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UTILIZAÇÃO DE MÉTODO NÃO DESTRUTIVO (MND) PARA DRENAGEM


URBANA EM VIAS DE GRANDE FLUXO: ESTUDO DE CASO DA TRAVESSIA DA
BR – 116, Km 5,52.

Conference Paper · June 2017

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8 authors, including:

Carla Beatriz Costa de Araújo Mateus Torres Campos


Universidade Federal do Ceará Universidade de Fortaleza
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20ª RPU – REUNIÃO DE PAVIMENTAÇÃO URBANA

Florianópolis, SC – CentroSul - 28 a 30 de junho de 2017

UTILIZAÇÃO DE MÉTODO NÃO DESTRUTIVO (MND) PARA


DRENAGEM URBANA EM VIAS DE GRANDE FLUXO: ESTUDO
DE CASO DA TRAVESSIA DA BR – 116, Km 5,52.

Carla Beatriz Costa Araújo1; Bruno Marinho Cavalcante de Oliveira; Ana Jéssica
Freitas Mendes2; Jane Kathleen Pereira Gomes2; Lucas Melo Monteiro2; Mateus
Torres Campos2; Matheus Matos Magalhães¹ & Victor Menezes do Vale2

RESUMO
Comparativamente à abertura de valas, os Métodos Não Destrutivos (MND) reduzem os danos
ambientais, os custos sociais, apresentam menor duração e necessitam de mínima ou nenhuma escavação
na superfície. Existem vários tipos de MND, sendo os mais utilizados no Brasil o Furo Direcional, o
método “Slurry Shield Machine” e o Tunnel Liner (Fortes, 2010). O presente trabalho apresenta um
estudo de caso na obra de implementação do sistema de drenagem da Rua Enfermeiro Joaquim Pinto – 1ª
etapa e 2ª etapa, na cidade de Fortaleza-CE. Os serviços de macrodrenagem foram executados em 4
travessias pelo MND, tipo Tunnel Liner, para uma melhor verificação do processo de execução do MND,
e foi analisado o bueiro sob a BR-116, Km 5,52, na 1ª etapa, por possuir o maior comprimento, com uma
extensão de 64 metros. Neste trabalho são apresentados os estudos preliminares, aspectos de projeto e
execução, e especificações técnicas do bueiro. Os resultados mostraram que a travessia em estudo se
mostrou bastante eficaz, pois permitiu a condução das águas captadas pelo sistema de drenagem pluvial
da 2ª etapa para o sistema de drenagem da 1ª etapa, e, consequentemente, para a jusante desta
macrodrenagem, que é um rio afluente do rio Cocó. Com essa travessia, tornou-se possível a ligação entre
a montante e a jusante desses dois projetos do sistema de drenagem de águas pluviais dessa região. A
execução pelo método não destrutivo propiciou a otimização do processo construtivo do túnel, com
redução de prazos, do número de engarrafamentos - pelo fato de não se interditar ruas e avenidas - e
segurança à integridade das interferências existentes. Nesta travessia, o método destrutivo seria inviável,
visto que haveriam elevados impactos ambientais e sociais, sendo esta uma rodovia federal e arterial,
possuindo elevado volume médio diário de veículos.

PALAVRAS-CHAVE: Método Destrutivo, Método Não Destrutivo, Tunnel Liner, Drenagem


Urbana.

1
Universidade de Fortaleza – UNIFOR: Av. Washington Soares, 1321 - Edson Queiroz, Fortaleza - CE, 60811-905; E-mail:
carlabeatriz7@gmail.com

2
Universidade de Fortaleza – UNIFOR: Av. Washington Soares, 1321 - Edson Queiroz, Fortaleza - CE, 60811-905; E-mail:
educationusa@unifor.br
ABSTRACT

Comparatively to trenching, the Non-Destructive Methods (NDM) not only reduce environmental damage
and social expanses, but also last less and require almost none surface excavation. There are many NDM
methods, the most used in Brazil are the Directional Bore, the “Slurry Shield Machine” method, and the
Tunnel Liner (Fortes, 2010). This paper presents a study case of a drainage system implementation in Rua
Enfermeiro Joaquim Pinto 1st stage and 2nd stage, located at Fortaleza-CE. The macro drainage system
was executed in 4 crossings using the Tunnel Liner method and the culvert located on BR-116, Km 5,52
at the 1st stage was analyzed due its longer length, with a total extension of 64 meters. This paper
presents the preliminary studies, project and execution aspects, as the technical specifications of this
culvert. The results show the crossing efficiency, since it allowed the water conduction from the 2nd stage
drainage system to the 1st stage drainage system, and consequently to the downstream of the macro
drainage system, which is an affluent of Cocó river. Thus, the construction of this crossing made possible
the connection between the upstream and downstream of the two rainwater drainage systems of the
region. The use of a NDM allowed the optimization of the tunnel construction process, thereby reducing
the deadlines and traffic jams (since it does not interfere on the road’s traffic) and guaranteeing the
integrity of the existing utilities. In this crossing, a destructive method would be unviable, because it
would cause several social and environmental impacts, since the BR-116 is a federal and arterial road
with high daily vehicle flow.

