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CONCURSOS PM
Profa. Juliana de Cássia - @profjulianadecassia
Conjunção
São usadas, em regra, para unir orações. Ocasionalmente,
podem unir palavras em uma relação de coordenação.
POIS
Conclusão -> depois do verbo -> equivale a por isso
● Ele é meu pai, respeito-o, pois.
● Condicionais: se, desde que, contanto que, a menos que, somente se…
Se você comer tudo, você poderá comer sobremesa.
● Comparativas: como, igual a, tal qual, tanto quanto, mais que, menos que
Já não quero estudar piano, como já não quero estudar viola.
Tipos de COMO:
Tipos de COMO:
● Cardinais: 1, 2, 36, 46 e 51
● Ordinais: primeiro, segundo, quarto
● Fracionários: metade, um terço
● Multiplicadores: dobro, triplo
Ambos é numeral e indica exatamente dois.
Tipos de um
Bem perto dali, em um ajardinado que contorna um poste, fincaram um repique* com nova dose de humor: “Senhor Cão, favor não deixar seu dono
fazer xixi aqui”.
Quem mora perto de boteco, sabe que não é fácil a convivência. Reclamações resultam inúteis. Quando a iniciativa de serenar os alegrados fregueses
parte dos donos, e num tom amável, o resultado é melhor. Está dando certo em um boteco de Belo Horizonte, onde se lê: “Pedimos a colaboração dos
frequentadores quanto às palmas, à cantoria etc. para não termos problemas com a vizinhança”.
Em um posto de gasolina no Pari: “Senhor ladrão, favor passar outra hora. Seu colega já levou tudo”. Será que adianta? Até quem tem mais de 100
anos e boa memória se lembra do aviso nas casas do pequeno comércio de bairro: “Fiado, só amanhã”. Achávamos graça nessa habilidade com as
palavras.
Até nas estradas, lugar de bravatas e desafios, encontro pacíficos. Em um automóvel em Itaboraí, no Rio de Janeiro: “Calma... Eu sou 1000 e ando a
gás...”.
(http://vejasp.abril.com.br/materia/ivan-angelo-um-pouco-degentileza-cronica. Publicado em 12.02.2016. Adaptado)
Os imortais
De vez em quando, ao olhar para o meu filho – de três anos, quase quatro – pergunto retoricamente qual será a longevidade dele.
Nascido em 2015, ele pode conhecer o próximo século. Mas se a medicina conseguir conquistar o envelhecimento e a morte – não é esse o santo graal do momento? – será que ele vai
conhecer o novo milênio?
Esse pensamento ganhou forma com um ensaio primoroso de Regina Rini, no “Times Literary Supplement”.
Escreve a autora: em 1900, um cidadão americano tinha uma média de vida de 47 anos. Em 1950, a meta já estava nos 68. Em 2057, é possível que o limite seja os 100.
Agora, imagine o seguinte, caro leitor: a ciência anuncia, ainda durante as nossas vidas, que o envelhecimento e a doença serão revertidos em 2119.
Sim, esse ano já será demasiado tarde para nós. Aliás, será demasiado tarde até para os nossos filhos.
Mas não será para os nossos netos. Com essa data imaginária, nós seremos os últimos mortais a partilhar a Terra com os primeiros imortais. Que tipo de convivência teremos com eles?
Haverá inveja? Sofrimento? Desespero ante o nosso (injusto) destino?
O ensaio de Rini é um elegante exercício de especulação filosófica. E a autora termina a sua indagação com um pensamento consolador: se as nossas vidas se justificam pelo legado que
deixamos aos outros, então devemos olhar para os primeiros imortais como os felizes depositários desse histórico legado.
A páginas tantas, Rini cita um dos meus filmes favoritos: “Feitiço do Tempo”, uma comédia com Bill Murray. No filme, Murray está preso no tempo, condenado a viver o mesmo dia todos os
dias.
Para Rini, o filme é uma boa metáfora sobre o tédio que pode acometer os imortais e para o qual vários filósofos já nos alertaram: quando estamos condenados a viver eternamente,
deixamos de ter urgência para fazer alguma coisa.
Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou: o personagem de Bill Murray só consegue seguir em frente quando encontra um mínimo de sentido para a sua existência.
E esse sentido não está no hipotético legado que deixará para os vindouros. Está na forma como vive o seu presente. Quando isso acontece – quando o personagem encontra um propósito
para si próprio e na relação com os outros – ele consegue finalmente quebrar o feitiço e despertar na manhã seguinte. Como diria o neurocientista Viktor Frankl, de que vale ter uma vida de
eternidade quando não há razões para vivê-la?
Da próxima vez que olhar para o meu filho, vou desejar-lhe uma vida longa, sem dúvida. Desde que essa vida seja dotada de sentido.
(João Pereira Coutinho. https://www1.folha.uol.com.br/colunas/joaopereiracoutinho/2019/05/os-imortais.shtml. Publicado em 15.05.2019. Adaptado)
16.Ano: 2019 Banca: VUNESP
Leia os trechos do texto.
• Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou...
(12º parágrafo)
• Desde que essa vida seja dotada de sentido. (último parágrafo)
Considerando o contexto, as expressões destacadas estabelecem
entre as ideias, respectivamente, as relações de
a. Oposição e condição, podendo ser substituídas, também respectivamente,
por Entretanto e Contanto que.
b. Oposição e condição, podendo ser substituídas, também respectivamente,
por E e Mesmo que.
c. Causa e tempo, podendo ser substituídas, também respectivamente, por
Porque e Depois que.
d. Causa e tempo, podendo ser substituídas, também respectivamente, por
Como e Assim que.
e. Concessão e comparação, podendo ser substituídas, também
respectivamente, por Se bem que e Tal que.
16.Ano: 2019 Banca: VUNESP
Leia os trechos do texto.
• Mas existe uma outra dimensão do filme que a autora ignorou...
(12º parágrafo)
• Desde que essa vida seja dotada de sentido. (último parágrafo)
Considerando o contexto, as expressões destacadas estabelecem
entre as ideias, respectivamente, as relações de
a. Oposição e condição, podendo ser substituídas, também respectivamente,
por Entretanto e Contanto que.
b. Oposição e condição, podendo ser substituídas, também respectivamente,
por E e Mesmo que.
c. Causa e tempo, podendo ser substituídas, também respectivamente, por
Porque e Depois que.
d. Causa e tempo, podendo ser substituídas, também respectivamente, por
Como e Assim que.
e. Concessão e comparação, podendo ser substituídas, também
respectivamente, por Se bem que e Tal que.
17.Ano: 2019 Banca: VUNESP
No Brasil, o ambiente de negócios é desafiador. Há burocracia,
impostos elevados e alto custo de financiamento. Apesar disso,
em função da mais profunda crise econômica da história e
de uma transformação tecnológica e comportamental
significativa, o mercado de trabalho se reconfigurou.
É correto afirmar que a expressão “Apesar disso” estabelece
relação de sentido de:
a. Comparação com a afirmação que lhe dá sequência.
b. Condição com a afirmação que a antecede.
c. Modo com a afirmação que a antecede.
d. Oposição com a afirmação que lhe dá sequência.
e. Concessão com a afirmação que a antecede.
17.Ano: 2019 Banca: VUNESP
No Brasil, o ambiente de negócios é desafiador. Há burocracia,
impostos elevados e alto custo de financiamento. Apesar disso,
em função da mais profunda crise econômica da história e
de uma transformação tecnológica e comportamental
significativa, o mercado de trabalho se reconfigurou.
É correto afirmar que a expressão “Apesar disso” estabelece
relação de sentido de:
a. Comparação com a afirmação que lhe dá sequência.
b. Condição com a afirmação que a antecede.
c. Modo com a afirmação que a antecede.
d. Oposição com a afirmação que lhe dá sequência.
e. Concessão com a afirmação que a antecede.
Leia o texto, para responder à questão .
