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TÉCNICAS PARA ESCORAMENTO DE

VALAS - (Blindagens Metálicas) - Segurança


na Abertura de Valas

Liberação de Escavação - NR - 18

ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE


DE ROCHAS

Blindagem de Valas Utilizada pela VPA Equipamentos - www.vpaequipamentos.com.br


1) De que forma a tenologia para o escoramento de valas vem evoluindo? Você poderia
comentar a indicação de técnicas como a blindagem de valas?

A medida que a sociedade tem cobrado mais das autoridades decorrentes de acidentes em valas
abertas com acidentes de soterramento de pessoas com a perda da vida de trabalhadores ao
longo das últimas décadas a tecnologia para escoramento de valas tem evoluído não só
tecnicamente mas sensivelmente a mudança da conduta do empregador atuando com a
Engenharia de Segurança do Trabalho junto aos seus trabalhadores.

Método ágil e seguro para escoramento e contenção de terreno em valas

e escavações. De fácil utilização, o equipamento proporciona grande

velocidade e segurança na abertura de valas.

1. Objetivo de Escoramento de Valas :


Promover medidas técnicas de segurança relativas à proteção do trabalhador em atividades que
envolvam Escavações evitando que a vala feche soterrando o trabalhador.

2. Princípio Básico de Segurança que deve ser adotado :

Quando houver risco de desmoronamento, deslizamento, é necessária a adoção de medidas


correspondentes,

visando a segurança e a saúde dos trabalhadores.

3. Prioridade na Implantação das Medidas

A proteção coletiva deve ter prioridade sobre as proteções individuais.

A proteção coletiva deve prever a adoção de medidas que evitem a ocorrência de


desmoronamento, deslizamento, projeção de materiais e acidentes envolvendo pessoas,
máquinas e equipamentos.

Antes de iniciar os serviços de escavação, fundação ou desmonte de rochas,certificar-se da


existência ou não de redes de água, esgoto, tubulação de gás, cabos elétricos e de telefone,
devendo ser providenciada a sua proteção, desvio e interrupção, segundo cada caso.

Em casos específicos e em situações de risco, deve ser solicitada a orientação técnica das
concessionárias quanto à interrupção ou à proteção das vias públicas.

A área de trabalho deve ser previamente limpa e desobstruídas as áreas de circulação, retirando
ou escorando solidamente árvores, rochas, equipamentos, materiais e objetos de qualquer
natureza.

Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas que possam ser afetadas pela escavação devem
ser escoradas, segundo as especificações técnicas de profissional legalmente habilitado.

3.1. Sistemas de Proteção em Escavações


Riscos Comuns

Ruptura ou desprendimento de solo e rochas devido a:

- Operação de máquinas;

- Sobrecargas nas bordas dos taludes;

- Execução de talude inadequado;

- Aumento da umidade do solo;

- Falta de estabelecimento de fluxo;

- Vibrações na obra e adjacências;

- Realização de escavações abaixo do lençol freático;

- Realização de trabalhos de escavações sob condições meteorológicas adversas;

- Interferência de cabos elétricos, cabos de telefone e de redes de água potável e de sistema de


esgoto;
- Obstrução de vias públicas;

- Recalque e bombeamento de lençóis freáticos;

- Falta de espaço suficiente para a operação e movimentação de máquinas.

TIPOS DE ESCORAMENTOS DE VALAS


Exemplo de acidente em vala com operários, não queremos que ocorra fazendo a proteção
blindada.

Medidas Preventivas
O projeto executivo de escavações deve levar em conta as condições geológicas e os parâmetros
geotécnicos específicos do local da obra, tais como coesão e ângulo de atrito. Variações
paramétricas em função de alterações do nível da água e as condições geoclimáticas devem ser
consideradas.
O responsável técnico deverá encaminhar ao CREA e aos proprietários das edificações vizinhas
cópias dos projetos executivos, incluindo as técnicas e o horário de escavações a serem
adotados.

Recomenda-se o monitoramento de todo o processo de escavação, objetivando observar zonas


de instabilização global ou localizada, a formação de trincas, o surgimento de deformações em
edificações e instalações vizinhas e vias públicas.

Nos casos de risco de queda de árvores, linhas de transmissão, deslizamento de rochas e objetos
de qualquer natureza, é necessário o escoramento, a amarração ou a retirada dos mesmos,
devendo ser feita de maneira a não acarretar obstruções no fluxo de ações emergenciais.
18.6 ESCAVAÇÕES, FUNDAÇÕES E DESMONTE DE ROCHAS
18.6.1 A ÁREA DE TRABALHO DEVE SER PREVIAMENTE LIMPA, DEVENDO SER

: RETIRADOS OU ESCORADOS SOLIDAMENTE

 Árvores,
 Rochas,
 Equipamentos,
 Materiais
 E Objetos De Qualquer Natureza,

Quando houver risco de comprometimento de sua estabilidade durante a execução de


serviços.

18.6.2 Muros, edificações vizinhas e todas as estruturas


que possam ser afetadas pela escavação devem ser escorados.

Escoramento Provisório para garantia e segurança da execução da cortina atirantada bem como
para a proteção dos usuários da Rodovia.
18.6.3 OS SERVIÇOS DE ESCAVAÇÃO, FUNDAÇÃO E DESMONTE DE ROCHAS
DEVEM TER :

RESPONSÁVEL TÉCNICO LEGALMENTE HABILITADO.


18.6.4 QUANDO EXISTIR CABO SUBTERRÂNEO DE ENERGIA ELÉTRICA NAS
PROXIMIDADES DAS ESCAVAÇÕES, AS MESMAS SÓ PODERÃO SER
INICIADAS :

QUANDO O CABO ESTIVER DESLIGADO.

Interferências detectadas durante a escavação

Interferências não previstas em escavação de tunel liner


18.6.4.1 NA IMPOSSIBILIDADE DE DESLIGAR O CABO :

DEVEM SER TOMADAS MEDIDAS ESPECIAIS JUNTO À CONCESSIONÁRIA.


