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1 - CONTINUAÇÃO...
Olá, meus amigos. Como estão?!
Prazer revê-los novamente em mais uma aula do nosso curso de Contabilidade para AFT.
Na aula de hoje, trataremos basicamente da Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados
(DLPA) e Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL).
Estamos envidando todo o esforço possível para produzir um curso que lhes agrade. Esperamos
que estejam gostando!
O fórum de dúvidas está em pleno funcionamento! Pedimos que as dúvidas sejam encaminhadas
preferencialmente ao fórum.
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Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações
ocorridas no exercício:
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
Assim, a demonstração obrigatória, segundo a lei das SA, é a demonstração dos lucros ou
prejuízos acumulados (DLPA).
Todavia, a DMPL é obrigatória segundo o CPC 26, sendo que este Pronunciamento Técnico não faz
qualquer referência à DLPA.
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DRE
DLPA
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Esquematizemos:
Distribuição:
DRE Reservas
BP (LPA)
(lucro ou prejuízo) Dividendos
Aumento do capital
Atenção!
Cabe lembrar que as companhias não podem mais reter lucros acumulados de maneira
injustificada. Sendo assim, todo o valor encontrado deverá ser destinado para dividendos,
aumento do capital ou constituição de reservas de lucros.
Segundo a Lei 6.404/76:
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Vamos lá! Um primeiro ponto a salientar é que a DLPA pode ser incluída na DMPL.
Vejam que a lei afirma que o que pode ocorrer é a inclusão da primeira na segunda e não a
substituição de uma por outra. Esta questão é recorrente em provas e não podemos errar!
A distribuição do resultado do exercício, evidenciada na DLPA, de acordo com o artigo 186 da Lei
6.404/76 seguirá basicamente a seguinte estrutura:
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Sabendo-se que o saldo inicial e o saldo final da conta Lucros ou Prejuízos Acumulados foram
nulos, por conta do disposto no art. 202, § 6o, da Lei no 6.404/1976, a companhia constituiu
outras reservas de lucros, não mencionadas acima, no valor, em reais, de
A) 282.000,00.
B) 244.000,00.
C) 262.000,00.
D) 264.000,00.
E) 272.000,00.
Comentário:
Nessa questão, fica assim:
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X = 262.000,00
Gabarito → C
Outra questão...
(CESPE/SUFRAMA/Contador/2014) A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados
discrimina as reversões de reservas, as transferências para reservas, os dividendos do período
e a parcela dos lucros incorporada ao capital.
Comentário:
Conforme a Lei 6404/76:
Art. 186. A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discriminará:
I - o saldo do início do período, os ajustes de exercícios anteriores e a correção monetária do
saldo inicial;
II - as reversões de reservas e o lucro líquido do exercício;
III - as transferências para reservas, os dividendos, a parcela dos lucros incorporada ao
capital e o saldo ao fim do período.
Gabarito → Correto.
Mais uma...
(FCC/Auditor Fiscal/SEFAZ/RO/2010) NÃO se evidencia na Demonstração de Lucros ou
Prejuízos Acumulados
a) a distribuição de dividendos.
b) a constituição da reserva legal.
c) o aumento do capital social.
d) o lucro líquido do exercício.
e) a reversão da reserva para contingências.
Comentários:
Dos itens apontados, o que não é evidenciado na DLPA é o aumento do capital social.
Gabarito → C.
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Lucros Prejuízos
acumulados acumulados
Conta
transitória
Demonstração do Resultado
Despesas Receitas
500.000,00 1.500.000,00
1.000.000,00 (LLEX)
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Para encerrar o resultado, temos de transferir essas contas para o PL. A transferência se dará
assim.
Razonetes:
Lucro do Exercício Lucros Acumulados (PL)
Debitos Créditos Débitos Créditos
500.000,00 1.500.000,00
1.000.000,00 (LLEX)
1.000.000,00 (LLEX)
1.000.000,00
Contudo, este valor deverá ser todo distribuído, seja para o aumento do capital social, seja para
o pagamento de dividendos, seja para constituição de reservas de lucros.
Caso, todavia, a situação seja reversa, e as despesas excedam as receitas, temos prejuízo.
Demonstração do Resultado
Despesas Receitas
1.500.000,00 500.000,00
R$ 1.000.000,00
Razonetes:
1.000.000,00
1.000.000,00
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Os ajustes de exercícios anteriores não são uma conta propriamente dita, mas um ajuste ou uma
"subconta" de lucros acumulados.
Assim, temos:
Ajustes de Exercícios
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Comentário:
Art. 186. § 1º Como ajustes de exercícios anteriores serão considerados apenas os
decorrentes de efeitos da mudança de critério contábil, ou da retificação de erro imputável
a determinado exercício anterior, e que não possam ser atribuídos a fatos subsequentes.
Gabarito → Correto.
Ademais, tal assunto está tratado no CPC - Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e
Retificação de Erro.
Temos de saber discernir entre as políticas contábeis, estimativas contábeis e retificação de erro.
Senão vejamos, de acordo com o CPC 23:
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Princípios, bases,
Políticas Contábeis convenções, regras usadas
das DCs
Omissões e incorreções de
um ou mais períodos
Erros de períodos anteriores
anteriores (erros
matemáticos, descuido,etc)
Assim, alteração na política contábil configura uma mudança na forma de avaliação, em virtude
de alteração em princípios, bases, convenções, regras ou práticas específicas aplicadas. Por
exemplo, mudar do PEPS para o Custo Médio Ponderado para a avaliação de estoques é uma
mudança de política contábil.
A mudança na estimativa contábil é um ajuste nos saldos contábeis de ativo ou de passivo, ou
nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo, que decorre da avaliação da situação
atual e das obrigações e dos benefícios futuros esperados associados aos ativos e passivos.
Ou seja, a empresa faz uma estimativa baseada na última informação disponível. Passado algum
tempo, novas informações estão disponíveis, mais atualizadas, que podem evidenciar a
necessidade de alterar a estimativa anterior. Nesse sentido, uma revisão de estimativa não é
retificação de erro. Não houve erro na estimativa anterior, que foi feita com a melhor informação
então disponível.
Por exemplo, uma empresa estima que um veículo terá vida útil de seis anos, com valor residual de
XX. Após três anos de uso, a empresa verifica que o veículo está sendo utilizado em condições mais
severas, e que irá durar cinco anos, em vez de seis. Trata-se de uma mudança de estimativa, que
vale para aquele veículo em particular.
E não é retificação de erro. A estimativa inicial (feita com as informações da época) não está
errada. É impossível acertar exatamente o desgaste de todos os ativos da empresa. Portanto,
alterações posteriores são mudanças de estimativa, e não correção de erros.
