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LEI ORGÂNICA

LEI ORGÂNICA DO MUNICÍPIO DE BARRA VELHA/SC.

TÍTULO
DOS FUNDAMENTOS DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL

Art. 1º O Município de Barra Velha integra a União indissolúvel da República Federa va do Brasil e tem como fundamentos:

I - a autonomia;

II - a cidadania;

III - a dignidade da pessoa humana;

IV - os valores sociais do trabalho e da livre inicia va;

V - o pluralismo polí co

Art. 2º Todo Poder emana do Povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou diretamente, nos termos da Cons tuição
Federal, da Cons tuição Estadual e desta Lei Orgânica.

Art. 3º São obje vos fundamentais dos cidadãos deste Município e de seus representantes:

I - assegurar a construção de uma sociedade livre, justa e solidária;

II - garan r o desenvolvimento local e regional;

III - contribuir para o desenvolvimento Estadual e Nacional;

IV - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais na área urbana e na área rural;

V - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação.

Art. 4º Os direitos e deveres individuais e cole vos, na forma prevista na Cons tuição Federal, integram esta Lei Orgânica e devem
se a xados em todas as repar ções públicas do Município nas Escolas, nos Hospitais ou em qualquer local de acesso público para
que todos possam permanentemente, tomar ciência, exigir o seu cumprimento por parte das autoridades e cumprir por sua parte,
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o que cabe a cada cidadão habitante deste Município ou em que seu território transite.
Continuar

TÍTULO I
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CAPÍTULO Ignorar
I
DA ORGANIZAÇÃO POLÍTICO-ADMINISTRATIVA

Art. 5º O Município de Barra Velha, com sede na Cidade que lhe dá o nome, dotado de autonomia polí ca, administra va e
nanceira, rege-se por esta Lei Orgânica.

Art. 6º São Poderes do Município, independentes e harmônicos entre si, o Legisla vo e o Execu vo.
TÍTULO I
DA ORGANIZAÇÃO MUNICIPAL
São símbolos do Município sua Bandeira, seu Hino e seu Brasão.

Parágrafo Único - A Lei poderá estabelecer outros símbolos, dispondo sobre o seu uso no território do Município.

Art. 7º São símbolos do Município sua Bandeira, seu Hino e seu Brasão.

Art. 8º Incluem-se entre os bens do Município os imóveis, por natureza ou acessão sica e os móveis que atualmente sejam do
seu do domínio, ou a ele pertençam, bem assim os que lhe vierem a ser atribuídos por lei e os que se incorporarem ao seu
patrimônio por ato jurídico.

CAPÍTULO II
DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA DO MUNICÍPIO

Art. 9º O Município poderá dividir-se, para ns exclusivamente administra vos, em bairros, distritos e vilas.

§ 1º Cons tuem bairros as porções con nuas e con guas do território da sede, com denominação própria, representando
meras geográ cas desta.

§ 2º É facultada a descentralização administra va com a criação, nos bairros, de subsedes da Prefeitura, na forma de Lei de
inicia va do Poder Execu vo.

Art. 10 Distrito é parte do território do Município, dividido para ns administra vos de circunscrição territorial e de jurisdição
municipal denominação própria.

§ 1º Aplica-se ao distrito o disposto no § 2º do ar go anterior.

§ 2º O distrito poderá subdividir-se em vilas de acordo com a Lei.

Art. 11 A criação, organização, supressão ou fusão de distritos depende de Lei, após consulta plebiscitária às populações
diretamente interessadas, observadas a legislação estadual especí ca e o atendimento aos requisitos estabelecidos no ar go 12
desta Lei Orgânica.

Parágrafo Único - O distrito pode ser criado mediante fusão de dois ou mais distritos, aplicando-se neste caso, as normas
estaduais e municipais cabíveis rela vas à criação e à supressão.

Art. 12 São requisitos para a criação de distritos:

I - População, eleitorado e arrecadação não inferiores à sexta parte exigida para a criação de Município;

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II - Existência, na povoação-sede, de pelo menos, cinqüenta moradias, escola pública, posto de saúde e posto policial.
Continuar

Parágrafo Único - Comprova-se o atendimento ás exigências enumeradas neste ar go mediante:


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b) cer dão, emi da pelo Tribunal Regional navegador
Eleitoral, o número de Ignorar
eleitores;
c) cer dão, emi da pelo agente municipal de esta s ca ou pela repar ção competente do Município, cer cando o número
de moradias;
d) cer dão do órgão fazendário estadual e do municipal, cer cando a arrecadação na respec va área territorial;
e) cer dão, emi da pela Prefeitura ou pelas Secretarias de Educação, de Saúde e de Segurança Pública do Estado, cer cando
a existência de escola pública e de postos de saúde e policial na povoação sede.

Parágrafo Único - Comprova-se o atendimento ás exigências enumeradas neste ar go mediante:


Art. 13 Na xação das divisas distritais devem ser observadas as seguintes normas:

a) declaração, emi da pela Fundação Ins tuto Brasileiro de Geogra a e Esta s ca - IBGE, de es ma va de população;
I - Sempre que possível, serão evitadas formas assimétricas, estrangulamentos e alongamentos exagerados;

II - Preferência, para a delimitação, às linhas naturais, facilmente iden cáveis;

III - Na inexistência de linhas naturais, u lização de linha reta, cujos extremos, pontos naturais ou não, sejam facilmente
iden cáveis;

IV - É vedada a interrupção da con nuidade territorial do Município ou do distrito de origem.

Parágrafo Único - As divisas distritais devem ser descritas trecho a trecho, salvo, para evitar duplicidade, nos trechos que
coincidirem com os limites municipais.

CAPÍTULO III
DA COMPETÊNCIA DO MUNICÍPIO

Seção I
DA COMPETÊNCIA PRIVATIVA

Art. 14 Compete ao Município:

I - Legislar sobre assuntos de interesse Local;

II - Suplementar a Legislação Federal e a Estadual, no que couber;

III - Elaborar o plano plurianual e orçamento anual;

IV - Ins tuir e arrecadar os tributos municipais, bem como aplicar suas rendas, sem prejuízo da obrigatoriedade de prestar
contas e publicar balancetes nos prazos xados em Lei;

V - Fixar, scalizar e cobrar tarifas ou preços públicos;

VI - Criar, organizar e suprimir distritos, observada a legislação estadual;

VII - Dispor sobre organização, administração e execução dos serviços municipais;

VIII - Dispor sobre administração, u lização e alienação dos bens públicos;

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IX - Ins tuir o quadro, os planos de carreira e o regime único dos servidores públicos;
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X - Organizar e prestar, diretamente, ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços públicos locais, inclusive o
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XI - Manter, com a cooperação técnica navegador
e nanceira Ignorar
da União e do Estado, programas de educação pré-escolar e de ensino
fundamentais;

XII - Ins tuir, executar e apoiar programas educacionais e culturais que propiciem o pleno desenvolvimento da criança e do
adolescente;

XIII - Amparar, de modo especial, os idosos e os portadores de de ciência;


X - Organizar e prestar, diretamente, ou sob o regime de concessão ou permissão, os serviços públicos locais, inclusive o
transporte cole vo, que tem caráter essencial;
XIV - Es mular a par cipação popular na formulação de polí cas públicas e sua ação governamental, estabelecendo
programas de incen vos a projetos de organização comunitária nos campos social e econômico, coopera vas de produção e
mu rões;

XV - Prestar, com a cooperação técnica e nanceira da União e do Estado, serviços de atendimento à saúde da população,
inclusive assistência nas emergências médico-hospitalares de pronto-socorro com recursos próprios ou mediante convênio com
en dades especializadas;

XVI - Planejar e controlar o uso, o parcelamento e a ocupação do solo em seu território, especialmente ode sua zona urbana;

XVII - Estabelecer normas de edi cação, de loteamento, de arruamento e de zoneamento urbano e rural, bem como as
limitações urbanís cas convenientes à ordenação do seu território, observadas as diretrizes da Lei Federal;

XVIII - Ins tuir, planejar e scalizar programas de desenvolvimento urbano nas áreas de habitação e saneamento básico, de
acordo com as diretrizes estabelecidas na Legislação Federal, sem prejuízo do exercício da competência comum correspondente;

XIX - Prover sobre a limpeza das vias e logradouros públicos, remoção e des no do lixo domiciliar ou não, bem como de outros
detritos e resíduos de qualquer natureza;

XX - Conceder e renovar licença para localização e funcionamento de estabelecimentos industriais, comerciais, prestadores de
serviços e quaisquer outros;

XXI - Cessar a licença que houver concedido ao estabelecimento cuja a vidade venha a se tornar prejudicial à saúde, à
higiene, à segurança, ao sossego e aos bons costumes;

XXII - Ordenar as a vidades urbanas, xando condições e horários para funcionamento de estabelecimentos industriais,
comerciais, de serviço e outros, atendidas às normas da legislação Federal aplicável;

XXIII - Organizar e manter os serviços de scalização necessários ao exercício do seu poder de policia administra va;

XXIV - Fiscalizar, nos locais de venda, peso, medidas e condições sanitárias dos gêneros alimen cios, observada a legislação
Federal per nente;

XXV - Dispor sobre o depósito, e venda de animais e mercadorias apreendidos em decorrência de transgressão da legislação
municipal;

XXVI - Dispor sobre registro, guarda, vacinação e captura de animais, com a nalidade precípua de controlar e erradicar
molés as de que possam ser portadores ou transmissores;

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XXVII - Disciplinar os serviços de carga e descarga, bem como xar a tonelagem máxima a veículos que circulem em vias
Continuar
públicas municipais, inclusive nas vicinais cuja conservação seja de sua competência;
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XXIX - Regulamentar a u lização dos logradouros Ignorar no perímetro urbano, determinar o i nerário e os
públicos e, especialmente
pontos de parada obrigatória de veículos de transporte cole vo;

XXX - Fixar e sinalizar as zonas de silêncio e de trânsito e tráfego em condições especiais;

XXXI - Regular as condições de u lização dos bens públicos de uso comum;

XXXII - Regular, executar, licenciar, scalizar, conceder, permi r ou autorizar, conforme o caso:
XXVIII - Sinalizar as vias urbanas e es estradas municipais, bem como regulamentar e scalizar sua u lização;

a) o serviço de carros de aluguel, inclusive o uso de taxímetro;


b) os serviços funerários e os cemitérios:
c) os serviços de mercados, feiras e matadouros públicos;
d) os serviços de construção e conservação de estradas, ruas, vias ou caminhos municipais;
e) os serviços de iluminação pública;
f) a a xação de cartazes e anúncios, bem como a u lização de quaisquer outros meios de publicidade e propaganda, nos locais
sujeitos ao poder de policia municipal;

XXXIII - Fixar os locais de estacionamento público de táxis e demais veículos;

XXXIV - Estabelecer servidões administra vas necessárias à realização de seus serviços, inclusive à dos seus concessionários;

XXXV - Adquirir bens, inclusive por meio de desapropriação;

XXXVI - Assegurar a expedição de cer dões, quando requeridas às repar ções municipais, para defesa de direitos e
esclarecimento de situacoes;

§ 1º As competências previstas neste ar go não esgotam o exercício priva vo de outras, na forma da lei, desde que atenda ao
peculiar interesse do Município e ao bem-estar de sua população e não con ite com a competência Federal e Estadual;

§ 2º As normas de edi cação, de loteamento e arruamento a que se refere o inciso XVII deste ar go deverão exigir reserva de
áreas des nadas a:

a) zonas verdes e demais logradouros públicos;


b) vias de tráfego e de passagem de canalizações públicas, de esgotos e águas pluviais;
c) a passagem de canalizações públicas de esgotos e de águas pluviais nos fundos dos lotes, obedecidas as dimensões e
demais condições estabelecidas na legislação.

§ 3º A Lei que dispuser sobre a guarda municipal, des nada à proteção dos bens, serviços e instalações municipais,
estabelecerá sua organização e competência;

§ 4º A polí ca de desenvolvimento urbano, com o obje vo de ordenar as funções sociais da cidade e garan r o bem estar de
seus habitantes, deve ser consubstanciada em Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado, nos termos do ar go 182, § 1º, da
Cons tuição Federal;

Seção II
DA COMPETÊNCIA COMUM

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Art. 15 Continuar
É da competência comum do Município, da União e do Estado, na forma prevista em Lei complementar Federal;
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II - Cuidar da saúde e assistência públicas, navegador
da proteção Ignorar
e garan a das pessoas portadoras de de ciência;

III - Proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico e cultural, os monumentos, as paisagens naturais
notáveis e os sí os arqueológicos;

IV - Impedir a evasão a destruição e a descaracterização de obras de arte e de outros bens de valor histórico, ar s co ou
cultural;

I - Zelar pela guarda da Cons tuição, das Leis e das ins tuicoes democrá cas e conservar o patrimônio público;
V - Proporcionar os meios de acessão à cultura, à educação e à ciência;

VI - Proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas;

VII - Preservar as orestas, a fauna e a ora;

VIII - Fomentar a produção agropecuária e organizar o abastecimento alimentar;

IX - Promover programas de construção de moradias e a melhoria das condições habitacionais e de saneamento básico;

X - Combater as causas da pobreza e os fatores de marginalização, promovendo a integração social dos setores
desfavorecidos;

XI - Registrar, acompanhar e scalizar as concessões de direitos de pesquisa e exploração de recursos hídricos minerais em
seus territórios;

XII - Estabelecer e implantar polí ca de educação para a segurança do trânsito.

Seção III
DA COMPETÊNCIA SUPLEMENTAR

Art. 16 Compete ao Município suplementar a legislação Federal e a Estadual no que couber e aquilo que disser respeito ao seu
peculiar interesse, visando adaptá-las à realidade e às necessidades locais.

Parágrafo Único - O Município contribuirá, na forma da Lei Estadual, na instalação e manutenção dos serviços judiciários
locais.

CAPÍTULO IV
DAS VEDAÇÕES

Art. 17 Além de outros casos previstos nesta Lei Orgânica, ao Município é vedado:

I - Estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus
representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada na forma da Lei, a colaboração de interesse público;

II - Recusar fé aos documentos públicos;

III - Criar dis nções entre brasileiros ou preferências entre si;


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IV - Subvencionar ou auxiliar, de qualquer forma, com recursos públicos, quer pela imprensa, rádio, televisão, serviço de alto-
falante, cartazes, anúncios ou outro meio de comunicação, propaganda polí co-par dária ou a que se des nar a campanhas ou
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V - Outorgar, conceder, permi r ou alienar, navegador
a execução Ignorar
dos serviços públicos de captação, tratamento e distribuição de água e
coleta e tratamento de esgoto sanitários, bem como a operação a manutenção destes sistemas a empresas cons tuídas
exclusivamente pela inicia va privada, sem a observância do disposto no inciso I, do ar go 31, desta Lei Orgânica. (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 15/2010)

CAPÍTULO V
DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
falante, cartazes, anúncios ou outro meio de comunicação, propaganda polí co-par dária ou a que se des nar a campanhas ou
obje vos estranhos à administração e ao interesse público.
Seção I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 18 A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes do Município, obedece aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e, também, ao seguinte:

I - Os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em Lei;

II - A inves dura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em concurso de provas ou de provas e tulos,
ressalvadas as nomeações para cargos em comissão ou de con ança declarados em Lei de livre nomeação e exoneração,
observando-se neste caso o seguinte:

a) as nomeações para as funções e/ou cargos em comissão ou de con ança não podem incidir em pessoa que tenha
parentesco, a m ou co-sanguíneo, até o terceiro grau, com o Prefeito, Vice-Prefeito e Vereadores, no âmbito do respec vo Poder,
incluindo as Fundações, Autarquias e demais Órgãos da Administração Direta e Indireta Municipal;
b) para as contratações temporária de excepcional interesse público, prevalecem também as mesmas condições da alínea
anterior quanto a pessoa do contratado;
c) considera-se para reconhecimento do parentesco referido na alínea "a", também a união estável ou a sociedade conjugal de
fato;

Parágrafo Único - Havendo nomeação com infração ao disposto neste ar go, o ato é considerado nulo para todos os ns de
direito. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 9/2007)

III - O prazo de validade de concurso público é de até dois anos, prorrogável uma vez, por igual período;

IV - Durante o prazo improrrogável previsto no Edital de convocação, aquele aprovado em concurso público de provas ou de
provas e tulos deve ser convocado com prioridade sobre novos concursados para assumir cargo ou emprego, na carreira;

V - Os cargos em comissão e as funções de con ança devem ser exercidos, preferencialmente, por servidores ocupantes de
cargo de carreira técnica ou pro ssional, nos casos e condições previstos em Lei;

VI - É garan do ao servidor público o direito à livre associação sindical;

VII - O Direito de greve será exercido nos termos e nos Limites de nidos em Lei complementar Federal;

VIII - A Lei reservará percentual dos cargos e empregos públicos para as pessoas portadoras de de ciência e de nirá os
critérios de sua admissão:

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IX - A Lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional
interesse público; Continuar
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XI - A Lei xará o limite máximo entre a maiornavegador Ignorar dos servidores públicos, observados como limite
e o menor remuneração
máximo, os valores percebidos como remuneração, em espécie, pelo Prefeito;

XII - Os vencimentos dos cargos do Poder Legisla vo não poderão ser superiores aos pagos pelo Poder Execu vo;

XIII - É vedada a vinculação ou equiparação de vencimentos para efeitos de remuneração de pessoal do serviço público,
ressalvado o disposto no inciso anterior e no § 1º, do ar go 19, desta Lei Orgânica;

X - A revisão geral da remuneração dos servidores públicos far-se-á sempre na mesma data;
XIV - Os acréscimos pecuniários percebidos por servidor público não serão computados nem acumulados para ns de
concessão de acréscimos ulteriores, sob o mesmo tulo ou idên co fundamento;

XV - Os vencimentos dos servidores públicos são irredu veis a remuneração observará o que dispõem os incisos XI e XII, deste
ar go, bem como os ar gos 150, II, 153, III e 153, § 2º, I, da Cons tuição Federal;

XVI - É vedada a acumulação remunerada de cargos públicos exceto quando houver compa bilidade de horários:

a) a de dois cargos de professor;


b) a de um cargo de professor com outro técnico ou cien co;
c) a de dois cargos priva vos de médico;

XVII - A proibição de acumular estende-se a empregos e funções e abrange autarquias, empresas públicas de economia mista
e fundações man das pelo Poder Público;

XVIII - A administração fazendária e seus servidores scais terão dentro de suas áreas de competência e jurisdição,
precedência sobre os demais setores administra vos, na forma da lei;

XIX - Somente por Lei especí ca poderão ser criadas empresa pública, sociedade de economia mista, autarquia ou fundação
pública;

XX - Depende de autorização legisla va, em cada caso, a criação de subsidiárias das en dades mencionadas no inciso anterior,
assim como a par cipação de qualquer delas em empresa privada;

XXI - Ressalvados os casos especi cados na legislação, as obras, os serviços, compras e alienações serão contratados
mediantes processo de licitação pública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes, com cláusulas que
estabeleçam obrigações de pagamento, man das as condições efe vas da proposta, nos termos da Lei, exigindo-se a quali cação
técnica e econômica indispensável à garan a do cumprimento das obrigações.

