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VISÃO GERAL SOBRE

SISTEMAS DE
SPRINKLERS
Enga. Debora Arjona Tomé
Instrutora

MÓDULO V
O QUE É UM SPRINKLER?


• “sistema integrado de tubula es a reas e subterr neas, alimentado por uma ou


mais fontes de abastecimento autom tico de gua, para fins de prote o contra
inc ndio. A parte do sistema de chuveiros autom ticos acima do piso consiste em
uma rede de tubula es dimensionada por tabelas ou por c lculo hidr ulico,
instalada em edif cios, estruturas ou reas, normalmente junto ao teto, qual s o
conectados chuveiros autom ticos segundo um padr o regular, alimentado por
uma tubula o que abastece o sistema, provida de uma v lvula de controle e
dispositivo de alarme. O sistema ativado pelo calor do fogo e descarrega gua
sobre a rea de inc ndio” (NBR 10897 Ed, 2014).

• NFPA 13-2019 Item 7.2 Sprinklers





























SISTEMA DE TUBOS
PERFURADOS;
HISTÓRIA DO SPRINKLER
PRIMEIRA FORMA DE PRIMEIRO SPRINKLER
SISTEMA DE SPRINKLER PRÁTICO
NO EUA 185 (HENRY PARMALEE). ANTES, PRIMEIRA LEGISLAÇÃO
UMA SOLDA QUE DERRETIA BRASILEIRA DE
2
COM O CALOR PREVENÇÃO CONTRA
1882 INCÊNDIOS NASCE NO
RIO DE JANEIRO

DÉCADA DE 70 FINAL DÉCADA DE


INCÊNDIOS EM 70
SP 1973 ESTADOS
1723
ANDRAUS E BRASILEIROS
JOELMA ADOTAM SUA
PRÓPRIA
LEGISLAÇÃO
PRIMEIRO SISTEMA DE
COMBATE AUTOMÁTICO 1874
DE INCÊNDIO APERFEIÇOAMENTO DO
PATENTEADO NA SPRINKLER DE PARMALEE
POR FREDERICK GRINNELL 1920 SPRINKLER CHEGA AO BRASIL COM A
INGLATERRA
INSTALAÇÃO PRINCIPALMENTE DE
INDÚSTRIA TÊXTIS MULTINACIONAIS

HISTÓRIA DO SPRINKLER
PRIMEIRA NORMA DE
PROTEÇÃO EM ARMAZÉNS; • NBR 10897 REVISAO 2020
2001-2004
NBR 13792-97 • NBR 13792 CONSULTA
SP ALTERA A LEGISLAÇÃO;
1997 PÚBLICA
AUMENTO NA EXIGÊNCIA
• NBR16704/19- BOMBA INC
DE SPRINKLERS
• NBR 16812/20 - AEROSSOL
2001 • NBR 16913/20 - CORREIA
TRANSPORTADORA
DÉCADA DE 80
LEGISLAÇÃO DE REVISÃO DA NBR 10897
PRIMEIRA SP, PIONEIRA EM IMPORTANTE: INCLUSÃO
NORMA DE EXIGIR 2007 DA OBRIGATORIEDADE DE
SPRINKLER NO 1990 SPRINKLERS EM
2019
SPK RESPOSTA RAPIDA
BRASIL; NBR ALGUMAS PARA RISCO LEVE
10897-90 SITUAÇÕES.

INÍCIO DÉCADA DE 90
LEGISLAÇÃO DE SP SÃO PAULO ATUALIZA A 2011
AUMENTA A APLICAÇÃO LEGISLAÇÃO
DE SPRINKLERS AUMENTANDO
ALGUNS ESTADOS EXIGEM SUBSTANCIALMENTE A 2014
REVISÃO
PARA ALGUMAS UTILIZAÇÃO DE SPRINKLERS NBR 10897
OCUPAÇÕES

COMO PROJETAR UM SISTEMA DE SPRINKLER

• ABNT NBR 10897 e NFPA 13:2019 Item 6.8 Requerimentos de instalação;

• Definir a classificação do risco/ocupação de armazenagem de mercadorias de


um edifício;

• Definir / Identificar os tipos de construção (tetos – combustíveis/não combustíveis,


obstruídos/não obstruídos) de edifícios;
• Selecionar o tipo apropriado de sistema de sprinklers (tubo
• molhado ou seco, pré-ação, dilúvio);

• Aplicar os requisitos da NFPA 13:2019 (em conjunto com a NBR 10897) quanto à
localização e o espaçamento dos sprinklers;

COMO PROJETAR UM SISTEMA DE SPRINKLER

• ABNT NBR 10897 e NFPA 13:2019 (6.8 )


• Requerimentos de instalação;

• Definir os critérios de proteção de acordo com o risco identificado;


• Selecionar o tipo de sprinkler de acordo com os critérios de projeto;
• Preparar os cálculos hidráulicos básicos
• Cálculo hidráulico não será realizado neste treinamento.

4. CLASSIFICAÇÃO DE RISCO (OCUPAÇÃO)


TABELA DE CLASSIFICAÇAO DE RISCO
APRESENTAÇÃO DO NÍVEL DE RISCO EM DETERMINADA SITUAÇÃO
DEFINIÇÃO DE RISCO RISCO ORDINÁRIO, RISCO ORDINÁRIO, RISCO EXTRA, GRUPO
RISCO LEVE RISCO EXTRA, GRUPO 2
GRUPO 1 GRUPO 2 1
Combustibilidade do
Baixa Baixa Moderada a Alta Muito Alta Muito Alta
Produto

Quantidade de Moderada (2,4 m de Moderada a Alta (3,7m'


Baixa Muito Alta Muito Alta
Materiais Combustíveis altura máxima) de altura máxima)

Alta* com Alta e com


Taxas de Liberação de
Baixa Moderada a Alta Moderada a Alta Desenvolvimento Desenvolvimento
Calor
Rápido Rápido
Moderada a
Líquidos Inflamáveis* Nenhum Nenhum Nenhum (Limitado) Nenhum (Limitado)
Substancial
Materiais combustíveis
Nenhum Nenhum Nenhum Nenhum Previsto
cobertos

NOTA: VÁLIDO APENAS PARA A UTILIZAÇÃO DO PRODUTO E NÃO PARA ESTOCAGEM.


