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Aula 06 (somente PDF)

CREA-SC (Agente Fiscal) Legislação


Profissional do Sistema CREA-CONFEA
- 2022 (Pós-Edital)

Autor:
Tiago Zanolla

22 de Fevereiro de 2022

05839746789 - Rafael Ponte Nobre de Brito


Tiago Zanolla
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Índice
1) RESOLUÇÃO CONFEA N. 1.070-2015 - Teoria
..............................................................................................................................................................................................3

..............................................................................................................................................................................................
13

3) Resolução nº 1.025-09 - Teoria e Questões


..............................................................................................................................................................................................
14

4) RESOLUÇÃO CONFEA N. 1.070-2015 - Questões Comentadas


..............................................................................................................................................................................................
40

5) RESOLUÇÃO CONFEA N. 1.070-2015 - Questões Apresentadas em Aula


..............................................................................................................................................................................................
43

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RESOLUÇÃO N.º 1.070/2015


A Resolução nº 1.070/2015 fixa os procedimentos para registro e revisão de registro
das instituições de ensino e das entidades de classe de profissionais.

É uma resolução extremamente simples, pois trata do rito do registro e revisão. Isso quer dizer que
há muito pouco a se discutir a não ser ler e memorizar tal rito.

Comecemos!

Qual seria o motivo que levaria uma instituição de ensino ou entidade de classe a efetuar o registro
perante os CREAs? Simples, tais entidades podem, a partir do registro, indicar para compor o
plenário dos Creas e a estabelecer parcerias.

Art. 2º O registro é o ato de inscrição da instituição de ensino ou da entidade de classe de


profissionais no Crea em cuja circunscrição desenvolvam suas atividades.
§ 1º O registro de que trata o caput deste artigo tem por finalidade habilitar as instituições de ensino
e as entidades de classe de profissionais a indicar representantes para compor o plenário dos Creas
e a estabelecer parcerias.
§ 2º A representação no plenário do Crea relacionada no § 1º deste artigo será efetuada apenas por
instituições de ensino que ministrem curso de nível superior e por entidades de classe que
representem profissionais de nível superior.

Do registro e da revisão de registro das instituições de


ensino

O artigo seguinte delimita a quantidade de registros por instituição. De uma olhada:

Art. 3º Para efeito desta resolução, considera-se instituição de ensino aquela, pública ou
privada, cuja organização acadêmica seja regulamentada pelo sistema de ensino e que ofereça
cursos nas áreas de formação profissional abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.
§ 1º Para cada universidade, centro universitário ou faculdade integrada, será possibilitado
apenas um registro por Regional, ainda que congreguem mais de uma faculdade de área
afeta ao Sistema.

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§ 2º No caso de entidade mantenedora caracterizada como instituição de ensino, o registro deverá


ser concedido à mantenedora, na circunscrição do Crea em que desenvolva suas atividades, e não
às instituições de ensino por ela mantidas.

Do Registro

O artigo quarto trata da documentação necessária para efetuar o registro.

Art. 4º Para obter o registro, a instituição de ensino deverá encaminhar ao Crea requerimento
instruído com original ou cópia autenticada ou atestada por funcionário do Crea dos seguintes
documentos:
I – regimento ou estatuto, devidamente acompanhado da aprovação pelo órgão competente do
sistema de ensino;
II – ato válido de criação, credenciamento ou recredenciamento da instituição de ensino expedido
pelo órgão oficial competente;
III – comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, da Receita Federal;
e
IV – ato vigente de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento de cada curso ministrado
nas áreas de formação profissional abrangidas pelo Sistema Confea/Crea expedido pelo órgão
competente do sistema de ensino.
Parágrafo único. No caso de instituição de ensino vinculada a uma entidade mantenedora, deverá
ser apresentado também o ato constitutivo desta entidade, registrado no órgão oficial competente,
que ateste sua existência e capacidade jurídica de atuação.
Art. 5º A instituição de ensino que ministre curso de nível superior interessada em ter representação
no Plenário do Crea deverá formalizar explicitamente seu interesse quando do requerimento de
registro.

Naturalmente, essa documentação também será analisada pela câmara especializada da


modalidade e categorias dos respectivos cursos. Efetuada a análise, a câmara encaminhara o
requerimento ao Plenário do Crea da região. Aprovado pelo plenário do CREA, o processo segue
para o Plenário do Confea para homologação.

Art. 6º O requerimento de registro da instituição de ensino será apreciado pelas câmaras


especializadas das modalidades e das categorias profissionais dos respectivos cursos.

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Parágrafo único. No caso de instituição de ensino cujos cursos ministrados sejam de modalidade que
não possua câmara especializada específica no Crea, o requerimento de que trata o caput deste
artigo deve ser apreciado diretamente pelo Plenário do Regional.
Art. 7º Após apreciação pelas câmaras especializadas respectivas, o requerimento será remetido ao
Plenário do Crea para decisão.
Art. 8º O processo será encaminhado ao Confea para homologação após aprovação do registro da
instituição de ensino pelo plenário do Crea.
Parágrafo único. O registro da instituição de ensino somente será efetivado após sua homologação
pelo plenário do Confea.

Da Revisão de Registro

Anualmente o CREA irá fazer revisão do registro das instituições, devendo esta ser aprovada pelo
Plenário do CREA.

Art. 9° O Crea procederá anualmente à revisão do registro das instituições de ensino, com o objetivo
de atualizar as informações constantes de seus registros.
Art. 10. Para revisão de seu registro, a instituição de ensino deverá encaminhar anualmente ao Crea
requerimento instruído com original ou cópia autenticada ou atestada por funcionário do Crea dos
seguintes documentos:
I – alterações estatutárias ou regimentais ocorridas após o registro ou a última revisão de registro,
devidamente acompanhadas da aprovação pelo órgão competente do sistema de ensino e não
atualizadas perante o Crea, se houver;
II – ato de recredenciamento da instituição de ensino expedido pelo órgão oficial competente, se
houver; e
III – ato vigente de reconhecimento ou de renovação de reconhecimento de cada curso ministrado
nas áreas de formação profissional abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, expedido pelo órgão
competente do sistema de ensino.
Art. 11. A revisão de registro da instituição de ensino deverá ser aprovada pelo Plenário do Crea.
Parágrafo único. No caso em que seja verificada alteração na denominação da instituição de ensino,
na sua organização acadêmica ou em seu vínculo com a entidade mantenedora as alterações
deverão constar explícitas da decisão plenária do Regional.

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Do registro e da revisão de registro das entidades de classe

Considera-se entidade de classe de profissionais a pessoa jurídica de direito privado, sem fins
lucrativos, que represente profissionais das áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Crea. Inclusive, é
vedado o registro de entidades de classe que congreguem profissionais não abrangidos pelo
Sistema Confea/Crea.

Fora isso, há ainda o critério quanto ao número de associados:

Art. 13. Para fins de registro e de revisão de registro junto ao Crea, a entidade de classe de
profissionais deverá apresentar relação contendo no mínimo trinta associados efetivos da categoria
Engenharia ou da categoria Agronomia.
Parágrafo único. Quando a entidade reunir profissionais da categoria Engenharia e da categoria
Agronomia, deverá apresentar relação contendo no mínimo sessenta associados efetivos.
Art. 14. Para efeito desta resolução, considera-se associado efetivo o profissional de área abrangida
pelo Sistema Confea/Crea com direito a votar e ser votado nas reuniões e assembleias de sua
entidade de classe.

Ficamos, então, assim:

Do Registro

Art. 15. Para obter o registro, a entidade de classe de profissionais deverá encaminhar ao Crea
requerimento instruído com original ou cópia autenticada ou atestada por funcionário do Crea dos
seguintes documentos:
I – ata da reunião de fundação registrada em cartório;
II – ata de eleição da atual diretoria registrada em cartório;
III – estatuto da entidade e alterações vigentes registrados em cartório, contemplando:
a) objetivo relacionado às atividades das profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;

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b) indicação expressa de seu âmbito de atuação, no mínimo municipal e no máximo estadual, com
sede na circunscrição do Crea onde pretenda efetuar o seu registro;
c) quadro de associados efetivos composto exclusivamente por pessoas físicas que sejam
profissionais do Sistema Confea/Crea.
IV – comprovante de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas - CNPJ, da Receita Federal;
V– prova de regularidade na Fazenda Federal, na forma da lei;
VI– Relação Anual de Informações Sociais – RAIS;
VII– Informação à Previdência Social – GFIP;
VIII – prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço – FGTS, demonstrando o cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei, quando
possuir quadro de funcionários;
IX – relação de associados comprovadamente efetivos, com registro ou visto na circunscrição do
==1212eb==

Regional, especificando nome, título profissional, número do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e
número de registro nacional no Sistema Confea/Crea de no mínimo trinta ou sessenta profissionais,
conforme o caso, que estejam adimplentes com suas anuidades junto ao Crea; e
X – comprovantes de efetivo funcionamento como personalidade jurídica mediante a prática de
atividades de acordo com os objetivos definidos em seu estatuto e relacionadas às profissões
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea durante os últimos 3 (três) anos imediatamente anteriores ao
ano do requerimento, sendo exigida a comprovação de no mínimo 3 (três) atividades por ano,
conforme se segue:
a) demonstrativos de execução de atividades voltadas para a valorização e o exercício profissional
ou para assuntos inerentes às profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, tais como:
1. realização de cursos, treinamentos, palestras, seminários e workshops;
2. participação da entidade em eventos de cunho técnico-cultural e em Conselhos ou Comissões
Municipais, Regionais ou Estaduais; ou
3. parcerias ou reuniões com outros órgãos públicos, entidades do terceiro setor, entidades privadas
e entidades similares.
b) informativos, boletins, jornais, revistas ou publicações da entidade.
Art. 16. A entidade de classe de profissionais interessada em ter representação no plenário do Crea
deverá formalizar explicitamente seu interesse quando do requerimento de registro e apresentar
comprovação no estatuto de que a escolha de representantes será efetivada por meio de eleição.
Art. 17. O requerimento de registro da entidade de classe de profissionais será apreciado pelas
câmaras especializadas das modalidades e das categorias profissionais de seus associados efetivos.
Parágrafo único. No caso de entidade de classe de profissionais da categoria Engenharia ou da
categoria Agronomia cujo quadro de associados efetivos seja composto por profissionais de apenas
uma modalidade para a qual não haja câmara especializada específica no Crea, o requerimento de
que trata o caput deste artigo deverá ser apreciado diretamente pelo plenário do Regional.
Art. 18. Após apreciação pelas câmaras especializadas respectivas, o requerimento será remetido
ao plenário do Crea para decisão.

