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Dissertação de Mestrado
apresentada ao
Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar.
Orientação de Abel Paiva e Silva,
Mestre em Ciências de Enfermagem
PORTO • J U N H O • 2001
UNIVERSIDADE DO PORTO
à Raquel,
À Sra Enf3 Laurentina, Directora da Sub-Região de Saúde de Vila Real, pela dis-
ponibilidade quanto à consulta dos processos.
Aos colegas dos Centros de Saúde de Ribeira de Pena, Santa Marta de Penagui-
ão e Vila Pouca de Aguiar, pela amabilidade e disponibilidade sempre presentes.
Aos colegas Antónia, Paulino, Ana Leonor, Paula Prata, Filipe Pereira pela
Amizade...
Aos colegas Paulo Parente, Filomena Pinto, e Natália Machado pelo apoio e dis-
ponibilidade sempre demonstrados.
Ao Sérgio, Sr. Alexandre, D. Orísia, D. Zulmira e Sr. Henrique pelas ajudas bem
necessárias que disponibilizaram.
Resumo
Nos dias de hoje o conhecimento das instituições relativamente às necessidades
de enfermagem é de extrema importância dado que para promover cuidados de enfer-
magem de qualidade é necessária uma dotação de pessoal ajustada. Neste contexto, de-
senhamos um estudo com o propósito de contribuir para uma avaliação mais rigorosa da
intensidade da carga do trabalho de enfermagem.
In 1999, a nurses group of S. João Nursing College with three Health Centers,
developed a project to reformulate the information system in three Health Centers that
incorporate the International Classification for Nursing Practice as long as controlled
system vocabulary in nursing documentation production. After one year, it was possible
to submit a sample of the new system nursing documentation to contents analysis, in the
sense of exploring the needs in nursing cares and the documented interventions.
Relatively to the documented interventions, we selected the ones that were im-
plemented in patient home. Continuously, we created an instrument which measured the
time spent by the nurses in the accomplishment of those contacts at home, and simulta-
neously was studied the influence of the distance of the home relatively to the Health
Center, considering the time spent in the accomplishment of this type of nursing con-
tacts.
CHAVE DE SIGLAS E ABREVIATURAS
TA - Tensão arterial
Quadro 8 - Distribuição dos contactos por local onde ocorre o contacto e por Centro de
Saúde 81
Quadro 26 - Tempo despendido por contacto ocorrido no domicílio, nos três Centros de
Saúde Hl
GESTÃO DE RECURSOS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIM.ÍRJOS
CONTRIBUTO PARA UM DISCURSO MAIS RIGOROSO
índice Geral
1. INTRODUÇÃO 12
3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO 48
3.1. O CONTEXTO 50
3.4. VARIÁVEIS 69
3.6. AMOSTRA 72
5. CONCLUSÕES 113
11
1. INTRODUÇÃO
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Falar de Cuidados de Saúde Primários implica ter em conta que o seu espectro
de actuação se dispersa pela comunidade. Assim, uma parte da população alvo destes
cuidados encontra-se no seu domicílio. Constituem um grupo de pessoas para as quais o
número e especificidade das respostas é limitado. Com efeito, esta população congrega
sobretudo idosos, muitos dos quais são portadores de patologias ou sequelas destas, tí-
picas desta faixa etária. Consequentemente alguns destes utentes encontram-se acama-
dos, logo impossibilitados de se deslocarem ao Centro de Saúde. Deste modo, os cuida-
dos de enfermagem de que necessitam têm de ser prestados no domicílio. Sobressai
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S Qual o tempo médio despendido pelos enfermeiros nas deslocações aos domicí-
lios?
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— Paulo Alexandre Puga Machado —
GESTÃO DE RECURSOS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
CONTRIBUTO PARA UM DISCURSO MAIS RIGOROSO
A dissertação está estruturada, para além desta introdução, em mais quatro capí-
tulos, os quais passamos a descrever. O segundo capítulo, sob o título "Estratégias de
Previsão dos Recursos de Enfermagem" contempla uma abordagem relativa à previsão
e/ou cálculo das cargas de trabalho de enfermagem, tendo em conta os pontos de vista
de vários autores. Salientamos também algumas fontes de consulta e/ou métodos de
previsão dos recursos de enfermagem, dentre estes citamos: o censo de doentes, as ne-
cessidades de assistência dos doentes, os sistemas de classificação de doentes e ainda
outras metodologias. Integramos ainda, uma síntese de convergência das várias metodo-
logias de dotação de pessoal, na qual aludimos aos factores comuns às diversos métodos
que condicionam o cálculo da dotação de pessoal nos Cuidados Diferenciados e nos
Cuidados de Saúde Primários.
Num quarto capítulo apresenta-se a análise e discussão dos resultados por com-
paração sistemática com os achados. Este capítulo encontra-se dividido em duas partes.
A primeira parte é iniciada pela análise e discussão dos contactos, ao que se segue uma
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Daqui emerge o sexto capítulo onde são delineadas algumas conclusões e apre-
sentadas propostas relativas ao desenvolvimento futuro do tema de estudo.
16
11
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das anteriores já que por vezes umas complementam as restantes (Cerro, 1995, p.242).
Verificamos pois que o cálculo dos recursos humanos constitui uma matéria
complexa. E de difícil precisão um cálculo, cuja atribuição varia face ao dinamismo
quanto ao número e ao tipo de funções a desempenhar. A complexidade intensifíca-se,
se as referidas funções encerram atitudes não só do domínio do "executar", mas também
do "observar", do "gerir", do "atender" e do "informar" (ICN, 2000, p.147), contem-
plando cada uma a seu tempo ou situando-as de forma conjugada no mesmo instante
temporal. Camano-Puig & Rincón (2000, p.761) afirmam que são múltiplas as metodo-
logias para calcular as cargas de trabalho de enfermagem.
A metodologia mais ancestral aponta para que sejam as enfermeiras mais experi-
entes que estabeleçam para cada Doente-tipo os Standards de Assistência. Outro proces-
so válido é o método "Amostragem de Trabalho", o qual Gillies define por: "um método
de Engenharia Industrial que mede o tempo utilizado nos três tipos de actividades de
enfermagem (assistência directa, assistência indirecta e educação para a saúde), numa
dada Unidade" (Gillies, 1994, p.246). O mesmo permite medir o tempo gasto pelas ta-
refas de enfermagem, osfluxosde trabalho e a reorganização das tarefas de modo a ob-
ter a máxima eficácia. Baseia-se na suposição de que uma amostra ao acaso das activi-
dades de um trabalhador terá uma configuração geral, semelhante à das actividades la-
borais totais. Para isso, Gillies (1994, p.246) afirma-nos que é necessário que um dado
trabalhador siga um conjunto de etapas: todas as actividades realizadas por estes traba-
lhadores serão agrupadas segundo uma classificação lógica, preparam-se as folhas de
colheitas de dados e tomam-se as decisões relativas ao número de trabalhadores a ob-
servar, determina-se ainda o período no qual decorrem as observações e a frequência
com que serão exercidas. Posteriormente os observadores serão preparados quanto à
forma de identificar as condutas e de efectuar os registos. O pessoal deve ser informado
do objectivo, desenho, metodologia e duração do estudo. Seguidamente procede-se à
análise e extracção das conclusões passando-se a informação aos gestores de enferma-
gem. Os dados obtidos devem ser partilhados com o pessoal de enfermagem no sentido
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esta previsão é feita em função das altas ou dos cancelamentos. Wolfe & Young (1965)
[cit. por Gillies, 1994, p.241] afirmam que a ocupação de camas num hospital raramen-
te excede o censo diário médio mais quatro vezes a raiz quadrada dessa média. Gillies
(1994, p.241) afirma que uma gestora, afim de obter uma rentabilidade económica acei-
tável, deve evitar a dotação do pessoal baseada no censo máximo, porque ao proceder
deste modo estará a gastar dinheiro em excesso no pessoal. Frederico & Leitão(1999,
p.l 15), afirmam que "em Portugal o critério que com mais frequência tem sido utiliza-
do para o cálculo de necessidades em pessoal de Enfermagem é o rácio por cama dis-
ponh>er. Contudo como vários autores expressam, a referência deverá ser o alvo dos
cuidados de enfermagem, logo o doente internado/utente, e não a cama disponível.
