Instituto de Física – Universidade Federal da Bahia

Semestre 2022.1

Cordas Vibrantes1)

Andrei Silva Souza¹, Gabriel Rocha de Souza², João Manuel Peixoto Nonato³
Turma P01, Engenharia de Minas

Resumo:

Este relatório mostrará o comportamento de uma corda (1) vibrando(2) em várias

frequências(3) e que diante de certas frequências suas ondas ficam estacionárias(4)
formando ventres(5), onde o número deles depende da frequência emitida pela fonte de
áudio. Além do número de ventres, mostraremos que o comprimento (6), densidade
linear(7) e tensão(8), interferirão de maneiras diferentes nas frequências de vibração da
corda. As cordas vibrantes correspondem à fios flexíveis e tracionados (tensionados)
em seus extremos. Este experimento tem por objetivo obter as relações entre a
frequências das ondas estacionárias, o número de ventres e os parâmetros que
caracterizam a corda, sendo eles: comprimento, densidade linear e tensão. Para isso
foi feito o conjunto de quatro medidas para analisar as dependências entre as relações
citadas. Inicialmente foi calculado os valores da densidade linear de massa dos cinco
fiosde nylon de acordo com dados cedidos pelo professor no laboratório. A tensão no fio
foi determinada pelos pesos colocados no porta peso, preso na extremidade do fio, após
passar por uma polia. O segundo passo foi fixar os valores de L, τ e μ,escolhendo um
dos fios, prendendo-o ao vibrador e o submetendo à tensão. Variou-se lentamente a
frequência do gerador de áudio e foi anotado os valores das frequências
correspondentes com os harmônicos obtidos. O terceiro passo foi fixar um harmônico
(utilizando-se o segundo harmônico por permitir maior precisão), a tensão τ e μ. Variou-
se lentamente a frequência até obter-se o harmônico correspondente, de acordo com
os diversos valores de L. O quarto passo foi fixar o comprimento L, um harmônico
correspondente e a densidade linear μ. Variou-se lentamente a frequência até a
obtenção dos harmônicos, tomando-se notada frequência e das tensões τ obtidas ao se
acrescentar massasao porta peso. Quanto ao último passo, foi fixado o comprimento L,
a tensão τ e o harmônico correspondente. Variando-se a frequência, anotou-se as
frequências com as densidades lineares correspondentes. A partir destes passos,
foram observados o comportamento de L, τ, μ e f. Com o procedimento experimental
realizado foi possível obter a relação entre a frequência de vibração das ondas
estacionárias, o número de ventres e o s parâmetros que caracterizam a corda:
comprimento, tensão submetida e densidade linear. Notou-se que há uma dependência
d os valores obtidos em função dos parâmetros, essa dependência, na teoria, é
demonstrada pela Equação de Lagrange (9), foi possível relacionar os valores
experimentais para que provássemos a Equação de Lagrange, através de valores
experimentais. A relação foi comprovada, podendo então considerar o experimento
bem-sucedido

Palavras-Chave: corda, vibrando, frequências, estacionárias, ventres,

comprimento, densidade linear, tensão, Lagrange.
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1. Tratamento de dados

1.1 Folha de dados

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1.2. Tabelas e gráficos

A tabela seguinte representa os dados utilizados para o cálculo da regressão linear

na calculadora científica.

Tabela 1: tabela para obtenção dos valores de a e b pelo MMQ, onde Y representa f e X representa n.

Pelo Método dos Mínimos Quadrados obtivemos:

a= 15,71
b=0,97

O gráfico seguinte representa a curva de f em função de n.

Gráfico 1: frequência f em função de n.

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A tabela seguinte representa os dados de f e L.

Tabela 2: tabela dos dados de f e L.

Verificando-se uma dependência do tipo:

f= CLd

Pelo método da regressão potencial feito pela calculadora científica, vem:

C=41,02
d=-0,97

Então foi traçado o gráfico fxL no papel log-log.

O gráfico seguinte representa a curva de f em função de L.

Gráfico 2: frequência f em função de L no papel log-log.

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A tabela seguinte representa os dados de f e t.

Tabela 3: tabela de dados de f e t.

Verificando-se uma dependência do tipo:

f= gth

Pelo método da regressão potencial feito pela calculadora científica, vem:

g= 28,42
h= 0,062

Então foi traçado o gráfico fxt no papel log-log.

O gráfico seguinte representa a curva de f em função de t.

Gráfico 3: frequência f em função de t.

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A tabela seguinte representa os dados de f e u.

Tabela 4: tabela de dados de f e u.

Verificando-se uma dependência do tipo:

f= juk

Pelo método da regressão potencial feito pela calculadora científica, vem:

j= 0,932
k= -0,507

Então foi traçado o gráfico fxu no papel log-log.

O gráfico seguinte representa a curva de f em função de u.

Gráfico 4: frequência f em função de u.

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1.3. Comparação de resultados

Foi observada a dependência de c, g e j em função de seus valores fixos de suas

tabelas correspondentes. Com o auxílio dos valores obtidos para d, h e k, pôde-se
descrever a relação entre f e seus parâmetros do seguinte modo

:𝑓 = 𝑚𝑛𝐿𝑑 𝑡 ℎ 𝑢𝑘

Onde m é uma constante. Substituindo os valores, têm-se:

𝑓 = 𝑚𝑛𝐿−0,97 𝑡 0,062 𝑢−0,507

Utilizando-se de alguns dados da tabela do gráfico de fxn, têm-se: f=16,5 , n=1,

L=1,268m, τ=0,987N, μ=0,00034 kg/m

16,5 = 𝑚1,267−0,97 0,9870,062 0,00034−0,507

Logo, m=45,6

Reescrevendo a equação geral de geral, temos:

𝑓 = 45,6𝑛𝐿−0,97 𝑡 0,062 𝑢−0,507

Comparando a equação geral com a equação de Lagrange, vem:

𝑛 𝑡
. √ = 45,6𝑛𝐿−0,97 𝑡 0,062 𝑢−0,507
2𝐿 𝑢

1
𝐿=
45,6
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2. Referências Bibliográficas

[1] RESNICK, R., HALLIDAY D., KRANE K. S. Física 1. 5ª ed. São Paulo: LTC,
2014
[2] Scielo Brasil – Como escrever o resumo de um artigo para publicação,
https://www.scielo.br/j/ape/a/rCZ5yZ8gwJrJD3cGKFq3SLx/?lang=pt