Interferência subterrânea detectada durante a execução da perfuração da estaca hélice
continua monitorada, risco de choque elétrico devido a possibilidade de passagem de
cabos energizados.
Mapeamento de dutos, tubulações, estruturas metálicas e não metálicas com GPR , para o
cadastramento de interferências enterradas e mapeamento e preparo e desenho da aquisição
aoss trabalhos de detecção de dutos, o processamento para a geração da previsão das
interferências e dos "as built".
5.Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a 1,25m (um metro
e vinte e cinco centímetros) devem ter sua estabilidade garantida por meio de
estruturas dimensionadas para este fim.

6.Para elaboração do projeto e execução das escavações a céu aberto, serão


observadas as condições exigidas na NBR 9061/85 - Segurança de Escavação a Céu
Aberto da ABNT.
A ESTABILIDADE DOS TALUDES DEVE SER GARANTIDA POR MEIO DAS
SEGUINTES MEDIDAS DE SEGURANÇA :

O responsável técnico deverá buscar a adoção de técnicas de estabilização que


garantam a completa estabilidade dos taludes, tais como :

 Retaludamento,
 Escoramento,
 Atirantamento,
 Grampeamento
 Impermeabilização.

AS FIGURAS A SEGUIR APRESENTAM EXEMPLOS DE TÉCNICAS DE


ESTABILIZAÇÃO
Devem ser evitados trabalhos nos pés de
taludes sem uma avaliação prévia pelo
responsável técnico, pelos riscos de
instabilidade que possam apresentar.

A existência de riscos constitui impedimento à


execução dos trabalhos, até que estes sejam
eliminados.
DEVE SER EVITADA A EXECUÇÃO DE :

Trabalho Manual

Ou A Permanência De Observadores
Dentro do raio de ação das máquinas em
atividade de movimentação de terra.
Quando for necessário rebaixar o lençol de
água (freático), os serviços devem ser
executados por :
Pessoas ou Empresas Qualificadas.
18.6.7 As escavações com mais de 1,25m de profundidade devem dispor de :
 Escadas
 Ou Rampas, colocadas próximas aos postos de trabalho,
A FIM DE PERMITIR, EM CASO DE EMERGÊNCIA :

A saída rápida dos trabalhadores, independentemente do previsto no subitem


18.6.5.

18.6.5 Os taludes instáveis das escavações com profundidade superior a


1,25m devem ter sua estabilidade garantida por meio de estruturas
dimensionadas para este fim.

Figura 2 – Instalação de escadas em escavação de vala com mais de 1,25 m de altura


NOS CASOS DE RISCO DE QUEDA DE :

1.Árvores,
2.Linhas De Transmissão,
3.Deslizamento De Rochas E Objetos De Qualquer Natureza ,

É NECESSÁRIO O :

 Escoramento,
 A Amarração
 Ou A Retirada Dos Mesmos,
Devendo ser feita de maneira a não acarretar obstruções no fluxo de ações
emergenciais.

Figura 1 – Escavação com riscos de queda de árvores, deslizamento de rochas, etc.

As escavações com mais de 1,25 m (um metro e vinte e cinco centímetros) de profundidade
devem dispor de escadas de acesso em locais estratégicos, que permitam a saída rápida e segura
dos trabalhadores em caso de emergência.
As cargas e sobrecargas ocasionais, bem como possíveis vibrações, devem ser levadas em
consideração para a determinação das paredes do talude, a construção do escoramento e o
cálculo dos seus elementos estruturais.

O material retirado das escavações deve ser depositado a uma distância mínima que assegure a
segurança dos taludes.
18.6.8 OS MATERIAIS RETIRADOS DA ESCAVAÇÃO DEVEM SER DEPOSITADOS
:

A uma distância superior à metade da profundidade, medida a partir da borda do


talude.
Figura 3 – Medidas de afastamento mínimo comumente adotadas

Observação: As medidas acima não se aplicam em determinadas situações, as quais dependem


da avaliação do responsável técnico.

Figura 4 – Medidas de afastamento mínimo comumente adotadas


9.Os taludes com altura superior a 1,75m (um metro e setenta e cinco centímetros)
devem ter estabilidade garantida.

10.Quando houver possibilidade de infiltração ou vazamento de gás, o local deve ser


devidamente ventilado e monitorado.

1.O monitoramento deve ser efetivado enquanto o trabalho estiver sendo realizado
para, em caso de vazamento, ser acionado o sistema de alarme sonoro e visual.

18.6.11 As escavações realizadas em vias públicas ou canteiros de obras devem ter


sinalização de advertência, inclusive noturna, e barreira de isolamento em todo o seu
perímetro.

18.6.12 OS ACESSOS DE :
 Trabalhadores,
 Veículos
 E Equipamentos
ÀS ÁREAS DE ESCAVAÇÃO

DEVEM TER SINALIZAÇÃO DE ADVERTÊNCIA PERMANENTE.

18.6.13 É PROIBIDO O ACESSO DE PESSOAS NÃO-AUTORIZADAS :


Às Áreas De Escavação

e Cravação De Estacas.

18.6.14 O OPERADOR DE BATE-ESTACAS DEVE : SER QUALIFICADO E TER

SUA EQUIPE TREINADA.

18.6.15 OS CABOS DE SUSTENTAÇÃO DO PILÃO DEVEM TER :

Comprimento para que haja, em qualquer posição de trabalho, um mínimo de 6 (seis)


voltas sobre o tambor.
DEVEM SER CONSTRUÍDAS PASSARELAS DE :

 Largura mínima de 0,80 m

PROTEGIDAS POR GUARDA-CORPOS, COM

 Altura mínima de 1,20 m

Quando houver necessidade de circulação de pessoas sobre as escavações.

Figura 5 – Passarela em escavação para circulação de pessoas


Devem ser construídas passarelas de largura mínima de 0,80 m (oitenta centímetros), protegidas
por guarda-corpos com altura mínima de 1,20 m (um metro e vinte centímetros), quando houver
necessidade de circulação de pessoas sobre as escavações.
Devem ser construídas passarelas fixas para O TRÁFEGO DE VEÍCULOS SOBRE AS
ESCAVAÇÕES,

•com capacidade de carga


•e largura mínima de 4 m (quatro metros),
•protegidas por meio de guarda corpo.