§ 1º A publicidade dos atos, programas, obras, serviços e suas campanhas dos órgãos públicos deverão ter caráter educa vo,
informa vo ou de orientação social dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizam promoção pessoal de
autoridades ou de servidores públicos.

§ 2º A não-observância do disposto nos incisos II e III, deste ar go implicará a nulidade do ato e a punição da autoridade
responsável, nos termos da Lei.

§ 3º As reclamações rela vas à prestação de serviços públicos serão disciplinadas em Lei.

§ 4º Os atos de improbidade administra va importarão a suspensão dos direitos polí cos, a perda da função pública, a
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indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação previstas em Lei, sem prejuízo da ação penal cabível.
Continuar

§ 5º Os prazos de prescrição para ilícitos pra cados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário,
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§ 6º As pessoas jurídicas de direito Atualizar navegadorde serviços


priva vo prestadoras Ignorarpúblicos responderão pelos danos que seus agentes,
nessa qualidade, causarem e terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável se nos casos de dolo ou culpa.

Seção II
DOS SERVIDORES PÚBLICOS

§ 5º Os prazos de prescrição para ilícitos pra cados por qualquer agente, servidor ou não, que causem prejuízos ao erário,
Art. 19O Município ins tuirá regime jurídico único e planos de carreira para os servidores da administração pública direta das
ressalvado as respec vas ações de ressarcimentos, são os estabelecidos em Lei Federal.
autarquias e das fundações públicas, que deverá ser implantado no prazo de até 180 (cento e oitenta) dias a contar da data da
promulgação desta Lei:
§ 1º A Lei assegurará dos servidores da administração direta, isonomia de vencimentos para cargos de atribuições iguais ou
assemelhadas do mesmo ou entre servidores dos Poderes Execu vo a Legisla vo, ressalvadas as vantagens de caráter individual e
as rela vas à natureza ou ao local de trabalho.
§ 2º Aplica-se a esses servidores o disposto no ar go 7º, IV, VI, VII, VIII, IX. XII, XIII, X/, XVI, XVII, XIII, XIX, XX, XXII, XXIII e XXX da
Cons tuição Federal.

Art. 19. O Município ins tuirá conselho de polí ca de administração e remuneração de pessoal, integrado por servidores
designados pelos respec vos Poderes.

§ 1º A xação dos padrões de vencimento e dos demais componentes do sistema remuneratório observará:

I - a natureza, o grau de responsabilidade e a complexidade dos cargos componentes de cada carreira;

II - os requisitos para a inves dura;

III - as peculiaridades dos cargos.

§ 2º Aplica-se aos servidores ocupantes de cargo público o disposto no art. 7º, IV, VII, VIII, IX, XII, XIII, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX,
XX, XXII e XXX, podendo a lei estabelecer requisitos diferenciados de admissão quando a natureza do cargo o exigir. (Redação dada
pela Emenda à Lei Orgânica nº 21/2021)

Art. 20 O servidor será aposentado:


I - Por invalidez permanente, sendo os proventos integrais quando decorrente de acidente em serviço, molés a pro ssional ou
doença grave, contagiosa ou incurável, especi cadas em Lei, e proporcionais nos de mais casos:
II - Compulsoriamente, aos setenta anos de idade, com proventos proporcionais ao tempo de serviço;
II - compulsoriamente, com proventos proporcionais ao tempo de contribuição, aos 70 (setenta) anos de idade, ou aos 75
(setenta e cinco) anos de idade, na forma de lei complementar; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 21/2021)
III - Voluntariamente:
a) aos trinta e cinco anos de serviço, se homem, e aos trinta se mulher com proventos integrais;
b) aos trinta anos de efe vo exercício em funções de magistério, se professor, e vinte e cinco se professora, com proventos
integrais;
c) aos trinta anos de serviço se homem, e aos vinte e cinco se mulher com proventos proporcionais a esse tempo;
d) aos sessenta e cinco anos de idade, se homem, e aos sessenta, se mulher, com proventos proporcionais ao tempo de
serviço.
§ 1º A Lei poderá estabelecer exceções ao disposto no inciso III, "a" e "c", no caso de exercício de a vidades consideradas
penosas, insalubres ou perigosas.
§ 2º A Lei disporá sobre a aposentadoria em cargos ou em pregos temporários.
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§ 3º O tempo de serviço público Federal, Estadual ou Municipal será computado integralmente para os efeitos de
aposentadoria e de disponibilidade. Continuar

§ 4º Aplica-se ao servidor público o disposto no § 2º do ar go 202 da Cons tuição Federal.


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em a vidade, inclusive quando decorrentes navegador ouIgnorar
da transformação reclassi cação do cargo ou função em que se deu a
aposentadoria, na forma da Lei.
§ 6º O bene cio da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido até o
limite estabelecido em Lei, observado o disposto no parágrafo anterior.

Art. 20. O servidor abrangido pelo Regime de Previdência Social do Servidor do Município de Barra Velha será aposentado:

§ 4º Aplica-se ao servidor público o disposto no § 2º do ar go 202 da Cons tuição Federal.


I - por incapacidade permanente para o trabalho, no cargo em que es ver inves do, quando insusce vel de readaptação,
§ 5º Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma data, sempre que se modi car a remuneração dos servidores
hipótese em que será obrigatória a realização de avaliações periódicas para veri cação da con nuidade das condições que
em a vidade sendo também estendidos aos ina vos quaisquer bene cios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores
ensejaram a concessão da aposentadoria, na forma do previsto em Lei Complementar;

II - voluntariamente, aos sessenta e dois anos de idade, se mulher, e aos sessenta e cinco anos de idade, se homem,
observados, cumula vamente, os seguintes requisitos:

a) 30 (trinta) anos de contribuição se mulher, e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição se homem;


b) tempo mínimo de 20 (vinte) anos de efe vo exercício no serviço público; e
c) 5 (cinco) anos no cargo efe vo em que for concedida a aposentadoria.

III - na modalidade especial, voluntariamente, em caso de exposição efe va à agentes nocivos químicos, sicos, e biológicos
prejudiciais à saúde, ou associação destes agentes, vedadas a caracterização por categoria pro ssional ou ocupação, observados,
cumula vamente, os seguintes requisitos:

a) 60 (sessenta) anos de idade;


b) 25 (vinte e cinco) anos de efe va exposição e contribuição;
c) 20 (vinte) anos de efe vo exercício no serviço público; e
d) 5 (cinco) anos no cargo em que for concedida a aposentadoria.

IV - na modalidade especial, voluntariamente, aos tulares do cargo efe vo de professor, com efe vo exercício das funções de
magistério na educação infan l e no ensino fundamental e médio, mediante o cumprimento cumula vo dos seguintes requisitos:

a) possuir no mínimo 60 (sessenta) anos de idade, se homem, ou 57 (cinquenta e sete) anos de idade, se mulher;
b) 25 (vinte e cinco) anos de contribuição em a vidades exclusivas de magistério;
c) 20 (vinte) anos de efe vo exercício no serviço público; e
d) 5 (cinco) anos no cargo em que for concedida a aposentadoria.

V - na modalidade especial, após avaliação biopsicossocial realizada por equipe mul pro ssional, ao servidor que seja pessoa
com de ciência mediante o cumprimento cumula vo dos seguintes requisitos:

a) 20 (vinte) anos de contribuição, se mulher, e 25 (vinte e cinco) anos de contribuição, se homem, no caso de de ciência
grave;
b) 24 (vinte e quatro) anos de contribuição, se mulher, e 29 (vinte e nove) anos de contribuição, se homem, no caso de
de ciência moderada;
c) 28 (vinte e oito) anos de contribuição, se mulher, e 33 (trinta e três) anos de contribuição, se homem, no caso de de ciência
leve;
d) 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher, e 60 (sessenta) anos de idade, se homem, independentemente do grau de
de ciência.
e) Em todas as hipóteses, desde que possua 15 (quinze) anos de efe vo exercício, 15 (quinze) anos de existência da
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de ciência, e 5 (cinco) anos no cargo em que se der a aposentadoria, observados os critérios dos números de 1 a 3 que seguem:
Continuar

1. Regulamento disciplinará os critérios necessários para a concessão da aposentadoria especial do servidor com de ciência.
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sua par cipação plena e efe va na sociedade navegador
em igualdade Ignorar
de condições com as demais pessoas.
3. Se o servidor, após a liação ao Regime Próprio de Previdência Social, tornar-se pessoa com de ciência, ou ver seu grau de
de ciência alterado, os parâmetros mencionados serão proporcionalmente ajustados, considerando-se o número de anos em que
exerceu a vidade laboral sem e com de ciência, observado o grau correspondente, nos termos do regulamento.

VI - compulsoriamente, aos 75 (setenta e cinco) anos de idade;

1. Regulamento disciplinará os critérios necessários para a concessão da aposentadoria especial do servidor com de ciência.
§ 1º O tempo de serviço público Federal, Estadual ou Municipal será computado integralmente para os efeitos de
2. O reconhecimento do direito à aposentadoria especial, considera-se pessoa com de ciência aquela que tem impedimentos
aposentadoria e de disponibilidade.
de longo prazo de natureza sica, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir

§ 2º Os proventos da aposentadoria serão revistos, na mesma data, sempre que se modi car a remuneração dos servidores
em a vidade sendo também estendidos aos ina vos quaisquer bene cios ou vantagens posteriormente concedidos aos servidores
em a vidade, inclusive quando decorrentes da transformação ou reclassi cação do cargo ou função em que se deu a
aposentadoria, na forma da Lei.

§ 3º O bene cio da pensão por morte corresponderá à totalidade dos vencimentos ou proventos do servidor falecido até o
limite estabelecido em Lei, observado o disposto no parágrafo anterior.

§ 4º Conforme disposto na Cons tuição Federal, a Lei Complementar de nirá as demais modalidades de aposentadoria, os
critérios para concessão, as regras de cálculo e reajuste dos proventos. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

Art. 20-A O servidor público municipal que tenha ingressado no serviço público em cargo efe vo, até 14 de setembro de 2021,
poderá aposentar-se voluntariamente quando preencher, cumula vamente, os seguintes requisitos: (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

I - 57 (cinquenta e sete) anos de idade se mulher e 60 (sessenta) anos de idade se homem, desde que possua
cumula vamente 35 (trinta e cinco) anos de contribuição se mulher e 40 (quarenta) anos de contribuição se homem, 20 (vinte)
anos de efe vo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos no cargo efe vo em que se der a aposentadoria; (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

II - 58 (cinquenta e oito) anos de idade se mulher e 61 (sessenta e um) anos de idade se homem, desde que possua
cumula vamente 34 (trinta e quatro) anos de contribuição se mulher e 39 (trinta e nove) anos de contribuição se homem, 20
(vinte) anos de efe vo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos no cargo efe vo em que se der a aposentadoria; (Redação
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

III - 59 (cinquenta e nove) anos de idade se mulher e 62 (sessenta e dois) anos de idade se homem, desde que possua
cumula vamente 33 (trinta e três) anos de contribuição se mulher e 38 (trinta e oito) anos de contribuição se homem, 20 (vinte)
anos de efe vo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos no cargo efe vo em que se der a aposentadoria; (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

IV - 60 (sessenta) anos de idade se mulher e 63 (sessenta e três) anos de idade se homem, desde que possua
cumula vamente 32 (trinta e dois) anos de contribuição se mulher e 37 (trinta e sete) anos de contribuição se homem, 20 (vinte)
anos de efe vo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos no cargo efe vo em que se der a aposentadoria; (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

V - 61 (sessenta e um) anos de idade se mulher e 64 (sessenta e quatro) anos de idade se homem, desde que possua
cumula vamente 31 (trinta e um) anos de contribuição se mulher e 36 (trinta e seis) anos de contribuição se homem, 20 (vinte)
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anos de efe vo exercício no serviço público e 5 (cinco) anos no cargo efe vo em que se der a aposentadoria; (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021) Continuar
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de efe vo exercício no serviço público e 5Atualizar navegador


(cinco) anos no cargo efe Ignorar
vo em que se der a aposentadoria; (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

§ 1º Para o servidor tular de cargo de professor que comprovar exclusivamente tempo de efe vo exercício das funções de
magistério na educação infan l e no ensino fundamental e médio serão reduzidos, para ambos os sexos, os requisitos de idade e
tempo de contribuição em 5 (cinco) anos. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

§ 2º O valor da aposentadoria concedida nos termos do disposto neste ar go corresponderá ao valor apurado na forma
VI - 62 (Sessenta e dois) anos de idade se mulher e 65 (sessenta e cinco) anos de idade se homem, desde que possua
prevista em Lei Complementar. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)
cumula vamente 30 (trinta) anos de contribuição se mulher e 35 (trinta e cinco) anos de contribuição se homem, 20 (vinte) anos

§ 3º O valor das aposentadorias concedidas nos termos do disposto neste ar go não será inferior ao valor a que se refere o
§2º do art. 201 da Cons tuição Federal e será reajustado nos termos estabelecidos para o Regime Geral de Previdência
Social. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

Art. 20-B O servidor público municipal que tenha ingressado no serviço público em cargo efe vo, até 31 de dezembro de 2003,
poderá aposentar-se com proventos integrais, que corresponderão à totalidade da remuneração do servidor no cargo efe vo em
que se der a aposentadoria quando, observadas as reduções de idade e tempo de contribuição prevista nos §§ 1º e 2º, vier a
preencher, cumula vamente, as seguintes condições: (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

I - 60 (sessenta) anos de idade, se homem, e 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, se mulher; (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

II - 35 (trinta e cinco) anos de contribuição, se homem, e 30 (trinta) anos de contribuição, se mulher; (Redação acrescida pela
Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

III - vinte anos de efe vo exercício no serviço público federal, estadual, distrital e municipal; (Redação acrescida pela Emenda à
Lei Orgânica nº 22/2021)

IV - 10 (dez) anos de carreira e 5 (cinco) anos de efe vo exercício no cargo em que se der a aposentadoria. (Redação acrescida
pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

§ 1º Os requisitos de idade e tempo de contribuição previstos neste ar go serão reduzidos em 5 (cinco anos), para o servidor
tular do cargo de professor que comprove exclusivamente tempo de efe vo exercício da função de magistério na educação
infan l e no ensino fundamental e médio. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

§ 2º Para ns do disposto no parágrafo anterior, considera-se função de magistério a a vidade docente do professor exercida
exclusivamente em sala de aula ou de direção, coordenação e assessoramento exercidos por professor em ins tuição de ensino
infan l, fundamental e médio. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

§ 3º Os proventos das aposentadorias concedidas conforme este ar go serão revistos na mesma proporção e na mesma data,
sempre que se modi car a remuneração dos servidores em a vidade, observado o disposto no art. 37, XI, da Cons tuição Federal,
não se estendendo essa forma de revisão às pensões derivadas, que serão reajustadas na forma prevista em Lei
Complementar. (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 22/2021)

Art. 21 São estáveis, após dois anos de efe vo exercício, os servidores nomeados em virtude de concurso público.

Art. 21. São estáveis após três anos de efe vo exercício os servidores nomeados para cargo de provimento efe vo em virtude de
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concurso público. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 21/2021)
Continuar

§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante
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§ 2º Invalidada, por sentença judicialAtualizar navegador


a demissão Ignorar
do servidor estável, será ele reintegrado, e o eventual ocupante da vaga
reconduzido ao cargo de origem, sem direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.

§ 3º Ex nto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável cará em disponibilidade remunerada, até seu
adequado aproveitamento em outro cargo.

Art. 22Ao servidor público em exercício de mandato ele vo aplicam-se as disposições do ar go 38 da Cons tuição Federal.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial transitada em julgado ou mediante
processo administra vo que lhe seja assegurada ampla defesa.
TÍTULO III
DA ORGANIZAÇÃO DOS PODERES

CAPÍTULO I
DO PODER LEGISLATIVO

Seção I
DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 23 O Poder Legisla vo é exercido pela Câmara Municipal.

Parágrafo Único - Cada Legislatura tem a duração de quatro anos, correspondendo cada ano a uma Sessão Legisla va.

Art. 24 A Câmara Municipal compôe-se de Vereadores eleitos pelo sistema proporcional, como representantes do povo, com
mandato de Quatro anos;

§ 1º São condições de elegibilidade para o exercício do mandato de Vereador, na forma da Lei Federal:

I - A nacionalidade brasileira;

II - O pleno exercício dos direitos polí cos;

III - O alistamento eleitoral;

IV - O domicilio eleitoral na circunscrição;

V - A liação par dária;

VI - A idade mínima de dezoito anos;

VII - Ser alfabe zado.

§ 2º O número de Vereadores será xado pela jus ça Eleitoral, tendo em vista a população do Município, observados os
limites estabelecidos no ar go 29, IV, da Cons tuição Federal.

Art. 25 A Camara de Vereadores de Barra Velha reunir-se-á anualmente, ordinariamente, na sede do município, de 1º (primeiro)
de fevereiro a 15 (quinze) de dezembro, considerando-se como recesso parlamentar o período de 16 (dezesseis) de dezembro a 31
(trinta e um) de janeiro. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 20/2013)
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Continuar
§ 1º As reuniões inaugurais de cada Sessão Legisla va, marcadas para as datas que lhes correspondem, previstas no parágrafo
anterior, serão transferidas para o primeiro dia ú l subseqüente, quando coincidirem com sábado, domingos e feriados.
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Sessão Legisla va Ordinária. Atualizar navegador Ignorar

§ 3º A convocação extraordinária da Câmara far-se-á:

I - Pelo Prefeito quando este entender necessária;

II - Pelo Presidente da Câmara para o compromisso e a.posse do Prefeito e do Vice-Prefeito;


anterior, serão transferidas para o primeiro dia ú l subseqüente, quando coincidirem com sábado, domingos e feriados.

III - Pelo presidente da Câmara ao requerimento da maioria dos membros desta, em casos de urgências ou interesse público
§ 2º A convocação da câmara é feita no período e nos termos estabelecidos no "captut" deste ar go, correspondendo à
relevante;

IV - Pela Comissão representa va da Câmara conforme previsto no ar go 33, V, desta Lei Orgânica.