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Art. 19. O processo será encaminhado ao Confea para homologação após aprovação do registro da
entidade de classe de profissionais pelo plenário do Crea.
Parágrafo único. O registro da entidade de classe de profissionais somente será efetivado após sua
homologação pelo plenário do Confea.

Da Revisão de Registro

Anualmente o CREA irá fazer revisão do registro das instituições, devendo esta ser aprovada pelo
Plenário do CREA.

Art. 20. O Crea procederá anualmente à revisão do registro das entidades de classe de profissionais,
com o objetivo de atualizar as informações constantes de seus registros.
Art. 21. Para revisão de seu registro, a entidade de classe de profissionais deverá encaminhar
anualmente ao Crea requerimento instruído com original ou cópia autenticada ou atestada por
funcionário do Crea dos seguintes documentos:
I – alterações estatutárias ocorridas após o registro ou a última revisão de registro, se houver,
registradas em cartório, contemplando os mesmos requisitos exigidos para o registro;
II – ata de eleição da atual diretoria registrada em cartório, se houver alteração após o registro ou a
última revisão de registro;
III – comprovante de efetivo funcionamento como personalidade jurídica mediante a prática de
atividades de acordo com os objetivos definidos em seu estatuto e relacionadas às profissões
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, sendo exigida a comprovação de no mínimo 3 (três)
atividades do ano anterior, tais como aquelas exigidas para registro;
IV – relação de associados comprovadamente efetivos, com registro ou visto na circunscrição do
Regional, atualizada até 31 de dezembro do ano anterior, especificando nome, título profissional,
número do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e número de registro nacional no Sistema Confea/Crea
de no mínimo trinta ou sessenta profissionais, conforme o caso, que estejam adimplentes com suas
anuidades junto ao Crea;
V– prova de regularidade na Fazenda Federal, na forma da lei;
VI– Relação Anual de Informações Sociais – RAIS;
VII– Informação à Previdência Social – GFIP; e
VIII – prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço – FGTS, demonstrando o cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei, quando
possuir quadro de funcionários.
Art. 22. A revisão de registro da entidade de classe de profissionais deverá ser aprovada pelo
Plenário do Crea.

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Parágrafo único. No caso em que seja verificada alteração na denominação da entidade de classe
ou na abrangência do quadro de seus associados efetivos as alterações deverão constar explícitas
da decisão plenária do Regional.

Da declaração de utilidade para o sistema Confea/Crea

As entidades de classe e instituições de ensino, além de poderem indicar membros para o Plenários,
podem ser reconhecidas como de utilidade para o Sistema Confea/Crea.

O reconhecimento como de utilidade é emitido pelo Confea com validade de um ano. A norma não
específica quais as vantagens desse reconhecimentos.

Art. 23. O registro da instituição de ensino ou da entidade de classe de profissionais somente será
efetivado após sua homologação pelo plenário do Confea.
Parágrafo único. A homologação do registro reconhece a instituição de ensino ou a entidade de
classe de profissionais como parte integrante do Sistema Confea/Crea, tendo em vista que as
habilitam a indicar representantes para compor o Plenário do Regionais.
Art. 24. As instituições de ensino e as entidades de classe de profissionais, sem fins lucrativos, com
registro homologado pelo Confea poderão ser declaradas como de utilidade para o Sistema
Confea/Crea.
Parágrafo único. A declaração que trata o caput deste artigo será emitida pelo Conselho Federal
com validade de um ano a contar da data de sua expedição.
Art. 25. Para obter a declaração de utilidade para o Sistema Confea/Crea, o representante legal da
instituição de ensino ou da entidade de classe de profissionais deverá encaminhar anualmente ao
Confea, por meio de sistema eletrônico, até 31 de agosto, requerimento preenchido com no mínimo
as seguintes informações:
I – para as instituições de ensino:
a) nome, sigla e CNPJ;
b) endereço, bairro, cidade e CEP;
c) telefone;
d) site;
e) e-mail;
f) número da decisão plenária de homologação do registro;
g) data de homologação do registro;
h) número da decisão plenária da última revisão de registro;
i) data da última revisão de registro;

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j) finalidade do registro, se para fins de parcerias, para fins de composição plenária ou para ambos;
k) nome, CPF e contato(s) do reitor ou equivalente; e
l) relação dos cursos das áreas abrangidas pelo sistema Confea/Crea reconhecidos pelo órgão
competente do sistema de ensino.
II – para as entidades de classe de profissionais:
a) nome, sigla e CNPJ;
b) descrição do quadro dos associados efetivos, contemplando modalidades, categorias e nível de
formação dos profissionais;
c) endereço, bairro, cidade e CEP;
d) telefone;
e) site;
f) e-mail;
g) número da decisão plenária de homologação do registro;
h) data de homologação do registro;
i) número da decisão plenária da última revisão de registro;
j) data da última revisão de registro;
k) finalidade do registro, se para fins de parcerias, para fins de composição plenária ou para ambos;
l) nome da Entidade Nacional à qual está vinculada, se houver;
m) nome, CPF, telefone, e-mail e período do mandato do presidente e do vice-presidente; e
n) nome, CPF e período dos mandatos dos membros da Diretoria.
Parágrafo único. O requerimento de que trata o caput desse artigo deverá ser acompanhado dos
documentos, em formato eletrônico, exigidos para o registro ou revisão de registro, conforme o caso,
bem como da respectiva decisão plenária do Crea.
Art. 26. Não será emitida declaração de utilidade para o Sistema Confea/Crea para entidades de
classe e instituições de ensino que deixarem de apresentar os documentos exigidos pelo artigo
anterior ou que tiverem seu registro suspenso pelo plenário do Crea.

Das disposições gerais

O que encontrei de mais importante nas disposições gerais é o fato de que, se instituição ou entidade
seja suspensa, o membro não tem seu mandato prejudicado no Plenários, assim como as parcerias
firmadas com o Sistema Confea/Crea.

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Art. 27. A instituição de ensino ou a entidade de classe de profissionais que não atender, no prazo
determinado pelo Crea, às exigências estabelecidas para a revisão de registro terá este suspenso
pelo plenário do Crea.
§ 1º A instituição de ensino ou a entidade de classe de profissionais permanecerão com o registro
suspenso até a regularização perante o Crea.
§ 2º Para regularização do registro, a instituição de ensino ou a entidade de classe de profissionais
deverá atender aos requisitos para sua revisão.
Art. 28. O representante da instituição de ensino ou da entidade de classe de profissionais cujo
registro tenha sido suspenso não terá seu respectivo mandato em curso prejudicado.
Art. 29. A parceria em curso, firmada pela instituição de ensino ou pela entidade de classe de
profissionais cujo registro tenha sido suspenso, não será prejudicada pela suspensão do registro.
Art. 30. Compete ao Crea verificar o cumprimento das exigências estabelecidas nesta resolução e
atestar a regularidade dos associados efetivos relacionados pela entidade de classe de profissionais.
Parágrafo único. Para atendimento do disposto no caput deste artigo o Crea pode diligenciar junto
às instituições de ensino e entidades de classe de profissionais.
Art. 31. Os critérios e os procedimentos para realização de parcerias ou celebração de convênios
entre os Creas e as instituições de ensino ou as entidades de classe de profissionais registradas e
para renovação do plenário dos Creas serão disciplinados em normativos específicos.

Relação de Instituições e entidades de classe


Todos os anos, até a data limite de 31 de agosto, os CREAs devem encaminhar ao CONFEA
uma relação contendo todas as instituições de ensino e entidade de classes registradas.

