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DISCIPLINA DE EMPREENDEDORISMO
Elaborada por:
Bruno Alencar Pereira
Coordenador Geral do Programa de Incubadoras da Universidade Estadual de Goiás – PROIN.UEG
Coordenador do Projeto de Educação Empreendedora em Instituição de Ensino Superior UEG/Sebrae
Doutorando em Administração (UnB): Inovação, Marketing e Empreendedorismo
http://lattes.cnpq.br/0490877135863232
E-mail: bruno.alencar@ueg.br
*Proibida a reprodução ou utilização deste material fora do Projeto de Educação Empreendedora UEG/SEBRAE.
Direitos de utilização concedidos pelo autor especificamente para o Projeto
e uso como material instrucional para os participantes.
Anápolis
2017
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Sumário
1 APRESENTAÇÃO.................................................................................................................. 4
2 EMPREENDEDORISMO NA UEG ....................................................................................... 5
3 GUIA DE ESTUDOS EaD ...................................................................................................... 7
4 INTRODUÇÃO ...................................................................................................................... 8
4.1 O que é empreendedorismo? ............................................................................................... 8
4.1.1 História ............................................................................................................................. 8
4.1.2 Conceitos .......................................................................................................................... 9
4.1.3 Evolução do empreendedorismo ...................................................................................... 9
4.2 A importância do Empreendedorismo ............................................................................... 11
4.3 Educação e cultura empreendedora ................................................................................... 11
4.4 O Empreendedor e as características empreendedoras ...................................................... 12
4.4.1 Teste seu perfil empreendedor ........................................................................................ 14
4.5 Tipos de empreendedorismo............................................................................................... 17
4.5.1 Empreendedorismo Social ............................................................................................... 19
4.5.1.1 Negócios de Impacto Social ......................................................................................... 21
4.5.1.2 Economia Solidária e Incubação Social ....................................................................... 22
4.6 Ambiente empreendedor .................................................................................................... 22
4.6.1 Barreiras e incentivos ao empreendedorismo no Brasil ................................................. 23
4.6.2 O Processo Empreendedor ............................................................................................. 24
5 EMPREENDEDORISMO, INOVAÇÃO E CRIATIVIDADE ........................................... 25
6 NOVOS NEGÓCIOS ........................................................................................................... 27
6.1 Identificando oportunidades .............................................................................................. 27
6.2 Conhecimento e Estudo de Mercado ................................................................................. 27
6.3 Como estruturar e planejar seu negócio ............................................................................ 28
6.3.1 Modelo de Negócio ........................................................................................................ 28
6.3.2 Plano de negócio ............................................................................................................. 31
6.3.4 Plano Financeiro e Estudo de viabilidade ...................................................................... 34
6.3.3 Planejamento de Marketing ............................................................................................. 32
6.4 Estratégia de negócio .......................................................................................................... 36
6.5 Como formalizar sua empresa ............................................................................................ 37
6.6 Como tornar-se um Microempreendedor Individual .......................................................... 38
6.7 Gestão da Micro e Pequena Empresa (MPE) .................................................................... 39
6.8 Erros mais comuns e mortalidade das empresas ............................................................... 41
7. APOIO AO EMPREENDEDORISMO E NOVOS NEGÓCIOS ....................................... 42
7.1 Políticas públicas para o empreendedorismo...................................................................... 42
7.2 Mecanismos de apoio ao desenvolvimento de negócios .................................................. 42
7.3 Financiamento e Investimento (Capital)............................................................................. 43
7.4 Instituições que apoiam e disseminam o empreendedorismo ............................................. 45
8 Mini vocabulário do empreendedorismo ............................................................................... 45
9 ATIVIDADES EXTRAS ..................................................................................................... 47
10 REFERÊNCIAS ................................................................................................................. 48
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1 APRESENTAÇÃO
Olá!
Desde 2013, a UEG mantém essa parceria com o Sebrae, buscando fomentar a educação
empreendedora no meio universitário, no qual propõe diversas ações direcionadas a este público,
como:
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2 EMPREENDEDORISMO NA UEG
2011
2012
2013
5
2014
2015
2016
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3 GUIA DE ESTUDOS EAD
Estudando a distância
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4 INTRODUÇÃO
4.1.1 História
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4.1.2 Conceitos
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4.2 A importância do Empreendedorismo
Uma das grandes preocupações do nosso país com suas políticas públicas e principalmente
tratando-se da educação, direciona-se para a criação de uma cultura empreendedora. A
compreensão da importância do empreendedorismo para o desenvolvimento socioeconômico e do
próprio indivíduo que empreende tem sido foco de atuação de diferentes inciativas.
O contexto atual no mundo sobre o ensino de empreendedorismo, destacando que pelo fato
do empreendedorismo ser complexo, caótico e por não apresentar linearidade, as práticas de ensino
devem ser voltadas para métodos que provoquem a habilidade dos estudantes em praticar o
empreendedorismo de forma a pensar e agir. (NECK e GREENE, 2011)
A discussão sobre o empreendedorismo poder ser ou não ensinado é levantada, como
resposta é mencionado que como método o empreendedorismo é ensinável, possível de ser
aprendido e não é previsível, ainda indica-se que depende de cada pessoa e não do tipo de pessoa
para querer empreender.
Os três mundos do empreendedorismo mais utilizados no ensino são:
▪ O mundo do empreendedor - focado na figura do empreendedor como mito, sua
natureza, ensino direcionado para negócios básicos, leituras e com implicações
pedagógicas.
▪ O mundo do processo - focado no planejamento e previsão para a criação de novas
empresas, ensino direcionado para casos, planos e modelos de negócios.
▪ O mundo do empreendedorismo como método - como nova fronteira, o
empreendedorismo pode ser ensinado como método, apresentando um corpo de
habilidades ou técnicas, que ajudam o estudante a entender, desenvolver e praticar
o empreendedorismo. O empreendedorismo como método pode estar direcionado
para novos e também estudantes experientes, é inclusivo por definir o
empreendedorismo de forma expandida e multidimensional, requer prática contínua
e está direcionado para um ambiente imprevisível. Como portfolio para o ensino do
empreendedorismo como método, diferentes mecanismos podem ser adotados:
desenvolvimento de novos negócios, business games e simulação, aprendizagem
baseada em design e a prática reflexiva. A prática reflexiva ganha destaque, pois a
ideia de encorajar a reflexão possibilita que os estudantes pensem e experimentem
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a sensação do empreendedorismo em condições de alta incerteza e resolução de
problemas. (NECK e GREENE, 2011)
Independente de qualquer mundo abordado para o ensino de empreendedorismo, há a
percepção de que as atuais demandas e cenários a serem vivenciados por um empreendedor
demanda que os alunos passem por um processo de experimentação. Qualquer que seja o método,
o uso de mecanismos como estudo de casos, elaboração de modelos de negócios, planos de
negócios, identificação de oportunidades, estudos de mercado, dinâmicas de ideação e métodos
inovadores, tornam-se ferramentas dinâmicas e atuais, para que o aluno e futuro empreendedor
experimente, com participação ativa, o processo de geração de um novo negócio ou de futuros
projetos que demandem ação empreendedora e que levem a atitude de empreender à trazer
diferentes formas de benefício para o empreendedor e sociedade.