§ 4º Na Sessão Legisla va extraordinária a Câmara Municipal somente deliberará sobre a matéria para a qual foi convocada.

Art. 26 As deliberações da Câmara serão tomadas por maioria de votos, presente a maioria de seus membros, salvo a disposição
em contrário prevista na Cons tuição Federal e nesta Lei Orgânica.

Art. 27 A Sessão Legisla va Ordinária não será interrompida sem a deliberação sobre o Projeto de Lei Orçamentária.

Art. 28 As Sessões da Câmara realizar-se-ão em recinto des nado ao seu funcionamento, observado o disposto no ar go 32, XII,
desta Lei Orgânica.

§ 1º O horário das Sessões Ordinária e Extraordinária da Câmara Municipal e o estabelecido em seu regimento Interno.

§ 2º Poderão ser realizadas sessões Solenes fora do recinto Câmara.

Art. 29 As sessões serão publicadas salvo a deliberação em contrário de dois terços (2/3) Vereadores, adotada em razão de mo vo
relevante.

Art. 30 As sessões somente serão abertas com a presença de, no mínimo, um quinto (1/5) dos membros da Câmara.

Parágrafo Único - Considerar-se-á presente à sessão o Vereador que assinar o livro de presença até o início da Ordem do Dia,
par cipar dos trabalhos Plenário e das votações.

Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DA CÂMARA MUNICIPAL

Art. 31 Cabe à Câmara Municipal, com a Sanção do Prefeito, dispor sobre todas as Matérias de competência do Município,
especialmente sobre:

I - Tributos Municipais, arracadações e dispêndio de suas rendas;

II - Isenção e anis a em matéria tributária bem como remissão de dívidas;

III - Orçamento anual, plano plurianual e autorização para abertura de créditos suplementares e especiais;
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IV - Operação de créditos, auxílios e subvenções;
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VI - Concessão administra va de uso dos navegador
bens municipais; Ignorar

VII - Alienação de bens públicos;

VIII - Aquisição de bens imóveis, salvo quando se tratar de doação sem encargo;

IX - Organização administra va Municipal, criação transformação e ex nção de cargos, empregos e função pública, bem como
a xação dos respec vos vencimentos;
V - Concessão, permissão e autorização de serviços públicos;

X - Criação e estruturação de secretarias municipais e demais órgãos da administração pública, bem assim a de nição das
respec vas atribuições;

XI - Aprovação do Plano Diretor e demais Planos e programas de governo;

XII - Autorização para assinatura de convênios de qualquer natureza com outros municípios ou com en dades públicas ou
privadas;

XIII - Delimitação do perímetro urbano;

XIV - Transferência temporária da sede do governo municipal;

XV - Autorização para mudanças de denominação de prédios. vias e logradouros públicos;

XVI - Normas urbanís cas par cularmente as rela vas a zoneamento e loteamento.

Art. 32 É da competência exclusiva da Câmara Municipal:

I - Eleger os Membros de sua Mesa Diretora;

II - Elaborar o Regimento Interno;

III - Organizar os serviços administra vos internos e prover os cargos respec vos;

IV - Propor a criação ou a ex nção dos cargos dos serviços administra vos internos e a xação dos respec vos vencimentos;

V - Conceder licença ao Prefeito, ao Vice-Prefeito e aos Vereadores;

VI - Autorizar o Prefeito a ausentar-se do Município, quando ausência exceder a quinze dias;

VII - Exercer a scalização contábil, nanceira e orçamentária do município, mediante controle externo, e pelos sistemas de
controle interno do Poder Execu vo;

VIII - Tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do Tribunal de Contas do Estado no prazo máximo de
(60) sessenta dias de seu recebimento, observados os seguintes preceitos;
a) o parecer somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara;
b) decorrido o prazo de 60 (sessenta) dias, sem deliberação pela Câmara, as Contas serão consideradas aprovadas ou
rejeitadas, de acordo com a conclusão do parecer do Tribunal de Contas;
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c) no decurso do prazo previsto na alínea anterior, as Contas do Prefeito carão à disposição de qualquer contribuinte do
Município, para exame e apreciação, o qual poderáContinuar
ques onar-lhes a Legi midade nos termos da Lei;
e) rejeitadas as contas serão estas, imediatamente, reme das ao Ministério Público para os ns de direito.
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90 (noventa) dias da leitura do resumo doAtualizar navegador


parecer prévio Ignorar
em expediente de sessão legisla va ordinária, observados os seguintes
preceitos;

a) o parecer somente deixará de prevalecer por decisão de 2/3 (dois terços) dos membros da Câmara;
b) no durante o prazo previsto no inciso, as Contas do Prefeito carão à disposição de qualquer contribuinte do Município,
para exame e apreciação, o qual poderá ques onar-lhes a Legi midade nos termos da Lei;
c) rejeitadas as contas, a decisão será reme da ao Ministério Público para os ns de direito. (Redação dada pela Emenda à Lei
e) rejeitadas as contas serão estas, imediatamente, reme das ao Ministério Público para os ns de direito.
Orgânica nº 21/2021)

VIII - Tomar e julgar as contas do Prefeito, deliberando sobre o parecer do Tribunal de Contas do Estado no prazo máximo de
IX - Decretar a perde do mandato do Prefeito e dos Vereadores, nos casos indicados na Cons tuição Federal, nesta Lei
Orgânica e na Legislação Federal aplicável;

X - Autorizar a realização de emprés mo ou de crédito interno ou externo de qualquer natureza, de interesse do Município;

XI - Proceder à tomada de contas do Prefeito, através de comissão especial, quando não apresentadas a Câmara, dentro de 60
(sessenta) dias após a abertura da Sessão Legisla va;

XII - Aprovar convênio acordo ou qualquer outro instrumento celebrado pelo Município com a União, o Estado, outra pessoa
jurídica de direito público interno, de direito privado, ins tuições estrangeiras ou mul nacionais, quando se tratar de matérias
assistencial, educacional, cultural ou técnica;

XIII - Estabelecer e mudar temporariamente o local de Reuniões;

XIV - Convocar o Prefeito, Secretários do Município ou autoridade equivalente para prestar esclarecimento, aprazando dia e
hora para o comparecimento, importando a ausência sem jus cação adequada crime de responsabilidade, punível na forma da
legislação federal;

XV - Encaminhar pedidos escritos de informação ao Secretário do Município ou Autoridade-equivalente, importando crime de


responsabilidade a recusa ou o não atendimento no prazo de trinta dias, bem como a prestação de informações falsas.

XVI - Ouvir Secretários do Município ou Autoridades equivalentes, quando, por sua inicia va e mediante atendimentos prévios
com a Mesa, comparecerem à Câmara Municipal para expor assuntos de relevância da secretaria ou do órgão de Administração de
que forem tulares;

XVII - Deliberar o adiamento e a suspensão de suas reuniões;

XVIII - Criar comissão parlamentar de inquérito sobre fato determinado e prazo certo, mediante requerimento de 1/3 (um
terço) de seus membros;

XIX - Conceder tulo de cidadão honorário ou conferir homenagem a pessoas que, reconhecidamente, tenham prestado
relevantes serviços ao Município ou nele se tenham destacado pela atuação exemplar na vida pública e par cular, mediante
proposta pelo voto de 2/3 (dois terço) dos membros da Câmara;

XX - Solicitar a intervenção do Estado no Município;

XXI - Julgar o Prefeito, o Vice-Prefeito e os Vereadores, nos casos previstos e Lei Federal;

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XXII - Fiscalizar e controlar os atos do Poder Execu vo, incluídos os da administração indireta;
Continuar

XXIII - Fixar, até 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao término de cada legislatura, observando os ar gos 37, XI, 150. 11,
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XXIII - Fixar até o término de cada legislatura, observado o art. 37, XI e art. 39, § 4º da Cons tuição Federal, o subsídio dos
Vereadores da legislatura subsequente, sobre o qual incidirá tributos e retenções previdenciárias. (Redação dada pela Emenda à Lei
Orgânica nº 21/2021)

XXIV - Fixar, até 180(cento e oitenta) dias anteriores ao término de cada legislatura, observando o que dispõem o ar go 18, XI,
desta Lei Orgânica, e os ar gos 37, XI, 39 § 4º, 150, II, 153, III, § 2º, I, da Cons tuição Federal, em cada legislatura para a
XXIII - Fixar, até 180 (cento e oitenta) dias anteriores ao término de cada legislatura, observando os ar gos 37, XI, 150. 11,
subsequente, a remuneração do Prefeito, do Vice-Prefeito e Secretários Municipais ou Autoridades Equivalentes; (Redação dada
153./11, e 153 § 2º da Cons tuição Federal, a remuneração dos Vereadores, em cada Legislatura para a subsequente, sobre o qual
pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)
incidirá o Imposto sobre- Renda e proventos de qualquer natureza; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 13/2010)

XXIV - Fixar até o término de cada legislatura, observado o art. 37, XI e art. 39, § 4º da Cons tuição Federal, os subsídios do
Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e Autoridades Equivalentes, da legislatura subsequente, sobre o qual incidirá tributos
e retenções previdenciárias.(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 21/2021)

Art. 33 Ao término de cada Sessão Legisla va a Câmara elegerá, entre os seus membros, em votação secreta, uma Comissão
Representa va, cuja composição reproduzirá, tanto possível, a proporcionalidade da representação par dária ou dos blocos
parlamentares na Casa, que funcionará nos interregnos das Sessões legisla vas Ordinária, com as seguintes atribuições:

I - Reunir-se Ordinariamente seis vezes por mês e, extraordinariamente, sempre que convocada pelo Presidente;

II - Zelar pelas prerroga vas do Poder Legisla vo;

III - Zelar pela Observância da Lei Orgânica e dos direitos e garan as individuais;

IV - Autorizar o Prefeito a se ausentar do Município por mais de quinze dias, observando o disposto no inciso VI do ar go 32;

V - Convocar extraordinariamente a Câmara em caso de urgência ou interesse público relevante.

§ 1º A Comissão Representa va é cons tuída por número impar de vereadores.

§ 2º A Comissão Representa va deve apresentar relatório dos trabalhos por ela realizados, quando do reinício do período de
funcionamento Ordinário da Câmara.

Seção III
DOS VEREADORES

Art. 34 Os Vereadores são invioláveis, no exercício do mandato e na circunscrição do Município, por suas opiniões, palavras e
votos.

§ 1º Desde a expedição do diploma, os membros da Câmara municipal não poderão ser presos, salvo em agrante de crime
ina ançável, nem processados criminalmente, sem prévia licença da Casa, observando o disposto § 2º, do ar go 53, da
Cons tuição Federal.

§ 2º No caso de agrante de crime ina ançável, os autos serão reme dos, dentro de vinte e quatro horas a Câmara Municipal,
para que, pelo voto secreto da maioria de seus membros, resolva sobre a prisão e autorize, a formação de culpa.

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§ 3º Os Vereadores serão subme dos a julgamento perante o Tribunal de Jus ça.
Continuar

§ 4º Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do
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Art. 35 É vedado ao Vereador: Atualizar navegador Ignorar

I - Desde a expedição do Diploma:

a) rmar ou manter contrato com o município, com suas autarquias fundações, empresas públicas, sociedades de economia
mista ou com suas empresas concessionárias de serviço público, salvo quando o contrato obedecer a cláusulas uniformes:
b) aceitar cargo, emprego ou função, no âmbito da administração publica direta ou Indireta Municipal, salvo mediante
§ 4º Os Vereadores não serão obrigados a testemunhar sobre informações recebidas ou prestadas em razão do exercício do
aprovação em concurso público e observado o disposto no ar go 22 desta Lei Orgânica.
mandato, nem sobre as pessoas que lhes con aram ou deles receberam informações.

II - Desde a posse:

a) ocupar cargo, função ou emprego, na Administração Pública Direta ou Indireta do Município, de que seja exonerável "ad
nutum" salvo o cargo de Secretário Municipal ou Diretor equivalente.
b) exercer outro cargo ele vo federal, estadual ou municipal;
c) ser proprietário, controlador ou diretor de empresa que gose de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito
público do Município, ou nela exercer função remunerada;
d) patrocinar causa junto ao Município em que seja interessada qualquer das en dades o que se refere a alínea "a" do inciso I.

Art. 36 Perderá o mandato o Vereador:

I - Que infringir qualquer das proibições estabelecidas no anterior;

II - Cujo procedimento for declarado incompa vel com o decoro parlamentar ou atentatório às ins tuições vigentes;

III - Que se u lizar do mandato para a prá ca de atos de corrupção ou de improbidade administra va;

IV - Que deixar de comparecer, em cada sessão Legisla va anual, à terça parte das Sessões Ordinárias da Câmara, salvo de
doença comprovada, licença ou missão autorizada pela en dade;

V - Que xar residência fora do Município;

VI - Que perder ou ver suspensos os direitos polí cos.

§ 1º Além de outros de nidos no regimento interno da Câmara Municipal, considerar-se-á incompa vel com o decoro
parlamentar o abuso das prerroga vas asseguradas ao Vereador ou a percepção de vantagens ilícitas ou imorais.

§ 2º Nos casos previstos nos incisos I, II, III, IV, V, e VI a perda do mandato será declarada pela Mesa da Câmara, após
aprovação pelo voto de dois terços da Câmara de Vereadores, assegurada ampla defesa, em processo que deverá obedecer ao rito
do Decreto-lei nº 201/67. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 5/2004)

§ 3º Excluído. (Excluído pela Emenda à Lei Orgânica nº 5/2004)

Art. 37 O Vereador poderá licenciar-se:

I - Por mo vo de doença;

II - Para desempenhar missões temporárias de caráter cultural de que o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias (120) e
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não seja inferior a 60 (sessenta) dias.
Continuar

III - Para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município.


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seja inferior a 15 dias por sessão legisla va; (Redaçãonavegador Ignorar
acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 12/2009)

§ 1º Não perderá o mandato, considerando-se automa camente licenciado, o vereador inves do no cargo de secretário
municipal ou Diretor de Órgão da Administração pública direta ou Indireta do Município, conforme previsto no ar go 35, inciso II,
alínea "a", desta Lei Orgânica.

§ 2º Ao Vereador licenciado nos termos do inciso I, a Câmara poderá determinar o pagamento, no valor que estabelecer e na
III - Para desempenhar missões temporárias de caráter cultural ou de interesse do Município.
forma que especi car, de auxilio-doença.

IV - Para tratar, sem remuneração, de interesses par culares, desde que o afastamento não ultrapasse cento e vinte dias e não
§ 3º O auxilio de que trata o parágrafo anterior poderá ser xado na legislatura e não será computado para o efeito de cálculo
da remuneração dos Vereadores.

§ 4º Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgância nº 17/2012)

§ 5º independentemente de requerimento, considerar-se-á como licença o não comparecimento às reuniões de Vereador


privado temporariamente de sua liberdade em virtude de processo criminal em curso.

§ 6º Na hipótese do § 1º, o Vereador poderá optar pela remuneração do mandato.

Art. 38 Dar-se-á a convocação do suplente de Vereador nos casos de vaga ou de licença.

§ 1º o Suplente convocado deverá tomar posse no prazo de 15 (quinze) dias, contados da data de convocação, salvo justo
mo vo aceito pela câmara, quando se prorrogará o prazo.

§ 2º Enquanto a vaga a que se refere o parágrafo anterior não for preenchida, calcular-se-á o quorum em função dos
Vereadores remanescentes.

SECÃO IV
DO FUNCIONAMENTO DA CÂMARA

Art. 39 A Câmara reunir-se-á em Sessões preparatórias, a par r de 1º de janeiro, no primeiro ano da Legislatura, para a posse de
seus membros e eleição de Mesa.

§ 1º A posse ocorrerá em Sessão Solene, que se realizará independentemente de numero, sob a Presidência do Vereador mais
idoso dentre os presentes.

§ 2º O Vereador que não tomar posse na Sessão Prevista no parágrafo anterior deverá fazê-lo dentro do prazo de 15 (quinze
dias) do inicio do funcionamento Ordinário da Câmara, sob pena de perda de mandato salvo mo vo justo, aceito pela maioria
absoluta dos membros da Câmara.

§ 3º Imediatamente à posse, os Vereadores reunir-se-ão sob a Presidência do mais idoso dentre os presentes e, havendo
maioria absoluta dos membros da Câmara, elegerão os componentes da Mesa, que serão automa camente empossados.

§ 4º Inexis ndo número legal, o Vereador mais idoso dentre os presentes permanecerá na Presidência e Convocara Sessões
diárias, até que seja eleita a Mesa.

§ 5º A eleição da mesa da Câmara para o segundo biênio, realizar-se-á na úl ma sessão ordinária do primeiro biênio de cada
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legislatura e a posse dar-se-á em 1º (primeiro) de janeiro do segundo biênio, considerando-se automa camente empossados os
eleitos. (Redação dada pela Emenda à Lei OrgânicaContinuar
nº 10/2007)
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Art. 41 A Mesa da Câmara se compõe do Presidente, do 1º Vice-presidente, do 2º Vice-Presidente, do 1º Secretário e do 2º
Secretário, nos quais se subs tuirão nessa ordem.

§ 1º Na Cons tuição da Mesa é assegurada, tanto quanto possível a representação proporcional dos par dos ou dos blocos
parlamentares que par cipam da Casa.

§ 2º Na ausência dos membros da Mesa, o Vereador mais idoso assumirá a Presidência.


Art. 40 O Mandato da Mesa será de dois anos, assegurada a reeleição para o mesmo cargo na eleição imediatamente
subseqüente. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 2/2001)
§ 3º Qualquer componente da Mesa poderá ser des tuído quando faltoso, omisso ou ine ciente no desempenho de suas
atribuições Regimentais, elegendo-se outro Vereador para a complementação do mandato.

Art. 42 A Câmara terá comissões permanentes e especiais.

§ 1º Às comissões permanentes em razão da matéria de sua competência, cabe:

I - Discu r e votar projeto de Lei que dispensar, na forma do Regimento Interno, a competência do Plenário se houver, recurso
de 1/3 (um terço) dos membros da Casa;

II - Realizar audiências públicas com en dades da sociedade civil;

III - Convocar os Secretários municipais ou diretores equivalentes para prestar informações sobre assuntos inerentes às suas
atribuições;

IV - Receber pe ções reclamações, representações ou queixas de qualquer pessoa contra atos ou omissões das autoridades
ou en dades públicas;

V - Solicitar depoimento de qualquer autoridade ou cidadão;

VI - Exercer, no âmbito de sua competência a scalização dos atos do Execu vo e da administração indireta.

