Você está na página 1de 16

Rodrigo Lima

Critérios utilizados para classificação dos aços: A classificação dos aços


não obedece a um único critério, existindo classificações quanto à composição
química, processamento, microestrutura, propriedades ou mesmo aplicações a
que se destinam. Como exemplos de diferentes tipos de aços frequentemente
encontrados na literatura, temos: aços ao carbono, aços para ferramentas,
aços fundidos, aços inoxidáveis etc. Note-se que os critérios de classificação
utilizados foram, respectivamente, a composição (ao carbono), a aplicação
(para ferramentas), o processa mento (fundidos) ou a propriedade (inoxidável).
Existe uma relação entre tais critérios já que o processamento e a composição
determinam a microestrutura do material obtido. Por sua vez, a microestrutura
(junto com a geometria e algumas variáveis do ambiente) determinam as
propriedades que por sua vez determinam o campo de aplicação do material. A
figura abaixo ilustra a interação destes critérios e o texto a seguir discute os
tipos de aços existentes em cada critério mencionado. A classificação dos aços
não obedece a um único critério, existindo classificações quanto à composição
química, processamento, microestrutura, propriedades ou mesmo aplicações a
que se destinam. Basta uma rápida verificação dos índices de diversas
publicações dedicadas ao assunto e logo se constatará que os aços estão
classificados sobre vários critérios quando o desejável seria que se utilizasse
de um único parâmetro de classificação. Como exemplos de diferentes tipos de
aços frequentemente encontrados na literatura, temos: aços ao carbono, aços
para ferramentas, aços fundidos, aços inoxidáveis etc. Note-se que os critérios
de classificação utilizados foram, respectivamente, a composição (ao carbono),
a aplicação (para ferramentas), o processa mento (fundidos) ou a propriedade
(inoxidável). Existe uma relação entre tais critérios já que o processamento e a
composição determinam a microestrutura do material obtido. Por sua vez, a
microestrutura (junto com a geometria e algumas variáveis do ambiente)
determinam as propriedades que por sua vez determinam o campo de
aplicação do material.

CLASSIFICAÇÃO GENÉRICA

Os aços são ordenados de acordo com o teor de carbono:

Aço extra doce: < 0,15%C

Aço meio-doce: 0,15%C até 0,30%C


Aço meio-duro: 0,30%C até 0,60%C

Aço duro: 0,60%C até 0,70%C

Aço extra duro: 0,70 até 2,00%C

CLASSIFICAÇÃO NORMATIVA

SAE/AISI (ABNT) Essa designação normativa estabelece uma chave


alfanumérica para a identificação dos aços, que segue o seguinte critério:
yyAxxB em que:

yy – tipo de aço (ao carbono, ao manganês, ao cromo)

A – Acréscimo de elementos de liga especiais (acrescentar quando aplicável)

Aços ao boro – xyBxx: B denota aço ao Boro

Aços ao chumbo – xxLxx: L denota aço ao Chumbo

Aços ao vanádio – xxVxx: V denota aço ao Vanádio xx – percentual de


carbono contido no aço x 100

B – Requisitos adicionais de qualidade (temperabilidade) (acrescentar quando


aplicável)

CLASSIFICAÇÃO NORMATIVA DIN


A denominação normativa alemã é de grande importância ao mercado
brasileiro. Muitas empresas a utilizam. Nessa denominação, temos:

Aços comuns para construção mecânica

É indicado a tensão de ruptura à tração, em [kgf/mm2], precedido de St (Stahl,


aço) Exemplo: St 37, St42, St58

Aços carbono de qualidade

São indicados com a letra C, seguido do teor de carbono multiplicado por 100.
Exemplo: C20, C45

Aços liga

- Aços de baixa liga

É constituído de dois algarismos que indicam o teor de carbono multiplicado


por 100, seguido pelos símbolos químicos dos elementos de liga que
caracterizam o aço, acrescido por números que exprimem os teores desses
elementos de liga multiplicados por um fator K, que é dependente do elemento
de liga em questão. Exemplos:

20 Cr Mo 9 15 – aço ao cromo e molibdênio, com: 0,20% C, 1,25% Cr, 1,5%


Mo

22 Cr Mo 54 – aço ao cromo e molibdênio com: 0,22% C, 1,25% Cr, 0,4% Mo

25 S 20 – aço ressulfurado com: 0,25% C, 0,20% S

- Aços de alta liga

São aços cuja quantidade percentual de elementos de liga presentes é maior


do que 5%. A designação para esses tipos de aço é formada pela letra "X"
seguida pela quantidade de carbono multiplicado por 10, seguida dos símbolos
dos elementos químicos existentes, seguido de números que representam a
quantidade percentual desses elementos de liga. Exemplos:

X 10 Cr Ni Ti 18 9 2 – aço ao cromo, níquel e titânio com: 0,10% C, 18%Ni e


2%Ti
CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS QUANTO AO PROCESSAMENTO
Por processamento entende-se o tipo de operação que se executa sobre o aço
visando mudar a forma e/ou a estrutura. Os processamentos que visam impor
uma forma são a conformação mecânica (a frio ou a quente, tal como a
laminação, extrusão, trefilação), a fundição e a consolidação por sinterização
(metalurgia do pó). Assim, a classificação dos aços quanto ao processamento
segue como:
a) Trabalhados a quente
b) Trabalhados a frio
c) Fundidos
d) Sinterizados
CLASSIFICAÇÃO DOS AÇOS QUANTO À MICROESTRUTURA
A classificação de acordo com a microestrutura é típica da área metalúrgica,
existindo os seguintes grupos:
a) Aços Encruados Estes aços geralmente são de microestrutura
predominantemente ferrítica, com um pouco de perlita, sendo resultantes de
processos de deformação a frio. Normalmente são aços de baixo teor de
carbono (inferior a 0,4% C) e com baixa quantidade de elementos de liga.
b) Aços Ferríticos-Perlíticos Obviamente os aços ferríticos-perlíticos
possuem teor de carbono abaixo de 0,8% (hipoeutetóides), e são resultantes
de processos em que houve resfriamento lento tais como material trabalhado a
quente, recozido ou normalizado.
c) Aços Martensíticos Os aços constituídos de martensita revenida
geralmente são aplicados em situações em que se exige resistência elevada ao
longo de toda a seção transversal, tais como eixos e punções. Os aços
martensíticos com carbonetos primários são aplicados em situações que
exigem resistência ao desgaste eleva da, tais como em ferramentas de corte
ou de trabalho a quente. A martensita propicia a elevada resistência e os
carbonetos primários propiciam durezas elevadas.
d) Aços Bainíticos Sob determinadas combinações de resistência e dureza a
estrutura bainítica propicia maior tenacidade que a martensítica, tornando tais
aços preferíveis em situações que se necessite resistência associada à
tenacidade.
e) Aços Austeníticos Uma vez que a austenita não é um constituinte estável
em temperatura ambiente, sua estabilização depende da presença de
elementos de liga, tais como o cromo e o manganês. A austenita, por ser não
magnética, encontra aplicação em situações em que se deseja minimizar
efeitos de campos magnéticos induzidos, tais como em suportes de bússolas.
Além disso, a austenita, quando estabilizada pelo manganês, pode se
transformar em martensita mediante impacto, possuindo elevada resistência ao
impacto e à abrasão, sendo utilizada para revestimentos de moinhos e outros
componentes de equipamentos de moagem (britadores ou martelos). Há ainda
o caso de aços austeníticos inoxidáveis, porém neste caso a resistência a
oxidação é predominantemente devida aos elevados teores de cromo e níquel
presentes em tais aços.
f) Aços Dúplex ou Bifásicos Por aços dúplex costumam-se denominar duas
categorias distintas de estruturas. Na primeira, do tipo austenítico-ferrítica
(delta), encontram-se certos aços inoxidáveis, cuja resistência mecânica e à
corrosão é superior àquela obtida nos inox austeníticos. A segunda categoria
consiste em microestrutura ferrítico-martensítica, resultante de têmpera a partir
de temperatura de dentro da zona crítica (entre as linhas A1 e A3 do diagrama
Fe-C). Os aços de baixo carbono com esta estrutura apresentam combinação
de resistência e ductilidade mais elevadas que os equivalentes ferríticos-
perlíticos.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO À COMPOSIÇÃO QUÍMICA