Hagerty et ai. (1985) [cit. por Gillies, 1994, p.289], afirmam que a revisão dos
censos de doentes, dos índices de ocupação média, das estatísticas do tempo médio de
internamento, os diagnósticos de admissão e os diagnósticos no momento da alta clíni-
ca, nos três últimos anos, constituem fontes de informação importantíssima. Também a
revisão de histórias clínicas, permitem detectar possíveis necessidades de assistência.
As técnicas de avaliação de tarefas são úteis para determinar os standards de tempo que
se aplicam nos cuidados dos doentes com diferentes níveis de dependência.
Wolfe & Young (1965, p.237), argumentam que: "a carga de trabalho da equi-
pa de enfermagem pode ser mensurada estatisticamente a partir da soma dos Cuidados
Directos com os Cuidados Indirectos". Gillies (1994, p.241) afirma que para além do
número de doentes, é importante para a previsão das cargas de trabalho de enfermagem,
conhecer o tipo de doentes internados, o diagnóstico e o tipo de cuidados de enferma-
gem que necessitam , pelo que a autora (Gillies, 1994, p.241) considera as necessidades
de assistência em:
Desta metodologia conclui-se que cada Instituição apresentará doentes com ca-
racterísticas diferentes e predominância de categorias também diferentes, pelo que este
tipo de cálculo terá que ser efectuado por cada Instituição.
dispensada pela enfermeira que presta os cuidados, e/ou o estudo feito por um observa-
dor experiente. A primeira forma pode trazer alguns inconvenientes já que há enfermei-
ros que não são precisos quer quanto à informação quer quanto à quantificação de tem-
pos. Gillies (1994, p.241) afirma que tal facto deve-se a que a prestação cria um envol-
vimento tal, que a noção de tempo deixa de estar presente. Já a observação é um método
eficaz, contudo implica não só um observador treinado mas também conhecedor do
exercício de enfermagem. Há no entanto, aspectos interessantes a extrapolar das duas
metodologias: se é a enfermeira a informar, vamos poder quantificar as actividades pu-
ramente intelectuais, bem como a planificação dos cuidados a implementar; se seguimos
a observação só se quantifica o visível ou observável. Com efeito não é fácil determinar
os tempos da prestação de cuidados de enfermagem (Gillies, 1994, p. 242-243).
Gillies (1994, p.245) e Wolfe & Young (1965, p.237), afirmam que após o cál-
culo das horas de Cuidados Directos que cada doente necessita diariamente, deve de-
terminar-se qual o tempo necessário para o desempenho das Actividades de Assistência
Indirectas. Estas contemplam: a planificação dos cuidados, requisições de materiais e
equipamento, consulta de outros membros da Equipa de Assistência, registo de Notas de
Enfermagem e leitura da História Clínica, informar sobre o estado do doente a outros
colaboradores e elaborar um Plano de Assistência para a Alta. Verifica-se que há varia-
bilidade de tempos face às diferentes patologias que os doentes apresentam. Assim,
Meyer (1978)[cit. por Gillies, 1994, p.245] refere que o Grace Hospital de Detroit esti-
mou um tempo médio de 38 minutos por doente, por dia para a concretização de Assis-
tência Indirecta. Também Wolfe & Young (1965) )[cit. por Gillies, 1994, p.245], no
John Hopkins Hospital concluíram que o tempo dedicado à Assistência Indirecta é
constante ao longo de todos os turnos e estimaram-no em 1 hora por doente.
Gillies (1994, p.246) afirma que a estrutura da Instituição pode interferir com o
tempo médio utilizado na Assistência Indirecta, já que as características da organização
(piramidal, linear, linear pura, linear por funções e equipas ou organização matricial) in-
fluirá na quantidade de tempo que as enfermeiras gastam para comunicarem entre si ou
com outros técnicos.
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Esta é outra vertente em que se torna necessário o cálculo do tempo para obter a
carga de trabalho de enfermagem. Quase todos os doentes necessitam de Educação para
a Saúde e embora de forma individualizada face ao diagnóstico de cada um há itens cuja
pertinência é indiscutível: grau de actividade, medicação, tratamentos, seguimento mé-
dico e de enfermagem e serviços de suporte ou Segurança Social. Meyer (1978) [cit. por
Gillies, 1994, p.246], refere que uma Instituição atribuiu à Educação para a Saúde e
apoio psicológico 14,5 minutos por doente por dia.
Rodrigues Filho, citado por Frederico & Leitão (1999, p.114), define Sistema de
Classificação como: "um sistema que determina as exigências do doente em termos de
cuidados de enfermagem, com base nas suas necessidades, nas intervenções de enfer-
magem e nas prioridades do cuidado". Desta forma os Sistemas de Classificação vão
substanciar o processo de tomada de decisão quanto à qualidade dos cuidados, ao me-
lhoramento da produtividade, aos custos e ainda à gestão dos Recursos Humanos. Fre-
derico & Leitão (1999, p.l 14) referem ainda que o cálculo de horas tendo por base um
Sistema de Classificação implica a definição dos cuidados directos e dos cuidados indi-
rectos, constituindo esta metodologia "uma base sólida para o cálculo do pessoal de
Enfermagem necessário".
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Edwardson (1985) [cit. por Gillies, 1994, p.243] afirma que um sistema de classi-
ficação de doentes é um instrumento que serve para distribuir em categorias os doentes
de acordo com certas necessidades de assistência que podem ser observadas clinicamen-
te pela enfermeira. Os sistemas de classificação reflectem os diferentes níveis de depen-
dência ou os diferentes diagnósticos. Estes vão possibilitar extrapolar os diferentes tipos
de cuidados a implementar face a cada categoria de doentes, logo estimar o tempo mé-
dio no desempenho.