De forma a possibilitar uma melhor compreensão sobre o tema, vamos entender um pouco
sobre cada uma dessas características (SEBRAE, 2013):
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Persistência: Trata-se da determinação de enfrentar os obstáculos e buscar superá-los de forma a
se atingir o objetivo estabelecido.
Correr Riscos Calculados: Há no senso comum a ideia de que o empreendedor é uma pessoa
arrojada, que se lança de cabeça em um projeto, se “entregando de corpo e alma”. Olha, “é e não
é bem assim”. É fato que, esteja ele focado no seu negócio, ou na área social ou que tenha sua
linha de atuação voltada para dentro de uma empresa ou organização, o empreendedor precisa ter
disposição para assumir desafios e não “correr da raia”. Contudo, é preciso “medir o passo” antes
de iniciar a caminhada para evitar “ficar pelo meio do caminho”. É pensar no melhor estando
preparado para o pior. Em resumo: antes de iniciar a jornada, o empreendedor precisa avaliar se
tem suprimentos (principalmente emocionais, logísticos e financeiros), seja para enfrentar uma
longa e imprevisível caminhada, seja para, se necessário, fazer o caminho de volta.
Exigência de Qualidade e Eficiência: Lembra da máxima: “Se é para fazer, que seja bem feito”.
Essa característica distingue bem o autêntico empreendedor daquele (talvez até bem intencionado)
aventureiro. O empreendedor tem um padrão elevado de qualidade e eficiência, e não se contenta
antes de alcançá-lo, e quando consegue atingir o patamar desejado, ele inicia a difícil tarefa para
se manter no topo. Seu lema é buscar fazer sempre mais e melhor, buscando superar as expectativas
de prazos e padrões de qualidade.
Comprometimento: Fazer com que uma ideia saia do papel e se transforme em realidade exige do
empreendedor uma grande parcela de sacrifício pessoal, de dedicação e comprometimento. Precisa
se manter comprometido com ele próprio, com a família, com seus valores, com amigos, colaborar
com a equipe e desenvolver uma relação de confiança com seus clientes.
Busca de Informações: Você já sabe que a informação é um bem extremamente valioso e perecível
em altíssimo grau. Dada a velocidade do mundo virtual, determinada informação que era
valiosíssima pode ter rapidamente perdido o seu “prazo de validade” e se tornado obsoleta. Para
evitar ser surpreendido negativamente (ou mesmo para poder “enxergar” primeiro uma
oportunidade) o empreendedor deve buscar constantemente dados e informações sobre clientes,
fornecedores, concorrentes, mercado e sobre o próprio negócio.
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processo de torna-la realidade. Nesse processo, o empreendedor acaba criando ou se integrando a
redes de contato, formadas por pessoas que podem ajudá-lo a atingir o seu objetivo.
Independência e Autoconfiança: O empreendedor precisa ter autonomia pessoal para agir e manter
permanentemente a confiança em sua capacidade e o foco em seus objetivos. Obviamente, não se
trata de arrogância, a qual ‘antecede à ruína’. O arrogante, pensa que se basta só; o empreendedor
independente e autoconfiante sabe que precisa ouvir, prestando atenção nas pessoas que estão com
ele na empreitada e em suas opiniões, reavaliando suas próprias posições e seguindo em frente.
Um super-herói? Um mito?
Capital social = pode ser descrito como os recursos obtidos pelas relações, redes, ou sociedades.
▪ Medo do fracasso
▪ Pessimismo
▪ Falta de confiança e persistência
▪ Fixação funcional (achar que nunca vai mudar)
▪ Falta de iniciativa
▪ Mau humor
▪ Autoritarismo
▪ Excesso de trabalho
▪ Falta de apoio
▪ Falta de estímulo
▪ Ambiente muito crítico
Diferentes testes podem ser realizados para descobrir se temos aptidão para sermos
empreendedores, muitos deles podem ser feitos na internet, porém, mesmo que os resultados
obtidos causem uma certa indisposição para empreender algo, não fique preocupado, pois as
competências empreendedoras podem ser potencializadas, e mesmo que você não pense em abrir
seu próprio negócio, você poderá utilizar destas competências para realizar diferentes atividades,
como: executar projetos, ser um intraeemprendedor, aprimorar suas habilidades e ter novos
desafios etc.
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Faça o teste elaborado pela Associação Comercial Empresarial do Brasil (ACEB) e descubra se
você tem o perfil empreendedor e se possui chances de obter sucesso ao montar seu próprio
negócio:
6 – Com que frequência você se informa sobre economia e o mundo dos negócios?
a) Pelo menos três vezes por semana;
b) Todos os dias, de preferência de manhã e à noite;
c) Nunca. Fica sabendo das novidades somente quando alguém o informa.
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8 – Se algo der errado em algum projeto profissional, você:
a) Não se deixa abalar, afinal, para que as coisas sejam resolvidas é necessário manter a
calma;
b) Acredita que tudo irá se resolver da melhor maneira, mas que é preciso trabalhar para
que a melhora aconteça;
c) Acha que o mundo está desabando e que, por mais que você se esforce, nada poderá
ajudá-lo a resolver o problema.
Agora, veja os pontos correspondentes às suas respostas, conforme a tabela abaixo, e some
para ver o resultado:
Respostas
Questões A B C
1° 2 0 1
2° 0 1 2
3° 1 2 0
4° 0 2 1
5° 2 1 0
6° 1 2 0
7° 1 0 2
8° 1 2 0
9° 2 0 1
10° 0 1 2
Resultado:
De 0 a 6 pontos: Você não possui o perfil empreendedor. Se o seu grande objetivo profissional é
constituir seu próprio negócio, é necessário que você mude diversas características se quiser obter
sucesso. Comece se informando mais sobre o ramo em que quer atuar, procure ser mais otimista,
ativo e mais seguro no momento de tomar decisões. Porém, não é interessante forçar a barra. Se
você não nasceu para ser empresário, com certeza encontrará sua aptidão e obterá sucesso no que
se propor a fazer.
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De 7 a 14 pontos: Se sua intenção é investir em um empreendimento, ainda faltam alguns passos
importantes para que você consiga êxito. Você pode ser criativo, mas tem dificuldades em
administrar uma equipe. Ou gosta de enfrentar desafios, mas sente-se inseguro no momento de
tomar decisões importantes... Administrar uma empresa é uma tarefa difícil e requer bastante
preparação. Portanto, você precisa se aperfeiçoar, e somente após se sentir seguro deve aceitar este
desafio.
Outros testes também podem ser realizados, no site do Prof. Dr. José Dornellas,
http://www.josedornelas.com.br/artigos/teste-seu-perfil-empreendedor/, você encontrará alguns
deles!