§ 2º As comissões especiais criadas por deliberações do Plenário, serão des nadas ao estudo de assuntos especí cos e a
representação da Câmara em congressos, solenidades ou outros atos públicos.

§ 3º Na formação das comissões, assegurar-se-á, tanto quanto possível, a representação proporcional dos par dos ou dos
blocos parlamentares que par cipem da Câmara:

§ 4º As comissões parlamentares de inquérito, que terão poderes de inves gação próprios das autoridades judiciais, além de
outros previstos no regimento Interno da Casa, serão criadas pela Câmara Municipal mediante requerimento de 1/3 (um terço) de
seus membros para a apuração de fatos determinados e por prazo certo, sendo suas conclusões, se for o caso, encaminhadas ao
Ministério Público, para que promova a responsabilidade civil ou criminal dos infratores.

Art. 43 A maioria, a minoria, as representações par dárias, mesmo com apenas um membro, e os blocos parlamentares terão
líder e, quando for o caso, Vice-Líder.

§ 1º A indicação dos Lideres será feita em documento subscrito pelos membros das representações majoritárias, minoritárias,
blocos parlamentares ou par dos polí cos à Mesa, nas vinte e quatro horas que se seguirem a instalação do primeiro período.
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Continuar
§ 2º Os líderes indicarão os respec vos Vice-Lideres, se for o caso, dando conhecimento à Mesa da Câmara dessa designação.
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Parágrafo Único - Ausente ou impedido o Líder, suas atribuições serão exercidas pelo Vice-Líder.

Art. 45 À Câmara Municipal observado o disposto nesta Lei Orgânica, compete elaborar seu Regimento Interno, dispondo sobre
sua organização polí ca e provimento de cargo de seus serviços e, especialmente, sobre:

I - Sua instalação e funcionamento;

Art. 44 Além de outras atribuições previstas no Regimento Interno, o Lideres indicarão os representantes par dários nas
II - Posse de seus membros;
comissões da Câmara.

III - Eleição da Mesa, sua composição e suas atribuições;

IV - Periodicidade das reuniões;

V - Comissões;

VI - Sessões;

VII - Deliberações;

VIII - Todo e qualquer assunto de sua administração interna.

Art. 46 A Mesa, dentre outras atribuições, compete:

I - Tomar todas as medidas necessárias à regularidade dos trabalhos legisla vos;

II - Propor Projetos que criem ou ex ngam cargos nos servicós da Câmara e xem os respec vos vencimentos;

III - Apresentar Projetos de Lei dispondo sobre abertura de créditos suplementares ou especiais, através do aproveitamento
total ou parcial das consignações orçamentárias da Câmara;

IV - Promulgar a Lei Orgânica e suas emendas;

V - Representar junto ao Execu vo sobre necessidades de economia interna;

VI - Contratar na forma da Lei por tempo determinado para atender a necessidade temporária de excepcional interesse
público.

Art. 47 Dentre outras atribuições compete ao Presidente da Câmara:

I - Representar a Câmara em juízo ou fora dele;

II - Dirigir, executar e disciplinar os trabalhos Legisla vos e da Câmara;

III - lnterpretar e fazer cumprir o Regimento interno;

IV - Promulgar as resoluções e decretos legisla vos;


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V - Promulgar as Leis com sanção tácita ou cujo veto tenha sido rejeitado pelo Plenário, desde que não aceita esta decisão em
tempo hábil pelo Prefeito;
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VII - Autorizar as despesas da Câmara;

VIII - Representar, por decisão da Câmara, sobre a incons tucionalidade de Lei ao ato municipal;

IX - Solicitar por decisão da maioria absoluta da Câmara, a intervenção no Município nos casos admi dos pela Cons tuição
Federal e pela Cons tuição Estadual.
tempo hábil pelo Prefeito;

X - Encaminhar, para parecer prévio, a prestação de Contas Município ao Tribunal de Contas do Estado ou Órgão a que for
VI - Fazer publicar os atos da Mesa as Resoluções, decretos legisla vos e as leis que vier a Promulgar;
atribuída tal competência.

Seção V
DO PROCESSO LEGISLATIVO

Art. 48 O processo Legisla vo Municipal compreende a elaboracão de:

I - Emenda à Lei Orgânica Municipal;

II - Leis Complementares;

III - Leis Ordinárias;

IV - Leis Delegadas;

V - Resoluções; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 8/2007)

VI - Decretos Legisla vos; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 8/2007)

VII - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 8/2007)

Art. 48 A - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 8/2007)

Art. 49 A Lei Orgânica municipal poderá ser emendada mediante proposta:

I - De 1/3 (um terço) no mínimo, dos membros da Câmara Municipal;

II - Do Prefeito Municipal;

§ 1º A proposta será votada em dois turnos com inters cio mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da
Câmara Municipal.

§ 2º A emenda à Lei Orgânica Municipal será promulgada pela Mesa da Câmara com o respec vo número de ordem.

§ 3º A Lei Orgânica não poderá ser emendada na vigência do Estado de Sí o ou de intervenção no município.

Art. 50 A inicia va das Leis Complementares e Ordinárias cabe a qualquer Vereador, comissão permanente da Câmara, ao Prefeito
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e aos cidadãos, que a exercerão sob a forma de moção ar culada, subscrita no mínimo, por cinco por cento do total do número de
eleitores do município. Continuar
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Parágrafo Único - Serão Leis complementares dentre outras previstas nesta Lei Orgânica:

I - Código Tributário do Município;

II - Código de Obras;

III - Código de Postura;


Art. 51 As Leis Complementares somente serão aprovadas se ob verem maioria absoluta dos votos dos membros da Câmara
Municipal, observados os demais termos de votação das Leis Ordinárias.
IV - Lei Ins tuidora do Regime Jurídico único dos Servidores municipais;

V - Lei Orgânica ins tuidora da Guarda Municipal;

VI - Lei de Criação de cargos funções ou empregos públicos;

VII - Lei que ins tui o Piano Diretor do Município.

Art. 52 São de inicia va exclusiva do Prefeito as Leis, que disponham sobre:

I - Criação, transformação ou ex nção de cargos, funções ou empregos públicos na administração Direta e Autárquica ou
aumento de sua remuneração;

II - Servidores Públicos do Poder Execu vo, da Administração indireta, e Autarquias, seu regime jurídico, provimento de
cargos, estabilidade e aposentadoria.

III - Criação, estruturação e atribuições das Secretarias, Departamentos ou Diretorias equivalentes e órgãos da Administração
pública;

IV - Matéria Orçamentária, e a que autorize a abertura de crédito ou conceda auxílios e subvenções.

Parágrafo Único - Não será admi do aumento da despesa prevista nos projetos de inicia va do Prefeito Municipal, ressalvado
o disposto no inciso IV, primeira parte, deste ar go.

Art. 53 É da competência exclusiva da Mesa da Câmara a inicia va das Leis que disponham sobre:

I - Autorização para abertura de crédito suplementares ou especiais, através de aproveitamento total ou parcial das
consignações orçamentárias da Câmara:

II - Organização dos serviços administra vos da Câmara, criação, transformação ou ex nção de seus cargos, empregos e
funções e xação da respec va remuneração.

Parágrafo Único - Nos Projetos de competência exclusiva da Mesa da Câmara não serão admi das emendas que aumentem a
despesa prevista, ressalvado o disposto na parte nal do inciso II deste ar go, se assinada pela metade dos vereadores.

Art. 54 O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua inicia va.
§ 1º Solicitada a urgência a Câmara deverá se manifestar em até quinze dias sobre a proposição, contados da data em que for
feita a solicitação.
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§ 2º Esgotado o prazo previsto no parágrafo anterior sem deliberação pela câmara será a proposição incluída na Ordem do
Continuar
Dia, sobrestando-se as demais proposições, para que se ul me a votação.
§ 3º O prazo do parágrafo 1º não corre no período de recesso da Câmara nem se aplica aos projetos de Lei Complementar.
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§ 1º Solicitada a urgência a Câmara, o pedido será apreciado nos termos do Regimento Interno do Poder Legisla vo, e se
deferido, tramitará no prazo estabelecido na mesma norma.

§ 2º Deferido o regime de urgência e esgotado o prazo previsto no Regimento Interno sem deliberação pela Câmara, será a
proposição incluída na Ordem do Dia, sobrestando-se as demais proposições, para que se ul me a votação.

§ 3º O prazo do parágrafo 1º não corre no período de recesso da Câmara nem se aplica aos projetos de Lei Complementar.
§ 3º O prazo para apreciação não corre no período de recesso da Câmara nem se aplica aos projetos de Lei Complementar.
(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 21/2021)
Art. 54. O Prefeito poderá solicitar urgência para apreciação de projetos de sua inicia va.

Art. 55 Aprovado o Projeto de Lei será enviado ao Prefeito, que, aquiescendo, o sancionará.

§ 1º O Prefeito, considerando o Projeto, no todo ou em parte incons tucional ou contrário ao interesse público, vetá-lo-á total
ou parcialmente, no prazo de quinze dias úteis, contados da data do recebimento.

§ 2º Decorrido o prazo do parágrafo anterior, o silêncio do Prefeito importará Sanção.

§ 3º O veto parcial somente abrangerá texto integral de ar go, do parágrafo, de inciso ou de alínea.

§ 4º A apreciação do veto, pelo Plenário da Câmara, será feito dentro de trinta dias a contar de seu recebimento, em uma só
discussão e votação, com parecer ou sem ele, considerando-se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos Vereadores, em
escru nio secreto.

§ 5º Rejeitado o veto será o Projeto enviado ao Prefeito para a promulgação.

§ 6º Esgotado sem deliberação o prazo estabelecido no parágrafo 4º, o veto será colocado na Ordem do Dia da Sessão
imediata, sobrestadas as demais proposições, até sua votação nal, ressalvadas as matérias de que trata o ar go 54 desta Lei
Orgânica.

§ 7º A não promulgação da Lei no prazo de quarenta e oito horas pelo Prefeito, nos casos dos § 2º e 5º, autoriza o presidente
da Câmara de fazê-lo em igual prazo.

Art. 56 As Leis delegadas serão elaboradas pelo prefeito, que deverá solicitar a delegação à Câmara Municipal.

§ 1º Os atos de competência da Câmara, a Matéria reservada à Lei Complementar, nos planos plurianuais e orçamentos não
serão objetos de delegação.

§ 2º A delegação ao Prefeito será efetuada sob a forma de Decreto Legisla vo que especi cará o seu conteúdo e os termos de
seu exercício.

§ 3º O Decreto legisla vo poderá determinar a apreciação do projeto pela Câmara, que a fará em votação única, vedada a
apresentação de emendas.

Art. 57 Os Projetos de resolução disporão sobre matéria interna da Câmara e os Projetos Legisla vos sobre os demais casos de sua
competência priva va.

Parágrafo Único - Nos casos de Projeto de Resolução e de Projeto de Decreto Legisla vo, considerar-se-á concluída a
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deliberação com a votação nal a elaboração da norma jurídica que será promulgada pelo Presidente da Câmara.
Continuar

Art. 58 A Matéria constante no projeto de Lei rejeitado somente poderá ser objeto de novo Projeto, na mesma Sessão Legisla va,
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Seção VI Ignorar
DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORÇAMENTÁRIA

Art. 59 A Fiscalização contábil, nanceira, orçamentária, operacional e patrimonial do Município será exercida pela Câmara
Municipal, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno do Execu vo, ins tuído em Lei.
§ 1º O controle externo da Câmara será exercido com o auxilio do Tribunal de Contas do Estado ou Órgão Estadual a que for
A Matéria constante no projeto de Lei rejeitado somente poderá ser objeto de novo Projeto, na mesma Sessão Legisla va,
Art. 58
atribuída essa incumbência, e compreenderá a apreciação das Contas do Prefeito e da Mesa da Câmara, o acompanhamento das
mediante proposta da maioria absoluta dos membros da Câmara.
a vidades nanceiras e orçamentárias, bem como os julgamentos das contas dos administradores e demais responsáveis por bens
e valores públicos.
§ 2º As Contas do Prefeito e da Câmara Municipal, prestadas anualmente serão julgadas pela Câmara dentro de 60 (sessenta)
dias após o recebimento do parecer prévio do Tribunal de Contas ou órgão Estadual a que for atribuída essa incumbência,
considerando-se julgadas nos termos das conclusões desse parecer, se não houver deliberação dentro desse prazo.
§ 3º Somente por decisão de dois terços dos membros da Câmara Municipal deixará de prevalecer o parecer emi do pelo
Tribunal de Contas do Estado ou órgão Estadual incumbido dessa missão.
§ 4º As Contas do Município carão, no decurso do prazo previsto no § 2º deste ar go, à disposição de qualquer contribuinte,
para exame e apreciação, o qual poderá ques onar-lhes a legi midade nos termos da Lei.
§ 5º As Contas rela vas à aplicação dos recursos transferidos pela União e Estado serão prestadas na forma da legislação
Federal e Estadual em vigor, podendo o Município suplementá-las sem prejuízo de sua inclusão na prestação anual de contas.

Art. 59. O controle externo da Câmara Municipal será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina,
através de parecer prévio sobre as contas que o Prefeito e a Mesa da Câmara deverão prestar anualmente.

§ 1º As contas deverão ser apresentadas ao Poder Legisla vo Municipal e ao Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina
até o dia 28 de fevereiro do exercício seguinte, a teor do art. 113 da Cons tuição do Estado de Santa Catarina e dos arts. 50 e 51 da
Lei Complementar Estadual nº 202, de 15 de dezembro de 2000 - Lei Orgânica do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

§ 2º Se até esse prazo não verem sido apresentadas as contas, a Comissão Legisla va de Finanças, Orçamento e Fiscalização
o fará em trinta dias.

§ 3º Apresentadas as contas, o Presidente da Câmara as colocará, pelo prazo de sessenta dias, à disposição de forma digital a
qualquer contribuinte para exame e apreciação, o qual poderá ques onar-lhes a legi midade na forma da lei.

§ 4º Vencido o prazo do parágrafo anterior, as questões levantadas serão enviadas ao Tribunal de Contas para emissão de
parecer prévio.

§ 5º Recebido o parecer prévio e lido seu resumo no expediente, a Comissão Legisla va de Finanças, Orçamento e
Fiscalização, sobre ele e sobre as contas dará seu parecer após no cação do responsável para apresentação de defesa técnica em
um prazo de 15 dias corridos.

§ 6º Somente pela decisão de dois terços (2/3) dos membros da Câmara Municipal deixará de prevalecer o parecer prévio do
Tribunal de Contas.

§ 7º A Câmara Municipal, ao deliberar sobre as contas prestadas pelo Prefeito, observará o prazo de até noventa dias para
julgar as contas, contadas da sessão em que for procedida a leitura resumida do parecer do Tribunal de Contas do Estado.

§ 8º As contas apresentadas pelo Chefe do Poder Execu vo carão disponíveis, durante todo o exercício, no respec vo Poder
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Legisla vo e no órgão técnico responsável pela sua elaboração, para consulta e apreciação pelos cidadãos e ins tuições da
Continuar
sociedade. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 21/2021)
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Atualizar
I - Criar condições indispensáveis para navegador
assegurar a e cácia ao Ignorar
controle externo e regularidade à realização da receita e
despesa;

II - Acompanhar as execuções de programas de trabalho e do orçamento;

III - Avaliar os resultados alcançados pelos Administradores;

IV - Veri car a execução dos contratos.


Art. 60 O Execu vo manterá sistema de controle interno, a m de:

CAPÍTULO II
DO PODER EXECUTIVO

Seção I
DO PREFEITO E DO VICE-PREFEITO

Art. 61 O Poder Execu vo Municipal é exercido pelo Prefeito, auxiliado pelos Secretários Municipais ou Diretores com as
atribuições equivalentes ou assemelhadas.

Parágrafo Único - Aplica-se à elegibilidade para Prefeito e Vice-Prefeito o disposto no § 1º do ar go 24 desta Lei Orgânica, no
que couber, e a idade mínima de vinte e um anos.

Art. 62 A eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizar-se-á simultaneamente com a de Vereadores, nos termos estabelecidos no
ar go 29, inciso I e II da Cons tuição Federal.

§ 1º A eleição do Prefeito importará a do Vice-Prefeito com ele registrado.

§ 2º Será considerado eleito Prefeito o candidato que, registrado por par do polí co ob ver a maioria absoluta de votos não
computados os em brancos e os nulos.

§ 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após
proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que ob ver maioria dos
votos válidos.

§ 4º Ocorrendo, antes de realizado o segundo turno, morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á
dentre os remanescentes, o de maior votação.

§ 5º Na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescendo em segundo lugar mais de um candidato com a mesma votação,
quali car-se-á o mais idoso.

Art. 63 O Prefeito e o Vice-Prefeito tomarão posse no dia primeiro de janeiro do ano subseqüente à eleição em Sessão da Câmara
municipal, prestando compromisso de manter, defender e cumprir a Lei Orgânica, observar as Leis da União, do Estado e do
Município, promover o bem geral dos munícipes e exercer o cargo sob a inspiração da democracia da legi midade e da legalidade.

Parágrafo Único - Decorridos dez dias da data xada para a posse se o Prefeito ou o Vice-Prefeito, salvo mo vo de força maior,
não assumindo o cargo, esse será declarado vago.

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Art. 64 Subs tuirá o Prefeito no caso de impedimentos e suceder-lhe-á, no de vaga, o Vice-Prefeito.
Continuar

§ 1º O Vice-Prefeito não poderá recusar-se a subs tuir o Prefeito sob pena de ex nção do mandato.
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convocado para missões especiais. Atualizar navegador Ignorar

Art. 65 Em caso de impedimento do Prefeito e do Vice-Prefeito, ou vacância do cargo assumirá a administração Municipal o
Presidente da Câmara.

Parágrafo Único - A recusa do Presidente da Câmara por qualquer mo vo, a assumir o cargo de Prefeito, importará em
automá ca renúncia à sua função de dirigente do Legisla vo, ensejando, assim, a eleição de outro membro para ocupar, como
§ 1º O Vice-Prefeito não poderá recusar-se a subs tuir o Prefeito sob pena de ex nção do mandato.
Presidente da Câmara, a che a do Poder Execu vo.

§ 2º O Vice-Prefeito, além de outras atribuições que lhe forem conferidas por Lei, auxiliará o Prefeito sempre que por ele for
Art. 66Veri cando-se a vacância do cargo de Prefeito e inexis ndo Vice-Prefeito observar-se-á o seguinte:

I - Ocorrendo a vacância nos três primeiros anos do mandato dar-se-á, eleição noventa dias após a sua abertura, cabendo aos
eleitos complementar o período de seus antecessores;

II - Ocorrendo a vacância no úl mo, ano de mandato assumira o Presidente do Câmara que completará o período.