Gillies (1994, p.292) destaca que "quanto mais detalhado e mais complexo é o
Sistema de Classificação de Doentes, mais tempo deverão investir as profissionais de
enfermagem para classificar os doentes". O Sistema de Classificação de Doentes é
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— Paulo Alexandre Puga Machado —
GESTÃO DE RECURSOS DE ENFERMAGEM \OS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
CONTRIBUTO PARA UM DISCURSO MAIS RIGOROSO
mais eficaz se desenhado especificamente para o ambiente clínico em que vai ser utili-
zado. Ehrman, (1987), [cit. por Gillies, 1994, p.292], explica que quando se utilizou o
Sistema de Classificação de Doentes GRASP (Grace Reynolds Application and Study
of Peto), num hospital público nos Estados Unidos, as enfermeiras do Serviço de Psi-
quiatria concluíram ser necessário modificar este sistema de modo a permitir um cálculo
mais preciso das necessidades dos doentes de foro psiquiátrico.
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Gillies (1994, p.293-294) com base em estudos realizados, afirma ainda que não
é possível prever as necessidades de pessoal de enfermagem com completa fiabilidade,
mesmo quando recorremos ao uso de uma classificação. Ainda para a mesma autora,
quanto aos sistemas de classificação as críticas relativas ao grau defiabilidade,levan-
tam-se sobretudo quanto às pessoas que valoram o instrumento de classificação. Esse
instrumento éfidedignoquando um dado doente é integrado numa mesma categoria pe-
las diferentes enfermeiras. Para maiorfiabilidadeé importante que quem vai classificar
saiba utilizar o instrumento correctamente (Gillies 1994, p.293-294) . Após concluir a
classificação procede-se à criação de standards que permitam obter o tempo médio dos
cuidados prestados aos doentes de determinada categoria. Esta informação pode obter-
se mediante a observação directa das enfermeiras nos seus postos de trabalho ou sob in-
formação das mesmas. Para além dos tempos necessários, por doente e por dia, importa
registar que tarefas são realizadas pelas enfermeiras.
27
Gillies (1994, p.245) diz-nos que: "Minetti & Hutchinson (1975) determinaram
um tempo de quatro horas diárias, baseando-se na necessidade de cuidados de enfer-
magem que um doente de «tipo médio» requer; que um doente independente no auto-
cuidado ou que deambula necessita aproximadamente de metade desse tempo de assis-
tência de enfermagem; um doente com cuidados parciais, requer três a quatro partes
do referido tempo; um doente com cuidados totais necessita uma vez e meia o referido
tempo e um doente de cuidados intensivos necessita do dobro do tempo que necessitaria
um doente de «tipo médio»".
Ardnt & Huckabay (1983, p.202) referem que "o grupo de pesquisa do Johns
Hopkins apresentou a principal liderança nos estudos de classificação. Foi em Maio de
1961 que este grupo desenvolveu o índice de assistência directa baseado no tempo ne-
cessário à prestação de assistência aos pacientes". Conner et al. (1961) [cit. por Ardnt
& Huckabay, 1983, p.202] propuseram regras de fixação dos doentes em três categorias:
Auto-suficiente, Assistência Parcial e Assistência Intensiva. Os mesmos autores conclu-
íram também que as "técnicas para a classificação de pacientes proporcionam um efec-
tivo mecanismo administrativo para estimativas diárias de necessidades dos pacientes
em relação à assistência de enfermagem e materiais". Segundo Ardnt & Huckabay
(1983, p.202-203), nos últimos anos verifíca-se uma intensificação dos estudos de en-
fermagem nesta área, pelo que destacam os trabalhos de Ramey em 1973. A metodolo-
gia de Ramey (1973) [cit. por Arndt & Huckabay, 1983, p.203-208], denomina-se por
"Onze etapas para a Adequada Previsão de PessoaF, O teste dos seus trabalhos foi fei-
to pela aplicação das regras de Ramey em todas as unidades de um hospital universitá-
rio. Ramey (1973), [cit. por Arndt & Huckabay, 1983, p.208], afirma que: "No sentido
de proporcionar uma alta qualidade de assistência, é necessário que as enfermeiras
desenvolvam padrões de assistência ao doente e adequados instrumentos de avaliação
de modo a garantir que os aspectos profissionais de enfermagem envolvendo activida-
des intelectuais e interpessoais, serão garantidas".
Reynert & Grant (1981, p.21) afirmam "desconhecer-se o número total e varie-
dade de sistemas de classificação". Contudo as mesmas autoras e Gillies (1994, p.289),
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Segundo Cerro (1995, p.247) e Reinert & Grant (1981, p.21), este sistema tam-
bém é apelidado de "método de avaliação do protótipo" e consiste na construção de
descrições gerais das características de um doente. Cada grupo descritivo denomina-se
por categoria; estas são ordenadas e tendem a conter progressivamente descrições de
dependência sucessivamente maior.
Gillies (1994, p.289) refere-nos que "w/n Sistema de Avaliação por Grupos Ho-
mogéneos de Doentes é constituído por três ou quatro categorias, as quais reflectem os
níveis progressivos de dependência dos doentes relativamente ao prestador de cuida-
dos". Para cada categoria descreve-se um doente representativo de modo a enfatizar as
características/necessidades deste doente, permitindo percepcionar qual o tipo e quanti-
dade de cuidados que necessitam. Assim, passa-se a classificar os doentes de acordo
com as semelhanças entre eles criando o Doente tipo. Para calcular a carga de trabalho
de enfermagem, basta determinar o tempo médio necessário para prestar cuidados a um
doente de cada categoria. Para tal, é necessário medir o tempo gasto na prestação de
cuidados pelas diferentes enfermeiras nos diferentes doentes e achar o tempo médio em
cada categoria.
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• Categoria III - Doentes com incapacidades ou doenças crónicas, que não recupe-
ram o nível de actividade anterior à manifestação da doença, mas com um po-
tencial de aumento de nível de actividade e para o qual o objectivo da assistência
é a reabilitação até um nível de actividade máximo mediante o apoio continuado
do Centro de Saúde.
• Poulson (1987) refere que num hospital do médio-oeste, nos Estados Unidos
utilizaram 32 indicadores para classificar os doentes relativamente às neces-
sidades de cuidados de enfermagem.
• Marks (1987) afirma que num hospital universitário de médio-oeste, nos Es-
tados Unidos, utilizaram 10 indicadores no seu sistema de doentes: activida-
des de vida diária, sinais vitais, tratamento de feridas, cuidados respiratórios,
administração terapêutica, actividades administrativas relativas ao doente
(admissão, alta, transferência), colheita de espécimens e procedimentos es-
peciais, medidas de segurança, comunicação e actividades psicossociais.
• Whitney & Killien (1987) revelam que num hospital universitário da costa
oeste dos Estados Unidos, empregam 16 indicadores de assistência para clas-
sificar os doentes: nutrição, higiene, fluidos e electrólitos, respiração, circu-
lação, termorregulação, eliminação, actividade, potencial de lesão, comuni-
cação, processo de adaptação, conhecimentos, valoração, medicação, colhei-
ta de espécimens e tratamentos.