KEY-WORDS: Destructive Method, Non-Destructive Methods, Tunnel Liner, Urban Drainage.

INTRODUÇÃO

A drenagem urbana abrange a gestão e a destinação da água decorrente do


escoamento superficial de determinado balanço hídrico. Dentro desse contexto, surgem
vários tipos de projetos e obras de drenagem urbana, as quais precisam atender à
destinação do escoamento, à questão financeira e à sustentabilidade.

É nessa perspectiva de desenvolvimento sustentável em que se baseia o tema em


estudo: o método não destrutivo (MND). O método consiste em soluções alternativas às
tradicionais aberturas de valas que ocorrem na execução de galerias de drenagem
pluvial. Pode-se citar, por exemplo, a execução de travessias sem a interrupção do corpo
da estrada, de ferrovias e de riachos.

O MND gerou otimização e eficiência do trabalho, que, por consequência, trarão


menos danos à sociedade, uma vez que obras de grande porte podem causar diversos
incômodos à população. No MND, não há a necessidade da abertura de valas a céu
aberto, logo as vias no local da obra não precisam ser recuperadas e recapeadas,
recomposição esta que nem sempre reproduz a situação primitiva deste pavimento. O
MND proporciona a redução dos prazos de entrega da obra, dos impactos ambientais,
sociais e culturais, do número de engarrafamentos, já que não há interrupção de vias,
além de não necessitar de projetos para desvios de tráfego no local da obra, etc.

Além disso, é fato que o custo direto, em muitas situações, para a execução do
MND, já é equivalente ao método com abertura de valas a céu aberto, mas as vantagens
são enormes, como a precisão na execução da obra, redução de prazos e etapas do
cronograma físico-financeiro e grande redução do custo social, etc. (NUVOLARI, 2003).
Segundo Fortes (2010), no Brasil, um dos métodos não destrutivo mais utilizado é
o Tunnel Liner, o qual é versátil e muito eficiente, haja vista sua execução com chapas
de aço corrugado de fácil manuseio e implementação e escavação manual, que
possibilita um baixo custo operacional e baixa dificuldade de execução.

OBJETIVOS

O presente trabalho visa a apresentar o Método Não Destrutivo (MND) do tipo


Tunnel Liner, analisando a travessia executada por este método na BR-116, Km 5,52.
Especificamente, é desejado:
- abordar a efetiva utilização deste Método Não Destrutivo, bem como suas
vantagens em relação ao método convencional de abertura de valas;
- verificar os estudos preliminares, aspectos de projeto e execução, e
especificações técnicas da execução do MND para travessia de tubos para
drenagem das águas pluviais na BR-116, Km 5,52.

DESENVOLVIMENTO

Para a elaboração desse trabalho, foi realizada uma pesquisa em campo e um


estudo de caso referente às Obras de macrodrenagem da Rua Enfermeiro Joaquim Pinto -
1ª e 2ª etapa, Bacia do Cocó, bairro: Cidade dos Funcionários, Fortaleza - CE. Os dados
de campo foram retirados dos projetos executivos e do memorial descritivo pertencente à
Prefeitura Municipal de Fortaleza, e de responsabilidade do Programa Municipal de
Drenagem Urbana de Fortaleza - DRENURB.

Os serviços de macrodrenagem foram executados em 4 travessias pelo MND, tipo


Tunnel Liner, para uma melhor verificação do processo de execução. Além disso, foi
analisado o bueiro sob a BR-116, Km 5,52, na 1ª etapa, por possuir o maior
comprimento, com uma extensão de 64 metros.

Estas obras, realizadas pela Construtora BETA S/A, abrangem um sistema de


redes de galerias, bueiros e bocas de lobo que direcionam as águas pluviais, que se
concentram em regiões altamente habitadas, para os rios e riachos naturais afluentes do
Rio Cocó, os quais pertencem à bacia do Cocó.

Na 1ª etapa serão executados 1.614 metros de drenagem, entre galerias em


concreto armado moldadas “in loco” e tubos de concreto armado, 3.780 metros
quadrados de pavimentação poliédrica em pedra tosca, além da execução de 4 bueiros
executados pelo método não destrutivo (MND), tipo Tunnel Liner.

