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Domínio : energia e sua

conservação
1.1.1 Energia e tipos fundamentais de
energia. Energia interna.
1.1.2 Sistema mecânico redutível a
uma partícula.
Youtube:
A guide to the energy of the Earth (Ted Ed)

SISTEMA
Corpo, região ou conjunto de partículas
que são o objeto de estudo.

Tudo o que possa existir em torno do sistema


e não faça parte dele é considerado vizinhança,
sendo a fronteira o limite físico, real ou virtual, que
separa o sistema da vizinhança.
ENERGIA CINÉTICA
Vídeo Escola Virtual:
Energia associada ao estado de Aplicação do conceito de energia cinética

movimento de um objeto.

É o caso de uma bola em movimento e dos


jogadores que correm na sua disputa…

A energia cinética é dada por:

1
Ec  m v 2

2
A energia cinética é diretamente proporcional ao
quadrado do módulo da velocidade, sendo a
constante de proporcionalidade metade da sua
massa.
ENERGIA POTENCIAL
Energia armazenada num sistema em consequência das interações e
posição relativa dos seus elementos.

É o caso:
• dos eletrões na nuvem eletrónica de um
átomo – a interação das partículas com carga
elétrica origina energia potencial elétrica;

• de uma mola comprimida ou distendida – a


distância relativa dos átomos gera energia
potencial elástica;

• da água armazenada numa barragem – a


interação da água com a Terra origina energia
potencial gravítica.
ENERGIA MECÂNICA
Soma da energia cinética com a energia potencial de um sistema.

Em  E c  E p
ENERGIA INTERNA
Soma da energia cinética Maior massa
interna com a energia
potencial interna de um
sistema. Maior
número de
interações

Maior energia
potencial
interna
ENERGIA MECÂNICA
Soma da energia cinética com a energia potencial de um sistema.

Em  E c  E p Vídeo Escola Virtual:


Energia interna de um sistema

ENERGIA INTERNA
Soma da energia cinética Maior
interna com a energia temperatura
potencial interna de um
sistema.
Maior
agitação das
partículas

Maior energia
cinética
interna
SISTEMA MECÂNICO REDUTÍVEL AO SEU CENTRO MASSA
O estudo do sistema reduzido a uma única partícula, localizada no centro
de massa, designa-se modelo da partícula material.

O modelo da partícula material é válido para:

Mecânicos

Constituídos por sólidos


Sistemas
indeformáveis

Em que se despreza
movimentos de rotação
SISTEMA MECÂNICO REDUTÍVEL AO SEU CENTRO MASSA
O estudo do sistema reduzido a uma única partícula, localizada no centro
de massa, designa-se modelo da partícula material.

Vídeo Escola Virtual:


Sistema mecânico
As corridas de downhill de longboard tornaram-se
um desporto popular nos últimos tempos. Neste
desporto, os atletas, aproveitando apenas a ação da
força gravítica, atingem velocidades cujos módulos
chegam a ultrapassar os 100 km h–1.

1. Determine a energia cinética do sistema atleta + skate, de massa 68,0 kg,


quando atinge os 100 km h–1.
O primeiro passo é converter a velocidade em unidade do SI:
100 km 100  103 m
v   27,8 m s 1
1h 3600 s
1 2 1
Sendo Ec  mv  Ec   68,0  27,82  Ec  2,63  10 4 m J s 1
2 2
A energia cinética do sistema atleta + skate é 2,63 × 104 J.
As corridas de downhill de longboard tornaram-se
um desporto popular nos últimos tempos. Neste
desporto, os atletas, aproveitando apenas a ação da
força gravítica, atingem velocidades cujos módulos
chegam a ultrapassar os 100 km h–1.

2. Se o módulo da velocidade do sistema atleta + skate for reduzido para


metade, a sua energia cinética…
(A) aumenta quatro vezes.
(B) diminui quatro vezes.
(C) aumenta duas vezes.
(D) diminui duas vezes.

Opção (B), uma vez que a energia cinética é diretamente proporcional ao


quadrado do módulo da velocidade.
3. Pressupondo que existiu conservação de energia
mecânica do sistema atleta + skate + Terra e
considerando nula a sua energia potencial gravítica
quando atinge o módulo de velocidade de 100 km h–1,
determine a energia potencial gravítica do sistema
atleta + skate + Terra no momento em que inicia a
descida.
Uma vez que a energia mecânica se mantém constante:
Em, início da descida  Em, quando atinge 100 km h1

Sendo: Em  Ec  Epg
Então: Ec, i  Epg , i  Ec, quando atinge 100 km h1  Epg , quando atinge 100 km/h
Tendo em conta que no início não apresenta velocidade e é nula a sua
energia potencial gravítica quando atinge o módulo de velocidade de
100 km h–1, resulta:
0  Epg, i  2,63  10 4  0  Epg, i  2,63  10 4 J
A energia potencial gravítica no início da descida é 2,63 × 104 J.

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