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emocional que lhe possibilita desenvolver estratégias e articulações as quais, via de regra,
viabilizam a implantação de suas propostas. Quando se comporta assim, esse profissional está
empreendendo dentro da empresa (órgão ou instituição), promovendo mudanças, propondo
projetos e melhorias com o objetivo de colaborar para que a missão e visão institucional sejam
alcançados. Esta é uma das conceituações mais tradicionais do Intraempreendedorismo, o qual se
aplica tanto ao funcionário da iniciativa privada quanto ao servidor público, independentemente
do cargo, órgão e função. (SEBRAE, 2013)
aos 14 anos, como office-boy num programa chamado Menor Aprendiz, em 2009 tornou-se
presidente do Banco, sob seu comando, o volume de atios do BB ultrapassou a marca de R$ 1,2
trilhões. Atualmente, tornou-se presidente da Petrobrás)
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Exemplo de empreendedorismo de mulher: Luiza Travano Donatto, dona do Magazine Luiza Era
vendedora na loja de seus tios, em Franca (interior de São Paulo). A loja foi crescendo e tornou-
se uma das maiores redes de varejo do Brasil, da qual Luiza é hoje presidente.
Conheça também a Rede Mulher Empreendedora http://redemulherempreendedora.com.br/
O empreendedorismo social surge às fortes pressões por meio da sociedade para transforma
o mundo. Isto ocorre através de empresas e empreendedores que não tem como foco o lucro do
seu empreendimento, ou, em alguns casos, o lucro como único objetivo, para também colocar
como propósito ações de impacto social, ou seja, que irão beneficiar a sociedade.
Dessa forma, a principal medida de desempenho do empreendimento social é o resultado
que gera na sociedade.
Esta é uma modalidade de empreendedorismo que está crescente no mundo. Abaixo segue
uma lista de 20 empreendimentos sociais que estão mudando o mundo:
1. Judith Joan Walker; African Clean Energy (ACE); Lesotho, África do Sul:
- Fogão portátil e sustentável movido à biomassa - http://www.africancleanenergy.com/
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- Instalação de banheiros secos com tratamento de dejetos humanos por meio de cultura das
bactéria - http://www.bankabio.com/
11. Kirsten Gagnaire ; Mobile Alliance for Maternal Action (MAMA); Global, incluindo a África
do Sul, Bangladesh , Índia, Nigéria
- Fornece mensagens sobre cuidados à saúde a mulheres grávidas e suas famílias por meio de
celulares - http://www.mobilemamaalliance.org/
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- Programa de verão, de cinco semanas, para apagar a distância que os estudantes de baixa renda
estão da situação de aprendizado ideal - http://practicemakesperfect.org/
Fonte: http://www.mudevoceomundo.com/
Se você tiver interesse de saber mais sobre empreendedorismo social e conhecer alguns casos
no Brasil, acesso os sites abaixo e aprenda mais sobre este tipo de empreendedorismo.
Sebrae: http://www.sebraemercados.com.br/negociosdeimpactosocial/
Endeavor: https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/
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▪ Distribuição ou não de dividendos: um negócio pode ou não distribuir dividendos a
acionistas, não sendo, porém, esse, um critério para definir negócios de impacto social.
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Fonte: Borges (2014)
A seguir alguns outros fatores importantes que podem contribuir para o desenvolvimento
de novos negócios, criando um ambiente favorável ao empreendedorismo, ALVES (2013):
▪ Redução da Burocracia
▪ Ampliação de linhas de financiamento para micro e pequenas empresas
▪ Estímulo à cultura empreendedora
▪ Formação de capital humano
▪ Educação Empreendedora
▪ Apoio a grupos Específicos como empreendedorismo de: mulheres, jovens, rural,
tecnológico, sustentável etc.
▪ Aprimoramento da Infraestrutura de todo o país (estradas, telecomunicações etc)
▪ Redução da Tributação
Podemos definir esse tópico como... O que atrapalha empreender em nosso país? Em
grande parte, trata-se da ausência de mecanismos governamentais para incentivar e dar apoio aos
empreendedores, conheça os principais:
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mundial. Novas modalidades empresariais como o Micro Empreendedor Individual (MEI)
tem contribuído para agilizar a abertura de micro empresas;
▪ Financiamento: falta de financiamento para empresas em diferentes estágios de
desenvolvimento. Geralmente o crédito para quem está começando torna-se inacessível,
poucas linhas de crédito são disponibilizadas para micro e pequenas empresas. No Estado
de Goiás podemos encontrar alguns bons exemplos como o Programa Minha Primeira
Empresa e linhas de crédito da Goiás Fomento;
▪ Cultura: estimular a criação de novos negócios entre a população, ter uma cultura
empreendedora, mudar o quadro de que empreendemos por necessidade para o
empreendedorismo de oportunidades;
▪ Capital Humano: falta de pessoal e formação adequada ao empreendedorismo.
Necessidade de criação de mais projetos e programas que capacitem os empreendedores
em práticas empresariais;
▪ Educação Empreendedora: poucos projetos de disseminação do empreendedorismo no
ensino, desde o ensino básico;
▪ Grupos Específicos: falta de apoio ao empreendedorismo para grupos específicos
(mulheres, jovens, rural, tecnológico, sustentável);
▪ Infraestrutura: a precariedade da infraestrutura em certas regiões do país (estradas,
telecomunicações etc) atrapalha o desenvolvimento e logística de negócios;
▪ Tributação: alta carga tributária. Há necessidade de redução da tributação juntamente com
a carga de impostos, não somente para o micro e pequeno empreendedor. Uma boa
iniciativa foi a implementação do Simples Nacional unificando diferentes impostos e
também reduzindo a tributação para diferentes seguimentos de micro empresas e empresas
de pequeno porte.
Agora que sabemos um pouco mais sobre o empreendorismo, podemos tentar descobrir
respostas para as seguintes perguntas....Quando é que começa o ato de empreender e também
quando isso termina?
O empreendedorismo não é o resultado de um ato único, isolado. Pelo contrário, ele é o
resultado de uma série de atos ou atividades que são desenvolvidas ao longo de um período de
tempo. Chama-se de processo empreendedor este conjunto de atividades que os empreendedores
realizam para criar um novo empreendimento. Empiricamente, o empreendedorismo costuma ser
definido como o processo pelo qual indivíduos iniciam e desenvolvem novos negócios.
Considerado dessa forma, como sendo um complexo fenômeno que envolve o empreendedor, a
empresa e o ambiente no qual o processo ocorre. (ALVES, 2013)
O processo de criação de uma empresa começa a partir da intenção do empreendedor, este
processo é demonstrado por meio de um modelo que envolve constructos relacionados à variáveis
psicológicas, características e cognições do indivíduo empreendedor relacionados à intenção
empreendedora, oportunidade e descoberta, decisão de explorar uma nova empresa e oportunidade
de exploração de atividades. Na intenção de se criar uma empresa os empreendedores dificilmente
possuem os recursos adequados, estes recursos em sua maioria advêm inicialmente de outras
pessoas ou instituições. (SHOOK et al., 2003)
Segundo Dornelas (2011) o processo empreendedor ocorre em etapas ou estágios de
maneira a facilitar o trabalho do empreendedor. Inicia-se com a ideia de negócio, que geralmente
é o ponto de partida para qualquer empreendimento. Em seguida, analisa-se a oportunidade, ou
seja, procura-se entender se a ideia que você teve tem potencial de viabilidade econômica, tem
clientes em potencial no mercado para consumir um produto ou serviço decorrente dessa ideia.
