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c- forma do produto acabado, como barras, chapas grossas, chapas finas, tiras, tubos ou prefis estruturais.
Há ulteriores subdivisões desses grupos, como aços-carbono de baixo, médio ou alto teor de carbono. Os aços-liga são
freqüentemente classificados de acordo com o principal ou principais elementos de liga presentes.
Uma das classificações mais generalizadas - e que, inclusive, serviu de base para o sistema adotado no Brasil - é a que considera a
composição química dos aços e, dentre os sistemas conhecidos, são muito usados os da "American Iron and Steel Institute -AISI" - e
da "Society of Automotive Engineers - SAE".
A Tabela 20, adaptada do DATABOOK - 1980, editado pela American Society for Metals (101) mostra a designação adotada pela AISI
e SAE que coincidem e a do "Unifield Numbering System - UNS", devido à "American Society for Testing Materials - ASTM" e SAE.
Nesse sistema, as letras XX ou XXX correspondem a cifras indicadoras dos teores de carbono. Assim, por exemplo, nas designações
AISI-SAE, a classe 1023 significa aço-carbono com 0,23% de carbono em média e na designação UNS, a classe G10230, significa o
mesmo teor de carbono.
Por outro lado, os dois primeiros algarismos diferenciam os vários tipos de aços entre si, pela presença ou somente de carbono como
principal elemento de liga (além, é claro, das impurezas normais silício, manganês, fósforo e enxofre), ou de outros elementos de liga,
como níquel, cromo, etc., além do carbono.
Assim, quando os dois primeiros algarismos são 10, os aços são simplesmente ao carbono; quando são 11, os aços são de usinagem
fácil com alto enxofre; quando são 40, os aços são ao molibdênio, com 0,25% de molibdênio em média e assim em seguida.
Os aços de alto teor em liga, como os inoxidáveis, refratários, para ferramentas, etc., são classificados de modo diferente, como se
verificará por ocasião de discussão dos mesmos.
Os alemães - cujas normas são também populares no Brasil - adotam um critério de classificação diferente. A norma DIN 17100
classifica os "aços para construção em geral", por exemplo, em função o seu limite de resistência à tração. Assim, a designação St 42
corresponde a um aço com limite de resistência à tração entre 42 e 50 kgf/mm2 (410 e 490 MPa), St 60, limite de resistência à tração
entre 60 e 72 kgf/mm2 (590 e 710 MPa).
Já a norma DIN 17200, os classifica de acordo com a composição química: por exemplo, C35 significa aço-carbono com carbono
médio de 0,35%; 34 CrMo4 corresponde a aço com carbono médio de 0,35% com cromo e molibdênio, equivalente ao tipo A151 4135
(*).
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13/02/2023 11:34 01 - Sistemas de classificação dos aços | Aços-carbono e Aços-liga | Aços e Ferros Fundidos | Aços & Ligas | Infomet
No Brasil, a Associação Brasileira de Normas Técnicas - ABTN, por intermédio das normas NBR 6006 classifica os aços-carbono e os
de baixo teor em liga segundo os critérios adotados pela AISI e SAE.
Muitos aços-liga são igualmente especificados pela sua edurecibilidade quando esse característico é exigido. Nesse caso, emprega-
se o sufixo "H" (hardenability) para distingui-los dos tipos correspondentes que nao apresentam exigências de endurecibilidade.
Para os produtos de aço, as especificações mais utilizadas são da "American Society for Testing Materials - ASTM" e muitas dessas
especificações da ASTM são adotadas pela "American Society of Mechanical Engineers - ASME", com pequena ou nenhuma
modificação.
De acordo com a norma 6006 da ABTN, os aços-carbono são assim chamados quando os teores de silício e manganês não
ultrapassam os teores de 0,6% (Si) e 1,65% (Mn). Neles, podem ainda ser especificados teor máximo de 0,1% de alumínio, teor
mínimo de boro de 0,0005%, teor máximo de cobre de 0,3% ou ainda um teor máximo de chumbo de 0,35%. Se forem adicionados
outros elementos como selênio, telúrio e bismuto, para melhorar as características de usinabilidade dos aços, estes são ainda
considerados aços-carbono, do mesmo modo que o aço com adição de nióbio.
Ainda de acordo com a ABTN, os aços-liga são os aços em que possuem outros elementos de liga, não se considerando como tais os
elementos adicionados para melhorar sua usinabildade. A soma de todos esses elementos, inclusive carbono, silício, manganês,
fósforo e enxofre não pode ultrapassar 6%.
No caso dos elementos silício, manganês e alumínio, sempre presentes nos aços-carbono, os aços serão considerados ligados
quando seus teores ultrapassarem 0,6%, 1,65% e 0,1 respectivamente.
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