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Aula 11
Contabilidade Pública para Auditor da SEFAZ/DF
Sumário
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................................................................ 3
CONCEITO............................................................................................................................................................. 3
ESTRUTURA........................................................................................................................................................... 5
CONCEITO............................................................................................................................................................. 8
ESTRUTURA........................................................................................................................................................... 9
Atividades Operacionais ................................................................................................................................ 11
Atividades de Investimento ............................................................................................................................ 12
Atividades de Financiamento ......................................................................................................................... 12
Estrutura do Quadro Principal ........................................................................................................................ 14
Estrutura do Quadro das Transferências Recebidas e Concedidas .................................................................... 16
Estrutura do Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função e do Quadro de Juros e Encargos
da Dívida ................................................................................................................................................................ 17
ASPECTOS RELEVANTES ........................................................................................................................................ 17
Fluxos de caixa em moeda estrangeira ............................................................................................................ 18
Juros e dividendos ou distribuições similares.................................................................................................... 18
Transações que não envolvem caixa ou equivalente de caixa ........................................................................... 18
Aquisição e venda de controlada e outras unidades operacionais ..................................................................... 19
Componente de caixa e equivalentes de caixa ................................................................................................. 19
NOTAS EXPLICATIVAS À DFC.................................................................................................................................. 19
CONCEITO........................................................................................................................................................... 21
ESTRUTURA......................................................................................................................................................... 22
Divulgação de Políticas Contábeis .................................................................................................................. 23
Divulgação de Estimativas ............................................................................................................................. 24
Gestão de Capital .......................................................................................................................................... 25
Outras divulgações ........................................................................................................................................ 25
GABARITO ........................................................................................................................................... 71
REFLEXÃO ........................................................................................................................................... 71
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Veremos nesta mais as últimas demonstrações contábeis do MCASP: a Demonstração dos Fluxos de Caixa –
DFC e a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, além das Notas Explicativas às
Demonstrações Contábeis Aplicáveis ao Setor Público. Esse assunto não costuma ser tão exigido em concurso,
razão pela qual o foco, quando se trata de Demonstrações Contábeis realmente recai no BO, BF, BP e DVP.
Entretanto, é possível que apareçam questões sobre esses temas e precisamos estar preparados caso isso
ocorra. certo? Sem contar que elas tendem a ser mais fáceis exatamente por serem menos exigidas.
Vamos lá!
Dessa forma, ela é facultativa para a grande maioria dos órgãos e entidades,
uma vez que é obrigatória apenas para algumas estatais dependentes
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a) o resultado do período;
b) cada item de receita e de despesa do período que seja reconhecido diretamente no patrimônio líquido
em virtude de norma específica. Ex.: aumento ou redução por reavaliação e ganhos, quando utilizada
a reserva de reavaliação, ou perdas decorrentes de ajustes específicos de conversão para moeda
estrangeira;
c) os ajustes de exercícios anteriores;
d) a destinação do resultado. Ex.: constituição de reservas e a distribuição de dividendos;
e) as transações de capital com os proprietários. Ex.: o aumento de capital, a aquisição ou venda de
ações em tesouraria, os juros sobre capital próprio e as distribuições aos proprietários;
f) para cada item do patrimônio líquido divulgado, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e
da correção de erros.
Esquematicamente:
Atenção !!
A DMPL integra o Anexo de Metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias
por força do disposto na LRF, art. 4º, §§1º e 2º.
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Art. 4º A lei de diretrizes orçamentárias atenderá o disposto no § 2o do art. 165 da Constituição e: [...]
§ 1º Integrará o projeto de lei de diretrizes orçamentárias Anexo de Metas Fiscais, em que serão estabelecidas metas anuais,
em valores correntes e constantes, relativas a receitas, despesas, resultados nominal e primário e montante da dívida pública,
para o exercício a que se referirem e para os dois seguintes.
§ 2º O Anexo conterá, ainda:
III - evolução do patrimônio líquido, também nos últimos três exercícios, destacando a origem e a aplicação dos recursos
obtidos com a alienação de ativos;
Dessa forma, está certa a alternativa B).
Gabarito: LETRA B
Estrutura
A seguir, temos a estrutura da DMPL:
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Exercício: 20XX
Saldos
iniciais
Ajustes de
Exercícios
Anteriores
Aumento de
capital
Resgate /
Reemissão de
Ações e Cotas
Juros sobre
capital
próprio
Resultado do
exercício
Ajustes de
avaliação
patrimonial
Constituição /
Reversão de
reservas
Dividendos a
distribuir (R$
... por ação)
Saldos finais
Segundo o MCASP, a DMPL é elaborada utilizando-se o grupo 3 (Patrimônio Líquido) da classe 2 (Passivo e
Patrimônio Líquido). Vejamos:
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Assim, notem que as colunas da DMPL nada mais são do que os subgrupos do patrimônio líquido, cujos
conceitos vimos na aula sobre Balanço Patrimonial e que exporemos a seguir:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Patrimônio Social e Capital Social: compreende o patrimônio social das autarquias, fundações e fundos e o capital
social das demais entidades da administração indireta.
Adiantamento Para Futuro Aumento de Capital: compreende os recursos recebidos pela entidade de seus
acionistas ou quotistas destinados a serem utilizados para aumento de capital, quando não haja a possibilidade de
devolução destes recursos.
Reservas de Capital: compreende os valores acrescidos ao patrimônio que não transitaram pelo resultado como
variações patrimoniais aumentativas (VPA).
Ajustes de Avaliação Patrimonial: compreende as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a
elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos pela lei 6.404/76
ou em normas expedidas pela comissão de valores mobiliários, enquanto não computadas no resultado do exercício
em obediência ao regime de competência.
Reservas de Lucros: compreende as reservas constituídas com parcelas do lucro líquido das entidades para
finalidades especificas.
Demais Reservas: compreende as demais reservas, não classificadas como reservas de capital ou de lucro, inclusive
aquelas que terão seus saldos realizados por terem sido extintas pela legislação.
Resultados Acumulados: compreende o saldo remanescente dos lucros ou prejuízos líquidos das empresas e os
superávits ou déficits acumulados da administração direta, autarquias, fundações e fundos.
Ações / Cotas em Tesouraria: compreende o valor das ações ou cotas da entidade que foram adquiridas pela própria
entidade.
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Já as linhas da DMPL descrevem as mudanças que os itens do Patrimônio Líquido estão passíveis de sofrer,
as quais foram elencadas de modo exemplificativo no início desta aula.
Ainda, o MCASP ressalta que o preenchimento de cada célula do quadro deverá conjugar os critérios
informados nas colunas com os critérios informados nas linhas. Os dados dos pares de lançamentos desses
critérios poderão ser extraídos através de contas de controle, atributos de contas, informações complementares
ou outra forma definida pelo ente. Assim, nas colunas, são apresentadas as contas contábeis das quais os dados
devem ser extraídos, enquanto as linhas delimitam o par de lançamento de tais contas.
Conforme dito anteriormente, a DMPL é facultativa para a grande maioria dos órgãos e entidades, mas foi
elaborada por diversos órgãos da União em 2017, tais como a Advocacia-Geral da União. Compreendido o exemplo
(se as letras miúdas tiverem deixado)?
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Com isso, finalizamos o assunto da DMPL! Passemos agora à Demonstração dos Fluxos de Caixa!
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Esquematicamente:
O objetivo dessa demonstração contábil que evidencia os fluxos de caixa de uma entidade é:
Permitir aos usuários avaliar como a entidade do setor público obteve recursos para financiar suas
atividades e a maneira como os recursos de caixa foram utilizados. Tais informações são úteis para
fornecer aos usuários das demonstrações contábeis informações para prestação de contas e
responsabilização (accountability) e tomada de decisão.
Antes de prosseguirmos com o procedimento de elaboração da DFC e com sua respectiva estrutura, faz-se
necessário vermos algumas definições relacionadas a essa demonstração contábil. Vejamos:
Estrutura
Segundo o MCASP, a DFC é composta por:
Quadro Principal: elenca os fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de
financiamento, bem como o caixa e equivalente de caixa inicial e final.
Quadro de Transferências Recebidas e Concedidas: relaciona as transferências inter e
intragovernamentais e outras transferências recebidas e concedidas;
Quadro de Desembolsos de Pessoal e Demais Despesas por Função: elenca os desembolsos de pessoal
e demais despesas detalhando-os por função.
Quadro de Juros e Encargos da Dívida: relaciona juros e correção monetária da dívida interna e externa,
bem como outros encargos da dívida.
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Para a elaboração da DFC, o MCASP informa que são utilizadas as contas da classe 6 (Controle da Execução
do Planejamento e Orçamento) do PCASP, com filtros pelas com filtros pelas naturezas orçamentárias de
receitas e despesas, bem como funções e subfunções, assim como outros filtros e contas necessários para
marcar a movimentação extraorçamentária que eventualmente transita pela conta Caixa e Equivalentes de
Caixa.
O MCASP estabelece ainda que a DFC deve ser elaborada pelo método direto e, conforme o conceito da
DFC que estudamos anteriormente, deve evidenciar as alterações de caixa e equivalentes de caixa verificadas no
exercício de referência, classificadas nos seguintes fluxos, de acordo com as atividades da entidade: operacionais,
de investimento e de financiamento.
Aqui é a parte em que você diria: “Espera, tem algo estranho! Como assim método direto!?”
Nada tema! O MCASP não conceitua “método direto” e não faz menção a outro tipo de método para elaborar
a DFC. Para fins de resolução de questões, basta ter em mente que o método direto divulga os principais
recebimentos e pagamentos brutos e o método indireto parte do superavit ou deficit patrimonial, sendo ajustado
pelos efeitos de transações que não envolvem caixa, pelos efeitos de quaisquer diferimentos ou apropriações por
competência sobre recebimentos de caixa ou pagamentos em caixa operacionais passados ou futuros, e pelos
efeitos de itens de receita ou despesa orçamentária associados com fluxos de caixa das atividades de investimento
ou de financiamento.
A soma dos três fluxos deverá corresponder à diferença entre os saldos iniciais e finais de Caixa e
Equivalentes de Caixa do exercício de referência. Esquematicamente:
Fluxo operacional + Fluxo de investimento + Fluxo de financiamento =
Caixa e Equivalentes de Caixa final – Caixa e Equivalentes de Caixa inicial
Na sequência, vamos ver mais detalhes e exemplos acerca das atividades operacional, de investimento e de
financiamento.
Atenção !!
operacional, de investimento ou de financiamento, sendo que algumas
objetivam, ainda, que o aluno calcule a geração ou o consumo de caixa
resultante desses fluxos.
