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8º DIA DA NOVENA DE SANTA PAULINA

Santa Paulina e a simplicidade


Motivação: Queridos irmãos e irmãs, sejam todos bem vindos/as ao nosso 8º dia da novena à Santa Paulina,
neste ano jubilar, em que comemoramos com alegria os 20 anos de sua canonização e 80 anos de sua passagem
para a casa do Pai, de onde ela continua sua missão junto a nós, nos abençoando em nossa vida e missão! Hoje
refletiremos e rezaremos o tema da simplicidade, uma virtude vivida com naturalidade por Santa Paulina e que a
todos nós contagia e nos anima a viver!

Canto: Santa Paulina o teu cariinho... ou outro

Fato da vida
O traço da simplicidade em Santa Paulina sempre foi visivelmente perceptível! Desde sua origem em Vígolo
Vattaro, no seio de sua família que com muita simplicidade vivia seu cotidiano. Assim descreveu Ir. Célia Cadorin
em uma de suas entrevistas sobre Me. Paulina: “estrangeira, morena, meio baixa, falava mal, mal o português...”
já na aparência, apresentava-se uma pessoa simples sem muitos adereços. Claro, não podemos esquecer aqui que
não se trata simplesmente do exterior, a simplicidade é antes de mais nada uma atitude de Vida! Na coletânea
histórica da Congregação, no que concerne a simplicidade, assim está descrito: “Padre Rossi vendo-nos caladas e
trajadas à moda das camponesas tirolesas, sentiu-se meio contrariado, e no fim diz: “eram o que eram”. É isso!
Santa Paulina era o que era. A pessoa simples vive numa transparência de vida e não se vangloria de suas ações,
antes reconhece se alegra com qualidades das outras pessoas. Durante o seu governo, que durou 19 anos,
também descreve a coletânea sobre as marcas aí deixadas por ela e uma delas foi a filial confiança em Maria
Imaculada de Lourdes e em São José, a quem recorria sempre e em todas as necessidades, seguindo-lhes os
passos na simplicidade, humildade e vida escondida em Deus”. Sim, a pessoa simples, se confia em Deus sempre!
Sua simplicidade soube sempre esperar a vontade de Deus e a hora de Deus – “Não compreendo vossos
desígnios, Senhor, mas me submeto a eles. O bom Deus nos virá ao encontro. Ele sabe que queremos fazer a sua
vontade: por isso na hora estabelecida por Ele, nos ajudará”. Esta atitude de abandono total nas mãos de Deus
Pai, pontilha toda a sua vida (MR 100).
À luz do que diz o grande teólogo, Leonardo Boff, em se tratando da eco-simplicidade, Santa Paulina fez a opção
voluntária da simplicidade, fazendo dela um verdadeiro caminho espiritual.. Ela viveu de fé, de esperança e de
amor. A fé nos faz entender que nosso trabalho, por simples que seja, é incorporado ao trabalho do Criador. A
esperança nos assegura que se as coisas tiveram futuro no passado, continuarão a ter no presente. A última
palavra não a terá o caos mas o cosmos. Ela descobriu o amor como a grande força unitiva do universo e da terra.
Esse amor que faz com que todos os seres convivam e se complementem, na construção de um mundo novo.

Palavra de Deus:
Mt 11,25-27

REFLEXÃO:
Vamos conversar...

Anim.: “A pessoa simples não se questiona muito sobre si mesmo. Por que ela se aceita como é. Ela não se aceita
nem se recusa. Não se interroga, não se contempla, não se considera. Não se louva nem se despreza. Ela é o que
é, simplesmente, sem desvios, sem afetação, faz o que faz, como todos nós, mas não vê nisso matéria para
discursos, para comentários, nem mesmo para reflexão. Ela é como os passarinhos de nossas florestas, leve e
silenciosa sempre, mesmo quando canta, mesmo quando pousa”. (…)

No tempo de Jesus, muitas pessoas se vangloriavam de seus talentos, e havia desprezo por aquelas pessoas mais
simples. E Jesus deixa claro sua opção, pois se alegra com os pequeninos do Reino, pelos quais Deus se revela.
Santa Paulina viveu isso segundo o fato da vida.
O que a Palavra de Deus e este fato da vida de Santa Paulina diz para a nossa vida? O que o nosso mundo
precisa viver da Simplicidade indicada por Jesus e presente em Santa Paulina?

Compromisso:
O caminho de santidade de Santa Paulina, foi permeado de simplicidade e cuidado para com a vida do ser
humano, bem como do planeta, hoje tão ameaçado pela falta de simplicidade em nosso viver. Alguns estudiosos
vão nos dizer que, se quisermos continuar a viver sobre o planeta terra, precisamos viver a eco-simplicidade, bem
resumida nos três “erres” propostos pela Carta da Terra:”reduzir, reutilizar e reciclar” tudo o que usamos e
consumimos.

Diante de toda a nossa oração/reflexão, em que podemos nos comprometer com Santa Paulina no que diz
respeito a uma vivência mais profunda da simplicidade em âmbito pessoal e social?

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