Figura 6 – Passarela para o tráfego de veículos sobre escavação

Devem ser construídas passarelas fixas para o tráfego de veículos sobre as escavações, com
capacidade de carga e largura mínima de 4 m (quatro metros), protegidas por meio de guarda
corpo.

A estabilidade dos taludes deve ser garantida por meio das seguintes medidas de segurança:

O responsável técnico deverá buscar a adoção de técnicas de estabilização que garantam a


completa estabilidade dos taludes, tais como retaludamento, escoramento, atirantamento,
grampeamento e impermeabilização. As Figuras 7, 8 e 9 apresentam exemplos de técnicas de
estabilização.
Figura 7 – Escavação taludada (escavação com paredes em taludes) protegidas por
transversalmente por escoramentos metálicos ou de madeira

A blindagem garante a proteção coletiva do trabalhador no fundo da escavação com segurança,


impedindo o fechamento da vala.
Figura 8 – Escavação protegida – com estruturas denominadas “cortinas de proteção”

São estruturas provisórias que são colocadas acima do local onde será escavado, dará a garantia
de que nenhum torrão, pequenos blocos venha cair abaixo durante a escavação da vala.
Figura 9 – Escavação mista – com paredes em taludes e com paredes protegidas por cortinas
BLINDAGEM DE VALAS EXECUTADAS COM ESTACAS RAIZ PARA
GARANTIA DA SEGURANÇA DOS TRABALHADORES PARA
IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE DISPOSITIVOS DE DRENAGEM
Devem ser evitados trabalhos nos pés de taludes sem uma avaliação prévia pelo responsável
técnico, pelos riscos de instabilidade que possam apresentar.

A existência de riscos constitui impedimento à execução dos trabalhos,até que estes sejam
eliminados.
Deve ser evitada a execução de trabalho manual ou a permanência de observadores dentro do
raio de ação das máquinas em atividade de movimentação de terra.

Quando for necessário rebaixar o lençol de água (freático), os serviços devem ser executados
por pessoas ou empresas qualificadas.

Sinalização em Escavações

Nas escavações em vias públicas ou em canteiros, é obrigatória a utilização de sinalizações de


advertência e barreiras de isolamento.

Alguns tipos de sinalização usados:

• Cones

• Fitas

• Cavaletes
• Pedestal com iluminação

• Placas de advertência

• Bandeirolas

• Grades de proteção

• Tapumes
• Sinalizadores luminosos

O tráfego próximo às escavações deve ser desviado e, na sua impossibilidade, a


velocidade dos veículos deve ser reduzida.

DEVEM SER CONSTRUÍDAS, NO MÍNIMO, DUAS VIAS DE ACESSO :

 Uma Para Pedestres


 E Outra Para Máquinas, Veículos E Equipamentos Pesados.

NO ESTREITAMENTO DE PISTAS EM VIAS PÚBLICAS, DEVE SER ADOTADO :

O sistema de sinalização luminosa (utilizar como referencial para consulta o Código


Brasileiro de Trânsito).
Para as escavações subterrâneas devem ser observadas as disposições do item
18.20 da NR-18 –Locais Confinados, e as da NR-22 –Trabalhos Subterrâneos.

AS ESCAVAÇÕES DEVEM SER :

Sinalizadas e isoladas de maneira a evitar quedas de pessoas e/ou equipamentos.


RISCOS COMUNS

SÃO RISCOS COMUNS NAS ESCAVAÇÕES DE POÇOS E NAS FUNDAÇÕES A


CÉU ABERTO :

 Queda de materiais;
 Queda de pessoas;
 Fechamento das paredes do poço;
 Interferência com redes hidráulicas, elétricas, telefônicas e de
abastecimento de gás;
 Inundação;
 Eletrocussão;
 Asfixia.

MEDIDAS PREVENTIVAS

A execução do serviço de escavação deverá ser feita por trabalhadores qualificados.

Na execução de poços e tubulões a céu aberto, a exigência de escoramento /


encamisamento fica a critério do responsável técnico pela execução do serviço,
considerando os requisitos de segurança que garantam a inexistência de risco ao
trabalhador.
 Tubulões,
 Túneis,
 Galerias,
 ØOu Escavações Profundas De Pequenas Dimensões,

CUJA FRENTE DE TRABALHO NÃO POSSIBILITE PERFEITO CONTATO VISUAL


DA ATIVIDADE E EM QUE EXISTA TRABALHO INDIVIDUAL :

O trabalhador deve estar preso a um cabo-guia que permita, EM CASO DE


EMERGÊNCIA, A solicitação ao profissional de superfície para o seu rápido
socorro.
Atividade realizada na base de escavações profundas e de pequenas
dimensões
A partir de 1 m (um metro) de profundidade, o acesso da saída do poço ou tubulão
será efetuado por meio de sistemas que garantam a segurança do trabalhador, TAIS
COMO :

 Sarilho Com Trava;


 Guincho Mecânico.

Nas escavações manuais de poços e tubulões a céu aberto o diâmetro mínimo deverá
ser :

de 0,60 m (sessenta centímetros).


● CASO SE ADOTE ILUMINAÇÃO INTERIOR, DEVEM SER ADOTADOS :
1.Sistemas Estanques À Penetração De Água E Umidade,
2.Alimentados Por Energia Elétrica Não Superior A 24 Volts.

● DEVE SER EVITADA A UTILIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS ACIONADOS POR :


 Combustão
 Ou Explosão No Interior Dos Poços E Tubulões.

A equipe de escavações deve ser constituída de trabalhadores qualificados e de um


profissional treinado em atendimento de emergência, que deve permanecer em regime
de prontidão no local de trabalho.

Deve ser evitada a presença de pessoas estranhas junto aos equipamentos.