Se você escolher aprender apenas um dos assuntos sobre DFC que seja esse!
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Atividades Operacionais
Novamente, vamos ver a definição de atividades operacionais:
Atividades operacionais são as atividades da entidade que não as de investimento e de financiamento,
sendo que as de investimento resultam em mudanças no tamanho e na composição do capital próprio e
no endividamento da entidade e as financiamento referem-se à aquisição e à venda de ativos de longo
prazo e de outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
Segundo o MCASP, o montante dos fluxos de caixa líquidos decorrentes das atividades operacionais é um
indicador-chave da extensão na qual as operações da entidade são financiadas.
a) por meio de tributos (direta e indiretamente) fontes de geração dos fluxos de entrada de caixa;
b) pelos destinatários dos bens e serviços oferecidos pela entidade.
O montante dos fluxos de caixa das atividades operacionais também auxilia ao demonstrar a condição da
entidade de manter sua capacidade operacional, amortizar empréstimos, pagar dividendos ou distribuições
similares e fazer novos investimentos sem recorrer a fontes externas de financiamento.
Atenção !!
proporcionam uma indicação da proporção em que o governo vem
financiando suas atividades correntes por meio da tributação e outras
cobranças.
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Atividades de Investimento
Comecemos pela definição de atividades de investimento
Atividades de investimento são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros
investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
Somente saídas de caixa que resultam em ativo reconhecido nas demonstrações contábeis são passíveis de
classificação como atividades de investimento.
Atividades de Financiamento
Vamos começar com a definição de atividades de financiamento:
Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do
capital próprio e no endividamento da entidade.
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A divulgação dos fluxos de caixa decorrentes das atividades de financiamento é importante para a previsão
de exigências de fluxos futuros por parte dos provedores de capital. São exemplos de fluxos de caixa relacionados
às atividades de financiamento:
Uma boa dica, em geral, para lembrar os fluxos referentes a cada tipo de atividade é a seguinte:
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<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Exercício: 20XX
Nota Exercício Atual Exercício Anterior
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS
Ingressos
Receita Tributária
Receita de Contribuições
Receita Patrimonial
Receita Agropecuária
Receita Industrial
Receita de Serviços
Remuneração das Disponibilidades
Outras Receitas Derivadas e Originárias
Transferências recebidas
Desembolsos
Pessoal e demais despesas
Juros e encargos da dívida
Transferências concedidas
Outros desembolsos operacionais
Fluxos de caixa líquido das atividades operacionais (I)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS
Ingressos
Alienação de bens
Amortização de empréstimos e financiamentos concedidos
Outros ingressos de investimentos
Desembolsos
Aquisição de ativo não circulante
Concessão de empréstimos e financiamentos
Outros desembolsos de investimentos
Fluxos de caixa líquido das atividades de investimento (II)
FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO
Ingressos
Operações de crédito
Integralização do capital social de empresas dependentes
Outros ingressos de financiamento
Desembolsos
Amortização/Refinanciamento da dívida
Outros desembolsos de financiamentos
Fluxos de caixa líquido das atividades de financiamento (III)
GERAÇÃO LÍQUIDA DE CAIXA E QUIVALENTE DE CAIXA (I+II+III)
Caixa e Equivalentes de Caixa Inicial
Caixa e Equivalentes de Caixa Final
A totalização dos fluxos de caixa líquidos de cada atividade é calculada com a diferença entre os ingressos e
os desembolsos de cada atividade.
Vamos detalhar alguns dos conceitos que aparecem no quadro principal da DFC:
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Ingressos de Investimento
Desembolsos de Investimento
Ingressos de Financiamento
Desembolsos de Financiamento
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<ENTE DA FEDERAÇÃO>
QUADRO DE TRANSFERÊNCIAS RECEBIDAS E CONCEDIDAS
Exercício: 20XX
Exercício Atual Exercício Anterior
TRANSFERÊNCIA CORRENTES RECEBIDAS
Intergovernamentais
da União
de Estados e Distrito Federal
de Municípios
Intragovernamentais
Intragovernamentais
Igualmente, vejamos alguns dos conceitos que aparecem no quadro de transferências recebidas e
concedidas:
Transferências Intergovernamentais
Transferências Intragovernamentais
Passemos agora à estrutura dos dois últimos quadro da DFC, o Quadro de Desembolsos de Pessoal e
Demais Despesas por Função e Quadro de Juros e Encargos da Dívida.
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<ENTE DA FEDERAÇÃO>
QUADRO DE DESEMBOLSOS DE PESSOAL E DEMAIS DESPESAS POR FUNÇÃO
Exercício: 20XX
Exercício Atual Exercício Anterior
Legislativa
Judiciária
Essencial à Justiça
Administração
Defesa Nacional
Segurança Pública
Relações exteriores
Assistência Social
Previdência Social
Saúde
Trabalho
Educação
Cultura
Direitos da Cidadania
Urbanismo
Habitação
Saneamento
Gestão Ambiental
Ciência e Tecnologia
Agricultura
Organização Agrária
Indústria
Comércio e Serviços
Comunicações
Energia
Transporte
Desporto e Lazer
Encargos Especiais
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
QUADRO DE JUROS E ENCARGOS DA DÍVIDA
Exercício: 20XX
Exercício Atual Exercício Anterior
Juros e Correção Monetária da Dívida Interna
Juros e Correção Monetária da Dívida Externa
Outros Encargos da Dívida
Aspectos relevantes
O MCASP menciona alguns aspectos relevantes acerca da DFC, relativos a
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Vejamos a seguir o detalhamento que o MCASP traz acerca dos assuntos supramencionados.
O MCASP explica que ganhos e perdas não realizados resultantes de mudanças nas taxas de câmbio de
moedas estrangeiras não são fluxos de caixa. Todavia, o efeito das mudanças nas taxas cambiais sobre o caixa e
equivalentes de caixa, mantidos ou devidos em moeda estrangeira, deve ser apresentado na demonstração dos
fluxos de caixa, a fim de conciliar o caixa e equivalentes de caixa no começo e no fim do período. Esse valor deve
ser apresentado separadamente dos fluxos de caixa das atividades operacionais, de investimento e de
financiamento e inclui as diferenças, se existirem, caso tais fluxos de caixa tenham sido convertidos e registrados
com base nas taxas de câmbio do fim do período
Conforme o MACSP, para fins de padronização e consolidação das contas públicas e, considerando que os
juros pagos e recebidos compõem o cálculo do resultado do exercício, recomenda-se sua classificação como fluxo
das atividades operacionais.
Os dividendos ou distribuições similares recebidas devem ser classificados como fluxo de atividades de
investimento, enquanto os dividendos e distribuições similares pagos devem ser classificados como fluxos de
caixa de financiamento, porque são custos da obtenção de recursos financeiros.
a) aquisição de ativos por meio da troca de ativos, por meio da assunção direta do respectivo passivo ou
ainda por meio de arrendamento financeiro;
b) a conversão de dívida com terceiros em patrimônio líquido.
Transações de investimento e de financiamento que não envolvam o uso de caixa ou equivalentes de caixa
não devem ser incluídas na demonstração dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas
explicativas às demonstrações contábeis, quando relevantes.
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A entidade deve divulgar, de modo agregado, com relação tanto à aquisição quanto à venda das entidades
controladas ou outras unidades operacionais durante o período, cada um dos seguintes itens:
Em função da variedade de práticas de gestão de caixa e de produtos bancários, a entidade deve divulgar a
política que adota na determinação da composição do caixa e equivalentes de caixa.
Ainda conforme o MCASP, tal divulgação inclui a forma de tratamento dos depósitos restituíveis e valores
vinculados. Quando a entidade incluir tais valores na composição de caixa e equivalentes de caixa, deverá destacá-
los em notas explicativas, ressaltando o fato de que tais recursos, embora em poder do ente público, não podem
ser por ele utilizados.
Essa divulgação em nota explicativa deve evidenciar os valores significativos de saldos de caixa e
equivalentes de caixa que não estejam disponíveis para uso pela entidade econômica, juntamente com
comentários da administração. Exemplos: saldos de caixa e equivalentes de caixa em poder de entidade
controlada no qual se apliquem restrições legais que impeçam o uso, depósitos de terceiros, quando classificados
como caixa e equivalente de caixa.
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a) o montante de linhas de crédito obtidas, mas não utilizadas, que podem estar disponíveis para futuras
atividades operacionais e para satisfazer a compromissos de capital, indicando restrições, se houver,
sobre o uso de tais linhas de crédito;
b) o montante e a natureza de saldos de caixa não disponíveis;
c) descrição dos itens incluídos no conceito de caixa e equivalente de caixas; e
d) conciliação do saldo de caixa e equivalente de caixas apresentado na DFC com o valor apresentado no
Balanço Patrimonial, justificando eventuais diferenças.
Para encerrarmos essa parte, tem-se que o MCASP destaca que algumas operações podem interferir na
elaboração da DFC, como, por exemplo, as retenções. Essas retenções ocorrem na execução da despesa
orçamentária e objetivam “reter” o imposto devido (tais como ISS ou ICMS) pela pessoa (física ou jurídica) que está
sendo paga Poder Público em troca do fornecimento de um bem ou da prestação de um serviço, por exemplo.
Dependendo da forma como as retenções são contabilizadas, os saldos de caixa e equivalente de caixa podem ser
afetados.
Nesse caso, a diferença refere-se ao aspecto temporal de quando foi realizada a retenção. Se o ente
considerar a retenção como paga no momento da liquidação, então deverá promover um ajuste no saldo da conta
caixa e equivalentes de caixa a fim de demonstrar que há um saldo vinculado a ser deduzido. Entretanto, se o ente
considerar a retenção como paga apenas na baixa da obrigação, nenhum ajuste será promovido. Dessa forma,
eventuais ajustes relacionados às retenções deverão ser evidenciados em notas explicativas.
Por fim, uma vez que não será possível reproduzir a DFC a título exemplificativo, dado o seu tamanho
extenso, fica a sugestão de consulta no seguinte link: http://www.tesouro.fazenda.gov.br/-/balanco-geral-da-
uniao, bastando selecionar o órgão de sua preferência no menu correspondente à DFC.
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Gabarito: LETRA E
Conceito
Vocês já devem ter entendido que as Notas Explicativas são informações adicionais às apresentadas nos
quadros das DCASP e são consideradas parte integrante das demonstrações.
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Seu objetivo é facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Portanto,
devem ser claras, sintéticas e objetivas.
As Notas Explicativas englobam informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis
e outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações.
Esquematicamente:
Desse modo, neste tópico veremos como são estruturadas as Notas Explicativas das DCASP.