É importante ressaltar que serão realizadas apenas as alterações de estimativas que sejam
relevantes, que possam afetar a decisão do usuário.
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Podemos adiantar que as alterações nas políticas contábeis devem ter aplicação retrospectiva, a
não ser que isso seja impraticável.
As alterações nas estimativas contábeis devem ser aplicadas de forma prospectiva.
E quanto à correção de erros:
A) Erros materiais (que podem alterar a decisão dos usuários das demonstrações contábeis)
devem ser ajustados de forma retrospectiva;
B) Erros decorrentes de fraudes (material ou imaterial) devem ter aplicação retrospectiva.
Então, supondo que tenha sido feita erroneamente a contabilização de uma despesa de juros, cujo
valor correto monta a R$ 100.000,00, mas fora contabilizada por R$ 1.000.000,00.
O lançamento para correção deve ser feito diretamente à conta de lucros ou prejuízos
acumulados.
Quando do lançamento original (o incorreto):
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Razonetes:
Despesas de juros Juros a pagar
1000000 1000000
Razonetes:
Juros a pagar Lucros ou prejuízos
900000 1000000 900000
Vejam que os juros não podem ser lançados na DRE no exercício posterior, pois não fazem parte
das despesas daquele período. A correção se dá diretamente na conta lucros ou prejuízos
acumulados.
Esquematizemos:
Alteração de
Aplicação
Políticas Contábeis
Retrospectiva
Razonetes:
LPA Reserva de lucro
XX XX
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D Reserva de lucro
C Lucros ou prejuízos acumulados
Razonetes:
LPA Reserva de lucro
XX XX XX XX
Já dissemos acima que o resultado do exercício é apurado na DRE, podendo ser lucro ou prejuízo.
Caso seja prejuízo, há uma ordem de prioridade para que haja a absorção deste déficit no balanço,
a saber:
Esquematizemos:
Absorção do prejuízo
Lucros acumulados
Reserva de lucros
Reserva legal
Reservas de capital
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A ESAF abordou este tema em uma questão muito interessante, para Contador da ENAP, nos idos
de 2006. Analisemos:
(ESAF/Contador/ENAP/2006) A empresa Setas e Cetáceos S/A, em primeiro de janeiro
apresentava patrimônio líquido de R$ 105.000,00, constituído de:
Capital Social 100.000,00
Reserva Legal 3.000,00
Lucros Acumulados 2.000,00
Soma do Patrimônio Líquido 105.000,00
Ao fim do mesmo exercício social esse patrimônio líquido somava apenas R$ 99.000,00, em
decorrência de prejuízo líquido apurado no exercício. Em face do fato acima citado, o aludido
patrimônio líquido deve ser apresentado no balanço como segue:
(a) Capital Social 100.000,00
Reserva Legal 3.000,00
Lucros Acumulados 2.000,00
Prejuízos (6.000,00)
Soma do Patrimônio Líquido 99.000,00
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Comentários
Primeiro, esvaem-se os lucros acumulados, no montante de R$ 2.000,00. Depois, esgotamos
a reserva legal, no montante de R$ 3.000,00. Contudo, vejam que ainda temos de reduzir R$
1.000,00, para se atingir o valor de R$ 99.000,00 que a questão informou. Assim, este valor
ficará registrado à conta de prejuízos acumulados. Não devemos reduzir o capital social.
O PL ficará assim:
Capital Social 100.000,00
Prejuízos Acumulados (1.000,00)
Soma do Patrimônio Líquido 99.000,00
Gabarito → D.
As reservas de lucros que podem ser constituídas a partir de existência de lucro no exercício são:
Reservas de lucros
Reserva legal
Reservas estatutárias
Reservas para contingências
Reservas de incentivos fiscais
Reservas de retenção de lucros
Reserva de lucros a realizar
Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos
Reserva de prêmio na emissão de debêntures
Pela constituição:
D Lucros acumulados
C Reservas de lucros
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3.6 - DIVIDENDOS
Os dividendos representam a remuneração do capital dos sócios. Quando você emprega dinheiro
em uma sociedade, espera receber um retorno. E o principal recebimento dos sócios são os
dividendos.
Você sabe diferenciar dividendos, participações estatutárias e salários? Não? Então, assista
ao vídeo a seguir que disponibilizamos em nosso canal do YouTube. Acesse:
https://www.youtube.com/watch?v=XBZVDHRKAlU
Os dividendos são pagos caso haja lucro.
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada
exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto (...)
Razonetes:
LPA Dividendos a pagar
XX Saldo XX
O primeiro ponto a salientar é que o estatuto é livre para fixar o percentual que pagará a título de
dividendos obrigatórios.
Em uma sociedade por ações, geralmente temos dois tipos de acionistas: ordinários (que têm
direito a voto) e preferenciais (que, geralmente, abrem mão do seu direito a voto em troca de
pagamento de dividendos melhores).
Os dividendos dos preferencialistas pode ser fixo, pode ser mínimo ou pode ser a conjugação dos
dois itens. Depois de calcular os dividendos dos preferencialistas é que vamos para as ordinárias.
Saliente-se, ainda, que as ações em tesouraria não recebem dividendos. Vamos ver como ficar por
meio de uma questão muito boa? É antiga, mas elucidará perfeitamente o que queremos dizer.
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Pois bem, já sabemos a regra: o estatuto fixa o quanto quiser para o pagamento de dividendos!
Mas e se ele não fixar? Se o estatuto for omisso sobre o valor a ser pago a título de dividendos,
aplicamos a regra prevista no inciso I do artigo 202, que propõe:
Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada
exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto ou, se este for omisso, a
importância determinada de acordo com as seguintes normas:
I - metade do lucro líquido do exercício diminuído ou acrescido dos seguintes valores:
a) importância destinada à constituição da reserva legal (art. 193); e
b) importância destinada à formação da reserva para contingências (art. 195) e reversão
da mesma reserva formada em exercícios anteriores;
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Um último lembrete.
Como todo negócio está sujeito a risco, pode acontecer de a empresa possuir lucro, mas não
possuir situação financeira ou patrimonial que permita o pagamento de dividendos, como, por
exemplo, quando a empresa tem um volume extraordinário de empréstimos a serem quitados, ou
quando está em recuperação judicial ou extrajudicial.
Tal situação está prevista na Lei da SAs da seguinte forma:
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os
órgãos da administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incompatível
com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento,
deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus
administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco)
dias da realização da assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida
à assembleia.
