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PEDAGÓGICA
UNESPAR
PRÁTICAS, PESQUISAS E INOVAÇÕES
JOSIANE APARECIDA GOMES-FIGUEIREDO
FABRICIA DE SOUZA PREDES
RICARDO DESIDÉRIO
(Organizadores)
2021
1
RESIDÊNCIA
PEDAGÓGICA
UNESPAR
PRÁTICAS, PESQUISAS E INOVAÇÕES
JOSIANE APARECIDA GOMES-FIGUEIREDO
FABRICIA DE SOUZA PREDES
RICARDO DESIDÉRIO
(Organizadores)
2
Copyright © Autoras e autores
Todos os direitos garantidos. Qualquer parte desta obra pode ser reproduzida, transmitida ou
arquivada desde que levados em conta os direitos das autoras e dos autores.
3
REITORA: Salete Machado Sirino
VICE-REITOR: Edmar Bonfim de Oliveira
CHEFE DE GABINETE: Ivone Ceccato
PRÓ-REITORA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO: Marlete dos Anjos Silva Schaffrath
PRÓ-REITOR DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO: Renan Bandeirante de Araújo
PRÓ-REITORA DE EXTENSÃO E CULTURA: Rosimeiri Darc Cardoso
PRÓ-REITOR DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS: Celso Santo Grigoli
PRÓ-REITOR DE PLANEJAMENTO: Sydnei Roberto Kempa
PRÓ-REITORA DE GESTÃO DE PESSOAS: Maria Perpétua Abib Antero
SUBPROJETOS DA Unespar
CAMPUS APUCARANA
LÍNGUA PORTUGUESA
Profª. Dra. Ana Paula F. de Mendonça (Coordenadora)
Elivete Zanutto Gomes Rodrigues (Preceptora)
Colégio Estadual Prof. Izidoro Luiz Cerávolo
LÍNGUA INGLESA
Profª. Dra. Raquel Silvano Almeida (Coordenadora)
Mayara de Lima (Preceptora)
Colégio Estadual de EF e EM Polivalente de Apucarana
4
MATEMÁTICA
Prof. Ms. José Ricardo dos Santos (Coordenador)
Fabiane de Carvalho da Silva (Preceptora)
Colégio Estadual de EF e EM Polivalente de Apucarana
PEDAGOGIA
Prof. Dr. Ricardo Desidério da Silva (Coordenador)
Patrícia de Jesus Pinto (Preceptora)
Escola Municipal Luiz Carlos Prestes
Maria Aparecida Silva (Preceptora)
Escola Municipal Doutor Osvaldo dos Santos Lima
LÍNGUA PORTUGUESA
Profª. Dra. Jacqueline C. Sanches Vignoli (Coordenadora)
Rosângela Fernandes de Oliveira (Preceptora)
Colégio Estadual Professor Darcy José Costa – EFM
Édina do Sacramento Alves Anselmo (Preceptora)
Colégio Estadual de Campo Mourão EFMMP
MATEMÁTICA
Profª. Dra. Talita Secorun dos Santos (Coordenadora)
Sara Batista (Preceptora)
Colégio Estadual de Campo Mourão
HISTÓRIA
Prof. Dr. Ricardo Marques de Mello (Coordenador)
Daniela Moraes de Almeida (Preceptora)
Colégio Estadual Vinícius de Moraes
Nair Sutil (Preceptora)
Colégio Estadual Prefeito Antônio Teodoro de Oliveira
Eva Simone de Oliveira (Preceptora)
Colégio Estadual Professor Darcy José Costa
CAMPUS CURITIBA I
ARTES
Profª. Dra. Vanisse Simone Alves Corrêa (Coordenadora)
Tânia Regina Pires Baldão (Preceptora)
Colégio Estadual Amâncio Moro
Daniela Cristina Ganem (Preceptora)
Escola Estadual Nossa Sra. da Salete
CAMPUS PARANAGUÁ
BIOLOGIA
Profª. Dra. Josiane Aparecida Gomes-Figueiredo (Coordenadora)
Profª. Dra. Fabricia de Souza Predes (Coordenadora Voluntária)
Michelle Mendes (Preceptora)
5
Colégio Estadual Bento Munhoz da Rocha Neto E.F.M.
PEDAGOGIA
Profª. Dra. Elizabeth R. S. de Farias (Coordenadora)
Profª. Dra. Leocilea Aparecida Vieira (Coordenadora)
Francismara Janaina Cordeiro de Oliveira (Preceptora)
Escola Municipal em Tempo Integral “Profª.Rosiclair Silva Costa”
Eliane do Rocio Baptista (Preceptora)
Escola Municipal em Tempo Integral “Prof. João Rocha dos Santos” E. I. E. F.
CAMPUS PARANAVAÍ
EDUCAÇÃO FÍSICA
Profª. Dra. Maria Teresa M. Fávero (Coordenadora)
Thaysa Cristina Pocrifka Costa (Preceptora)
Escola Municipal Profª. Elza Grassiotto Caselli E.I.E.F
Karina Beatriz Eickhoff (Preceptora)
Escola Neusa Pereira Braga E.I.E.F
Adriana Aparecida Alécio Sousa (Preceptora)
Escola Municipal Getúlio Vargas E.I.E.F.
MATEMÁTICA
Profª. Dra. Daniela Barbieri Vidotti (Coordenadora)
Maria Borin de Oliveira Zotesso (Preceptora)
Colégio Estadual de Paranavaí EFMNP
PEDAGOGIA
Profª. Dra. Rita de Cássia Pizoli Oliveira (Coordenadora)
Profª. Dra. Adriana Aparecida Rodrigues (Coordenadora)
Elaine Lopes Klem (Preceptora)
Escola Municipal Profª. Noêmia Ribeiro do Amaral
BIOLOGIA
Prof. Ms Clovis Roberto Gurski (Coordenador)
Profª.Ms. Camila Juraszeck Machado (Coordenadora)
Maria Lúcia Checozzi de Lima (Preceptora)
Colégio Estadual José de Anchieta
Raul Juarez Ferreira (Preceptora)
Colégio Estadual Neusa Domit
PEDAGOGIA
Profª.Dra. Valéria Aparecida Schena (Coordenadora)
Viviane Vasko (Preceptora)
Escola Maridalva Palama
6
SUMÁRIO
10. APRESENTAÇÃO
12. PREFÁCIO
Profa. Dra. Rosimeiri Darc Cardoso
7
83. FORMAÇÃO continuada na I Jornada de
Formação Docente do Pibid e do RP Unespar
8
170. EM nossa residência, a resistência pedagógica:
sequência didática e gêneros discursivos nas aulas on-line
(2020)
235. AUTORAS/AUTORES
9
APRESENTAÇÃO
10
institucional do RP e que é parte de todos os trabalhos
desenvolvidos.
Boa leitura!
11
PREFÁCIO
12
Mourão, Curitiba I, Curitiba II, Paranaguá, Paranavaí,
União da Vitória); e ainda, consciente de que é
necessário permitir o exercício de uma relação
dialógica entre universidade e escolas da rede de
Educação Básica, que se amplia com a relação teoria e
prática profissional docente, experienciada pelos
licenciandos.
13
todos os ambientes familiares, mas unidos pelo desejo
de romper as barreiras impostas pelo distanciamento
social e da mediação via tecnologia na realização das
atividades que normalmente são feitas no ambiente
escolar.
14
dissertações e teses, que certamente podem registrar o
significado deste período e destas ações na educação,
conduzir reflexões e produzir novos significados para a
docência.
15
OS DESAFIOS enfrentados pela
Residência Pedagógica em
alfabetização na pandemia
Introdução
16
sempre pairam no ar questões de ordens teórica e
didática para o ensino da linguagem que se realiza
na expressão escrita: qual o melhor método para
alfabetizar uma criança?; Como ensinar a escrita em
toda sua complexidade, assegurando sua unidade
fonológica e semântica?; Quais tarefas geram a
necessidade da escrita e se tornam motivos para
aprendê-la? Essas e outras indagações têm sido
objetos de preocupações, estudos e pesquisas por
parte de muitos educadores (DANGIÓ; MARTINS,
2015, p. 210).
17
Teoria Histórico-Cultural. Nesse processo, “[...] a
alfabetização se realiza no seio de um processo amplo de
desenvolvimento cultural e, consequentemente, de um
ensino desenvolvente desde a mais tenra idade” (DANGIÓ;
MARTINS, 2015, p. 210). Ato esse, concretizado nas
atividades desenvolvidas no Residência Pedagógica.
Desenvolvimento
18
A partir dessa afirmativa, ponderamos que, as atividades
desenvolvidas no Residência Pedagógica, estabeleceram a
articulação entre a teoria e prática, justamente por envolver
os acadêmicos nas ações pedagógicas do ambiente escolar,
amparadas teoricamente, além do conhecimento adquirido
nas trocas de experiências. Articulação essa tão necessária
para formação docente.
19
que, por meio destes projetos conhecimentos e experiências
são trocadas, entre universidade e escola.
20
crianças, tendo que as modificações no contexto social
foram profundas, afetando também o desenvolvimento
psicológico. Realmente, os desafios são grandes e se
intensificaram com a pandemia.
21
acessíveis à avaliação; 5. a maneira como se
distribuem os direitos e obrigações entre o professor
e os alunos determina quais são os conhecimentos e
estratégias que as crianças têm ou não têm
oportunidade de exercer e, portanto, quais poderão
ou não aprender.” (LERNER, 2002, p. 18).
22
orações, expressar pensamento, elaborar relatos. É
importante salientar que o universo vocabular de
cada criança vai diferir de acordo com a classe social
e com os tipos de organização dos discursos orais
com os quais ela convive em seu cotidiano. A
ampliação vocabular, a estrutura e forma dessa
oralidade podem e devem ser aperfeiçoadas com seu
ingresso no processo de escolarização. Daí a
importância de que o professor das séries iniciais
não só “conte” histórias para suas crianças, mas as
leia a partir de diversos autores da literatura infantil,
desde clássicos até contemporâneos, para que as
crianças entrem em contato com estruturas
linguísticas e vocábulos variados, obviamente
sempre atentando para sua compreensão ou
auxiliando-as nesse processo (TULESKI; CHAVES;
BARROCO, 2012, p. 38).
23
acadêmicos. Esses conteúdos foram pensados a partir do
plano de aula baseado nos objetivos da BNCC e do
Referencial Curricular do Paraná, bem como, do contexto de
alfabetizar a partir do texto, visando o significado social para
o aluno. Além das aulas impressas, os residentes gravaram
vídeos com histórias e explicações das atividades, que estão
postados no canal do programa no YouTube.
Considerações finais
24
momentos de pandemias ou desastres naturais, mas
também como estratégia para enriquecer a experiência de
nossos alunos e professores na sala de aula.
Referências
25
pedagógicas: uma abordagem histórico-cultural. Fractal:
Revista de Psicologia, v. 24, n. 01, p. 27-44, jan./abr. 2012.
26
RELATO de uma experiência
vivenciada no Programa
Residência Pedagógica em tempos
de pandemia
Introdução
27
geométricos em aulas anteriores. A atividade aconteceu de
forma remota, através de uma chamada no Google Meet e
objetivou a assimilação da projeção ortogonal de uma
pirâmide.
Desenvolvimento
28
professor preceptor. Isso possibilita um tempo maior de
experiências a serem vivenciadas na Educação Básica,
contribuindo com a continuidade de atividades e conteúdo,
ressignificando a experiência de estagiar.
29
Anterior a cada aula de regência, os residentes/estagiários
se reuniam por chamadas via Google Meet, para discutir e
elaborar o plano de ensino e slides que seriam utilizados
durante as aulas. Nossos slides também foram baseados nos
slides oferecidos pelo site Aula Paraná, entretanto,
buscamos figuras, animações, templates coloridos, vídeos e
outros recursos como softwares, para oferecer aulas
atrativas que pudessem despertar o interesse dos alunos.
Além disso, assim que iniciamos o período de regência, a
professora preceptora solicitou que os
residentes/estagiários fossem incluídos nos grupos de
WhatsApp das turmas em que estavam atuando, facilitando
a comunicação com os alunos.