Estrutura
Segundo o MCASP, as Notas Explicativas devem ser apresentadas de forma sistemática. Cada quadro ou
item a que uma nota explicativa se aplique deverá ter referência cruzada com a respectiva nota explicativa.
A fim de facilitar a compreensão e a comparação das DCASP com as de outras entidades, o MCASP sugere
que as Notas Explicativas sejam apresentadas na seguinte ordem:
a) Informações gerais:
a.1) Natureza jurídica da entidade;
a.2) Domicílio da entidade;
a.3) Natureza das operações e principais atividades da entidade;
a.4) Declaração de conformidade com a legislação e com as normas de contabilidade aplicáveis.
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Esquematicamente:
Conforme o MCASP, políticas contábeis são os princípios, bases, convenções, regras e procedimentos
específicos aplicados pela entidade na elaboração e na apresentação de demonstrações contábeis.
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Dessa forma, ao decidir se determinada política contábil específica será ou não evidenciada, a administração
deve considerar se sua evidenciação proporcionará aos usuários melhor compreensão da forma em que as
transações, condições e outros eventos, estão refletidos no resultado e na posição patrimonial relatados.
Cada entidade deve considerar a natureza das suas operações e as políticas que os usuários de suas
demonstrações contábeis esperam que sejam divulgadas.
Exemplo: espera-se que entidades do setor público evidenciem suas políticas contábeis para reconhecimento das
receitas de impostos, doações e outras formas de receitas de transações sem contraprestação em bens e serviços.
Vamos ver os três itens sobre resumo de políticas contábeis detalhados a seguir:
No caso de Bases de Mensuração, se faz importante que os usuários estejam informados quais bases foram
utilizadas nas demonstrações contábeis (por exemplo, custo histórico, custo corrente, valor realizável líquido,
valor justo ou valor recuperável). Isso porque a base sobre a qual as demonstrações contábeis são elaboradas afeta
significativamente a análise dos usuários.
Quando mais de uma base de mensuração for utilizada nas demonstrações contábeis, por exemplo, quando
determinadas classes de ativos são reavaliadas, é suficiente divulgar uma indicação das categorias de ativos e de
passivos à qual cada base de mensuração foi aplicada.
Um caso especial de registro em notas explicativas são os ativos obtidos a título gratuito ou, ainda, a
eventual impossibilidade de sua valoração.
No caso de Alteração de Políticas Contábeis, a entidade deve divulgá-la em nota explicativa apenas se:
a) for exigida pelas normas de contabilidade aplicáveis;
b) resultar em informação confiável e mais relevante sobre os efeitos das transações, outros eventos ou
condições acerca da posição patrimonial, do resultado patrimonial ou dos fluxos de caixa da entidade.
Ainda, devem ser divulgados em notas explicativas os casos de Julgamentos pela Aplicação das Políticas
Contábeis exercidos pela aplicação das políticas contábeis que afetem significativamente os montantes
reconhecidos nas demonstrações contábeis, por exemplo:
a) classificação de ativos;
b) constituição de provisões;
c) reconhecimento de variações patrimoniais;
d) transferência de riscos e benefícios significativos sobre a propriedade de ativos para outras entidades.
Divulgação de Estimativas
Segundo o MCASP, definir os montantes de alguns ativos e passivos exige a estimativa dos efeitos de
eventos futuros incertos sobre esses ativos e passivos ao término do período de reporte.
Exemplo, na ausência de preços de mercado, passam a ser necessárias estimativas orientadas para o futuro para
mensurar o valor recuperável de ativos do imobilizado, o efeito da obsolescência tecnológica nos estoques,
provisões sujeitas ao futuro resultado de litígio em curso e passivos em longo prazo de benefícios a empregados.
Essas estimativas envolvem pressupostos sobre esses assuntos, como o risco associado aos fluxos de caixa ou
taxas de desconto, futuras alterações em salários e futuras alterações nos preços que afetam outros custos.
O uso de estimativas adequadas é parte da ciência contábil e não reduz a confiabilidade das demonstrações
contábeis.
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As notas explicativas devem divulgar os pressupostos das estimativas dos riscos significativos que podem
vir a causar um ajuste material nos valores contábeis dos ativos e passivos ao longo dos próximos doze meses.
Devem ser detalhadas a natureza e o valor contábil desses ativos e passivos na data das demonstrações. São
exemplos dessas divulgações:
a) a natureza dos pressupostos ou de outras incertezas nas estimativas;
b) a sensibilidade dos valores contábeis aos métodos, pressupostos e estimativas subjacentes ao
respectivo cálculo, incluindo as razões para essa sensibilidade; e
c) a solução esperada de incerteza e a variedade de desfechos possíveis ao longo do próximo exercício
social em relação aos valores contábeis dos ativos e passivos impactados;
d) a explicação de alterações feitas nos pressupostos adotados no passado, caso a incerteza permaneça
sem solução.
Uma mudança de método de avaliação é uma mudança na política contábil e não na estimativa contábil e
também deve ser evidenciada nas notas explicativas.
Se o montante não for evidenciado porque sua estimativa é impraticável, a entidade também deve
evidenciar tal fato.
Gestão de Capital
A entidade deve divulgar informação que possibilite aos usuários das suas demonstrações contábeis
avaliarem os objetivos, políticas e processos de gestão do capital dessa entidade. Tais informações incluem:
a) descrição dos elementos abrangidos pela gestão do capital;
b) se a entidade estiver sujeita a requisitos de capital impostos externamente, a natureza desses
requisitos e a forma como são integrados na gestão de capital; e
c) como está cumprindo os seus objetivos em matéria de gestão de capital.
Essas informações devem se basear nas informações prestadas internamente pelo pessoal-chave da gestão
da entidade.
Outras divulgações
A entidade deve divulgar, caso não sejam divulgadas em outro lugar nas demonstrações contábeis, as
seguintes informações:
a) o domicílio e a forma jurídica da entidade, e a jurisdição onde ela opera;
b) a descrição da natureza das operações da entidade e de suas principais atividades;
c) a referência à legislação relevante que rege as operações da entidade;
d) o nome da entidade;
e) se é entidade com prazo de duração limitado, a informação sobre o tempo da sua duração;
f) o montante de dividendos, ou outras distribuições similares, propostos ou declarados antes da data
em que as demonstrações contábeis foram autorizadas para serem publicadas e não reconhecido
como distribuição aos proprietários durante o período abrangido pelas demonstrações contábeis, bem
como o respectivo valor por ação ou equivalente;
g) a quantia de quaisquer dividendos preferenciais cumulativos, ou outras distribuições similares, não
reconhecidos.
A entidade deverá observar ainda as exigências de divulgação prevista nos demais do MCASP, devendo
divulgar, ainda, qualquer informação considerada relevante para a adequada compreensão dos demonstrativos.
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Questões Comentadas
1. (Cespe – TRE/PE – 2019) As Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis no Âmbito do Setor Público
(DCASP):
A) devem ser formuladas em linguagem contabilística, já que serão consultadas somente por especialistas
na área.
B) podem ser aplicadas a determinados itens e, nesse caso, cada item deverá ter referência cruzada com a
respectiva nota explicativa.
C) não incluem informações exigidas pela lei ou pelas normas contábeis.
D) não incluem informações que não constem nas demonstrações contábeis.
E) não são parte integrante das demonstrações contábeis.
RESOLUÇÃO:
A alternativa A) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), o objetivo das Notas Explicativas é
facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Portanto, devem ser claras,
sintéticas e objetivas.
A alternativa B) está certa, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), cada quadro ou item a que uma Nota
Explicativa se aplique deverá ter referência cruzada com a respectiva nota explicativa.
A alternativa C) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), as Notas Explicativas englobam
informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes não
suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações.
A alternativa D) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), as Notas Explicativas englobam
informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes não
suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações.
A alternativa E) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), as Notas Explicativas são
consideradas parte integrante das demonstrações contábeis.
Gabarito: LETRA B
2. (Instituto AOCP – PC/ES – 2019) Conforme o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, a
Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) será obrigatória apenas para:
A) as empresas estatais dependentes, desde que constituídas sob a forma de sociedades anônimas.
B) as empresas estatais independentes, desde que constituídas sob a forma de sociedades anônimas.
C) o poder executivo, legislativo e judiciário.
D) os fundos especiais e consórcios públicos.
E) as entidades do setor público.
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RESOLUÇÃO:
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL é obrigatória para as empresas estatais
dependentes, as quais integram a administração indireta, constituídas sob a forma de sociedades anônimas e
facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação.
Gabarito: LETRA A
3. (IF/MS – IF/MS – 2019) As Notas Explicativas são informações adicionais às apresentadas nos quadros das
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) e possuem como objetivo facilitar a compreensão
delas por seus diversos usuários. Tais notas englobam informações de qualquer natureza exigidas pela Lei, pelas
normas contábeis e outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas
demonstrações. A fim de facilitar a compreensão e a comparação das DCASP com as de outras entidades, o
MCASP sugere que as notas explicativas sejam apresentadas na seguinte ordem:
A) Informações gerais; forma de reconhecimento do ativo intangível; provisões para perdas prováveis; outras
informações relevantes.
B) Informações gerais; provisões para perdas prováveis; resumo das políticas contábeis significativas;
informações de suporte e detalhamento de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em
que cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas.
C) Informações gerais; resumo das políticas contábeis significativas; informações de suporte e detalhamento
de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada demonstração e cada rubrica
sejam apresentadas; outras informações relevantes.
D) Informações gerais; forma de reconhecimento do ativo intangível; resumo das políticas contábeis
significativas; divulgação das estimativas; outras informações relevantes.
E) Informações gerais; resumo das políticas contábeis significativas; divulgação das estimativas; bases de
mensuração; outras informações relevantes.
RESOLUÇÃO:
Basta lembrar do nosso resumo esquemático sobre as notas explicativas para saber a ordem com que são
dispostas as informações. Vejamos:
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Desse modo, fica fácil identificar que a alternativa certa é a letra B).
Gabarito: LETRA B
4. (Cespe – TCE/MG – 2018) A tabela a seguir apresenta entradas e saídas de recursos pertencentes a um ente
federativo municipal, em certo exercício financeiro.
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A) gerou, na realidade, R$ 65.000, dado que amortização de dívida é uma conta de fluxo operacional.
B) gerou R$ 245.000, uma vez que pagamento de juros é conta de fluxo de financiamento e, portanto, não
deve ser contabilizado como operacional.
C) consumiu R$ 85.000, visto que a aquisição de ativos não circulantes necessários ao funcionamento da
prefeitura deve ser contabilizada como atividade operacional.
D) gerou um caixa de R$ 195.000, visto que o valor referente à receita de taxas de prestação de serviços
compõe o fluxo operacional.