Aços Carbono
A maior quantidade de aço consumida pertence à categoria dos aços carbono.
Isto se deve ao baixo custo, em relação aos aços ligados e à ampla gama de
propriedades que pode ser obtida mediante variação do teor de carbono e do
estado de fornecimento (encruado, temperado etc.). Pode-se estabelecer a
seguinte subdivisão dos aços carbono para fins de aplicação.
a) Baixo carbono (abaixo de 0,3%)
São aplicados em situações que exigem ductilidade elevada, por exemplo,
chapas para estampagem, tubos, fios para arames lisos e farpados, ou telas.
Neste caso o estado de fornecimento pode ser laminado a quente, recozido ou
normalizado. Podem ser aplicados em situações que envolvem exigências
quanto à soldabilidade, pois o baixo carbono é necessário para evitar formação
de martensita que ocorre no resfriamento subseqüente à soldagem. Os aços de
baixo carbono, quando combinados com elementos de liga e cementados, são
aplicados quando se necessita combinar resistência ao desgaste (dureza
superficial) com tenacidade (no núcleo), tais como eixos, engrenagens, pinos,
ferramentas de impacto. Ex.: 8620, 4320.
b) Aços de médio carbono (entre 0,3 e 0,5%C)
Aços de médio carbono são aplicados em produtos forjados pois possuem
ductilidade a quente (para forjamento) associado à média resistência a frio no
estado forjado (ferrítico-perlítico). Quando combinados com elementos de liga,
são utilizados em situações que exijam alta resistência (obtida mediante
têmpera e revenido) mantendo ainda alguma ductilidade. A temperabilidade é
obtida mediante emprego de elementos de liga. Ex.: eixos e engrenagens de
caminhão. Aço 4340, 8640.
c) Aços de alto teor de C (acima de 0,5%C)
São utilizados em casos que se exige elevados limites de escoamento, tais
como molas e vergalhões de concreto. O alto limite de escoamento é obtido
mediante encruamento ou, se na presença de elementos de liga, mediante
têmpera e revenimento. Quando combinados com elementos de liga, também
são utilizados para fins de obtenção de dureza elevada, através de carbonetos
primários (VC, Mo2C, WC) como no caso de aços ferramentas.
Aços Ligados
O uso de elementos de liga geralmente é feito com as seguintes finalidades:
Aumentar a profundidade de têmpera (temperabilidade) aumentar a resistência
ao revenido (isto é, evitar o amolecimento entre 300 e 550°C). Introduzir
propriedades especiais tais como:
resistência à corrosão em aços inoxidáveis
resistência ao desgaste em aços
resistência à quente em aços ferramenta (rápidos)
pode-se dividir em quatro categorias:
a) Aços de baixa liga
São aços cuja quantidade dos elementos de liga é inferior a 5% e têm a
finalidade de aumentar a temperabilidade e a resistência ao revenido.
b) Aços de média liga
Os aços de média ligam são os que têm a somatória dos elementos de liga
entre 5% e 10%. São aplicados em situações que envolvem elevada
resistência mecânica em temperaturas elevadas (500°C) tais como aços para
trabalho a quente (matrizes).
c) Aços de alta
A quantidade dos elementos de liga nesses aços é maior do que 10%. São
aços que podem ser aplicados em diversas finalidades, tais como:
- Elevada resistência à oxidação.
- Elevada resistência mecânica e ao desgaste sendo aplicáveis em matrizes
para forjamento e estampagem.
- Capacidade de corte, como nos aços rápidos, utilizados como ferramentas de
corte por manterem dureza a quente.
- Capacidade de endurecer sob impacto utilizados para moinhos e martelos
para britagem de rochas. Estes aços são austeníticos e se transformam em
martensíticos sob impacto com as rochas durante o serviço.
d) Aços de Alta Resistência e Baixa Liga (ARBL)
São aços cujas normas AISI-SAE não classificam como aços ligados (tais
como 4340, 8620, 4320), apesar de conterem elementos de liga adicionados
para fins de obtenção de resistência mecânica e à corrosão atmosférica
superiores aos aços de baixo carbono. Os aços ARBL apresentam resistência
entre 300 e 700 MPa, tendo sido desenvolvidos para elevar a relação entre
resistência e peso, visando aplicação em estruturas móveis. A soma de
elementos de liga geralmente não ultrapassa a 2%, e o teor de carbono situa-
se abaixo de 0,3%.
CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS PROPRIEDADES
De todos os critérios em que se costumam classificar os aços, este é o menos
sistemático, podendo-se destacar os seguintes casos mencionados na
literatura:
- Aços de alta resistência e baixa liga;
- Aços de alta resistência; - Aços inoxidáveis;
- Aços indeformáveis (baixa distorção dimensional resultante da têmpera
e revenimento); -
- Aços para fins elétricos e magnéticos (note-se que esta terminologia se
refere tanto à propriedade quanto à finalidade do aço).
CLASSIFICAÇÃO QUANTO ÀS APLICAÇÕES
Esta classificação é a mais frequente na literatura técnica, possivelmente
devido à associação imediata entre o tipo de aço e a aplicação pretendida para
ele, podendo-se destacar os seguintes exemplos:
- Aços estruturais
- Aços para molas
- Aços para beneficiamento
- Aços para cementação ou nitretação
- Aços ferramentas (para trabalho a frio, a quente, impacto etc.)