Art. 32. Anualmente, o Crea deverá encaminhar ao Confea, por meio eletrônico, até 31 de
agosto, a relação das instituições de ensino e das entidades de
classe de profissionais nele registradas, conforme planilha ou sistema eletrônico disponibilizados
pelo Confea, contendo no mínimo as seguintes informações:
I – para as instituições de ensino:
a) nome, sigla e CNPJ;
b) número da decisão plenária de homologação do registro;
c) data de homologação do registro;
d) número da decisão plenária da última revisão de registro;
e) data da última revisão de registro;
f) situação do registro, se ativo ou suspenso;

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g) finalidade do registro, se para fins de parcerias, para fins de composição plenária ou para ambos;
e
h) relação dos cursos das áreas abrangidas pelo Sistema Confea/Crea reconhecidos pelo órgão
competente do sistema de ensino.
II – para as entidades de classe de profissionais:
a) nome, sigla e CNPJ;
b) número da decisão plenária de homologação do registro;
c) data de homologação do registro;
d) número da decisão plenária da última revisão de registro;
e) data da última revisão de registro;
f) situação do registro, se ativo ou suspenso; e
g) finalidade do registro, se para fins de parcerias, para fins de composição plenária ou para ambos.

O não envio dessa relação no prazo (31/08) enseja o bloqueio da renovação anual de seu terço do
plenário.

Parágrafo único. Caso a relação não seja recebida pelo Confea no prazo estipulado no caput deste
artigo o Crea não efetivará a renovação do terço de seu plenário, permanecendo somente com as
representações cujos mandatos estejam em curso, assegurada a representação mínima das
entidades de classe e das instituições de ensino superior.
Art. 33. A unidade organizacional do Confea responsável pela auditoria institucional deverá verificar
o cumprimento pelos Creas do disposto nesta resolução.

Das disposições transitórias

Art. 34. As entidades de classe de profissionais que já tenham registro no Crea e congreguem
profissionais da Arquitetura poderão permanecer registradas desde que adequem seus estatutos, no
prazo de 2 (dois) anos da data de publicação desta resolução, para prever que somente terão direito
a votar e ser votado em questões relacionadas ao Sistema Confea/Crea os profissionais das áreas
por ele abrangidas.

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RESOLUÇÃO N.º 1.080/2016


A Resolução n. 1.080/2016 alterou a Resolução nº 1.034, de 26 de setembro de 2011, que dispõe
sobre o processo legislativo e os procedimentos para elaboração, aprovação e homologação de atos
administrativos normativos de competência do Sistema Confea/Crea.

Art. 1° Alterar o preâmbulo da Resolução n° 1.034, de 26 de setembro de 2011, publicada no Diário


Oficial da União – DOU, de 6 de outubro de 2011 – Seção 1, pág. 153 e 156, que passa a vigorar com
a seguinte redação:
“O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA - CONFEA, no uso das atribuições que
lhe confere o art. 27, alínea “f", da Lei nº 5.194, de 24 de dezembro de 1966, e” (NR)
Art. 2° Alterar o inciso XXIX do art. 9º da Resolução n° 1.034, de 26 de setembro de 2011, publicada
no Diário Oficial da União – DOU, de 6 de outubro de 2011 – Seção 1, pág. 153 e 156, que passa a
vigorar com a seguinte redação:
“XXIX – o órgão competente para a prática do ato administrativo normativo, indicado no
preâmbulo, deve ser grafado em negrito e caixa alta (“O CONSELHO FEDERAL DE ENGENHARIA E
AGRONOMIA – CONFEA”);” (NR)
Art. 3° Alterar o art. 61 da Resolução n° 1.034, de 26 de setembro de 2011, publicada no Diário Oficial
da União – DOU, de 6 de outubro de 2011 – Seção 1, pág. 153 e 156, que passa a vigorar com a
seguinte redação:
“Art. 61. Os atos normativos terão numeração sequencial por Crea.” (NR)
Art. 4° Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.

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RESOLUÇÃO Nº 1.025/2009

Da ART

Nós já sabemos o que é uma ART.

Art. 2º A ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela
execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo
Sistema Confea/Crea.

Ser um instrumento, quer dizer que é um documento. Isso quer dizer que existe o registro e a
comprovação de que a obra ou o serviço está sendo prestado por um profissional responsável
qualificado.

Não custa lembrar, mas as profissões abrangidas atualmente pelo Sistema Confea/Crea são a
Engenharia, Agronomia, Geologia, Geografia e Meteorologia. Portanto, sempre que houver
necessidade da atuação de algum desses profissionais, ela será comprovada e legitimada pela ART.

Por conta dessa necessidade, todo contrato para execução de alguma obra ou a prestação de serviços,
seja ele verbal ou escrito, deve ter a ART expedida.

Art. 3º Todo contrato escrito ou verbal para execução de obras ou prestação de serviços relativos às
profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea fica sujeito ao registro da ART no Crea em cuja
circunscrição for exercida a respectiva atividade.

Essa previsão também se aplica ao vínculo de profissional, tanto a pessoa jurídica de direito público
quanto de direito privado, para o desempenho de cargo ou função técnica que envolva atividades para
as quais sejam necessários habilitação legal e conhecimentos técnicos nas profissões abrangidas pelo
Sistema Confea/Crea.

Art. 3º Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também se aplica ao vínculo de profissional, tanto
a pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado, para o desempenho de cargo ou função técnica
que envolva atividades para as quais sejam necessários habilitação legal e conhecimentos técnicos nas
profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

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Neste diapasão, a ART é um importante instrumento de registro dos deveres e dos direitos do
profissional e do contratante, pode ser adotada, simultaneamente, como certificado de autoria e de
registro de autoria.

Para o consumidor, a ART serve como um instrumento de defesa, pois formaliza o compromisso
do profissional com a qualidade dos serviços prestados. Em casos de sinistros, identifica
individualmente os responsáveis, auxiliando na confrontação das responsabilidades junto ao
Poder Público. Isso explica porque em serviços que envolvem trabalho em equipe
(multidisciplinares ou da mesma modalidade) cada profissional deve registrar individualmente
a ART, como responsável, coautor ou corresponsável, em sua área de atuação (CONFEA)

Pode até parecer estranho, que tenha ART para contrato de trabalho. Por isso, existem três tipos de
ART (art. 9º):

 ART de obra ou serviço - relativa à execução de obras ou prestação de serviços inerentes às


profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea;
 ART Múltipla – é a ART de obra ou serviço de rotina, denominada ART múltipla, que especifica
vários contratos referentes à execução de obras ou à prestação de serviços em determinado
período; e
 ART de cargo ou função, relativa ao vínculo com pessoa jurídica para desempenho de cargo
ou função técnica.

Do Registro da ART

O registro da ART é efetivado após o cadastro no sistema e, naturalmente, após o pagamento da guia.
O profissional que iniciar os trabalhos antes do registro está sujeito as sanções cabíveis.

Art. 4º O registro da ART efetiva-se após o seu cadastro no sistema eletrônico do Crea e o
recolhimento do valor correspondente .
§ 1º O início da atividade profissional sem o recolhimento do valor da ART ensejará as sanções legais
cabíveis.
§ 2º Após o recolhimento do valor correspondente, os dados da ART serão automaticamente anotados no
Sistema de Informações Confea/Crea – SIC.

O SIC mencionado é o banco de dados que consolida as informações de interesse nacional registradas
no Sistema Confea/Crea.

E quem é que vai fazer a ART? É o próprio profissional.

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Art. 5º O cadastro da ART será efetivado pelo profissional de acordo com o disposto nesta resolução,
mediante preenchimento de formulário eletrônico, conforme o Anexo I, e senha pessoal e
intransferível fornecida após assinatura de termo de responsabilidade.

Na prática, o profissional tem login e senha para acessar o sistema. O preenchimento da ART é através
de um formulário no próprio sistema do CREA. O profissional deve assinar uma das vias da ART e manter
arquivado em local adequado. Uma outra via deve ficar no local da obra/serviço.

Art. 6º A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional e do contratante, com o
objetivo de documentar o vínculo contratual.
Art. 7º O responsável técnico deverá manter uma via da ART no local da obra ou serviço.

Naturalmente, o profissional que estiver com o registro cancelado, suspenso ou interrompido, não pode
registrar ART.

Art. 8º é vedado ao profissional com o registro cancelado, suspenso ou interrompido registrar ART.

Nós vimos que existem três tipos de ART. Para o registro dela, existem duas formas:

ART complementar - anotação de responsabilidade técnica do mesmo profissional que, vinculada


a uma ART inicial, complementa os dados anotados nos seguintes casos:

a) for realizada alteração contratual que ampliar o objeto, o valor do contrato ou a atividade
técnica contratada, ou prorrogar o prazo de execução; ou

b) houver a necessidade de detalhar as atividades técnicas, desde que não impliquem a


modificação da caracterização do objeto ou da atividade técnica contratada.

ART de substituição - anotação de responsabilidade técnica do mesmo profissional que, vinculada


a uma ART inicial, substitui os dados anotados nos casos em que:

a) houver a necessidade de corrigir dados que impliquem a modificação da caracterização do


objeto ou da atividade técnica contratada; ou

b) houver a necessidade de corrigir erro de preenchimento de ART.

Ambas são feitas pelo mesmo profissional e ambas são vinculadas a uma ART INICIAL. A diferença é
que a complementar complementa, por haver alterações ou ampliação da prestação de serviços ou da
obra e a de substituição, substitui em razão de erro.

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Art. 12. Para efeito desta resolução, todas as ARTs referentes a determinado empreendimento, registradas
pelos profissionais em função de execução de outras atividades técnicas citadas no contrato inicial, aditivo
contratual, substituição de responsável técnico ou contratação ou subcontratação de outros serviços,
devem ser vinculadas à ART inicialmente registrada, com o objetivo de identificar a rede de
responsabilidades técnicas da obra ou serviço.