Art. 67 O mandato do Prefeito é de quatro anos vedada a reeleição para o período subseqüente, e terá início em primeiro de
janeiro do ano seguinte ao de sua eleição.

Art. 68 O Prefeito e o Vice-Prefeito, quando no exercício do cargo, não poderá sem licença da Câmara Municipal, ausentar-se do
município por período superior a quinze dias, sob a pena de perda de cargo ou de mandato.

Parágrafo Único - O Prefeito regularmente licenciado terá direito a perceber remuneração:

I - Impossibilitado de exercer o cargo, por mo vo de doença devidamente comprovada;

II - Em gozo de férias;

III - A serviço ou em missão de representação do município.

Art. 69 O Prefeito gozará férias anuais de trinta dias, sem prejuízo da remuneração, cando a seu critério a época para usufruir do
descanso.

Art. 70 A remuneração do Prefeito será es pulada na forma do inciso XXIII do ar go 32 desta Lei Orgânica.

Seção II
DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFEITO

Art. 71 Compete ao Prefeito, entre outras atribuições:

I - Iniciar o processo Legisla vo, na forma e casos previstos nesta Lei Orgânica;

II - Representar o município em juízo e fora dele;

III - Sancionar, promulgar e fazer publicar as Leis aprovadas pela Câmara e expedir os regulamentos para a sua el execução;

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IV - Vetar no todo ou em parte, os projetos de Lei aprovados pela Câmara;
Continuar

V - Nomear e exonerar os Secretários Municipais e os Diretores dos Órgãos da Administração pública direta e indireta;
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VII - Expedir Decretos, Portarias, e outros atos administra vos;

VIII - Permi r ou autorizar o uso de bens municipais, por terceiros, mediante prévia autorização da Câmara;

IX - Prover os cargos públicos e expedir os demais atos referentes à situação funcional dos servidores;

V - Nomear e exonerar os Secretários Municipais e os Diretores dos Órgãos da Administração pública direta e indireta;
X - Enviar à Câmara os Projetos de Lei rela va ao orçamento anual e ao plano plurianual do Município e das suas autarquias;

VI - Decretar, nos termos da Lei, a desapropriação por necessidade ou u lidade pública, ou por interesse social;
XI - Encaminhar a Câmara, até quinze de março a prestação de contas, bem como os balanços do exercício ndo;

XII - Encaminhar aos órgãos competentes os Planos de aplicação e as prestações de contas exigidas em Lei;

XIII - Fazer publicar os atos o ciais:

XIV - Prestar a Câmara, dentro de quinze dias as informações pela mesma solicitadas, salvo prorrogação a seu pedido e por
prazo determinado, em face da complexidade da matéria ou da di culdade de obtenção, nas respec vas fontes, de dados
necessários ao atendimento do pedido;

XV - Prover os serviços e obras da administração pública;

XVI - Superintender a arrecadação dos tributos, bem como a guarda e aplicação da receita, autorizando as despesas e
pagamentos dentro das disponibilidades orçamentárias ou dos créditos votados pela Câmara;

XVII - Colocar à disposição da Câmara, dentro de dez dias de sua requisição as quan as que devam ser despendidas de uma só
vez e, até o dia vinte de cada mês, os recursos correspondentes às suas dotações orçamentárias, compreendendo os créditos
suplementares e especiais;

XVIII - Aplicar multas previstas em Leis e contratos, bem como revê-las quando impostas irregularmente;

XIX - Resolver sobre os requerimentos reclamações ou representação que lhe forem dirigidas;

XX - O cializar, obedecidas as normas urbanís cas aplicáveis, as vias e logradouros públicos mediante denominação aprovada
pela Câmara;

XXI - Convocar extraordinariamente a Câmara quando o interesse da administração o exigir;

XXII - Aprovar Projetos de edi cação e planos de loteamentos, arruamento e zoneamento urbano ou para ns urbano;

XXIII - Apresentar, anualmente, à Câmara, relatório circunstanciado sobre o estado das obras e dos serviços municipais, bem
assim o programa da administração para o ano seguinte;

XXIV - Organizar os serviços internos das repar ções criadas por Lei, com observância do limite das dotações a elas
des nadas;

XXV - Contrair emprés mos e realizar operações de crédito, mediante prévia autorização da Câmara;

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XXVI - Providenciar sobre a administração dos bens do Município e sua alienação, na forma da Lei;
Continuar

XXVII - Organizar e dirigir, nos termos da Lei os serviços rela vos as terras do município;
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XXIX - Conceder auxílios, prêmios e subvenções, nos limites das respec vas verbas orçamentárias e do plano de distribuição,
prévia e anualmente aprovado pela Câmara;

XXX - Providenciar sobre o incremento do ensino;

XXXI - Estabelecer a divisão administra va do Município de acordo com a Lei;


XXVII - Organizar e dirigir, nos termos da Lei os serviços rela vos as terras do município;

XXXII - Solicitar o auxílio das autoridades policiais do Estado para garan a do cumprimento de seus atos;
XXVIII - Desenvolver o sistema viário do Município;

XXXIII - Solicitar, obrigatoriamente, autorização à Câmara para, ausentar-se do Município por tempo superior a quinze dias
mediante convocação do Vice-Prefeito;

XXXIV - Adotar providências para a conservação salvaguarda do patrimônio municipal;

XXXV - Publicar até trinta dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da execução orçamentária;

XXXVI - Es mular a par cipação popular e estabelecer programa incen vo para os ns previstos no ar go 14, XIV, observado
ainda o disposto no tulo IV desta Lei Orgânica;

Art. 72 O Prefeito poderá delegar por Decreto a seus auxiliares, as funções administra vas previstas nos incisos IX, XV, e XXIV do
ar go 71.

Seção III
DA PERDA E EXTINÇÃO DO MANDATO

Art. 73 É vedado ao Prefeito assumir outro cargo ou função na administração pública direta ou indireta, ressalvada a posse em
virtude de concurso público e observado o disposto no ar go 38, II, IV, e V, da cons tuição Federal, e no ar go 22 desta Lei
Orgânica.

§ 1º Ao Prefeito e ao Vice-Prefeito é vedada desempenhar função, a qualquer tulo, em empresa privada.

§ 2º A infringência ao disposto neste ar go e em seu § 1º implicará perda do mandato.

§ 3º Não se aplica o disposto § 1º ao Vice-Prefeito sem função administra va.

Art. 74 As incompa bilidades declaradas no ar go 35, seus incisos e letras desta Lei Orgânica, estendem-se, no que forem
aplicáveis, ao Prefeito e aos Secretários Municipais ou autoridades equivalentes.

Art. 75 São crimes de responsabilidade do Prefeito os previstos em Lei Federal.

Parágrafo Único - O Prefeito será julgado pela prá ca de crime de responsabilidade perante o Tribunal de Jus ça do Estado.

Art. 76 São infrações polí co-administra vas do prefeito as previstas em Lei Federal.

Parágrafo Único - O Prefeito será julgado, pela prá ca de infrações polí co-administra vas, perante a Câmara.
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Art. 77 Continuar
Será declarado vago, pela Câmara Municipal, o cargo de Prefeito quando:
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Atualizar
II - Deixar de tomar posse, sem mo vo navegador
justo aceito Ignorar
pela Câmara dentro do prazo de dez dias;

III - Infringir as normas dos ar gos 35 e 68, desta Lei Orgânica;

IV - Perder ou ver suspensos os direitos polí cos.

Seção IV
DOS AUXILIARES DIRETOS DO PREFEITO
I - Ocorrer falecimento, renúncia ou condenação por crime funcional ou eleitoral;

Art. 78 São auxiliares diretos do Prefeito;

I - Os Secretários municipais;

II - Os Diretores de órgão da administração pública direta.

Parágrafo Único - Os cargos são de livre nomeação e demissão do Prefeito.

Art. 79 A Lei Municipal estabelecerá a criação e as atribuições das Secretárias municipais dos auxiliares diretos do Prefeito,
de nindo-lhes a competência, deveres e responsabilidades.

Art. 80 São condições essenciais para a inves dura no cargo de secretário ou diretor:

I - Ser brasileiro;

II - Estar no exercício dos direitos polí cos;

III - Ser maior de vinte e um anos;

IV - Ser residente e domiciliado no município;

V - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 1/2001)

§ 1º Fica vedada a nomeação para os cargos de con ança na administração pública, direta, indireta, fundos, fundações,
autarquias, empresas públicas e no Poder Legisla vo do município de Barra Velha/SC, de pessoas que tenham contra si condenação
em decisão transitada em julgado, ou proferida por órgão judicial colegiado, pelo prazo de 08 (oito) anos, contados a par r da
decisão condenatória, pelos crimes:

I - contra a economia popular, a fé pública, a administração pública e o patrimônio público;

II - contra o patrimônio privado, o sistema nanceiro, o mercado de capitais e os previstos na lei que regula a falência;

III - contra o meio ambiente e a saúde pública;

IV - eleitorais, para os quais comine pena priva va de liberdade:

V - de abuso de autoridade;
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VI - de lavagem ou ocultação de bens, direitosContinuar


e valores;
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VIII - de redução à condição análoga àAtualizar navegador


de escravo; Ignorar

IX - contra a vida e a dignidade sexual;

X - pra cados por organização criminosa, quadrilha ou bando.

§ 2º Aplicar-se-á a vedação de que trata o ar go 1º, também:

VII - de trá co de entorpecentes e drogas a ns, racismo, tortura, terrorismo e


I - aos que tenham sido demi dos do serviço público em decorrência de processo administra vo ou judicial, pelo prazo de 08
(oito) anos, contados da decisão, salvo se o ato houver sido suspenso ou anulado pelo Poder Judiciário;

II - aos detentores de cargo na administração pública direta, indireta ou fundacional que bene ciarem a si ou a terceiros, pelo
abuso do poder econômico ou polí co, condenados em decisão transitada em julgado ou proferida por instância recursal, durante
08 (oito) anos, contados a par r da decisão condenatória:

III - aos que tenham sido condenados, em decisão transitada em julgado ou proferida por instância recursal da Jus ça
Eleitoral, por corrupção eleitoral, captação ilícita de sufrágio, doação, captação ou gastos ilícitos de recursos de campanha ou por
conduta vedada aos agentes públicos em campanhas eleitorais, pelo prazo de 08 (oito) anos, contados a par r da decisão
condenatória; (Redação acrescida pela Emenda à Lei Orgânica nº 16/2010)

Art. 81 Além das atribuições xadas em Lei, compete aos secretários ou Diretores:

I - Subscrever atos e regulamentos referentes aos seus órgãos;

II - Expedir instruções para a boa execução das Leis, decretos e regulamentos;

III - Apresentar ao Prefeito relatório anual dos serviços realizados por suas Secretarias ou órgãos;

IV - Comparecer a Câmara Municipal sempre que convocado pela mesma, para prestação de esclarecimento o ciais.

§ 1º Os Decretos, atos e regulamentos referentes aos serviços autônomos ou autárquicos serão referendados p&o secretário
ou diretor da Administração.

§ 2º A infringência ao inciso IV deste ar go, sem jus cação, importará em crimes de responsabilidade, nos termos de Lei
Federal.

Art. 82 Os Secretários ou Diretores são solidariamente responsáveis com o Prefeito pelos atos que assinarem ordenarem ou
pra carem.

Art. 83 Lei Municipal de inicia va do Prefeito, poderá criar administrações de bairros e subprefeituras nos distritos.

§ 1º Aos administradores de bairros ou subprefeituras, como delegados do Poder Execu vo compete:

I - Cumprir e fazer Cumprir as Leis, resoluções, regulamentos mediante instruções expedida pelo o Prefeito os atos pela
Câmara e por ele aprovados;

II - Atender as reclamações das partes e encaminhá-las ao Prefeito, quando se tratar de matéria estranha às suas atribuições
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ou quando foro caso;
Continuar

III - Indicar ao Prefeito as providências necessárias ao bairro ou distrito;


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V - Prestar contas ao Prefeito mensalmente ou quando lhes forrem solicitadas.

Art. 84 O subprefeito, em caso de licença ou impedimento, será subs tuído por pessoa de livre escolha do Prefeito.

Art. 85 Os auxiliares direto do Prefeito apresentaram declaração de bens no ato da posse e no término do exercício do cargo que
constará dos arquivos da Prefeitura sob pena de responsabilidade e impedimento para o exercício de qualquer outro cargo no
III - Indicar ao Prefeito as providências necessárias ao bairro ou distrito;
município.

IV - Fiscalizar os serviços que lhes são afetos;


CAPÍTULO III
DA SEGURANÇA PÚBLICA

Art. 86 O Município poderá cons tuir guarda municipal, força auxiliar des nada à proteção de seus bens, serviços e instalações,
nos termos de Lei Complementar.

§ 1º A Lei Complementar de criação da guarda municipal, disporá sobre acesso, direitos, deveres, vantagens e regime de
trabalho, com base na hierarquia e disciplina.

§ 2º A inves dura nos casos da guarda municipal far-se-á mediante concurso público de provas ou de provas e tulos, criados
por Lei.

CAPÍTULO IV
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA

Art. 87 A Administração municipal é cons tuída dos órgãos integrados na estrutura administra va da Prefeitura e de en dades
dotadas de personalidades jurídica própria.

§ 1º Os Órgãos da administração direta que compõem a estrutura administra va da Prefeitura se organizam e coordenam,
atendendo aos princípios técnicos recomendáveis ao bom desempenho de suas atribuições.

§ 2º As en dades dotadas de personalidades jurídicas próprias que compõe a administração direta do município se classi cam
em:

I - Autarquia - O serviço autônomo, criado por Lei com personalidade jurídica, patrimônio e receita própria, para executar
a vidades picas da administração pública, que requeiram para seu melhor funcionamento, gestão administra va e nanceira
descentralizadas;

II - Empresa Pública - A en dade dotada de personalidade jurídica de direito privado com patrimônio e capital exclusivo do
Município, criada por Lei, para exploração de a vidades econômicas que o governo municipal seja levado a exercer por força de
con ngência ou de conveniência administra va, podendo reves r-se de qualquer das formas admi das em direito;

III - Sociedade de Economia Mista - A en dade dotada de personalidade jurídica de direito privado, criada por Lei para
exploração de a vidades econômicas sob forma de sociedade anônima, cujas ações com direito a voto pertençam, em sua maioria
ao município ou a en dade da administração indireta.

IV - Fundação Pública - A en dade dotada de personalidade jurídica de direito privado sem ns lucra vos criada em virtude de
autorização legisla va para o desenvolvimento de a vidades que não exijam execução por órgão ou en dades de direito público,
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com autonomia administra va, patrimônio próprio gerido pelos respec vos órgãos de direção, e funcionamento custeado por
recursos do município e de outras fontes. Continuar
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concernentes às fundações. Atualizar navegador Ignorar

CAPÍTULO V
DOS ATOS MUNICIPAIS

Seção I
DA PUBLICIDADE DOS ATOS MUNICIPAIS

V - A en dade de que trata o inciso 4º do parágrafo 2º deste ar go adquire personalidade jurídica com a inscrição da escrita
pública de sua cons tuição no registro civil de pessoas jurídicas, não se lhe aplicando as demais disposições do Código Civil
Art. 88 Os atos municipais que produzam efeitos externos serão publicados no órgão o cial do Município de nido em lei ou, na

falta deste, em diário da respec va associação municipal ou em jornal local ou da microrregião a que pertencer.

§ 1º A lei poderá ins tuir diário o cial eletrônico do Município, disponibilizado em sí o da rede mundial de computadores,
para publicação dos atos municipais;

§ 2º O sí o e o conteúdo das publicações de que trata o § 1º deverão ser assinados digitalmente com base em cer cado
emi do por Autoridade Cer cadora credenciada no âmbito da Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira ( ICP-Brasil);

§ 3º A publicação eletrônica na forma do § 1º subs tui qualquer outro meio e publicação o cial, para quaisquer efeitos legais,
à exceção dos casos que, por lei especial, exijam outro meio de publicação. (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 18/2012)

Seção II
DOS LIVROS

Art. 90 O Município manterá os livros que forem necessários ao registro de suas a vidades e de seus serviços.

§ 1º Os Livros serão abertos publicados e encerrados pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara, conforme o caso, ou por
funcionário designado para tal m.

§ 2º Os livros referidos neste ar go poderão ser subs tuídos por chas ou outros sistemas, convenientemente auten cados.

Seção III
DOS ATOS ADMINISTRATIVOS

Art. 91 Os Atos administra vos de competência do Prefeito devem ser exercido com obediência às seguintes normas:

I - Decreto, numerado em ordem cronológica, nos seguintes casos;

a) Regulamentação de Lei;
b) Ins tuição, modi cação, ou ex nção de atribuições não constantes de Lei;
c) regulamentação interna dos órgãos que forem criados na administração municipal;
d) abertura de créditos especiais e suplementares, até o limite autorizado por Lei, assim como de crédito extraordinários;
e) declaração de u lidade pública ou necessidade social, para ns de desapropriação ou de servidão administra va;
f) aprovação de regulamento ou de regimento das en dades que compõem a administração municipal;
g) permissão de uso dos bens municipais;
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h) medidas executórias do plano diretor do município;
i) normas de efeitos externos, não priva vos Continuar
da Lei;
j) xação e alteração de preços.
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a) provimento e vacância dos cargos públicos e demais atos de efeitos individuais;
b) lotação e relotação nos quadros de pessoal;
c) abertura de sindicância e processos administra vos, aplicação de penalidades e demais atos individuais de efeitos internos;
d) outros casos determinados em Lei ou Decreto.

III - Contratos, nos seguintes casos:


j) xação e alteração de preços.

a) admissão de servidores para serviços de caráter temporário, nos termos do ar go 18, IX, desta Lei Orgânica;
II - Portaria, nos seguintes casos:
b) execução de obras e serviços municipais, nos termos da Lei;

§ 1º Os atos constantes dos itens II e III deste ar go poderão ser delegados.

§ 2º Os casos não previstos neste ar go obedecerão a forma de atos, instruções ou avisos das autoridades responsável.

Seção IV
DAS PROIBIÇÕES

Art. 92 O Prefeito, o Vice-Prefeito, os Vereadores e os servidores municipais bem como as pessoas ligadas a qualquer um deles por
matrimônio ou parentesco, a m ou consangüíneo, até o segundo grau, ou por adoção, não poderão contratar com o município,
subsis ndo a proibição até seis meses após ndas as respec vas funções.