SISTEMAS DE
PROTEÇÃO EM
FUNDAÇÕES CRAVADAS

RISCOS COMUNS
 Tombamento do bate-estacas;
 Ruptura de cabos de aço;
 Ruptura de mangueiras e conecções sob pressão;
 Ruptura de tubulações de cabos elétricos e de telefonia;
 Vibrações afetando obras vizinhas ou serviços de utilidade pública;
 Queda do pilão;
 Queda do trabalhador da torre do bate-estacas;
 Ruído;
 Circulação de trabalhadores junto ao bate-estacas.
MEDIDAS PREVENTIVAS

PREPARAÇÃO DA ÁREA DE TRABALHO LEVANDO-SE EM CONTA :

 O Acesso,
 O Nivelamento Necessário
 E A Capacidade Do Solo De Suportar O Apoio Da Torre.

O RESPONSÁVEL TÉCNICO DEVE AVALIAR :

A Interferência Da Escavação Na Estabilidade De Construções Vizinhas


E Na Qualidade Dos Serviços De Utilidade Pública.
Os cabos e mangueiras devem passar por inspeção periódica.
MEDIDAS PREVENTIVAS

NA OPERAÇÃO DE BATE-ESTACAS A VAPOR, DEVEMOS DAR ATENÇÃO


ESPECIAL :

ÀS MANGUEIRAS E CONEXÕES, Sendo que o controle de manobra das válvulas


deverá estar sempre ao alcance do operador.

AS OPERAÇÕES DE :

 Instalação,
 De Funcionamento
 E De Deslocamento Do Bate-estacas

Devem ser executadas segundo procedimentos de segurança estabelecidos pelos


responsáveis das referidas atividades.

EM SITUAÇÃO ESPECÍFICA, NA QUAL O BATE- ESTACAS TENHA DE REALIZAR


SUA OPERAÇÃO PRÓXIMO À REDE DE ENERGIA ELÉTRICA, O RESPONSÁVEL
PELA SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DEVE :
Solicitar orientação técnica da concessionária local quanto aos procedimentos
operacionais e de segurança a serem seguidos.
Quando o topo da torre do bate-estacas estiver num nível imediatamente superior às
edificações vizinhas, o equipamento deve ser devidamente protegido contra descargas
elétricas atmosféricas.

Os cabos de suspensão do pilão devem ter, no mínimo, seis voltas enroladas no


tambor do guincho, devendo ser inspecionados periodicamente.

Operação do bate-estacas próximo a rede de energia


elétrica
EM SITUAÇÃO ESPECÍFICA, NA QUAL O BATE- ESTACAS TENHA DE REALIZAR
SUA OPERAÇÃO PRÓXIMO À REDE DE ENERGIA ELÉTRICA, O RESPONSÁVEL
PELA SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DEVE :

Solicitar orientação técnica da concessionária local quanto aos procedimentos


operacionais e de segurança a serem seguidos.
Quando o topo da torre do bate-estacas estiver num nível imediatamente superior às
edificações vizinhas, o equipamento deve ser devidamente protegido contra descargas
elétricas atmosféricas.

Os cabos de suspensão do pilão devem ter, no mínimo, seis voltas enroladas no


tambor do guincho, devendo ser inspecionados periodicamente.

Operação do bate-estacas próximo a rede de energia


elétrica
Equipaentos próximos a rede elétrica devem manter distância para não acmeter o arco
voltaico de pelo menos 8,00 m ou ter a rede elétrica isolada ou desligada através de
dispositivos de bloqueio
QUANDO O BATE-ESTACAS NÃO ESTIVER EM OPERAÇÃO :

O pilão deve permanecer em repouso sobre o solo ou no fim da guia do seu curso.

NA OPERAÇÃO DE IÇAMENTO DO PILÃO, DEVERÁ SER OBSERVADA


FREQUENTEMENTE :

A integridade do limitador de curso, a fim de garantir a não ultrapassagem do limite de


içamento.

PARA GARANTIR A NÃO ULTRAPASSAGEM DO LIMITE DE IÇAMENTO DO


PILÃO :

O limitador de curso deve ser inspecionado periodicamente por profissional


qualificado.
Pilão em repouso
A ESTACA PRÉ-MOLDADA, QUANDO POSICIONADA NA GUIA DO BATE-
ESTACAS, DEVE SER :

 Envolvida Por Corrente


 E Inspecionada Periodicamente

Para detectar trincas e evitar o seu tombamento em caso de rompimento do cabo.

A manutenção ou reparos em bate-estacas devem ser executados somente quando o


equipamento estiver fora de operação.
BLINDAGENS MODERNAS :

As Blindagens modernas, são escoramento deslizante que farão a contenção lateral das paredes
do solo em quaisquer atividades executadas, proporcionando agilidade e rapidez com segurança
no desempenho da obra
PARA EXECUTAR SERVIÇOS NA TORRE DO BATE-
ESTACAS, O TRABALHADOR DEVERÁ,
OBRIGATORIAMENTE :
Utilizar o cinto de segurança do tipo “pára-quedista”, com trava-quedas FIXADOS EM
ESTRUTURA INDEPENDENTE.
Utilização do cinto de segurança com trava-quedas fixados em
estrutura independente
OS TRABALHADORES EXPOSTOS A NÍVEIS DE
PRESSÃO SONORA (RUÍDO) SUPERIORES AOS
ESTABELECIDOS E TOLERADOS PELA NR - 15 DEVEM
SER, OBRIGATORIAMENTE :
Protegidos por meio de medidas de proteção coletiva e/ou de equipamentos de
proteção auditiva individual.

OS BURACOS ESCAVADOS PRÓXIMO AOS LOCAIS DE CRAVAÇÃO OU


CONCRETAGEM DE ESTACAS DEVEM SER IMEDIATAMENTE :

 Protegidos
 E Sinalizados,
PARA EVITAR RISCOS DE QUEDA DE TRABALHADORES.