§ 5º Os lucros que deixarem de ser distribuídos nos termos do § 4º serão registrados
como reserva especial e, se não absorvidos por prejuízos em exercícios subsequentes,
deverão ser pagos como dividendo assim que o permitir a situação financeira da
companhia.
Esse montante não distribuído fica incorporado ao patrimônio líquido em reserva especial, sendo
pago quando a situação permitir. No nosso exemplo, com a quitação do empréstimo ou com a
extinção da recuperação judicial ou extrajudicial.
A companhia que, por força de lei ou de disposição estatutária, levantar balanço semestral, poderá
declarar, por deliberação dos órgãos de administração, se autorizados pelo estatuto, dividendo à
conta do lucro apurado nesse balanço (LSA, art. 204).
A companhia poderá, nos termos de disposição estatutária, levantar balanço e distribuir
dividendos em períodos menores, desde que o total dos dividendos pagos em cada semestre do
exercício social não exceda o montante das reservas de capital de que trata o § 1º do artigo 182
(LSA, art. 204, §1º).
O estatuto poderá autorizar os órgãos de administração a declarar dividendos intermediários, à
conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou
semestral (LSA, art. 204, §2º).
Portanto, a companhia pode apurar dividendos intermediários, caso opte por (ou seja obrigada
a) elaborar balanço semestral. Ou seja, poderá pagar dividendos em um período menor do que o
exercício social (1 ano)
O lançamento é o que se segue:
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Uma parte do lucro líquido pode ser incorporada ao capital social. O lançamento é o que se segue:
D Lucros acumulados
C Capital Social
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Artigo 182, §4º Serão classificados como reservas de lucros as contas constituídas pela
apropriação de lucros da companhia.
Ao final do exercício social as contas de resultado (receitas e despesas) são zeradas. O saldo, lucro
ou prejuízo, é transferido para o PL. No PL, podemos ter três destinações:
1) Dividendos (para os sócios);
2) Reservas de lucros;
3) Aumento do capital social.
Esquematizemos:
Assim, se a empresa tem receitas de 2.000, despesas de 1.000, terá um lucro de 1.000 (2.000
1.000). Esse lucro pode ser distribuído para os sócios, para aumento do CS ou pode ir para reserva
de lucros (se atendidos os requisitos legais).
Com a alteração da lei das S.A a conta antigamente denominada lucros ou prejuízos acumulados
passa a ser denominada prejuízos acumulados, ou seja, haverá de existir uma destinação para
este lucro, não podendo ficar em conta específica do PL.
As reservas de lucros hoje existentes são as seguintes:
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Reservas de lucros
Reserva legal
Reservas estatutárias
Reservas para contingências
Reservas de incentivos fiscais
Reservas de retenção de lucros
Reserva de lucros a realizar
Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos
Reserva de prêmio na emissão de debêntures
Atenção! Lembre-se de que a única de constituição obrigatória é a reserva legal. Para as demais,
devemos seguir o que prega o estatuto.
Vejamos como foi cobrado em prova:
(ESAF/Auditor Fiscal da Receita Federal/2014) No tratamento contábil das contas de
Reservas, são classificadas como Reservas de Lucros as:
a) Reserva de Reavaliação de Ativos Próprios e a Reserva Legal.
b) Reserva para Contingências e a Reserva de incentivos Fiscais.
c) Reserva de Lucros para Expansão e a Reserva de Ágio na emissão de Ações.
d) Reserva de Contingência e a Reserva de Reavaliação de Ativos de Coligadas.
e) Reserva Especial de Ágio na Incorporação e a Reserva Legal.
Gabarito → B.
Existe um limite máximo para essas reservas, a saber:
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos
fiscais e de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse
limite, a assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no
aumento do capital social ou na distribuição de dividendos. (Redação dada pela Lei nº
11.638,de 2007)
A Lei 11.941/2009, art. 19, incluiu, entre as reservas acima, a reserva específica de prêmio de
debêntures.
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Para a sua prova, grave que os LEÕES têm que ser MENOR DO QUE O CAPITAL SOCIAL!
L egal
E statutária
O rçamentária
Es pecial para dividendos não distribuídos
Na verdade, podemos dizer que é menor ou igual, pois se for igual não há ultrapassagem.
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(E) 770.000,00
Comentários:
Aqui, temos de saber o seguinte:
Art. 199. O saldo das reservas de lucros, exceto as para contingências, de incentivos fiscais e
de lucros a realizar, não poderá ultrapassar o capital social. Atingindo esse limite, a
assembleia deliberará sobre aplicação do excesso na integralização ou no aumento do capital
social ou na distribuição de dividendos.
Portanto, entra para o limite:
Reserva legal R$ 390.000,00
Retenção de lucros R$ 1.750.000,00
Estatutária R$ 300.000,00
R$ 2.440.000,00
Excesso: 2.440.000 2.000.000 = 440.000,00.
Gabarito → C.
Lembrando sobre as reservas de lucros:
3.10.1 Reserva Legal
Segundo a lei das S/A´s:
Art. 193. Do lucro líquido do exercício, 5% (cinco por cento) serão aplicados, antes de
qualquer outra destinação, na constituição da reserva legal, que não excederá de 20%
(vinte por cento) do capital social.
§ 1º A companhia poderá deixar de constituir a reserva legal no exercício em que o
saldo dessa reserva, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o § 1º
do artigo 182, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social.
§ 2º A reserva legal tem por fim assegurar a integridade do capital social e somente
poderá ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital.
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Atenção! Para o cálculo da reserva legal, as bancas consideram o capital realizado, isto é capital
social capital social a integralizar.
Antes de qualquer
5% do lucro líquido
destinação
Utilização
Compensar prejuízos
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Então, se ela tem dividendos a pagar superiores às receitas que ingressaram, significa que os
valores em verde estarão, em tese, descobertos. Não haverá recursos para pagamento deste
montante. Dizemos em tese, pois a empresa pode ter recurso suficiente em caixa.
Desta forma, à opção da companhia, poderá ser constituída a reserva de lucros a realizar,
mediante destinação dos lucros do exercício, cujo objetivo é evidenciar a parcela de lucros ainda
não realizada financeiramente, apesar de reconhecida contabilmente, pela empresa.
Um aspecto deveras importante é anotar que a constituição desta reserva é facultativa.
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Art. 202. Os acionistas têm direito de receber como dividendo obrigatório, em cada
exercício, a parcela dos lucros estabelecida no estatuto (...)