Parágrafo Único - Não se incluem nesta proibição os contratos cujas cláusulas e condições sejam uniformes para todos os
interessados.

Art. 93 A pessoa jurídica em débito com sistema de seguridade social, como estabelecido em Lei Federal, não poderá contratar
com o Poder Público Municipal nem de receber bene cios ou incen vos scais ou credi cios.

Seção V
DAS CERTIDÕES

Art. 94 A Prefeitura e a Câmara são obrigadas a fornecer a qualquer interessado, no prazo máximo de 15 (quinze) dias, cer dões
dos atos, contratos e decisões, desde que requeridas para m de direito determinado, sob pena de responsabilidade da autoridade
ou servidor que negar ou retardar a sua expedição. No mesmo prazo deverão atender as requisições judiciais se outro não for
xado pelo Juiz.

Parágrafo Único - As cer dões rela vas ao Poder Execu vo serão fornecidas pelo Secretário ou Diretor da administração da
Prefeitura, exceto as declaratórias de efe vo exercício do Prefeito, que serão fornecidas pelo Presidente da Câmara.

CAPÍTULO VI
DOS BENS MUNICIPAIS

Art. 95 Cabe ao Prefeito a administração dos bens municipais, respeitada competência da Câmara quanto aqueles u lizados em
seus serviços.

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Art. 96 Todos os bens municipais deverão ser cadastrados, com respec va numerando-se os móveis segundo o que for
estabelecido em regulamento os quais carão sobContinuar
a responsabilidade do chefe da secretaria ou Diretoria que forem distribuídos.
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I - Pela sua natureza; Atualizar navegador Ignorar

II - Em relação a cada serviço.

Parágrafo Único - Devera ser feita, anualmente a conferencia da escrituração patrimonial com os bens existentes, e na
prestação de contas de cada exercício será incluído o inventario de todos os bens municipais.

Art. 98A alienação de bens municipais, subordinada à existência de interesse público devidamente jus cado será sempre
Os bens patrimoniais do município deverão ser classi cados:
Art. 97
precedida de avaliação e obedecerá as seguintes normas.

I - Quando imóveis, dependerá de autorização legisla va e concorrência pública;

II - Quando móveis, dependerá apenas de concorrência pública, dispensada esta nos casos de doação, que será permi da
exclusivamente para ns assistenciais ou quando houver interesse público relevante, jus cado pelo Execu vo, com prévia
autorização do Poder Legisla vo.

Art. 99 O Município, preferentemente à venda ou doação de seus bens imóveis, outorgará concessão de direito real de uso,
mediante prévia autorização legisla va e concorrência pública.

§ 1º A concorrência poderá ser dispensada, por Lei, quando ouso se des nar a concessionária de serviço público, a en dades
assistenciais ou quando houver relevante interesse público, devidamente jus cado.

§ 2º A venda aos proprietários de imóveis lindeiros de áreas urbanas remanescentes e inaproveitáveis para edi cações
resultantes de obras públicas, dependerá apenas de prévia avaliação e autorização legisla va dispensada a licitação. As áreas
resultantes de modi cações de alinhamento serão alienadas nas mesmas condições, que sejam aproveitáveis ou não.

Art. 100 A aquisição de bens imóveis, por compra ou permuta, dependerá de prévia avaliação e de autorização legisla va.

Art. 101 É proibida a doação, venda ou concessão de uso de qualquer fração dos parques, praças, jardins ou largos públicos, salvo
pequenos espaços des nados à venda de jornais e revistas.

Art. 102 O uso de bens municipais, por terceiros só poderá ser feito mediante concessão, ou permissão a tulo precário e por
tempo determinado conforme o interesse público o exigir.

§ 1º A concessão de uso dos bens públicos de uso especiais e dominicais, dependerá de Lei e concorrência e será feita
mediante contrato, sob pena de nulidade do ato, ressalvada a hipótese do § 1º do ar go 99, desta Lei Orgânica;

§ 2º A concessão administra va de bens públicos de uso comum somente poderá ser outorgada para nalidades escolares, de
assistência social ou turís ca, mediante autorização legisla va.

§ 3º A permissão de uso, que poderá incidir sobre qualquer bem público, será feita, a tulo precário, por ato unilateral,
através de Decreto.

Art. 103 Poderão ser cedidos a par culares, para serviços transitórios, máquinas e operadores da Prefeitura, desde que não haja
prejuízos para os trabalhos do Município e o interessado recolha, previamente, a remuneração arbitrada e assine termo de
responsabilidade pela conservação e devolução dos bens cedidos.

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Art. 104 A u lização e administração dos bens públicos de uso especial, como mercados, matadouros, estações, recintos de
espetáculos e campos de esportes, serão feitas naContinuar
forma da lei e regulamentos respec vos.
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Art. 105 Nenhum empreendimento de obras e serviços do município poderá ter início sem prévia elaboração do plano respec vo,
no qual, obrigatoriamente, conste:

I - A viabilidade do empreendimento, sua conveniência e oportunidade para o interesse comum;

II - Os pormenores para sua execução;

CAPÍTULO VII
III - Os recursos para o atendimento das respec vas despesas;
DAS OBRAS E SERVIÇOS MUNICIPAIS

IV - Os prazos para o seu início e conclusão, acompanhados da respec va jus cação;

§ 1º Nenhuma obra, serviço ou melhoramento, salvo casos de extrema urgência, será executada sem prévio orçamento de seu
custo;

§ 2º As obras públicas poderão ser executadas pela Prefeitura, por suas autarquias e demais en dades da administração
indireta, e, por terceiros, mediante licitação.

Art. 106 A permissão de serviço público, a tulo precário, será outorgada por decreto do Prefeito, após edital de chamamento de
interessados para escolha do melhor pretendente, sendo que a concessão só será feita com autorização legisla va, mediante
contrato, precedido de concorrência pública.

§ 1º Serão nulas de pleno direito as permissões, as concessões, bem como quaisquer outros ajustes feitos em desacordo com
o estabelecido neste ar go.

§ 2º Os serviços permi dos ou concedidos carão sempre sujeitos à regulamentação e scalização do Município, incumbindo
aos que executem, sua permanente atualização e adequação às necessidades dos usuários.

§ 3º O Município poderá retomar, sem indenização, os serviços permi dos ou concedidos, desde que executadas em
desconformidade com o ato ou contrato, bem como aqueles que se revelarem insu cientes para o atendimento dos usuários.

§ 4º As concorrências para concessão de serviços públicos deverão ser precedidas de ampla publicidade, em jornais e rádios
locais, inclusive órgãos da imprensa da capital do estado, mediante edital ou comunicado resumido.

Art. 107 As tarifas dos serviços públicos deverão ser xadas pelo execu vo, tendo-se em vista a justa remuneração.

Art. 108 Nos serviços, obras e construções do município, bem como nas compras e alienações, será adotada a licitação, nos termos
da Lei.

Art. 109 O Município poderá realizar obras e serviços de interesse comum, mediante convênio com o estado, a união ou en dades
par culares, bem assim, através de consórcio, com outros municípios.

TÍTULO IV
DA TRIBUTAÇÃO MUNICIPAL, DA RECEITA E DESPESA E DO ORÇAMENTO

CAPÍTULO I
DOS TRIBUTOS MUNICIPAIS
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Art. 110 Continuar


São tributos municipais os impostos, as taxas e a contribuição de melhoria decorrente de obras públicas ins tuídas por Lei
municipal, atendido os princípios estabelecidos na Cons tuição Federal e nas normas gerais de direito tributário.
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I - Propriedade predial e territorial urbano;

II - Transmissão, intervivos, a qualquer tulo por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou acessão sica, e de direitos
reais sobre imóveis, exceto os de garan a, bem como cessão de direito a sua aquisição;

III - Vendas a varejo de combus veis líquidos e gasosos, exceto óleo diesel;
municipal, atendido os princípios estabelecidos na Cons tuição Federal e nas normas gerais de direito tributário.

IV - Serviços de qualquer natureza, não compreendidos na competência do Estado, de nidos na Lei complementar prevista no
Compete ao Município ins tuir impostos sobre:
Art. 111
ar go 156, IV, da Cons tuição Federal e excluídas de sua incidência as exportações de serviços para o exterior.

§ 1º O imposto previsto no inciso I poderá ser progressivo, nos termos da Lei, de forma a assegurar o cumprimento da função
social da propriedade.

§ 2º O imposto previsto no inciso II não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incorporados ao patrimônio da pessoa
jurídica em realização de capital, nem sobre a transmissão de bens ou direitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou
ex nção de pessoa jurídica, salvo se, nesses casos, a a vidade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou
direitos, locação de bens imóveis ou arrendamento mercan l.

§ 3º A Lei que ins tuir tributo municipal observará, no que couber, as limitações do Poder de tributar, estabelecidas nos
ar gos 150 a 152 da Cons tuição Federal.

Art. 112 As taxas serão ins tuídas em razão do exercício do Poder de polícia ou pela u lização efe va ou potencial de serviços
públicos especí cos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos à disposição pelo Município.

Art. 113 A contribuição de melhoria poderá ser ins tuída e cobrada em decorrência de obras públicas, nos termos e limites
de nidos na Lei complementar a que se refere o ar go 146 da Cons tuição Federal.

Art. 114 Sempre que possível os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do
contribuinte, facultado à administração Municipal, especialmente para conferir efe vidade a esses obje vos, iden car,
respeitados os direitos individuais e nos termos da Lei, o patrimônio, os rendimentos e as a vidades econômicas do contribuinte.

Parágrafo Único - As taxas não poderão ter base de cálculo próprio de impostos.

Art. 115 O Município poderá ins tuir contribuição cobrada de seus servidores, para o custeio, em bene cio destes, do sistema de
previdência e assistência social que criar e administrar.

CAPÍTULO II
DA RECEITA E DA DESPESA

Art. 116 A receita Municipal cons tuir-se-á da arrecadação dos tributos municipais, da par cipação em impostos da União do
Estado, dos recursos resultantes do Fundo de par cipação dos municípios e da u lização de seus bens, serviços, a vidades e de
outros ingressos.

Art. 117 Pertencem ao Município:

I - O produto da arrecadação do imposto da União sobre rendas e proventos de qualquer natureza, incidente na fonte, sobre
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rendimentos pagos, a qualquer tulo pelo município, suas autarquias e fundações por ele man das;
Continuar

II - 50% (Cinqüenta por cento) do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural,
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III - 70% (Setenta por cento) do produto navegador
da arrecadação Ignorar
do imposto da União sobre operações de crédito, câmbio e seguro ou
rela vas a tulo ou valores mobiliários, incidente sobre o ouro, observado o disposto rio ar go 153, § 5º, da Cons tuição Federal;

IV - 50% (cinqüenta por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre a propriedade de veículos
automotores licenciados no território municipal;

V - 25% (vinte e cinco por cento) do produto da arrecadação do imposto do Estado sobre as operações rela vas a circulação
II - 50% (Cinqüenta por cento) do produto da arrecadação do imposto da União sobre a propriedade territorial rural,
de mercadorias e sobre prestação de serviços de transportes interestadual e intermunicipal de comunicação.
rela vamente aos imóveis situados no município;

Art. 118 A xação dos preços públicos, devidos pela u lização de bens, serviços e a vidades municipais, será feita pelo Prefeito
mediante edição de Decreto.

Parágrafo Único - As tarifas dos serviços públicos deverão cobrir os seus custos sendo reajustáveis quando se tornarem
de cientes ou excedentes.

Art. 119 Nenhum contribuinte será obrigado ao pagamento de qualquer tributo lançado pela Prefeitura, sem prévia no cação.

§ 1º Considera-se no cação a entrega do aviso de lançamento no domicílio scal do contribuinte, nos termos da Lei
complementar prevista no ar go 146 da Cons tuição Federal.

§ 2º Do lançamento do tributo cabe recurso ao Prefeito, (assegurado para sua interposição o prazo de 15 quinze) dias,
contados da no cação.

Art. 120 A despesa pública atenderá aos princípios estabelecidos na cons tuição Federal e às normas de direito nanceiro.

Art. 121 Nenhuma despesa será ordenada ou sa sfeita sem que exista recurso disponível e crédito votado pela Câmara Municipal,
salvo a que correr por conta de crédito extraordinário.

Art. 122 Nenhuma Lei que crie ou aumento despesa será executada sem que dela conste a indicação do recurso para atendimento
do correspondente encargo.

Art. 123 As disponibilidades de caixa do Município, de suas autarquias, fundações e das empresas por ele controladas serão
depositadas em ins tuições nanceiras o ciais, salvo os casos previstos em Lei.

CAPÍTULO III
DO ORÇAMENTO

Art. 124 Os Projetos de lei rela vos ao plano plurianual, às diretrizes orçamentárias e a proposta de orçamento anual serão
apreciados pela Câmara de Vereadores. (Redação dada pela Emenda nº 11/2009)

§ 1º O projeto de lei do Plano Plurianual deverá ser apresentado pelo Prefeito no primeiro ano de governo e nos anos
subsequentes, com as adequações que se zerem necessárias, até 30 de julho, e devolvido para sanção até 10 de setembro;

§ 2º O projeto de lei de Diretrizes Orçamentárias deverá ser apresentado pelo Prefeito à Câmara até 20 de setembro, e
devolvido para sanção até 20 de outubro de cada ano; (Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 19/2013)

Art. 125 Os projetos de Lei rela vos ao plano plurianual e ao orçamento anual, bem como os créditos adicionais serão apreciados
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pela comissão permanente de orçamento e nanças à qual caberá:
Continuar

I - Examinar e emi r parecer sobre os projetos e as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito Municipal;
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orçamentária, sem prejuízo de atuação dasAtualizar navegador


demais comissões Ignorar
da Câmara.

§ 1º As emendas serão apresentadas na comissão, que sobre elas emi rá parecer, e apreciadas na forma regimental.

§ 2º As emendas ao Projeto de Lei do Orçamento anual ou aos projetos que o modi quem somente podem ser aprovados
casos:

I - Examinar e emi r parecer sobre os projetos e as contas apresentadas anualmente pelo Prefeito Municipal;
I - Sejam compa veis como plano plurianual;

II - Examinar e emi r parecer sobre os planos e programas de inves mentos e exercer o acompanhamento e scalização
II - Indiquem os recursos necessários, admi dos apenas os provenientes de anulação de despesa, excluídas as que citam
sobre:

a) dotações para pessoal de seus encargos;


b) serviço de dívida;

III - Sejam relacionados:

a) com a correção de erros ou omissões;


b) com os disposi vos do texto do Projeto de Lei.

§ 3º Os recursos que, em decorrência de veto, emenda ou rejeição do Projeto de Lei Orçamentária anual, carem sem
despesas correspondentes poderão ser u lizados, conforme o caso, mediante créditos especiais ou suplementares, com prévia e
especi ca autorização legisla va.

Art. 126 A Lei orçamentária compreenderá:

I - O Orçamento scal referente aos poderes do Município, seus fundos, órgãos e en dades da administração direta e indireta;

II - O Orçamento de inves mento das empresas em que o Município direta ou indiretamente, detenha a maioria do capital
social com direito a voto;

III - O Orçamento da seguridade social, abrangendo todas as en dades e órgãos a ela vinculados, da administração direta e
indireta, bem como os fundos ins tuídos pelo Poder Público.

Art. 127 O Prefeito enviará a Câmara, no prazo consignado na Lei Complementar Federal, a proposta de orçamento anual do
Município para o exercício seguinte.

§ 1º O não cumprimento do disposto no caput deste ar go implicará a elaboração pela Câmara, independentemente do envio
da proposta, da Competente Lei de Meios, tomando por base a Lei Orçamentária em vigor.

§ 2º O Prefeito poderá enviar mensagem a Câmara, para propor modi cação do projeto de Lei orçamentária, enquanto não
iniciada a votação da parte que deseja alterar.

Art. 128 A Câmara não enviando, no prazo consignado na Lei Complementar Federal o Projeto de Lei orçamentária à Sanção, será
promulgada como Lei, pelo Prefeito, o Projeto Originário do Execu vo. (Declarado incons tucional pela ADIN nº 2010.040880-5)

Art. 128. É obrigatória a execução orçamentária e nanceira da programação incluída por emendas individuais do Legisla vo
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Municipal ao projeto de Lei Orçamentária Anual.
Continuar

§ 1º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por
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§ 2º A execução do montante des nado a ações e serviços públicos de saúde previstos no § 1º, inclusive custeio, será
computada para ns do cumprimento do inciso III do § 2º, do art. 198 da Cons tuição Federal, vedada a des nação para
pagamento de pessoal ou encargos sociais.

§ 3º É obrigatória a execução orçamentária e nanceira das programações a que se refere o § 1º deste ar go, em montante
correspondente a 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior, conforme
§ 1º As emendas individuais ao projeto de lei orçamentária serão aprovadas no limite de 1,2% (um inteiro e dois décimos por
os critérios para a execução equita va da programação de nidos na lei complementar prevista no § 9º do art. 165 da Cons tuição
cento) da receita corrente líquida prevista no projeto encaminhado pelo Poder Execu vo, sendo que a metade deste percentual
Federal.
será des nada a ações e serviços públicos de saúde.

§ 4º As programações orçamentárias previstas no § 1º deste ar go não serão de execução obrigatória nos casos dos
impedimentos de ordem técnica.

§ 5º Quando o Município for o des natário de transferências obrigatórias da União, para a execução de programação de
emendas parlamentares, estas não integrarão a base de cálculos da receita corrente liquida para ns de aplicação dos limites de
despesas de pessoal de que trata o caput do art. 169 da Cons tuição Federal.

§ 6º Nos casos de impedimento de ordem técnica, no empenho de despesa que integre a programação, na forma do § 3º
deste ar go, serão adotadas as seguintes medidas:

I - até 120 (cento e vinte) dias após a publicação da lei orçamentária, o Poder Execu vo enviará ao Poder Legisla vo as
jus ca vas do impedimento;

II - até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso I deste parágrafo, o Poder Legisla vo indicará ao Poder
Execu vo o remanejamento da programação cujo impedimento seja insuperável;

III - até 30 de setembro, ou até 30 (trinta) dias após o prazo previsto no inciso II, o Poder Execu vo encaminhará projeto de lei
ao Legisla vo Municipal sobre o remanejamento da programação prevista inicialmente cujo impedimento seja insuperável; e

IV - se, até 20 de novembro, ou até 30 (trinta) dias após o término do prazo previsto no inciso IIl, o Legisla vo Municipal não
deliberar sobre o projeto, o remanejamento será implementado por ato do Poder Execu vo, nos termos previstos na lei
orçamentária anual.