• Ehrman (1987) aponta-nos que num hospital público, num Serviço Psiquiá-
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HIGIENE PONTUAÇÃO
Banho: Assistido 2
Banho: Completo 4
Arranjo: Assistido 2
Arranjo: Completo 5
Tal como temos vindo a explanar, este sistema de classificação alberga inúmeras
metodologias de dotação de pessoal. Entre elas citamos o "Sistema de Classificação de
Pacientes e Necessidades de Assistência Directa e Indirecta em termos de Qualidade e
Quantidade da Equipe", cujas autoras são Arndt & Huckabay (1983, p.195), as quais
construíram esta metodologia, íundamentando-se nos trabalhos de Dunn, na Universi-
dade de Illinois, em 1963 e nos trabalhos de Wolfe & Young na Universidade de Johns
Hopkins, em 1965. Mais afirmam que passados treze anos Giovannetti, em 1978, após
uma revisão de literatura extensa valida a ancestral metodologia.
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Ardnt & Huckabay (1983, p.196) referem que existe ainda uma outra variável de
extrema importância no cálculo da Assistência Directa, sendo esta a "Idade". Apoiando-
se no estudo de Sauer (1972) [cit. por Ardnt & Huckabay, 1983, p.196] no Providence
Hospital, que refere que os doentes com 65 anos de idade ou mais requerem maior tem-
po para os cuidados de enfermagem. Também Thompson et ai. (1968) [cit. por Ardnt &
Huckabay, 1983, p.196], sugerem que a diferença é pelo menos de 30 minutos por do-
ente e por dia. Ou seja, cerca de 10 % a mais do tempo dos cuidados de enfermagem
que os restantes doentes.
Ardnt & Huckabay (1983, p. 196-197) aludem ainda à "Determinação das Ne-
cessidades de Assistência Directa ao Paciente em termos de Qualidade". Para efectivar
esta determinação é essencial efectuar-se uma "avaliação das condições do paciente em
relação às necessidades de assistência de enfermagem baseadas em necessidades físi-
cas que determinam necessidades de assistência de enfermagem e restrições físicas,
factores psicossociais e emocionais e necessidades de orientação". O acto de avaliar é
um procedimento contínuo pelo que existe uma folha standard. Da análise desta folha
caracteriza-se o doente em categorias: I, II e III. Segundo as mesmas autoras podem
existir mais categorias. Salientam também que cada categoria apresenta "padrões e re-
quisitos de assistência estabelecidos, critérios de orientação, avaliação e controle"
(Ardnt & Huckabay, 1983, p.197). Interessa relevar que estas categorias e factores são
traçados pela evidência estatística. O momento da recolha inicial de dados relativos ao
doente marca a assistência individualizada. Consoante a categoria, logo o grau de gravi-
dade ou especificidade do doente, poderá ser adstrita ao mesmo uma Enfermeira Gradu-
ada ou mesmo uma Enfermeira Especialista, pelo que quanto mais graves os doentes
que constituem a população alvo de uma dada Unidade, maior o número de Enfermeiros
Especialistas a admitir.
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— Paulo Alexandre Puga Machado —
GESTÃO DE RECURSOS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
CONTRIBUTO PARA UM DiscirRso MAIS RIGOROSO
Outro método baseado nos Sistemas de Avaliação por Factores é o Project Rese-
arch Nursing (PRN) foi criado em 1969 no Hospital Sainte Justine de Montréal por Mo-
nique Chagnon e desenvolvido em 1974 por Charles Tilquin que dirige a Equipa EROS
(Equipe de Recherche Operacionelle en Santé) (Tilquin et al., 1988, p.36). O PRN cons-
titui um sistema de cálculo da intensidade da carga de trabalho de enfermagem, com
base no Processo de Enfermagem. Pretendeu-se construir um instrumento que possibili-
tasse medir a carga de trabalho de enfermagem mas também restruturasse o sistema de
registos, baseando-o numa metodologia científica (Tilquin et ai., 1988, p.43). Calculam-
se os cuidados directos com base na pontuação dos vários factores, convertendo os pon-
tos em tempo. Aos cuidados indirectos e às actividades domésticas foram fixados tem-
pos standard (EROS, 1987, p.2-4).
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— Paulo Alexandre Puga Machado —
GESTÃO DE RECURSOS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIMÁRIOS
CONTRIBUTO PARA UM DISCURSO MAIS RIGOROSO
dos cuidados directos e indirectos, com base nestes estabelecem proporções face às ca-
tegorias de doentes estipuladas e geram valores que servem de guia para a dotação de
pessoal (Zublin & Exchaquet, 1980, p. 17-30).
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— Paulo Alexandre Puga Machado —
GESTÃO DE RECURSOS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIM.ÍRIOS
CONTRIBUTO PARA UM DISCURSO MAIS RIGOROSO
Rodrigues Filho (1992) [cit. por Frederico & Leitão, 1999, p. 114-115] aponta-
nos outra forma de classificar as diferentes metodologias utilizadas para calcular a do-
tação do pessoal de enfermagem:
Nos sistemas de dotação de pessoal o processo consiste nos cálculos que se têm
que efectuar para determinar o número e categorias de pessoal que constituirá cada Uni-
dade de Assistência. Hanson (1982) [cit. por Gillies, 1994, p.237], afirma que os com-
ponentes básicos de qualquer sistema são: a estrutura, o processo, os resultados, o con-
trolo e os circuitos de retroalimentação. Num sistema que pretende determinar a compo-
sição dos seus recursos humanos, a estrutura deve incluir: informação relativa ao Censo
Diário de Doentes, suas Necessidades de Assistência e as atitudes do pessoal. Estas es-
truturas podem ser ainda mais precisas. Por exemplo se os doentes forem classificados
segundo os graus de dependência, uma informação útil para o sistema, será quantificar
os défices no auto-cuidado. Os circuitos de feed-back de um sistema de pessoal podem
incluir a informação relativa ao período de tempo que decorre nos vários turnos de tra-
balho, a frequência da rotação de horários, o descanso de cada funcionário, os feriados
e os fins-de-semana ao longo de um ano fiscal (Gillies, 1994, p.238).
Segundo Gillies (1994, p. 230) "a finalidade das actividades de dotação de pes-
soal da Gestora de Enfermagem é proporcionar às unidades a seu cargo o número ade-
quado de pessoas, de cada categoria, para que realizem as tarefas necessárias, afim de
proporcionar assistência e bem estar aos doentes da unidade". São múltiplos os ar-
40
Gillies (1994, p.236) afirma que quando numa dada instituição de saúde é ne-
cessário proceder à diminuição de custos, esta começa pela redução do pessoal de en-
fermagem, por dois motivos: primeiro porque como é o grupo profissional mais repre-
sentativo, uma pequena redução origina uma poupança razoável em termos económicos
e por outro lado, a enfermagem constitui um grupo com menor poder. Sem dúvida o
número e tipo de profissionais de enfermagem que constituirão um dado serviço está
dependente, entre outros factores, do método de distribuição do trabalho que irá vigorar.
41
Face a este ancestral Gillies (1994, p.231-235) define actualmente, quatro "mé-
todos de distribuição do trabalho de enfermagem: funcional, de equipa, integral e mo-
dular".