Quanto à participação técnica, a ART de obra ou serviço pode ser classificada da seguinte forma:

ART individual - indica que a atividade, objeto do contrato, é desenvolvida por um único
profissional;
ART de coautoria - indica que uma atividade técnica caracterizada como intelectual,
objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um profissional de mesma
competência;
ART de corresponsabilidade - que indica que uma atividade técnica caracterizada
como executiva, objeto de contrato único, é desenvolvida em conjunto por mais de um
profissional de mesma competência; e
ART de equipe - que indica que diversas atividades complementares, objetos de contrato
único, são desenvolvidas em conjunto por mais de um profissional com competências
diferenciadas.

Da Baixa da ART

A ART não fica em vigor eternamente. É obrigatória a baixa da ART quando concluída a atividade. Isso,
porque, é considerada concluída a participação do profissional na atividade quando a ART for baixada.
Destaco, entretanto, que a baixa NÃO exime o profissional das responsabilidades administrativa, civil
ou penal, conforme o caso.

Art. 13. Para os efeitos legais, somente será considerada concluída a participação do profissional em
determinada atividade técnica a partir da data da baixa da ART correspondente.
Parágrafo único. A baixa da ART não exime o profissional ou a pessoa jurídica contratada das
responsabilidades administrativa, civil ou penal, conforme o caso.
Art. 14. O término da atividade técnica desenvolvida obriga à baixa da ART de execução de obra, prestação
de serviço ou desempenho de cargo ou função.

Pois bem, a ideia é que seja baixada quando o profissional concluir sua participação, mas isso não quer
dizer que a obra/serviço esteja finalizada. Anote aí as hipóteses de baixa:

Art. 15. Para efeito desta resolução, a ART deve ser baixada em função de algum dos seguintes motivos:

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I – conclusão da obra ou serviço, quando do término das atividades técnicas descritas na ART;
ou
II – interrupção da obra ou serviço, quando da não conclusão das atividades técnicas descritas na ART, de
acordo com os seguintes casos:
a) rescisão contratual;
b) substituição do responsável técnico; ou
c) paralisação da obra e serviço.

A baixa será requerida pelo próprio profissional através de formulário eletrônico. As atividades
concluídas serão instruídas com o motivo e as não concluídas deverão conter a informação da fase em
que foi interrompida.

Art. 16. A baixa da ART deve ser requerida ao Crea pelo profissional por meio eletrônico e instruída com o
motivo, as atividades concluídas e, nos casos de baixa em que seja caracterizada a não conclusão das
atividades técnicas, a fase em que a obra ou serviço se encontrar.

Em caso de inércia do profissional, a pessoa jurídica ou contratante também pode requerer a baixa da
ART. Nesse caso, o CREA vai notificar o profissional para que se manifeste em 10 dias acerca do
requerimento.

Art. 17. A baixa de ART pode ser requerida ao Crea pelo contratante ou pela pessoa jurídica contratada por
meio de formulário próprio, conforme o Anexo III, desde que instruída com informações suficientes que
comprovem a inércia do profissional em requerê-la.
§ 1º No caso previsto no caput deste artigo, o Crea notificará o profissional para manifestar-se sobre o
requerimento de baixa no prazo de dez dias corridos.
§ 2º O Crea analisará o requerimento de baixa após a manifestação do profissional ou esgotado o prazo
previsto para sua manifestação.

A solicitação de baixa por não conclusão das atividades é um pouco mais complexa. Nessa hipótese o
CREA deve analisar e, se necessário, verificar in loco a situação da obra ou serviço. Somente após essa
análise é que a ART pode ser baixada.

Art. 18. O Crea manifestar-se-á sobre o requerimento de baixa de ART por não conclusão das atividades
técnicas após efetuar análise do pedido e eventual verificação das informações apresentadas.
§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta
resolução.
§ 2º Compete ao Crea, quando necessário, solicitar documentos, efetuar diligências ou adotar outras
providências necessárias ao caso para averiguar as informações apresentadas.
§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.

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Essas são as hipóteses em que a baixa tem que ser solicitada. Existe, porém, duas hipóteses em que a
baixa é AUTOMÁTICA:

I – a ART que indicar profissional que tenha falecido ou que teve o seu registro cancelado ou
suspenso após a anotação da responsabilidade técnica; e

II – a ART que indicar profissional que deixou de constar do quadro técnico da


pessoa jurídica contratada.

A baixa da ART por falecimento do profissional será processada administrativamente pelo Crea
mediante apresentação de cópia de documento hábil ou de informações acerca do óbito.

Como de praxe, após a baixa da ART, o motivo, as atividades técnicas concluídas e a data da
solicitação serão automaticamente anotados no SIC. Temos duas importantes
observações quanto a essa baixa:

No caso de rescisão contratual ou falecimento do profissional, deverá ser anotada no SIC a data
do distrato ou do óbito.
No caso em que seja apresentado documento comprobatório, também será anotada no SIC a
data da conclusão da obra ou serviço.
MINHAS ANOTAÇÕES

(CESPE - 2013 - Telebras)

Nos casos de desempenho de cargo ou função técnica que envolva atividades para as quais sejam
necessários a habilitação legal e os conhecimentos técnicos nas profissões abrangidas pelo sistema
CONFEA/CREA, dispensa-se a ART, caso a atividade seja exercida em órgão público.

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Comentários

A ART é exigida tanto a pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado.

Art. 3º Todo contrato escrito ou verbal para execução de obras ou prestação de serviços relativos às
profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea fica sujeito ao registro da ART no Crea em cuja circunscrição
for exercida a respectiva atividade.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também se aplica ao vínculo de profissional, tanto a
pessoa jurídica de direito público quanto de direito privado, para o desempenho de cargo ou função técnica
que envolva atividades para as quais sejam necessários habilitação legal e conhecimentos técnicos nas
profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

GABARITO: Errado

Do Cancelamento da ART

Basicamente, a ART será cancelada quando o objeto que a motivou não for concretizado.

Art. 21. O cancelamento da ART ocorrerá quando:


I – nenhuma das atividades técnicas descritas na ART forem executadas; ou
II – o contrato não for executado.

Nesse caso, podem solicitar o cancelamento da ART, instruindo o requerimento com os motivos da
solicitação:

Pelo profissional;
Pela pessoa jurídica contratada; ou
Pelo contratante.

O cancelamento será analisado pela Câmara especializada competente que analisa os motivos expostos
no requerimento. Sendo aceito o cancelamento, o CREA deve comunicar ao requerente e anotar o
motivo e data no sistema SIC.

Art. 23. A câmara especializada competente decidirá acerca do processo administrativo de cancelamento da
ART.
§ 1º Compete ao Crea averiguar as informações apresentadas e adotar as providências necessárias ao caso.

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§ 2º No caso em que a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou
mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e,
em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.
§ 3º O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa jurídica contratada e ao contratante o cancelamento
da ART.
Art. 24. Após o cancelamento da ART, o motivo e a data de cancelamento serão automaticamente anotados
no SIC.

Da Nulidade da ART

A anulação da ART é precedida de regular processo administrativo pela câmara especializada


relacionada a atividade. A ART será declarada nula quando ocorrer o seguinte:

I – for verificada lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão insanáveis de qualquer dado da


ART;

II – for verificada incompatibilidade entre as atividades desenvolvidas e as atribuições


profissionais do responsável técnico à época do registro da ART;

III – for verificado que o profissional emprestou seu nome a pessoas físicas ou jurídicas sem
sua real participação nas atividades técnicas descritas na ART, após decisão transitada em
julgado;

IV – for caracterizada outra forma de exercício ilegal da profissão;

V – for caracterizada a apropriação de atividade técnica desenvolvida por outro profissional


habilitado; ou

VI – for indeferido o requerimento de regularização da obra ou serviço a ela relacionado.

Como dito, a anulação é precedida de apuração mediante processo administrativo pelas câmaras, que
observará o seguinte:

Art. 26. A câmara especializada relacionada à atividade desenvolvida decidirá acerca do processo
administrativo de anulação da ART.
§ 1º No caso da constatação de lacuna no preenchimento, erro ou inexatidão dos dados da ART,
preliminarmente o Crea notificará o profissional e a pessoa jurídica contratada para proceder às correções
necessárias no prazo de dez dias corridos, contados da data do recebimento da notificação.

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§ 2º No caso em que a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou
mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e,
em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.
§ 3º O Crea deverá comunicar ao profissional, à pessoa jurídica contratada e ao contratante os motivos que
levaram à anulação da ART.

Fique bem atento ao prazo que o profissional tem para corrigir a ART em caso de lacuna, erro ou
inexatidão de dados. Essa é a única hipótese que é dado prazo para a regularização.

Para finalizar a seção, após ser decidido pela anulação, os motivos e a data da decisão são anotadas no
sistema SIC.

Art. 27. Após a anulação da ART, o motivo e a data da decisão que a anulou serão automaticamente anotados
no SIC.

Agora que vimos tudo isso, vamos fazer dos tipos de ART.

Da ART de Obra ou Serviço

Naturalmente, a ART deve ser registrada ANTES do início das atividades. No caso de obras públicas, a
ART pode ser registradas em até 10 dias após a ordem de serviço ou assinatura de contrato.