§ 7º Após o prazo previsto no inciso IV do § 6º as programações orçamentárias previstas no § 3º não serão de execução
obrigatória nos casos dos impedimentos jus cados na no cação prevista no inciso I do § 6º

§ 8º Os restos a pagar poderão ser considerados para ns de cumprimento da execução nanceira prevista no § 3º deste
ar go, até o limite de 0,6% (seis décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.

§ 9º Se for veri cado que a rees ma va da receita e da despesa poderá resultar no não cumprimento da meta de resultado
scal estabelecida na lei de diretrizes orçamentárias, o montante previsto no § 3º deste ar go poderá ser reduzido em até a
mesma proporção da limitação incidente sobre o conjunto das despesas discricionárias.

§ 10 Considera-se equita va a execução das programações de caráter obrigatório que atenda de forma igualitária e impessoal
às emendas apresentadas, independentemente da autoria.(Redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 21/2021)

Art. 129 Rejeitado pela Câmara o Projeto de Lei Orçamentária anual prevalecerá, para o ano seguinte, o orçamento do exercício
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em curso, aplicando-se-lhe a atualização dos valores.
Continuar

Art. 130 Aplicam-se ao Projeto de Lei orçamentária, no que não contrariarem o disposto neste capítulo, as regras do processo
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Art. 131
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O orçamento será uno, incorporando-se, navegador naIgnorar
obrigatóriamente, receita, todos os tributos, rendas e suprimentos de fundos,
e incluindo-se, discriminadamente, na despesa, as dotações necessárias ao custeio de todos os serviços municipais.

Art. 132 O orçamento não conterá disposi vos estranhos à previsão da receita, nem à xação da despesa anteriormente
autorizada. Não se incluem nesta proibição:

I - Autorização para abertura de créditos suplementares;


Art. 130 Aplicam-se ao Projeto de Lei orçamentária, no que não contrariarem o disposto neste capítulo, as regras do processo
legisla vo.
II - Contratação de operações de crédito, ainda que for antecipação da receita, nos termos da Lei;

Art. 133 Sâo vedados:

I - O início de programas ou projetos não incluídos na Lei orçamentária anual;

II - A realização de despesas ou a assunção de obrigações diretas que exercem os créditos orçamentários ou adicionais;

III - A realização de operações e créditos que exceda o montante das despesas de capital, ressalvadas as autoridades mediante
créditos suplementares ou especiais com nalidade precisa, aprovados pela Câmara por maioria absoluta;

IV - A vinculação de receitas de impostos a órgão, fundo ou despesas, ressalvadas a repar ção do produto de arrecadação dos
impostos a se refere os ar gos 158 e 159 da Cons tuição Federal, a des nação de recursos para manutenção e desenvolvimento
do ensino, como determinado pelo ar go 166 desta Lei Orgânica e a prestação de garan a às operações de crédito por antecipação
de receita, previstas no ar go 132, II, desta Lei Orgânica.

V - A abertura de crédito suplementar ou especial sem prévia autorização legisla va e sem indicação dos recursos
correspondentes:

VI - A transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de programação para outra ou de um


órgão para outro, sem prévia autorização legisla va;

VII - A concessão ou u lização de créditos ilimitados;

VIII - A u lização, sem autorização legisla va especí ca, de recursos do orçamento scal e da seguridade social para suprir
necessidades ou cobrir dé cit de empresas, fundações e fundos, inclusive dos mencionados no ar go 126, III desta Lei Orgânica;

IX - A ins tuição de fundos de qualquer natureza, sem prévia autorização legisla va.

§ 1º Nenhum inves mento cuja execução ultrapasse um exercício nanceiro poderá ser iniciado sem prévia inclusão no plano
plurianual, ou sem Lei que autorize a inclusão, sob pena de crime de responsabilidade.

§ 2º Os créditos especiais e extraordinários terão vigência no exercício nanceiro em que forem autorizados, salvo se o ato de
autorização for promulgado nos úl mos 04 (quatro) meses daquele exercício, caso em que, reabertos nos limites de seus saldos,
serão incorporados ao orçamento do exercício nanceiro subseqüente.

Art. 134 Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais,
des nados à Câmara Municipal, ser-lhes-ão entregues até o dia 20 (vinte) de cada mês.

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Art. 135 A despesa com pessoal a vo e ina vo do município não poderá exceder os imites estabelecidos em Lei complementar.
Continuar
(Regulamentado pela Lei Complementar nº 110/2011)
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indireta, só poderão ser feitas se houver prévia navegador
dotação Ignorar
orçamentária su ciente para atender às projeções de despesa de pessoal e
aos acréscimos dela decorrentes.

TÍTULO V
DA ORDEM ECONÔMICA, E SOCIAL

CAPÍTULO I
DEPOSIÇÕES GERAIS
Parágrafo Único - A concessão de qualquer vantagem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou alteração de
estrutura de carreiras, bem como a admissão de pessoal, a qualquer tulo, pelos Órgãos e en dades da administração direta ou
Art. 136 O município, dentro de sua competência, organizará a ordem econômica e social, conciliando a liberdade de inicia va com

os superiores interesses da cole vidade.

Art. 137 A intervenção dos Municípios no domínio econômico, terá por obje vo es mular e orientar a produção, defender os
interesses do povo e promover a jus ça e solidariedade sociais.

Art. 138 O trabalho é obrigação social, garan ndo a todos o direito ao emprego e a justa remuneração, que proporcione existência
digna na família e na sociedade.

Art. 139 O Município considerara o capital não apenas como instrumento produtor de lucro, mas também como meio da expansão
econômica e de bem estar cole vo.

Art. 140 O Município assis rá os trabalhos rurais e suas organizações legais, obje vando proporcionar a eles, entre outros
bene cios, meios de produção e de trabalho, crédito fácil e preço justo, saúde e bem-estar social.

Parágrafo Único - São isentas de impostos as respec vas coopera vas.

Art. 141 Aplica-se ao Município o disposto nos ar gos 171. S 2º, e 175, § único da Cons tuição Federal.

Art. 142 O Município promoverá e incen vará o turismo como fator de desenvolvimento social e econômico.

Art. 143 O Município manterá órgãos especializados, incumbidos de exercer ampla scalização dos serviços públicos por ele
concedido e da revisão de suas tarifas.

Parágrafo Único - A scalização de que trata este ar go compreende o exame contábil e as perícias necessárias à apuração das
inversões de capital e dos lucros auferidos pelas empresas concessionárias.

Art. 144 O Município dispensará à micro-empresa e à empresa de pequeno porte, assim de nidas em Lei Federal, tratamento
jurídico diferenciado visando a incen vá-las pela simpli cação de suas obrigações administra vas, tributárias, previdenciárias e
credi cias ou pela eliminação ou redução destas, por meio de Lei.

CAPÍTULO II
DA POLÍTICA URBANA

Art. 145 A polí ca do desenvolvimento urbano, executada pelo Poder Público Municipal, conforme diretrizes gerais xadas em Lei,
tem por obje vo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e garan r o bem estar de seus habitantes.

§ 1º O Plano Diretor, aprovado pela Câmara Municipal e o instrumento básico da polí ca de desenvolvimento e de expansão
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urbana, que deverá ser encaminhado à Câmara num prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias à contar da datada promulgação
desta Lei. Continuar
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§ 3º As desapropriações de imóveis urbanos serão feitas com prévia e justa indenização em dinheiro.

Art. 146 O Município poderá mediante Lei especí ca para área incluída no plano diretor, exigir, nos termos da Lei Federal, do
proprietário do solo urbano não edi cado, sub-u lizado ou não u lizado, que promova seu adequado aproveitamento sob pena
de:

I - Parcelamento ou edi cação compulsória;


§ 2º A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às exigências fundamentais de ordenação da cidade,
expressas no plano diretor.
II - Imposto sobre propriedade predial e territorial urbana progressivo no tempo;

III - Desapropriação com pagamento mediante tulo da divida pública de emissão previamente aprovada pelo Senado Federal
com prazo de resgate de até 10 (dez) anos, em parcelas anuais, iguais e sucessivas, assegurados o valor real da indenização e os
juros legais.

Art. 147 São isentos de tributos os veículos de tração animal e os demais instrumentos de trabalho do pequeno agricultor,
empregados nos serviços da própria lavoura ou no transporte de seus produtos.

Art. 148 Aquele que possuir com sua área urbana de até duzentos e cinqüenta metros quadrados, por cinco anos,
ininterruptamente e sem oposição, u lizando-a para a sua moradia ou de sua família adquirir-lhe-á o domínio desde que não seja
proprietário de outro imóvel urbano ou rural.

§ 1º O Titulo de domínio e a concessão de uso serão conferidos ao homem ou à mulher, ou a ambos, independentemente do
estado civil.

§ 2º Esse direito não será reconhecido ao mesmo possuidor mais de uma vez.

Art. 149 É isento de imposto sobre a propriedade predial e territorial o prédio ou o terreno des nado à moradia do proprietário de
pequenos recursos, que não possua outro imóvel, nos termos e no limite do valor que a Lei xar.

CAPÍTULO III
DA PREVIDÊNCIA E ASSISTÊNCIA SOCIAL

Art. 150 O Município dentro de sua competência, regulará o serviço favorecendo e coordenando as inicia vas par culares que
visem a este obje vo.

§ 1º Caberá ao município promover e executar as obras que, por sua natureza e extensão, não possam ser atendidas pelas
ins tuições de caráter privado.

§ 2º O plano de assistência social do Município, nos termos que a Lei estabelecer, terá por obje vo a correção dos
desequilíbrios do sistema social, visando a um desenvolvimento social harmônico, consoante previsto no ar go 203 da Cons tuição
Federal.

Art. 151 Compete ao Município suplementar, se for ocaso, os planos de previdência social, estabelecidos na Lei Federal.

CAPÍTULO IV
DA SAÚDE
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Art. 152 Continuar


Sempre que possível, o Município promoverá:
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II - Serviços hospitalares e dispensários, navegador
cooperando com a União Ignorar
e o Estado;

III - Combate as molés as especí cas contagiosas e infecto contagiosas;

IV - Combate ao uso de tóxico;

V - Serviços de assistência à maternidade e à infância.

I - Formação de consciência sanitária individual nas primeiras idades, através do ensino primário;
Parágrafo Único - Compete ao Município complementar, se necessário a legislação Federal e a Estadual que disponham sobre
a regulamentação, scalização e controle das ações e serviços de saúde, que se organizam em sistema único, observado os
preceitos estabelecidos na cons tuição Federal.

Art. 153 A inspeção médica nos estabelecimentos de ensino municipal, terá caráter obrigatório.

Art. 154 O Município cuidará do desenvolvimento das ruas e serviços rela vos ao saneamento e urbanismo com assistência da
União e do Estado sob condições estabelecidas em Lei complementar Federal.

CAPÍTULO V
DA CULTURA, DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO

Art. 155 O Município es mulará o desenvolvimento das ciências, das artes, das letras e da cultura em geral, observado o disposto
na Cons tuição Federal.

§ 1º Ao Município compete suplementar, quando necessário a legislação Federal e a Estadual, dispondo sobre a cultura.

§ 2º A Lei disporá sobre a xação de datas comemora vas de alta signi cação para o Município.

§ 3º A administração Municipal cabe, na forma de Lei a gestão da documentação governamental e as providências para
franquear sua consulta a quantos dela necessitem.

§ 4º Ao Município cumpre proteger os documentos, as obras e outros bens de valor histórico e cultural, os monumentos, as
paisagens naturais notáveis e sí os arqueológicos em ar culação com os Governos Federal e Estadual.

Art. 156 O Município promoverá a Educação pré-escolar de (O a 6) anos e o ensino de 1º grau com a colaboração da sociedade e a
cooperação técnica e nanceira da União e do Estado, visando-ao pleno desenvolvimento da pessoa, e seu preparo para o exercício
da cidadania.

Art. 157 O Poder Municipal assegurará, na promoção da educação pré-escolar e o ensino de 1º grau, a observância dos seguintes
princípios:

I - Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II - Garan a de ensino fundamental, obrigatório e gratuito da rede Municipal, inclusive para os que a ela não verem acesso
da idade própria;

III - Garan a de padrão e qualidade;

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IV - Pluralismo de idéias e de concepção pedagógica;
Continuar

V - Garan a de propriedade de aplicação, no ensino público Municipal, dos recursos orçamentários do município, na forma
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VI - Atendimento ao educando no ensino navegador
fundamental, atravésIgnorar
de programas suplementares de material didá co-escolar,
transporte, alimentação e assistência à saúde.

Art. 158 O Poder Execu vo Municipal submeterá à aprovação da Câmara de Vereadores no prazo de 90 (noventa) dias, contados
da vigência desta Lei, projeto de Lei estruturando o sistema municipal de ensino, que contará, obrigatóriamente, a organização
administra va e técnico-pedagógico do órgão municipal de Educação, bem como Projetos de Lei complementares que ins tuam:

V - Garan a de propriedade de aplicação, no ensino público Municipal, dos recursos orçamentários do município, na forma
I - O Plano de carreira do magistério municipal;
estabelecida pelas Cons tuições Federal e Estadual;

II - O estatuto do magistério municipal;

III - O Conselho Municipal de educação;

IV - O plano plurianual de Educação.

Art. 159 Ao membro do magistério municipal serão assegurados:

I - Piso salarial pro ssional de 03 (três) salários mínimos por 40 (quarenta) horas;

II - Aposentadoria com 25 (vinte e cinco) anos para a mulher e 30 (trinta) anos o homem, de serviço exclusivo na área de
Educação;

III - Par cipação na gestão do ensino público municipal;

IV - Estatuto do magistério;

V - Garan a de condições técnicas adequadas para o exercício do magistério.

Art. 160 O município aplicará anualmente nunca menos de 25% (vinte e cinco por cento) da receita resultante de impostos e de
transferência na manutenção e desenvolvimento exclusivo do ensino público municipal.

Parágrafo Único - Revogado. (Revogado pela Emenda à Lei Orgânica nº 19/2013)

Art. 161 Serão obrigatoriamente descontado 25% (vinte e cinco por cento) de toda isenção scal concedida, a qualquer tulo, pelo
município, que os des nará à manutenção de sua rede escolar.

Art. 162 Fica assegurada a par cipação do Conselho Municipal de Educação, quando da elaboração do orçamento Municipal de
Educação e scalização de sua aplicação.

Art. 163 A Lei assegurará, na gestão das Escolas da rede Municipal a par cipação efe va de todos os segmentos sociais envolvidos
no processo Educacional, podendo, para este m ins tuir conselho comunitário.

Art. 164 A Lei assegurará, na composição do Conselho Municipal Educação a par cipação efe va de todos os seguimentos sociais
envolvidos, a processo educacional do município.

Parágrafo Único - A composição a que se refere este ar go observará o critério de representação do ensino privado na razão
de 1/3 (um terço) do número de vagas que forem des nadas a representação do ensino público.
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Art. 165 A composição do Conselho Municipal Continuar


de educação não será inferior a 07 (sete) e nem excederá de 21 (vinte e um)
membros efe vos.
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eleição e a duração do mandato de seus membros. Ignorar

Art. 167 O Plano Municipal de Educação plurianual referir-se-á ao 1º Grau e à Educação Pré-Escolar.

Parágrafo Único - O plano que trata este ar go poderá ser elaborado em conjunto ou de comum acordo com a rede escolar
man da pelo Estado, na forma estabelecida pela Lei Federal.

membros efe vos.


CAPÍTULO VI
DO DESENVOLVIMENTO RURAL E PESQUEIRO
Art. 166 A Lei de nirá os deveres, as atribuições e as prerroga vas do Conselho Municipal de Educação, bem como a forma de

Art. 168 O desenvolvimento rural e pesqueiro será exercido através da Secretaria da Agricultura, que deverá dispor
obrigatoriamente de no mínimo de 5% (cinco por cento) do orçamento anual visando implementar ações do plano de
desenvolvimento agropecuário e pesqueiro.

Art. 169 O Município viabilizará a formação de um conselho de desenvolvimento agropecuário e pesqueiro, de acordo com as
ap dões econômicas, sociais e dos recursos naturais, mediante a elaboração de um plano de Desenvolvimento Agropecuário e
Pesqueiro.

§ 1º O Plano de Desenvolvimento Agropecuário e Pesqueiro será planejado executado, avaliado e scalizado, pelo Conselho
de Desenvolvimento Agropecuário e Pesqueiro, em conjunto e supervisionado pela Secretaria e Agricultura.

§ 2º O Conselho de Desenvolvimento Agropecuário e Pesquei terá a par cipação dos segmentos representa vos das
en dades presentes no Município, das organizações dos produtores e trabalhadores rurais, dos pescadores artesanais, bem como,
dos setores de comercialização armazenamento transporte e técnicos da área.

§ 3º O Conselho de Desenvolvimento Agropecuário e Pesqueiro, será coordenado pela Secretaria da Agricultura.

Art. 170 O Município par cipará, de acordo com seus interesses e disponibilidade orçamentária, com o Governo do Estado, na
manutenção de programas de melhoramento animal e inseminação ar cial, serviços de assistência técnica e extensão rural e
pesqueira o cial, priorizando o pescador artesanal, o melhoramento do potencial gené co dos rebanhos, a orientação sobre a
produção agrosilvo-pastoril e pesqueiro, a organização rural e pesqueira, a comercialização, a racionalização do uso e preservação
dos recursos naturais, a administração das unidades de produção, o saneamento básico, a educação alimentar e a melhoria das
condições de vida e bem estar da população rural e pesqueira.

Art. 171 O Município manterá programas des nados a assistência à criação rural e pesqueira com o obje vo de assegurar:

I - Isonomia de tratamento entre a criança rural, pesqueira e urbana;

II - Formação de creches domiciliares para as crianças, lhos dos produtores rurais e pescadores;

III - O Poder Público deverá adequar a programação do ensino básico municipal, à realidade rural e pesqueira;

IV - Incluir no currículo básico das escolas municipais rurais a disciplina de educação sanitária animal, com o obje vo de
controlar zoonóses, despertar o interesse da criança e prepará-la para que atue como agente de mudança na solução dos
problemas da sua comunidade.

Parágrafo Único - Os programas assistenciais na área rural e pesqueira, serão supervisionados pelo Conselho de
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Desenvolvimento Agropecuário e pesqueiro, juntamente com a Secretária de Agricultura.
Continuar

Art. 172 O Município punirá na forma da Lei, através da secretaria da Agricultura, todas as propriedades rurais, que não
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municipais e 5,00 (cinco) metros em estradas vicinais.navegador Ignorar

Parágrafo Único - Nas áreas re orestadas com quaisquer espécimes, que confrontam com estradas municipais, o afastamento
mínimo será de 30,00 (trinta) metros.