O TRABALHADOR DEVE EXECUTAR A OPERAÇÃO DE CORTE DA CABEÇA DA


ESTACA (TOPO) :

1. Utilizando plataforma de trabalho construída de forma adequada e


independente,

2. Utilizando os Equipamentos de Proteção Individual;

 POR EXEMPLO,

Os equipamentos de proteção contra :

1.Projeção De Partículas
2.E Equipamento De Proteção Auditiva.
Plataformas executadas para execução de formas para os pilares dos viadutos com toda a
segurança - Rodovia dos Tamoios
O bate-estacas instalado sob sistemas de roletes ou trilhos deve ter sua estabilidade
garantida POR CONTRAPESOS fixados conforme orientação técnica do fabricante ou
responsável.

DEVEM SER ADOTADOS OS SEGUINTES CUIDADOS ESPECIAIS QUANTO ÀS


MANGUEIRAS E CONEXÕES DE FLUIDOS SOB PRESSÃO DE AR COMPRIMIDO,
VAPOR, ETC. UTILIZADOS EM FUNDAÇÕES:
a)bom estado de conservação;

b)evitar trânsito de máquinas e veículos sobre as mesmas;

c)as conexões devem ser vistoriadas diariamente, antes do início das


atividades, para que não haja a ocorrência de vazamentos que venham a causar
acidentes;
d)o controle de manobras das válvulas deve estar situado sempre ao alcance do
operador;

e)atendimento às recomendações dos fabricantes.


NAS ATIVIDADES DE DESMONTE DE ROCHAS É OBRIGATÓRIA :

A adoção de “Plano de fogo” elaborado por profissional habilitado.

NA ELABORAÇÃO DO “ PLANO DE FOGO


” É OBRIGATÓRIA :
A exigência de um profissional habilitado (Blaster), RESPONSÁVEL PELO :

 armazenamento,
 preparação das cargas,
 carregamento das minas,
 ordem de fogo,
 detonação e
 retirada de explosivos não detonados
 e providências quanto ao destino adequado das sobras de explosivos.
A quantidade de explosivos e acessórios necessários ao “Plano de fogo” deve ser
restrita ao momento de detonação,
EVITANDO-SE a estocagem próximo à frente de trabalho.

O Blaster deve se ater às condições atmosféricas para realizar as detonações,

SENDO PROIBIDO realizá-las quando a atmosfera encontrar-se efetivamente


carregada, evitando assim a detonação acidental provocada por descarga elétrica
atmosférica.
AS ÁREAS ONDE SE UTILIZEM EXPLOSIVOS DEVERÃO SER :

 Isoladas
 E Sinalizadas,

COM SINAIS :

 Visuais E
 Sonoros

Que não se confundam com os sistemas padronizados de emergência, tais como


ambulância, polícia, bombeiro, etc.

O tempo entre o carregamento e a detonação deve ser o mínimo possível.


Em locais confinados (túneis, tubulões, etc.) deve ser garantida a ventilação, para a
manutenção de uma atmosfera salubre ao trabalhador.
Blindagem Metálica escavação 4,80 m

Eng. Civil Geotécnico Naresi conferindo a estabilidade do maciço e dos sistema

Na atualidade o Escoramento Blindado de Valas tem se demonstrado eficiente, pois além de ser
de fácil execução e reaproveitamento, atende as finalidades descritas acima, proporcionando
grande segurança aos trabalhadores, bem como produtividade, sendo de grande valia para a
segurança dos trabalhadores.

ESCORAMENTO BLINDADO DE VALAS


exemplo de escoramento blindado utilizado em galerias

COMO USAR OS ESCORAMENTOS BLINDADOS DE VALAS

A) Execução dos Serviços

1ª passo : Escava-se 30 cm de profundidade.

2ª passo : Posiciona-se a blindagem neste espaço escavado.


3ª passo : Escavadeira ou retro começa a trabalhar, retirando-se a terra por dentro da
Blindagem até atingir a profundidade solicitada pelo projeto. Obs.: Caso o terreno esteja
muito firme e a blindagem não esteja descendo por gravidade, adota-se: Com as costas da
caçamba da escavadeira força – se a descida das paredes da blindagem alternadamente
(conforme desenho abaixo).

4ª passo : Assenta-se o tubo


5ª passo : Cobre-se o tubo com terra até 50 cm acima do diâmetro do tubo

6ª passo : Puxa-se a blindagem para frente em ângulos de 45º e reinicia novamente o


processo.
2) Você poderia nos fornecer algumas referências de desempenho das diferentes técnicas
para escoramento de valas?
Detalhe de blindagem fixa de valas para
escavações de grande largura

DIMENSÕES DOS MÓDULOS


• Comprimentos variando de 2,0 a 6,0 metros

• Alturas variando de 1,5 a 3,5 metros

• Pesos variando de 1200 a 4800 kg

• Profundidades de valas aplicáveis de até 4,5 metros

• Equipamentos operacionais: Retro 4x4 ou escavadeira hidráulica.

• Para profundidade de valas superiores podem ser empregados módulos empilhados.

TIPOS DE BLINDAGEM

A) Blindagem Simples :
B) Blindagem Sobreposta :

C) Blindagem com Estacas Prancha :


D) Blindagem com Caixa de Proteção:

E) Blindagem para Poço de Visita :


18.6.16 Na execução de escavações e fundações sob ar comprimido, deve ser
obedecido o disposto no Anexo no 6 da NR 15 - Atividades e Operações Insalubres, a
fim de evitar danos à saúde do trabalhador.
Em poços e fundações escavadas a ar comprimido, a integridade dos equipamentos
deve ser vistoriada diariamente e deve haver a manutenção do serviço médico de
plantão para casos de socorro de urgência.

A JORNADA DE TRABALHO DEVE SER :

 Menor ou igual a 8 (oito) horas,


 Em pressões de trabalho de 0 a 1,0 Kgf/cm2;

 a 6 horas,
 em pressões de trabalho de 1,1 a 2,5 Kgf/cm2;

 e a 4 horas,
 em pressão de trabalho de 2,6 a 3,4 Kgf/cm2,

Devendo ser respeitadas as demais disposições da NR-l5, citadas em seu Anexo 6.