30
Figura 1 – Problema ENEM 1 (2012)
Fonte: os autores
Fonte: os autores
31
Figura 3 – Problema ENEM 3 (2012)
Fonte: os autores
Fonte: Os autores
32
Em seguida, para melhor compreensão, utilizamos o
Software GeoGebra 3D. O ambiente 3D do Software
GeoGebra permite a visualização dos objetos construídos
em três dimensões, assim a sugestão do uso deste recurso se
fundamenta em que a manipulação dos objetos construídos
na janela do Software pode facilitar a assimilação dos
elementos que o constituem e suas posições vistas de
ângulos diferentes. Deste modo, construímos uma pirâmide
de base quadrangular e projetamos a tela do celular na
chamada no momento da aula. Utilizamos este recurso para
esclarecer noções exigidas no problema do ENEM (2012),
pois, podíamos fazer movimentações e facilitar a
visualização. Entretanto, durante a aula, no momento em
que se utilizava do GeoGebra 3D, a conexão com a internet
da residente/estagiária que estava compartilhando a tela,
apresentou instabilidades e acabou sendo desligada da
chamada sem ter concluído todo o raciocínio utilizando o
Software. Foram necessários alguns minutos até que a
conexão da mesma se estabelecesse e pudesse voltar para a
chamada, porém, para que não houvesse dispersão na aula,
os demais residentes/estagiários que estavam a par do
conteúdo e participavam da chamada, finalizaram o
raciocínio sobre o qual falava e deram continuidade a aula.
33
Conclusão
34
imprevistos, desta forma, devemos mais que nunca,
estarmos preparados.
Referências
35
RESIDÊNCIA pedagógica e a
elaboração da proposta
pedagógica curricular para o
Ensino de Ciências
Introdução
36
estudantes do estado em uma perspectiva de equidade, ou
seja, de garantir as condições necessárias para que essas
aprendizagens se efetivem na Educação Infantil e Ensino
Fundamental (PARANÁ, 2018).
37
imprescindíveis à formação e emancipação dos estudantes
(PARANÁ, 2018).
Desenvolvimento
38
tais como PPC anterior, modelo de PPC da instituição,
Instrução 05/2019 DEDUC/DPGE/SEED, BNCC e
Referencial Curricular do Paraná. Inicialmente, foi realizada
a leitura sistematizada dos documentos coordenada pelas
docentes orientadoras, sendo o conteúdo dividido entre
grupos dos residentes. A partir da exposição do conteúdo
feita pelos grupos, foram discutidos os pontos principais
relacionados a atualização a fim de direcionar a reflexão e
redação da nova PPC. Destacamos que nos itens que
descrevem as particularidades por disciplinas, este trabalho
se ateve especificamente a disciplina de Ciências.
39
apropriar do conhecimento científico e das tecnologias,
além de aplicar esses conceitos e pensar sob uma
perspectiva científica.
40
comprometidos com a formação integral do estudante. De
acordo com a BNCC a área de Ciências da Natureza, tem um
compromisso com o desenvolvimento do letramento
científico, que envolve a capacidade de compreender e
interpretar o mundo (natural, social e tecnológico), mas
também de transformá-lo com base nos aportes teóricos e
processuais das ciências com um olhar articulado para o
acesso à diversidade de conhecimentos científicos
produzidos ao longo da história, bem como a aproximação
gradativa aos principais processos, práticas e
procedimentos da investigação científica (BRASIL, 2017).
41
pesquisa, comparação, observação, imaginação, obtenção e
organização dos dados, elaboração e confirmação de
hipóteses, classificação, interpretação, crítica, busca de
suposições, construção de sínteses e aplicação de fatos e
princípios a novas situações, planejamento de projetos e
pesquisas, análise e tomadas de decisões.
42
algo inalcançável somente com a teoria (NÓVOA 2009;
CALDERANO 2012).
43
Observamos que a PPC é elaborada pelos professores de
cada uma das disciplinas que compõem a matriz ofertada,
entretanto, são poucos os professores que se envolvem em
todas as etapas da elaboração dos PPCs numa visão
sistêmica. Isto reafirma a relevância dessa experiência no
RP pois permitiu rediscutir e repensar a fundamentação
teórica, as metodologias, as formas de avaliação e os
conteúdos das áreas do conhecimento. A partir das
discussões e reflexões, considera-se que a PPC deve ser
habitualmente atualizada considerando não só os avanços
científicos ocorridos, mas tecnológicos, econômicos e sociais
nos últimos anos. Vale ressaltar também que ela deve
reorientar as práticas pedagógicas dentro das salas de aula.
Considerações finais
44
comprometidos em fazer mudanças na educação é o objetivo
principal do programa. Portanto, coordenadores,
preceptores e futuros professores, como os residentes, estão
prontos para se adaptar e em parceria, planejar o melhor
caminho a seguir diante de qualquer situação.
Referências
45
PARANÁ. Secretaria do Estado da Educação. Proposta Pedagógica
Curricular (PPC). Curitiba: SEED/DEB, 2018. Disponível em:
http://www.gestaoescolar.diaadia.pr.gov.br/modules/faq/category.
php?categoryid=131.Acesso em: 11 de março de 2021.
46
UMA vivência de ensino remoto
emergencial em uma turma de um
3° ano do Ensino Médio
Introdução
47
disciplina, de modo com que os alunos se interessassem e
buscassem aprender os conteúdos a serem ensinados.
Desenvolvimento
48
meio de aulas ministradas pelo Google Meet, postagens no
Google Classroom e socialização pelo WhatsApp.
49
Dando continuidade ao trabalho da professora, iniciamos a
regência na primeira semana de novembro. Seguindo a
conduta dela, ministramos aulas embasadas no material
disponibilizado por meio do programa Aula Paraná, no
entanto procurávamos elaborar slides com templates
diferentes, com o intuito de chamar a atenção dos alunos.
Estes slides continham alguns detalhes a mais do que os da
Aula Paraná, assim, algumas vezes acrescentamos: Vídeos,
figuras, gifs e etc.
50
perguntamos como se forma este sólido geométrico. O
aluno, respondeu que não sabia, assim, seguimos a
explicação. Em seguida, apresentamos um problema, que
envolve o conteúdo área de um cilindro. Trouxemos uma
situação problema inicial com o intuito de usarmos a
metodologia Resolução de Problemas na aula, pois,
51
uma maneira diferente para esse aluno. A seguir,
apresentamos o slide referente a explicação da área do
cilindro (Figura 2).
Fonte: os autores.
Fonte: os autores.
52
Após a explicação da área da superfície de um cilindro,
trouxemos uma nova situação problema, também
encontrado nos slides da Aula Paraná, sendo ela: Uma
indústria deseja fabricar um barril de óleo com formato
cilíndrico cujo raio da base deve apresentar 40 cm de
comprimento e sua altura será de 1,2 m. Para fabricação
desse barril, a indústria utilizará chapas metálicas.
Quantos metros quadrados de chapa serão necessários
para fabricar um barril? (Use π = 3,14).
53
Matemática não é somente um caminho para resolver
problemas, mas é um caminho para pensar, organizar e
modelar experiências, descobrir padrões, estabelecer
conexões”. Deste modo, socializamos com o aluno à medida
que íamos explicando o conteúdo.
54
avaliação remota para alunos e professores. Assim,
refletimos que a avaliação, está para além de erros e acertos,
ou seja, ela pode ser empreendida para avaliar a
metodologia do professor e até mesmo um sistema de
ensino, contribuindo para o processo de ensino e
aprendizagem.
Considerações finais
55
pelo que o remoto permitia. No entanto, sentíamos
motivados para sermos professoras melhores, que
buscassem realmente a aprendizagem, não somente,
ministrar aulas expositivas com o intuito de cumprir cargas
horárias. Portanto, acreditamos que a professora regente e
nós estagiários ambos participantes do Residência
Pedagógica fizemos o que estava ao nosso alcance para que
ocorresse a aprendizagem dos alunos.
Referências
56
reflexões para o ensino de matemática. Zetetiké, Unicamp, v.
19, n. 36 – jul/dez 2011
57
TECNOLOGIAS em sala de aula:
contribuições para se pensar a
prática pedagógica no RP
Taynara Silva
Patrícia de Jesus Pinto
Ricardo Desidério
Introdução
58
Muitos professores não faziam o uso das tecnologias em sala
de aula, os celulares eram estritamente proibidos e poucos
recursos eram utilizados pelos educadores. Com o atual
contexto da pandemia3, houve uma brusca mudança e,
agora, os aparelhos antes proibidos viram-se essenciais para
a realização das aulas. O objetivo desse texto é mostrar como
as tecnologias já vem se inserindo na sala de aula até o
contexto pandêmico, em que estão sendo cruciais para a
realização das aulas.
59
diversas formas de promover a aprendizagem de cada aluno,
além de instigá-lo e prender sua atenção por mais tempo nas
aulas.
60
Uma plataforma de design gráfico que
permite aos usuários criar gráficos de
Canva mídia social, apresentações,
infográficos, pôsteres e outros
conteúdos visuais.
Aplicativo utilizado na edição de
Filmora
áudios e vídeos.
É uma ferramenta de anotação de
área de trabalho fácil de usar, para
Windows. Você pode desenhar,
escrever e destacar diretamente na
Epic Pen
maioria dos aplicativos de desktop do
Windows, incluindo software de
apresentação, páginas da web, vídeos,
estúdios criativos e até jogos.
Criação, apresentação interativa,
enquetes ao vivo, questionários,
Mentimeter nuvens de palavras, perguntas e
respostas e muito mais para obter
informações em tempo real.
Vinculado ao Google Meet, o
Jamboard é uma tela inteligente, faz
adição de imagens de uma pesquisa
Quadro
no Google, salva os trabalhos na
Jamboard
nuvem automaticamente e utiliza a
ferramenta de reconhecimento de
formas e de escrita.
Plataforma de compartilhamento de
YouTube
vídeos permitindo acesso de todos.
Fonte: o autor
61
Datashow, netbook e atividades impressas foram utilizadas
como meio para auxiliar os alunos que tinham a dificuldade
de acesso.
62
Em contrapartida, no que diz respeito a participação dos
alunos a essa nova modalidade, nos vemos diante de
diversos obstáculos, desde a falta de recursos tecnológicos
até a desestruturação familiar, que acaba desmotivando os
alunos, dos quais já apresentam dificuldades, e esse
resultado acarretará aos longos dos anos.
63
real papel do professor no período da pandemia,
apresentou o relato de dois professores da rede básica
estadual: O Prof. Dr. Elias da Costa do campo de direção e o
Prof. Ilario Waldmann atuante em sala de aula. Na área da
gestão o professor e diretor Elias organizou-se para fazer
reformas no colégio, assim, quando os professores e alunos
voltassem teriam melhores condições de trabalho. Tiveram
um olhar mais cuidadoso com a estrutura, pois lecionavam
em um colégio antigo com cerca de 90 anos de construção.
Já na visão do palestrante Elias, os professores tiveram um
“baque” e tiveram que se reinventar, o principal desafio foi
o domínio das tecnologias e abordou duas falas: professor
na educação básica e na superior. Alguns alunos, mesmo
com ajuda do governo, ainda tiveram dificuldades para
acessar as aulas, então os professores fizeram uma busca
desses alunos que não estavam participando e viram a
necessidade de as atividades serem impressas, foi um
grande desafio, pois se depararam em ter que ensinar aos
alunos e aos pais também, o que ocasionou um excesso de
trabalho virtual, sobrecarga de trabalho, falta de apoio
emocional e pedagógico.
Referências
64
KNASEL, Márcio. KOVATLI, Marilei de Fátima. Os desafios da
utilização das tecnologias de informação e comunicação
(TICs) na educação básica. P.26. 2019. Disponível em:
<https://www.academia.edu/40516115/Os_desafios_da_utiliza%C3
%A7%C3%A3o_das_TICs_na_educa%C3%A7%C3%A3o_b%C3%A1
sica> Acesso em 14 mai. de 2021.
65
GRANDES momentos surgem
quando surgem as oportunidades
certas
Introdução
66
pode contribuir para a formação do licenciando, já que, elas
possibilitam que os acadêmicos se tornem “agenciadores de
suas reflexões e autores de suas imagens e conceitos
(FREITAS; FIORENTINI, 2008, p. 148)”.
67
tínhamos experenciado, não era mais possível. Tive que me
readaptar, junto chegou o terceiro ano de curso e o estágio
supervisionado. Perguntas e dúvidas nos atormentavam:
Como iramos fazer estágio em plena a pandemia? Iríamos
efetuar nossas regências também remotamente? Como
iríamos fazer isso? Aos poucos fomos nos organizando e
iniciamos o estágio.