Com a oportunidade identificada parte-se para o desenvolvimento do plano de negócios. Após
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estas etapas iniciais parte-se para a gestão da empresa. Note que o processo pode ser extremamente
dinâmico e as etapas podem ser revistas a qualquer momento, de forma interativa. O importante é
o empreendedor planejar o processo de estruturação do seu negócio desde a análise das ideias
iniciais para saber se são oportunidades, para então selecionar a melhor oportunidade, desenvolver
o plano de negócios e, assim, poder se dedicar à gestão da empresa.
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legal favorável são mecanismos fundamentais para criar e desenvolver o diferencial competitivo
dos pequenos negócios.
O Manual de Oslo (2005), mundialmente conhecido apresenta 4 formas de inovação:
Produto; Processo; Organizacional e Marketing:
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6. NOVOS NEGÓCIOS
Abrir uma empresa sem conhecer o setor é mais aventura do que empreendedorismo.
Neste contexto, define-se como setor: o conhecimento de fatores do ambiente onde as empresas
são estruturadas, como são processados os negócios, quais os fatores de fracasso e de sucesso,
como reagir diante da criação de novas empresas no mercado, as oscilações financeiras,
lucratividade, exportação, tecnologia aplicada e desenvolvida, tendências mercadológicas e
tecnológicas, fornecedores de insumos essenciais, necessidades de recursos humanos, dentre
outros.
Dentre os conhecimentos necessários para a montagem de um negócio ressaltam- e:
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forma é de fundamental importância ao empreendedor conhecer o negócio que está montando,
verificando se vale a pena começá-lo ou não.
Para conhecer o mercado em que atuará, o empreendedor, que faz questão de uma
informação de qualidade para tomar suas decisões, precisa realizar pesquisas. Sejam informações
veiculadas por revistas, jornais e internet, sejam pesquisas obtidas através de entrevistas,
é fundamental que sejam feitas para se minimizar os riscos de inserção da empresa no mercado.
(ALVES, 2013)
Podemos dizer que uma pesquisa de mercado compreende o conjunto de todas as ações
desenvolvidas pelo empreendedor no sentido de obter informações sobre o mercado
(consumidores, concorrentes, fornecedores, análise de conjuntura, localização, etc.) no qual atua
e/ou pretende atuar. A pesquisa de mercado é, portanto, um instrumento para auxiliar o
empreendedor na tomada de decisões, e envolve desde a definição dos objetivos para o qual será
realizada, até a tomada de decisão propriamente dita, incluindo a coleta e análise dos dados.
A pesquisa de mercado é um instrumento utilizado para auxiliá-lo a responder, com
segurança, um sim a essas e a muitas outras perguntas. Entretanto, para que o empreendedor possa
ser bem sucedido na utilização dessa ferramenta, ele deve estar muito atento aos objetivos que
deverão ser alcançados e, para isso, ele precisará de informações e não apenas de dados estatísticos.
E para quem vai iniciar um empreendimento, a pesquisa de mercado é um importante
instrumento que poderá ser utilizado para avaliar, entre outros itens:
Um modelo de negócio descreve a lógica de criação, entrega e captura de valor por parte
de uma empresa. Ou seja, representa de forma prática como uma empresa está estruturada e como
ela atuará para entregar um produto ou serviço com valor agregado e qualidade para o cliente.
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Um modelo de negócio também pode ser visto como um mapa onde seu negócio poderá
ser visualizado de uma forma macro e neste mapa você irá identificar as possibilidades de resolver
um problema para um determinado segmento de clientes, com isso você identificará as formas de
ganhar dinheiro com essa solução e identificará toda a estrutura necessária para que isso aconteça.
Dentre as principais ferramentas para estruturarmos um negócio e como ele vai atuar
podemos utilizar o Modelo de Negócio Canvas. O Modelo de Negócio Canvas é uma ferramenta
de gerenciamento estratégico, que permite desenvolver e esboçar modelos de negócio novos ou
existentes. É um mapa visual pré-formatado contendo nove blocos, foi inicialmente proposto por
Alexander Osterwalder, e mundialmente disseminado, em 2010, pelo livro Inovação em Modelos
de Negócios – Business Model Generation, escrito em parceria com Yves Pigneur. A figura a
seguir representa o Modelo de Negócios Canvas:
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▪ Atividades Chave: Descreve as ações mais importantes que você deve realizar para
fazer o modelo de negócios funcionar.
▪ Parcerias Principais: Descreve os fornecedores ou parceiros terceirizados e alguns
recursos que são adquiridos fora da empresa.
▪ Estrutura de custo: Como são estruturados os custos, de onde vêm, para fazer o modelo
de negócio funcionar.
1) Segmentos de Clientes - Após definir seu Público Alvo, divida-os em segmentos distintos se
observar as seguintes características: (Seu público pode ser dividido por necessidades diferentes;
São alcançados por canais diferentes; Geram uma lucratividade diferente de acordo com sua
disposição a pagar; Necessitam de formas diferentes de relacionamento.)
2) Proposta de Valor - Define o motivo pelo qual os clientes escolhem uma empresa ou outra.
(Novidade. Preço / Condições de pagamento. Desempenho. Redução de custos. Personalização.
Redução de riscos. Funcionalidade. Acessibilidade. Design. Durabilidade. Status. Conveniência /
Usabilidade.)
4) Relacionamento com os Clientes - Descreve a forma de relacionamento que a empresa terá com
segmentos específicos de clientes. (Assistência Pessoal. Conquistar. Reter. Ampliar. Multiplicar.
Assistência Pessoal Dedicada. Self-Service. Serviços Automatizados. Comunidades. Cocriação.)
5) Fontes de Receita - Este item representa o faturamento que uma empresa gera a partir de cada
segmento de clientes (Venda de Recursos. Taxa de Uso. Taxa de Assinatura. Taxa de
Corretagem/Comissionamento. Empréstimo/Aluguel/ Leasing. Licenciamento. Anúncios.)
6) Recursos Principais - Descreve os principais recursos exigidos para que seu empreendimento
possa funcionar (Recursos físicos. Recursos intelectuais. Recursos humanos. Recursos
financeiros: Próprio, de terceiros, ou captado no mercado.)
7) Atividades-Chave - Descreve as ações mais importantes que uma empresa deve realizar para
fazer seu empreendimento funcionar (Produção. Canais de distribuição. Relacionamento com os
clientes. Resolução de problemas. Plataforma).
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O Modelo de Negócio Canvas é uma ferramenta que fomenta o entendimento, a discussão,
a criatividade e a análise.
Agora que sabemos um pouco mais sobre como elaborar um modelo de negócio...Que tal
simularmos um modelo de negócio! Essa atividade pode ser feita com seu professor(a), para isso
precisaremos de um Modelo de Negócios Canvas impresso com cada bloco em branco, de
bloquinhos de post it, para preencher e colar em cada bloco do Canvas, e, de uma ideia de
negócio. Com todos estes materiais em mãos e uma ideia de negócio, mãos à obra!!!!