43
— Paulo Alexandre Puga Machado —
GESTÃO DE RECURSOS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DE SAÚDE PRIM.ÍRIOS
CONTRIBUTO PARA UM DISCURSO MAIS RIGOROSO
Para além destes factores, alguns autores apontam-nos outras fontes de consulta
que permitirão prever com maior rigor o pessoal necessário. Meyer (1978) [cit. por Gi-
llies, 1994, p.288] afirma que uma análise informática a 3842 doentes, submetidos a
29509 dias de assistência total, demonstrou que o diagnóstico médico, por si só não
permite prever a carga de trabalho de enfermagem, mesmo em doentes com diagnósti-
cos ou atitudes terapêuticas tão comuns como um parto eutócico ou uma amigdalecto-
mia. Deste modo, Balderas (1995) [cit. por Presado et ai., 1989, p.7], refere que "a do-
tação de pessoal de Enfermagem tem como finalidade efectuar a previsão do número de
Enfermeiros necessários para prestar cuidados de enfermagem nos diversos serviços
segundo a capacidade instalada, a complexidade dos cuidados e o modo de organiza-
ção desses cuidados'". A efectivação deste propósito passa, segundo vários autores
Mordacq, Weitz, Marriner [cit. por Presado et ai., 1989, p.7], por factores internos [es-
trutura organizacional (relações funcionais do serviço de enfermagem com outros depar-
tamentos e outros serviços de apoio, modo de organização dos cuidados, lotação, equi-
pamentos), demora média; complexidade de cuidados; qualidade de cuidados; produti-
vidade do pessoal e expectativas dos utentes e famílias] e factores externos (factores
contextuais socio-políticos; políticas de pessoal e de horários, flutuações no fluxo de
doentes; articulação com outros serviços de integração nos Sistemas Locais de Saúde;
localização do serviço e sua estrutura; competitividade). Em analogia e na mesma linha
de pensamento Frederico & Leitão (1999, p. 113) e Zublin & Exchaquet (1980, p.27)
também enumeram factores que influenciam a dotação de pessoal de enfermagem, re-
vendo-se em grande parte nos anteriormente citados. Tal como Arndt & Huckabay
(1983, p. 190-191) os quais referem alguns "factores determinantes das necessidades do
serviço de Enfermagem", frisando muitos factores similares, ou mesmo a ANA(1992,
p.7) (American Nurses Association) ao preconizar os "Princípios para a Equipa de En-
fermagem" sob o pretexto de que "uma equipa de Enfermagem adequada é fundamental
para a qualidade dos cuidados" (ANA, 1992, p.5).
45
— Paulo Alexandre Puga Machado —
GESTÃO DE RECURSOS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DE SA ÛDE PRIMÁRIOS
CONTRIBUTO PARA UM DISCURSO MAIS RIGOROSO
46
No nosso país em sintonia com os restantes estudos Presado et ai. (1999, p.32)
salientaram ainda a "importância da elaboração do diagnóstico de saúde do concelho
no sentido de uma avaliação das características da população em termos de cuidados
de enfermagem no domicílio e ambulatório a uma intervenção mais activa na comuni
dade e em parceria". Daqui sobressai que da auscultação dos enfermeiros dos Centros
de Saúde emergiram factores essenciais para estimar a dotação de pessoal de enferma
gem nos Cuidados de Saúde Primários, sendo estes: "as características geodemográfi
cas", "a acessibilidade e transportes", "a distância entre a Sede e Extensões", "o nú
mero de Extensões", "o horário de atendimento" e "a existência de Serviço de Atendi
mento Permanente /Serviço de Internamento com dotação própria de enfermeiros".
47
3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGICO
Analisando o mundo laboral, desde alguns anos atrás até aos dias de hoje, cons-
tatamos não só um incremento, mas também o eclodir de novas profissões na área dos
serviços... Consequência e causa do exasperar dafragmentaçãoda ciência numa multi-
plicidade de novas e inúmeras ciências. Sobreleva-se assim o emergir de uma ambiva-
lência sócio-íuncional a qual se retracta sob a persona de observador ou sob a persona
de actor. Assumindo a primeira, assistimos ao rasgar do universo de necessidades hos-
pedadas na pessoa humana, clamando por uma resposta efectiva para os seus problemas.
Mas encarnando o papel de actor recriamos, actualizamos e consolidamos uma nova es-
pecificidade do saber. E o germinar de uma nova profissão fundada na ciência e materi-
alizada na especificidade do cuidar da Pessoa Humana. Bullough & Sparks (1975) [cit.
por Ribeiro, 1995, p.24] afirmam que cuidar é sob o ponto de vista holístico, atender o
utente na globalidade, logo visa o bem estar. Collière (1989), revela-nos que cuidar é
parte integrante da arte e da ciência em enfermagem.
mesmas intervenções.
Affara e Oguisso (1995, p.424) afirmam que uma das razões subjacentes à ne-
cessidade da enfermagem classificar a sua prática é a contenção de custos verificada em
todo o mundo. Referem ainda que "novas categorias de agentes de saúde são criadas e
as funções dos enfermeiros são redefinidas pelos países que reestruturam os seus servi-
ços de saúde afim de conter os custos. Neste processo, os enfermeiros precisam de justi-
ficar o seu papel em termos de custos e resultados'".
Assim, para que os custos não se sobreponham aos benefícios é necessário gerir.
E a forma mais eficaz de gerir um dado serviço ou instituição integra obrigatoriamente a
previsão (planeamento). Para tal, necessitamos de instrumentos devidamente aferidos de
modo a poder formar uma noção focada da carga de trabalho a desenvolver/consumir.
Na verdade, uma profissão cuja dinâmica se retracta na destreza técnica e simultanea-
mente na relação com outrem, desafia todo e qualquer estudo que pretenda precisar ou
medir a intensidade da carga de trabalho. Deste modo é imperativo criar uma metodolo-
gia marcada pelo rigor e creditação científica afim de construir um instrumento devida-
mente fundamentado, logo válido que permita contribuir para a clarificação da dotação
de pessoal de enfermagem. Com efeito, o caminho é longo mas é no passo a passo que
este é conquistado. E nosso intento que este trabalho constitua o início de um percurso
consolidado, o qual germine novos contributos no domínio do Cálculo dos Recursos de
Enfermagem.
49
3.1. O Contexto
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Adaptado de: (ARS, IGIF. ESEnfSJ, 1999, p.16)
50
52
— Paulo Alexandre Puga Machado —
GESTÃO DE RECURSOS DE ENFERMAGEM NOS CUIDADOS DE SA ÚDE PRIMÁRIOS
CONTRIBUTO PARA UM DISCURSO MAIS RIGOROSO
Médicos 4 1
Enfermeiros 11 1
Administrativos 7 2
Apoio Geral 13 0
53
54
Médicos 6
Enfermeiros 8
Administrativos 7
Apoio Geral 8
56
Este Centro de Saúde é constituído pela Sede e por duas Extensões, Pedras Sal-
gadas e Campo de Jales. A Sede dá apoio aos habitantes dasfreguesiasde Vila Pouca,
Telões, Soutelo, Santa Marta, Tresminas, Afonsim e Gouvães. A Extensão de Saúde de
Campo de Jales presta apoio às freguesias de Jales e Alfarela, funcionando das 8.30 às
13 horas e das 14 às 18 horas. Asfreguesiasde Bornes, Parada Monteiro, Sabroso, Bra-
gado, Capeludos e Pensalvos estão sob tutela da Extensão de Saúde de Pedras Salgadas,
com horário de funcionamento das 8.30 às 19 horas. A Sede engloba Atendimento Am-
bulatório, Internamento e SAP. O Atendimento Ambulatório funciona das 8.30 às 13
horas e das 14 às 18 horas. O SAP funciona ininterruptamente 24 horas por dia. Salien-
ta-se ainda que o Internamento está dotado com 18 camas e o SAP com 2 camas na Sala
de Observações. O Centro de Saúde tem 18295 utentes inscritos, dos quais 2439 estão
57
Médicos 8 3 2
Enfermeiros 15 2 1
Técnico Sanitário 1 - -
Administrativos 16 3 1
Apoio e Vigilância 17 1 -
58
Interessa ainda relevar que estes três Centros de Saúde integraram o "Projecto de
Restruturação dos Sistemas de Documentação de Enfermagem", pelo que os Registos
de Enfermagem são realizados em "Padrões de Documentação de Enfermagem", recor-
rendo à Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem, quer em suporte de
papel, quer em suporte electrónico. Vamos então explicar sucintamente no que consistiu
o referido projecto.