E) consumiu R$ 195.000 de caixa.
RESOLUÇÃO:
Note que a questão quer saber sobre o fluxo de caixa operacional apenas.
Assim, basta identificarmos os ingressos e desembolsos que são fluxos de atividades operacionais para
resolvermos a questão! Vamos começar lembrando a definição de cada tipo de atividade e uma dica para
identificarmos os ingressos e desembolsos corretamente:
Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do
capital próprio e no endividamento da entidade.
Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros
investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
Atividades operacionais: são as atividades da entidade que não as de investimento e de financiamento.
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Taxas de prestação de Não se refere a atividades de investimento ou de Fluxo de caixa das atividades
serviços financiamento operacionais
Fornecedores de materiais Não se refere a atividades de investimento ou de Fluxo de caixa das atividades
de consumo financiamento operacionais
No entanto, vamos avaliar as demais alternativas, desconsiderando o resultado errôneo do cálculo de cada
uma.
A alternativa A) está errada, porque amortização de dívida é um fluxo de financiamento e não operacional,
uma vez que altera a composição do capital próprio e no endividamento da entidade.
A alternativa B) está errada, porque pagamento de juros é um fluxo operacional e não de financiamento,
uma vez que não altera a composição do capital próprio e no endividamento da entidade. O pagamento de juros
não altera a dívida em si.
A alternativa C) está errada, porque aquisição de ativos não circulantes é um fluxo de investimento e não
operacional, uma vez que resultou na aquisição de ativos de longo prazo.
Não faz sentido comentar a alternativa E), pois ela se resume ao valor calculado, que está errado.
Gabarito: LETRA D
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5. (FCC – TRT 2ª Região – 2018) Atenção: Para responder à questão, considere as transações abaixo referentes
ao exercício financeiro de 2017 de um determinado ente público:
− Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento com base na Lei Orçamentária
Anual, no valor de R$ 39.000.000,00.
− Lançamento de receitas tributárias no valor de R$ 13.000.000,00.
− Arrecadação de receitas tributárias no valor de R$ 12.900.000,00.
− Lançamento e arrecadação de receitas de serviços no valor de R$ 22.000.000,00.
− Lançamento e arrecadação de receitas de aluguéis de imóveis no valor de R$ 900.000,00.
− Recebimento de créditos não tributários inscritos em dívida ativa no valor de R$ 1.100.000,00.
− Obtenção de operações de crédito de longo prazo (vencimento em 4 anos) no valor de R$ 2.700.000,00.
− Alienação de um veículo, à vista, pelo valor de R$ 60.000,00. O ganho apurado com a venda do veículo foi R$
3.000,00.
Informações Adicionais:
− A despesa com Pessoal e Encargos Sociais é relativa à manutenção das atividades governamentais no
exercício financeiro de 2017.
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− Os Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica referem-se à manutenção das atividades governamentais
e foram prestados no exercício financeiro de 2017.
− As passagens e as despesas com locomoção são despesas correntes e referem se ao exercício financeiro de
2017.
− Não havia estoque inicial de material de consumo no exercício financeiro de 2017 e foram consumidos
materiais de consumo no valor de R$ 2.900.000,00 no exercício financeiro de 2017.
− Os Juros e Encargos da Dívida são referentes ao exercício financeiro de 2017.
− Não houve abertura de créditos adicionais durante o exercício financeiro de 2017.
De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, na Demonstração dos Fluxos de Caixa
referente ao exercício financeiro de 2017, o fluxo de caixa líquido das atividades de investimento foi negativo, em
reais, no valor de
A) 2.750.000,00
B) 2.230.000,00
C) 2.170.000,00
D) 2.690.000,00
E) 5.660.000,00.
RESOLUÇÃO:
Questão assustadora, certo??? Calma, gafanhoto! Respira fundo e comece relembrando a definição de
atividades de investimento e da nossa dica para identificarmos os ingressos e desembolsos corretamente:
Como são diversas transações listadas na questão, inclusive muitas que sequer envolvem fluxo de caixa,
vamos expor apenas aquelas de fluxo de atividades de investimento, ok? São elas:
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Transação Classificação
Alienação de um veículo, à vista, pelo valor Ingresso de fluxo de caixa das atividades de
de R$ 60.000,00. investimento
Gabarito: LETRA C
6. (Cespe – Ebserh – 2018) Julgue o seguinte item, relativo à elaboração e à divulgação de informações
contábeis e de demonstrações contábeis no setor público.
A demonstração de fluxos de caixa no setor público pode ser realizada pelos métodos direto ou indireto;
nesta segunda opção — método indireto —, parte-se do resultado patrimonial do exercício, obtido na
demonstração das variações patrimoniais, e realiza-se ajuste pelos itens que impactam esse resultado, mas não
possuem efeito no caixa.
RESOLUÇÃO:
Nem precisaríamos saber o que é método direto ou indireto para responder a questão. Isso porque, segundo
o MCASP, a DFC deve ser elaborada pelo método direto. Vejamos o que diz o MCASP (8ª ed., pg. 448):
A DFC deve ser elaborada pelo método direto e deve evidenciar as alterações de caixa e equivalentes de
caixa verificadas no exercício de referência, classificadas nos seguintes fluxos, de acordo com as atividades
da entidade:
Alienação de bens móveis Resultou na alienação de ativos de longo Fluxo de caixa das atividades
prazo de investimento
Gabarito: ERRADO
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7. (FCC – Alese – 2018) De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, correspondem,
respectivamente, a um ingresso do Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento e a um desembolso do Fluxo de
Caixa das Atividades de Financiamento na Demonstração dos Fluxos de Caixa de um ente federado as
movimentações de caixa decorrentes de:
A) amortização de empréstimos e financiamentos concedidos; aquisição de ativo não circulante.
B) integralização de capital social de empresas não dependentes; aquisição de ativo não circulante.
C) alienação de bens imóveis; aquisição de ativo intangível.
D) contribuições de melhoria; amortização da dívida flutuante.
E) amortização de empréstimos e financiamentos concedidos; amortização da dívida fundada.
RESOLUÇÃO:
Na alternativa A) temos:
Transação Classificação
Amortização de empréstimos e Ingresso de fluxo de caixa das
financiamentos concedidos atividades de investimento
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Na alternativa B) temos:
Transação Classificação
Integralização de capital social de Ingresso de fluxo de caixa das
empresas não dependentes atividades de financiamento
Na alternativa C) temos:
Transação Classificação
Ingresso de fluxo de caixa das
alienação de bens imóveis
atividades de investimento
Na alternativa D) temos:
Transação Classificação
Ingresso de fluxo de caixa das
contribuições de melhoria
atividades operacionais
Na alternativa E) temos:
Transação Classificação
amortização de empréstimos e Desembolso de fluxo de caixa das
financiamentos concedidos atividades de investimento
Gabarito: LETRA E
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8. (Cespe – Sefaz/RS – 2018) No que se refere à demonstração do fluxo de caixa (DFC) e à demonstração
das mutações do patrimônio líquido (DMPL) aplicadas ao setor público, assinale a opção correta.
A) Por afetar o resultado, a depreciação de um bem do ativo será evidenciada na DMPL; como essa
depreciação não implica em desembolso financeiro, ela não será evidenciada na DFC.
B) O reconhecimento de ajuste referente à perda de valor recuperável de equipamentos de informática
dentro do exercício, em razão de mudança significativa no ambiente tecnológico, é evidenciado na DMPL,
na conta ajustes de avaliação patrimonial.
C) O recebimento por hospital público de equipamento novo, em doação, representa incremento na
expectativa de benefícios futuros, devendo ser evidenciado como entrada na DFC, no item referente a fluxos
de investimentos.
D) Na DMPL, a conta patrimônio social/capital social refere-se ao patrimônio social das autarquias,
fundações e fundos e ao capital social das demais entidades da administração indireta.
E) A DMPL permite identificar a formação de déficit ou superávit financeiro do patrimônio líquido, enquanto
a DFC permite identificar o resultado econômico, dividindo-o em fluxos: das operações, dos investimentos e
dos financiamentos.
RESOLUÇÃO
A alternativa A) está errada, pois eventuais depreciações são evidenciadas na Demonstração das Variações
Patrimoniais – DVP e não na DMPL. A DMPL se dedica a demonstrar a evolução (aumento ou redução) do
patrimônio líquido da entidade durante um período.
A alternativa B) está errada, pois, novamente, o reconhecimento decorrente da redução ao valor recuperável
deve ser evidenciado na DVP e não na DMPL.
A alternativa C) está errada, pois, mais uma vez, esse acréscimo patrimonial deve ser evidenciado na DVP e
não na DFC, uma vez que não houve variação no caixa da entidade. Vamos lembrar que a DFC evidencia as
entradas e saídas de caixa e as classifica em fluxos operacional, de investimento e de financiamento.
Patrimônio Social e Capital Social: compreende o patrimônio social das autarquias, fundações e fundos e o capital
social das demais entidades da administração indireta.
No entanto, vale lembrar que a DMPL é facultativa para a grande maioria dos órgãos e entidades, sendo
obrigatória, portanto, apenas para algumas estatais dependentes.
A alternativa E) está errada, pois a DFC não identifica o resultado econômico e, sim, permite identificar o
fluxo de caixa (entradas e saídas de caixa) classificando-as em fluxos operacional, de investimento e de
financiamento. Mas vale dizer que, de fato, a DMPL permite identificar eventual deficit ou superavit do patrimônio
líquido por meio da comparação entre o saldo inicial e final do exercício.
Gabarito: LETRA D
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Considerando que o lançamento contábil precedente tenha sido feito por um ente da administração pública
federal, julgue o seguinte item.
RESOLUÇÃO:
Vamos recorrer novamente às definições dos tipos de atividades geradoras de fluxos de caixa e a nossa dica
para resolver essa questão:
Sabemos, da aula de receita pública, que receitas arrecadadas em função de empréstimos contraídos nunca
são correntes. São sempre de capital. Logo, usando nossa dica, o item já estaria errado. Além disso, o registro
relativo ao empréstimo (C 2.1.2.2.x.xx.xx Empréstimos a curto prazo) resulta em mudanças no tamanho e na
composição do capital próprio e no endividamento da entidade, sendo, portanto, uma atividade de
financiamento.
Gabarito: ERRADO
10. (FGV – Câmara de Salvador/BA – 2018) Na Demonstração do Fluxo de Caixa aplicada ao setor público, as
transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa, como
aquisições financiadas de bens e arrendamentos financeiros, devem ser divulgadas:
A) nas notas explicativas;
B) no quadro de desembolsos de pessoal e demais despesas por função;
C) no quadro de receitas derivadas e originárias;
D) no quadro de juros e encargos da dívida;
E) no quadro principal.