RISCO LEVE
• ABNT NBR 10897 (4.1) Quantidades e/ou combustibilidade do conteúdo (carga
de Incêndio) é baixa, tendendo à moderada, e onde é esperada uma taxa de
liberação de calor de baixa à média.

• OBRIGATÓRIO SPK RESPOSTA RÁPIDA.

ESCRITÓRIO HOTEL

RISCO ORDINÁRIO: GRUPO I


• ABNT NBR 10897 (4.2.1) e NFPA 13:2019 (4.3.3) Combustibilidade do conteúdo é baixa e a
quantidade de materiais combustíveis é moderada. A altura de armazenamento não pode exceder
2,4 m. São esperados incêndios com moderada taxa de liberação de calor.

ESTACIONAMENTOS COZINHA INDUSTRIAL

RISCO ORDINÁRIO: GRUPO II - ALTURA ARMAZENAMENTO H= 3,66M

RISCO EXTRA: GRUPO I


INDUSTRIA ALIMENTOS INDUSTRIA GRÁFICA

ABNT NBR 10897 NFPA 13:2019:2019


ITEM ITEM
NORMA NORMA
Combustibilidade e a quantidade de materiais combustíveis é
muito alta, podendo haver a presença de pós e outros materiais
Ocupações ou porções de outras ocupações
que provocam Incêndio de rápido desenvolvimento, produzindo
com quantidades moderadas a substanciais de líquidos
alta taxa de liberação de calor. Neste grupo as ocupações não
4.3.1 3.3.134.3 inflamáveis ou combustíveis ou ocupações
podem possuir líquidos combustíveis e inflamáveis (ou
onde a blindagem de combustíveis é extensa.
quantidade não significativa).





RISCO EXTRA: GRUPO II
INDUSTRIA BEBIDAS ALCOOLICAS OU ÓLEO CABINE DE PINTURA

ABNT NBR 10897 NFPA 13:2019:2019


ITEM ITEM
NORMA NORMA

O seguinte deve ser protegido com EH2


critérios de ocupação nesta norma:
Com moderada a substancial quantidade de líquidos
(1) Espaços com quantidade muito alta e combustão de
combustíveis e inflamáveis.
4.3.2 4.3.6 conteúdo
(2) Espaços com quantidades substanciais de líquidos
combustíveis ou inflamáveis
(3) Espaços onde a blindagem de combustíveis é extensa






RISCOS DISTINTOS
CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS
• O termo “Mercadoria” se refere ao conjunto formado pelo produto, sua embalagem e
elemento de suporte;

• Além de ser dividida em 4 Classes diferentes de mercadorias;


• NFPA 13:2019 (20.3) A classificação das mercadorias é regida pelos tipos e quantidades de
materiais (por exemplo, metal, papel, madeira, plásticos) que fazem parte de um produto e
sua embalagem primária. Consideração de todas as características das unidades de
armazenamento individuais, não apenas o produto, é fundamental para identificar a
classificação de mercadorias apropriada. Para situações em que é difícil determinar o
apropriado classificação, os testes devem ser considerados para caracterizar
adequadamente a mercadoria.

CLASSIFICAÇÃO DE MERCADORIAS
CLASSE OU GRUPO DEFINIÇÃO
Produto essencialmente incombustível em caixas de papelão corrugado
Classe I
sobre páletes de madeira
Produtos Classe I em caixas ou engradados de madeira ou caixas de
Classe II
papelão com camadas múltiplas
Madeira, papel, fibras naturais ou plásticos Grupo C, com ou sem páletes.
Classe III e Plásticos Grupo C Pode conter pequenas quantidades (5% em volume ou peso) de plásticos
Grupo A ou B.
Produtos Classe I, II ou III em caixas de papelão corrugado com
Classe IV e Plásticos Grupo B quantidades significativas (5-15% em peso ou 5-25% em volume) de
plásticos Grupo A
Não expandidos, em caixas de papelão
Não expandidos e expostos
Plásticos Grupo A Expandidos, em caixas de papelão
Expandidos e expostos
MERCADORIAS VARIADAS

• Mercadorias mistas

• Proteção deve ser dimensionada para a mercadoria de


maior risco (exceto casos especiais) ou dimensionar
por risco, prolongando a area de Spk do maior risco
4,60 m ou prever barreira física de h>0,60 m.

• Não existe “classificação média”.

• Exceções:

• Até 10 paletes em 3700 m2;


• Segregação de material de maior risco;


MÓDULO VI
TIPOS DE CONSTRUÇÃO - MATERIAIS
• NÃO COMBUSTÍVEIS
ABNT NBR 10897 NFPA 13:2019:2019
ITEM ITEM
NORMA NORMA

Um material que esteja em conformidade com qualquer um dos


material incombustível materiais de construção, incluindo
seguintes deve ser considerado um material não combustível:
revestimentos, forros, coberturas, subcoberturas e isolantes
(1) O material, na forma em que é utilizado, e nas condições previstas,
termo acústicos, que, sob as condições esperadas de uso,
3.16 4.10.1.1 será
sejam classificados como incombustíveis em ensaio executado
não inflamar, queimar, suportar combustão ou liberar vapores inflamáveis
de acordo com a ISO 1182.
quando submetidos ao fogo
ou calor.