Art. 28. A ART relativa à execução de obra ou prestação de serviço deve ser registrada antes do início da
respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado entre as
partes.
§ 1º No caso de obras públicas, a ART pode ser registrada em até dez dias após a liberação da ordem de
serviço ou após a assinatura do contrato ou de documento equivalente, desde que não esteja caracterizado
o início da atividade.

Nos casos de coautoria ou corresponsabilidade ou trabalho em equipe, a ART deve ser registrada e
vinculada a primeira que foi registrada.

Art. 29. A coautoria ou a corresponsabilidade por atividade técnica, bem como o trabalho em equipe para
execução de obra ou prestação de serviço obriga ao registro de ART, vinculada à ART primeiramente
registrada.

Outra coisa que ocorre com bastante frequência com os profissionais do sistema é a subcontratação ou
subempreitada da obra dou do serviço. Nessa hipótese, observar-se-á o seguinte procedimento:

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Art. 30. A subcontratação ou a subempreitada de parte ou da totalidade da obra ou do serviço obriga ao


registro de ART, da seguinte forma:
I – o profissional da pessoa jurídica inicialmente contratada deve registrar ART de gestão, direção, supervisão
ou coordenação do serviço subcontratado, conforme o caso; e
II – o profissional da pessoa jurídica subcontratada deve registrar ART de obra ou serviço relativa à
atividade que lhe foi subcontratada, vinculada à ART de gestão, supervisão, direção ou coordenação do
contratante.
Parágrafo único. No caso em que a ART tenha sido registrada indicando atividades que posteriormente
foram subcontratadas, compete ao profissional substituí-la para adequação ao disposto no inciso I deste
artigo.

No decorrer das atividades, se ocorrer a troca dos responsáveis, deve-se ser registrado uma nova ART.

Art. 31. A substituição, a qualquer tempo, de um ou mais responsáveis técnicos pela execução da obra ou
prestação do serviço obriga ao registro de nova ART, vinculada à ART anteriormente registrada.

Pois bem, e quem é que vai pagar a ART? Bem, depende.

Compete ao profissional:

Art. 32. Compete ao profissional cadastrar a ART de obra ou serviço no sistema eletrônico e efetuar o
recolhimento do valor relativo ao registro no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade, nos
seguintes casos:
I – quando o profissional for contratado como autônomo diretamente por pessoa física ou jurídica; ou
II – quando o profissional for o proprietário do empreendimento ou empresário.

Compete a Pessoa Jurídica

Art. 33. Compete ao profissional cadastrar a ART de obra ou serviço no sistema eletrônico e à pessoa jurídica
contratada efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea em cuja circunscrição for exercida
a atividade, quando o responsável técnico desenvolver atividades técnicas em nome da pessoa
jurídica com a qual mantenha vínculo.

Apenas observe que em ambos os casos é o profissional que faz o cadastro. O que muda é quem paga.

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MINHAS ANOTAÇÕES

Da ART de Obra ou Serviço de Rotina

Muitas vezes o profissional é responsável por várias obras e serviços. Nesse caso, trata-se de atividades
de rotina e ao profissional é facultado o registro através de uma ART MÚLTIPLA.

Art. 34. Caso não deseje registrar diversas ARTs específicas, é facultado ao profissional que execute
obras ou preste serviços de rotina anotar a responsabilidade técnica pelas atividades desenvolvidas por
meio da ART múltipla.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também se aplica ao serviço de rotina executado por
profissional integrante do quadro técnico de pessoa jurídica.

Para os efeitos dessa resolução, a atividade técnica relacionada à obra ou ao serviço de rotina pode ser
caracterizada como aquela que é executada em grande quantidade ou de forma repetitiva e
continuada. Também pode ser objeto de ART múltipla contrato cuja prestação do serviço
seja caracterizada como periódica.

Não custa lembrar, mas a ART múltipla deve relacionar as atividades referentes às obras e aos
serviços de rotina contratados ou desenvolvidos no mês calendário.

Como o objetivo da ART múltipla é facilitar, ela pode relacionar todas as atividades do mês e ser
registrada até o décimo dia útil do mês subsequente à execução da obra ou prestação do serviço de
rotina, no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade.

Art. 39. É vedado o registro de atividade que tenha sido concluída em data anterior ou iniciada
posteriormente ao período do mês de referência a que corresponde a ART múltipla.

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Como de praxe, compete ao profissional registrar a ART no sistema. Entretanto, o pagamento pode ser
feito por ele ou pela pessoa jurídica.

Art. 40. Compete ao profissional cadastrar a ART múltipla no sistema eletrônico e efetuar o recolhimento
do valor relativo ao registro no Crea em cuja circunscrição for exercida a atividade, nos seguintes casos:
I – quando o profissional for contratado como autônomo diretamente por pessoa física ou jurídica; ou
II – quando o profissional for o proprietário do empreendimento ou empresário.
Art. 41. Compete ao profissional cadastrar a ART múltipla no sistema eletrônico e à pessoa jurídica efetuar o
recolhimento do valor relativo ao registro no Crea da circunscrição onde for exercida a atividade, quando
o responsável técnico desenvolver atividades em nome da pessoa jurídica
com a qual mantenha vínculo.
Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo também se aplica ao registro da ART múltipla de execução
de obra ou prestação de serviço de rotina desenvolvido por profissional integrante do quadro técnico de
pessoa jurídica de direito público.

Para finalizar a seção, uma regrinha bem peculiar.

Art. 36. As atividades técnicas relacionadas a obra ou serviço de rotina que poderão ser registradas via ART
múltipla serão objeto de relação unificada.
§ 1º A câmara especializada manifestar-se-á sempre que surgirem outras atividades que possam ser
registradas por meio de ART múltipla.
§ 2º Aprovada pela câmara especializada, a proposta será levada ao Plenário para apreciação.
§ 3º Após aprovação pelo Plenário do Crea, a proposta será encaminhada ao Confea para apreciação e
atualização da relação correspondente.

3.8 - Da ART de Obra ou Serviço que Abrange Circunscrições


de Diversos Creas

Quando uma obra ou serviço abranger diversos CREA’s (mais de uma circunscrição) a ART relativa à
execução de obras ou à prestação de serviços deve ser registrada antes do início da
respectiva atividade técnica, de acordo com as informações constantes do contrato firmado
entre as partes, da seguinte forma:

A ART referente à execução de obras ou à prestação serviços que abranjam mais de uma
unidade da federação (estado) pode ser registrada em qualquer dos Creas onde for realizada
a atividade;

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A ART referente à prestação de serviço cujo objeto encontra-se em outra unidade da federação
pode ser registrada no Crea desta circunscrição ou no Crea onde for realizada a atividade
profissional; ou
A ART referente à prestação de serviços executados remotamente a partir de um centro de
operações deve ser registrada no Crea em cuja circunscrição se localizar o centro de
operações

Da ART de Cargo ou Função

Tanto para o desempenho de atividades para empresas privadas quanto públicas é necessário o registro
da ART. No caso das empresas privadas, o instrumento comprobatório do vínculo é o contrato de
trabalho. Com pessoas jurídicas de direito público o vínculo se demonstra através do ato administrativo
(que você também terá após aprovado) que nomeou ou designou o profissional para a função.

Art. 43. O vínculo para desempenho de cargo ou função técnica, tanto com pessoa jurídica de direito público
quanto de direito privado, obriga à anotação de responsabilidade técnica no Crea em cuja circunscrição for
exercida a atividade.
§ 1º A ART relativa ao desempenho de cargo ou função deve ser registrada após assinatura do contrato ou
publicação do ato administrativo de nomeação ou designação, de acordo com as informações constantes
do documento comprobatório de vínculo do profissional com a pessoa jurídica.
§ 2º Somente a alteração do cargo, da função ou da circunscrição onde for exercida a atividade obriga ao
registro de nova ART.
§ 3º é vedado o registro da ART de cargo ou função extinta, cujo vínculo contratual tenha sido iniciado após
a data de entrada em vigor desta resolução.

Para fins de constituição de quadro técnico, o vínculo entre o profissional e a pessoa jurídica poderá ser
comprovado mediante pode ser comprovado por meio de contrato de trabalho anotado na Carteira de
Trabalho e Previdência Social – CTPS, contrato de prestação de serviço, livro ou ficha de registro de
empregado, contrato social, ata de assembleia ou ato administrativo de nomeação ou designação do
qual constem a indicação do cargo ou função técnica, o início e a descrição das atividades a serem
desenvolvidas pelo profissional. A comprovação do vinculo deve ser apresentada no CREA.

Art. 45. O registro da ART de cargo ou função somente será efetivado após a apresentação no Crea da
comprovação do vínculo contratual.
Parágrafo único. Para efeito desta resolução, o vínculo entre o profissional e a pessoa jurídica pode ser
comprovado por meio de contrato de trabalho anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social –
CTPS, contrato de prestação de serviço, livro ou ficha de registro de empregado, contrato social, ata de
assembleia ou ato administrativo de nomeação ou designação do qual constem a indicação do cargo ou
função técnica, o início e a descrição das atividades a serem desenvolvidas pelo profissional.

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O recolhimento dos valores referentes a ART compete ao profissional e a pessoa jurídica.