Por sua vez, na 2ª etapa, serão executados 1.098,80 metros de drenagem, entre
galerias em concreto armado moldadas “in loco” e tubos de concreto armado, 67
unidades de bocas de lobo e 3.420 metros quadrados de pavimentação poliédrica em
pedra tosca.

Com o intuito de executar bueiros, que são dispositivos que fazem parte do
sistema de macrodrenagem em uma área circunvizinha à BR-116, Km 5,52, com os
menores custos e danos possíveis ao meio ambiente e à sociedade, executaram-se quatro
bueiros pelo método não destrutivo (MND). A partir da execução dessa travessia,
tornou-se possível a ligação entre a montante e a jusante desses dois projetos do sistema
de drenagem de águas pluviais dessa região. Nessa travessia foram utilizados 6 eixos de
drenagem com chapas metálicas corrugadas, diâmetro interno de 1,20 metros,
inclinação de 0,5% e em uma extensão de 64 metros.

Estudo de Caso

O estudo de caso do bueiro executado pelo MND, tipo Tunnel Liner, sob a BR-
116, Km 5,52 foi realizado em uma rodovia federal e com a autorização do
Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT). Já que a rodovia foi
executada sob aterro compactado, o DNIT não solicitou a realização de ensaios de
sondagem à percussão (SPT). Além disso, conforme o DNIT, não havia outras redes
concessionárias sob o trecho em análise.

Os equipamentos utilizados na obra foram a retroescavadeira, a escavadeira


hidráulica, o caminhão basculante, o caminhão guincho, a bomba e misturador trifásico,
compressor injetado, guincho do tipo foguete, além de um gerador trifásico.

Nessa travessia não houve a necessidade de realizar um poço de emboque ou poço


de ataque, devido ao talude do corpo do aterro da BR – 116 possuir uma inclinação
favorável para a execução de um emboque simples. A Figura 01 representa o lado
montante do bueiro, onde se realizou a execução do emboque simples.

Figura 1. Emboque simples executado para o início da execução do Tunnel Liner

A profundidade máxima do túnel era de 3,70 metros, sendo 1,20 metros o


diâmetro do anel corrugado, e 2,50 metros de recobrimento acima da geratriz superior
do tubo do Tunnel Liner.

A locação dos pontos de emboque e desemboque, nos dois lados da BR-116, e a


marcação das cotas altimétricas, definidas em projeto, ao longo do túnel, foram
realizadas com a mangueira de nível, o aparelho da estação total e com o auxílio da
equipe de topografia.

Na execução do Tunnel Liner sob a BR – 116 não foi encontrado nenhum tipo de
solo de 3ª categoria, logo não foi necessário utilizar a detonação, e nem rompedores
pneumáticos. O solo no interior do túnel apresentou boa estabilidade e a injeção de
fluido estabilizante, no caso a argamassa de solo e cimento, foi injetado após a
colocação de cada anel.

Os tubos corrugados utilizados possuem largura de 0,46 metros, diâmetro interno


de 1,20 metros e espessura das chapas corrugadas de 3,4 centímetros. A Figura 02
mostra os tubos metálicos corrugados utilizados na travessia.

Figura 2. Tubos corrugados, com diâmetro de 1,20 metros, utilizados no bueiro sob a BR-116

No emboque direto, fez-se a montagem e o travamento, com aterramento parcial,


de três anéis fora do talude seguindo o nivelamento e o alinhamento de projeto.

Realizou-se a locação dos seis eixos dos bueiros metálicos e iniciou-se a escavação
manual da frente, sendo esta, executada no perímetro o mais justo possível à
circunferência externa do túnel e com frente de escavação avançando 0,46 metros a partir
da última chapa metálica corrugada fixada. As Figuras 03 e 04 apresentam o túnel em
escavação, pelo método não destrutivo para o bueiro da BR-116, km 5,52.

Figura 3. Escavação da travessia e retirada do material, com o auxílio do guincho tipo foguete
Figura 4. Túnel em escavação pelo método não destrutivo para o bueiro da BR-116, Km 5,52

No processo executivo deste Tunnel Liner houve a necessidade da adoção do


escudo frontal. Após a colocação de cada anel realizou-se a injeção do fluido de
preenchimento, constituída de cimento e argila no traço 1:5, sendo homogeneizada pelo
preparo em misturadores elétricos, com capacidade de 100 litros.

A argila foi peneirada para a retirada de materiais indesejados, além de garantir


fluidez necessária para o bombeamento. A injeção da argamassa solo cimento foi feita
nos furos existentes nas chapas corrugadas, através de bicos de injeção, que são
acoplados a uma bomba, e esta ao misturador. Na Figura 05 observa-se o fluido de
preenchimento.