Outra forma de elaborar o modelo de negócio é utilizar o aplicativo do Sebrae pelo site
https://www.sebraecanvas.com
Como apoio para elaboração de um modelo de negócio pode ser utilizado a cartilha “Como
elaborar um modelo de negócio” desenvolvida pelo SEBRAE desenvolvida pelo SEBRAE que pode
ser obtida no site:
http://www.sebrae.com.br/Sebrae/Portal%20Sebrae/Anexos/COMO%20ELABORAR%20UM%2
0PLANO_baixa.pdf
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▪ Identifica os pontos fortes e fracos da organização e compará-los com a concorrência
e o ambiente de negócios em que se atua;
▪ Permite conhecer o mercado de atuação e definir estratégias de marketing para seus
produtos e serviços;
▪ Analisa o desempenho financeiro de seu negócio, avaliando os investimentos, retorno
sobre o capital investido.
▪ Possibilita a obtenção de financiamento e captura de recursos de investidores, editais
de fomento etc.
Pesquise mais sobre os planos de negócios, e você perceberá rapidamente que além de não ser
um bicho de sete cabeças, é uma ferramenta extremamente valiosa para seus objetivos de
empreendedor.
Para auxiliar no desenvolvimento de seu plano de negócio, você pode utilizar diferentes modelos
como suporte disponíveis no site http://www.josedornelas.com.br/plano-de-negocios/ e também a
cartilha “Como elaborar um plano de negócio” desenvolvida pelo SEBRAE, que pode ser obtida
no site: http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/Como-elaborar-um-plano-de-negocio
Na internet é possível encontrar uma série de planilhas que podem lhe auxiliar e todas terão
basicamente o plano financeiro é constituído por:
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▪ Apuração dos custos dos materiais diretos e/ou mercadorias vendidas;
▪ Estimativa dos custos com mão de obra;
▪ Estimativa do custo com depreciação;
▪ Estimativa de custos fixos operacionais mensais;
▪ Demonstrativo de resultados;
▪ Indicadores de viabilidade (ponto de equilíbrio, lucratividade, rentabilidade, prazo de
retorno do investimento ou payback etc.).
Instruções de como elabora um plano financeiro estão contidas na cartilha “Como elaborar um
plano de negócio” desenvolvida pelo SEBRAE que pode ser obtida no site:
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/Como-elaborar-um-plano-de-negocio
Depois de realizada a primeira análise, você poderá identificar, por exemplo, qual o valor
inicial a ser investido, onde estão os gastos em excesso, margem de preço dos produtos, o retorno
do investimento, lucratividade e principalmente o resultado financeiro de seu negócio que dará
direcionamentos no sentido de saber se o negócio é viável ou não e em quanto tempo ele se paga.
No final, o tempo gasto nesta atividade será pequeno perto de todas as informações que você vai
ter de seu negócio. (EXAME, 2012)
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▪ Preço: este P gera uma grande dúvida, pois muitos pensam que isto tem a ver com a área
financeira da empresa. No entanto, o Preço em marketing quer dizer no preço que o
consumidor está disposto a pagar. Quando pensamos dessa forma, podemos entender
melhor que melhor preço não é menor preço. Em muitos casos, o preço mais alto agrega
valor ao produto, ajudando na decisão de compra. Produtos com muita diferenciação que
que tem marca de status como a Ferrari podem ser exemplos dessa estratégia. Não por isso
que todos os produtos têm que ter preços altos. Algumas empresas primam por uma
estratégia de preços baixos.
Para auxiliar no desenvolvimento de seu plano de marketing pode utilizar cartilha “Como
elaborar um plano de marketing” desenvolvida pelo SEBRAE que pode ser obtida no site:
https://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/cartilha-manual-ou-
livro/como-elaborar-um-plano-de-marketing
Uma área nova do marketing chamada de marketing digital. O marketing digital é uma
estratégia eficiente que utiliza a internet como fonte de localizar e chamar a atenção do cliente de
forma bem segmentada.
O marketing digital utiliza um conjunto de conteúdos (também chamado de leads) que são
enviados às pessoas ou disponibilizados, ou impulsionados nas redes sociais a fim de chamar a
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atenção dos clientes. Quando um cliente acessão um desses conteúdos, isto é medido e identificado
assuntos de interesse para que após seja iniciado um processo de venda.
A grande vantagem do marketing digital é que consegue atingir um público muito grande
e dentro desse universo conseguir filtrar interesses específicos.
As estratégias mais comuns desse modelo de marketing é a utilização de ebooks com temas
específicos.
Dessa forma, o marketing digital é conhecido como inbound marketing. O principal
objetivo do inbound marketing é atrair e fidelizar clientes. Em português livre, inbound marketing
quer dizer marketing de atração, ou seja, a ideia principal não é ir atrás do cliente, e sim despertar
o interesse dele para que ele venha até você e se interesse pelo que a sua empresa oferece.
Essa atração é conquistada através de conteúdos de qualidade para o seu público. Sendo a
produção de conteúdo o principal combustível para o Inbound, é necessário que esse conteúdo seja
de qualidade e que comunique com as pessoas certas.
Assim como a ideia principal é atrair o público e despertar nele um interesse genuíno nos
produtos ou serviços da empresa, é preciso entender bem quem é esse público. Ou seja, primeiro
saber quais são seus interesses, dúvidas e desafios, para então oferecer materiais/conteúdos que o
ajude a resolver os problemas que tem ou o faça enxergar uma oportunidade ainda não vista, onde
a solução é exatamente o serviço/produto que a sua empresa oferece.
Já o outbound marketing é o marketing tradicional e tem como principal objetivo trazer
clientes oferecendo serviços ou produtos. A ideia é ir atrás do cliente ativamente e não
necessariamente gerar o interesse genuíno desse possível cliente na sua empresa.
Esse tipo de marketing cresceu muito com o uso de propagandas no rádio, TV, jornais,
revistas, mala direta, cartazes, patrocínio de eventos, enfim, nos meios mais tradicionais de
publicidade.
Fonte: http://resultadosdigitais.com.br/
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▪ Ela potencializa as forças e neutraliza as fraquezas?
▪ Ela está circunscrita ao risco definido pela Diretoria?
▪ Respeita e reforça os princípios?
▪ Respeita a responsabilidade social da empresa?
▪ Pode promover o compromisso das pessoas envolvidas?
▪ É criativa e inovadora?
▪ É coerente com as demais?
3 - Nome Empresarial: Solicitar pesquisa do Nome Empresarial para verificar se o nome escolhido
para sua empresa está liberado para inscrição. Você sabia? Que não pode haver 2 empresas com o
mesmo nome no mesmo ramo de atividade no mesmo estado? Vale a pena verificar o registro do
nome como marca no INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial). Se alguém tiver registro
do nome que o empreendedor vai adotar no seu negócio, isso pode trazer problemas no futuro,
principalmente se já tiver feito investimentos na marca da empresa.
4 - Natureza jurídica e Ato Constitutivo: Definir a natureza jurídica mais adequada ao seu negócio.
Se você possuir sócios, sua empresa será constituída sob uma das formas da sociedade comercial.
As mais comuns são Micro Empreendedor Individual e Sociedade limitada. Caso não haja sócios,
você será registrado como empresário individual. A decisão da natureza jurídica tem diversas
consequências, especialmente quanto a sua responsabilidade pessoal pelas obrigações da empresa.