18.6.17 NA OPERAÇÃO DE DESMONTE DE ROCHA A :

 Fogo,
 Fogacho
 Ou Mista,

DEVE HAVER UM BLASTER


18.6.18 A área de fogo deve ser protegida contra projeção de partículas, quando
expuser a risco trabalhadores e terceiros.

18.6.19 NAS DETONAÇÕES É OBRIGATÓRIA :


A EXISTÊNCIA DE ALARME SONORO.

18.6.20 Na execução de tubulões a céu aberto, aplicam-se as disposições constantes


no item 18.20
- Locais confinados.

18.6.20.1 TODA ESCAVAÇÃO SOMENTE PODE SER INICIADA COM :

 A Liberação
 e Autorização

DO ENGENHEIRO RESPONSÁVEL PELA EXECUÇÃO DA FUNDAÇÃO,

Atendendo o disposto na NBR 6122:2010 ou alterações posteriores.


Avaliação da coesão do material e do angulo de escavação segundo a Norma
Conferência dos esquadros e do nível para limites de escavação sem escoramento
18.6.21 OS TUBULÕES A CÉU ABERTO DEVEM SER ENCAMISADOS, exceto
quando houver projeto elaborado por profissional legalmente habilitado que dispense o
encamisamento, DEVENDO ATENDER OS SEGUINTES REQUISITOS:

a)sondagem ou estudo geotécnico local, para profundidade superior a 3 metros;

b)TODAS AS MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA E INDIVIDUAL EXIGIDAS


PARA A ATIVIDADE DEVEM ESTAR DESCRITAS NO :

PROGRAMA DE CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE TRABALHO NA INDÚSTRIA


DA CONSTRUÇÃO - PCMAT,

BEM COMO :

 Plano De Resgate e Remoção Em Caso De Acidente,


 Modelo de Check List a Ser Aplicado Diariamente,
 Modelo De Programa De Treinamento Destinado Aos Envolvidos Na
Atividade Contendo As Atividades Operacionais De :
RESGATE E NOÇÕES DE PRIMEIROS SOCORROS, COM CARGA HORÁRIA
MÍNIMA DE 8 HORAS;

Treinamento de Resgate
c) as ocorrências e as atividades sequenciais das escavações dos tubulões a céu aberto devem ser
registradas diariamente em livro próprio pelo engenheiro responsável;

é proibido o trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões adjacentes, sejam estes


trabalhos de escavação e/ou de concretagem;

d) é proibida a abertura simultânea de bases tangentes.

e) A ESCAVAÇÃO MANUAL SÓ PODE SER EXECUTADA ACIMA DO NÍVEL D'ÁGUA


OU ABAIXO DELE :
1. Nos casos em que o solo se mantenha estável,
2. sem risco de desmoronamento,
3. e seja possível controlar a água no interior do tubulão.

g) odiâmetro mínimo para escavação de tubulão a céu aberto é de 0,80m.

h) o diâmetro de 0,70m somente poderá ser utilizado com justificativa técnica do Engenheiro
responsável pela fundação.
18.6.22 O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais utilizado
na execução de tubulões a céu aberto deve ser dotado de SISTEMA DE
SEGURANÇA COM TRAVAMENTO, atendendo aos seguintes requisitos para a sua
operação:
a)liberação de serviço em cada etapa (abertura de fuste e alargamento de base)
registrado no livro de registro diário de escavação de tubulões a céu aberto;

b)dupla trava de segurança no sarilho, sendo uma de cada lado;

c)corda de cabo de fibra sintética que atenda as recomendações do item 18.16 da NR-
18, tanto da corda de içamento do balde como do cabo-guia para o trabalhador;

d)corda de sustentação do balde deve ter comprimento para que haja,


em qualquer posição de trabalho, no mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor;
e)gancho com trava de segurança na extremidade da corda do balde;

f)sistema de ventilação por insuflação de ar por duto,


captado em local isento de fontes de poluição, e em caso contrário, adotar processo
de filtragem do ar;
g)sistema de sarilho fixado no terreno, fabricado em material resistente e com rodapé
de 0,20 m em sua base , dimensionado conforme a carga e apoiado com no mínimo
0,50 m de afastamento em relação à borda do tubulão;

h)depositar materiais afastados da borda do tubulão com distância determinada pelo


estudo geotécnico;
i)cobertura translúcida tipo tenda, com película ultravioleta, sobre montantes fixados
no solo;

j)possuir isolamento de área e placas de advertência;

k)isolar, sinalizar e fechar os poços nos intervalos e no término da jornada de trabalho;

l)impedir o trânsito de veículos nos locais de trabalho;

m)paralisação imediata das atividades de escavação dos tubulões no início de chuvas;


utilização de iluminação blindada e a prova de explosão.
23. A escavação de tubulões a céu aberto, alargamento ou abertura manual de base e execução
de taludes, deve ser precedida de sondagem ou de estudo geotécnico local.

1.Em caso específico de tubulões a céu aberto e abertura de base, o estudo geotécnico será
obrigatório para profundidade superior a 3,00m (três metros).
PRINCÍPIO BÁSICO DE SEGURANÇA ADOTADO

QUANDO HOUVER RISCO DE :

 Desmoronamento,

 Deslizamento,

 Acidentes Com Explosivos


 E Projeção De Materiais ,

É NECESSÁRIA A ADOÇÃO DE MEDIDAS CORRESPONDENTES, VISANDO A


SEGURANÇA E A SAÚDE DOS TRABALHADORES
RISCOS COMUNS

RUPTURA OU DESPRENDIMENTO DE SOLO E ROCHAS


DEVIDO A :
 -Operação de máquinas;
 -Sobrecargas nas bordas dos taludes;
 -Execução de talude inadequado;
 -Aumento da umidade do solo;
 -Falta de estabelecimento de fluxo;
 -Vibrações na obra e adjacências;
 -Realização de escavações abaixo do lençol freático;
 -Realização de trabalhos de escavações sob condições meteorológicas
adversas;
 -Interferência de cabos elétricos, cabos de telefone e de redes de água
potável e de sistema de esgoto;
 -Obstrução de vias públicas;
 -Recalque e bombeamento de lençóis freáticos;
 -Falta de espaço suficiente para a operação e movimentação de
máquinas.
MEDIDAS PREVENTIVAS
O projeto executivo de escavações deve levar em
conta as condições geológicas e os parâmetros
geotécnicos específicos do local da obra, tais
como coesão e ângulo de atrito.
Variações paramétricas em função de alterações
do nível da água e as condições geoclimáticas
devem ser consideradas.
O RESPONSÁVEL TÉCNICO DEVERÁ
ENCAMINHAR :