68
Após a aula fizemos uma reunião os três membros do trio e
discutimos como poderíamos melhorar a aula, cada um
dando dica para o outro de como poderíamos proceder nas
próximas aulas para um melhor aproveitamento. Também
pedimos uma análise para a professora preceptora e para
nossa orientadora de estágio que na oportunidade assistiu a
nossa aula. A professora preceptora disse que gostou da
nossa explicação e da aula em si e indicou alguns caminhos
que poderiam nos auxiliares. A professora orientadora
também gostou da aula em si, porém fez algumas críticas de
como realizamos a aula, alguns detalhes que segundo ela,
deixaria nossa aula melhor ainda.
69
Devido ao calendário curto, a professora preceptora sugeriu
que marcássemos uma aula extra, em um dia a tarde,
segundo ela, ela teria que dar algumas aulas extras devido
ao grande número de feriados. Então ficou acordado que
iriamos dar nossa 3ª aula no dia seguinte, 10 de novembro
na parte da tarde. Preparamos as aulas com os slides e
seguimos os mesmos passos anteriores. Chegou o dia 10 de
novembro, de manhã fiquei sem internet e preocupado
como iria dar a aula. Porém a tarde, minha internet
estabilizou e me acalmou. Entramos na sala de aula e
somente 2 alunos se fizeram presente, desses 2 somente 1
participou da aula usando novamente o chat, dessa vez eu
não iniciei a aula. Ele iniciou corrigindo a tarefa que
deixamos para eles, após explicou um pouco de história da
matemática, de algumas curiosidades por traz das equações
de segundo grau. Houve apenas uma pergunta sobre a
resolução do exercício, porém ele conseguiu sanar a dúvida
do aluno. Então chegou minha parte, expliquei sobre
equações de segundo grau na forma reduzida. O outro colega
ensinou sobre como resolver a equação de segundo na forma
reduzida sem o segundo termo. O aluno que participava da
aula teve uma certa dificuldade com os passos matemáticos
que estávamos usando, precisou que os três do grupo
intervissem e ajudassem o aluno a compreender. No fim da
aula, ele nos agradeceu pela forma e pela calma com que nós,
havíamos o tratado. Nesse momento me senti muito feliz e
me mostrou que é essa profissão que quero seguir.
70
regência foi marcada para o dia 23 de novembro, iríamos
continuar com exemplos de Bhaskara, usando a resolução
de problemas como metodologia de ensino. Para o
planejamento da aula, usamos o mesmo processo das aulas
anteriores.
71
mesmo antes que eu me entendesse como ser humano eu já
estava no Paraná, mais precisamente numa cidade chamada
Ubiratã. O tempo passou e com ele os endereços das minhas
correspondências, Ubiratã, Juranda, Ubiratã novamente,
Maringá, Foz do Iguaçu e por fim Ubiratã (por enquanto)
onde resido até o momento. Muitos podem perguntar: “Qual
a relação disso com um relato de estágio?” Tenhamos calma,
como foi dito na primeira frase desse relato, tudo se resume
a oportunidades. Em 2017 lá estava eu no primeiro ano de
licenciatura em matemática na Unespar, o resto é história,
que ainda está sendo escrita. Enfim chegamos em 2020 e
bem não é necessário falar o que tem acontecido nos últimos
meses, e isso causou uma revolução compulsória no método
de ensinar e de estudar. As nossas responsabilidades
aumentaram, nós tivemos que nos adaptar a fazer tudo das
nossas casas e ter a disciplina para estudar mesmo sabendo
que a cama e a TV estão a alguns passos dos nossos
computadores e o entretenimento estava a algumas “abas de
internet” de distância da gente.
72
pudessem nos dar seus pareceres. Como estávamos em trio
dividimos os slides em 3, cada um iria falar uma parte e
ajudar os outros 2 nas partes deles. Eu fui o segundo a
apresentar, mostrei alguns exercícios, apresentei a
resolução e expliquei o método utilizado para a resolução
dos mesmos. Após alguns questionamos de um dos alunos
tivemos a confirmação de que houve entendimento e que
poderíamos seguir com o conteúdo. Após a aula fizemos
uma reunião dos três membros do trio e discutimos como
poderíamos melhorar. Também pedimos uma análise para a
professora preceptora e para nossa orientadora de estágio
que na oportunidade assistiu a nossa aula. A professora
preceptora disse que gostou da nossa explicação e da aula
em si e deu algumas sugestões. A professora orientadora
também gostou, porém fez algumas críticas de como
realizamos a aula, alguns detalhes que sendo ela, deixaria
nossa aula melhor ainda.
73
prover a aula no dia seguinte. O planejamento seguiu o
mesmo processo das aulas anteriores. Chegou o dia 10 de
novembro, somente 2 alunos se fizeram presente, desses 2
somente 1 participou da aula usando novamente o chat.
Dessa vez eu iniciei a aula corrigindo a tarefa que havíamos
deixamos para eles na aula anterior. Após isso expliquei um
pouco de história da matemática e de algumas curiosidades
que envolvem as equações de segundo grau.
74
ambiente escolar é algo extremamente empolgante e
motivador. Só me prova dia após dia que eu tomei a decisão
mais acertada em entrar em um curso de licenciatura. É
claro que, felizmente, não encontraremos esse ambiente
distante por toda nossa carreira e que nada supera a
experiência presencial, porém me sinto satisfeito com os
resultados obtidos, com as experiências adquiridas e com o
trabalho desenvolvido. Acredito que esse grande momento,
fez que com surgisse uma grande oportunidade de me
preparar para o não convencional, pois se tem algo que essas
práticas não foram, eu posso garantir que é o termo
convencional. Então sinto-me pronto para seguir esse tipo
de ambiente, e mais ansioso ainda para viver o ambiente
presencial, espero que o mais breve possível.
75
preparação do conteúdo, quanto da professora Sara, na
ajuda da preparação e no apoios durantes as regências foi de
grande importância, com essas ajudas tivemos uma noção
do trabalho do professor em preparar e ministrar uma aula,
sendo remota tivemos uma percepção da dificuldade que os
professores vivenciaram durante essa pandemia, algo muito
importante para nossa formação profissional. Vimos com
toda as dificuldades que a profissão não é simples ou fácil,
que existem as dificuldades, mas que lecionar é algo
prazeroso e que vale a pena no final, podemos dizer, no final,
que educar é sim o que escolhemos para nossa vida.
Referências
76
ALFABETIZAÇÃO em tempos de
pandemia: uma experiência na Escola
Municipal Luiz Carlos Prestes
(Apucarana/PR)
Introdução
77
etc.). Dessa forma, os professores das instituições públicas e
privadas precisaram se adequar a uma nova realidade de ensino.
78
Desse modo, para Ferreiro toda criança passa por quatro fases até
que esteja alfabetizada, sendo elas: Pré-silábica: não consegue
relacionar as letras com os sons da língua falada; Silábica:
interpreta a letra a sua maneira, atribuindo valor de sílaba a cada
uma; Silábico-alfabética: mistura a lógica da fase anterior com
a identificação de algumas sílabas; e Alfabética: domina, o valor
das letras e sílabas (ATIVIDADES PARA EDUCAÇAO INFANTIL,
2015).
79
jogos pedagógicos como: Quebra-cabeça de associação de letras e
imagens, Pesca Sílabas, Reescrita de Histórias, dentre outros.
80
os responsáveis frequentemente por meio de ligações pelo
WhatsApp e através de pequenos grupos, para fazerem a
devolutiva das correções e incentivarem os familiares a ajudarem
nas atividades, é importante deixar claro que a educação de forma
remota terá avanços somente com a ajuda familiar.
Considerações finais
81
Portanto, é necessário que os docentes alfabetizadores busquem
desenvolver alternativas de estudo, como por exemplo, adaptar os
planos de aula e aplicar suas aulas de uma forma com que todos
aprendam e no decorrer de um trabalho mais aprofundado e
diversificado possa ser capaz de realizar a alfabetização de todos
os alunos.
Referências
82
FORMAÇÃO continuada na I Jornada
de Formação Docente do Pibid e do RP
Unespar
Introdução
83
aprendizagem - desde a primeira infância até a universidade –
tornou as jornadas de trabalho significativamente intensas para os
docentes que precisaram em um curto espaço de tempo se
adaptar. A mudança do ensino para modalidade on line está sendo
desafiador, pois nem todos professores e alunos foram capazes de
se envolver em um aprendizado on line adequado e uniforme
devido as dificuldades com local de trabalho e estudo em casa e
acesso a aparelhos celulares, computadores e/ou conexão de
internet de qualidade.
84
Este capítulo tem por objetivo relatar a experiência dos
licenciandos na participação deste evento demonstrando a
importância dos eventos de formação para todos os envolvidos.
As atividades da jornada
85
QUADRO 1- Cronograma das atividades que ocorreram na I Jornada de
Formação Docente do Pibid e do RP Unespar: "Pibid e RP: a formação
inicial de professores como propulsora de uma educação democrática"
Outubro
Pandemia e os desafios do ensino remoto
Palestrante: Profª. Dra. Silvia Marini.
Pibid e Residência Pedagógica: avanços necessários
Palestrante: Prof. Dr. Hélder Eterno Silveira.
Recepção e Mediação da Arte Contemporânea
Palestrante: Prof. Dr. Robson Rosseto.
Palestras
Pibid e RP: qual a contribuição desses projetos na
construção da cultura docente.
Palestrante: Profª. Dra. Roberta Ravaglio Gagno.
O espaço do(a) professor(a) da Educação Básica no Pibid e
no RP
Palestrante: Profª. Dra. Amábile Piacentini.
Novembro
Pibid - Os atores envolvidos no Pibid Unespar: histórico e
perspectivas para as ações
Palestrantes: Robson Rosseto Cristine, Roberta Xavier
(música), Jefferson Araújo Moraes (teatro), Fernando
Nascimento (dança), Marcos (artes visuais).
RP - Os atores envolvidos no RP Unespar: histórico e
perspectivas para as ações
Roda de
Palestrantes: Elizabeth de Farias - RP Pedagogia, Inaiê
conversa
da Silva, Federissis - RP Letras Inglês, Isabela Lapuch - RP
Biologia.
“O que nós professores podemos aprender com a arte?”
Palestrantes: Prof. Dr. Luciano Buchmann, Profª. Dra.
Solange Maranho Gomes, Profª. Luara Alexandre dos
Santos, Prof. Marcos Roberto dos Santos.
e Profª. Cláudia Luciane Zanetti.
BNCC - abordagens e práticas
Palestrante: Prof. Dr. Lourival José Martins Filho (Udesc).
Palestra
O real papel do professor no período da pandemia
Palestrantes: Prof. Dr. Elias da Costa e Prof. Ilario
Valmor Waldmann.
86
Princípios da contação de histórias
Ministrante: Prof. Dr. Fábio Nunes Medeiros.
Tecnologia na Educação em tempos de pandemia:
Oficina
dialogando sobre experiências com web aulas e videoaulas
Ministrantes: Profª. Dra. Maria Ivete Basniak e Prof. Dr.
Sergio Dantas.
Dezembro
Letramento acadêmico e práticas comunicativas
Oficina
Ministrante: Profª. Me. Virgínia Nuss.
Inclusão escolar em tempos de pandemia
Mesa Palestrantes: Profª. Dra. Eromi Izabel Hummel.
redonda Prof. Mestrando Israel Cândido Da Sil.
Profª. Mestranda Simone Ferreira.
Fonte: Os autores
87
como foi levantado na roda e se faz necessário cada vez mais
discutir a função social da escola e qual sujeito estamos tentando
formar. Além de repensar no modelo tradicional da sala de aula,
as mudanças devem privilegiar o coletivo, mas sem deixar de lado
o individual de cada aluno no seu aprendizado.
88
graduação do licenciando. Faz-se necessária a formação para a
inclusão em todas as modalidades de ensino. Na pandemia, a
inclusão tornou-se um desafio ainda maior, pois, muitos alunos
não têm acesso à internet e equipamentos; falta apoio e
acompanhamento dos familiares; e os professores são desafiados
a adaptar as novas tecnologias e metodologias as necessidades
especiais de cada aluno.