Portanto, a regra é a distribuição de dividendos ao final de cada exercício social. Contudo, como
todo negócio está sujeito a risco, pode acontecer de a empresa possuir lucro, mas não possuir
situação financeira ou patrimonial que permita o pagamento de dividendos, como, por exemplo,
quando a empresa tem um volume extraordinário de empréstimos a serem quitados, ou quando
está em recuperação judicial ou extrajudicial.
Tal situação está prevista na Lei da SAs da seguinte forma:
§ 4º O dividendo previsto neste artigo não será obrigatório no exercício social em que os
órgãos da administração informarem à assembleia-geral ordinária ser ele incompatível
com a situação financeira da companhia. O conselho fiscal, se em funcionamento,
deverá dar parecer sobre essa informação e, na companhia aberta, seus
administradores encaminharão à Comissão de Valores Mobiliários, dentro de 5 (cinco)
dias da realização da assembleia-geral, exposição justificativa da informação transmitida
à assembleia.
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Retenção de Lucros
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A Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido (DMPL) é mais completa que a DLPA. Esta
última torna-se apenas uma coluna da DMPL.
A Lei 6404/76 permite que a DLPA seja incluída na DMPL.
Com a publicação do CPC 26 Apresentação das demonstrações contábeis, podemos entender que
a DMPL passa a fazer parte do conjunto completo de demonstrações contábeis, passando a ser
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obrigatória para praticamente todas as empresas e substituindo, de forma definitiva, a DLPA (este
é o entendimento esposado pelo FIPECAFI Livro Manual de Contabilidade Societária, 2010).
Passamos agora a examinar as determinações do Pronunciamento CPC 26 sobre a DMPL, o qual
apresenta as instruções e modelos mais recentes sobre tal demonstração.
Texto do Pronunciamento CPC 26 (R1)
As principais novidades, em relação à Lei 6404/76 (compare com o art. 186) são as Demonstrações
do Resultado Abrangente; a Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido; e a inclusão das
Notas Explicativas entre as demonstrações obrigatórias.
A DMPL evidencia a variação de todas as contas do patrimônio líquido. Para elaborá-la você deve,
nas linhas evidenciar os fatos que ocorreram no exercício social e, nas colunas, as diversas contas
que compõem o patrimônio líquido.
Querem ver na prática?
(FBC/Exame Suficiência/CFC/2016.2) Uma Sociedade Empresária apresentava, em
31.12.2014, os seguintes saldos nas contas do Patrimônio Líquido:
No ano de 2015, os seguintes eventos afetaram os saldos das contas do Patrimônio Líquido:
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Comentários:
Em 31.12.2014 a nossa posição é a seguinte:
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Vejam que os itens assinalados em vermelho não têm contrapartida, já que, como vimos nos
lançamentos, não têm contrapartida no PL.
Gabarito → C.
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Vamos à DMPL:
Vamos esquematizar?
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Resultado abrangente
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Reservas de
Capital,
Opções Patrimônio
Outorgadas e Lucros ou Outros Liquido dos Patrimônio Patrimônio
Capital Social ações em Reserva prejuízos Resultados sócios da dos Não Líquido
Integralizado tesouraria de Lucros acumulados Abrangentes controladora controladores Consolidado
Saldo Inicial 1000 80 300 0 270 1650 158 1808
Aumento de capital 500 -50 -100 350 32 382
Dividendos -162 -162 -13,2 -175,2
Transação de capital com os sócios 1500 30 200 -162 270 188 18,8 206,8
Lucro Líquido do Período 250 250 22 272
Ajustes Instrumentos Financeiros -60 -60 -60
Ajustes de Conversão do Período 260 260 260
Outros Resultado Abrangentes 200 0 200
Resultado Abrangente Total 450 22 472
Constituição de Reserva 140 -140
Realização da Reserva Realização 52 -52
Saldos Finais 1500 30 340 0 418 2288 198,8 2486,8
A elaboração da DMPL começa com os saldos iniciais. Depois, incluímos os aumentos de capital (com reservas e com integralização de
capital). passo seguinte é incluir o lucro do Exercício (que vai para a conta Lucros Acumulados); incluir os Outros Resultados Abrangentes; e
excluir os dividendos.
O saldo inicial, somado às movimentações (entradas e saídas) deve bater com o saldo final do PL.
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A conta lucros acumulados não pode mais constar no Balanço Patrimonial, quando do fechamento
da demonstração. Ressalve-se, contudo, que a conta prejuízos acumulados pode subsistir ao
término do exercício, diminuindo o PL, tendo, assim, saldo devedor.
Ajustes de Exercícios
O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas reservas
de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.
As reservas de lucros que podem ser constituídas a partir de existência de lucro no exercício são:
Reservas de lucros
Reserva legal
Reservas estatutárias
Reservas para contingências
Reservas de incentivos fiscais
Reservas de retenção de lucros
Reserva de lucros a realizar
Reserva especial para dividendos obrigatórios não distribuídos
Reserva de prêmio na emissão de debêntures
Pela constituição:
D Lucros acumulados
C Reservas de lucros
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Os dividendos representam a remuneração do capital dos sócios. Quando você emprega dinheiro
em uma sociedade, espera receber um retorno. E o principal recebimento dos sócios são os
dividendos.
Dividendos
Estatuto expresso Fixa o quanto quiser
Estatuto omisso (base de Lucro líquido do exercício
cálculo): 50% do lucro líquido - Reserva legal
ajustado, que é encontrado da - Reserva para contingências
seguinte maneira + Reversão de reserva para contingências
- Reserva de incentivos fiscais (facultativo)
- Reserva emissão de debent. (facultativo)
Se fixar depois Mínimo 25% do valor do lucro ajustado acima
Reserva legal
Reservas estatutárias
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Reserva de contingências
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7 - QUESTÕES COMENTADAS
7.1 - DLPA
DLPA
Dividendos por ação
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Distribuição:
DRE Reservas
BP (LPA)
(lucro ou prejuízo) Dividendos
Aumento do capital
Gabarito → Correto.
A lei afirma que pode ocorrer é a inclusão da DLPA na DMPL e não a substituição de uma por
outra. Esta questão é recorrente em provas e não podemos errar!
Gabarito→Correto.
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Comentários:
O erro da assertiva é que os ajustes considerados são aqueles que NÃO possam ser atribuídos a
fatos subsequentes.
Gabarito→ Errado
De acordo com os dados apresentados na tabela, o saldo final das reservas de lucros, em
reais, é
a) 10.000.
b) 4.500.
c) 14.500.
d) 12.500.
e) 12.000.