CONCRETO




TIPOS DE CONSTRUÇÃO - MATERIAIS
• COMBUSTÍVEIS
ABNT NBR 10897 NFPA 13:2019:2019
ITEM ITEM
NORMA NORMA

Material sujeito a aumento no índice de combustão ou propagação de


Material de combustibilidade limitada materiais de
chamas além do
construção, incluindo revestimentos, forros, coberturas,
3.15 4.10.2 limites aqui estabelecidos através dos efeitos da idade, umidade ou outra
subcobertura e isolantes termo acústicos, que não atendem à
condição atmosférica
definição de material incombustível.
é considerado inflamável. (Ver NFPA 259 e NFPA 220.)

POLIURETANO (ISOLAMENTO ACÚSTICO)




TIPOS DE CONSTRUÇÃO
• POSSÍVEIS OBSTRUÇÕES
• Obstruído

• ABNT NBR 10897(3.28) e NFPA 13:2019 (9.5.5); Tetos obstruídos tetos cujas vigas, nervuras ou
outros elementos impeçam o fluxo de calor e a distribuição de água, afetando fisicamente a
capacidade de controle ou supressão de incêndio pelos chuveiros automáticos.
• Desobstruído
ABNT NBR 10897 NFPA 13:2019
ITEM ITEM
NORMA NORMA

Desobstrução entre aspersores e tetos que excedam as máximas


tetos desobstruídos tetos cujas vigas, nervuras ou outros especificadas neste
elementos não impedem o fluxo de calor e a distribuição de padrão deve ser permitido, desde que testes ou cálculos demonstrem
3.24 água, portanto não afetam fisicamente a capacidade de 9.1.1 comparável
controle ou supressão de incêndio pelos chuveiros sensibilidade e desempenho dos irrigadores para aqueles instalados em
automáticos. conformidade com estes
Seções.





TIPOS DE CONSTRUÇÃO
COBERTURA

55 cm
ELEMENTO ESTRUTURAL

SPRINKLER
30 cm 30 cm
> 55 cm
COLETOR DE CALOR
TIPOS DE CONSTRUÇÃO
• OBSTRUÍDAS
OBSTRUÇÕES

457 MM(18“)
8.5.5.2

1,3 M(4 FT)


8.5.5.3

TIPOS DE CONSTRUÇÃO
• DESOBSTRUÍDAS
• Abertura vão > 70%
• Perfil < 3"

BLOQUEADO

BL
AD

OQ
UE

UE
OQ

AD
BL

O
BLOQUEADO

OBSTRUÇÃO À DESCARGA DE SPRINKLERS


DISTANCIAMENTO ENTRE SPRINKLERS
• Distância máxima entre chuveiros automáticos - 4,60m

• Distância Mínima entre Sprinklers - 1,80m

DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE SPRINKLERS


Tabela 10 – reas de cobertura m xima por chuveiro autom tico e dist ncia m xima entre chuveiros autom ticos (chuveiros
autom ticos tipo spray em p e pendentes de cobertura padr o)

Fonte: NBR 10897 Ed, 2014











DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE SPRINKLERS
Tabela 11 – reas de cobertura m xima por chuveiro autom tico e dist ncia m xima entre chuveiros autom ticos
(chuveiros autom ticos tipo spray em p e pendentes de cobertura estendida

Fonte: NBR 10897 Ed, 2014










DIFERENTES IMPACTOS
• Distância Máxima das Paredes;

• ABNT NBR 10897 Item 7.7.2 e NFPA 13:2019 Item 10.2.5.2 Distância máxima do chuveiro
automático à parede
• A distância de um chuveiro automático até uma parede não pode exceder metade da
distância máxima permitida entre chuveiros automáticos. A distância do chuveiro à
parede deve ser medida perpendicularmente à parede. (2,30m)
• Distância Mínima das Paredes;

• ABNT NBR 10897 Item 7.7.3 Distância mínima de chuveiros automáticos à parede 0,10m
( 0,30m Deposito)

DISTÂNCIA MÁXIMA À PAREDES


• ABNT NBR 10897 7.7.2.1.2 e NFPA 10.2.5.2 Nos casos em que as paredes formem ngulos, ou
seja, irregulares, a dist ncia m xima horizontal entre um chuveiro autom tico e qualquer ponto
do piso protegido por aquele chuveiro autom tico n o pode exceder 3⁄4 da dist ncia m xima
permitida entre chuveiros autom ticos, desde que a dist ncia m xima perpendicular n o seja
excedida.

Figura 16 - Dist ncia m xima at as paredes (risco leve)

X/2 X

Fonte: NBR 10897 Ed, 2020

















DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE
PAREDES
• A distância mínima entre sprinklers deverá ser mantida para evitar que o sprinkler adjacente
seja molhado;

• Não inferior a 1,85 m (6 ft) de distância um do outro;

• O uso de barreiras conforme NFPA 13:2019 Item 8.6.3.4.2 permite um espaçamento mais
próximo.(0,60m)

• NOTA:
• * Válido apenas para sprinklers tipo spray para controle de densidade área cobertura
padrão. Para cobertura estendida, ESFR ou CMSA, distancia mínima exigida é de 2,40m

DISTÂNCIA MÍNIMA ENTRE PAREDES


DISTÂNCIA DO DEFLETOR
• Distância do defletor do Sprinkler aos Tetos:
• A distância do defletor em construção desobstruída abaixo do teto é de 25,4 a 305 mm (de
1" a 12").

• Não se aplica a sprinklers do tipo oculto, embutido e afins.

• NFPA 13:2019 Item A.25.4.2.1 e ABNT NBR 10897 Item 7.8 Sempre que possível, recomenda-se
que os defletores de aspersão no rack estejam localizados e pelo menos 6 in. (150 mm)
verticalmente acima do topo do armazenamento localizado abaixo deles.