Uma história literária do fanatismo
A palavra “fanático” nem sempre foi um insulto ou uma acusação: até onde se sabe, pode ter começado
como uma espécie de elogio. O termo latino fanaticus vem de fanus – um altar ou um santuário. Designava o
benfeitor de um templo, ou um indivíduo diretamente inspirado pelos deuses; um mecenas das artes sacras ou
um artista invulgarmente talentoso poderiam ser, a sua maneira, fanáticos.
Cícero, no século I a.C., talvez tenha sido o primeiro a usar a palavra de forma pejorativa – numa de suas
orações, o termo vira sinônimo de supersticioso.
Centenas de anos depois, Voltaire chegou a uma definição mais próxima daquela que usamos hoje. “O
fanatismo é uma doença da mente, que se transmite da mesma forma que a varíola”, escreve no Dicionário
Filosófico, de 1764. “Não se transmite tanto por livros quanto por discursos e reuniões. Raramente nos
sentimos exaltados quando estamos lendo sozinhos, com a mente tranquila e sedada.”
Não sei até que ponto concordo com a indulgência plenária que Voltaire concede aos livros: poderíamos
encher uma razoável biblioteca com obras que inspiraram paixões sangrentas. Mas o iluminista francês parece
aproximar-se de uma verdade atemporal ao apontar a natureza gregária e contagiosa do fanatismo. Como
uma força da natureza, essa praga mental se propaga pela ânsia exacerbada de unanimidade e pelo horror ao
pensamento independente. Um contágio mais propenso a afetar manadas do que eremitas.
(José Francisco Botelho. Veja, 25.04.2018. Adaptado)
18.Ano: 2018 Banca: VUNESP
A passagem do texto em que o(s) termo(s) destacado(s)
imprime(m) ao contexto ideia de comparação é:
a. ... poderíamos encher uma razoável biblioteca com obras que
inspiraram paixões sangrentas.
b. Designava o benfeitor de um templo, ou um indivíduo
diretamente inspirado pelos deuses.
c. “Não se transmite tanto por livros quanto por discursos e
reuniões.”
d. “Raramente nos sentimos exaltados quando estamos lendo
sozinhos, com a mente tranquila e sedada.”
e. Mas o iluminista francês parece aproximar-se de uma verdade
atemporal...
18.Ano: 2018 Banca: VUNESP
A passagem do texto em que o(s) termo(s) destacado(s)
imprime(m) ao contexto ideia de comparação é:
a. ... poderíamos encher uma razoável biblioteca com obras que
inspiraram paixões sangrentas.
b. Designava o benfeitor de um templo, ou um indivíduo
diretamente inspirado pelos deuses.
c. “Não se transmite tanto por livros quanto por discursos e
reuniões.”
d. “Raramente nos sentimos exaltados quando estamos lendo
sozinhos, com a mente tranquila e sedada.”
e. Mas o iluminista francês parece aproximar-se de uma verdade
atemporal...
Leia o texto para responder à questão.
Marco Civil da Internet: cinco anos de evolução nos direitos digitais
Acesso à internet como um direito universal e essencial; sistemas jurídicos para assegurar a liberdade de
expressão e impedir a censura; proteção de dados pessoais e privacidade reconhecidas como direito do
internauta; dever dos provedores de acesso à internet de tratarem de forma isonômica quaisquer pacotes de
dados, sem distinção por conteúdo ou aplicação e independentemente de questões econômicas, políticas ou
religiosas – a neutralidade da rede. Essas são algumas conquistas do Marco Civil da Internet (MCI), de 24 de
abril de 2014, que completou cinco anos.
Ao longo de todo o processo de construção da lei, que se iniciou com uma consulta pública aberta em 2009,
com ampla participação social, a proposta ganhou robustez em virtude de amplos e democráticos debates.
Aliás, é importante frisar que uma das conquistas do MCI foi a garantia de que a governança da internet se
dará por mecanismos multissetoriais, com representação de governos, empresas, academia e terceiro setor,
de modo a viabilizar que as diretrizes estratégicas para o desenvolvimento e uso da internet no Brasil sejam
definidas em ambiente democrático.