Art. 46. Compete ao profissional cadastrar a ART de cargo ou função no sistema eletrônico e à pessoa jurídica
efetuar o recolhimento do valor relativo ao registro no Crea da circunscrição onde for exercida a atividade.

É importante destacar que esse registro diz respeito ao cargo e a função, portanto, não exime a pessoa
jurídica de registrar ART específica para obra ou serviço.

Art. 44. O registro da ART de cargo ou função de profissional integrante do quadro técnico da pessoa jurídica
não exime o registro de ART de execução de obra ou prestação de serviço – específica ou múltipla.

Que tal algumas questões?

(ADVISE – 2017 – CREA-SE)

A Resolução no 1.025, de 30 de outubro de 2009, dispõe, dentre outras providências, sobre a Anotação
de Responsabilidade Técnica (ART). Desse modo, entende-se por ART:

A) Como o instrumento que exclusivamente penaliza os responsáveis técnicos pela execução de obras
ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pela Academia Nacional de Engenharia
(ANE).

B) Como o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de
obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA.

C) Como o instrumento que analisa os processos legais para a realização de obras publicas em regiões
de baixa densidade demográfica, bem como verifica os serviços prestados à população de tais
localidades.

D) Como o instrumento capaz de avaliar os profissionais de Engenharia, Arquitetura e Agronomia que


tão-somente atuam em áreas rurais e de

difícil acesso.

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E) Como instrumento primordial para o estabelecimento de regras gerais aos profissionais de


Engenharia, Arquitetura e Agronomia na execução de obras e serviços no exterior, principalmente nos
países membros do MERCOSUL.

Comentários

Essa á muito fácil! Qual é mesmo o conceito de ART?

Art. 2º A ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela
execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo
Sistema Confea/Crea.

Portanto, a opção correta é a letra B ==1212eb==

GABARITO: Letra B

(CESPE - 2014 - Polícia Federal)

Com relação à anotação de responsabilidade técnica (ART) de cargo ou função no âmbito do sistema
CONFEA/CREA, julgue os itens a seguir.

Para fins de constituição de quadro técnico, o vínculo entre o profissional e a pessoa jurídica poderá ser
comprovado mediante contrato de trabalho registrado em Carteira de Trabalho e Previdência Social
(CTPS).

Comentários

A questão cobra a literalidade da resolução:

Art. 45. O registro da ART de cargo ou função somente será efetivado após a apresentação no Crea da
comprovação do vínculo contratual.
Parágrafo único. Para efeito desta resolução, o vínculo entre o profissional e a pessoa jurídica pode ser
comprovado por meio de contrato de trabalho anotado na Carteira de Trabalho e Previdência Social –
CTPS, contrato de prestação de serviço, livro ou ficha de registro de empregado, contrato social, ata de
assembleia ou ato administrativo de nomeação ou designação do qual constem a indicação do cargo ou
função técnica, o início e a descrição das atividades a serem desenvolvidas pelo profissional.

GABARITO: Correto

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ANOTAÇÕES
MINHAS

Do Acervo Técnico Profissional

Basicamente, o acervo técnico é o registro de todas as atividades que o profissional desenvolveu ao


longo de sua vida profissional, desde que, naturalmente, compatíveis com suas atribuições.

Esse registro, advinha como é constituído esse acervo? Acertou quem disse “por meio das ARTs
registradas no CREA.

Art. 47. O acervo técnico é o conjunto das atividades desenvolvidas ao longo da vida
do profissional compatíveis com suas atribuições e registradas no Crea por meio
de anotações de responsabilidade técnica.

Para que se considere no acervo, as ARTs devem atender a duas condições:

 Tenham sido baixadas; ou


 Não tenham sido baixadas, mas tenha sido apresentado atestado que comprove a
execução de parte das atividades nela consignadas.

Pois bem, esse acervo vai determinar a capacidade técnica do profissional. É isso mesmo, seria uma
espécie de “currículo”. Da mesma forma, a capacidade técnica de uma pessoa jurídica é representada
pelo acervo técnico dos profissionais que fazem parte de seu quadro técnico.

Art. 48. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica é representada pelo conjunto dos acervos
técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico.
Parágrafo único. A capacidade técnico-profissional de uma pessoa jurídica varia em função da alteração dos
acervos técnicos dos profissionais integrantes de seu quadro técnico.

Eu sei que você deve estar se remexendo na cadeira e se perguntando: “como é que os profissionais vão
fazer a prova de sua capacidade técnica”? Dá uma olhadinha então no próximo item.

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Da Emissão de Certidão de Acervo Técnico

O instrumento hábil para a comprovação da capacidade técnica do profissional é a Certidão de Acervo


Técnico – CAT.

Art. 49. A Certidão de Acervo Técnico – CAT é o instrumento que certifica, para os efeitos legais,
que consta dos assentamentos do Crea a anotação da responsabilidade
técnica pelas atividades consignadas no acervo técnico do profissional.

Para requerer a certidão, o profissional deve preencher formulário próprio, conforme o Anexo III, com
indicação do período ou especificação do número das ARTs que constarão da certidão.

Pode também pedir certidão de ART ainda não baixada? Pode! Entretanto, nesse caso, o requerimento
deve ser instruído com atestado que comprove a participação do profissional na atividade indicando,
expressamente, o período e as atividades ou as etapas finalizadas.

Parágrafo único. No caso de o profissional especificar ART de obra ou serviço em andamento, o


requerimento deve ser instruído com atestado que comprove a efetiva participação do
profissional na execução da obra ou prestação do serviço, caracterizando, explicitamente, o período e as
atividades ou as etapas finalizadas.

Por precaução, o CREA analisará o pedido do profissional. Estando tudo “OK” a certidão será emitida.
Caso acenda aquela “fagulha” de desconfiança, o CREA pode solicitar outros documentos ou até
mesmo efetuar diligências para verificação.

Art. 51. O Crea manifestar-se-á sobre a emissão da CAT após efetuar a análise do requerimento e a
verificação das informações apresentadas.
§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta
resolução.
§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar
diligências para averiguar as informações apresentadas.

Quanto aos documentos, estes devem ser autenticados.

Art. 70. As cópias dos documentos exigidos nesta resolução devem ser autenticadas em cartório ou objeto
de conferência atestada por servidor do Crea, desde que apresentados os respectivos originais.
Art. 71. Compete ao Crea, sempre que necessário, averiguar as informações apresentadas e adotar as
providências necessárias ao caso.

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A CAT conterá as seguintes informações:

Art. 52. A CAT, emitida em nome do profissional conforme o Anexo II, deve conter as seguintes informações:
I – identificação do responsável técnico;
II – dados das ARTs;
III – observações ou ressalvas, quando for o caso;
IV – local e data de expedição; e
V – autenticação digital.
Parágrafo único. A CAT poderá ser emitida pela Internet desde que atendidas as exigências de análise de
documentação relativa ao caso especifico.

Emitida, a CAT é válida em todo o país.

Art. 53. A CAT é válida em todo o território nacional.

§ 1º A CAT perderá a validade no caso de modificação dos dados técnicos qualitativos ou quantitativos nela
contidos em razão de substituição ou anulação da ART.
§ 2º A validade da CAT deve ser conferida no site do Crea ou do Confea.

Veja: a CAT não vale eternamente. Ela é válida até que os dados se mantenham inalterados.

Agora mantenha sua mente aberta: A certidão é emitida só para pessoas naturais (e não, não estou
falando que aliens não podem requerer uma certidão). Quem pode emitir são as pessoas físicas, os
profissionais como você e eu. Quem não pode emitir as certidões é são as pessoas jurídicas.

Eu sei, eu sei que eu disse acima que as pessoas jurídicas também comprovam sua capacidade técnica
através das CAT’s. Quem vai solicitar a certidão é o profissional que é responsável técnico. Assim, a CAT
terá validade para a Pessoa Jurídica.

Art. 55. É vedada a emissão de CAT em nome da pessoa jurídica.


Parágrafo único. A CAT constituirá prova da capacidade técnico-profissional da pessoa jurídica somente se
o responsável técnico indicado estiver a ela vinculado como integrante de seu quadro técnico.

Para finalizar, cada CAT tem um número de controle.

Art. 56. A CAT deve conter número de controle para consulta acerca da autenticidade e da validade do
documento.
Parágrafo único. Após a emissão da CAT, os dados para sua validação serão automaticamente transmitidos
ao SIC.

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MINHAS ANOTAÇÕES

Do Registro de Atestado

As vezes um profissional que trabalha em uma empresa não é aquele que emite a ART. Trata-se do
típico empregado. O sistema Confea/Crea, para facilitar e identificar melhor as atividades de tais
profissionais, trouxe a possibilidade de fazer prova de suas atividades por meio de atestado fornecido
pelo empregador.

Art. 57. É facultado ao profissional requerer o registro de atestado fornecido por pessoa
física ou jurídica de direito público ou privado contratante com o objetivo de fazer
prova de aptidão para desempenho de atividade pertinente e compatível em características,
quantidades e prazos.

Parágrafo único. O atestado é a declaração fornecida pela contratante da obra


ou serviço , pessoa física ou jurídica de direito público ou privado, que atesta a execução de
obra ou a prestação de serviço e identifica seus elementos
quantitativos e qualitativos, o local e o período de execução, os responsáveis técnicos
envolvidos e as atividades técnicas executadas.