ORIENTAÇÃO DO DEFLETOR
DIFERENTES IMPACTOS
• Seleção de Suportes para Tubos:

• NFPA 13:2019 17.5 Suporte de tubos;

• ABNT NBR 10897 5.10.9 Deve ser instalado um suporte entre dois chuveiros
automáticos, exceto nos casos estabelecidos a seguir:

a. quando o espaçamento entre chuveiros automáticos for inferior a 1,80 m, a


distância entre suportes não pode exceder 3,65 m, não sendo necessária a
colocação de suportes em cada trecho da tubulação;

b. em derivações, para tubos de cobre até DN 25 e comprimento máximo de 0,30


m, e para tubos de aço até DN 25 e comprimento máximo de 0,60 m.

c. em seções contínuas de tubulação providas de derivações mecânicas ou


soldadas para chuveiros, pode ser utilizado o espaçamento.

DISTÂNCIA MÁXIMA ENTRE SUPORTES

• ABNR NBR 10897 Item 5.10.7 A distância máxima entre suportes para tubos de aço, cobre e
CPVC deve ser conforme a Tabela 6

Tabela 6 – Dist ncia m xima entre suportes (em metros)

Fonte: NBR 10897 Ed, 2020,




SUPORTES
• NFPA 13:2019 Item 17.1
• Tubulações do sistema devem ser convenientemente suportada por pilares, vigas, paredes,
tetos e estruturas do telhado de um edifício;

• Suportes devem suportar cinco vezes a massa da tubulação cheia d'água acrescentado
em 114kgf em cada ponto de fixação. (NBR 10897 item 5.10.2 = 100kgf)

SUPORTE - PESO DOS TUBOS


TUBOS DE AÇO CHEIOS D'ÁGUA TUBOS DE AÇO CHEIOS D'ÁGUA

PESO DO TUBO CHEIO D'ÁGUA PESO DO TUBO CHEIO D'ÁGUA


DIÂMETRO NOMINAL DIÂMETRO NOMINAL (mm) Schedule Schedule Schedule
(mm) Schedule Schedule
Schedule 40 10 20 40
10 20
100 162,2 - 239,2
6 3,1 - 4
125 238,3 - 340,4
8 5,4 - 6,8
150 315 - 459,3
10 7,1 - 9,2
200 513,9 647,3 739,7
15 11,8 - 14,5
20 15,9 - 20 250 768,7 908,4 1093,8

25 25,8 - 29,9 300 1066,7 1204 1503,9

32 34,9 - 41,9 350 1509,0 1641,1 1907,6


40 43,7 - 53,1 NOTA 1 Diâmetros e pesos conforme a ABNT NBR 5590
NOTA 2 Para tubos com bitolas maiores que 350 mm, analisar conforme o caso.
50 58,9 - 74
NOTA 3 1kgf= 10 N
65 85,9 - 119,5

SUPORTES - TIPOS
SUPORTES - TIPOS
FIXAÇÃO DA TUBULAÇÃO
• Braçadeiras de Coluna (Riser);
• Braçadeiras Ajustáveis;
• Suportes em J;
• Pendurais;
• Cintas e Suportes em U (as cintas devem ser listadas);

SUPORTES – FIM DE LINHA


• Comprimento sem suporte para um tubo de aço na ponta dos ramais limitados a 0,9 m (36")
para tubo de 25 mm (1"), 1,2 m (48") para tubo de 32 mm (1.1/4“) ou 1,5 m (60") para tubo
maior ou igual a 40 mm (1.1/2")

• Cobre apresenta comprimentos reduzidos.


SUPORTE DOS BRAÇOS COM ÚNICO SPRINKLER


• O comprimento horizontal cumulativo de braço com único sprinkler não suportado
não deve exceder 0,6m (24“) para aço ou 0,3 m (12“) para cobre;

• Exceção: para sprinklers pendentes iguais ou maiores que 6,9 bar (100 psi) sob
forro falso, o comprimento é limitado a 0,3 m (12“) para aço ou 0,15 m (6”) para
cobre, e o suporte mais próximo deve impedir o movimento para cima.


SISTEMA
TUBULAÇÃO
MOLHADA
(WET SYSTEM)
• Tubulação sempre cheia d’água e
com pressão;

• Acionamento mecânico;

• Mais confiável (menor manutenção);

• Mais comum;

• Mais econômico;

• Temperatura ambiente maior 4°C;

• NFPA 13:2019 8.1 Sistemas de


tubulação molhada;

SISTEMA
TUBULAÇÃO
SEC
(DRAY PIPE)
• Tubulação preenchida com
ar ou N2 sob pressão;

• Áreas sujeitas a
congelamento;

• Acionamento Mecânico;

• Requisitos e limitações de
projeto;

• Não utilizado no Brasil;

• NFPA 13:2019 8.2 Sistemas de


tubulação seca;

SISTEMA PRÉ-AÇÃO
• Água na tubulação até a válvula;

• Ar ou N2 na tubulação (pode estar sob pressão


ou não);

• Necessita sistema de detecção;

• Mais de 20 sprinklers requer supervisão;

• Somente bicos upright (ou com curva de


retorno);

• Não permitido com tipo ESFR;

• Pode ser de intertravamento simples ou Duplo;

• NFPA 13:2019 8.4 Tubulação Seca Combinada e


Pré-Ação

SISTEMA DILÚVIO

• NFPA 13:2019 8.3 Sistemas de Dilúvio;

• Água na tubulação até a válvula;

• Todos os sprinklers (ou projetores)


abertos;

• Necessita sistema de detecção;

• Quando acionado descarrega água


simultaneamente em todos os
sprinklers (ou projetores);

SISTEMA TUBULAÇÃO MOLHADA


• Tubulação preenchida por água em sua totalidade;

• Confiável, simples, comum, econômico, menos manutenção;

SISTEMA TUBULAÇÃO MOLHADA

ABNT NBR 10897 NFPA 13:2019


ITEM ITEM
NORMA NORMA

Em sistemas de tubulação molhada, a tubulação


contém água o tempo todo e é conectada a um
Tubo molhado sistema de chuveiros automáticos fxados a abastecimento de água para que a água descarreta
uma tubulação que contenha água e conectada a uma imediatamente de um aspersor quando o aspersor
fonte de abastecimento, de maneira que a água seja é ativado. Os sistemas de tubulação molhada têm
3.18.7 8.1
descarregada imediatamente pelos chuveiros relativamente poucos componentes complicados e
automáticos, quando abertos pelo calor de um incêndio. orientados à manutenção, portanto eles têm um
grau de confiabilidade inerentemente maior do
que
outros tipos de sistema.