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RESOLUÇÃO:
Pessoal, quase sempre essas coisas que envolvem divulgação e/ou uma explicação mais detalhada devem
ser constar nas notas explicativas. Esse caso não é diferente. Mais do isso, segundo o MCASP, essas transações
não devem estar na DFC, constando apenas das notas explicativas. Vejamos (8ª ed., pg. 452):
As transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa,
como aquisições financiadas de bens e arrendamento financeiro, não devem ser incluídas na demonstração
dos fluxos de caixa. Tais transações devem ser divulgadas nas notas explicativas à demonstração, de
modo que forneçam todas as informações relevantes sobre essas transações.
11. (Cespe – STM – 2018) A contabilidade de um ente público apresentou as seguintes informações (valores em
reais).
recebimentos
receita patrimonial 1.000
receita de alienação de bens 800
pagamentos
despesa de pessoal e encargos 1.200
despesa de juros 100
despesa de amortização de empréstimos obtidos 250
despesa com inversão financeira 250
Acerca dessa situação, considerando a correta classificação das referidas operações, bem como a correta
elaboração da respectiva demonstração de fluxo de caixa, julgue o seguinte item.
Primeiramente temos que identificar os fluxos de atividades de financiamento para efetuar o cálculo e então
julgar o item. Vamos começar lembrando a definição de cada tipo de atividade e a nossa dica para identificarmos
os ingressos e desembolsos corretamente:
Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do
capital próprio e no endividamento da entidade.
Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros
investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
Atividades operacionais: são as atividades da entidade que não as de investimento e de financiamento.
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Transação Classificação
Podemos também chegar nessas conclusões consultando a estrutura do quadro principal da DFC!
lembrem-se que despesas com pagamento de juros são desembolsos do fluxo de atividades operacionais,
enquanto que a amortização do principal da dívida seria um desembolso do fluxo de atividades financiamento.
Gabarito: CERTO
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12. (Cespe – STM – 2018) A contabilidade de um ente público apresentou as seguintes informações (valores em
reais).
recebimentos
receita patrimonial 1.000
receita de alienação de bens 800
pagamentos
despesa de pessoal e encargos 1.200
despesa de juros 100
despesa de amortização de empréstimos obtidos 250
despesa com inversão financeira 250
Acerca dessa situação, considerando a correta classificação das referidas operações, bem como a correta
elaboração da respectiva demonstração de fluxo de caixa, julgue o seguinte item.
RESOLUÇÃO:
Continuação da questão anterior, certo? Vamos importar o quadro em que classificamos os fluxos e fazer o
cálculo exigido pela questão:
Transação Classificação
Agora sim vamos usar as despesas de juros! Vamos ver como fica o cálculo do fluxo das atividades
operacionais:
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Assim, não houve geração de caixa de 200,00, mas consumo de caixa de 300,00.
Gabarito: ERRADO
13. (Cespe – STM – 2018) A contabilidade de um ente público apresentou as seguintes informações (valores em
reais).
recebimentos
receita patrimonial 1.000
receita de alienação de bens 800
pagamentos
despesa de pessoal e encargos 1.200
despesa de juros 100
despesa de amortização de empréstimos obtidos 250
despesa com inversão financeira 250
Acerca dessa situação, considerando a correta classificação das referidas operações, bem como a correta
elaboração da respectiva demonstração de fluxo de caixa, julgue o seguinte item.
RESOLUÇÃO
Mais uma vez! A banca resolveu explorar bem esse assunto nesse concurso. Vamos importar novamente o
quadro em que classificamos os fluxos e fazer o cálculo exigido pela questão:
Transação Classificação
Note que as despesas com inversão financeira são desembolsos do fluxo de caixa de atividades de
investimento. Vamos relembrar o seu conceito lá da aula de despesa pública:
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Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros
investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
Portanto, houve geração de caixa de R$ 550,00 para a conta caixa e não de R$ 650,00 como disse a questão.
Gabarito: ERRADO
14. (FGV – Sefin – 2018) Uma entidade do setor público apresentou as seguintes informações, relativas ao
período de 2017.
RESOLUÇÃO:
Primeiramente temos que identificar e classificar os fluxos como sendo oriundos de atividades operacionais,
de investimento e de financiamento:
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Gabarito: LETRA E
15. (Fapec – UFMS – 2018) Quanto à Demonstração do Fluxo de Caixa, é correto afirmar que “deve ser elaborada
pelo método direto e deve evidenciar as alterações de caixa e equivalentes de caixa verificadas no exercício de
referência, classificadas nos seguintes fluxos, de acordo com as atividades da entidade”, sendo as:
RESOLUÇÃO:
Pessoal, segundo o MCASP:
Gabarito: LETRA C
16. (FCC – Câmara de Salvador/BA – 2018) A demonstração que complementa o Anexo de Metas Fiscais (AMF),
integrante do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias é:
RESOLUÇÃO:
Pessoal, é a Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido – DMPL que integra o Anexo de Metas
Fiscais (AMF) da Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO, por força do art. 4º, §§2º, da LRF. Vejamos:
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Gabarito: LETRA D
17. (FCC – Artesp – 2017) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa de um governo estadual, o pagamento de
despesas de pessoal e encargos referentes à manutenção das atividades governamentais, a aquisição de um
terreno à vista e a amortização da dívida fundada são classificados, respectivamente, como fluxos de caixa das
atividades
RESOLUÇÃO:
Para responder essa questão, basta recorrermos às definições de cada um dos tipos de atividades e classificar
os fluxos mencionados no comando da questão após uma breve interpretação. Vamos ver a definição:
Atividades de financiamento: são aquelas que resultam em mudanças no tamanho e na composição do
capital próprio e no endividamento da entidade.
Atividades de investimento: são as referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de outros
investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
Atividades operacionais: são as atividades da entidade que não as de investimento e de financiamento.
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Gabarito: LETRA C
18. (UFV – UFV – 2017) A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) na área pública segue padrão semelhante ao
modelo adotado pelo setor privado, com as devidas adaptações. A estrutura da DFC a ser adotada pela entidade
do setor público está definida na NBC T 16.6, das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
(NBC), do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), da Secretaria do Tesouro Nacional. Com
base na classificação dos fluxos de caixa das atividades, analise as seguintes operações:
A alternativa que apresenta CORRETAMENTE a classificação dos fluxos de caixa das atividades
apresentados em I, II e III, respectivamente, é:
Com base nessas informações, o Resultado Patrimonial do Período desse órgão público é
Vamos ver as definições de cada tipo de atividade e a nossa dica mais uma vez?
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Gabarito: LETRA D
19. (Vunesp – Ipresb/SP – 2017) A demonstração contábil que evidencia a posição de caixa e equivalentes caixa
da entidade, no início e no final do exercício, é:
A) o balanço patrimonial.
B) a demonstração de lucros e prejuízos acumulados.
C) a demonstração das mutações do patrimônio líquido.
D) a demonstração de origens e aplicações de recursos.
E) a demonstração dos fluxos de caixa.
RESOLUÇÃO:
Pessoal, esse é o conceito da Demonstração dos Fluxos de Caixa – DFC. Vejamos o diz o MCASP (8ª ed., pg.
447):
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em
fluxos operacional, de investimento e de financiamento.
Gabarito: LETRA E
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20. (Cespe – TRE/TO – 2017) Durante o exercício social de um ente federativo, ocorreram as seguintes
movimentações em caixa e equivalentes de caixa:
RESOLUÇÃO
Novamente, vamos rever as definições de cada tipo de atividade e a nossa dica para classificar as transações.
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ingresso de recursos
Fluxo de caixa de atividades
provenientes de receitas Receita corrente
operacionais
tributárias
ingresso de recursos
Fluxo de caixa de atividades
provenientes de operações Dívida contraída
de financiamento
de créditos
Dessa forma, tem-se três operações do fluxo operacional, uma do fluxo de investimentos e uma de
financiamento.
Gabarito: LETRA E
21. (Cespe – TRF 1ª Região – 2017) Acerca das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público e do sistema
de custos da administração pública, julgue o item a seguir.
A venda de veículos usados, realizada por entidade pública por meio de leilão, será evidenciada na
demonstração do fluxo de caixa como ingresso das atividades operacionais.
RESOLUÇÃO:
Na verdade, a venda de ativos de longo prazo se enquadra como ingresso de fluxos de atividade de
investimento. Vejamos o conceito desse tipo de atividade:
Atividades de investimento: são aquelas referentes à aquisição e à venda de ativos de longo prazo e de
outros investimentos não incluídos em equivalentes de caixa.
Gabarito: CERTO
22. (Cespe – TCE/PE – 2017) As Demonstrações Contábeis aplicadas ao Setor Público (DCASP) fornecem aos
usuários informações a respeito dos aspectos de natureza orçamentária, econômica, patrimonial e financeira das
entidades. A partir das demonstrações, o auditor de contas públicas poderá identificar,
na demonstração de fluxos de caixa, os valores decorrentes de redução ao valor recuperável dos ativos.
RESOLUÇÃO:
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De outro lado,
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em
fluxos operacional, de investimento e de financiamento.
Gabarito: ERRADA
23. (FGV – IBGE – 2017) A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tem como objetivo proporcionar a análise
da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de terceiros
em suas atividades. Na DFC, os fluxos de caixa são classificados em atividades, conforme a sua natureza.
De acordo com o modelo de DFC do MCASP, trata-se de exemplo de fluxo de caixa das atividades de
financiamento:
A) alienação de bens;
B) juros e encargos da dívida;
C) transferências correntes recebidas;
D) amortização de empréstimos e financiamentos concedidos;
E) integralização do capital social de empresas dependentes.
RESOLUÇÃO:
Mais do mesmo! Novamente, vamos rever as definições de cada tipo de atividade e a nossa dica para
classificar as transações.
Transação Classificação
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amortização de empréstimos e
Fluxo de caixa de atividades de investimento
financiamentos concedidos
Gabarito: LETRA E
24. (Cespe – TRF 1ª Região – 2017) Acerca das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público e do sistema
de custos da administração pública, julgue o item a seguir.
Nas entidades públicas, as informações referentes aos efeitos da mudança de critério contábil devem constar
na conta de ajustes de exercícios anteriores, a qual deve ser evidenciada na demonstração das mutações do
patrimônio líquido.