Mas quem vai emitir o atestado não é a pessoa jurídica e sim um profissional que tenha habilitação na
área do nosso sistema.

Art. 58. As informações acerca da execução da obra ou prestação de serviço, bem como os dados técnicos
qualitativos e quantitativos do atestado devem ser declarados por profissional que possua habilitação nas
profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

Só que nem sempre as empresas tem um profissional habilitado. Quando precisam, contratam alguém
de forma. Para essas situações, também pode ser emitido um documento da mesma espécie,
entretanto, deve ser feito laudo técnico.

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Parágrafo único. No caso em que a contratante não possua em seu quadro técnico profissional habilitado, o
atestado deverá ser objeto de laudo técnico.

O atestado e documentos apresentados devem ser apresentados em duas vias, uma original e uma
cópia.

Art. 59. O registro de atestado deve ser requerido ao Crea pelo profissional por meio de formulário, conforme
o Anexo III, e instruído com original e cópia, ou com cópia autenticada, do documento fornecido pelo
contratante. (NR)
§ 1º Para efeito desta resolução, somente será objeto de registro pelo Crea o atestado emitido sem rasuras
ou adulteração, e que apresentar os dados mínimos indicados no Anexo IV.
§ 2º O requerimento deverá conter declaração do profissional corroborando a veracidade das informações
relativas à descrição das atividades constantes das ARTs especificadas e à existência de subcontratos ou
subempreitadas.
§ 3º Será́ mantida no Crea uma cópia do atestado apresentado. (NR)

Para os fins dessa resolução, nós temos três tipos de atestados que podem ser emitidos:

Art. 60. O atestado que referenciar serviços que foram parcialmente concluídos deve explicitar o período
e as etapas executadas.

Art. 61. O atestado que referenciar serviços subcontratados ou subempreitados


deve estar acompanhado de documentos hábeis que comprovem a anuência do contratante original ou que
comprovem a efetiva participação do profissional na execução da obra ou prestação do serviço, tais como
trabalhos técnicos, correspondências, diário de obras ou documento equivalente.

Art. 62. No caso de obra própria, o atestado deve estar acompanhado de documento público que
comprove a conclusão da obra ou serviço expedido pela prefeitura, por agência reguladora ou por órgão
ambiental, entre outros.

Como de praxe, o atestado será registrado após análise do requerimento e documentos.

Art. 63. O Crea manifestar-se-á sobre o registro do atestado após efetuar a análise do requerimento e a
verificação dos dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às
ARTs registradas.
§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta
resolução.
§ 2º Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos ou efetuar
diligências para averiguar as informações apresentadas.
§ 3º Em caso de dúvida, o processo será encaminhado à câmara especializada competente para apreciação.

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§ 4º Em caso de dúvida quando a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum
a duas ou mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas
competentes e, em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.

O registro será vinculado a CAT e fará referencia as ART’s correspondentes.

Art. 64. O registro de atestado será efetivado por meio de sua vinculação à CAT, que especificará somente
as ARTs a ele correspondentes.
§ 1º A veracidade e a exatidão das informações constantes do atestado são de responsabilidade do seu
emitente.
§ 2º A CAT à qual o atestado está vinculado é o documento que comprova o registro do atestado no Crea.
§ 3º A CAT apresentará informações ou ressalvas pertinentes em função da verificação do registro do
profissional e da pessoa jurídica à época da execução da obra ou da prestação do serviço, bem como dos
dados do atestado em face daqueles constantes dos assentamentos do Crea relativos às ARTs registradas.
§ 4º O atestado registrado constituirá prova da capacidade técnico-profissional da pessoa jurídica somente
se o responsável técnico indicado estiver ou venha ser a ela vinculado como integrante de seu quadro técnico
por meio de declaração entregue no momento da habilitação ou da entrega das propostas.

Da Inclusão ao Acervo Técnico de Atividade Desenvolvida no


Exterior

Atividades prestadas no exterior também podem ser incluídas no acervo técnico. Essa é uma opção do
profissional e ele tem o prazo de um ano para fazer isso.

Art. 65. É facultado ao profissional, brasileiro ou estrangeiro, registrado no Crea, que executou obra,
prestou serviços ou desempenhou cargo ou função no exterior, requerer a
inclusão desta atividade ao seu acervo técnico por meio do registro da ART correspondente, desde que tenha
sido realizada após sua diplomação em curso técnico de nível médio ou de nível superior nas profissões
abrangidas pelo Sistema Confea/Crea.

A inclusão será efetuada se acompanhada de uma série de documentos:

Art. 66. A inclusão ao acervo técnico de atividade desenvolvida no exterior deve ser requerida ao Crea por
meio de formulário, conforme o Anexo III, e instruída com cópia dos seguintes documentos:

I – formulário da ART, assinado pelo responsável técnico e pelo contratante, indicando o nível de
participação e as atividades desenvolvidas pelo profissional; e

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II – documento hábil que comprove a efetiva participação do profissional na execução da obra ou


prestação do serviço, indicando explicitamente o período, o nível de atuação e as atividades desenvolvidas,
tais como trabalhos técnicos, correspondências, diário de obras, livro de ordem, atestado emitido pelo
contratante ou documento equivalente.
§ 1º O Crea dispensará a assinatura do contratante na ART caso seja apresentada cópia do contrato ou de
documento equivalente que comprove a relação jurídica entre as partes.
§ 2º Os documentos em língua estrangeira, legalizados pela autoridade consular brasileira, devem ser
traduzidos para o vernáculo por tradutor público juramentado.

Pois bem, para essas inclusões, deve-se tomar todas as cautelas possíveis. Para isso, o CREA deve
analisar a documentação apresentada e solicitar outros que entender necessário.

Art. 67. O requerimento de inclusão ao acervo técnico será analisado para verificação da documentação
apresentada, das atribuições do profissional e da atividade descrita, em função da legislação brasileira em
vigor à época de sua execução.
Parágrafo único. Compete ao Crea, quando necessário e mediante justificativa, solicitar outros documentos
para averiguar as informações apresentadas.

Eu disse que se deve tomar as cautelas disponíveis. Quem vai decidir sobre a inclusão é a câmara
especializada.

Art. 68. A câmara especializada competente decidirá sobre o requerimento de registro da ART após a
verificação das informações apresentadas.
§ 1º O requerimento será deferido somente se for verificada sua compatibilidade com o disposto nesta
resolução.
§ 2º Após o deferimento, o profissional será comunicado para efetuar o recolhimento do valor relativo ao
registro da ART.
§ 3º No caso em que a atividade técnica descrita na ART caracterizar assunto de interesse comum a duas ou
mais especializações profissionais, o processo será apreciado pelas câmaras especializadas competentes e,
em caso de divergência, encaminhado ao Plenário do Crea para decisão.

Das Disposições Gerais

Muitas vezes as disposições gerais trazem informações relevantes. Não é o caso dessa resolução.
Destaco, entretanto, o artigo 69:

Art. 69. É facultado ao profissional requerer por meio de formulário, conforme o Anexo III, certidão que
relaciona as ARTs registradas no Crea em função do período ou da situação em que se encontram.

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Assim, é permitida a é permitida a emissão de CAT parcial, relativa a período ou número de ARTs.

Art. 72. Os critérios e os procedimentos para regularização de obra ou serviço concluído sem a anotação de
responsabilidade técnica serão objeto de resolução específica.
Art. 73. Os valores de registro e de serviços disciplinados nesta resolução serão objeto de legislação
específica.
Art. 74. [...]
§ 1º Para fins de atualização dos Anexos I, II, III e IV, o Crea deve encaminhar ao Confea proposta justificada
até 30 de maio de cada ano.
§ 2º O disposto neste artigo também se aplica ao manual de procedimentos para preenchimento da ART,
emissão de CAT e registro de atestado.
Art. 75. As tabelas auxiliares relacionadas no manual de procedimentos serão atualizadas rotineiramente a
partir de proposta justificada encaminhada pelos Creas, após deliberação da comissão permanente que tem
como atribuição a organização do Sistema.
Parágrafo único. As propostas para atualização das tabelas auxiliares serão analisadas em caráter prioritário
pela unidade organizacional do Confea responsável pela elaboração de normas e procedimentos.

Das Disposições Transitórias

As disposições transitórias referem-se a normas que tinham validade/interesse na época da publicação


dessa resolução. Agora, vale apenas uma rápida leitura (rápida mesmo).