SISTEMA TUBULAÇÃO MOLHADA

NOTA: A temperatura no local onde o tubo se encontra deve ser mantida em +4°C (40°F).
SISTEMA TUBULAÇÃO MOLHADA

COLUNA DO TIPO VG COLUNA DO TIPO VGA

CONEXÕES DO TIPO INSPECTOR DE TESTE


• Objetivo: Conexão de teste de alarme:

• ABNT NBR 10897 5.7.1 Edificações térreas Cada sistema de chuveiros automáticos deve
ser provido de uma conexão de teste de alarme, cuja principal função é testar o
funcionamento dos alarmes de fluxo de água (gongo, chave de fluxo). A conexão
deve ser composta por uma tubulação de diâmetro nominal mínimo de 25 mm, dotada
de válvula-globo e de um bocal com orifício não corrosivo, de diâmetro nominal igual
ao do chuveiro automático de menor orifício utilizado no sistema;
• Local: A jusante da chave de fluxo, não tem necessidade de ser no final do sistema:
• ABNT NBR 10897 6.2.2 Manômetros Os manômetros devem ter fundo de escala de no
mínimo o dobro da pressão do sistema no ponto em que forem instalados e devem ser
instalados de modo a poderem ser removidos, nos seguintes locais:  
• a) a montante e a jusante da válvula de ação prévia, e a montante da válvula de
dilúvio;

• Ponto de Terminação: na parte externa ou em um dreno dimensionado para receber


todo o fluxo sob a pressão do sistema;

VÁLVULA DE ALÍVIO
• A menos que os requisitos do item NFPA 13:2019 7.1.2.2 (reservatório de ar auxiliar) sejam atendidos,
um sistema de tubulação molhada deverá ter uma válvula de alívio listada não inferior a 12 mm
(1⁄2") em tamanho e configurada para operar a 12,1 bar (175 psi) ou 0,7 bar (10 psi) além da
pressão máxima do sistema, o que for maior.

ABNT NBR 10897 NFPA 13:2019
ITEM ITEM
NORMA NORMA
8.1.2.1 A menos que os requisitos
de 8.1.2.2 sejam atendidos, um
Todo sistema de tubo molhado deve ter
sistema de tubulação molhada
uma válvula de alívio de no mínimo
deve ser fornecido com
12,7 mm, regulada para operar a no
uma válvula de alívio listada não
máximo 1,21 MPa. Preferencialmente
6.1.2.1 8.1.2.1 inferior a 1/2 in. (15 mm) de
está válvula deve ser instalada na
tamanho e definida para operar a
coluna principal de alimentação,
175 psi (12 barras) ou
imediatamente acima da válvula de
10 psi (0,7 bar) acima da pressão
governo e alarme.
máxima do sistema, o que for
maior.





SISTEMA TUBULAÇÃO SECA (DRY SYSTEM)


SISTEMA TUBULAÇÃO SECA

NOTA: Sistema basicamente utilizado em garagem abertas, shopping centers, estádios de


futebol, etc. nos EUA ou em países sujeitos a congelamento. BRASIL NÃO É UTILIZADO
SISTEMA PRÉ-AÇÃO

NOTA: Sistema basicamente utilizado cameras frigorificas, data center, etc


SISTEMA PRÉ-AÇÃO - FUNCIONAMENTO

NENHUMA PRESSÃO

PRESSÃO DE AR
PARA O
SUPRIMENTO DE
AR

ÁGUA DO SISTEMA DE
BOMBEAMENTO

SISTEMA PRÉ-AÇÃO - FUNCIONAMENTO


AGORA A ÁGUA ESTÁ DISPONÍVEL PARA
SAIR DE
QUALQUER SPRINKLER ABERTO DEVIDO
AO INCÊNDIO.

NENHUMA PRESSÃO

PRESSÃO DE AR

ÁGUA DO SISTEMA DE
BOMBEAMENTO

SISTEMA PRÉ-AÇÃO - VARIAÇÕES

• Intertravamento Único

• O sistema admite água para a tubulação do sprinkler mediante a


operação dos dispositivos de detecção, permitindo que a água seja
descarregada dos sprinklers operados;

• Intertravamento Duplo

• O sistema admite água por meio da ativação simultânea dos dispositivos


de detecção e sprinklers;

• Sem Intertravamento

SISTEMA DILÚVIO
SISTEMA DILÚVIO - FUNCIONAMENTO

SEM PRESSÃO

ÁGUA DO SISTEMA DE
BOMBEAMENTO

SISTEMA DILÚVIO - FUNCIONAMENTO

SEM PRESSÃO

ÁGUA DO SISTEMA DE
BOMBEAMENTO

SISTEMA DILÚVIO - EXEMPLO


SISTEMA DILÚVIO - FUNCIONAMENTO
SPRINKLERS E SEUS COMPONENTES

DEFLETOR

CORPO CORPO

ELEMENTO
TERMOSSENSÍVEL

OBTURADORA

ROSCA ROSCA
FUNCIONAMENTO DO SPRINKLER
CARACTERÍSTICAS

• Tempo de Resposta;

• ABNT NBR 10897 Item 3.5.2 chuveiro automático de resposta-padrão chuveiro


automático que possui elementos termossensíveis com índice de tempo de resposta
ITR igual ou maior que 80 (m.s)1/2.

