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SINOPSE DO LIVRO "As sinhás pretas da Bahia: Suas escravas, suas joias"

Mulheres negras e mestiças de um modo geral – algumas africanas, outras já


brasileiras – conseguiram o que parecia impossível numa sociedade escravista
como a nossa: ganharam dinheiro, compraram sua liberdade e, já ricas, passaram
a investir em escravos, imóveis e joias. Recebiam o respeitoso tratamento de
Dona nas principais cidades do Brasil colonial e imperial, a exemplo de Salvador,
do Rio de Janeiro e dos núcleos barrocos de Minas Gerais. Algumas delas estão
na própria origem do candomblé brasileiro: escravas que se tornaram senhoras de
escravos – como Iyá Nassô, Marcelina Obatossí, Otampê Ojaró – criaram os hoje
famosos terreiros do candomblé jeje-nagô do Brasil, como a Casa Branca do
Engenho Velho, o Gantois e o Alaketu. Processo fascinante que é o tema do novo
ensaio do antropólogo baiano Anto nio Risério, marcado pela riqueza de dados e
de análises, e mesmo, nas palavras do historiador Manolo Florentino, que assina
a apresentação, pela originalidade teórica. Aqui podemos acompanhar os lances
fundamentais da trajetória dessas negras escravistas, que não só conquistaram
sua liberdade como, em alguns casos, lideraram ações político-religiosas que
enriqueceram em profundidade a vida e a cultura brasileiras.

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