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Aluno: Luiz Gonzaga Rocha Neto

Disciplina: Telemática

Professor: Clecio Marquetti

Prova 2

1- IMS é um conjunto de especificações que descreve a arquitetura de rede de última geração para
implementar serviços de telefonia e multimídia baseados em IP. Essas especificações definem
uma estrutura e uma arquitetura completas que permitem a convergência de tecnologias de
vídeo, voz, dados e redes móveis.
A arquitetura IMS suporta os sistemas de telefonia atuais baseados em comutação por circuito,
assim como os sistemas baseados em comutação de pacotes.

2- SIP(Session Initiation Protocol)-RFC 3261: Função de estabelecer, modificar e terminar

sessões multimídias entre dois terminais (Protocolo chave da arquitetura IMS);

SDP(Session Description Protocol)–RFC 3264: Transportado no copo do SIP com a função de

descrição da atributos de mídia de sessão como endereços IP, portas, tipo de mídia e codecs.

Diameter - RFC 3588: Substituto do RADIUS para realizar a função de autenticação,

autorização e accounting. Baseado em TLS e IPSEC

MeGaCo (H.248) - RFC 3015: Substituto do MGCP no controle e sinalização dos media servers

da rede (gateways)

RTP (Real Time Protocol) - RFC 3550: Oferece a função de transporte para transmissão de

dados em tempo real.

RTCP (Real Time Control Protocol): Utilizado em conjunto com o RTP. Permite a monitoração

da entrega dos dados e funcionalidades de controle e identificação

3- CSCF (Call Session Control Function): É um servidor SIP, ele controla todas as requisições na
rede IMS e registra os terminais.Também conhecido como Call Agent ou Call Controller seu
papel preliminar é fornecer a lógica da chamada e o controle da sinalização da chamada para
um ou mais Media Gateways.
É dividido em 3 partes:
 P-CSCF (Proxy)
É o ponto de entrada na rede IMS e todas as requests ou responses SIP ao IMS são
processados pelo P-CSCF. Diversas diretrizes de proteção e mecanismos de criptografia
usando IPSec. O P-CSCF possui compactador e descompactador de mensagens;

 I-CSCF (Interrogação)
É o DNS do IMS que faz interface com SLF (Multi-HSS) e HSS através do protocolo
Diameter. Opcionalmente pode cifrar partes das mensagens SIP, como por exemplo,
número de usuários no domínio, seus nomes do DNS ou sua capacidade;

 S-CSCF (Serving)
É o Core do CSCF e todas as sinalizações SIP passam pelo S-CSCF. Ele inspeciona cada
mensagem SIP e determina por onde deve passar a mensagem SIP. Realiza o policiamento da
rede, por exemplo, um usuário não está autorizado a estabelecer determinados tipos de sessão,
impede os usuários de executar operações não autorizadas.

HSS (Home Subscriber Servers) – É uma base de dados central de dispositivos. É responsável
pela informação de autenticação, autorização e localização física. O HSS é uma evolução do
HLR (Home Location Register) que é um nó especificado pela arquitetura GSM. Ficam
armazenados os perfis de usuário e serviços que possui. Conversa diretamente com o CSCF
através do protocolo Diameter e contém todos os dados relacionados ao usuário necessários
para assegurar sessões multimídia.

BGCF – Breakout Gateway Control Function: O BGCF seleciona a rede na qual o acesso à
rede pública comutada (STFC) deve ocorrer. Se o BGCF determina que o acesso vai ocorrer na
mesma rede onde o BGCF está localizado, então o BGCF seleciona um MGCF.

SLF – Subscriber Locator Function: É uma base de dados simples que mapeia e relaciona os
endereços dos usuários aos seus respectivos HSS's. Um nó que pergunte ao SLF, com o
endereço do usuário como entrada, obtém o HSS que contém toda a informação relacionada a
esse usuário como saída.

AS – Aplication Server: É uma entidade SIP que hospeda e executa serviços. Dependendo do
serviço atual o AS pode se operar na modalidade SIP proxy, SIP UA (User Agent), ou SIP
B2BUA (Back-to-Back User Agent).

SGW – Signalling Gateway: é a interface com o plano de sinalização da rede CS (por exemplo,
a PSTN). O SGW executa a conversão de protocolo da camada mais baixa.

MRFC – Multimedia Resource Function Controller: O MFRC controla os recursos de mídia do


elemento MultiMedia Resource Function Processor (MRFP). Por exemplo, recursos necessários
para prover tons, anúncios e conferência.

UE – User equipament: É o terminal móvel e seu módulo de indentidade de serviços do usuário


(USIM) equivalente ao SIM card dos terminais GSM.

AS – Aplication Server: É uma entidade SIP que hospeda e executa serviços. Dependendo do
serviço atual o AS pode se operar na modalidade SIP proxy, SIP UA (User Agent), ou SIP
B2BUA (Back-to-Back User Agent).

MRFP – Multimedia Resource Function Processor: O MRFP executa todas as funções


relacionadas à mídia, tais como anúncios e conferências.

SGW – Signalling Gateway: é a interface com o plano de sinalização da rede CS (por exemplo,
a PSTN). O SGW executa a conversão de protocolo da camada mais baixa.

4- Controlo de chamadas direto (Desktop ou First-Party):


Atua como se houvesse uma conexão direta entre o computador do utilizador e o telefone.
Exemplos conhecidos são o modem ou o telefone, diretamente ligados ao computador.
Normalmente, apenas o computador associado ao telefone o pode controlar, enviando
comandos diretamente para o telefone, por esta razão este tipo de conexão é mais adequado
para aplicativos desktop. O computador normalmente consegue controlar todas as
funcionalidades do telefone com o livre-arbítrio do utilizador.

Controle de chamadas por terceiros(Workgroup ou Third-party)


Interações entre um número arbitrário de computadores e telefones são efetuadas através de um
servidor de telefonia dedicado. Por consequência o servidor rege as funcionalidades disponíveis
ao utilizador. O computador do utilizador conecta-se ao servidor de telefonia normalmente
através de uma rede local.

5-
 Screen popping - Exibição de informação da chamada (ANI - Automatic Number Identification),
número marcado (DNIS - Dialed Number Identification Service) e Screen pop ao atender.
Normalmente esta funcionalidade é usada para efetuar uma pesquisa em um ou vários
aplicativos que possam conter informação do chamador.
 Roteamento de chamadas - Roteamento automático de chamadas para destinatários diferentes
através de um critério que normalmente envolve uma pesquisa na base de dados pelo número
do chamador (ANI) ou pelo número marcado (DNIS).
 Relatórios avançados de chamadas - Utiliza a informação detalhada conseguida através da
integração para construir relatórios de chamadas mais informativos e detalhados que os
habituais.
 Integração com gravadores de chamadas - Utiliza a informação obtida pelo CTI para
aprimorar a informação guardada juntamente com a chamada.
 Call center - Permite aos utilizadores autenticarem-se como um agente do call center e controlar
os estados do agente (Apto, ocupado, em pausa, etc.).

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