89
seus conhecimentos, articulando-os na prática docente. Nesse
sentido, tanto o Pibid e o PRP oferecem aos licenciandos tal
oportunidade, seja nas atividades propostas nos seus planos de
trabalho ou na realização de eventos específicos com este fim
como I Jornada de Formação Docente do Pibid e do RP Unespar.
Nessa perspectiva, as oficinas foram idealizadas, pois, segundo
Freire (2009) elas produzem também experiências que permitem
a integração teoria-prática e fomentam o desenvolvimento da
autonomia docente.
90
Devemos ressaltar a importância também deste evento diante da
pandemia da Covid-19 iniciada em 2020. Neste momento, diante
dos novos desafios impostos pelo distanciamento social, todas
atividades educacionais migraram para on line. Conectados,
profissionais da educação produzem e distribuem conteúdos,
acompanham, orientam, avaliam e estimulam seus alunos. Muitos
estão repensando e recriando metodologias ativas mais sedutoras
e desenvolvendo ambientes digitais mais amigáveis e com
interações crescentes (COUTO et al., 2020).
Considerações finais
91
criam articulações importantes entre universidade e escola e
oportunizam ambientes de aprendizagem, discussão, reflexão e
formação que envolvem saberes igualmente importantes como
inovações, políticas públicas e outras questões do ambiente
escolar.
Referências
92
FREIRE, P. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática
educativa. 39. ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2009.
93
“EXPERIÊNCIAS humanizadoras”: a
residência pedagógica e os gêneros
digitais como alicerce na trajetória do
ensino pandêmico
94
contexto escolar, de assistir a diversas palestras e de
participar de minicursos, de conhecer o sistema de ensino
remoto, de estudar documentos oficiais norteadores e, o
principal, de ter contato com os alunos reais. Apesar de ter
sido uma experiência relativamente curta, o sentimento é o
de realização perante as dificuldades anormais que
bombardeiam a educação. Nesse processo, levamos aos
estudantes um gênero muito apropriado ao formato online
que vem sendo imposto a nós pelo contexto pandêmico. Em
razão de ter sido uma experiência tão rica e desafiadora, o
presente relato trata de uma experiência realizada com o
gênero digital podcast em uma turma de Ensino
Fundamental na modalidade online. A escolha do gênero
trabalhado se deu por alguns motivos, sendo eles: i) o
contexto digital em que estamos inseridos; ii) a
dinamicidade do gênero; iii) a ênfase dada ao trabalho com
letramento digital e multiletramento na Base Nacional
Comum Curricular – BNCC.
95
Compreender uma palestra é importante, assim como ser
capaz de atribuir diferentes sentidos a um gif ou meme. Da
mesma forma que fazer uma comunicação oral adequada e
saber produzir gifs e memes significativos também podem
sê-lo” (BRASIL, 2017, p. 67).
96
referências de estudos sobre o gênero. Em razão disso, vimos
como necessário realizar um movimento de pesquisa afim de
que fosse possível ensinar aos alunos os elementos
constituintes do gênero. Nesse processo, os seguintes
estudos compõem o referencial teórico utilizado: O podcast
como promotor dos multiletramentos na sociedade
contemporânea (2016), de Anair Valênia Martins Dias e
Daniela Carvalho Monteiro Ferreira; Uma experiência de
pesquisa sobre podcast no ensino de literatura (2016), de
Claudine Faleiro Gill; Hans Robert Jauss e a estética da
recepção (2019), de Roberto Figurelli; Estética da recepção
(2019), de Mirian Hisae Yaegashi Zappone; Literatura: a
formação do leitor (1993), de Maria da Glória Bordini e Vera
Teixeira Aguiar. Além dos artigos, os seguintes podcast do
canal “Era Uma Vez Um Podcast” foram utilizados: MULAN
- História para Criança da Disney; ALICE NO PAÍS DAS
MARAVILHAS - Contação de Histórias Infantis.
97
visto ser este formato usado no curso de Letras desde o
terceiro ano. Nosso material, denominado Era uma vez um
podcast, foi elaborado para alunos do Ensino Fundamental.
A turma em que implementamos nossa unidade foi o 6º A,
do Colégio Estadual Professor Darcy José Costa, localizado
no município de Campo Mourão – PR, com a professora
preceptora Rosângela Fernandes de Oliveira. A
implementação da unidade ocorreu entre os dias 02 e 04 de
dezembro de 2020.
98
gêneros digitais. Além disso, nós apresentamos alguns temas
que um podcast pode conter, mas sempre elencando
temáticas que fazem parte do universo infantil. Em seguida,
como se trata de um gênero digital, nós julgamos que seria
interessante ao aluno receber a teorização sobre o gênero de
uma forma mais distinta. Optamos por um diálogo movido
pelo seguinte questionamento: Você sabe o que é um
podcast? Para nossa surpresa, os alunos participaram
ativamente e nosso objetivo de construir uma teorização fora
alcançado. Além disso, foi possível constatar que o podcast
já era algo muito presente na vida dos alunos, mas eles não
tinham noção do teor educacional dele.
99
Ou seja, na primeira parte da Unidade Didática, nós
determinamos um horizonte de expectativas e depois
trabalhamos no atendimento a esse horizonte, almejando
uma ruptura com o horizonte determinado. Seguindo com a
unidade, após esse momento inicial de diálogos e do podcast,
várias questões foram lançadas para os alunos. Todas as
questões formuladas atuaram como ferramentas para a
referida ruptura. Nossas questões instigavam o aluno a
pensar não apenas no podcast e na história narrada, mas
também em singularidades desses dois elementos que
podem gerar um novo saber, como é o caso das seguintes
questões: i) você acha que existem mulheres como
Mulan na vida real? Justifique a sua resposta e dê
exemplos; ii) você já vivenciou alguma situação em
que se sentiu humilhado apenas por ser quem você
é? Depois desse processo, uma pequena sumarização sobre
o que é um podcast e onde encontra-lo foi apresentada.
100
narrando uma história de Contos de Fadas. Todos ficaram
absurdamente empolgados com isso. Buscando expandir o
rol de exemplos dos estudantes, apresentamos um segundo
podcast denominado Alice no país das maravilhas. Nessa
etapa, trabalhamos com a estrutura do podcast narrativo.
Pontuamos bem as mudanças da voz da narradora em vários
momentos da narrativa, mostrando os efeitos que isso causa;
tratamos das pausas feitas ao longo da história, ressaltando
que isso pode causar suspense no ouvinte.
101
a prática docente e aos nossos desejos enquanto residentes,
constatamos que esse processo atuou em nosso
amadurecimento pessoal e profissional.
102
complementam enormemente a formação ofertada em uma
licenciatura.
Referências
103
DESAFIOS e possibilidades em
tempos de pandemia: experiências do
Programa Residência Pedagógica
Introdução
104
enfrentando. Em tempos normais, o RP usa de estudos de textos,
cursos presenciais e via plataforma, elaboração de projetos junto
ao preceptor para construir planos de aulas e aplicá-los, além de
grupos de estudos que visam dialogar a respeito da instituição de
ensino, analisando a realidade escolar de determinado lugar, onde
o residente presencia momentos de ensino e aprendizagem e junto
ao seu preceptor estuda os melhores métodos para intervir nas
turmas.
Desenvolvimento
105
1). Nesse momento o diálogo foi com enfoque na realidade do
ensino remoto, seja ele síncrono ou assíncrono, suas facilidades,
dificuldades, processos de adaptação e construção de recursos de
enfrentamento, além do questionamento sobre a complexidade do
processo de ensino e aprendizagem por fatores pedagógicos, saúde
mental e importância das relações sociais, e frisou que este
momento de pandemia demanda todo um cuidado para
humanizar pensando em como será voltar ao ensino presencial e
todos os desafios que virão (MARINI, 2020).
106
Compreendendo a importância das interações sociais e a maneira
como isso implica no processo de aprendizagem dos alunos, o
programa procurou superar essas barreiras com atitudes para
facilitar esse contato, mesmo que apenas por meio das tecnologias.
Posteriormente, tivemos uma reunião via Google Meet com todos
os participantes do RP, suas preceptoras e docente orientador do
projeto com a temática Alfabetização da Universidade Estadual do
Paraná, Campus de Apucarana, onde houve a distribuição das
alunas nas escolas-campo e as orientações gerais necessárias.
Nossa instituição de ensino escolhida foi a Escola Municipal Dr.
Osvaldo dos Santos Lima situada na Rua Emílio de Menezes, n°
500, Jardim Alvorada, no município de Apucarana, Paraná, que
atua na educação integral atendendo anos iniciais do Ensino
Fundamental e possui 8 turmas e a sala de recursos dispostas com
espaços abertos e cobertos para a realização de aulas dinâmicas e
atrativas, além do ginásio e área de recreação.
107
Em relação às participações em palestras on-line (Figura 2) que
enriqueceram nosso conhecimento enquanto residentes nesse
momento de isolamento social, tivemos algumas relacionadas à
nossa temática em específico, a alfabetização, como a Roda de
Conversa On-line sobre “A organização do trabalho pedagógico na
alfabetização” com a Profª. Dra. Sirlene Souza (2020), a palestra
on-line sobre “A alfabetização e letramento na EJA em pandemia”
com a Profª. Leila Britto de Lima e Profª. Dra. Maria José Gomes
Cavalcante (2020), além da mesa temática sobre “A avaliação na
alfabetização e no contexto das políticas públicas brasileiras” com
a Profª. Ms. Emmanuella Farias de Almeida Barros e Profª. Ms.
Josenilde Lima dos Santos (2020).
108
Em meio a todo esse momento de novas aprendizagens ocorreu
também a I Jornada de Formação Docente do Pibid e RP Unespar
com palestras e oficinas ao vivo no YouTube, levantando temáticas
relevantes sobre os avanços necessários em pandemia, as
contribuições dos projetos para construção da cultura docente, a
BNCC seus conceitos e avaliações e o real papel do professor nesse
momento, dentre outros.
109
alunos, pais, professores e funcionários se sintam acolhidos nesse
momento tão complicado para todos, cada qual da sua maneira,
com os recursos variados buscando uma aprendizagem de
qualidade, apesar da distância, e nisso se inclui o RP que também
procura auxiliar os seus residentes a se inserirem nesse momento
de pandemia e acompanharem o que realmente está acontecendo
dentro das escolas, e de fato isso nos fortalece em muitos quesitos.
Considerações Finais
110
superar os desafios e barreiras impostas pela pandemia que nos
cerca.
Referências
111
RESIDÊNCIA Pedagógica: vivências,
antes e durante a pandemia da
Covid-19
Bárbara Victoria Valentin Salvador
Nuria Milena de Paula
Ricardo Desidério
Introdução
112
vez que os residentes realizam as intervenções com estratégias
apropriadas à realidade escolar.
113
dirigidos (individuais e duplas), leitura e fichamentos de textos de
autores da área da educação, como também os documentos
norteadores que contribuem no amparo e funcionamento das
escolas em nosso país. Neste sentido Panizzolo (2012) afirma que:
114
um fator que gerava grandes desafios para o professor atender a
todos.
115
identificando e reconhecendo aspectos da cultura escolar;
acompanhando e analisando os processos de aprendizagem
pelos quais passam os alunos e levantando características
da organização do trabalho pedagógico do professor
formador e da escola. (p.46).
116
De acordo com Almeida e Pimenta (2014) durante o período da
graduação, nos momentos em que o discente vivencia o contato
direto com o ambiente de trabalho, os saberes e as atitudes
começam a ser construída para a formação profissional e
reconstruída em seu exercício da profissão.
117
controle de horas e de atividades desenvolvidas durante o mês.
Nesse mês, tivemos palestras sobre práticas de leituras e escrita,
Base Nacional Comum Curricular (BNCC), alfabetização, o papel
do professor no período da pandemia, oficinas, e dentre outras
palestras que nos auxiliaram a entender o momento em que
estamos vivendo, e como proceder diante desse contexto no
âmbito escolar.
118
perspectiva histórico-crítica para o 3º ano do Ensino
Fundamental I, utilizando o componente curricular apresentado
pela perceptora e o Referencial Curricular do Paraná.