Aplicações dos aços na indústria:

Aços estruturais
São muito importantes na indústria da construção por terem alta resistência
mecânica e suportarem grandes carregamentos. Os aços
estruturais normalmente são aços carbono ou com pequenas quantidades de
elementos de liga. Nesse grupo, encontra-se o aço ASTM A36 que é
largamente empregado por muitas construtoras. A maior utilização desses tipos
de aço no Brasil é nas estruturas de concreto armado. Como o concreto tem
alta resistência à compressão, o aço inserido dentro da estrutura atua como
boa resistência à tração. Além de ter boa aderência com o concreto, o aço
ainda tem deformações compatíveis como o material. Os aços estruturais mais
utilizados são o CA-50 e o CA-60, cujas resistências de escoamento são 50
kgf/mm² e 60 kgf/mm², respectivamente.
Aços para molas
Os aços utilizados para fabricação de molas têm elevado limite elástico, ou
seja, suportam forças e tensões sem que sua deformação seja permanente. A
maioria dos aços para mola são aços carbono, sendo as ligas necessárias
somente em situações especiais.

Aços para fundição


É o material utilizado para produção de peças em aço fundido. Nesse processo,
o aço líquido é vazado em moldes e adquire a forma da cavidade quando se
solidifica. Podem ser aço carbono ou aço liga, contanto que apresentem boa
resistência.
Aços para construção mecânica
Esse tipo de aço é usado para construção mecânica, ou seja, são usados para
fabricar peças forjadas, rolamentos, eixos, engrenagens, entre outros. Os aços
para construção mecânica são aços carbono ou com baixo teor de liga e
abrangem uma ampla gama de produtos. Além dessas aplicações, existem
diversas classes, como os aços para usinagem, para trilhos, para fins elétricos e
outros.

Componentes não ferrosos mais usados na indústria:


Os metais não ferrosos são muito presentes na indústria e na engenharia
para diferentes aplicações. A diferença desses para os ferrosos é justamente a
presença do ferro na composição, que é inferior a 1%, e muitas vezes nem
aparece.
Os mais famosos exemplares de metais não ferrosos você com certeza já ouviu
falar, pois são muito populares: Alumínio, Estanho, Chumbo, Cobre, Níquel, Zinco,
Tungstênio, Cobalto, Titânio, Latão, Bronze entre outros. 
Uma das principais vantagens de utilizar esse tipo de metal na construção civil e
outros segmentos da engenharia, é o fato de ter maior resistência à corrosão.
Trata-se, em boa parte dos casos, de ligas metálicas que tem alto custo de
extração dos minérios. Além disso, também possuem boa resistência a
temperaturas mais baixas.

Principais não ferrosos:

Alumínio: O alumínio é o elemento mais abundante na crosta terrestre. Mais do


que nunca, este membro da família dos metais não ferrosos está sendo
considerado por diferentes segmentos da indústria por sua leveza, já que as
empresas estão tentando reduzir peso e consumo de seus equipamentos –
especialmente a indústria automobilística. Outra vantagem é que esse metal pode
ser adquirido em diferentes formatos, como chapas, tubos, bobinas, vergalhões,
barras chatas, chapas xadrez, bloco, e muito mais. 

Dentre as características principais do alumínio, podemos citar:

 Alta resistência à corrosão;


 100% reciclável;
 Elemento bastante maleável;
 Alta condutibilidade térmica e elétrica.

Cobre: O Cobre é um dos mais antigos metais do mundo e o terceiro mais


utilizado nos dias de hoje, graças a sua versatilidade já que pode ser aplicado em
diferentes segmentos, desde o hospital até o chão de fábrica. Ele é utilizado para
fabricação de várias peças e de ligas metálicas, como é o caso do Latão e do
Bronze. Vale reforçar que o cobre pode ser adquirido em diferentes formatos,
como barras, tubos, tiras, bobinas, vergalhões, e muito mais. 