Ao CREA

e Aos Proprietários Das Edificações
Vizinhas
CÓPIAS DOS PROJETOS EXECUTIVOS,
INCLUINDO :
AS TÉCNICAS E O HORÁRIO DE ESCAVAÇÕES A
SEREM ADOTADOS
MEDIDAS PREVENTIVAS

Recomenda-se o monitoramento de todo o processo de escavação, OBJETIVANDO


OBSERVAR :

 Zonas De Instabilização Global Ou Localizada,

 A Formação De Trincas,

 O Surgimento De Deformações Em Edificações E Instalações Vizinhas


E Vias Públicas.
3) Em especial sobre a blindagem de valas, quais os cuidados na locação dos equipamentos?
Quais são as exigências básicas que devem constar no edital?

3.1) Procurar locar sempre equipamentos novos em bom estado de uso e conservação;

3.2) Procurar uma consultoria especializada a fim de dimensionar adequadamente a sua


blindagem. espessura da parede, escoramento lateral metálico, adequado a profundidade de sua
obra atendendo a geometria das peças que serão colocadas;

3.3) Buscar histórico de obras já realizadas pelas empresas a fim de aprimorar a utilização das
formas.

4) Por fim, você poderia nos fornecer algum referencial de custo da blindagem de valas?
Ou um comparativo de custo entre as diferentes técnicas para escoramento de valas?

A blindagem convencional de madeira e contraventamento de pontaletes sairia hoje em dia a um


custo de cerca de 70 a 90 R$ / m2 utilizada a baixa profundidade em 2013.

A blindagem moderna, de aço deslizante, sairia a um custo de 30 a 80 R$ / m2 (Ano 2013),


apesar do custo mais caro ela é bem mais produtiva, sendo uma solução segura para o
dimensionamento e a execução de contenções em valas destinadas à instalação de redes
subterrâneas de utilidades abastecimento de água, telefonia, gás, esgoto, água pluvial entre
outros).

Os valores são meramente informativos e não representam a realidade e os custos indiretos de


cada tipo e situação de obra, não são de responsabilidade do autor.
PORTARIA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO - MTE Nº 644 DE 09.05.2013

D.O.U: 10.05.2013

Altera os itens 18.6, 18.14 e 18.17 da Norma Regulamentadora nº 18.

O Ministro de Estado do Trabalho e Emprego, no uso das atribuições que lhe conferem o inciso
II do parágrafo único do art. 87 da Constituição Federal e os arts. 155 e 200 da Consolidação
das Leis do Trabalho - CLT, aprovada pelo Decreto nº 5.452, de 1º de maio de 1943,

Resolve:
Art. 1º. A Norma Regulamentadora nº 18, aprovada pela Portaria MTb nº 3.214, de 8 de junho
de 1978, passa a vigorar com as seguintes alterações:".....

18.6.20.1. Toda escavação somente pode ser


iniciada com a liberação e autorização do
Engenheiro responsável pela execução da
fundação, atendendo o disposto na NBR
6122:2010 ou alterações posteriores.
18.6.21. Os tubulões a céu aberto devem ser encamisados, exceto quando houver projeto
elaborado por profissional legalmente habilitado que dispense o encamisamento, devendo
atender os seguintes requisitos:

a) sondagem ou estudo geotécnico local, para profundidade superior a 3 metros;

b) todas as medidas de proteção coletiva e individual exigidas para a atividade devem estar
descritas no Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria da Construção -
PCMAT, bem como plano de resgate e remoção em caso de acidente, modelo de check list a ser
aplicado diariamente, modelo de programa de treinamento destinado aos envolvidos na
atividade contendo as atividades operacionais, de resgate e noções de primeiros socorros, com
carga horária mínima de 8 horas;

c) as ocorrências e as atividades sequenciais das escavações dos tubulões a céu aberto devem ser
registradas diariamente em livro próprio pelo engenheiro responsável;

d) é proibido o trabalho simultâneo em bases alargadas em tubulões adjacentes, sejam estes


trabalhos de escavação e/ou de concretagem;

e) é proibida a abertura simultânea de bases tangentes.

f) a escavação manual só pode ser executada acima do nível d’água ou abaixo dele nos casos em
que o solo se mantenha estável, sem risco de desmoronamento, e seja possível controlar a água
no interior do tubulão.

g) o diâmetro mínimo para escavação de tubulão a céu aberto é de 0,80m.

h) o diâmetro de 0,70m somente poderá ser utilizado com justificativa técnica do Engenheiro
responsável pela fundação.

18.6.22. O equipamento de descida e içamento de trabalhadores e materiais utilizado na


execução de tubulões a céu aberto deve ser dotado de sistema de segurança com travamento,
atendendo aos seguintes requisitos para a sua operação:

a) liberação de serviço em cada etapa (abertura de fuste e alargamento de base) registrado no


livro de registro diário de escavação de tubulões a céu aberto;
b) dupla trava de segurança no sarilho, sendo uma de cada lado;

c) corda de cabo de fibra sintética que atenda as recomendações do item 18.16 da NR-18, tanto
da corda de içamento do balde como do cabo-guia para o trabalhador;

d) corda de sustentação do balde deve ter comprimento para que haja, em qualquer posição de
trabalho, no mínimo de 6 (seis) voltas sobre o tambor;

e) gancho com trava de segurança na extremidade da corda do balde;

f) sistema de ventilação por insuflação de ar por duto, captado em local isento de fontes de
poluição, e em caso contrário, adotar processo de filtragem do ar;

g) sistema de sarilho fixado no terreno, fabricado em material resistente e com rodapé de 0,20 m
em sua base, dimensionado conforme a carga e apoiado com no mínimo 0,50 m de afastamento
em relação à borda do tubulão;

h) depositar materiais afastados da borda do tubulão com distância determinada pelo estudo
geotécnico;

i) cobertura translúcida tipo tenda, com película ultravioleta, sobre montantes fixados no solo;

j) possuir isolamento de área e placas de advertência;

k) isolar, sinalizar e fechar os poços nos intervalos e no término da jornada de trabalho;

l) impedir o trânsito de veículos nos locais de trabalho;

m) paralisação imediata das atividades de escavação dos tubulões no início de chuvas;

n) utilização de iluminação blindada e a prova de explosão......