Considerações finais
119
escola, o acompanhamento com os alunos e a interação com os
professores e demais profissionais que atuam no ambiente
escolar. E participar do PRP em pandemia nos possibilitou
vivenciar um momento nunca visto por nós, em que ensino remoto
era a forma mais viável de dar continuidade das atividades
pedagógicas, sendo necessárias adaptações compatíveis com a
realidade do público alvo. Vale destacar a importância do
professor tanto presencialmente quanto no ensino remoto,
servindo para nós como um meio de reflexão a respeito do nosso
futuro como professor.
Referências
120
ESTÁGIO Supervisionado e
Residência Pedagógica: “Estágio na
pandemia”
Lucas E. Rodrigues
Raine C. de Oliveira Martins
Talita Secorun dos Santos
Sara Batista
Introdução
121
necessária e precisa ser continuada, o processo de aprendizagem,
no mundo caótico que é estudar, trabalhar e ter vida social, é um
processo extremamente difícil no qual alguns acadêmicos
resistem um tempo, porém quando menos se espera, eles desistem
do curso, e a culpa não é deles por não suportarem essa rotina, é
uma rotina carregada de sacríficos e dificuldades.
Desenvolvimento
122
orientador da disciplina, os acadêmicos buscaram ativamente por
novos conhecimentos e novas formas de ensinar.
123
escolha do uso de alguns softwares que seriam utilizados para as
regências e entre eles estavam: GeoGebra, Word e Power Point.
Aula de Observação
124
questionamentos, isso quando respondiam. A professora regente
da turma mostrou que mesmo com dificuldades era possível
ensinar se tivessem determinação e não devíamos desanimar.
Conteúdos Ministrados
Aulas Ministradas
125
entraram mais alunos e para surpresa dos estagiários a
participação dos alunos foi menor que o esperado. Quase não
houve interação dos alunos e nitidamente era possível analisar que
quase nenhum deles estava acompanhando o conteúdo. Eles
entraram na Meet apenas para ganhar a nota que seria
proporcionada pela participação e os que estavam tentando
entender o conteúdo falavam frequentemente que não estavam
entendendo o que estava sendo ensinado. Esses alunos não
estavam presentes na primeira aula e acabaram perdendo a
introdução ao conteúdo. Saímos da aula incomodados e
começamos uma busca por conhecimento na tentativa de
encontrar alternativas pedagógicas para auxiliar nas próximas
aulas.
126
Fonte: Imagem (1) obtida através do Software GeoGebra.
127
se daria certo ou não, no final o resultado foi impressionante.
Conseguimos contornar as dificuldades e conseguimos a atenção
dos alunos para que eles se envolvessem e discutissem o que
estava sendo ensinado.
Obstáculos
Considerações finais
128
identificar e resolver problemas relacionados a forma de ensinar,
ajuda a preparar e capacitar os futuros professores a lidar com
várias situações que serão enfrentadas em suas turmas. A nosso
ver, a experiência de interagir e lidar frente e frente com os alunos
pode vir a nos fazer falta, já que não foi possível conviver no
ambiente escolar durante a regência.
Referências
129
Matemática - 9a Série, Aula Paraná, disponível em:
<http://www.aulaparana.pr.gov.br/matematica_9ano2020>. Acesso em:
10 de nov. De 2020.
130
RESIDÊNCIA Pedagógica de
Matemática: experiências vividas
durante uma pandemia
Introdução
131
Para que pudéssemos gravar as videoaulas e realizar a regência
desses conteúdos, as aulas eram preparadas com muita
antecedência, eram feitos slides constando teoria, exemplos e
exercícios sobre os conteúdos. Para as videoaulas optamos por
vídeos curtos de cerca de 15 a 20 minutos gravados pelo Google
Meet. Todo dia era disponibilizado um vídeo no grupo de
WhatsApp das turmas dos 3º anos. Também ficávamos à
disposição dos alunos, no grupo de WhatsApp ou no particular,
para que eles pudessem tirar possíveis dúvidas, ou fazer perguntas
sobre os conteúdos.
132
Desenvolvimento
133
No segundo momento aconteceram as gravações das aulas, da
seguinte maneira: era criada uma reunião no Google Meet,
enviada para o nosso grupo do WhatsApp para que pudéssemos
acessar a reunião, assim que as três residentes estivessem
presentes, e detalhes como compartilhamento de tela (slides),
microfone e câmeras estivessem todos certos, a reunião começava
a ser gravada e assim começávamos a ministrar a aula. Em todas
as aulas procurávamos fazer sempre uma divisão para que as três
residentes pudessem fazer parte de cada aula. Como já foi dito as
aulas não eram muito extensas, os vídeos tinham duração de 10 a
20 minutos.
As aulas
134
Fundamental da Aritmética e utilizar os conceitos apreendidos
para resolver exercícios.
135
acréscimo e decréscimo para a resolução por parte dos alunos, na
nona aula trabalhamos com porcentagem, acréscimos e
decréscimo.
Considerações Finais
136
deu através de videoaulas gravadas pelo Google Meet e
disponibilizada via WhatsApp.
137
Por meio dessa atividade e de podermos estar vivenciando como
estão sendo as aulas remotas, percebemos quanta falta faz essa
relação e aluno dentro de sala de aula, mesmo com todas as
dificuldades do dia a dia, percebemos que a situação que estamos
vivendo (2020-2021) deixa tudo muito mais complicado, e toda
essa experiência nos fez ficar mais próximos dos alunos mesmo
distante, a se colocar no lugar dele a compreender melhor.
Referências
138
O PROGRAMA Residência Pedagógica
e o Ensino Remoto: Uma experiência
acerca da utilização de metodologias
ativas na Educação Física
Introdução
139
Residência Pedagógica, também passou a ser realizado de forma
não presencial (BRASIL/CNE, 2020).
140
como foram elaboradas as atividades do Programa de Residência
Pedagógica, subprojeto de Educação Física, durante o período de
Ensino Remoto, de forma a utilizar as TICs a favor da educação.
Metodologia
Resultados e discussão
6 [1] https://rpneusabraga.wixsite.com/rpparanavai
141
"Pibid e RP: a formação inicial de professores como propulsora de
uma educação democrática", e teve como objetivo reunir bolsistas,
preceptores, coordenadores, professores da Educação Básica e do
Ensino Superior vinculados aos programas, a fim de possibilitar
um momento para formação e reflexão sobre o papel do
profissional docente, a contextualização da atuação docente no
cenário da pandemia, e as perspectivas em relação à conjuntura
das políticas públicas de educação. O evento foi on-line,
transmitido pelo YouTube e as atividades foram gravadas e
disponibilizadas na plataforma institucional da Unespar
(Moodle/Unespar).
Data Palestra
5/10/20 Pandemia e os desafios do Ensino Remoto.
19/10/20 Pibid e Residência Pedagógica: avanços necessários.
23/10/20 Recepção e Mediação da Arte Contemporânea.
27/10/20 Pibid e RP: qual a contribuição desses projetos na
construção da cultura docente.
04/11/20 Roda de conversa - Os atores envolvidos no RP Unespar:
histórico e perspectivas para as ações.
06/11/20 BNCC - abordagens e práticas.
16/11/20 O real papel do professor no período da pandemia.
20/11/20 Roda de conversa: “O que nós professores podemos
aprender com a arte? ”
24/11/20 Oficina: Princípios da contação de histórias.
30/11/20 Oficina: Tecnologia na Educação em tempos de pandemia:
dialogando sobre experiências com web aulas e videoaulas.
07/12/20 Oficina: Letramento acadêmico e práticas comunicativas.
10/12/20 Mesa redonda: Inclusão escolar em tempos de pandemia.
11/02/21 Pibid e RP: por uma prática significativa na formação em
licenciatura.
04/03/21 A formação docente: cenário atual, desafios e
possibilidades.
Fonte: os autores.
142
Paralelo a esses encontros, foram realizados encontros
promovidos pelos Subprojetos Pibid e RP de Educação Física
(Quadro 02).
Data Palestra
21/10/20 Capacitação: A BNCC na Educação Infantil.
Capacitação: A BNCC nos anos Iniciais do Ensino
04/11/20
Fundamental.
11/11/20 Capacitação: Metodologias Ativas em Educação Física.
18/11/20 Capacitação: Educação e Saúde em tempos de pandemia.
Palestra da Secretaria Municipal de Educação para
24/11/20
Professores de Educação Física e de Educação Infantil.
Pensar o Pibid, o Estágio Supervisionado e a Residência
25/11/20
Pedagógica como uma Pedagogia da Formação.
Papel da Educação Física na Educação Infantil e nos Anos
30/11/20
Iniciais do Ensino Fundamental.
Fonte: os autores.
143
de acordo com o CREP. A unidade temática desenvolvida foi
“Práticas Corporais de Aventura”, o objeto de conhecimentos foi
“Jogos de Aventura” e a temática “Práticas ao ar livre” (PARANÁ,
2019).
144
O conceito de gamificação não possui evidência definitiva, embora
para Ribeiro et al. (2020) possa ser definida como o emprego de
técnicas de jogos em atividades, não necessariamente lúdicas, cujo
conceito e aplicação é mais recente. Em outras palavras, a
gamificação segue o modelo de um jogo, com o intuito de agregar
o conteúdo a algo que é muito utilizado pelas crianças de hoje em
dia, o mundo dos jogos, principalmente o virtual. A diversão no
processo de ensino-aprendizagem só tem a agregar, pois segundo
Koster (2004, apud OLIVEIRA, OLIVEIRA, 2021) a diversão
como aprender em determinado contexto em que não há pressão
e imposição é o feedback que o cérebro fornece quando está
absorvendo padrões para objetivos de aprendizagem.
145
sistemáticas de funcionamento, organização, táticas etc.) a essa
manifestação, assim como trocam entre si e com a sociedade as
representações e os significados que lhes são atribuídos. Por essa
razão, as atividades foram elaboradas refletindo em como os
alunos poderiam agregar o que foi passado para eles à sua vida
particular.
Considerações finais
146
a ética e o compromisso. Diante disso foi possível inovar as
metodologias utilizadas para as aulas e usufruir da tecnologia para
o processo de ensino-aprendizagem.
Referências
147
Tecnologias Digitais de Informação. ANAIS do IX Simpósio de Pesq. e
de Práticas Pedagógicas do UGB | 01/02 a 06/02/2021.
148
CONTRIBUIÇÕES do Programa
Residência Pedagógica no ensino e
aprendizagem do gênero verbete: uma
experiência em sala de aula
Dhéssica Caroline Fogaça
Thais Martins do Nascimento
Sheila Cristina Cardoso Fernandes
Introdução
149
maior, de modo que isso fornece muito mais experiência, pessoal
e formativa, do que poderia ser possibilitado ao longo de toda uma
graduação.
Contextualização do relato
Resultados e discussão
150
novembro de 2020 a 02 de dezembro de 2020, na turma de 7° A
do período matutino, cujo a preceptora foi a professora de Língua
Portuguesa Édina do Sacramento Alves Anselmo. Esse processo,
em específico, pôde ser desenvolvido em trios, de modo que todo
o trabalho, desde a elaboração do material até a aplicação das
aulas, deu-se de modo coletivo. De modo que, o que era para ser
um trabalho mais pesado, considerando o contexto, tornou-se
muito mais leve, trazendo um significado muito verdadeiro para o
termo “trabalho em grupo”.
151
no 8° ano, isto é, a série seguinte para a qual eles estavam se
encaminhando.
152
pela escrita e por outras linguagens.” (BRASIL, 2017, p.67-68).
Corroborando a isso, também é válido ressaltar o trabalho com o
texto e as diferentes perspectivas enunciativo-discursivas, bem
como o desenvolvimento de habilidades de uso da linguagem na
compreensão e produção de textos em diferentes mídias e
semioses. Nesse sentido, tomando por base o explicitado pela
BNCC quanto a função do componente de Língua Portuguesa,
elaboramos um material didático a respeito do gênero textual
verbete. O qual consiste em um gênero científico responsável por
apresentar definições, explicações e concepções a respeito de um
determinado vocábulo (palavra).