(Flávia Lefèvre. www.cartacapital.com.br, 25.04.2019. Adaptado)
19.Ano: 2019 Banca: VUNESP
A expressão destacada em – … a proposta ganhou
robustez em virtude de amplos e democráticos
debates. (2° parágrafo) – estabelece relação de
a. Comparação.
b. Oposição.
c. Causa.
d. Condição.
e. Exclusão.
19.Ano: 2019 Banca: VUNESP
A expressão destacada em – … a proposta ganhou
robustez em virtude de amplos e democráticos
debates. (2° parágrafo) – estabelece relação de
a. Comparação.
b. Oposição.
c. Causa.
d. Condição.
e. Exclusão.
Leia um trecho do romance “A Madona de Cedro”, de Antonio Callado, para responder à questão.
No primeiro dia no Rio de Janeiro, Delfino Montiel quase se afogou. Ele tinha aprendido a nadar menino ainda no rio das Velhas,
na fazenda de seu tio Dilermando. Mas a corrente dos rios é honesta e determinada, vai reta e sempre se disciplina pelas margens.
O mar... Ora, quem vai entender o mar? Delfino largou-se para o mar no mesmo dia em que chegara ao Rio. Atravessou a areia e foi
entrando no mar numa espécie de exaltação. Queria chorar com aquela frescura de água azul, queria abraçar e beijar o mar. A
primeira onda que lhe veio ao encontro, Delfino a recebeu de braços abertos. Ela o derrubou numa cascata de areia e espuma. Ele
bebeu água, muita, mas estava embriagado de mar.
Só quando já se achava sentado na areia, arquejante, entre uma súcia de curiosos, é que Delfino compreendeu que quase tinha
morrido afogado. Um dos que o havia salvo era um rapagão simpático que lhe perguntou:
– Você donde é que veio, patrício, de Cabrobó1 ou Caixa Prego2?
– De Congonhas do Campo, respondeu Delfino ingenuamente.
Muita gente riu em torno dele.
– Pois, se você ainda quer rever Congonhas, trate o mar com mais desconfiança.
Enquanto o rapaz se afastava, Delfino notou principalmente o riso de uma menina de cabelos cor de mel. Ele a notou porque a
menina não queria exatamente rir, com pena dele que estava, mas sua companheira ria tão à vontade que ela não podia deixar de
acompanhá-la.
Com os olhos fitos nela, Delfino a foi acompanhando com a vista enquanto a menina entrava no mar. Viu logo que era uma
amiga íntima do mar. Viu-a furar uma primeira onda, ligeira e exata como uma agulha mergulhando na dobra azul de um pano.
Quando ela se levantou do mergulho, o cabelo cor de mel estava preto e grudado ao pescoço, preto-esverdeado, como se ela
tivesse voltado mais marinha do fundo do mar.
(Record/Altaya. Adaptado)
1Cabrobó é uma cidade pernambucana no sertão do São Francisco.
2Caixa Prego significa lugar muito distante, longínquo.
20.Ano: 2020 Banca: VUNESP
Considere a frase do sexto parágrafo.
Ele a notou porque a menina não queria exatamente rir,
com pena dele que estava, mas sua companheira ria tão à
vontade que ela não podia deixar de acompanhá-la.
Os termos destacados apresentam, correta e
respectivamente:
a. Explicação; oposição; consequência.
b. Explicação; concessão; comparação.
c. Simultaneidade; oposição; conclusão.
d. Justificativa; conclusão; consequência.
e. Justificativa; concessão; finalidade.
20.Ano: 2020 Banca: VUNESP
Considere a frase do sexto parágrafo.
Ele a notou porque a menina não queria exatamente rir,
com pena dele que estava, mas sua companheira ria tão à
vontade que ela não podia deixar de acompanhá-la.
Os termos destacados apresentam, correta e
respectivamente:
a. Explicação; oposição; consequência.
b. Explicação; concessão; comparação.
c. Simultaneidade; oposição; conclusão.
d. Justificativa; conclusão; consequência.
e. Justificativa; concessão; finalidade.
Fim