Art. 76. O Crea terá até a data de início da vigência desta resolução para promover a adaptação de suas
rotinas administrativas aos novos procedimentos previstos para a anotação de responsabilidade técnica e a
composição do acervo técnico, de acordo com as diretrizes fixadas pelo Confea.
Parágrafo único. Para atendimento ao disposto no caput deste artigo, o Crea deverá adotar as seguintes
providências:
I – instituir plano de comunicação para divulgar aos profissionais os procedimentos que serão alterados ou
implantados a partir da vigência desta resolução;
II – reformular os atos administrativos que contrariem as novas disposições; e
III – aprovar outros atos administrativos que se façam necessários para o cumprimento desta resolução.
Art. 77. O Crea terá o prazo de doze meses após a entrada em vigor desta resolução para implantar a
infraestrutura tecnológica necessária e adaptar seu sistema corporativo aos novos procedimentos
eletrônicos previstos para a anotação de responsabilidade técnica e a composição do acervo técnico, de
acordo com as diretrizes fixadas pelo Confea, quais sejam:
I – registro, baixa, cancelamento e anulação de ART;

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II – emissão de certidão de acervo técnico;


III – registro de atestado;
IV – inclusão ao acervo técnico de atividade desenvolvida no exterior;
V – consulta às ARTs registradas e às CATs emitidas; e
VI – anotação no SIC das informações referenciadas nesta resolução.
§ 1º Até que a implantação da infraestrutura tecnológica e a adaptação do sistema corporativo do Crea se
efetivem, os novos procedimentos previstos para o registro e a baixa da ART poderão ser disponibilizados
ao profissional por meio de formulário impresso nos moldes dos anexos desta resolução.
§ 2º Até que a integração ao SIC se efetive, o sistema corporativo do Crea deverá disponibilizar aos
interessados serviço de consulta aos documentos eletronicamente registrados e emitidos.
§ 3º Até que a implantação da infraestrutura tecnológica e a adaptação do sistema corporativo do Crea se
efetivem, a CAT poderá ser emitida manualmente e assinada pelo presidente ou por empregado do Crea,
desde que conste da certidão referência expressa a esta delegação.
Art. 78. O registro de ART manualmente preenchida somente será efetivado com a apresentação ao Crea da
via assinada e do comprovante do pagamento do valor correspondente.
Parágrafo único. Será vedado ao Crea registrar ART manualmente preenchida a partir de 1º de janeiro de
2011, ressalvados casos específicos devidamente justificados e autorizados pelo Plenário do Confea.
Art. 80. Os novos procedimentos previstos para a anotação de responsabilidade técnica serão obrigatórios
somente para as ARTs registradas de acordo com os formulários constantes do Anexo I.
Parágrafo único. Os novos procedimentos para análise de acervo técnico serão obrigatórios para todas as
ARTs, independentemente da data de registro, ressalvadas aquelas indicadas em requerimento
protocolizado no Crea até a data de entrada em vigor desta resolução.
ANOTAÇÕES

A ART é o instrumento que define, para os efeitos legais, os responsáveis técnicos pela execução de
obras ou prestação de serviços relativos às profissões abrangidas pelo Sistema CONFEA/CREA
(Resolução nº 1.025 de 30 de outubro de 2009). Sobre a ART, analise as questões a seguir

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(FADESP – 2014 – CREA-MS)

A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional e do contratante, com o


objetivo de documentar o vínculo contratual.

Comentários

Correta.

Art. 6º A guarda da via assinada da ART será de responsabilidade do profissional e do contratante, com o
objetivo de documentar o vínculo contratual.

GABARITO: Correta

(FADESP – 2014 – CREA-MS)

Todo contrato escrito para execução de obras ou prestação de serviços relativos às profissões
abrangidas pelo Sistema CONFEA fica sujeito ao registro da ART no CREA em cuja circunscrição for
exercida a respectiva atividade, sendo dispensado seu registrado no caso de contrato verbal.

Comentários

Todo o contrato, escrito ou verbal, deve ser registrado.

Art. 3º Todo contrato escrito ou verbal para execução de obras ou prestação de serviços relativos às
profissões abrangidas pelo Sistema Confea/Crea fica sujeito ao registro da ART no Crea em cuja
circunscrição for exercida a respectiva atividade.

GABARITO: Errada

(FADESP – 2014 – CREA-MS)

O registro da ART efetiva-se após o seu cadastro no sistema eletrônico do CREA e o recolhimento do
valor correspondente.

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Comentários

Correta.

Art. 4º O registro da ART efetiva-se após o seu cadastro no sistema eletrônico do Crea e o
recolhimento do valor correspondente .

GABARITO: Correta

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QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA

(INÉDITA – Elaborada pelo Professor)

Conforme disposto na Resolução n.º 1.070 do Confea, assinale a opção correta:

a) O CREA enviará mensalmente ao CONFEA relação das instituições de ensino e das entidades de
classe de profissionais nele registradas.

b) O CONFEA enviará anualmente aos CREAs relação das instituições de ensino e das entidades de
classe de profissionais nele registradas.

c)Anualmente, o Crea deverá encaminhar ao Confea, por carta registrada, relação das instituições
de ensino e das entidades de classe de profissionais nele registradas.

d) O envio da relação das instituições de ensino e das entidades de classe de profissionais nele
registradas deve ser feito até 31 de agosto de cada ano.

e) Anualmente, o Crea deverá encaminhar ao Confea, por meio eletrônico, até 31 de dezembro,
relação das instituições de ensino e das entidades de classe de profissionais nele registradas.

(INÉDITA – Elaborada pelo Professor)

Segundo a Resolução n. 1.070, para fins de registro e de revisão de registro junto ao Crea, a entidade
de classe de profissionais deverá apresentar relação contendo no mínimo

a) 30 profissionais de qualquer modalidade

b) 20 Engenheiros e 10 Agrônomos

c) 30 agrônomos

d) 35 Engenheiros

e) 15 Engenheiros e 15 Agrônomos

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Inédita

À luz da Resolução nº 1.070/2015, para revisão de seu registro, a entidade de classe de profissionais
deverá encaminhar anualmente ao Crea requerimento instruído com original ou cópia autenticada
ou atestada por funcionário do Crea dos seguintes documentos, entre outros:

I – comprovante de efetivo funcionamento como personalidade jurídica mediante a prática de


atividades de acordo com os objetivos definidos em seu estatuto e relacionadas às profissões
==1212eb==

abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, sendo exigida a comprovação de no mínimo 3 (três)


atividades do ano anterior, tais como aquelas exigidas para registro;

II – relação de associados comprovadamente efetivos, com registro ou visto na circunscrição do


Regional, atualizada até 31 de dezembro do ano anterior, especificando nome, título profissional,
número do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e número de registro nacional no Sistema Confea/Crea
de no mínimo trinta ou sessenta profissionais, conforme o caso, que estejam adimplentes com suas
anuidades junto ao Crea;

III – Informação à Previdência Social – GFIP;

IV – prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
– FGTS, demonstrando o cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei, quando possuir
quadro de funcionários.

Estão corretos:

a) Somente os itens II e IV estão corretos.

b) Somente os itens II, III e IV estão corretos.

a) Somente os itens I, III e IV estão corretos.

a) Somente os itens I, II e III estão corretos.

e) Todos os itens estão corretos.

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Gabaritos

01 02 03
D C E

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QUESTÕES APRESENTADAS EM AULA

(INÉDITA – Elaborada pelo Professor)

Conforme disposto na Resolução n.º 1.070 do Confea, assinale a opção correta:

a) O CREA enviará mensalmente ao CONFEA relação das instituições de ensino e das entidades de
classe de profissionais nele registradas.

b) O CONFEA enviará anualmente aos CREAs relação das instituições de ensino e das entidades de
classe de profissionais nele registradas.

c)Anualmente, o Crea deverá encaminhar ao Confea, por carta registrada, relação das instituições
de ensino e das entidades de classe de profissionais nele registradas.

d) O envio da relação das instituições de ensino e das entidades de classe de profissionais nele
registradas deve ser feito até 31 de agosto de cada ano.

e) Anualmente, o Crea deverá encaminhar ao Confea, por meio eletrônico, até 31 de dezembro,
relação das instituições de ensino e das entidades de classe de profissionais nele registradas.

(INÉDITA – Elaborada pelo Professor)

Segundo a Resolução n. 1.070, para fins de registro e de revisão de registro junto ao Crea, a entidade
de classe de profissionais deverá apresentar relação contendo no mínimo

a) 30 profissionais de qualquer modalidade

b) 20 Engenheiros e 10 Agrônomos

c) 30 agrônomos

d) 35 Engenheiros

e) 15 Engenheiros e 15 Agrônomos

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Inédita

À luz da Resolução nº 1.070/2015, para revisão de seu registro, a entidade de classe de profissionais
deverá encaminhar anualmente ao Crea requerimento instruído com original ou cópia autenticada
ou atestada por funcionário do Crea dos seguintes documentos, entre outros:

I – comprovante de efetivo funcionamento como personalidade jurídica mediante a prática de


atividades de acordo com os objetivos definidos em seu estatuto e relacionadas às profissões
==1212eb==

abrangidas pelo Sistema Confea/Crea, sendo exigida a comprovação de no mínimo 3 (três)


atividades do ano anterior, tais como aquelas exigidas para registro;

II – relação de associados comprovadamente efetivos, com registro ou visto na circunscrição do


Regional, atualizada até 31 de dezembro do ano anterior, especificando nome, título profissional,
número do Cadastro de Pessoas Físicas - CPF e número de registro nacional no Sistema Confea/Crea
de no mínimo trinta ou sessenta profissionais, conforme o caso, que estejam adimplentes com suas
anuidades junto ao Crea;

III – Informação à Previdência Social – GFIP;

IV – prova de regularidade relativa à Seguridade Social e ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
– FGTS, demonstrando o cumprimento dos encargos sociais instituídos por lei, quando possuir
quadro de funcionários.

Estão corretos:

a) Somente os itens II e IV estão corretos.

b) Somente os itens II, III e IV estão corretos.

a) Somente os itens I, III e IV estão corretos.

a) Somente os itens I, II e III estão corretos.

e) Todos os itens estão corretos.

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Gabaritos

01 02 03
D C E

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