5 - Registro da Empresa: Assim como no nascimento, casamento e óbito, a criação de uma pessoa
jurídica também deve ser registrada. A Junta Comercial é a responsável pelo registro público de
atividades ligadas a sociedades empresariais. A Junta Comercial auxilia, também, a organizar e
manter atualizado o cadastro de empresas em funcionamento no País.
6 - Emissão do CNPJ: Com o NIRE em mãos, chega a hora de registrar a empresa como
contribuinte, ou seja, de obter o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ.
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O registro do CNPJ é feito exclusivamente pela internet, no endereço da Receita Federal
do Brasil (www.receita.fazenda.gov.br), por meio de programa específico, de acordo com as
orientações nos próprios formulários. Os documentos necessários, informados no site, são
enviados por Sedex ou pessoalmente para a Secretaria da Receita Federal, e a resposta é dada
também pela internet. Em alguns locais este procedimento é realizado nas Juntas Comerciais. Ao
fazer o cadastro no CNPJ, é preciso registrar a atividade que a empresa irá exercer, conforme
descrito no ato constitutivo. Essa classificação será utilizada não apenas na tributação, mas também
na fiscalização das atividades da empresa.
7 - Inscrição Estadual: Já o cadastro no sistema tributário estadual deve ser feito junto à Secretaria
Estadual da Fazenda. Em geral, ele não pode ser feito pela internet, mas isso varia de Estado para
Estado. Atualmente a maioria dos Estados possui convênio com a Receita Federal, o que permite
obter a Inscrição Estadual junto com o CNPJ, por meio de um único cadastro.
9 - Impressão de Documentos Fiscais: Agora resta apenas preparar o aparato fiscal para que seu
empreendimento entre em ação. Será necessário solicitar a Autorização para Impressão de
Documentos Fiscais - AIDF junto à Secretaria da Fazenda do Estado ou Município. Em alguns
locais, este procedimento é feito pela internet. Uma vez que o aparato fiscal esteja pronto e
registrado, sua empresa pode começar a operar legalmente.
Fonte: http://cafeempreendedor.blogspot.com.br/
Esta indicação de procedimento para montar um negócio pode ser alterada, surgindo novos
procedimentos. Por isso, contate um bom contador para ter melhores orientações a respeito de
abrir juridicamente um negócio. Assim você terá mais tempo em como direcionar suas ações
para fazer o negócio ser um sucesso.
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QUEM PODE SE INSCREVER?
Todos os empreendedores informais ou não, que faturam até R$ 60 mil por ano e que possuem no
máximo um funcionário, como cabeleireiros, fotógrafos, comerciantes, pedreiros, donos de
lanchonetes e outros.
BENEFÍCIOS
O bom de ser um Empreendedor Individual é que você conta com diversos benefícios, como
aposentadoria e auxílio-doença, além da possibilidade de participar de licitações públicas. Bom
pra você e bom para todos.
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▪ Falta ou excesso de máquinas e equipamentos;
▪ Falta ou excesso de recursos humanos;
▪ Falta ou excesso nos padrões de níveis de estoque;
▪ Falta de Capital de giro;
▪ Excessivo grau de endividamento.
Cuidado com a localização inadequada, comprometendo acesso ou logística de
distribuição:
▪ Aluguel mais barato, entretanto fora da região comercial;
▪ Galpão industrial afastado dos centros de comercialização e distribuição;
▪ Show room longe de acesso, escolhido pela isenção de “luvas” na locação.
Cuidado com a falta de Plano não adequado para gestão e capacitação de recursos humanos
(colaboradores):
▪ Cuidado com a falta de capacitação e treinamento adequados.
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Principais ‘sintomas’ do desequilíbrio:
▪ Dependência constante de empréstimos;
▪ Utilização de taxas de juros superiores a rentabilidade;
▪ Mudança constante de fornecedores;
▪ Alteração constante do foco empresarial.
Causas:
▪ Aumento do prazo de vendas, visando melhoria da competitividade;
▪ Volumes de compras inadequados – estoques elevados;
▪ Inadequação dos prazos de venda, recebimento e pagamento;
▪ Crescimento sem planejamento de fontes de recursos.
▪ Como evitar os erros? Medidas a serem tomadas:
▪ Implementação de controles financeiros;
▪ Registro dos eventos ocorridos no dia a dia;
▪ Manutenção dos registros atualizados;
▪ Implementação de controles financeiros;
▪ Registro dos eventos ocorridos no dia a dia;
▪ Manutenção dos registros atualizados.
Principais Controles Administrativo-Financeiros:
▪ Controle de Caixa;
▪ Controle de Vendas;
▪ Contas a Pagar;
▪ Contas a Receber;
▪ Controle de Despesas;
▪ Controle de Estoques.
Resultados:
▪ Controles dos recursos financeiros;
▪ Capacidade de tomar melhores decisões;
▪ Gestão financeira saudável.
Segundo Chiavenato (2004) os erros e perigos mais comuns nos novos negócios são:
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▪ Não saber vender ou promover seus produtos/serviços
▪ Não tratar bem o cliente
O Brasil é apontado como um dos países mais empreendedores do mundo, mas há muito a
melhorar no que se relaciona às condições de consolidação das de iniciativas de novas empresas.
A correlação positiva entre atividade empreendedora e crescimento da atividade econômica
oferece uma excelente oportunidade para a prática de políticas públicas que venham a estimular o
empreendedorismo e a educação para a abertura de novos negócios. (ÂNGELO, 2005)
Diferentes inciativas estão sendo realizadas pelo governo, estados e municípios, porém,
passos mais audaciosos devem ser estabelecidos, principalmente no sentido de disseminar a cultura
e educação empreendedora, incentivos fiscais e financeiros e demais políticas que permitam uma
formação adequada ao empreendedor e inovação nas micro e pequenas empresas.
Aceleradoras - a maioria dos empreendedores não estão prontos para criar negócios de alta
escalabilidade. A aceleradora vem para dar todo o apoio ao empreendedor com mentoria e para
elevar seu negócio a outro patamar e potencializar o negócio para receber investimentos.
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Incubadoras de empresas - Uma incubadora de empresas é um ambiente interessante de estímulo
ao empreendedorismo na medida em que fortalece e prepara pequenas empresas para sobreviver
no mercado. É um local especialmente criado para abrigar estas pequenas empresas, oferecendo
uma estrutura configurada para apoio ao desenvolvimento e gestão de empresas, além de estimular,
agilizar e favorecer a transferência de resultados de pesquisa para atividades produtivas.