Este projecto consistiu num trabalho de análise e redefinição dos Sistemas de In-
formação / Documentação de Enfermagem, envolvendo diversas entidades, sendo estas:
a Escola Superior de Enfermagem de S. João, a Administração Regional de Saúde do
Norte e a Sub-Região de Saúde de Vila Real, o Instituto de Gestão e Informática Finan-
ceira do Ministério da Saúde (IGIF), bem como os Centros de Saúde de Ribeira de
Pena, Santa Marta de Penaguião e Vila Pouca de Aguiar. Pretendeu-se com um projecto
desta natureza "Definir uma metodologia de implementação das Tecnologias de Infor-
mação e Comunicação no âmbito da assistência de enfermagem em Cuidados de Saúde
na Comunidade" (ARS, IGIF, ESEnfSJ, 1999, Vol. I, p.6). Salientamos ainda que o re-
ferido projecto tomou por linguagem de base para a realização de Registos de Enferma-
gem a Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem. Deste modo integra-
mos neste trabalho uma resumida alusão à referida taxonomia.
ação de uma taxonomia que proporciona-se o recurso a uma linguagem comum para
descrever a Prática de Enfermagem. O repto foi lançado pela Organização Mundial de
Saúde na reunião do Conselho Internacional de Enfermagem (ICN), realizada em Seul
em 1989. A referida proposta solicitava ao ICN que estimulasse as Associações Nacio-
nais de Enfermagem "a se envolverem no desenvolvimento de sistemas de classificação
para a assistência de enfermagem, sistemas de gerência da informação sobre a enfer-
magem e o conjunto de dados sobre a enfermagem afim que todos os países pudessem
usar para identificar actividades de enfermagem e descrever a enfermagem e sua con-
tribuição para a saúde'" (F. Affara; T. Oguisso; 1995, p.423). Uma vez aprovada a reso-
lução procedeu-se à nomeação de um grupo de trabalho que estudou a exequibilidade
deste sistema.
Com efeito urgia a criação de um sistema que permitisse a ligação entre dados
clínicos e financeiros ou entre intervenções e resultados, encerrasse um carácter amisto-
so, acessível e compatível com os requisitos do sistema de saúde e facultasse a interac-
ção com outros sistemas mesmo que baseado num marco conceptual de enfermagem. A
liderança de tal projecto foi encabeçada pelo ICN em parceria com a Organização Mun-
dial de Saúde e outros grupos nacionais, internacionais, governamentais e não governa-
mentais (F. Affara; T. Oguisso; 1995, p.433).
Os Fenómenos de Enfermagem.
As Acções de Enfermagem.
Os Resultados de Enfermagem.
uma disposição hierárquica. Assim, os eixos para a Classificação dos Fenómenos de En-
fermagem são:
A. Foco da Prática de Enfermagem: área de atenção, tal como foi descrito pelos
mandatos sociais e pela matriz profissional e conceptual da prática profissional
de enfermagem.
62
O referido projecto visou seis etapas distintas: "Identificação dos interesses, mo-
tivações e necessidades", "Diagnóstico da situação dos actuais métodos de distribuição
de trabalho, sistemas de informação e documentação em enfermagem"; "Definição do
modelo de dados"; "Intervenção formativa sobre os Sistemas de Informação em Enfer-
magem e métodos de organização do trabalho", "Definição dos recursos de Hardware
e desenvolvimento da aplicação informática" e "Intervenção formativa sobre:
Implementação das Tecnologias de Informação e Comunicação" (ARS, IGIF,
ESEnfSJ, 1999, Vol V, p.24).
64
Salientamos ainda que o autor deste estudo integrou o grupo de enfermeiros do-
centes que participou na realização do Projecto de Restruturação dos Sistemas de Do-
cumentação de Enfermagem. Realçamos também que este trabalho a que nos referimos
contribuiu para o aumento dafiabilidadedo documentado.
61
cenos pois que está demonstrada afinalidade,bem como a justificação do estudo quer
quanto à resposta que vai proporcionar quer quanto ao "timing" em que se concretiza.
S Qual o tempo médio despendido pelos enfermeiros nas deslocações aos domicí
lios?
3.4. Variáveis
69
• Tempo despendido por contacto - É o tempo gasto pelos enfermeiros para reali-
1
Para melhor compreensão aquando da leitura da "Análise e Discussão de Resultados" optamos por es-
crever "Centro de Saúde", quando aludimos a este enquanto Instituição de Saúde e escrevemos "centro de
70
o Número de contactos
71
3.6. Amostra
Para referirmos a amostra é essencial frisar que este estudo foi concretizado em
duas fases, pelo que a amostra foi:
Este estudo foi desenvolvido segundo alguns passos que nos parecem determi-
nantes conforme passamos a descrever. Antes de iniciarmos o trabalho e após a autori-
zação formal para a sua realização, foi feita uma reunião com o pessoal de enfermagem
dos três Centros de Saúde, de modo a esclarecer quais os objectivos subjacentes à con-
cretização deste estudo. Com efeito era fundamental que ficasse clara afinalidadedo
mesmo e como este se desenrolaria.
"Qualquer relação entre o enfermeiro e o cliente que se define num espaço e num con-
texto temporal entre o profissional e o cliente" (ARS, IGIF, ESEnfSJ, 1999). Desta pre-
tendeu-se extrair as Intervenções de Enfermagem cujas frequências são mais representa-
tivas, por forma a prosseguir o nosso estudo substanciando a análise de 13804 Interven-
ções de Enfermagem, associadas a 5478 Fenómenos de Enfermagem. Salientamos ain-
da, que da recolha de informação não resultaram cópias ou documentos, que identificas-
sem os respectivos utentes.
Numa segunda etapa, pretendíamos obter o tempo médio gasto nas deslocações
aos domicílios e o tempo médio despendido por contacto no domicílio, tendo para esse
efeito, elaborado um instrumento de recolha de dados. Afim de aferir o seu preenchi-
mento foi concretizada uma reunião com as equipas de enfermagem dos três Centros de
Saúde. O referido instrumento de recolha de dados (AnexoVIII) foi preenchido no perí-
odo de um mês,findoo qual, foram tratados os dados obtidos.