153
Uma sequência didática tem, precisamente, a finalidade de
ajudar o aluno a dominar melhor um gênero de texto,
permitindo-lhe, assim, escrever ou falar de uma maneira
mais adequada numa dada situação de comunicação. O
trabalho escolar será realizado, evidentemente, sobre
gêneros que o aluno não domina ou o faz de maneira
insuficiente; sobre aqueles dificilmente acessíveis,
espontaneamente, pela maioria dos alunos e sobre gêneros
públicos e não privados. (...) As sequências didáticas
servem, portanto, para dar acesso aos alunos a práticas de
linguagem novas ou dificilmente domináveis. (DOLZ;
NOVERRAZ, SCHNEUWLY, 2004, p. 97)
154
exemplo de verbete, propriamente, e após isso, em uma notícia
sobre a ressignificação de palavras, a qual também consistiu em
uma discussão oral. Na sequência, trabalhamos a definição do
gênero, as suas variações, sua estrutura, onde esse gênero
específico pode ser encontrado, qual a sua importância, a
alteração/mudança do significado das palavras com o passar do
tempo, apresentamos alguns exemplos, tal como as gírias, e, após
isso, realizamos algumas atividades oralmente. Na terceira aula,
que consistiu no terceiro módulo, foi trabalhado a questão da
linguagem, mais especificamente a questão da verdade científica e
juízo de valor e o sentido conotativo e denotativo.
155
Figura 1: Produção Final de um Verbete
Fonte: as autoras.
156
dos resultados obtidos desse trabalho, estão abaixo as produções
feitas pelos alunos:
157
Considerações finais
158
relevância e na importância de participar de projetos como o
Residência Pedagógica como parte fundamental no processo de
formação porque, reiterando o dito anteriormente, a proximidade
e o contato que essa experiência nos forneceu com as preceptoras,
os alunos e a própria sala de aula, é muito maior do que nós
teríamos apenas com o estágio.
Referências
159
EXPOBENTO: 1ª feira multidisciplinar
virtual do Colégio Estadual Bento
Munhoz da Rocha Neto
Gabriela Dubeski Ferreira
Elizabeth do Nascimento Lopes
Michelle Mendes
Everton Vieira Borges
Fabricia de Souza Predes
Josiane Aparecida Gomes-Figueiredo
Introdução
160
público em geral no processo de produção da ciência. Seja qual for
o termo utilizado, tanto alfabetização científica quanto letramento
científico, desde que se permita usar o conhecimento e
informações de forma interativa dando condições para
transformar o contexto e a realidade em que está inserido. Em
outras palavras, incluindo a compreensão do conhecimento da
ciência, que muda a maneira de como alguém pode interagir com
o mundo e como pode ser usado para atingir objetivos mais
amplos que se relacionam na formação do cidadão crítico
(BERTOLDI, 2020; CHASSOT, 2003).
161
maneiras pelas quais tais questões possam ser abordadas e
identificar os procedimentos apropriados; d) interpretar e avaliar
dados e evidências cientificamente e e) avaliar se as conclusões são
justificadas. Todos os objetivos citados acima envolvem o
conhecimento do conteúdo, mas também dependem de uma
compreensão de como o conhecimento é estabelecido e do grau de
confiança com que é mantido (RIBEIRO, 2015).
162
A Feira Multidisciplinar Expobento vem sendo realizada no
colégio com as turmas do 6º ano do ensino fundamental ao 3º ano
do ensino médio desde 2015 com o objetivo de incentivar a busca
do conhecimento, a criatividade e a interatividade para diferentes
temáticas. No entanto em 2020, por ser um ano atípico e a
comunidade escolar estar em isolamento a feira necessitou de
alguns ajustes e ocorreu de forma remota (on-line) sendo
denominada então: Expobento On, 1ª Feira Virtual de
Conhecimentos Multidisciplinares. A divulgação do evento
ocorreu pela rede social Instagram (@expo.bento) (Figura 1).
163
Figura 1 – Divulgação da Expobento On na rede social
Instagram (@expo.bento)
164
Figura 2 – Divulgação dos trabalhos enviados para a
Expobento On.
165
Mesmo sendo um ano com tantas dificuldades, os alunos se
empenharam e desenvolveram trabalhos incríveis. Os temas mais
escolhidos por eles foram: Queimadas, depressão, ansiedade e
vacinação. Ao todo foram expostos 63 trabalhos (Tabela I).
7 0 4 3 1 1 1 1
EFII
8 1 6 3 0 0 0 1
9 0 4 2 0 1 3 4
1 0 2 4 0 2 0 0
EM 2 0 1 0 0 0 0 0
3 0 0 0 0 0 0 0
Fonte: os autores (2021)
166
No contexto da pandemia, diversas instituições de ensino viram
no meio digital uma forma de continuarem presentes, de
permanecerem com suas funções de transmitir o conhecimento e
desta forma contribuírem para o aprendizado profissional. Diante
disso, se torna imprescindível repensarmos a educação e todos os
seus métodos. Paulo Freire escreveu que “O homem está no
mundo e com o mundo” (1983).
167
BERTOLDI, Anderson. Alfabetização científica versus letramento
científico: um problema de denominação ou uma diferença
conceitual? Revista Brasileira de Educação, v. 25, e250036, 2020.
FREIRE, Paulo. Educação e Mudança. 6. ed. São Paulo: Paz e Terra, p.27-
41, 1983.
168
SEABRA, C. O celular na sala de aula. Wordpress, mar. 2013.
Disponível em: <http://cseabra.wordpress.com/2013/03/03/o-celular-na-
sala-de-aula/>. Acesso em: 13 Mar. 2021.
169
EM nossa residência, a resistência
pedagógica: sequência didática e
gêneros discursivos nas aulas on-line
(2020)
Henrique Colasante Lopes de Souza
Rosângela Fernandes de Oliveira
Carolina Casarin Paes
Introdução
170
Professor Darcy Costa Ribeiro de Campo Mourão – PR. Cabe citar
que a residência exige outras atividades, como jornadas de
formação teórica, encontros semanais entre residentes e
coordenadores, estudos teóricos e leituras orientadas, análise dos
documentos que regem a prática escolar (BRASIL, 2017;
PARANÁ, 2018), interação com os alunos, elaboração e condução
de aulas; porém, este é apenas um relato parcial do período de
outubro a dezembro de 2020, no qual houve a observação das
aulas da preceptora Rosângela e posterior implementação de aulas
por parte dos residentes. A metodologia utilizada na
implementação das aulas foi a sequência didática de Dolz,
Noverraz e Scheneuwly (2004), a partir da concepção de
linguagem do interacionismo sóciodiscursivo e do uso de gêneros
textuais de Bakhtin com base nos trabalhos de Ferraz (2020) e
Rabello (2015).
171
Nos dias 9, 11 e 13 de outubro, realizamos as observações das aulas
da professora Rosângela. Desde o início, estávamos mais céticos
do que otimistas em relação às aulas on-line, com o último
trimestre do ano e muita coisa acontecendo em termos de
educação. Muitos alunos acompanhavam as aulas, cerca de 20 a
25 alunos, e a participação decorria das proprias interações com a
professora, o que nos levou a perceber o lado positivo
de que, mesmo com todas as dificuldades, havia diálogo. Isso
mostrou que o trabalho de residentes não seria ignorado – muito
pelo contrário, como será exposto mais adiante.
172
funcionamento psíquico e social” (RABELLO, 2015, p. 18). Entre
os princípios epistemológicos do interacionismo que norteiam o
ISD, há o problema da construção do pensamento humano, pois
considera que sua construção parte de dois fatores indissociáveis:
os processos de socialização (que envolvem diversas e complexas
atividades humanas) e a formação individual, sendo que ambas
convergem para o interagir social. Nesse sentido, a interação surgiu
como uma necessidade humana conforme a sociedade foi evoluindo,
e a propria linguagem emergiu “do engajamento nas atividades
sociais, sendo a cooperação entre os indivíduos regulada e
mediada pelas interações verbais, caracterizando essas ações
sociais como agir comunicativo.” (idem, p. 19).
173
realidade. Brait & Melo (2005: 63) apontam para o
caráter extraverbal do enunciado dizendo que este “é
concebido como unidade de comunicação necessariamente
contextualizada. (FERRAZ, 2007, p. 6).
174
A movimentação da compreensão e ação responsiva dos
enunciados se deve ao que Ferraz (2007) afirma ser a potência
que o dialogismo, em ação dialógica, age nos enunciados. Essa
potencialidade seria o “[...] retomar enunciados passados e ao
antecipar, de forma ativamente responsiva, aqueles que serão
suscitados no contexto discursivo.” (FERRAZ, 2007, p. 7). Em
outras palavras, a ação e movimentação de “retomar” e “antecipar”
ocorre porque a ação dialógica permite o flutuar dos enunciados
constituídos sócio-historicamente na interação verbal. Se a
linguagem é vista a partir da visão social e histórica de mundo,
ocorrem então mudanças, frutos do tempo e espaço,
consequências da movimentação dos enunciados empoderados
pelo dialogismo. Ou seja, cada enunciado tem como essência o
caráter dialógico da língua, este, por sua vez, presente no processo
de interação verbal. Sendo assim, o dialogismo é visto como
“princípio constitutivo da linguagem e a condição do sentido do
discurso” (FERRAZ, 2007, p. 8).
175
realizado dentro da intertextualidade paródica – buscando, ao
apresentar paródias, que os alunos refletissem sobre seu contexto
original de produção e os discursos outros ali evocados. Se os
documentos norteadores sugerem uma perspectiva de linguagem
como prática social, as atividades a serem desenvolvidas partem
dessa linguagem não como “discurso fechado”, mas, como propoe
Kistreva, como diálogo com outros discursos e na relação
intertextual.
176
perguntas e respostas de interpretação das imagens que
instigavam os alunos a levantarem hipóteses sobre o conceito e as
finalidades do gênero.
177
nas questões produzidas em grupo. Como professores em
formação, a experiência no programa proporcionou um contato
com a sala de aula, sendo este tão esperado desde o início da
licenciatura, além de ter mostrado o quanto os estudantes de hoje
estão atentos ao mundo que os rodeia e que suas espertezas –
muitas vezes desqualificadas por serem jovens – estão apuradas,
atualizadas e prontas para serem compartilhadas.
Referências
178
FERRAZ, F. S. M. Gêneros da Divulgação Científica na Internet.
2007. 101 f. Dissertação (Letras). Universidade de São Paulo, São Paulo,
2007.
179
REFLEXÕES sobre atividades de
ensino de alfabetização para o ensino
remoto
Introdução
7
“Coronavírus é uma nova cepa (2019-nCoV) do vírus Coronavírus, doença que causa infecções
respiratórias em seres humanos e animais. O novo coronavírus foi notificado em humanos pela primeira
vez na cidade de Wuhan, na província de Hubei, na China. Desde o início de fevereiro, a Organização
Mundial da Saúde (OMS) passou a chamar oficialmente a doença causada pelo novo coronavírus de
Covid-19. Covid significa Coronavirus Disease (Doença do Coronavírus), enquanto “19” se refere a 2019
(a denominação é importante para evitar casos de xenofobia e preconceito, além de confusões com
outras doenças), quando os primeiros casos em Wuhan, na China, foram divulgados publicamente pelo
governo chinês no final de dezembro.” (FIO CRUZ, 2021, p. 01).
180
2021, na Escola Municipal Professora Noêmia Ribeiro do Amaral,
no qual as atividades práticas foram desenvolvidas com alunos do
2º (segundo) ano do Ensino Fundamental.
181
de que os alunos precisam apropriar-se para que se tornem
capazes, eles também, de ler e escrever textos.” (SOARES, 2021, p.
33). O fato é que, partimos da utilização do texto como eixo
central, para articular a alfabetização e o letramento.
182
escrita alfabética, o que é bastante comum); ● há crianças
que eventualmente regridem: em um momento estão em
uma fase, em seguida voltam à fase anterior; ● há crianças
que estão simultaneamente em mais de uma fase. Por
exemplo, escrevem algumas palavras silabicamente com
valor sonoro, outras sem valor sonoro, ou em algumas
palavras são silábicas com valor sonoro, em outras são
silábico-alfabéticas etc. (SOARES, 2021, p. 115).
183
planejamentos, atividades e os objetivos mencionados e como
seria o direcionamento e aplicação das atividades. O intuito, foi
socializar previamente os planejamentos, realizando os ajustes
necessários, além de se ter um panorama das atividades
planejadas por todos os residentes.