SEBRAE - O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) é uma entidade
privada sem fins lucrativos. É um agente de capacitação e de promoção do desenvolvimento,
criado para dar apoio aos pequenos negócios de todo o país. Desde 1972, trabalha para estimular
o empreendedorismo e possibilitar a competitividade e a sustentabilidade dos empreendimentos
de micro e pequeno porte. (www.sebrae.com.br)
Secretaria da Micro e Pequena Empresa (SMPE) - Secretaria criada com status de Ministério para
participar na formulação de políticas voltadas ao microempreendedorismo e ao microcrédito,
exercendo suas competências em articulação com os demais órgãos da administração pública
federal. (www.smpe.gov.br)
Financiamento:
▪ Goiás Fomento – é a agência de fomento de Goiás, seu principal objetivo é contribuir para
a aceleração do desenvolvimento socioeconômico e sustentável do Estado de Goiás,
estimulando a realização de investimentos, a criação de emprego e renda para as famílias,
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a modernização das estruturas produtivas, o aumento da competitividade, a redução das
desigualdades regionais e setoriais, mediante a concessão de crédito em condições
favoráveis. Além dos financiamentos com recursos próprios e com recursos de repasses do
FCO, do BNDES e do CRÉDITO PRODUTIVO, em valores que chegam até o limite de
R$ 2 milhões, aos pequenos, médios, micro empresários e empreendedores individuais,
atua, ainda, como Agente Financeiro dos Fundos de Desenvolvimento Industrial de Goiás,
PRODUZIR, FOMENTAR e FUNMINERAL. (www.fomento.goias.gov.br)
▪ Banco do Povo – Com recursos financeiros do tesouro estadual direciona seus esforços
para atender o empreendedor goiano. Por todo o Estado são milhares de casos de
empreendimentos que começaram com recursos mínimos, se consolidaram e
transformaram o programa em referência de sucesso para o Brasil. Além de levar crédito e
esperança, o Banco do Povo gera empregos e dinamiza a economia goiana, com influência
substancial em diversos municípios. Os recursos disponibilizados pelo Banco do Povo
podem ser utilizados para aquisição de máquinas, equipamentos, ferramentas, móveis e
utensílios (novos), mercadorias para revenda e/ou matéria prima.
http://www.bancodopovo.go.gov.br/
▪ FFF - os chamados 3F, como são designados os Founders, Family and Friends ou também
conhecidos como Family, Friends and Fools que, traduzidos literalmente, seriam
“Fundadores, Família e Amigos” ou “Amigos, Família e Tolos”. Este último termo é uma
forma jocosa de indicar aqueles que na realidade estão investindo mais pela relação pessoal
com o empreendedor do que pelo negócio em si, sem praticamente fazer qualquer avaliação
do mesmo ou das próprias competências dele. É praticamente uma ajuda pessoal, de um
conhecido ou conhecidos, sendo também conhecido como Love Money. (INFO, 2013)
Investidores:
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necessários para o início do negócio, de maneira que ele tenha fundos suficientes para se
sustentar até atingir um estado onde consiga se manter financeiramente sozinho ou receba
novos aportes financeiros.
FUNDAÇÃO ESTUDAR - é uma organização sem fins lucrativos que tem como objetivo
potencializar jovens talentos para que possam agir grande, empreender e transformar o Brasil.
(http://www.estudar.org.br)
JUNIOR ACHIEVEMENT - Trata-se de uma associação educativa sem fins lucrativos, mantida
pela iniciativa privada, cujo objetivo é despertar o espírito empreendedor nos jovens, ainda na
escola, estimulando o seu desenvolvimento pessoal, proporcionando uma visão clara do mundo
dos negócios e facilitando o acesso ao mercado de trabalho. (www.jabrasil.org.br)
Coaching - um processo definido com um acordo entre o coach (profissional) e o coachee (cliente)
para atingir um objetivo desejado pelo cliente. O coach (motivador) apoia o cliente na busca de
realizar o objetivo, ajudando a traçar as diversas metas que somadas levam o coachee (motivado)
ao encontro ao objetivo estabelecido dentro do processo de coaching. Isso é feito por meio de
reflexões e posterior análise das opções e da identificação e uso das próprias competências, como
o aprimoramento e também o adquirir novas competências, além de perceber, reconhecer e superar
as crenças limitantes, os pontos de maior fragilidade.
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Crowdfunding - De forma bem simples, é o termo usado quando a gente fala de iniciativas de
financiamento colaborativas. Traduzindo para o português seria algo como “financiamento pela
multidão”. A ideia é que várias pessoas contribuam, com pequenas quantias, de maneira
colaborativa, a viabilizar uma ideia, um negócio, um projeto.
E-business - Esse tipo de negócio ocorre em uma plataforma eletrônica. Com o avanço da internet
várias empresas e lojas entraram para o meio virtual, enquanto algumas só existem online. Esse
tipo de negócio supre a interação face a face com o cliente e torna compras de roupas, aparelhos e
reservas de viagens e shows muito mais simples.
Franchising (Franqueamento) - é uma utilizada pela administração que tem como propósito um
sistema de venda de licença, onde o franqueador oferece sua marca, infraetrutura e conhecimento
do negócio ao franqueado, que por sua vez, investe e trabalha na franquia e paga parte do
faturamento ao franqueador sob a forma de royalties. A parte fundamental do Franchising é a
Franquia, que é utilizada em praticamente todos os segmentos de serviços.
Joint venture - Quando não vale a pena investir isoladamente as empresas procuram firmar um
contrato de parceria, conhecido como joint venture. Esse acordo estabelece o que cada uma das
empresas irá fazer e qual será o benefício para cada uma delas. Essa operação conjunta pode
ocorrer entre empresas de quaisquer portes e acontecem principalmente quando uma empresa
possui uma boa competência em certa área e a outra é mais debilitada nesse quesito.
Networking - (em inglês) é uma expressão que representa uma rede de contatos. Diz respeito às
pessoas que um indivíduo conhece e aos relacionamentos pessoais, comerciais e profissionais que
mantém com elas. Outro nome utilizado para networking é Capital Social.
MVP - é a sigla para Minimum Viable Product, isto é, Produto Mínimo Viável. O MVP é uma
versão protótipo de um produto/serviço que é utilizada para testar o modelo de negócios de uma
empresa. O objetivo de construir um MVP é começar os ciclos de aprendizado o quanto antes. Por
isto, o MVP contém somente as partes mais importantes do projeto e deve ser feito com a maior
velocidade, menor esforço e menor custo possível.
Pivotar - O termo está cada vez mais disseminado entre empreendedores. O verbo pivotar é uma
referência aportuguesada do verbo, em inglês, to pivot, que significa girar. Para ficar mais claro:
quem pivota está, em outras palavras, mudando um negócio. Mas não é uma alteração pequena,
apenas alguns ajustes, é uma verdadeira revolução, um giro.
Spin-off - é uma nova empresa criada com o objetivo de explorar novos produtos ou serviços de
base tecnológica ou inovadora. Esta empresa nasce a partir de ideias ou processos gerados numa
organização já existente, seja ela uma outra empresa, um centro de investigação público ou privado
ou uma Universidade, que acolhe e apoia a nova iniciativa.
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Stakeholder - O termo significa “parte interessada”, isto é, todas as partes que tem interesse que o
negócio opere. Em empresas que visam lucro há várias partes, como sócios, os próprios
empregados, fornecedores, município e até mesmo a comunidade local. O governo também pode
ser considerado um stakeholder, pois interessa para ele ter bons negócios funcionando para
arrecadar mais impostos.