Com efeito, pretendemos mostrar um caminho que permita ser edificado com
base em estudos com pressupostos similares de forma a que no seu conjunto tornem
possível construir um Discurso mais rigoroso sobre Gestão de Recursos de Enferma-
gem nos Cuidados de Saúde Primários.
A realização deste trabalho teve por base a implementação de uma técnica de re-
colha de dados a dois tempos:
74
com base na CIPE® e ainda nas Fichas de Vacinação e nas Guias de Tratamentos (Ane-
xoVII).
Posteriormente e no sentido de aferir se a informação recolhida retractava o tra-
balho executado pelas equipas de enfermagem dos três Centros de Saúde, concretizou-
se uma reunião com os seus enfermeiros afim de confirmar se os dados obtidos reflecti-
am as necessidades da população alvo e se as actividades de enfermagem decorrentes,
constantes da documentação, correspondiam ao desempenho realizado no tempo com-
preendido pela amostra. Para tal, procedemos à selecção de um grupo de Peritos, que se
revê nos enfermeiros dos três Centros de Saúde, cujos critérios foram:
Modelo de Análise
Documentação
£
Prescrições Prescrições
Médicas de
Enfermagem
78
79
4. A N Á L I S E E D I S C U S S Ã O DOS DADOS
Este capítulo apresenta uma estrutura orientada pela análise de cada uma das
variáveis em estudo. Relativamente a cada uma destas variáveis optamos por um
exercício de análise que parte do específico de cada um dos três Centros de Saúde, com
o intuito de à posteriori tomar a realidade global dos três Centros de Saúde como
objecto de análise.
Neste contexto a análise que aqui produzimos procurará traduzir a natureza dos
contactos, dos fenómenos de enfermagem, das intervenções de enfermagem, das rela-
ções entre os fenómenos de enfermagem e respectivas intervenções, parafinalmentenos
centrarmos no tempo despendido por contacto no domicílio.
4.1. Os Contactos
A análise que aqui produzimos relativa à natureza dos contactos, tem como crité-
rio major o local onde o contacto se verifica. Assim, podemos falar em contactos que
ocorrem no centro de saúde e contactos que ocorrem nos domicílios dos utentes.
80
Quadro 8 - Distribuição dos contactos por local onde ocorre o contacto e por Centro de
Saúde
~~ -—~_________^ Local centro de saúde domicílio Total
Centro de Saúde" -—.___
Ribeira de Pena [ 785 531 1316
Santa Marta de Penaguião | 751 90 841
Vila Pouca de Aguiar 4785 862 5647
Totais i 6321 1483 7804
plicar a diferença encontrada entre Ribeira de Pena, Santa Marta de Penaguião e Vila
Pouca de Aguiar, admitimos inicialmente que a incidência de fenómenos de enferma-
gem do domínio dos Tegumentos poderia explicar aquela diferença. Com efeito, verifi-
camos que em Ribeira de Pena, 70,0% dos fenómenos de enfermagem que exigem in-
tervenções a implementar no domicílio são do domínio dos tegumentos. No entanto a
relevância dos fenómenos deste domínio continua a ser significativa em Santa Marta de
Penaguião (63,8%) e em Vila Pouca de Aguiar (63,3%).
Julgamos que não é de desprezar a informação a que tivemos acesso, por via da
entrevista de confrontação de dados com os enfermeiros dos diferentes Centros de Saú-
de. Segundo estes, no período anterior à nossa colheita de dados, verificou-se um eleva-
do número de mortes na população idosa que estava a ser alvo de intervenções de en-
fermagem, cujos contactos ocorriam no domicílio, em Santa Marta de Penaguião e Vila
Pouca de Aguiar. Este parece-nos ser o argumento mais sólido para tentar explicar a di-
ferença apresentada.
82
No que respeita ao peso relativo que cada um dos diferentes contextos, onde
desenvolvemos o nosso estudo tem na amostra, podemos dizer que Ribeira de Pena con-
tribui com 16,9%, Santa Marta de Penaguião 10,8% e Vila Pouca de Aguiar 72,3%, para
o total da amostra.
Em relação aos contactos que ocorrem no centro de saúde, julgamos ser perti-
nente categoriza-los por "tipo de contacto", atendendo ao que tradicionalmente enforma
o olhar que se lança sobre a natureza destes contactos, no âmbito dos Cuidados de Saú-
de Primários. Constituem "tipos de contactos" ocorridos no centro de saúde: adminis-
tração de terapêutica, administração de vacinas, tratamento de feridas e outros (onde se
inclui planeamento familiar, desenvolvimento infantil,...) (Quadro 9).
83
Os contactos cuja natureza não cabe nos três tipos a que nos referimos anterior-
mente, foram incluídos no tipo "Outros". Aqui, integramos intervenções de enfermagem
resultantes da tomada de decisão quer de outros técnicos, quer dos enfermeiros, mas es-
pecialmente aquelas que se inserem no âmbito de programas formalmente instituídos,
tais como: planeamento familiar, desenvolvimento infantil, gravidez, hipertensão arteri-
al e diabetes. Este tipo de intervenções, representa 29,4% do total de contactos que
ocorrem no centro de saúde.
84
Olhando para os diferentes tipos de contactos ocorridos nos três Centros de Saú-
de, notamos que o tipo "Outros" é o que apresenta maior incidência (29,4%), relativa-
mente ao total de contactos de enfermagem ocorridos nos Centros de Saúde, o que pode
ser explicado pelo facto, conforme já referimos, de neste tipo, estarem incluídos diver-
sos programas de saúde, como: Planeamento familiar, Desenvolvimento infantil, Gravi-
dez, Hipertensão arterial, Diabetes.
Não obstante termos organizado esta análise a partir das particularidades dos três
Centros de Saúde, para depois abordarmos os aspectos relativos à sua globalidade (en-
quanto objecto de análise), julgamos pertinente apresentar desde já o quadro 10, na me-
dida em que a partir dos dados que aí encontramos estamos em condições de cumprir o
propósito desta etapa analítica.
Santa Marta
Ribeira de Pena Vila Pouca de Aguiar
X . Local de Penaguião
86
57
Olhando agora a mesma realidade, Ribeira de Pena, mas dirigindo o olhar para
os diferentes fenómenos de enfermagem documentados e apresentados no quadro ante-
rior, de acordo com o critério já referido (> 5%), verificamos que o Planeamento famili-
ar (33,0%), logo seguido de Infância (21,5%) e Gravidez (11,1%), são os fenómenos
88
mais frequentes. Deste modo, os campos de registo relativos a este fenómeno traduzem
áreas de avaliação inerentes ao fenómeno Infância, mas cujo foco recai sobre os presta-
dores de cuidados: pais e/ou encarregados de educação.
De acordo com a orientação que temos vindo a dar à estrutura deste capítulo fo-
calizaremos de seguida a nossa análise relativa à variável: fenómenos de enfermagem
no centro de Saúde de Santa Marta de Penaguião. A distribuição dos diferentes fenóme-
90
A explicação que nos pareceu mais plausível para este facto, decorre da infor-
mação a que tivemos acesso por via da entrevista de confrontação. Os enfermeiros justi-
ficaram esta realidade que temos em análise, com o facto de por um lado, a rede viária
na região ter algumas limitações, dificultando o acesso da população ao centro de saúde
e por outro, porque as pessoas que se dedicam a esta actividade são maioritariamente
idosas. Neste cenário os enfermeiros procuram dar resposta a esta situação de saúde, no
contexto dos contactos que ocorrem no domicílio.