Comentários:
De acordo com o artigo 186 da Lei 6.404/76 seguirá basicamente a seguinte estrutura:
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Gabarito→C
5. (CESPE/TCE-RN/Auditor/2015)
A respeito de demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deve evidenciar os efeitos das mudanças
de critérios contábeis, como acréscimos e reduções do resultado acumulado e os juros sobre
o capital próprio e dividendos, como redutoras do resultado.
Comentários:
Sabe-se que os dividendos representam a forma principal de remuneração do capital dos sócios.
Ao término do exercício, a regra é que se distribua parcela do lucro aos acionistas, como forma de
compensação por empregarem seu capital em determinada atividade de risco.
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Outra alternativa de remuneração às ações, como forma de atrair capital para a entidade, é o
pagamento de juros sobre capital próprio (JSCP). Trata-se o JSCP de forma de remuneração
atrelada ao capital investido na sociedade.
De acordo com a Deliberação n. 207/96 da Comissão de Valores Mobiliários, inciso I, o JSCP deve
ser contabilizado como destinação do lucro, diretamente na conta lucros acumulado, sem transitar
pelo resultado do exercício.
Mas, para efeito do Imposto de Renda, o JSCP deve ser contabilizado como despesa financeira,
para que possa ser dedutível.
Para resolver esse impasse, a CVM, através da Deliberação 207/96, estabelecia que as empresas
que contabilizarem os JSCP como despesa financeira deviam realizar a reversão do seu valor, na
última linha da demonstração do resultado, antes do saldo da conta de lucro ou prejuízo do
exercício (Deliberação n. 207/96 da CVM, inciso VIII).
Ficava assim:
Lucro Bruto
Despesas
Receitas
Despesas Financeiras (incluindo os Juros Sobre Capital Próprio)
Resultado após o Imposto de Renda e antes das participações
(-) Participações estatutárias sobre o lucro
Debenturistas
Empregados
Administradores
Partes beneficiárias
Fundo de assistência/previdência a empregados
+ Reversão dos juros sobre capital próprio
Lucro ou prejuízo líquido do exercício
Ocorre que a deliberação 207/96 CVM foi revogada pela Deliberação CVM 683/2012, que aprovou
a Interpretação Técnica ICPC 08 (R1), do Comitê de Pronunciamentos Contábeis, que estabelece o
seguinte:
Juros sobre o capital próprio (JCP)
10. Os juros sobre o capital próprio JCP são instituto criado pela legislação tributária,
incorporado ao ordenamento societário brasileiro por força da Lei 9.249/95. É prática
usual das sociedades distribuírem-nos aos seus acionistas e imputarem-nos ao
dividendo obrigatório, nos termos da legislação vigente.
11. Assim, o tratamento contábil dado aos JCP deve, por analogia, seguir o tratamento
dado ao dividendo. (...)
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Portanto, para o CPC, a história de tratar o JSCP como despesa financeira, com consequente
reversão, não vale mais para provas de contabilidade para concursos! Agora, os juros sobre capital
próprio têm o mesmo tratamento que possuem os dividendos.
Agora, vamos analisar a nossa assertiva:
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deve evidenciar os efeitos das mudanças de
critérios contábeis, como acréscimos e reduções do resultado acumulado e os juros sobre o capital
próprio e dividendos, como redutoras do resultado.
A assertiva erra ao afirmar que juros sobre o capital próprio e dividendos, são redutoras do
resultado. A contabilização é feita a partir da conta Lucros Acumulados, conforme determina o
CPC, e apesar de ainda não ter aparecido em provas, entendemos que, assim como ocorre com os
dividendos, os Juros sobre o Capital Próprio devem ser evidenciados, de agora em diante, na
Demonstração dos Lucros ou Prejuízos Acumulados. Isso ainda não apareceu em provas, mas
devemos estar atentos.
Gabarito→Errado.
6. (CESPE/Telebras/Contador/2015)
No que se refere à elaboração de diversas demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.
Uma empresa que tenha, em exercícios anteriores, mudado seu critério de avaliação de
estoques de PEPS para média ponderada móvel, e não tenha reconhecido o efeito dessa
mudança nos respectivos exercícios, deve reconhecê-lo na demonstração de lucros ou
prejuízos acumulados (DLPA).
Comentários:
A assertiva está correta, conforme previsão da LSA, mas vamos aprofundar a discussão. Temos de
saber discernir entre as políticas contábeis, estimativas contábeis e retificação de erro. Senão
vejamos, de acordo com o CPC 23:
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Omissões e incorreções de um ou
Erros de períodos anteriores mais períodos anteriores (erros
matemáticos, descuido,etc)
Assim, alteração na política contábil configura uma mudança na forma de avaliação, em virtude
de alteração em princípios, bases, convenções, regras ou práticas específicas aplicadas. Por
exemplo, mudar do PEPS para o Custo Médio Ponderado para a avaliação de estoques é uma
mudança de política contábil.
A mudança na estimativa contábil é um ajuste nos saldos contábeis de ativo ou de passivo, ou
nos montantes relativos ao consumo periódico de ativo, que decorre da avaliação da situação
atual e das obrigações e dos benefícios futuros esperados associados aos ativos e passivos.
Ou seja, a empresa faz uma estimativa baseada na última informação disponível. Passado algum
tempo, novas informações estão disponíveis, mais atualizadas, que podem evidenciar a
necessidade de alterar a estimativa anterior. Nesse sentido, uma revisão de estimativa não é
retificação de erro. Não houve erro na estimativa anterior, que foi feita com a melhor informação
então disponível.
Por exemplo, uma empresa estima que um veículo terá vida útil de seis anos, com valor residual de
XX. Após três anos de uso, a empresa verifica que o veículo está sendo utilizado em condições mais
severas, e que irá durar cinco anos, em vez de seis. Trata-se de uma mudança de estimativa, que
vale para aquele veículo em particular.
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E não é retificação de erro. A estimativa inicial (feita com as informações da época) não está
errada. É impossível acertar exatamente o desgaste de todos os ativos da empresa. Portanto,
alterações posteriores são mudanças de estimativa, e não correção de erros.
É importante ressaltar que serão realizadas apenas as alterações de estimativas que sejam
relevantes, que possam afetar a decisão do usuário.
Erros de períodos anteriores são omissões e incorreções nas demonstrações contábeis da
entidade de um ou mais períodos anteriores decorrentes da falta de uso, ou uso incorreto, de
informação confiável que estava disponível que ou poderia ser razoavelmente obtida.
Tais erros incluem os efeitos de erros matemáticos, erros na aplicação de políticas contábeis,
descuidos ou interpretações incorretas de fatos e fraudes.
Podemos adiantar que as alterações nas políticas contábeis devem ter aplicação retrospectiva, a
não ser que isso seja impraticável.