Startup - é um termo relativamente novo aos brasileiros. Este passou a designar empresas recém-
criadas, “embrionárias”, e rentáveis. Começou a ser popularizado nos anos 1990, nos Estados
Unidos, quando houve a primeira grande bolha da internet. Muitos empreendedores com ideias
inovadoras e promissoras, principalmente associadas à tecnologia, encontraram financiamento
para os seus projetos, que se mostraram extremamente lucrativos e sustentáveis.
9. ATIVIDADES EXTRAS
ATIVIDADES DE PESQUISA*
• Escola bibliográfica: Levantamento das histórias de empreendedores bem sucedidos
• Políticas públicas: Principais barreiras à iniciativa empreendedora no país: tributos, burocracia,
cultura, infraestrutura...
• Economia: Setores mais propícios e mais difíceis para negócios nascentes no Brasil
• Gestão PME: Motivos de fracasso de PMEs
• Psicologia: ‘Eu não tenho perfil empreendedor’, mesmo assim construíram negócios de sucesso
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10. REFERÊNCIAS
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GOMES, I. M. Manual Como Elaborar um Plano de Marketing. Belo Horizonte: SEBRAE/MG,
2005. Disponível em: <
https://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/cartilha-manual-ou-
livro/como-elaborar-um-plano-de-marketing>. Acesso em 02 de fevereiro de 2015.
INFO. Investimento Anjo. Disponível em < http://info.abril.com.br/noticias/rede/invest/sem-
categoria/investimento-para-startups/> Acesso em 10 de fevereiro de 2015.
KOTLER, Philip – Administração de marketing / Philip Kotler, Kevin Lane Keller; tradução
Mônica Rosenberg, Brasil Ramos Fernandes, Cláudia Freire; revisão técnica Dilson Gabriel dos
Santos. – 12. Ed. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
LIÇÕES DE BOLSO. Disponível em <
http://blogs.diariodepernambuco.com.br/licoesdebolso/como-acertar-na-gestao-financeira-de-
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Organização Para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (ODCE). Manual de Oslo:
Diretrizes para coleta e interpretação de dados sobre inovação. Brasília: 2005.
NECK, Heidi M.; GREENE, Patricia Gene (2011). Entrepreneurship education: Known worlds
and new frontiers. Journal of small business management: JSBM; a joint publ. 4 times a year of
the International Council for Small Business and the West Virginia University Bureau of Business
Research, 49(1) .
PEQUENAS EMPRESAS E GRANDES NEGÓCIOS. Os vários tipos de empreendedor.
Disponível em <(http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI306575-17141,00-
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PORTAL DO EMPREENDEDOR. Disponível em: < http://www.portaldoempreendedor.gov.br/>
Acesso em 02 de fevereiro de 2015.
SCHUMPETER, J.A. (1928). Unternehmer. In Handwörterbuch der Staatswissenschaften. Ed. by
L. Elster. 4th ed. Vol. 8, Gustav Fischer, Jena. pp.476-487.
SEBRAE. Disponível em http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Passo-a-passo-
para-a-formaliza%C3%A7%C3%A3o Acesso em 06 de fevereiro de 2015.
SEBRAE. Pronatec Empreendedor. Caderno de Apresentação. Brasília, 2013.
SECRETARIA DA MICRO E PEQUENA EMPRESA. Disponível em
http://smpe.gov.br/assuntos/inovacao> Acesso em 10 de fevereiro de 2015.
SECRETARIA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E MEIO AMBIENTE. Empreendedorismo e
inserção no Mundo do Trabalho / Secretaria de Ciência, Tecnologia e Meio Ambiente do Estado
de Pernambuco, organizado por Alexandre Rodrigues Alves. – Recife: SECTMA, 2011. v.2; p. :
il.
SHANE, Scott; VENKATARAMAN, S.. The promise of entrepreneurship as a field of research.
The Academy of Management Review; Jan 2000; 25, 1, pg. 217.
SHOOK, Christopher L; PRIEM, Richard L. and MCGEE, Jeffrey E., Venture Creation and the
Enterprising Individual: A Review and Synthesis (2003). Journal of Management, Vol. 29, Issue
3, p. 379-399 2003.
49
Bibliografia Complementar:
DOLABELA, Fernando. O Segredo de Luísa. Sextante: São Paulo, 2008.
HOWKINS, J. Economia Criativa: como ganhar dinheiro com ideias criativas. M.Books do Brasil:
São Paulo, 2013.
OSTERWALDER, Alexander; Pigneur, YVES. Inovação em Modelos de Negócios. Alta Books:
São Paulo, 2011.
SEBRAE. Cartilha o Quadro de Modelo de Negócios: um caminho para criar, recriar e inovar em
modelos de negócios. Sebrae: Brasília, 2013.
Sites:
Agência de Inovação e Transferência de Tecnologia (AITT) - http://www.prp.ueg.br
Artemisia - http://www.artemisia.org.br
Centro de Ensino e Aprendizagem em Rede (Cear) - http://www.cear.ueg.br/
Cartase - http://catarse.me/pt/projects - empreendedorismo colaborativo (crowdfunding)
Endeavor Brasil - www.endeavor.org.br
Endeavor Empreendedorismo Social - https://endeavor.org.br/empreendedorismo-social/
Finep - http://www.finep.gov.br/
GEM (Global Entrepreneurship Monitor) - www.gemconsortium.org
Incubadora Tecnológica de Cooperativas Populares e Empreendimentos Solidários (ProSol) -
http://www.prosol.ueg.br
InovAtiva Brasil - http://www.inovativabrasil.com.br/
Jovens Falcões - www.jovensfalcoes.com.br
Liga de Empreendedorismo da UEG - http://www.ligadeempreendedorismo.ueg.br
Manual de Oslo http://www.finep.gov.br/images/apoio-e-financiamento/manualoslo.pdf
Núcleo de Empresas Juniores NEJ/UEG - http://www.nej.ueg.br
Olimpíada de Empreendedorismo para Universitários Goianos - http://www.oeu2016.com.br
Plataforma Itec - http://www.plataformaitec.com.br/
Portal Inovação- http://www.portalinovacao.mct.gov.br
Portal do Empreendedor –www.portaldoempreendedor.gov.br
Portal PN – www.planodenegocios.com.br
Projeto de Educação Empreendedora UEG/SEBRAE – www.educacaoempreendedora.ueg.br
PROIN.UEG – www.proin.ueg.br
Rede Mulher Empreendedora - http://redemulherempreendedora.com.br/
SEBRAE – www.sebrae.com.br
SEBRAE Elaboração de Plano de Negócio –
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http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/bis/Como-elaborar-um-plano-de-negocio
SEBRAE Elaboração de Plano de Marketing –
https://www.sebraemg.com.br/atendimento/bibliotecadigital/documento/cartilha-manual-ou-
livro/como-elaborar-um-plano-de-marketing
SEBRAE Inovação - www.sebrae.com.br/customizado/inovacao/como-atendemos/atendimento-
personalizado
SEBRAE Negócios de Impacto Social - www.sebraemercados.com.br/negociosdeimpactosocial/
Secretaria de Micro e Pequenas Empresas - http://smpe.gov.br/
SIBRATEC - http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/313014.html
Strategia - http://strategia.com.br/
Teste de Perfil Empreendedor - http://www.josedornelas.com.br/artigos/teste-seu-perfil-
empreendedor/
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