1) A empresa Raízen contesta o laudo pericial que considerou as atividades do reclamante como periculosas.
2) O reclamante passava menos de 5 minutos em áreas de risco como a destilaria em seu trabalho de coordenador de turno.
3) De acordo com a legislação, a exposição eventual não caracteriza periculosidade.
1) A empresa Raízen contesta o laudo pericial que considerou as atividades do reclamante como periculosas.
2) O reclamante passava menos de 5 minutos em áreas de risco como a destilaria em seu trabalho de coordenador de turno.
3) De acordo com a legislação, a exposição eventual não caracteriza periculosidade.
1) A empresa Raízen contesta o laudo pericial que considerou as atividades do reclamante como periculosas.
2) O reclamante passava menos de 5 minutos em áreas de risco como a destilaria em seu trabalho de coordenador de turno.
3) De acordo com a legislação, a exposição eventual não caracteriza periculosidade.
A EMPRESA RAÍZEN por seus advogados infra-assinados, nos autos da reclamação
trabalhista que lhe move Sr. Aparecido Donizete Buscaino vêm respeitosamente à presença de Vossa Excelência, em atenção ao r. despacho de fls., IMPUGNAR o laudo pericial de fls. 257/267, assim o fazendo da maneira como se segue.
PERICULOSIDADE
Houve por bem o nobre “expert” considerar como periculosa as atividades
exercidas pelo reclamante, fundamentando suas conclusões através de laudo pericial.
Contesto o nobre expert quanto as atividades de trabalho caracterizadas
como periculosas. Na função de coordenador de turno, o reclamante necessita acompanhar e verificar diversas atividades espalhadas por diversos setores da industria, dentre os setores consta a destilaria, local onde o reclamante não ocupava por mais do que 5 minutos. Nesses casos, fica descaracterizada a periculosidade, pois o reclamante eventualmente permaneceu em áreas classificadas como de risco e de acordo orientações da Portaria nº 3.311/89 do Ministério do Trabalho, que determina como análise qualitativa o tempo de exposição ao risco, e com a Súmula 364 (descrita abaixo), a exposição eventual não faz jus ao adicional de periculosidade, sendo o tempo extremamente reduzido:
“Súmula 364 ADICIONAL DE PERICULOSIDADE. EXPOSIÇÃO
EVENTUAL, PERMANENTE E INTERMITENTE. (conversão das Orientações Jurisprudenciais nºs 5, 258 e 280 da SDI-1) - Res. 129/2005 - DJ 20.04.2005 I - Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita-se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá-se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá-se por tempo extremamente reduzido. (ex-OJs nº 05 - Inserida em 14.03.1994 e nº 280 - DJ 11.08.2003) II - A fixação do adicional de periculosidade, em percentual inferior ao legal e proporcional ao tempo de exposição ao risco, deve ser respeitada, desde que pactuada em acordos ou convenções coletivos. (ex-OJ nº 258 - Inserida em 27.09.2002)”.