As alterações nas estimativas contábeis devem ser aplicadas de forma prospectiva.
E quanto à correção de erros:
A) Erros materiais (que podem alterar a decisão dos usuários das demonstrações contábeis)
devem ser ajustados de forma retrospectiva;
B) Erros decorrentes de fraudes (material ou imaterial) devem ter aplicação retrospectiva.
Então, supondo que tenha sido feita erroneamente a contabilização de uma despesa de juros, cujo
valor correto monta a R$ 100.000,00, mas fora contabilizada por R$ 1.000.000,00.
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O lançamento para correção deve ser feito diretamente à conta de lucros ou prejuízos
acumulados.
Quando do lançamento original (o incorreto):
Razonetes:
Despesas de juros Juros a pagar
1000000 1000000
Razonetes:
Juros a pagar Lucros ou prejuízos
900000 1000000 900000
Vejam que os juros não podem ser lançados na DRE no exercício posterior, pois não fazem parte
das despesas daquele período. A correção se dá diretamente na conta lucros ou prejuízos
acumulados.
Esquematizemos:
Alteração de
Aplicação
Políticas Contábeis
Retrospectiva
Estimativas Aplicação
Contábeis Prospectiva
Gabarito→Correto
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Gabarito → Correto.
8. (CESPE/MTE/Contador/2014)
No que concerne a operações que envolvem mercadorias e fornecedores, julgue o seguinte
item.
Erros no valor provisionado do imposto de renda a recolher sobre o lucro do período anterior
devem ser corrigidos em contrapartida à conta de lucros acumulados, independentemente de
seu valor.
Comentários:
A correção de erros de exercícios anteriores será feita na conta lucros ou prejuízos acumulados.
Todavia, para que haja correção, o erro deve ser material.
Se você comete um erro de R$ 1,00 em um Imposto de Renda devido de R$ 10 milhões, não há
necessidade de correção. Portanto, o erro da questão está em afirmar que é "independentemente
do valor".
Gabarito → Errado
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9. (CESPE/SUFRAMA/Contador/2014)
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discrimina as reversões de reservas, as
transferências para reservas, os dividendos do período e a parcela dos lucros incorporada ao
capital.
Comentários:
Conforme a Lei 6404/76:
Gabarito → Correto.
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A Lei n.º 6.404/1976 tornou obrigatória a elaboração da demonstração dos lucros e prejuízos
acumulados ( DPLA ) pelas sociedades por ações. Essa é uma demonstração de preparação
rápida e simples, pois representa uma mera transcrição, de forma ordenada e racional, da
conta razão lucros ou prejuízos acumulados da companhia. Com base nas disposições da
referida lei, assinale a opção correta a respeito da DLPA elaborada pela Cia. RTC em
31/12/20X1, descrita na tabela acima.
a) Houve ajustes de exercícios anteriores.
b) O valor da proposta da administração para distribuição do lucro equivale a 55% do valor do
lucro líquido de 20X1.
c) No exercício de 20X1, a empresa incorporou ao capital social o montante de 16% do lucro
líquido do período.
d) O valor dos juros sobre o capital próprio equivale a 14% do lucro do período.
e) Os dividendos a distribuir representam menos de 133% do saldo evidenciado pela DLPA em
31/12/20X1.
Comentários:
Vamos analisar as alternativas:
a) Houve ajustes de exercícios anteriores.
Errada, não consta nada sobre ajustes de exercícios anteriores na DLPA acima.
b) O valor da proposta da administração para distribuição do lucro equivale a 55% do valor do
lucro líquido de 20X1.
Correto, a proposta de distribuição do lucro é de 11.000 e o lucro líquido de 20X1 é de 20.000.
11.000 / 20.000 = 55%
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C) No exercício de 2008, o lucro líquido do exercício foi a metade do seu valor de 2009.
Errada, o lucro líquido de 2008 foi de 528, e o de 2009 foi de 4.660 (conforme aparece na DMPL)
D) O lucro líquido do exercício de 2009 foi superior ao de 2008.
Correta, confira os valores na alternativa anterior.
E) No exercício de 2009, o lucro líquido do exercício foi integralmente destinado a distribuição de
dividendos e reserva para novos investimentos.
Errada, parte do lucro de 2009 foi destinado à reserva legal.
Gabarito → D
Gabarito → Correto.
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Comentários:
Conforme a Lei das S.A.s (lei 6404/76):
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Comentários:
O item está incorreto. As perdas anormais, como o registro das perdas com mercadorias, são
contabilizadas no resultado do exercício, na demonstração do resultado do exercício, e não na
demonstração de lucros ou prejuízos acumulados.
Gabarito → Errado.
7.2 DMPL
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controladores
Capital, Opções
controladora
Abrangentes
Consolidado
acumulados
Outorgadas e
Liquido dos
Patrimônio
Patrimônio
Patrimônio
Reserva de
Resultados
Integralizado
Reservas de
Lucros ou
sócios da
prejuízos
dos Não
tesouraria
ações em
Líquido
Outros
Lucros
Capital
Social
Saldo Inicial 1000 80 300 0 270 1650 158 1808
Aumento de capital 500 -50 -100 350 32 382
Dividendos -162 -162 -13,2 -175,2
Transação de capital com os sócios 1500 30 200 -162 270 188 18,8 206,8
Lucro Líquido do Período 250 250 22 272
Ajustes Instrumentos Financeiros -60 -60 -60
Ajustes de Conversão do Período 260 260 260
Outros Resultado Abrangentes 200 0 200
Resultado Abrangente Total 450 22 472
Constituição de Reserva 140 -140
Realização da Reserva Realização 52 -52
Saldos Finais 1500 30 340 0 418 2288 198,8 2486,8
Gabarito→Correto.
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a) aumentou em R$ 70.000.
b) aumentou em R$ 20.000.
c) foi reduzido em R$ 10.000.
d) foi reduzido em R$ 5.500.
e) aumentou em R$ 144.500.
Comentários:
Nesse tipo de questão temos que analisar cada operação e verificar se haverá alteração
quantitativa ou meramente qualitativa no Patrimônio Líquido, vejamos:
- Aumento do capital social com reservas→ não há alteração quantitativa do PL, a alteração é
simplesmente qualitativa;
- Diminuição do capital social por retirada de sócio→ diminuição do PL de R$ 5.500;
- Reversão de reservas de Lucros a realizar→ para chegar ao gabarito da banca temos que
considerar que a reversão da reserva vai para dividendos, diminuindo o saldo do PL em 4.500.