As principais características e vantagens de utilizar cobre são:

 Alta durabilidade;
 100% reciclável;
 Alto potencial antimicrobiano, capaz de eliminar até 99,9% de bactérias da
sua superfície;
 Elevada resistência à corrosão;
 Elevada resistência mecânica. 

Chumbo: O chumbo é um dos metais não ferrosos que se destaca por sua
versatilidade de aplicações como na fabricação de baterias, mantas de blindagem,
cabos, entre outras. Diferente do alumínio, o chumbo é um metal bastante denso e
pesado, mas se destaca por seu potencial anfótero, o que permite que ele suporte
o contato com ácidos e básicos. 

Dentre as características do chumbo, podemos destacar:

 Altamente maleável;
 Resistente à corrosão;
 Ductilidade;
 Dureza.  

Estanho: O estanho também pertence a categoria dos metais não ferrosos e é


utilizado principalmente para dar dureza na produção de ligas metálicas (como o
bronze, por exemplo). Além disso, o estanho é empregado na fabricação de tubos,
em tanques para produtos químicos e tem presença marcada fortemente na
indústria de destilados, para a fabricação de recipientes. 

As principais características do estanho são: 

 Alta maleabilidade;
 Baixo ponto de fusão;
 Não oxidável – não sofre corrosão.

Onde são aplicados:


Alumínio: é usado para fabricar latas, é usado em tintas de pó de alumínio, por
ser um bom condutor de eletricidade é usado em cabos suspensos e também
na área automobilística.

Estanho: os compostos de estanho são usados na manufatura de


vidros opacos e vernizes. O fluoreto de estanho é um dos
componentes das pastas dentais com flúor.
- O estanho liga-se com facilidade ao ferro, e por isso é usado na
indústria automotiva para revestimento e acabamentos da lataria.

- O estanho também é muito usado em telhas, correntes e âncoras.

Chumbo: O mais amplo uso do chumbo é na fabricação de acumuladores.


Outras aplicações importantes são na fabricação de forros para cabos,
elemento de construção civil, pigmentos, soldas suaves, munições,
revestimento com lençol de chumbo em proteção radiológica, blindagens em
radioterapia e medicina nuclear. O mais amplo uso do chumbo é na fabricação
de acumuladores. Outras aplicações importantes são na fabricação de forros
para cabos, elemento de construção civil, pigmentos, soldas suaves, munições,
revestimento com lençol de chumbo em proteção radiológica, blindagens em
radioterapia e medicina nuclear.

Cobre: São usados em fios e cabos elétricos, que absorvem mais de 50%
desse metal, sendo o restante utilizado em ligas especiais, tubos, laminados e
extrudados.

Níquel: Na fabricação de aço inoxidável e aços ligados (ligas com mais metal
que carbono). Superligas de níquel são utilizadas em indústrias aeroespaciais.
Como revestimento de outros metais, para proteção contra corrosão e oxidação.
Na fabricação de moedas. Baterias recarregáveis. Pó de níquel é utilizado como
catalisador. Composição de bijuterias.
Zinco: O zinco é bastante utilizado na galvanização do aço ou ferro,
protegendo esses metais contra a corrosão. Isso acontece porque o zinco é um
metal que não sofre corrosão. Outra utilidade é na fabricação de ligas
metálicas. Ele é usado como metal de sacrifício, isso significa que sofre a
corrosão no lugar de outro metal que seja de interesse. O óxido de zinco é
usado nas indústrias de tintas, além dos setores farmacêutico, cosmético e
têxtil. Alguns exemplos de produtos são: pó facial, protetor solar, borrachas e
plásticos. O zinco ainda é muito utilizado na fabricação de telhas, pilhas e
baterias secas.

Tungstênio: Utilizado na indústria eletrônica, petrolífera, da construção, empregado


na fabricação de filamentos de lâmpadas, telefone celular, tubo de raios catódicos
(presentes em monitores de TVs e computadores), nas canetas esferográficas.

