40,82
100,00 40,00 27,50 1,1418 120.251,00 109,31
50,00 X
Z5
S = 1.100 m !
100,00 59,20 18,58 - 86.567,00 78,70
N = 30m 80,00 X
100,00 64,30 17,11 - 83.072,00 75,52
00,00 X
100,00 70,00 15,71 - 79.601,00 72,36
100,00 X
100,00 63,05 17,44 - 92.256,00 83,87
110,00 X
100,00 57,78 19,04 - 105.159,00 95,60
120,00 X
100,00 53,67 20,50 - 118.209,00 107,46
130,00 X
100,00 50,41 21,82 - 131.337,00 119,40
140,00 X
100,00 47,78 23,02 - 144.535,00 131,40
150,00 X
G6-2/3 Com Kv=
TERRENO % A = a. + f,>N Kv V ^ x S ^ f qm
<•=7
/V
% f, < N Vt=Kv(qtxSx^)
U J
100,00 40,00 27,50 - 105.316,00 95,74
0,00 X
100,00 40,30 27,30 1,0733 112.624,00 102,30
10,00 X "
100,00 41,20 26,70 1,0913 113.252,00 102,96
20,00 X "
100,00 42,70 25,76 1,1211 114.271,00 103,88
30,00 X
100,00 44,80 24,55 1,1623 115.654,00 105,14
40,00 X '
100,00 47,50 23,16 1,2142 117.351,00 106,66
50,00 X
100,00 50,80 21,65 1,2772 119.346,00 108,50
60,00 X
•í_
1, 100,00 54,70 20,11 1,3498 121.568,00 110,52
1r 70,00 X
Dn 100,00 59,20 18,5B 1,4324 123.997,00 112,72
N=3Qfí 30,00 X
100,00 64,30 17,11 1,5237 126-579,00 115,07
90,00 X "
100,00 70,00 15,71 1,6245 129.309,00 117,55
100,00 X
100,00 63,06 17,44 1,5020 136.569,00 125,97
110,00 X
100,00 57,73 19,04 1,4063 147.889,00 134,44
120,00 X
100,00 53,67 20,50 1,3305 157.261,00 142,98
130,00 X
100,00 50,41 21,82 1,2697 166.758,00 151,60
140,00 X
100,00 47,73 23,02 1,2197 176.294,00 160,27
150,00 X
G6-3/3 C e m KV = ] +
g - : Jtf
03.1768 AIFUM