- Apuração do Lucro Líquido→ aumento do PL de R$ 100.000,00
- Destinação do Lucro para reservas de Lucros→ não há alteração quantitativa do PL;
- Distribuição de dividendos→ diminuição do PL em R$ 70.000;
Portanto, o efeito no PL foi: - 5.500 4.500 + 100.000 70.000 = 20.000
Gabarito→B
Gabarito → Errado.
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22. (CESPE/TCE-RN/Auditor/2015)
A respeito de demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.
A demonstração das mutações do patrimônio líquido evidencia, de forma analítica, as
modificações ocorridas no patrimônio líquido, sendo, para fins de publicação, vedada a sua
sumarização.
Comentários:
Pessoal, sumarizar significa resumir, reunir da maneira agregada os principais pontos de
determinado tema. Vejam o que o FIPECAFI fala sobre a DMPL:
Gabarito→Errado.
23. (CESPE/Telebras/Contador/2015)
No que se refere à elaboração de diversas demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.
O valor dos dividendos distribuídos aos proprietários a cada período e o valor do dividendo
distribuído por ação podem ser evidenciados na demonstração de mutações do patrimônio
líquido (DMPL).
Comentários:
Gabarito→Certo.
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aquisição de ações de própria emissão é um evento que aumenta o patrimônio líquido e deve
estar registrada na DMPL.
Comentários:
A questão apresenta uma definição perfeita da função e característica da DMPL e este trecho está
correto:
A demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) apresenta as variações que tenham
ocorrido no capital próprio da empresa durante um determinado período, mostrando os
aumentos e as reduções de capital, incluído o resultado do exercício.
Porém, a questão erra ao tratar de ações em tesouraria, isto é, a aquisição de ações própria
emissão, pois elas diminuem e não aumentam o Patrimônio Líquido.
Todo o cuidado é pouco em questões do Cespe!!
Gabarito→Errado.
25. (CESPE/MPOG/Contador/2015)
De acordo com a legislação societária em vigor, com a Resolução n.º 750/1993 do Conselho
Federal de Contabilidade e suas alterações, julgue o item que se segue.
A publicação, da demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL) pela empresa
dispensa a publicação da demonstração de lucros ou prejuízos acumulados (DLPA).
Comentários:
Pessoal, vejamos o que diz o art.186 da LSA:
A DLPA pode ser incluída na DMPL. Vejam que a lei afirma que o que pode ocorrer é a inclusão da
primeira na segunda e não a substituição de uma por outra.
Vejam que a questão tem o intento de dizer que é desnecessária a publicação da DLPA
SEPARADAMENTE. Por isso está correta. Ela estará contida na DMPL, mas não precisa ser publicada
à parte.
Gabarito→Correto.
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Comentários:
Pessoal, a questão segui a determinação que está prevista na LSA, e por essa lei, a DMPL realmente
não é de apresentação obrigatória, mas vamos aprofundar um pouco a discussão.
A Instrução CVM nº 59/86 tornou a DMPL obrigatória para as companhias abertas:
Com a publicação do CPC 26 Apresentação das demonstrações contábeis, podemos entender que
a DMPL passa a fazer parte do conjunto completo de demonstrações contábeis, passando a ser
obrigatória para praticamente todas as empresas e substituindo, de forma definitiva, a DLPA (este
é o entendimento esposado pelo FIPECAFI Livro Manual de Contabilidade Societária, 2013).
Texto do Pronunciamento CPC 26 (R1)
Portanto, temos que ter muito cuidado em provas, pois a banca pode não deixar claro devemos
seguir a literalidade da lei 6404/76 ou o entendimento do CPC 26.
Gabarito → Correto.
27. (CESPE/SUFRAMA/Contabilidade/2014)
Acerca de demonstrações contábeis e seus componentes, julgue o próximo item.
A emissão da demonstração das mutações do patrimônio líquido, da qual constam as ações
em tesouraria, é obrigatória para as sociedades anônimas.
Comentários:
Pela lei 6404/76 é obrigatória a Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA). Ocorre
que a Instrução CVM nº 59/86 tornou a DMPL obrigatória para as companhias abertas.
O Pronunciamento CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis - determina que o
conjunto de demonstrações contábeis obrigatórias inclui a Demonstração das Mutações do
Patrimônio Líquido. Ao que parece, o examinador baseou-se na lei 6404/76. Manteve o gabarito
E
Gabarito → Errado.
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28. (CESPE/CADE/Contador/2014)
No que concerne a demonstrações contábeis, julgue o item seguinte.
Ao apresentar a demonstração das mutações do patrimônio líquido, uma entidade
controlada deverá desmembrar, no resultado abrangente do período, o montante total
atribuível aos proprietários da entidade controladora e o montante correspondente à
participação de não controladores.
Comentários:
Cópia do Pronunciamento CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis:
Gabarito → Correto.
29. (CESPE/MTE/Contador/2014)
Considerando a legislação vigente e os pronunciamentos do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis, julgue o item que se segue, relativo aos procedimentos utilizados para a
elaboração das demonstrações contábeis.
A demonstração do resultado abrangente integra, obrigatoriamente, a demonstração das
mutações do patrimônio líquido (DMPL).
Comentários:
Conforme o pronunciamento CPC 26 (R1) Apresentação das Demonstrações Contábeis - Anexo:
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Considere que as informações acima tenham sido obtidas da Demonstração das mutações do
patrimônio líquido de uma empresa hipotética, referentes ao ano de 2009. Com base apenas
nessas informações e sem considerar quaisquer outros efeitos fiscais, julgue os itens a seguir.
30. (CESPE/Oficial Inteligência/ABIN/2010)
O saldo final da conta capital social aumentou R$ 400 mil em relação ao início do período.
31. (CESPE/Oficial Inteligência/ABIN/2010)
O resultado abrangente do período acrescentou R$ 40 mil ao saldo inicial da conta.
32. (CESPE/Oficial Inteligência/ABIN/2010)
Os eventos do período aumentaram as contas de reserva de capital e de reserva de lucros e
reduziram a conta ações em tesouraria.
33. (CESPE/Oficial Inteligência/ABIN/2010)
Os dividendos propostos reduzem o patrimônio líquido em R$ 180 mil.
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Lucros ou
Capital Outros resultados R. de Ações em Reserva de
Contas/Fatos prejuízos Total
Social abrangentes Capital tesouraria lucro
acumulados
Saldo inicial
2410 150 220 -100 620 - 3300
(31.12.2008)
Aumento de capital 400 -40 -210 150
Ações em tes.