RESOLUÇÃO:
a) o resultado do período;
b) cada item de receita e de despesa do período que seja reconhecido diretamente no patrimônio líquido
em virtude de norma específica. Ex.: aumento ou redução por reavaliação e ganhos, quando utilizada
a reserva de reavaliação, ou perdas decorrentes de ajustes específicos de conversão para moeda
estrangeira;
c) os ajustes de exercícios anteriores;
d) a destinação do resultado. Ex.: constituição de reservas e a distribuição de dividendos;
e) as transações de capital com os proprietários. Ex.: o aumento de capital, a aquisição ou venda de ações
em tesouraria, os juros sobre capital próprio e as distribuições aos proprietários;
f) para cada item do patrimônio líquido divulgado, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e da
correção de erros.
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Notou que grifamos os ajustes de exercícios anteriores, certo? Vejamos o conceito dessa conta segundo o
MCASP (8ª ed., pg. 460):
A conta Ajustes de Exercícios Anteriores, que registra os efeitos da mudança de critério contábil ou
da retificação de erro imputável a exercício anterior que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes,
integra a conta Resultados Acumulados.
Gabarito: CERTO
25. (Coseac – UFF – 2017) De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a Demonstração
das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução do patrimônio líquido da entidade. Dentre
as colunas da DMPL, aquela que compreende os valores acrescidos ao patrimônio que NÃO transitaram pelo
resultado como variações patrimoniais aumentativas é denominada:
A) Resultados Acumulados.
B) Reservas de Capital.
C) Adiantamento para Futuro Aumento de Capital.
D) Ajustes de Avaliação Patrimonial.
E) Reservas de Lucros.
RESOLUÇÃO:
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Resultados Acumulados: compreende o saldo remanescente dos lucros ou prejuízos líquidos das empresas e os
superávits ou déficits acumulados da administração direta, autarquias, fundações e fundos.
Reservas de Capital: compreende os valores acrescidos ao patrimônio que não transitaram pelo resultado como
variações patrimoniais aumentativas (VPA).
Adiantamento Para Futuro Aumento de Capital: compreende os recursos recebidos pela entidade de seus
acionistas ou quotistas destinados a serem utilizados para aumento de capital, quando não haja a possibilidade de
devolução destes recursos.
Ajustes de Avaliação Patrimonial: compreende as contrapartidas de aumentos ou diminuições de valor atribuídos a
elementos do ativo e do passivo em decorrência da sua avaliação a valor justo, nos casos previstos pela lei 6.404/76
ou em normas expedidas pela comissão de valores mobiliários, enquanto não computadas no resultado do exercício
em obediência ao regime de competência.
Reservas de Lucros: compreende as reservas constituídas com parcelas do lucro líquido das entidades para
finalidades especificas.
Note, pelas descrições, que apenas a conta Reservas de Capital compreende valores acrescidos ao
patrimônio que NÃO transitaram pelo resultado como variações patrimoniais aumentativas – VPA.
Gabarito: LETRA B
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26. (Quadrix – CFO/DF – 2017 - adaptada) No que se refere à contabilidade aplicada ao setor público, julgue o
item.
As notas explicativas, como parte integrante das demonstrações contábeis, devem facilitar a compreensão
dessas a seus diversos usuários.
RESOLUÇÃO:
Exatamente! Pessoal, as Notas Explicativas são informações adicionais às apresentadas nos quadros das
DCASP e são consideradas parte integrante das demonstrações.
Seu objetivo é facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Portanto,
devem ser claras, sintéticas e objetivas.
Gabarito: CERTO
27. (UFMT – UFMT – 2016) De acordo com as Normas Aplicadas ao Setor Público, as Notas Explicativas também
são parte integrante das demonstrações contábeis. Em relação à sua Estrutura, elas NÃO devem
A) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas e
critérios contábeis específicos utilizados.
B) demonstrar a evolução dos itens que compõem o patrimônio líquido, em complemento ao Anexo de
Metas Fiscais integrante do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, previsto pela Lei Complementar n.º
101/2000.
C) evidenciar a informação requerida pelas normas de contabilidade aplicáveis, que não tenha sido
apresentada nas demonstrações contábeis.
D) prover informação adicional que não tenha sido apresentada na apresentação principal das
demonstrações contábeis, mas que seja relevante para a sua compreensão.
RESOLUÇÃO:
A alternativa A) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pgs. 461/462), as entidades devem divulgar
em Notas Explicativas as bases de mensuração utilizada na elaboração das demonstrações contábeis e das
políticas contábeis utilizadas que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.
A alternativa B) está certa, porque, segundo o MCASP, essa atribuição é da Demonstração de Mutações do
Patrimônio Líquido – DMPL.
A alternativa C) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), as Notas Explicativas englobam
informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes não
suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações.
A alternativa E) está errada, porque, segundo o MCASP (8ª ed., pg. 461), as Notas Explicativas englobam
informações de qualquer natureza exigidas pela lei, pelas normas contábeis e outras informações relevantes não
suficientemente evidenciadas ou que não constam nas demonstrações, tais como políticas contábeis utilizadas
que sejam relevantes para a compreensão das demonstrações contábeis.
Gabarito: LETRA B
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28. (Cespe – TCE/RN – 2015) Com base na Norma Brasileira de Contabilidade NBC T SP 16.10, que trata da
avaliação e mensuração de ativos e passivos em entidades do setor público, julgue o item subsequente.
Devem ser evidenciados em notas explicativas os critérios de avaliação dos ativos do imobilizado obtidos a
título gratuito.
RESOLUÇÃO:
Perfeito. O MCASP também dispõe sobre isso. Vejamos (8ª ed., pgs. 170 e 462)
Deve ser evidenciado em notas explicativas o critério de mensuração ou avaliação dos ativos do
imobilizado obtidos a título gratuito, bem como a eventual impossibilidade de sua valoração,
devidamente justificada.
Gabarito: CERTO
29. (FGV – DPE/RO – 2015) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) os restos a pagar são sempre:
RESOLUÇÃO:
Pessoal, vamos lembrar que na DFC importa o ingresso e o desembolso, uma vez que ela visa apresentar as
entradas e saídas de caixa, classificando-as em fluxos operacional, de investimento e de financiamento.
Seguindo esse raciocínio, tem-se que os restos a pagar são evidenciados na DFC apenas por ocasião do seu
pagamento, o que torna certa a alternativa D).
Gabarito: LETRA D
30. (FGV – TCM/SP – 2015) De acordo com o MCASP, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) permite a
análise da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de
terceiros em suas atividades. Em geral espera-se que, nas entidades do setor público, os fluxos de caixa mais
representativos sejam gerados pelas atividades operacionais.
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RESOLUÇÃO:
Mais uma vez veremos as definições de cada tipo de atividade e a nossa dica para classificar as transações.
A alternativa B) está certa, pois tanto as receitas derivadas quanto as transferências correntes concedidas
são exemplos de fluxos de atividade operacional.
A alternativa D) está errada, pois a receita de alienação de bens é um exemplo de fluxo de atividade de
investimento. Apesar de que o ingresso de receita patrimonial ser, de fato, um exemplo de fluxo de atividade
operacional.
Gabarito: LETRA B
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31. (Cespe – Polícia Federal – 2014) No que se refere ao plano de contas aplicado ao setor público e às
demonstrações contábeis do setor público, julgue os próximos itens.
Na demonstração das mutações do patrimônio líquido, a conta ajustes de exercícios anteriores, a qual se
destina a corrigir erro imputável a exercício, integra a conta resultados acumulados, esta também evidenciada no
patrimônio líquido, no balanço patrimonial.
RESOLUÇÃO:
Para responder esta questão, vejamos primeiramente a definição de DMPL segundo o MCASP:
a) o resultado do período;
b) cada item de receita e de despesa do período que seja reconhecido diretamente no patrimônio líquido
em virtude de norma específica. Ex.: aumento ou redução por reavaliação e ganhos, quando utilizada
a reserva de reavaliação, ou perdas decorrentes de ajustes específicos de conversão para moeda
estrangeira;
c) os ajustes de exercícios anteriores;
d) a destinação do resultado. Ex.: constituição de reservas e a distribuição de dividendos;
e) as transações de capital com os proprietários. Ex.: o aumento de capital, a aquisição ou venda de ações
em tesouraria, os juros sobre capital próprio e as distribuições aos proprietários;
f) para cada item do patrimônio líquido divulgado, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e da
correção de erros.
Além disso, o conceito de ajustes de exercícios anteriores é o seguinte (MCASP, 8ª ed., pg. 460):
A conta Ajustes de Exercícios Anteriores, que registra os efeitos da mudança de critério contábil ou
da retificação de erro imputável a exercício anterior que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes,
integra a conta Resultados Acumulados.
Note que a conta Ajustes de Exercícios Anteriores integra a conta Resultados Acumulados.
Gabarito: CERTO
32. (Cespe – CADE – 2014) Com relação a demonstrações contábeis, consolidação das contas públicas e notas
explicativas, julgue o item subsequente.
A demonstração das mutações do patrimônio líquido é elaborada pelos órgãos da administração direta no
processo de consolidação das contas públicas.
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RESOLUÇÃO:
Lembrem-se de que a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL é obrigatória para as
empresas estatais dependentes, as quais integram a administração indireta, constituídas sob a forma de
sociedades anônimas e facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação.
Dessa forma, está errado o item uma vez que ele afirma que a DMPL é elaborada pelos órgãos da
administração direta.
Gabarito: ERRADO
33. (UFBA – Unilab – 2014) Os efeitos decorrentes de mudanças nos critérios contábeis e de retificação de erros
cometidos em exercícios anteriores devem ser evidenciados na Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido das entidades públicas.
RESOLUÇÃO:
g) o resultado do período;
h) cada item de receita e de despesa do período que seja reconhecido diretamente no patrimônio líquido
em virtude de norma específica. Ex.: aumento ou redução por reavaliação e ganhos, quando utilizada
a reserva de reavaliação, ou perdas decorrentes de ajustes específicos de conversão para moeda
estrangeira;
i) os ajustes de exercícios anteriores;
j) a destinação do resultado. Ex.: constituição de reservas e a distribuição de dividendos;
k) as transações de capital com os proprietários. Ex.: o aumento de capital, a aquisição ou venda de ações
em tesouraria, os juros sobre capital próprio e as distribuições aos proprietários;
l) para cada item do patrimônio líquido divulgado, os efeitos das alterações nas políticas contábeis e da
correção de erros.
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Além disso, o conceito de ajustes de exercícios anteriores é o seguinte (MCASP, 8ª ed., pg. 460):
A conta Ajustes de Exercícios Anteriores, que registra os efeitos da mudança de critério contábil ou
da retificação de erro imputável a exercício anterior que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes,
integra a conta Resultados Acumulados.