184
[...] cada criança ao nascer se depara com instrumentos
materiais (objetos que a rodeiam, prédios, máquinas etc.) e
psicológicos (linguagem, ciências, arte etc.) já objetivados
pelo seu entorno social, deparando-se, dessa forma, com
um universo experiencial que supera em muito aquilo que
lhe foi legado pela natureza. Por conseguinte, a gênese do
desenvolvimento cultural dos indivíduos radica no fato de
que o psiquismo humano carece dominar a realidade ao seu
redor apropriando-se dos objetos e conhecimentos
historicamente produzidos pela humanidade e, apenas por
essa via, o homem torna-se apto a orientar suas ações em
seu entorno físico e social. (DANGIÓ; MARTINS, 2015, p.
212-213).
Consequentemente,
185
com a classe social e com os tipos de organização dos
discursos orais com os quais ela convive em seu cotidiano.
A ampliação vocabular, a estrutura e forma dessa oralidade
podem e devem ser aperfeiçoadas com seu ingresso no
processo de escolarização. Daí a importância de que o
professor das séries iniciais não só “conte” histórias para
suas crianças, mas as leia a partir de diversos autores da
literatura infantil, desde clássicos até contemporâneos,
para que as crianças entrem em contato com estruturas
linguísticas e vocábulos variados, obviamente sempre
atentando para sua compreensão ou auxiliando-as nesse
processo. (TULESKI; CHAVES; BARROCO, 2012, p. 38).
186
tenha como processo e produto da atividade humana,
sendo, por isso, viva e contendo em si uma vivacidade que
deve envolver os professores e seus alunos. (TULESKI;
CHAVES; BARROCO, 2012, p. 42).
187
alfabetização como um processo complexo, e não apenas um
trabalho do simples ato motor, de escrever e ler. Deve ser pensado
um texto referente a idade das crianças, que possam ir ao encontro
de suas vivências.
Considerações finais
188
processo. O fato é que para desenvolver o processo de
alfabetização é preciso embasar-se em teorias que ajudem a
construir planejamentos e atividades enriquecedoras, atentando-
se à idade das crianças, à escolha do texto, da formulação das
atividades, para que tudo que for desenvolvido seja de relevância
para a construção do conhecimento das crianças. Essa criança por
sua vez, deve ser entendida como ser social e, portanto, deve
participar ativamente do processo de alfabetização.
Referências
189
O PAPEL da preceptora do Residência
Pedagógica no subprojeto de
alfabetização: orientando a ensinar
por meio de aulas remotas
Introdução
190
conduzindo o licenciando a exercitar de forma ativa a relação entre
teoria e prática profissional docente; promover a adequação dos
currículos e propostas pedagógicas dos cursos de licenciatura às
orientações da Base Nacional Comum Curricular (BNCC);
fortalecer e ampliar a relação entre as Instituições de Ensino
Superior (IES) e as escolas públicas de educação básica para a
formação inicial de professores da educação básica e fortalecer o
papel das redes de ensino na formação de futuros professores.
191
(DANGIÓ; MARTINS, 2015, p. 218). É o que reafirma Saccomani
(2019):
192
Portanto,
193
decodificação da gênese e desenvolvimento da linguagem escrita.
Isso quer dizer que a palavra solta pode ter apenas a face fonética
e, nesse sentido, não contribui para a o máximo desenvolvimento
da escrita. Somente uma palavra tida como ideia (como conceito)
pode cumprir essa função.
194
Mello (2010) chama a atenção para o sentido dos textos ou
palavras que levamos para as crianças porque quando enfatizamos
apenas o aspecto técnico da escrita podemos nos esquecer da sua
função social e esse esforço pode ser tão grande para a criança que,
sem sentido, se transforma em uma tarefa pesada.
Consequentemente,
195
apresentados, orienta o planejamento de atividades voltadas para
a aprendizagem dos alunos em fase de alfabetização.
196
Toda organização sistematizada da rotina e ambiente de trabalho
se deu por meio de reuniões on-line, sendo no atual cenário o meio
mais acessível para o acompanhamento e auxílio seguindo regras
e orientações de acordo com o distanciamento social,
possibilitando o acesso e participação em cursos e palestras de
formação continuada; como a jornada pedagógica, grupos de
debates, relatos de experiências e preparação de materiais e
recursos pedagógicos.
197
rimas, acrósticos, produção de frases e textos curtos, imagens e
ilustrações.
Considerações finais
198
Referências
199
O PROGRAMA Residência
Pedagógica: experiências e
importância do trabalho com gênero
de esfera científica em sala de aula
Introdução
200
entre residentes, professoras preceptoras e orientadora no
compromisso com a qualidade de ensino durante a pandemia.
201
A produção e implementação do material possibilitou uma
experiência de aprendizagem para além do meio universitário,
retomando estudos acerca da proposta das Sequências Didáticas
(DOLZ; NOVERRAZ; SCHNEUWLY, 2004), refletindo sobre
temáticas atuais, gêneros discursivos e conteúdo a ser
desenvolvido e trabalhado. Assim, as situações de produção e
Sequência Didática a serem tratadas a seguir apresentam o
contexto de produção, discussões, pesquisas e material levantado
para o desenvolvimento da unidade didática e plano de aula, e a
experiência da equipe, além das considerações resultantes da
implementação do material.
202
conteúdo científico com gêneros que circundam essa temática.
Para as pesquisadoras, é necessária uma constância no ensino pelo
letramento científico, enfocando os vários gêneros que abordam
esta temática e permitindo demonstrar como é interessante lidar
com estes textos que, no futuro, refletirão no mundo a favor da
sociedade, pois, para elas:
203
conceituação do verbete. Assim, os autores mencionam Gelpí e
Castillo (2004) que seguem desenvolvendo sobre a forma
composicional desse gênero, uma vez que,
204
Como três residentes atuavam em turmas de sextos anos que, por
ocasião do isolamento social, realizavam suas atividades síncronas
(Meet) em conjunto, optamos por elaborar uma SD composta por
três fases, sendo cada uma delas dedicadas a um tipo específico de
verbete. A Figura 01 sintetiza o planejamento realizado:
Verbetes
Fonte: os autores.
205
qual o suporte de pesquisa eles havia recorrido, e muitos, senão
todos, disseram que haviam pesquisado em sites de significados
(de verbetes).
Fonte: os autores.
206
Por fim, na Terceira Fase, os objetivos foram de apresentar o
gênero e vocabulários com o auxílio das palavras “família”,
“amizade” e “parceria’, sendo elas verbetes literários do poeta
João Doederlein, embora o gênero não fosse ainda nomeado no
início para que os estudantes pudessem interagir e, depois,
reconhecê-lo. Promovemos uma retomada das características
básicas dos verbetes estudados anteriormente e explanamos sobre
os recursos linguísticos presentes no verbete literário, como:
subjetividade, juízo de valor e poeticidade expressa pelos
diferentes estilos dos autores.
207
Considerações finais
208
especialmente, a sociedade que merece uma escola pública e de
qualidade.
Referências
209
GÊNEROS discursivos em sala de
aula: um relato de experiência
Cláudia Souza Ribeiro
Ana Paula Ferreira de Mendonça
Elivete Zanutto Gomes Rodrigues
Introdução
210
Para isso, consideramos que devemos reconhecer nossos alunos
como sujeitos protagonistas em sociedade, detentores de
conhecimento de mundo, e, a partir desse reconhecimento,
agregar saberes para o processo de ensino-aprendizagem. E foi
pensando nisso que buscamos, por meio da realização da Oficina
de Gêneros Textuais Cordel e RAP, considerar os gêneros como o
caminho para os estudantes desenvolverem e reconhecerem seu
lugar no mundo, assim como a função da cultura e da linguagem
na vida em sociedade. Conforme apontam as diretrizes
curriculares:
Resistência Pedagógica
211
coronavírus. Desde então, as escolas tiveram suas aulas
presenciais suspensas e deram início às aulas remotas. Nesse
mesmo contexto, em outubro de 2020, iniciam-se as atividades
dos Programas Residência Pedagógica, no Colégio Estadual
Professor Izidoro Luiz Cerávolo, uma escola pública da cidade de
Apucarana, situada no norte do Paraná. A experiência aqui
descrita ocorreu no final do primeiro módulo, entre os meses de
janeiro, fevereiro e março de 2021 e contou com a supervisão da
professora preceptora Elivete Zanutto Gomes Rodrigues e da
professora Ana Paula Ferreira Mendonça, orientadora do
subprojeto de Língua Portuguesa.
Sequência Didática
212
disposição dos conteúdos nos módulos parte do mais complexo,
visita os assuntos mais simples e finaliza no complexo, conforme
o esquema:
Oficina
213
Para a organização do conteúdo abordado, os gêneros discursivos,
mais precisamente o gênero cordel e o gênero rap, foi utilizada a
perspectiva dos gêneros discursivos, sob o enfoque do dialogismo
Bakhtiniano, como aporte teórico. Apresentamos os gêneros
discursivos aos alunos sob um olhar de interação, como
preconizado pela Base Nacional Comum Curricular (2020) e as
Diretrizes Curriculares da Educação Básica de Língua Portuguesa
(2008). De maneira geral, as aulas tinham o intuito de destacar as
características dos gêneros Cordel e Rap, de modo que
pudéssemos mostrar aos alunos a importância desses gêneros
para promover o protagonismo em sociedade, isto é, seu caráter
crítico, assim como evidenciar a cultura e dar voz e vez a
determinados grupos por meio da linguagem expressa nos
gêneros. Para as aulas da Oficina de Cordel, selecionamos o
enunciado Alice no País das Maravilhas em Cordel, do artista
popular João Gomes de Sá. Essa obra compreende uma adaptação
da obra original do artista Lewis Carrol, em que elementos da
narrativa original são adaptados para animais da fauna e flora
nordestina, reafirmando as riquezas e culturas dessa região. Para
a Oficina de RAP, utilizamo-nos da canção do artista César MC,
intitulada Canção Infantil. Trata-se de uma canção que se utiliza
da intertextualidade com a canção “A Casa” de Vinícius de Moraes.
O artista busca passar, por meio da canção, assuntos como
desigualdade social e racismo. Para isso, durante toda a canção
destacam-se episódios de racismo veiculados pela mídia,
elementos que exprimem a desigualdade social, assim como a
associação da vida da periferia com contos de príncipes e vilões.
Em ambas as obras, pudemos trabalhar com a oralidade de
maneira bastante produtiva, visto que são gêneros que se utilizam
principalmente das rimas para significar seus versos. Assim,
abordamos a linguagem em seu uso real de comunicação com
efetividade, tal qual defendem as Diretrizes (2008) e a BNCC
(2020).
214
Essa perspectiva dialógica da linguagem compreende a língua
como prática social. Desse ponto de vista, a linguagem se
manifesta nos enunciados concretos, os quais são irrepetíveis e
proferidos por sujeitos sociais nos mais variados campos de
atividade, ou também chamados de tipos relativamente estáveis
de enunciados, compostos por conteúdo temático, estilo e
construção composicional (BAKHTIN, 2003). As Diretrizes
curriculares (2008), defendem veementemente o trabalho com os
gêneros em sala de aula, pois;
215
instância em que pode chegar à compreensão de como a
língua funciona e à decorrente competência textual.
(DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO BÁSICA,
2008, p. 61)
Considerações finais
216
funcionam realmente ou não na prática. É sob essa ótica, de um
olhar crítico, mas ao mesmo tempo sensível à diversidade de
modos de agir, que acreditamos dever enquadrar a educação de
qualidade.
Referências
217
RELATO de experiência do Subprojeto
de Educação Física do Programa
Residência Pedagógica/Unespar: A
arte de brincar: ressignificando
antigas brincadeiras
Tony Pataro Amorim
Maria Teresa Martins Fávero
Adriana Aparecida Alécio de Sousa
Thais Regina de Sousa
Eduardo Bigatão
Izabela Pereira dos Santos
218
Paraná, atuou no ano de 2020 em três escolas municipais de
Paranavaí, dentre elas a Escola Getúlio Vargas E.I.E.F, a qual nos
reportamos neste texto. Diante da situação de pandemia e
isolamento social, provocada pelo Sars-CoV-2, causador da Covid-
19, o processo de ensino e aprendizagem e a atuação dos bolsistas
aconteceu de forma remota. O Conselho Nacional de Educação
(CNE), emitiu um parecer no dia 28 de abril de 2020, após um
período de consulta pública, para orientar as atividades não
presenciais desde a Educação Infantil até o Ensino Superior,
durante o período de pandemia (ABRAFI, 2020; BRASIL, 2020).