-20 -20
Adquiridas
Ações em tes. Vendidas 60 60
Gastos com emissão de
-6 -6
ações
Perdas não realizadas
em instrumentos -34 -34
financeiros
Realização da reserva
-52 52 0
de reavaliação
Reversão de reservas 0
Lucro Líquido do
330 330
Exercício
Constituição de
202 -202 0
reservas
Dividendos propostos -180 -180
Saldo em 31.12.2009 2810 64 174 -60 612 0 3600
O gasto na emissão de ações deve ser contabilizado em conta retificadora do grupo capital social,
ou na reserva de capital que registre o prêmio recebido na emissão de novas ações.
A reserva de reavaliação tratava-se reavaliar os ativos a valor de mercado. Tal conta fora extinta
com as mudanças recentes da contabilidade. Assim, se um bem estava registrado a R$ 100.000,00
e tivesse valor de mercado de R$ 150.000,00, o valor poderia ser ajustado, desde que atendidos
determinados critérios.
A reavaliação foi extinta com a Lei 11.638/2007. A reserva de reavaliação é considerada realizada
na proporção em que se realizarem os bens reavaliados, devendo ser transferida para lucros ou
prejuízos acumulados, sem transitar pelas contas do resultado.
Como outros resultados abrangentes as seguintes operações:
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A perda não realizada em instrumento financeiro é nada mais do que uma perda que ocorreu em
instrumento financeiro e que vai circular pela conta ajuste de avaliação patrimonial.
Assim, já podemos responder nossos itens:
O saldo final da conta capital social aumentou R$ 400 mil em relação ao início do período.
Correto. Passou de R$ 2.410,00 para R$ 2.810,00.
30. Gabarito → Correto
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Comentários:
A DMPL demonstra, para cada conta do PL, o saldo inicial, as alterações (aumentos e reduções) e o
saldo final.
Gabarito → Correto.
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Comentários:
Conforme a Lei 6.404/76 (Lei das S.A.s), art. 186:
Gabarito → Correto.
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que
deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações
ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007)
V se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº
11.638,de 2007)
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8.1 - DLPA
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De acordo com os dados apresentados na tabela, o saldo final das reservas de lucros, em
reais, é
a) 10.000.
b) 4.500.
c) 14.500.
d) 12.500.
e) 12.000.
5. (CESPE/TCE-RN/Auditor/2015)
A respeito de demonstrações contábeis, julgue o item subsequente.
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados deve evidenciar os efeitos das mudanças
de critérios contábeis, como acréscimos e reduções do resultado acumulado e os juros sobre
o capital próprio e dividendos, como redutoras do resultado.
6. (CESPE/Telebras/Contador/2015)
No que se refere à elaboração de diversas demonstrações contábeis, julgue o item a seguir.
Uma empresa que tenha, em exercícios anteriores, mudado seu critério de avaliação de
estoques de PEPS para média ponderada móvel, e não tenha reconhecido o efeito dessa
mudança nos respectivos exercícios, deve reconhecê-lo na demonstração de lucros ou
prejuízos acumulados (DLPA).
7. CESPE/CGE PI/Auditoria Governamental/2015)
De acordo com a Lei n.º 6.404/1976, julgue o próximo item, a respeito da elaboração e
apresentação das principais demonstrações contábeis.
Os ajustes de exercícios anteriores devem ser evidenciados na demonstração de lucros ou
prejuízos acumulados quando motivados por mudança de critério contábil ou por retificação
de erro atribuível a um exercício anterior, e não puderem ser atribuídos a fatos
subsequentes.
8. (CESPE/MTE/Contador/2014)
No que concerne a operações que envolvem mercadorias e fornecedores, julgue o seguinte
item.
Erros no valor provisionado do imposto de renda a recolher sobre o lucro do período anterior
devem ser corrigidos em contrapartida à conta de lucros acumulados, independentemente de
seu valor.
9. (CESPE/SUFRAMA/Contador/2014)
A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados discrimina as reversões de reservas, as
transferências para reservas, os dividendos do período e a parcela dos lucros incorporada ao
capital.
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A Lei n.º 6.404/1976 tornou obrigatória a elaboração da demonstração dos lucros e prejuízos
acumulados ( DPLA ) pelas sociedades por ações. Essa é uma demonstração de preparação
rápida e simples, pois representa uma mera transcrição, de forma ordenada e racional, da
conta razão lucros ou prejuízos acumulados da companhia. Com base nas disposições da
referida lei, assinale a opção correta a respeito da DLPA elaborada pela Cia. RTC em
31/12/20X1, descrita na tabela acima.
a) Houve ajustes de exercícios anteriores.
b) O valor da proposta da administração para distribuição do lucro equivale a 55% do valor do
lucro líquido de 20X1.
c) No exercício de 20X1, a empresa incorporou ao capital social o montante de 16% do lucro
líquido do período.
d) O valor dos juros sobre o capital próprio equivale a 14% do lucro do período.
e) Os dividendos a distribuir representam menos de 133% do saldo evidenciado pela DLPA em
31/12/20X1.
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8.2 DMPL
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Considere que as informações acima tenham sido obtidas da Demonstração das mutações do
patrimônio líquido de uma empresa hipotética, referentes ao ano de 2009. Com base apenas
nessas informações e sem considerar quaisquer outros efeitos fiscais, julgue os itens a seguir.
30. (CESPE/Oficial Inteligência/ABIN/2010)
O saldo final da conta capital social aumentou R$ 400 mil em relação ao início do período.
31. (CESPE/Oficial Inteligência/ABIN/2010)
O resultado abrangente do período acrescentou R$ 40 mil ao saldo inicial da conta.
32. (CESPE/Oficial Inteligência/ABIN/2010)
Os eventos do período aumentaram as contas de reserva de capital e de reserva de lucros e
reduziram a conta ações em tesouraria.
33. (CESPE/Oficial Inteligência/ABIN/2010)
Os dividendos propostos reduzem o patrimônio líquido em R$ 180 mil.
34. (CESPE/Oficial Inteligência/ABIN/2010)
O patrimônio líquido total aumentou R$ 300 mil em relação ao início do período.
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É facultada a apresentação das transferências para reservas de lucros, bem como sua
movimentação, que será detalhada na demonstração da mutação do patrimônio líquido.
43. (CESPE/SEFAZ-ES/Consultor Ciências Contábeis/ 2009)
Julgue os itens seguintes, acerca do registro e evidenciação de eventos contábeis.
Na demonstração de lucros ou prejuízos acumulados, será apresentado o montante do
dividendo por ação do capital social e esta poderá ser incluída na demonstração das
mutações do patrimônio líquido, se elaborada e publicada pela companhia.
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