• Temperatura de Acionamento;

• ABNT NBR 13792 Item 4.3 Temperatura de Operação.


DIFERENTES TEMPOS DE RESPOSTA

QR SR QR SR
TEMPERATURA DE ACIONAMENTO
TEMPERATURA DE ACIONAMENTO

LARANJA VERMELHO AMARELO VERDE AZUL LILÁS PRETO


57° C 68° C 79° C 93° C 141° C 182° C 204° C

FATOR K

Fonte: NBR 10897 Ed, 2020


FATOR K
• K do sprinkler é o fator que define a capacidade de vazão do chuveiro automático
é dada pela seguinte equação:

K=Q/√P
Onde:
• Q = vazão
• P = pressão


FATOR K

K-25,2
K-5,6
FATOR K
ORIENTAÇÃO
PENDENTE UPRIGHT SIDEWALL

• NFPA 13:2019 10 Requisítos de instalação para padrão pulverizador pendente, vertical e


lateral;

SPRINKLERS EM CONDIÇÕES ESPECIAIS

HOSPITAIS SECO
(MRI)

RESISTENTE A INTRA-PRATELEIRA
CORROSÃO (IN-RACK)

SPRINKLERS DECORATIVOS
EMBUTIDO FLUSH
OCULTO
ÁREA DE COBERTURA

COBERTURA PADRÃO COBERTURA ESTENDIDA


COMPONENTES DO SISTEMA DE SPRINKLER
COMPONENTES DO SISTEMA DE SPRINKLER
PRESSOSTAT
O
SPRINKLERS
RESERVATÓRIO (RTI) GONGO
HIDRÁULICO

CÂMARA DE
RETARDO
VÁLVULA DE
GOVERNO E
BOMBA ALARME (VGA)
PAINEL DE JOCKEY
CONTROLE

BOMBA VÁLVULA DE
PRINCIPAL VÁLVULA BLOQUEIO
DE
ALÍVIO

VÁLVULA DE
RETENÇÃO
LIMITES – ÁREA DE PROTEÇÃO
• ABNT NBR 10897 e NFPA 13:2019 Item 21.3 Item 7.3 Áreas máximas de
proteção e Critérios de proteção de sprinklers;
Tabela 8 – Área máxima servida por uma coluna de alimentação por
pavimento (NBR 10897 Ed, 2014)

Fonte: NBR 10897 Ed, 2014

• NOTA:
• Risco Leve – OBRIGATÓRIO Reposta Rápida;
• Risco Extraordinário – PROIBIDO Resposta Rápida.

DETERMINAÇÃO DA ÁRA DE COBERTURA DE


CADA SPRINKLER
• Área de cobertura = AS = S x L
• Ao longo dos ramais L

• Escolha a maior das:


• Distâncias entre os sprinklers;
• Dobro da distância até a parede ou a obstrução;
S
• Esta dimensão é "S"

• Entre os ramais

• Distâncias entre os ramais;


• Dobro da distância até a parede ou a obstrução;

• Esta dimensão é "L"

COMPONENTES DO SISTEMA DE SPRINKLER

1,5 1 3,0 3,7 1,8


SPK S L As
1 3 3,7 11,1

3,7 2 3,7 3,7 13,69

3 3,7 3,7 13,69

4 3 3,7 11,1

5 3,7 3,7 13,69

3,0 6 3,7 3,7 13,69

7 3 3,7 12,96

8 3,7 3,7 13,32


7
9 3,7 3,7 13,32
1,8


AS DIMENSÕES “S” E “L” SÃO AS MEDIDAS ATÉ OS
SPRINKLERS (NÃO ATÉ RAMAIS)

RAMAL 1

RAMAL 2
MÉTODO DE CÁLCULO HIDRÁULICO

• Classificação de Ocupação;

• Densidade e Área de Operação do Sprinkler;

• Determinação do espaçamento dos sprinklers;

• Tamanho, formato e localização da área remota;

• Realizar os ajustes necessários;

• ABNT NBR Item 10897 Item 8.5 Demanda de água – Métodos de cálculo
hidráulico;

• NFPA 13:2019 Item 27.2 Procedimentos de cálculo hidráulico;

MÉTODO DENSIDADE/ÁREA
• NFPA 13:2019 Item 21.3 Densidade/Área de controle;

• ABNT NBR Item 10897 Figura 11.2.3.1.1

CURVAS DENSIDADE/ÁREA
• A Área (eixo vertical) da curva fornece o tamanho da área de operação;

• Todos os sprinklers desta área podem abrir em caso de incêndio;

CURVAS DENSIDADE/ÁREA
• ABNT NBR 10897 Item 8.5.2 Curvas de densidade e área A demanda de água dos
chuveiros automáticos pode ser calculada utilizando-se as curvas de densidade e área
da Figura 42, quando for usado o método de densidade e área ou o método baseado
no recinto

• Para os sistemas com espaçamento uniforme, calcule o número de sprinklers:

Onde:
N = Número de sprinklers na área de operação
AC = Área das curvas (após ajustes)
AS = Área de cobertura dos sprinklers

CURVAS DENSIDADE/ÁREA (EXEMPLO)


1) Um sistema de sprinklers em uma ocupação de risco ordinário 2 (OH2) possui uma
densidade de descarga de 8,1 mm/min sobre 140 m², cada sprinkler cobre 12 m², existem
quantos sprinklers na área de projeto?