Gabarito: CERTO
34. (CCV/UFC – UFC – 2013) É demonstração contábil aplicada ao setor público obrigatória apenas para os entes
que incorporarem as empresas estatais dependentes no processo de consolidação das contas:
A) Notas Explicativas.
RESOLUÇÃO:
A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL é obrigatória para as empresas estatais
dependentes, as quais integram a administração indireta, constituídas sob a forma de sociedades anônimas e
facultativa para os demais órgãos e entidades dos entes da Federação.
Gabarito: CERTO
35. (Vunesp – TJ/SP – 2013) A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) evidencia a
movimentação havida:
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A) nas Demonstrações Contábeis com a divulgação, em conjunto, dos efeitos das alterações nas normas
contábeis e da correção de erros.
B) nas Demonstrações Contábeis com a divulgação, em conjunto, dos efeitos das alterações nas políticas.
C) em cada componente do Patrimônio Líquido com a divulgação, em separado, dos efeitos das alterações
nas políticas contábeis e da correção de erros.
D) em cada componente do Ativo Financeiro com a divulgação, em separado, dos efeitos das alterações nas
normas contábeis e da correção de erros.
E) em cada elemento patrimonial com a divulgação dos efeitos das alterações nas normas de contabilidade
e da correção de erros.
RESOLUÇÃO:
Isso ocorre por meio da evidenciação de cada componente do Patrimônio Líquido da entidade (tanto é que
para elaborar a DMPL utiliza-se o grupo 3 (Patrimônio Líquido) da classe 2 (Passivo e Patrimônio Líquido).
Com essas afirmações, tem-se que a única alternativa que atribuiu a evidenciação ao Patrimônio Líquido é a
letra C).
Gabarito: LETRA C
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Lista de questões
1. (Cespe – TRE/PE – 2019) As Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis no Âmbito do Setor Público
(DCASP):
A) devem ser formuladas em linguagem contabilística, já que serão consultadas somente por especialistas
na área.
B) podem ser aplicadas a determinados itens e, nesse caso, cada item deverá ter referência cruzada com a
respectiva nota explicativa.
C) não incluem informações exigidas pela lei ou pelas normas contábeis.
D) não incluem informações que não constem nas demonstrações contábeis.
E) não são parte integrante das demonstrações contábeis.
2. (Instituto AOCP – PC/ES – 2019) Conforme o Manual de Contabilidade Aplicado ao Setor Público, a
Demonstração das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) será obrigatória apenas para:
A) as empresas estatais dependentes, desde que constituídas sob a forma de sociedades anônimas.
B) as empresas estatais independentes, desde que constituídas sob a forma de sociedades anônimas.
C) o poder executivo, legislativo e judiciário.
D) os fundos especiais e consórcios públicos.
E) as entidades do setor público.
3. (IF/MS – IF/MS – 2019) As Notas Explicativas são informações adicionais às apresentadas nos quadros das
Demonstrações Contábeis Aplicadas ao Setor Público (DCASP) e possuem como objetivo facilitar a compreensão
delas por seus diversos usuários. Tais notas englobam informações de qualquer natureza exigidas pela Lei, pelas
normas contábeis e outras informações relevantes não suficientemente evidenciadas ou que não constam nas
demonstrações. A fim de facilitar a compreensão e a comparação das DCASP com as de outras entidades, o
MCASP sugere que as notas explicativas sejam apresentadas na seguinte ordem:
A) Informações gerais; forma de reconhecimento do ativo intangível; provisões para perdas prováveis; outras
informações relevantes.
B) Informações gerais; provisões para perdas prováveis; resumo das políticas contábeis significativas;
informações de suporte e detalhamento de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em
que cada demonstração e cada rubrica sejam apresentadas.
C) Informações gerais; resumo das políticas contábeis significativas; informações de suporte e detalhamento
de itens apresentados nas demonstrações contábeis pela ordem em que cada demonstração e cada rubrica
sejam apresentadas; outras informações relevantes.
D) Informações gerais; forma de reconhecimento do ativo intangível; resumo das políticas contábeis
significativas; divulgação das estimativas; outras informações relevantes.
E) Informações gerais; resumo das políticas contábeis significativas; divulgação das estimativas; bases de
mensuração; outras informações relevantes.
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4. (Cespe – TCE/MG – 2018) A tabela a seguir apresenta entradas e saídas de recursos pertencentes a um ente
federativo municipal, em certo exercício financeiro.
5. (FCC – TRT 2ª Região – 2018) Atenção: Para responder à questão, considere as transações abaixo referentes
ao exercício financeiro de 2017 de um determinado ente público:
− Previsão da receita e fixação da despesa referente à aprovação do orçamento com base na Lei Orçamentária
Anual, no valor de R$ 39.000.000,00.
− Lançamento de receitas tributárias no valor de R$ 13.000.000,00.
− Arrecadação de receitas tributárias no valor de R$ 12.900.000,00.
− Lançamento e arrecadação de receitas de serviços no valor de R$ 22.000.000,00.
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Informações Adicionais:
− A despesa com Pessoal e Encargos Sociais é relativa à manutenção das atividades governamentais no
exercício financeiro de 2017.
− Os Outros Serviços de Terceiros - Pessoa Jurídica referem-se à manutenção das atividades governamentais
e foram prestados no exercício financeiro de 2017.
− As passagens e as despesas com locomoção são despesas correntes e referem se ao exercício financeiro de
2017.
− Não havia estoque inicial de material de consumo no exercício financeiro de 2017 e foram consumidos
materiais de consumo no valor de R$ 2.900.000,00 no exercício financeiro de 2017.
− Os Juros e Encargos da Dívida são referentes ao exercício financeiro de 2017.
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De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, na Demonstração dos Fluxos de Caixa
referente ao exercício financeiro de 2017, o fluxo de caixa líquido das atividades de investimento foi negativo, em
reais, no valor de
A) 2.750.000,00
B) 2.230.000,00
C) 2.170.000,00
D) 2.690.000,00
E) 5.660.000,00.
6. (Cespe – Ebserh – 2018) Julgue o seguinte item, relativo à elaboração e à divulgação de informações
contábeis e de demonstrações contábeis no setor público.
A demonstração de fluxos de caixa no setor público pode ser realizada pelos métodos direto ou indireto;
nesta segunda opção — método indireto —, parte-se do resultado patrimonial do exercício, obtido na
demonstração das variações patrimoniais, e realiza-se ajuste pelos itens que impactam esse resultado, mas não
possuem efeito no caixa.
7. (FCC – Alese – 2018) De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, correspondem,
respectivamente, a um ingresso do Fluxo de Caixa das Atividades de Investimento e a um desembolso do Fluxo de
Caixa das Atividades de Financiamento na Demonstração dos Fluxos de Caixa de um ente federado as
movimentações de caixa decorrentes de:
A) amortização de empréstimos e financiamentos concedidos; aquisição de ativo não circulante.
B) integralização de capital social de empresas não dependentes; aquisição de ativo não circulante.
C) alienação de bens imóveis; aquisição de ativo intangível.
D) contribuições de melhoria; amortização da dívida flutuante.
E) amortização de empréstimos e financiamentos concedidos; amortização da dívida fundada.
8. (Cespe – Sefaz/RS – 2018) No que se refere à demonstração do fluxo de caixa (DFC) e à demonstração
das mutações do patrimônio líquido (DMPL) aplicadas ao setor público, assinale a opção correta.
A) Por afetar o resultado, a depreciação de um bem do ativo será evidenciada na DMPL; como essa
depreciação não implica em desembolso financeiro, ela não será evidenciada na DFC.
B) O reconhecimento de ajuste referente à perda de valor recuperável de equipamentos de informática
dentro do exercício, em razão de mudança significativa no ambiente tecnológico, é evidenciado na DMPL,
na conta ajustes de avaliação patrimonial.
C) O recebimento por hospital público de equipamento novo, em doação, representa incremento na
expectativa de benefícios futuros, devendo ser evidenciado como entrada na DFC, no item referente a fluxos
de investimentos.
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D) Na DMPL, a conta patrimônio social/capital social refere-se ao patrimônio social das autarquias,
fundações e fundos e ao capital social das demais entidades da administração indireta.
E) A DMPL permite identificar a formação de déficit ou superávit financeiro do patrimônio líquido, enquanto
a DFC permite identificar o resultado econômico, dividindo-o em fluxos: das operações, dos investimentos e
dos financiamentos.
Considerando que o lançamento contábil precedente tenha sido feito por um ente da administração pública
federal, julgue o seguinte item.
10. (FGV – Câmara de Salvador/BA – 2018) Na Demonstração do Fluxo de Caixa aplicada ao setor público, as
transações de investimento e financiamento que não envolvem o uso de caixa ou equivalentes de caixa, como
aquisições financiadas de bens e arrendamentos financeiros, devem ser divulgadas:
A) nas notas explicativas;
B) no quadro de desembolsos de pessoal e demais despesas por função;
C) no quadro de receitas derivadas e originárias;
D) no quadro de juros e encargos da dívida;
E) no quadro principal.
11. (Cespe – STM – 2018) A contabilidade de um ente público apresentou as seguintes informações (valores em
reais).
recebimentos
receita patrimonial 1.000
receita de alienação de bens 800
pagamentos
despesa de pessoal e encargos 1.200
despesa de juros 100
despesa de amortização de empréstimos obtidos 250
despesa com inversão financeira 250
Acerca dessa situação, considerando a correta classificação das referidas operações, bem como a correta
elaboração da respectiva demonstração de fluxo de caixa, julgue o seguinte item.
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12. (Cespe – STM – 2018) A contabilidade de um ente público apresentou as seguintes informações (valores em
reais).
recebimentos
receita patrimonial 1.000
receita de alienação de bens 800
pagamentos
despesa de pessoal e encargos 1.200
despesa de juros 100
despesa de amortização de empréstimos obtidos 250
despesa com inversão financeira 250
Acerca dessa situação, considerando a correta classificação das referidas operações, bem como a correta
elaboração da respectiva demonstração de fluxo de caixa, julgue o seguinte item.
13. (Cespe – STM – 2018) A contabilidade de um ente público apresentou as seguintes informações (valores em
reais).
recebimentos
receita patrimonial 1.000
receita de alienação de bens 800
pagamentos
despesa de pessoal e encargos 1.200
despesa de juros 100
despesa de amortização de empréstimos obtidos 250
despesa com inversão financeira 250
Acerca dessa situação, considerando a correta classificação das referidas operações, bem como a correta
elaboração da respectiva demonstração de fluxo de caixa, julgue o seguinte item.
14. (FGV – Sefin – 2018) Uma entidade do setor público apresentou as seguintes informações, relativas ao
período de 2017.