Figura 5. Fluido de preenchimento, com argamassa de solo cimento

As chapas de aço corrugadas deste túnel foram revestidas em concreto, o que


aumenta o coeficiente de Manning e, consequentemente, a rugosidade, porém protege a
chapa contra esgotos sanitários e outros produtos químicos.

Esse revestimento foi executado sem a utilização de espaçadores de argamassa,


logo, sem o recobrimento mínimo de 4 centímetros, em desconformidade com que
prevê o item 5.4.10 da especificação técnica do DER (2006). Neste revestimento foram

colocadas telas de 5 milímetros (3/16”) fixadas a cada 15 centímetros, onde sobre esta
lançou-se o concreto na espessura exigida em projeto. Na Figura 06 é exibido as formas
metálica utilizada na execução do revestimento em concreto, já na Figura 07 observa-se
as cruzetas utilizadas para o escoramento dessas formas. Ademais, nas Figuras 08 e 09
observa-se o revestimento concreto utilizado sobre as chapas de aço corrugado deste
bueiro.

Figura 6. Formas utilizadas para a execução do revestimento em concreto das chapas de aço corrugadas

Figura 7. Formas e escoramentos utilizados para a execução do revestimento em concreto das chapas de
aço corrugadas

Figura 8. Revestimento em concreto sobre as chapas de aço corrugadas deste bueiro


Figura 9. Revestimento, concluído em concreto, sobre as chapas de aço corrugadas deste bueiro

Já na Figura 10, observa-se a utilização da ventilação forçada através do


compressor de ar fresco, por meio de uma tubulação de ϕ = 25mm(1”).

Figura 10. Ventilação forçada utilizada para a execução do bueiro da BR-116, Km 5,52.

Após a conclusão do Tunnel Liner sob a BR-116, Km 5,52, executaram-se, no


lado montante e no lado jusante, desta travessia, um muro de arrimo, para contenção do
talude sobre as aberturas deste bueiro, além das alas, ambas as estruturas em concreto
ciclópico. Nas Figuras 11 e 12 observa-se o muro e as alas do bueiro em concreto
ciclópico, no lado de montante e jusante respectivamente.

Figura 11. Muro e as alas do bueiro em concreto ciclópico, lado montante


Figura 12. Muro e as alas do bueiro em concreto ciclópico, lado jusante

CONCLUSÕES
O método não destrutivo (MND) apresenta inúmeras vantagens se comparado ao
método convencional de abertura de valas a céu aberto. No estudo de caso realizado
neste trabalho foi possível verificar que o MND apresenta resultados satisfatórios,
principalmente em locais que envolvem grande fluxo de veículos. O método atende às
especificações únicas do DNIT, que apenas sendo feito desta maneira tal obra seria
viabilizada.
No MND não há a necessidade de recuperação de vias no local da obra, de
grandes áreas destinadas ao bota-fora do material escavado, da escavação do túnel em
trechos, de escoramento metálico para as valas e dos desvios de tráfego para as vias
próximas às escavações. Ademais, o MND otimiza o processo construtivo do túnel, com
redução dos prazos e do número de engarrafamentos, pelo fato de não se interditar ruas
e avenidas, além de assegurar a integridade das interferências existentes.
O MND, tipo Tunnel Liner, aplicado no bueiro em análise mostrou-se muito
eficiente, visto que utilizou chapas corrugadas de fácil manuseio e escavação manual,
com baixo custo operacional e baixa complexidade de execução.

Por se tratar de uma rodovia federal e arterial, de elevado volume médio diário, o
uso do método convencional de abertura de valas seria inviável, pois os custos sociais
dos métodos tradicionais com abertura de vala são significativamente maiores. Dessa
forma, obras de instalação, manutenção e substituição de tubulações, em áreas urbanas,
através de métodos não destrutivos, apresentam menor duração e causam menor
interferência no tráfego de veículos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
DNIT, (2004). Bueiros metálicos sem interrupção do tráfego – Especificação de
serviço.
Rio de Janeiro, 2004.
DNIT, (2006). Diretrizes básicas para elaboração de estudos e projetos rodoviários.
Escopos básicos/Instruções de Serviços. Rio de Janeiro, 2006.

DNIT, (2006). Manual de estudos de tráfego. Rio de Janeiro, 2006.

FORTES, Diego R. Estudo do uso de métodos não destrutivos em travessia de


tubulações
sob interferência. Feira de Santana – BA, 2010.

NUVOLARI, A. (coord) et al. Esgoto Sanitário: coleta, transporte, tratamento e


reuso
agrícola. São Paulo: Edgard Blücher, 2003.

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