140 m²
Número de sprinklers = 11,67 ≅
12 m²

12 Sprinklers

AJUSTES DE ÁREAS
• Sistemas de Tubulação Seca:

- Aumentar a área em 30% (11.2.3.2.5)

• Sistemas de Ação Prévia de Bloqueio Duplo (risco leve, ordinário ou extra):

- Aumentar a Área em 30% (11.2.3.2.5)

• Inclinação telhado superior a 16,7%:

- Aumentar a Área em 30% (12.5.1)

• Ocupação de Risco Extra com Sprinklers de Alta Temperatura:

- Reduzir a Área em 25%, porém mínimo de 186 m² (11.2.3.2.6)


• NOTA:
• I. Pode ser utilizadas diferentes condições simultanêamente.



AJUSTE DE ÁREA - CONTINUAÇÃO

• SPRINKLERS DE RESPOSTA RÁPIDA EM RISCO LEVE E ORDINÁRIO

• A área de operação pode ser reduzida em 25 a 40% dependendo do pé direito:

• Sistema de tubulação molhada apenas;

• 6 m de pé direito máximo;

• Sem nichos desprotegidas no teto;

• Não menos que 5 sprinklers na área de projeto;

• Pode ser menor que 140 m² (geralmente é menor);




CRITÉRIOS DO PROJETO DE SPRINKLERS DE
RESPOSTA RÁPIDA
• Pé Direito X Redução Percentual

• Pé Direito < 3 m
• A redução é de 40% 40%

• Entre 3 e 6 m
30%
• Y = -5x + 55

• Pé Direito de 6 m 20%
• A redução é de 25%

• Mais de 6m de Pé Direito
• Nenhuma redução é permitida;

• NFPA 13:2019 Item 14.2 Sprinklers de


resposta rápida; 3m 6m

EXEMPLO DE REDUÇÃO DE RESPOSTA RÁPIDA

• Risco ordinário 1 (OH1) protegido por sprinklers de resposta rápida

• Sistema de tubulação molhada


• Pé direito: 4,6 m
• Sem nichos desprotegidos no teto
• 6,1 mm/min sobre 140 m² selecionado da tabela de densidade/área

• Sprinklers de Resposta Rápida

• 6,1 mm/min sobre 140m²


• Y = -5x +55 = -5*4,6 + 55
• Y = 32
• 32 % de redução para sprinklers de resposta rápida
• 100 – 32 = 68
• 140 x 0,68 = 95,2 metros quadrados
• 6,1 mm/min sobre 95,2 metros quadrados

AJUSTE DE ÁREA - CONTINUAÇÃO


► Tetos Inclinados

• A área de operação é aumentada em 30% se o caimento for maior que 2/12


(altura/comprimento). Este é um ângulo de 9,46°

altura

comprimento

AJUSTE MÚLTIPLOS
• Ajustes compostos com base na área original de operação selecionada do número de
densidade/área;

• EXEMPLO 1:

• O sistema de tubo seco com inclinação de teto de 4 em 1:

• 30% de aumento para o sistema seco;


• 30% de aumento para a inclinação;
• 140 m2 x 1,3 x 1,3 = 237 m2 área de operação;

• EXEMPLO 2:

• Sprinklers de resposta rápida com sistema de tubulação molhada e


inclinação do teto de 3 em 12, pé direito máximo de 6 m:

• 25% de redução para sprinklers de resposta rápida;


• 30% de aumento para a inclinação;
• 140 x 0,75 x 1,3 = 137;


LOCALIZAÇÃO DE ÁREA REMOTA

• Geralmente mais alto e distante da coluna do sistema;

• Cuidado com os maiores riscos mais próximos do suprimento de água;


SISTEMA COM REDE

• Podem ser necessários vários conjuntos de cálculos

• A NFPA 13:2019 requer 3 cálculos (chamados de 'pico" do sistema)

• Mais exigentes;

• Movimentar um sprinkler em uma direção para provar que ele não é mais
exigente;

• Movimentar um sprinkler para a outra direção para provar que ele não é
mais exigente;



QUAIS SPRINKLERS

• Seção 22.4.4.1.1.1 NFPA 13:2019 : “…a área de projeto deverá ser uma área
retangular com uma dimensão paralela aos ramais pelo menos 1,2 vezes a raiz
quadrada da área de operação do sprinkler utilizada …”

• Uma geometria de área remota diferente pode ser requerida por outras
Autoridades Competentes;

QUAIS SPRINKLERS?
ESPAÇAMENTO UNIFORME

• Número de Sprinklers por Ramal

• Onde:

• S = Distância entre os sprinklers no ramal.

EXEMPLO DE ÁREA DE PROJETO

• Um edifício com um teto de 3 m;

• Sistema de sprinklers de tubulação molhada;

• Sprinklers de resposta padrão;

• 11,1 m² de cobertura com espaçamento 3,7 m entre ramais e 3 m entre sprinkler nos
ramais;

• Risco Ordinário, Grupo 2;

• 8,1 mm/min sobre 140 m² (Nenhum ajuste se aplica);







EXEMPLO DE ÁREA DE PROJETO
8,1 x 11,1 = 89,9 lpm por sprinkler (mínimo)

140
= 12,6
11,1

Arredondado para 13 sprinklers

5 sprinklers por ramal









EXEMPLO DE ÁREA DE PROJETO

3,7 m

3m
EXEMPLO DE ÁREA DE PROJETO

3,7 m

3m

5 sprinklers por ramal sobre 2 ramais resultam em 10 sprinklers. Mais 3 são


necessários.
EXEMPLO DE ÁREA DE PROJETO

3,7 m

3m

A B C D E F G

Quais 3 sprinklers você escolherá para o próximo ramal?


(NÃO OLHE A RESPOSTA ANTES!)