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15. (Fapec – UFMS – 2018) Quanto à Demonstração do Fluxo de Caixa, é correto afirmar que “deve ser elaborada
pelo método direto e deve evidenciar as alterações de caixa e equivalentes de caixa verificadas no exercício de
referência, classificadas nos seguintes fluxos, de acordo com as atividades da entidade”, sendo as:
16. (FCC – Câmara de Salvador/BA – 2018) A demonstração que complementa o Anexo de Metas Fiscais (AMF),
integrante do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias é:
17. (FCC – Artesp – 2017) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa de um governo estadual, o pagamento de
despesas de pessoal e encargos referentes à manutenção das atividades governamentais, a aquisição de um
terreno à vista e a amortização da dívida fundada são classificados, respectivamente, como fluxos de caixa das
atividades
18. (UFV – UFV – 2017) A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) na área pública segue padrão semelhante ao
modelo adotado pelo setor privado, com as devidas adaptações. A estrutura da DFC a ser adotada pela entidade
do setor público está definida na NBC T 16.6, das Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público
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(NBC), do Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público (MCASP), da Secretaria do Tesouro Nacional. Com
base na classificação dos fluxos de caixa das atividades, analise as seguintes operações:
A alternativa que apresenta CORRETAMENTE a classificação dos fluxos de caixa das atividades
apresentados em I, II e III, respectivamente, é:
Com base nessas informações, o Resultado Patrimonial do Período desse órgão público é
19. (Vunesp – Ipresb/SP – 2017) A demonstração contábil que evidencia a posição de caixa e equivalentes caixa
da entidade, no início e no final do exercício, é:
A) o balanço patrimonial.
B) a demonstração de lucros e prejuízos acumulados.
C) a demonstração das mutações do patrimônio líquido.
D) a demonstração de origens e aplicações de recursos.
E) a demonstração dos fluxos de caixa.
20. (Cespe – TRE/TO – 2017) Durante o exercício social de um ente federativo, ocorreram as seguintes
movimentações em caixa e equivalentes de caixa:
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21. (Cespe – TRF 1ª Região – 2017) Acerca das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público e do sistema
de custos da administração pública, julgue o item a seguir.
A venda de veículos usados, realizada por entidade pública por meio de leilão, será evidenciada na
demonstração do fluxo de caixa como ingresso das atividades operacionais.
22. (Cespe – TCE/PE – 2017) As Demonstrações Contábeis aplicadas ao Setor Público (DCASP) fornecem aos
usuários informações a respeito dos aspectos de natureza orçamentária, econômica, patrimonial e financeira das
entidades. A partir das demonstrações, o auditor de contas públicas poderá identificar,
na demonstração de fluxos de caixa, os valores decorrentes de redução ao valor recuperável dos ativos.
23. (FGV – IBGE – 2017) A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) tem como objetivo proporcionar a análise
da capacidade da entidade de gerar caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de terceiros
em suas atividades. Na DFC, os fluxos de caixa são classificados em atividades, conforme a sua natureza.
De acordo com o modelo de DFC do MCASP, trata-se de exemplo de fluxo de caixa das atividades de
financiamento:
A) alienação de bens;
B) juros e encargos da dívida;
C) transferências correntes recebidas;
D) amortização de empréstimos e financiamentos concedidos;
E) integralização do capital social de empresas dependentes.
24. (Cespe – TRF 1ª Região – 2017) Acerca das demonstrações contábeis aplicadas ao setor público e do sistema
de custos da administração pública, julgue o item a seguir.
Nas entidades públicas, as informações referentes aos efeitos da mudança de critério contábil devem constar
na conta de ajustes de exercícios anteriores, a qual deve ser evidenciada na demonstração das mutações do
patrimônio líquido.
25. (Coseac – UFF – 2017) De acordo com o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, a Demonstração
das Mutações no Patrimônio Líquido (DMPL) demonstrará a evolução do patrimônio líquido da entidade. Dentre
as colunas da DMPL, aquela que compreende os valores acrescidos ao patrimônio que NÃO transitaram pelo
resultado como variações patrimoniais aumentativas é denominada:
A) Resultados Acumulados.
B) Reservas de Capital.
C) Adiantamento para Futuro Aumento de Capital.
D) Ajustes de Avaliação Patrimonial.
E) Reservas de Lucros.
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26. (Quadrix – CFO/DF – 2017 - adaptada) No que se refere à contabilidade aplicada ao setor público, julgue o
item.
As notas explicativas, como parte integrante das demonstrações contábeis, devem facilitar a compreensão
dessas a seus diversos usuários.
27. (UFMT – UFMT – 2016) De acordo com as Normas Aplicadas ao Setor Público, as Notas Explicativas também
são parte integrante das demonstrações contábeis. Em relação à sua Estrutura, elas NÃO devem
A) apresentar informação acerca da base para a elaboração das demonstrações contábeis e das políticas e
critérios contábeis específicos utilizados.
B) demonstrar a evolução dos itens que compõem o patrimônio líquido, em complemento ao Anexo de
Metas Fiscais integrante do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias, previsto pela Lei Complementar n.º
101/2000.
C) evidenciar a informação requerida pelas normas de contabilidade aplicáveis, que não tenha sido
apresentada nas demonstrações contábeis.
D) prover informação adicional que não tenha sido apresentada na apresentação principal das
demonstrações contábeis, mas que seja relevante para a sua compreensão.
28. (Cespe – TCE/RN – 2015) Com base na Norma Brasileira de Contabilidade NBC T SP 16.10, que trata da
avaliação e mensuração de ativos e passivos em entidades do setor público, julgue o item subsequente.
Devem ser evidenciados em notas explicativas os critérios de avaliação dos ativos do imobilizado obtidos a
título gratuito.
29. (FGV – DPE/RO – 2015) Na Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) os restos a pagar são sempre:
30. (FGV – TCM/SP – 2015) De acordo com o MCASP, a Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) permite a
análise da capacidade de a entidade gerar caixa e equivalentes de caixa e da utilização de recursos próprios e de
terceiros em suas atividades. Em geral espera-se que, nas entidades do setor público, os fluxos de caixa mais
representativos sejam gerados pelas atividades operacionais.
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31. (Cespe – Polícia Federal – 2014) No que se refere ao plano de contas aplicado ao setor público e às
demonstrações contábeis do setor público, julgue os próximos itens.
Na demonstração das mutações do patrimônio líquido, a conta ajustes de exercícios anteriores, a qual se
destina a corrigir erro imputável a exercício, integra a conta resultados acumulados, esta também evidenciada no
patrimônio líquido, no balanço patrimonial.
32. (Cespe – CADE – 2014) Com relação a demonstrações contábeis, consolidação das contas públicas e notas
explicativas, julgue o item subsequente.
A demonstração das mutações do patrimônio líquido é elaborada pelos órgãos da administração direta no
processo de consolidação das contas públicas.
33. (UFBA – Unilab – 2014) Os efeitos decorrentes de mudanças nos critérios contábeis e de retificação de erros
cometidos em exercícios anteriores devem ser evidenciados na Demonstração das Mutações do Patrimônio
Líquido das entidades públicas.
34. (CCV/UFC – UFC – 2013) É demonstração contábil aplicada ao setor público obrigatória apenas para os entes
que incorporarem as empresas estatais dependentes no processo de consolidação das contas:
A) Notas Explicativas.
35. (Vunesp – TJ/SP – 2013) A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) evidencia a
movimentação havida:
A) nas Demonstrações Contábeis com a divulgação, em conjunto, dos efeitos das alterações nas normas
contábeis e da correção de erros.
B) nas Demonstrações Contábeis com a divulgação, em conjunto, dos efeitos das alterações nas políticas.
C) em cada componente do Patrimônio Líquido com a divulgação, em separado, dos efeitos das alterações
nas políticas contábeis e da correção de erros.
D) em cada componente do Ativo Financeiro com a divulgação, em separado, dos efeitos das alterações nas
normas contábeis e da correção de erros.
E) em cada elemento patrimonial com a divulgação dos efeitos das alterações nas normas de contabilidade
e da correção de erros.
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Gabarito
1. Letra B 19. Letra E
2. Letra A 20. Letra E
3. Letra B 21. Certo
4. Letra D 22. Errado
5. Letra C 23. Letra E
6. Errado 24. Certo
7. Letra E 25. Letra B
8. Letra D 26. Certo
9. Errado 27. Letra B
10. Letra A 28. Certo
11. Certo 29. Letra D
12. Errado 30. Letra B
13. Errado 31. Certo
14. Letra E 32. Errado
15. Letra C 33. Certo
16. Letra D 34. Certo
17. Letra C 35. Letra C
18. Letra D
Reflexão
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RESUMO DIRECIONADO
Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL
Conceito
Atenção !!
A DMPL integra o Anexo de Metas fiscais da Lei de Diretrizes Orçamentárias
por força do disposto na LRF, art. 4º, §§1º e 2º.
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Estrutura
<ENTE DA FEDERAÇÃO>
DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Exercício: 20XX
Adiantament
Pat. Resultad Ações/
Pat. Social o para Futuro Reserva Ajustes de Demais
Social / os Cotas em
Especificação / Capital Aumento de de Avaliação Reserva TOTAL
Capital Acumula Tesourar
Social Capital Capital Patrimonial s
Social dos ia
(AFAC)
Saldos iniciais
Ajustes de
Exercícios
Anteriores
Aumento de capital
Resgate /
Reemissão de Ações
eJuros
Cotassobre capital
próprio
Resultado do
exercício
Ajustes de avaliação
patrimonial
Constituição /
Reversão de
reservas
Dividendos a
distribuir (R$ ... por
ação)
Saldos finais
A Demonstração dos Fluxos de Caixa (DFC) apresenta as entradas e saídas de caixa e as classifica em
fluxos operacional, de investimento e de financiamento.
A DFC identificará:
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O objetivo da DFC:
Permitir aos usuários avaliar como a entidade do setor público obteve recursos para financiar suas
atividades e a maneira como os recursos de caixa foram utilizados. Tais informações são úteis para
fornecer aos usuários das demonstrações contábeis informações para prestação de contas e
responsabilização (accountability) e tomada de decisão.
Estrutura
A DFC é composta por:
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Atenção !!
operacional, de investimento ou de financiamento, sendo que algumas
objetivam, ainda, que o aluno calcule a geração ou o consumo de caixa
resultante desses fluxos.
Se você escolher aprender apenas um dos assuntos sobre DFC que seja esse!
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Uma boa dica, em geral, para lembrar os fluxos referentes a cada tipo de atividade é a seguinte:
Seu objetivo é facilitar a compreensão das demonstrações contábeis a seus diversos usuários. Portanto,
devem ser claras, sintéticas e objetivas.
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