18.14.23.7. São permitidas por 12 meses, contados da publicação desta portaria, a instalação e a
utilização de elevador de passageiros tracionado com um único cabo, desde que atendidas às
disposições da NR-18.

18.14.23.7.1. Terminado o prazo estabelecido no subitem

18.14.23.7, os elevadores de passageiros tracionados a cabo somente poderão ser utilizados nas
seguintes condições:

a) As obras que já tenham instalados elevadores de passageiros tracionados com um único cabo
poderão continuar utilizando por mais 12 meses, desde que atendam às disposições desta NR.

b) Somente podem ser instalados elevadores de passageiros tracionados a cabo que atendam ao
disposto na norma ABNT NBR 16.200:2013, ou alteração posterior, além das disposições desta
NR.

18.14.23.7.2. As disposições do item 18.14.23.7 e seus subitens não se aplicam a elevadores


definitivos tracionados a cabo utilizados para transporte vertical de pessoas, nem a elevadores
provisórios tracionados a cabo para transporte de materiais......

18.17.4. Os serviços de aquecimento, transporte e aplicação de impermeabilizante a quente e a


frio devem estar previstos no PCMAT e/ou no PPRA e atender a NBR 9574:2008 ou alteração
posterior.
18.17.4.1. O equipamento para aquecimento deve ser metálico, possuir tampa com respiradouro
de segurança, termômetro ou termostato, bem como possuir nome da empresa fabricante ou
importadora e CNPJ em caracteres indeléveis e visíveis.

18.17.4.2. O Manual Técnico de Operação do equipamento deve acompanhar qualquer serviço


de impermeabilização.

18.17.4.3. Não é permitido o aquecimento a lenha nos serviços de impermeabilização.

18.17.4.4. O local de instalação do equipamento para aquecimento deve:

a) possuir ventilação natural e/ou artificial;

b) ter piso nivelado e incombustível;

c) ter sinalização de advertência e isolamento;

d) ser mantido limpo e em ordem.

18.17.4.5. O transporte do material a quente deve ser feito através de recipiente metálico, com
tampa e alça, utilizando no máximo ¾ de sua capacidade.

18.17.4.6. Os trabalhadores envolvidos na atividade devem possuir treinamento específico nos


termos desta NR, com carga horária mínima de 4h anuais e o seguinte conteúdo mínimo:

a) operação do equipamento para aquecimento com segurança;

b) manuseio e transporte da massa asfáltica quente;

c) primeiros socorros;

d) isolamento da área e sinalização de advertência.

18.17.4.7. O fornecimento dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI deve atender o


disposto no item 18.23 desta NR.

18.17.4.8. As operações em Espaços Confinados devem atender os itens 18.20 e 18.26.4 da NR-
18 e a NR-33.

18.17.4.9. A armazenagem dos produtos utilizados nas operações de impermeabilização,


inclusive os cilindros de gás, deve ser feita em local isolado, sinalizado, ventilado e isento de
risco de incêndios, sendo proibida sua armazenagem no local de operação do equipamento de
aquecimento.

18.17.5. Não é permitida a utilização de cilindros de GLP inferiores a 8 quilos em qualquer


operação de impermeabilização.

18.17.5.1. Os cilindros de GLP de 45 quilos devem estar sobre rodas e afastados no mínimo 3
metros do equipamento de aquecimento;

18.17.5.1.1. Devem ser utilizados tubos ou mangueiras flexíveis, previstos nas normas técnicas
brasileiras, de no mínimo 5 metros em qualquer operação, quando do uso do equipamento de
aquecimento a gás.

18.17.6. Quanto ao funcionamento do equipamento de aquecimento, devem ser observados os


seguintes itens:
a) manter o trabalhador próximo ao recipiente quando o mesmo estiver em aquecimento;

b) possuir abertura da válvula para escoar o asfalto derretido de forma lenta;

c) manter a tampa fechada;

d) proibir qualquer movimentação com a tampa destravada.

18.17.7. Após o uso, a manutenção e a limpeza do equipamento de aquecimento devem seguir


as recomendações do fabricante.

18.17.8. O Contratante deve manter no canteiro de obras a cópia da Ficha de Informações de


Segurança de Produto Químico - FISPQ, bem como o Plano de Emergência.

18.17.9. Os equipamentos de aquecimento elétrico e seus componentes devem ser aterrados nos
termos da NR-10.

18.17.10. O equipamento de aquecimento a gás deve ser verificado a cada nova conexão do
cilindro com solução de água e sabão para identificação de eventuais vazamentos no queimador,
regulador e válvulas.

18.17.11. É proibida atividade que envolva o equipamento de aquecimento em locais sujeitos à


ocorrência de ventos fortes e chuva......"

Art. 2º. As novas redações dos subitens da NR-18 abaixo relacionados, aprovadas por meio da
Portaria SIT nº 224/2011, passam a entrar em vigor nos prazos consignados abaixo, contados a
partir da publicação deste ato:

Art. 3º. Revogar os itens 18.6.23 e 18.6.23.1 da NR-18.

Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.


LAN CONSULTORIA DE FUNDAÇÕES PESADAS E GEOTECNIA - Autônomo

Especialista em Fundação Pesada e Geotecnia

LUIZ ANTONIO NARESI JUNIOR

(31) 99230-133 / (32) 3212-9170

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