219
distanciamento social, em uma escola municipal, localizada no
município de Paranavaí-PR.
Desenvolvimento
220
as características da faixa etária da criança e envolvendo os pais
nas atividades físicas que seriam realizadas em casa.
221
são transmitidas oralmente, estando sempre em transformação,
incorporando criações de novas gerações que venham a sucedê-
las.
222
Figura 1: Brincadeira de peteca
223
Figura 4: Vídeo-aulas
Considerações finais
O documento traz um relato das experiências obtidas através do
Programa Residência Pedagógica RP/UNESPAR, referente a
intervenções remotas do subprojeto de Educação Física, em uma
Escola Municipal de Paranavaí-PR.
224
elaborar de atividades e estratégias, além de desenvolver a
responsabilidade, a ética e o compromisso, que contribui para
reflexão permanente acerca da função do professor. Pode-se
observar também que o próprio programa se readaptou as novas
necessidades como estas impostas pelo COVID-19.
Referências
ABRAFI. CNE aprova parecer com diretrizes para reorganização
dos calendários escolares e realização de atividades não
presenciais pós retorno. Publicado em 28 de abril de 2020. Disponível
em: <http://www.abrafi.org.br/index.php/site/noticiasnovo/ver/>. Acesso
em: 05 mar. 2021.
225
CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior.
Edital 6: Chamada Pública para apresentação de propostas no âmbito do
Programa de Residência Pedagógica. 2018. Brasília: Ministério da Educação,
2018. Disponível em:
<http://cfp.ufcg.edu.br/portal/images/conteudo/PROGRAMA_RESIDEN
CIA_PEDAGOGI<CA/DOCUMENTOS_E_PUBLICACOES/01032018-
Edital-6-2018-Residencia-pedagogica.pdf>. Acesso em: 01 mar. 2021.
226
RESIDÊNCIA pedagógica:
contribuições e desafios diante da
pandemia
Gabriele Magueroski
Ana Paula Ferreira de Mendonça
Elivete Zanutto Gomes Rodrigues
Introdução
Dentre as várias experiências que os cursos de licenciatura
promovem para a formação dos professores, em especial o de
Letras Português da Unespar, campus de Apucarana, a
Residência Pedagógica é uma das que auxiliam no
aperfeiçoamento da prática, interação e fortalecimento do
aprendizado. Durante esse programa, o aluno busca
compreender sua identidade como docente, além de concretizar
toda teoria que adquiriu em sua formação, descobrindo sua
didática, posicionamento e criticidade.
Com o intuito de mostrar a experiência da Residência
pedagógica, este capítulo explana as contribuições que o
programa oferece para a formação docente, e, sobretudo,
evidencia os desafios e obstáculos que foram enfrentados pelos
residentes, visto que as atividades foram realizadas em um
período atípico ocasionado pela propagação do vírusda covid-
19. Nesse período, as atividades destinadas ao desenvolvimento
do programa foram elaboradas de forma remota, além de terem
sido iniciadas somente no segundo semestre.
Em consequência disso, ocorreram diversos entraves que
dificultaram o desenvolvimento do programa, sem falar da
insegurança que a pandemia causou. Nesse sentido, o objetivo
central desse texto é apresentar essas dificuldades, experiência,
reinvenções e contribuições para o enriquecimento pedagógico.
Para isso, a fim de complementar este trabalho, foram
227
destacadas algumas características da Residência Pedagógica e
também alguns pontos acerca do conceito de estágio, através da
perspectiva da autora Selma Garrido Pimenta (1995), visto que
tanto o estágio quanto a Residência Pedagógica estão
interligadas e são experiências significativas para o caminho da
docência, pois preparam os alunos para a realidade escolar,
aprimorando o seu conhecimento. Além disso, destacam-se
também algumas ideias sobre o ensino remoto e seus desafios.
Para contextualizar, foi utilizada a perspectiva das autoras Vivian
Martins e Joelma Almeida (2020), que discorrem amplamente
sobre o assunto.
Assim sendo, o trabalho foi dividido entre resumo, introdução,
desenvolvimento seguido pela contextualização, discussão e
resultados; considerações finais e, por fim, as referências
utilizadas.
Contextualização
228
Desse modo, a professora que orientou os acadêmicos no
programa Residência auxiliou na construção de planos de aulas,
na regência e na elaboração do material didático para os
professores do colégio. A fim de congregar e motivar os
residentes de todos os campi da Unespar, a Coordenação
Institucional da Universidade elaborou a I Jornada de Formação
do PIBID-RP, que foi fundamental para discutir a formação
inicial do fazer docente, bem como nortear as ações pedagógicas
no contexto pandêmico. As palestras da jornada aconteciam ao
vivo e, para computar a presença, era providenciado outro link
que pertencia à lista de chamada, em que os alunos colocavam o
nome completo, CPF, de qual programa participava – se PIBID
ou RP, município, professor orientador e, algumas vezes, algumas
questões acercada palestra observada. Era de responsabilidade
do aluno participar das reuniões no horário agendado e, caso
houvesse algum imprevisto, a palestra ficava disponível por um
tempo determinado na plataforma do Moodle. Além de tudo, as
palestras eram obrigatórias e era necessário realizar um relatório
de observação, pois assim as horas destinadas a esse momento
eramregistradas.
Vinculado ao Programa de Residência Pedagógica que se
desenvolve nacionalmente, o subprojeto Língua Portuguesa da
Unespar, campus de Apucarana, está organizado em três
módulos de 138 horas, sendo distribuídas 86 horas para cada um
deles. No primeiro módulo, do qual participamos, a carga horária
foi repartida mensalmente e, a cada mês, os residentes deveriam
cumpri-la com participação em eventos, elaboração de
atividades, registro dos eventos, cursos on-line, dentre outras
possibilidades. Tendo seguido todos esses passos, foi possível
finalizar o mês com a carga horária total e enviar o relatório
completo para a orientadora.
Discussão
Tendo em vista que o curso a ser discutido refere-se ao de Letras
Português, é possível analisar como o programa Residência
229
Pedagógica pôde contribuir para o enriquecimento da docência e
descobrir quais foram os desafios a serem enfrentados. Ensinar
a língua portuguesa não é uma tarefa simples, pois requer uma boa
bagagem de conhecimento para fazer com que os alunos a
compreendam de forma significativa, visto que a língua é o pilar
da comunicação. Nesse sentido, toda prática e experiência
advindas do programa possibilitam que o professor transcenda o
seu entendimento e permaneça em aprendizado. O estágio e a
Residência Pedagógica são fundamentais para garantir que o
acadêmico entre na sala de aula durante o seu processo de
aprendizagem, pois só assim ele consegue reconhecer-se como
professor.
Além disso, de acordo com Selma Garrido Pimenta (1995):
230
instrumentalizador do estágio, que, assim como a residência
pedagógica, capacita o acadêmico para sua atuação profissional,
por meio de um caminho que o faz organizar suas estratégias de
docência no diálogo entre teoria e prática. Nesse sentido, o aluno
em formação que tem a possibilidade de ir para a sala de aula,
conhecer a escola, vivenciar á experiências, culturas e rotina
escolar. Além disso, poderá ter acesso aos perfis dos estudantes,
suas necessidades e seus anseios, já que presencia a realidade e
experimenta o sabor da docência. Assim como o estágio, a
residência pedagógica propicia essa experiência, aperfeiçoando
todo o conhecimento que o acadêmico adquire durante cada etapa
de seu curso. Por esse motivo, é fundamental que haja
oportunidadespara que os discentes discutam ideias e pratiquem
a docência durante seu desenvolvimento acadêmico.
Além dessas situações, vale lembrar a importância da preparação
do discente ao enfrentar a sala de aula, considerando que o
professor deve se planejar e permanecer em estudo. Construir sua
identidade e personalidade como docente só é possível através
da experienciação, afinal:
o professor vai configurando sua identidade profissional a
partir da pluralidade de vozes, dos movimentos de
identificação e de posicionamento diante dadiferença com
o/s outro/s, bem como das práticas e saberes acumulados
ao longo do percurso histórico-social-ideológico desse
sujeito (OLIVEIRA et al. 2016).
231
professores tiveram que reorganizar sua vida escolar e pessoal,
colidindo-as. Porém, esse não é o único desafio. De acordo com
Martins e Almeida (2020):
Mediante ao fato de que todo esse movimento tecnológico
tem modificado as formas do homem comunicar,
adquirir/disseminar informações e consequentemente suas
relações sociais, devemos pensar: como tem ocorrido a
inserção das tecnologias para o desenvolvimento do ensino
remoto no Brasil, e como ela poderia ser? O professor tem
um papel primordial ao criar invenções cotidianas que
subvertam a lógica massiva imposta. Sabemos que as
dificuldades são inúmeras: a desvalorização da profissão
docente, as dificuldades psicológicas e de saúde, a exclusão
digital de grande parte da população do Brasil e tantos
outros entraves que a educação brasileira passa em dias
comuns e agora, em maior potência, com a pandemia.
(MARTINS,ALMEIDA, 2020, p.6)
232
aprendizado, que o profissional poderá garantir o pleno
desenvolvimento de sua prática.
Dado o exposto, percebe-se que são muitas as contribuições que o
programa da Residência Pedagógica oferece para os acadêmicos.
Apesar de o Programa ter seguido um caminho incomum no ano
de 2020, ter obrigado alunos, professores, gestores e demais
membros da comunidade a enfrentar diversos obstáculos, e ter se
desenrolado de forma inusitada, o enriquecimento permaneceu
inalterado, pois, além das várias palestras relevantes, cursos e
reuniões, a compreensão, humanização e empatia ofertadas
durante o processo foram fundamentais para a construção do ser
professor e ser humano.
Resultados
233
Conclusão
Referências
234
AUTORAS/AUTORES
235
Beatriz Fernanda Almeida da Silva. Graduada em
Pedagogia, na Universidade Estadual do Paraná – Campus de
Paranavaí (UNESPAR). Mestranda em Ensino (UNESPAR).
Participou do Programa Residência Pedagógica em 2020. E-mail:
biiaallmeida2227@gmail.com.
236
Eduarda Barrado da Silva. Pedagoga pela Universidade
Estadual do Paraná/UNESPAR, Campus de Apucarana. Foi
integrante do Programa Residência Pedagógica. E-mail:
eduardabarrado@outlook.com
237
Programa Residência Pedagógica entre os anos 2019 a 2021. E-
mail: bethrkdm@gmail.com
238
Universidade Estadual do Paraná, Campus Paranaguá. Bolsista do
Programa Residência Pedagógica entre os anos 2019 a 2021. E-
mail: gabrieladubeskif@gmail.com
239
Campus de Paranavaí. Residente do Projeto Residência
Pedagógica. E-mail: Jack.nvoliveira@gmail.com
240
Lucas Rafael Pires Ribeiro. Graduando em Educação Física
na Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR, Campus de
Paranavaí. Residente do Projeto Residência Pedagógica. E-mail:
lucas.ribeiro711@gmail.com
241
em 2017 o prêmio de 1ª lugar na Feira Virtual Go Mosquito,
promovida pela NASA e Agência Nacional de Aviação Brasileira,
desenvolvendo atividades juntamente com os estudantes do
oitavo ano do ensino fundamental. E-mail:
michelle.florida@gmail.com
242
Uniasselvi. Professora da Rede Municipal de Apucarana. Mestre
em Ciência da Educação pela Unigran- E-mail:
patricia24.jesus@gmail.com
243
Pedagogia da Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR,
Campus de Apucarana e Docente do Programa de Mestrado em
Educação Sexual da Unesp/Araraquara. E-mail:
ricardo.desiderio@unespar.edu.br
244
Sheila Cristina Cardoso Fernandes. Estudante do curso
de Letras Português e Inglês pela Universidade Estadual do
Paraná. Participou do subprojeto de Língua Portuguesa no
programa Residência Pedagógica. É membro do grupo de
pesquisa LIDERE - Linguagem, Desenvolvimento, Educação e
suas Relações. E-mail: shenandes@gmail.com
245
Thais Regina de Sousa. Graduanda em Educação Física na
Universidade Estadual do Paraná - UNESPAR, Campus de
Paranavaí. Residente do Projeto Residência Pedagógica. E-mail:
thaisr72@hotmail.com
246
247