Art. 173 Fica proibido na forma da Lei, o re orestamento de qualquer espécime, em áreas ogricultáveis e agrostológicos, cando a
scalização à cargo da Secretaria de Agricultura, conjuntamente com o Conselho de Desenvolvimento Agropecuário e Pesqueiro.
Art. 172 O Município punirá na forma da Lei, através da secretaria da Agricultura, todas as propriedades rurais, que não
obedeceram rigorosamente um afastamento mínimo de 7,00 (sete) metros do eixo das estradas vicinais, para a construção de
Art. 174 O Município, através da Secretaria da Agricultura, promoverá a criação de incen vos a pequenas agro-indústrias visando
cercas e exploração agropecuário. As obras em geral deverão obedecer o afastamento de 12,00 (doze) metros em estradas
elaborar a produção dos pequenos e médios produtores rurais e pescadores artesanais.

Art. 175 O Poder Público Municipal, através da secretaria da Agricultura apoiará e es mulará os produtores rurais e trabalhadores
rurais e pescadores artesanais a se organizarem nas suas diferentes formas de associações, coopera vas, sindicatos e outros.

CAPÍTULO VII
DO TURISMO

Art. 176 O Município de Berra Velha orientará suas metas para o desenvolvimento do turismo, especialmente no campo recep vo
e obedecidos os seguintes pontos básicos:

I - Considerará que o turismo é uma a vidade econômica que disporá de todo apoio reclamado, seja de natureza promocional,
logís ca ou nanceira;

II - Promoverá esforço no sen do de ser reconhecido como pólo turís co nacional e internacional, devendo obter o respaldo
das en dades que pra cam o planejamento turís co no âmbito estadual e federal, tanto no setor público, como privado;

III - Incrementará o aprendizado das normas básicas e da prá ca turís ca nas escolas da rede municipal;

IV - Organizará, divulgará e manterá permanentemente em destaque a situação do turismo local, valorizando especialmente
os bens da natureza, mantendo, sem agressões do homem às praias, os cursos d`água doce, os mangues, as encostas, a mata
atlân ca e os morros, bem como a busca pelos valores arqueológicos;

V - Convocará reuniões periódicas de todas as categorias pro ssionais e categorias econômicas, destacando-se as en dades
que tenham como meta principal a cultura, a arte, o lazer e o meio ambiente, nos meses que medeiam as temporadas de verão
para reciclagem, amostragem e formulação de metas comunitárias, na área de turismo;

VI - Manterá uma organização de menores orientados por uma dependência municipal de guias turís cos da cidade e do
Município, bem como cursos prá cos de garçons, orientação e tratamento à turistas; noções primarias dos idiomas espanhol inglês
e história da cidade;

VII - Ins tuirá e realizará festas picas, acordando as tradições culturais, bem como es mulará en dades de classe ou
qualquer empreendimento privado que vise o mesmo m, incluindo conclaves, conferências, congressos e outros eventos;

VIII - Es mular o esporte náu co e demais a vidades espor vas;

IX - As obrigações declinadas neste ar go são meramente enuncia vas, cando a Prefeitura Municipal obrigada a ampliar o
leque de prá cas turís cas e de apoio ao turismo nacional e internacional.
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Parágrafo Único - A Pesca artesanal é considerada de interesse turís ca Municipal, fazendo parte da paisagem notável do
Município.
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par cipara da elaboração do orçamento, execução e navegador
scalização. Ignorar

§ 1º O Funcionamento do Conselho Municipal de Desenvolvimento e Apoio será regulamentado por Lei, sendo assegurado a
par cipação, de representantes dos órgãos diretamente a ele relacionados, bem como dos Poderes Execu vos e Legisla vos.

§ 2º Fica o Poder Execu vo Municipal, obrigado a inves r nunca menos de 5 % (cinco por cento) do orçamento no setor do
turismo.
Município.

Aos turistas serão garan dos os mesmo direitos inerentes aos munícipes nos serviços de saúde e assistência social
Art. 178
Para a consegução do ar go anterior, deverá ser criado o Conselho Municipal de Desenvolvimento e Apoio ao turismo que
Art. 177
man dos pelo Município.

Art. 179 Fica, todo cidadão, turista ou não, obrigado a zelar pela boa conservação, manutenção e limpeza do patrimônio público
ou de uso comum do povo e obedecer às Leis municipais vigentes.

Parágrafo Único - O não cumprimento deste ar go sujeitará o infrator às penalidades impostas pelas Leis especí cas vigentes.

CAPÍTULO VIII
DO MEIO AMBIENTE

Art. 180 O Município assegurará o direito à qualidade de vida e à proteção do meio ambiente.

Art. 181 Visando realizar os obje vos a que se refere o ar go anterior incumbe ao Poder Público Municipal.

I - De nir polí ca setorial especí ca assegurando a coordenação adequada dos órgãos direta ou indiretamente encarregados
de sua implementação;

II - Zelar pela u lização racional e sustentada dos recursos naturais e. em par cular, pela integridade do patrimônio ecológico,
gené co, paisagís co, histórico, arquitetônico, cultural e arqueológico em bene cio das gerações atuais e futuras;

III - Ins tuir sistemas de unidades de conservação;

IV - Es mular, promover e implantar o re orestamento ecológico em áreas degradadas, obje vando especialmente:

a) a proteção das bacias hidrográ cas, dos manguezais e dos terrenos A erosão ou inundações;
b) a recomposição paisagís cas dos morros e encostas;

V - Estabelecer critérios, normas e padrões de proteção ambiental nunca inferiores aos padrões internacionalmente aceitos;

VI - Controlar e scalizar as instalações, equipamentos e a vidades que comportem riscos efe vos ou potencial para a
qualidade de vida e ao meio ambiente;

VII - Condicionar a implantação de instalações e a vidades efe vas ou potencialmente causadoras de signi ca vas alterações
do meio ambiente e da qualidade de vida a prévia elaboração de estudo do impacto ambiental, e que se dará publicidade;

VIII - Determinar a realização periódica, por ins tuições capacitadas e, preferencialmente sem ns lucra vos de autorias
ambientais e programas de monitoragem que possibilitem a correta avaliação e aminimização da poluição às espensas dos
responsáveis por sua ocorrência;
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IX - Celebrar convênios com Universidades centros de pesquisas, associações civis e organizações sindicais nos esforços de
garan r e aprimorar o gerenciamento ambiental;
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XI - Promover a conscien zação da população e adequadação do ensino de forma a difundir os princípios e obje vos da
proteção ambiental;

XII - Criar mecanismos de entrosamento com outras instâncias do Poder Público que atuem na proteção do meio ambiente e
áreas corre-latas sem prejuízo da competência e da autonomia Municipal.

garan r e aprimorar o gerenciamento ambiental;


§ 1º É vedada a implantação e a ampliação de a vidades poluidoras cujas emissões possam causar ao meio ambiente
condições de desacordo com as normas e padrões de qualidade ambiental.
X - Garan r o acesso da população às informações sobre as causas da poluição e da degradação ambiental;

§ 2º Os prazos para atendimentos dos padrões de emissões serão xados com a sua promulgação e não poderão ser
superiores a 02 (dois) anos.

XIII - Es mular, inclusive com bene cios scais, quem preservar suas matas, orestas e áreas verdes ao mantê-las em sistema
de reprodução permanente, re orestando com obje vo paisagís co e cultural com árvores na vas e híbridas.

Art. 182 São instrumentos de execução da polí ca Municipal de meio ambiente estabelecida nesta Lei Orgânica;

I - A criação de unidades de conservação tais como áreas de preservação permanente, de proteção ambiental, de relevante
interesse ecológico ou cultural, parques municipais e reservas biológicas e estações ecológicas;

II - O tombamento de bens;

III - Sinalização ecológica;

IV - A xação de normas e padrões municipais como condições para o licenciamento das a vidades potencialmente poluidores
e depredantes;

V - A permanente scalização de cumprimentos das normas e padrões ambientais estabelecidas na legislação Federal.
Estadual e Municipal;

VI - O estabelecimento de sanções administra vas de caráter progressivo a empresas e estabelecimentos que exerçam
a vidades poluidoras e depredantes, até a própria interdição da a vidade;

VII - Concessão de incen vos scais e tributários conforme estabelecido em Lei, àqueles que:

a) implantarem tecnologias de produção ou de controle que possibilitem a redução das emissões poluentes a níveis
signi ca vamente baixo dos padrões em vigor;
b) adotarem fontes energé cas alterna vas menos poluentes;
c) man verem áreas verdes em estado de preservação permanente;

VIII - Proibição de se conceder qualquer espécie de bene cio ou incen vo scal ou credi cio aqueles que hajam infringindo
normas e padrões de pra ca ambiental nos cinco anos anteriores à data da concessão;

IX - A ins tuição de limitações administra vas de uso de áreas privadas obje vando a proteção de ecossistemas, de unidades
de conservação e de qualidade de vida.

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Art. 183 A criação de unidades de conservação por inicia vas do Poder Público será imediatamente seguida dos procedimentos
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necessários a sinalização ecológica, à regularização fundiária, a demarcação e a implantação de estruturas de scalização
adequada.
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de visitantes de acordo com suas caracterís cas e na forma do plano
diretor.

Art. 184 Consideram-se àreas de preservação permanentes:

I - Os manguezais, as áreas estuaneiras as res ngas;

adequada.
II - As nascentes e as faixas marginais de proteção de águas super ciais;

Parágrafo Único - O Poder Público es mulará a criação e a manutenção de unidades de conservação privadas principalmente
III - A cobertura vegetal que contribua para a estabilidade das encostas sujeitas à erosão e deslizamentos;

IV - As áreas que abriguem exemplares raros, ameaçados de ex nção ou insu cientemente conhecidos da ora e da fauna,
bem como aquelas que sirvam como local de pouso abrigo ou reprodução de espécie e ainda, áreas de reconhecido valor
arqueológico.

V - Uma faixa de 50 (cinqüenta) metros em torno da lagoa de Barra Velha.

Parágrafo Único - Nas áreas de preservação permanente não serão permi das a vidades que, contribuam para
descaracterizar ou prejudicar seus atributos e funções especiais, excetuadas aquelas des nadas a recuperá-las e, assegurar sua
proteção, mediante prévia autorização dos órgãos municipais competentes.

Art. 185 Fica criado o fundo municipal de conservação ambiental, des nado à implementação de projetos de recuperação e
proteção ambiental, vedada a sua u lização para o pagamento de pessoal da administração direta e indireta.

Art. 186 O Município criará dentro de 90 (noventa) dias após a publicação desta Lei, uma guarda ambiental gerida pelo poder
público municipal e que tenha como órgão consul vo o Conselho de Desenvolvimento Agropecuário e Pesqueiro, sendo adequado
a norma zação especí ca conferindo a guarda ambiental poder de polí ca obje vando conscien zar, embargar. Multar e exigir
recuperações dos danos causados pelos infratores ao meio ambiente.

CAPÍTULO IX
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO

Art. 187 O Município dispensará proteção especial ao casamento assegurará condições morais, sicas e sociais indispensáveis ao
desenvolvimento, segurança e estabilidade da família.

§ 1º Serão proporcionadas aos interessados todas as facilidades para a celebração do casamento.

§ 2º A Lei disporá sobre assistência aos idosos, à maternidade e aos excepcionais, assegurada aos maiores de 65 (sessenta e
cinco) anos a gratuidade dos transportes cole vos urbanos.

§ 3º Compete ao Município suplementar a legislação federal e Estadual dispondo sobre a proteção à infância, juventude e às
pessoas portadoras de de ciência garan do-lhes o acesso a logradouros, edi cios públicos e veículos de transporte cole vo.

§ 4º No âmbito de sua competência a Lei Municipal disporá sobre a adaptação dos logradouros e dos edi cios de uso público,
a m de garan r o acesso adequado as pessoas portadoras de de ciência.

§ 5º Para execução do previsto neste ar go serão adotados entre outras as seguintes medidas:
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I - Amparo as famílias numerosas e sem recursos;
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III - Es mulo aos pais e as organizações navegador
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formação moral, cívica e intelectual da juventude;

IV - Colaboração com as en dades assistenciais que visem a proteção educacional da criança;

V - Amparo às pessoas idosas, assegurando sua par cipação comunidade defendendo sua dignidade e bem-estar e
garan ndo-lhe o direito à vida;

VI - Colaboração com a União com o Estado e com outros Municípios para a solução dos menores desamparados ou
II - Ação contra os males que são instrumentos da dissolução da família;
desajustados, através processos adequados de recuperação.

TÍTULO X
DA COLABORAÇÃO POPULAR

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 188 Além da par cipação dos cidadões, nos casos previstos nesta Lei Orgânica será admi da, es mulada a colaboração
popular em todos os campos de atuação do Poder Público.

Parágrafo Único - O disposto neste Titulo tem fundamento nos ar gos 5º, XVII e XVIII, 29, X e XI, 174, § 2º, e 194, VII, entre
outros, da Cons tuição Federal.

CAPÍTULO II
DAS ASSOCIAÇÕES

Art. 189 A população do Município poderá organizar-se em associações observadas as disposições da Cons tuição Federal e do
Estado, desta Lei Orgânica, da Legislação aplicável e de Estatuto próprio, o qual, além de xar o obje vo da a vidade associa va
estabeleça entre outras redações:

a) a vidades polí cos par dárias;


b) par cipação de pessoas residentes ou domiciliadas fora do Município, ou ocupantes de cargo de con ança do
administração Municipal;
c) discriminação a qualquer tulo.

§ 1º Nos termos deste ar go, poderão ser criados associações com os seguintes obje vos, entre outros:

I - Proteção e assistência à criança, ao adolescente, aos desempregados, aos portadores de de ciência, aos pobres, aos idosos,
à mulher, à gestante, aos doentes e ao presidiário;

II - Representação dos interesses de moradores de bairros e distritos, de consumidores, de donas-de-casa, de pais e alunos, de
professores e de contribuintes;

III - Colaboração com a educação e a saúde;

IV - Proteção e conservação da natureza e do meio ambiente;

V - Promoção e desenvolvimento de cultura, das artes, do esporte e do lazer.


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§ 2º O Poder Público, incen vará a organização de associações com obje vo diverso dos previstos no parágrafo anterior,
sempre que o interesse social e a da administração convergirem para a colaboração comunitária e a par cipação popular na
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CAPÍTULO III
DAS COOPERATIVAS

Art. 190 Respeitado o disposto na Cons tuição Federal e do Estado, desta Lei Orgânica e da legislação aplicável, poderão ser
criadas coopera vas para o fomento de a vidades nos seguintes setores:

I - Agricultura, pecuária e pesca;


sempre que o interesse social e a da administração convergirem para a colaboração comunitária e a par cipação popular na
formulação e execução de polí cas públicas.
II - Construção de moradias;

III - Abastecimento urbano e rural;

IV - Crédito;

V - Assistência judiciária.

Parágrafo Único - Aplica-se às coopera vas, no que couber, o previsto no § 2º do ar go anterior.

Art. 191 O Poder Público estabelecerá programas especiais de apoio à inicia va popular que obje ve implementar a organização
da comunidade local as normas deste tulo.

Art. 192 O Governo Municipal incen vará a colaboração popular para a organização de mu rões de colheita, de roçado, de plan o,
de construção e outros, quando assim o recomendar o interesse da comunidade diretamente bene ciada.

TÍTULO XI
DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 193 Incumbe ao Município:

I - Auscultar, permanentemente, a opinião publica; para isso, sempre que o interesse público não aconselhar o contrário, os
Poderes Execu vo e Legisla vo divulgarão, com a devida antecedência, os projetos de Lei para o recebimento de sugestões;

II - Adotar medidas para assegurar a celeridade na tramitação e solução dos expedientes administra vos, punindo,
disciplinarmente, nos termos da Lei, os servidores faltosos;

III - Facilitar, no interesse educacional do Povo, a difusão de jornais e outras publicações periódicas, assim como das
tramitações pelo rádio e pela televisão.

Art. 194 Qualquer Cidadão será parte legí ma para pleitear a declaração de nulidade ou anulação dos atos lesivos ao patrimônio
Municipal.

Art. 195 O Município não poderá dar nomes de pessoas vivas a bens e serviços públicos de qualquer natureza.

Art. 196 Os cemitérios, do Município, terão sempre caráter secular, e serão administrados pela autoridade Municipal, sendo
permi do a todas as con ssões religiosas pra car neles os seus ritos.

Parágrafo Único - As associações religiosas e os par culares poderão na forma, da Lei, manter cemitério próprios, scalizados,
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porém, pelo Município.
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Art. 197 Até a promulgação da Lei complementar referida no ar go 135 desta Lei Orgânica, é vedado ao Município despender mais
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Art. 198 Até a entrada em vigor da Lei complementar Federal, o projeto do plano plurianual, para vigência até o nal do mandato
em curso do Prefeito, e o projeto de lei orçamentária anual, serão encaminhados à Câmara até 4 (quatro) meses antes do
encerramento do exercício nanceiro o devolvidos para sanção até o encerramento da Sessão Legisla va.

Art. 199 Esta Lei Orgânica, aprovada e assinada pelos membros da Câmara Municipal, é promulgada pela Mesa e entra em vigor na
data de sua promulgação.
Art. 197 Até a promulgação da Lei complementar referida no ar go 135 desta Lei Orgânica, é vedado ao Município despender mais

do 65% (sessenta e cinco por cento) do valor da receita corrente, limite este a ser alcançado, no máximo, em 5 (cinco) anos, à razão
Art. 200 Revogam-se as disposições em contrário.
de 1/5 (um quinto) por ano.

Câmara Municipal Cons tuinte

Barra Velha-SC, em 01 de abril de 1990.

Vereador JAIRO MAGALHÃES GONÇALVES


Presidente

Vereador DALETE VIEIRA


Vice-Presidente

Vereador JOSÉ CARLOS DE OLIVEIRA


1º Secretário

Vereador JOSÉ LINO DE AVIZ


2º Secretário

Vereador ALEX GEORG


Vereador ALMÉRIO SILVÉRIO BORBA
Vereador ANTÔNIO LOURENÇO JIMENEZ HERNANDEZ
Vereador JOSÉ ACÁCIO DELMONEGO
Vereador JOÃO LUZIA DUARTE RIBEIRO

Nota: Este texto não subs tui o original publicado no Diário O cial.

Data de Inserção no Sistema LeisMunicipais: 15/05/2022

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