Cobalto: As indústrias de tinta e cerâmica ainda consomem amplamente o


cobalto. As indústrias de cerâmica o utilizam para a produção do pigmento
branco, principalmente, mas a indústria de tintas ainda o utiliza para a
confecção do pigmento tradicional azul. Além disso, o cobalto é amplamente
utilizado na produção de ligas de aço magnéticas, como a alnico (acrônimo
para sua composição principal, alumínio, níquel e cobalto, além do ferro), bem
como na indústria química como catalisador de reações orgânicas
Titânio: Embora possuam menor resistência em altas temperaturas do que as superligas de
níquel, componentes (discos, palhetas etc.) de ligas de titânio podem ser usados em
determinados tipos de aplicação (temperaturas menos elevadas) em turbinas de jatos, com
melhor correlação resistência mecânica / peso. Outra característica favorável do titânio e de
suas ligas para esse tipo de aplicação é seu baixo coeficiente de expansão térmica em
comparação com outros tipos de ligas metálicas. Para esse tipo de aplicação as ligas de titânio
mais recomendadas são as bifásicas alfas+beta, como as ligas Ti-6Al-4V, Ti-6Al-2Sn-4Zr-6Mo
e Ti-5Al-2Sn-2Zr-4Cr-4Mo, esta última também conhecida como Ti-17. Além do uso em
componentes de turbinas, as ligas de titânio também podem ser usadas na Aestrutura das
aeronaves. Na faixa de temperaturas de 150 a 500 °C as ligas de titânio são os materiais mais
adequados. As ligas de titânio apresentam densidade (peso específico) e resistência mecânica
intermediárias entre as ligas de alumínio e os aços. Ligas de titânio indicadas para este tipo de
aplicação são: Ti-6Al-4V, ti-3Al-2,5V, Ti-662 (Ti-6Al-6V-2Sn-0,5Cu-0,5Fe), em componentes
como dutos de ar-condicionado, eliminadores de gelo, suportes de asas, suportes de motores e
diversos tipos de prendedores. Ligas de titânio também podem ser usadas na fabricação de
componentes navais, como palhetas de turbinas a vapor, conectores, eixos de transmissão,
molas em motores de alto desempenho, braços de suspensão e barras de torção. As ligas de
titânio apresentam elevada resistência à corrosão causada pela água do mar e por isso são
bastante adequadas para esse tipo de aplicação, na qual se sobressai a liga ti-6Al-4V. Outro
tipo de aplicação interessante para as ligas de titânio está na fabricação de trocadores de calor,
devido à sua boa resistência à corrosão causada pela maioria dos agentes corrosivos atuantes
neste tipo de aplicação, seja em tubos ou placas. Na indústria do petróleo é aproveitada a
excelente resistência à corrosão do titânio e de suas ligas para a fabricação de componentes
que entram em contato com a água do mar, que, além de cloretos, também contém gás
sulfídrico (H2S). Especialmente na fabricação de trocadores de calor usados em plataformas
de extração de petróleo as ligas de titânio oferecem excelente combinação de resistência à
corrosão, boa resistência mecânica e baixa densidade. Também são usadas na fabricação de
equipamentos usados no resfriamento de gás e óleo. Do mesmo modo, refinarias de petróleo
podem A aproveitar essas propriedades das ligas de titânio para aplicações semelhantes nas
quais essas ligas ficam em contato com essas substâncias corrosivas. Também na indústria
química as ligas de titânio são usadas em equipamentos para a fabricação de cloro, cloretos,
cloratos, hipocloritos, sais, gases e produtos orgânicos, devido à sua excelente resistência à
corrosão. O titânio e suas ligas são atacados por ácidos tais como o sulfúrico, o clorídrico e o
fosfórico, que geram íons H+, porém a presença de oxigênio leva à formação de uma camada
passivada que reduz bastante a taxa de corrosão. O titânio também pode ser usado em
substituição à grafite como anodo para a produção de cloro por eletrólise, devido
principalmente à sua grande estabilidade dimensional. Pode ser usado, de um modo geral, em
tubos, trocadores de calor, bombas, válvulas e vasos usados na fabricação de diversos
produtos orgânicos, como ácido acético, benzóico, málico e aminas etilênicas.

Latão: Alguns dos itens mais confeccionados com o latão são armamentos,


válvulas e torneiras, tachos, panelas, instrumentos musicais, médicos e
odontológicos, bem como rodas de carro, joias, bijuterias, moedas e objetos de
decoração.
Bronze: utilizado em diversas partes e possua muitas variações, o bronze é
amplamente vendido em joias, sendo anéis, colares, brincos, medalhas etc.
Com a utilização dos demais elementos, o bronze ganha diversas aplicações e
é adaptado de acordo com a necessidade da atividade. Pode ser usado em
estátuas, sinos, rolamentos, tubos, válvulas, utensílios domésticos etc. em
cada caso, ele é feito com ou sem adição de algum outro elemento.

Você também pode gostar