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DIRETORIA DE ENSINO DA MARINHA (DEnsM)

CENTRO DE ENSINO VIRTUAL E DE IDIOMAS


PROGRAMA DE ACOMPANHAMENTO DA ESPECIALIZAÇÃO
CONTINUADA [PAEC - 2019]
LÍNGUA PORTUGUESA

AULA 7.4 CONCORDÂNCIA VERBAL I


Carga Horária: 2h

Oi, @luno!
Continuaremos a estudar as regras de concordância, no entanto, agora,
passemos a estudar a concordância verbal! Pelo nome, você já deve supor do
que se trata, não é!?

Objetivos de Aprendizagem
Aplicar as normas de concordância verbal na construção de textos orais e
escritos.
1 CONTEXTO
Já é hora do evento. O salão de festas está lindamente
decorado. A banda abre o repertório da noite com o melhor do
jazz. Refinados comes e bebes são servidos pelos garçons aos
ilustres convidados elegantemente vestidos, que não disfarçam
o olhar de admiração quando uma linda figurinha feminina
adentra radiante no recinto.
Alê caprichou: o vestido justo realçava suas curvas. O
vermelho do traje realçava sua pele clara e seu semblante
vívido e alegre, sempre enfeitado com um sorriso. Ela para,
admira o evento e corre os olhos pelo salão para avistar seus
conhecidos. Sua amiga Helena, engenheira de alimentos da
Willy, vai até ela.

__Uau, Alê! Tá maravilhosa!


__ Olha quem fala! Você também está lindíssima!
__ Obrigada! Venha cá. Quero lhe apresentar para uns amigos.
Alê se via envolvida em uma agradável roda de conversas
com os recém-conhecidos, quando um belo homem,
segurando charmosamente um drink na mão, chega até eles.
Brenda cochicha no ouvido da amiga:
__ Ah, não! Esse cara é um porre!
__ Sério? Não parece, amiga...
__ Boa noite, pessoal! Estão bonitãos os cavalheiros!
Não tanto quanto eu, mas também seria difícil competir
com meu terninho Brook's Brothers. Essa linda dama
eu não conheço. Quem é?
__ Essa é minha amiga Alê, vendedora da Willy
Wonca. Alê, esse é o Jairson, presidente da Dubão
Chocolates.
__ Por isso que a Willy Wonca tá vendendo chocolate
que nem água. Muito prazer!

Alê ficou sem jeito, sorriu timidamente para não dar


muita conversa, mas não adiantou. O tal Jairson sempre
dava um jeito de puxar algum papo com ela. Aos poucos, a
roda de conversa começou a se desfazer, notavelmente pela
desagradável presença do sujeito. Se a forma petulante e
grosseira do homem era o que mais incomodava as pessoas,
com a Alê era diferente. Ela até suportaria esses defeitos,
mas o português judiado daquele jeito, não. Até a Helena
deu um jeito de escapar. E agora, o que ela faria? E ele
continuava a mal tratar-lhe os ouvidos:
__ Como eu ia dizendo, Alê, quando eu ameacei
vender a Dubão, porque já tenho muito dinheiro, uma
multidão pararam na frente da fábrica pedindo pra
mim não sair. Tudo funcionário que me adoram.
Sabe, tô até pensando em sair candidato a vereador. As
pessoas gosta muito de mim, porque sou assim: tenho
dinheiro, sou bonito, mas sou simples e humilde.

Alê pensava consigo: “realmente, beleza e riqueza não se põem à mesa.” E


agora, como ela poderia sair dessa?
2 CONCORDÂNCIA VERBAL I

Pois é, aluno, para uma fanática pelo correto emprego da Língua Portuguesa
como a Alê, conversar com o Jairson pode ser incomodativo. Claro que ela é
exageradamente severa nesse sentido, mas a verdade é que o uso da língua sem a
devida concordância pode ser mesmo prejudicial nas relações com as pessoas,
principalmente no âmbito profissional, portanto, é melhor estudarmos a respeito.
Mas o que seria a tal Concordância Verbal? O conceito é simples: é a
concordância do verbo com o seu sujeito. No entanto, a aplicação dessa norma
pode gerar transtornos. Por exemplo, quando o Jairson diz “ uma multidão
pararam”, “Tudo funcionário que me adoram.”, “As pessoas gosta muito de
mim.” ele não está estabelecendo essa concordância. Portanto, vamos aos
estudos, para nos darmos bem em nossas interações verbais, sejam elas orais ou
escritas!
Regra geral: o verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
Casos de sujeito simples que merecem destaque
3 É HORA DE PRATICAR!

1. Complete as lacunas do texto abaixo estabelecendo a concordância verbal.


Era sexta-feira, 16h25, quando o Tenente Lopes lembrou que precisava mandar um e-
mail. Ainda sem se recuperar do susto que o esquecimento causou, redigiu o texto:

“Suboficial Maria,

O Sr. Almirante .....................(ordenar/pretérito) que o 25º Batalhão de Infantaria é


quem..................(organizar/futuro) a recepção das trinta autoridades civis que ................
(visitar/futuro) o 1º Distrito Naval na segunda-feira após o almoço. Providencie o que o
Batalhão precisar.”

No entanto, a suboficial Maria havia fechado sua caixa de e-mails às 16h20 e não viu a
mensagem. A recepção....... (ir/pretérito perfeito) um caos! A maioria dos militares
não ................. (comparecer/pretérito perfeito) à recepção, pois não haviam sido avisados.
Mais de um marinheiro ................. (demonstrar-se/pretérito perfeito) despreparado para as
Honras de Portaló. Cerca de 200 civis ............... (assistir/pretérito perfeito) a tamanha
desorganização.
Resumo da ópera: tinha que sobrar pra alguém! Pegou para a Sub Maria, que foi
quem................(pagar/ pretérito perfeito) o pato! Afinal, a corda, ou melhor, o cabo,
sempre ................. (arrebentar/presente) do lado mais fraco. Azar naval!

RESPOSTA: ordenou – organizará – visitarão – foi – compareceu/compareceram –


demonstrou-se – assistiram – pagou – pagou - arrebenta
2. Assinale a alternativa que NÃO apresenta concordância verbal

a) A maioria das autoridades não compareceram na celebração.


b) Fomos nós quem acalmou a ira do comandante.
c) Vossa senhoria sabeis onde está o Oficial de Serviço?
d) O sargento e o marinheiro foram destacados na terça-feira.

RESPOSTA: Letra C
Fim de aula, @luno! Obrigada pela companhia,
parabéns pela dedicação e bom descanso!

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