EXEMPLO DE ÁREA DE PROJETO

3,7 m

3m

A B C D E F G

Área de projeto = 11,1 x 13 = 144,3 m2


(considerando que a distância dos sprinklers até a parede é a metade da distância
entre sprinklers e ramais)

VAZÃO DE SPRINKLERS NA ÁREA DE PROJETO

• A vazão mínima de cada sprinkler é a densidade requerida vezes a área de cobertura


do sprinkler;

• NFPA 13 - Nota Tabela 16.3.1.1 e ITEM 17.3.1.15, vazão mínima para chuveiros intra-rack,
quando requeridos por este capítulo para complementar sistemas calculados pelo
método área-densidade, não deve ser menor que 113,60 L/min, exceto quando
permitido valor inferior conforme as pressões de operação e fator K estabelecidas em
secção especifica.

• Todavia, também precisamos contar com a vazão extra que ocorrerá quando os
sprinklers operarem sob uma pressão maior do que a mínima necessária;

• A vazão extra (chamada de "excedente") também causa uma perda por atrito extra no
tubo;


VAZÃO DO SPRINKLER

Q = As x D
Onde:
Q - vazão do sprinkler
As - Área de cobertura do sprinkler

D - Densidade

• EXEMPLO:

Sprinklers possuem um distânciamento de 3.1m por 4m;


Densidade na tabela indica que seja necessário 6.1/139;
12.4 m2 x 6.1 mm/min = 75.4 lpm necessários para o sprinkler

Determinado o tipo do sprinkler a ser utilizado.

DEMANDA PARA HIDRANTES


DEMANDA DE ÁGUA – MÉTODO CÁLCULO
HIDRÁULICO
• ABNT NBR 10897 Item 8.5.1.1 Para fins de c lculo hidr ulico e dimensionamento da reserva de
gua, a demanda do sistema de hidrantes deve ser adicionada ao c lculo da demanda do
sistema de chuveiros.




DEMANDA DE ÁGUA – MÉTODO CÁLCULO
HIDRÁULICO
• ABNT NBR 10897 Item 8.5.1.2 A demanda do sistema de hidrantes deve atender Tabela 24,
mesmo nos casos em que os sistemas de hidrantes e chuveiros autom ticos sejam
independentes.

Tabela 24 – Demanda de hidrantes e dura o do abastecimento de gua para sistemas


projetados por c lculo hidr ulico







DEMANDA DE ÁGUA – MÉTODO CÁLCULO
HIDRÁULICO
• ABNT NBR 10897 Item 8.5.1.4   A demanda de chuveiros autom ticos, quando projetados por
c lculo hidr ulico, deve ser determinada pela Figura 43 e a reserva considerando a dura o da
Tabela 24.
Figura 43 – Curvas de densidade e rea






ESCADAS

• ISENÇÃO: Quando a edificação for protegida por sistemas de sprinklers e quanto todas as aberturas
tiverem dimensões horizontais superiores a 6m de comprimento e largura e áreas superiores a 93m2
ou maiores.

Figura 41 – Proteção em aberturas verticais


CORTINAS D´AGUA
• ABNT NBR 10897 Item 8.5.8.1 Os chuveiros automáticos em cortinas d’água devem ser
projetados por cálculo hidráulico para descarregar 37 L/min por metro linear de cortina
d’água, com descarga mínima de 55 L/min por chuveiro.

• ABNT NBR 10897 Item 8.5.8.2 Quando as cortinas d’água utilizarem chuveiros
automáticos, o número de chuveiros automáticos utilizados no cálculo deve ser igual ao
número de chuveiros automáticos no trecho correspondente ao trecho paralelo aos
ramais na área determinada por 9.4.8.2.

• ABNT NBR 10897 Item 8.5.8.3 Caso seja possível que um mesmo incêndio abra os
chuveiros automáticos da cortina d’água e os da área de operação de um sistema
projetado por cálculo hidráulico, as demandas de água da cortina e do sistema
projetado por cálculo hidráulico devem ser somadas e balanceadas com base na
demanda da área calculada.

LANTERNIN
ENTRADAS PARA COMPUTADOR

• Todos os programas hidráulicos no computador são diferentes, porém todos


precisam das mesmas informações;

• Sprinklers

• Fator K;

• Área coberta;

• Descarga mínima;

• Tubos

• Fator C

• Diâmetro interno


ENTRADAS PARA COMPUTADOR

• Nós

• Declare um nó em qualquer lugar onde:

• Houver uma mudança de vazão;

• Houver uma mudança no tamanho do tubo;

• Houver uma mudança no tipo do tubo;

• A tubulação passar de molhada para seca;

• O computador pode precisar que você declare os nós no início e no final de cada
pedaço de tubo (mesmo se forem do mesmo tamanho), para que ele consiga calcular
o sistema.

ENTRADAS PARA COMPUTADOR

• O computador precisará saber a elevação de cada nó;

• O computador poderá pesquisar os diâmetros internos dos tubos comuns ou você terá
que digitá-los;

• O computador poderá conhecer os comprimentos de conexões equivalentes ou você


terá que digitá-los;

• O computador poderá ajustar o comprimento equivalente das conexões para o fator C


e o diâmetro interno ou você terá que digitá-los;

SAÍDA DE COMPUTADOR

• Em 2008, a NFPA 13:2019 padronizou as saídas de computador;

• Nem todas as pessoas estão usando o pacote de software mais atualizado com o formato
padronizado.

• 4 Folhas:

• Folha de Capa;

• Folha de Resumo do Teste de Vazão;

• Análise de Suprimento/Análise de Nó;

• Informações sobre a Tubulação;


FOLHA DE ROSTO
• INFORMAÇÕES BÁSICAS

• Instalador

• Edifício

• Sistema de Sprinkler

• Densidade/Área;
• Área de cobertura dos sprinklers;
• Tipos de sprinklers;
• Número calculado;
• Tipo de sistema;
• Dados de abastecimento de água;
• ABNT NBR 10897 Item 9.3 Formulários de cálculos hidráulicos.




FOLHA DE ROSTO
DÚVIDAS?

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