93
aquele que logo a seguir a Tegumento, gera contactos ocorridos no domicílio. Na tenta-
tiva de encontrar uma justificação para estes dados, procuramos cruzar esta informação
com a incidência de fenómenos de enfermagem do domínio do Autocuidado que justifi-
cassem a ocorrência do contacto gerado no domicílio, pelo fenómeno Hipertensão san-
guínea. Não encontramos dados que suportem esta hipótese.
Analisado cada um dos três centros de saúde no que respeita às respectivas dis-
tribuições dos fenómenos de enfermagem, iremos agora tomar como objecto de análise
a totalidade dos três Centros de Saúde.
da mulher em idade fértil com o enfermeiro no centro de saúde. Importa ainda salientar
que do conjunto dos três Centros de Saúde, Ribeira de Pena é o que apresenta maior fre-
quência deste fenómeno o que parece poder explicar-se quanto aos restantes Centros de
Saúde da seguinte forma: relativamente a Santa Marta de Penaguião se compararmos os
índices de envelhecimento, o desta localidade é muito inferior (68,9%) sendo na pri-
meira localidade de 85,9%. Já relativamente a Vila Pouca de Aguiar, constatamos pro-
ximidade dos índices de envelhecimento, sendo nesta localidade de 65,1%. Dado o
achado e confrontados os colegas com este dado foi justificado pelo facto de em Vila
Pouca de Aguiar uma parte considerável das mulheres em idade fértil ser seguida em
regime privado.
95
magem" (ICN; 2000, p.145). No âmbito da CIPE são cinco os grandes tipos de acções
de enfermagem:
OBSERVAR: defíne-se por: "uma forma de Acção de Enfermagem com as seguintes caracterís-
ticas específicas: ver e observar cuidadosamente alguém ou alguma coisa. (ICN, 2000, P.152)
São exemplo de espécies de acções pertencentes a este género: monitorizar, vigiar, examinar,
medir, pesar, supervisionar, etc.
GERIR: defíne-se por: "uma forma de Acção de Enfermagem com as seguintes características
específicas: estar encarregado de, ou enquadrar, alguém ou alguma coisa". (ICN, 2000, P. 153)
São exemplo de espécies de acções pertencentes a este género: planear, controlar, manter, opti-
mizar, providenciar, etc.
EXECUTAR: defíne-se por: "uma forma de Acção de Enfermagem com as seguintes caracterís-
ticas específicas: desempenhar uma tarefa técnica". (ICN, 2000, P. 156)
São exemplo de espécies de acções pertencentes a este género: aspirar, dar banho, alimentar,
posicionar, massajar, mobilizar, drenar, injectar, etc.
ATENDER: defíne-se por: "uma forma de Acção de Enfermagem com as seguintes característi-
cas específicas: estar atento a, de serviço a ou a tomar conta de alguém ou alguma coisa".
(ICN, 2000, P. 160)
São exemplo de espécies de acções pertencentes a este género: apoiar, assistir, encorajar, moti-
var, prevenir, escutar, etc.
INFORMAR: defíne-se por: "uma forma de Acção de Enfermagem com as seguintes caracterís-
ticas específicas: falar com alguém acerca de alguma coisa". (ICN, 2000, P 162)
São exemplo de espécies de acções pertencentes a este género: ensinar, instruir, treinar, orientar,
aconselhar, etc.
96
Tipo de intervenção \
m % f(x) %
ções que se incluem neste tipo são: vigiar o penso (40,9%), vigiar sinais de úlcera de
pressão (21,1%), vigiar ferida (úlcera) (13,1%). Estas três intervenções em conjunto
representam 75,1% das intervenções do tipo Observar, facto que guarda relação estreita
com a incidência de fenómenos de enfermagem do domínio do Tegumento que como já
tivemos oportunidade de referir medeiam uma percentagem significativa de contactos
ocorridos no domicílio. Relativamente à intervenção vigiar hemorragia também do tipo
Observar, parece-nos poder inferir que a sua documentação decorre da situação de he-
morragia potencial, frequentemente associada ao fenómeno Ferida.
98
Local
Santa de Marta de Penaguião
Tipo de intervenção
m % fix) %
Local
Vila Pouca de AÍguiar
Tipo de intervenção
«w % f(x) %
Feito este percurso pelos três centros de saúde isoladamente e encontradas gran-
des similaridades, é com naturalidade que verificamos as incidências que o quadro 18,
relativo à distribuição total das intervenções de enfermagem pelos três Centros de Saú-
de, nos apresenta.
100
Centros de Saúde
Ribeira de Pena, Santa Marta de Penaguião e Vila Pouca de Aguiar
101
procuramos abrir uma das portas que nos permita conhecer com mais pormenor um dos
muitos aspectos que nesta área problemática jogam um papel essencial.
103
104
Hipertensão sanguínea
Ribeira de Pena, Santa Marta de Penaguião e Vila Pouca de
Aguiar
Centro de saúde Domicílio Total
Intervenção
fix) % f(x) %
Monitorizar tensão sanguínea 526 41,2 102 75,0 628
Monitorizar altura/peso corporal 212 16,6 - - 212
Vigiar sinais de hipertensão 180 14,1 - -
Ensinar sinais de hipertensão san-
79 6,2 4 2,9 83
guínea
Incentivar hábitos de exercício 74 5,8 14 10,3 88
Ensinar ameaças/riscos à saúde:
hipertensão sanguínea 54 4,2 9 6,6 63
Ensinar precauções de segurança:
37 2,9 2 1,5 39
resposta orgânica à medicação
Ensinar regimen terapêutico pres-
crito 18 1,4 5 3,7 23
Ensinar ameaças/riscos à saúde:
1 0,1 - - 1
hábitos nutricionais
Outras Intervenções 97 7,6 - - 97
Total 1278 100,0 136 100,0 1414
Infância
Ribeira de Pena, Santa Marta de Penaguião e Vila Pouca de Aguiar
106
Precauções de segurança
Ribeira de Pena, Santa Marta de Penaguião e Vila Pouca de Aguiar
Desempenho de papéis
Ribeira de Pena, Santa Marta de Penaguião c Vila Pouca de Aguiar
108
Autocuidado
Ribeira de Pena, Santa Marta de Penaguião e Vila
Pouca de Aguiar
Centro de saúde Domicílio Total
Intervenção
fÇx) % f(x) %
109
Quadro 26 - Tempo despendido por contacto ocorrido no domicílio, nos três Centros de
Saúde
111
Em relação a Vila Pouca de Aguiar a demora média nos 150 contactos foi de 15'
e 23" o que implicou 188 deslocações as quais tiveram como demora média por contac-
to de 11' e 42". Assim, o tempo médio despendido por contacto em Vila Pouca de
Aguiar foi de 27'e 05".
112
5. CONCLUSÕES
Nos Centros de Saúde onde decorreu o nosso estudo, sobressai que a prestação
de cuidados de enfermagem incide sobretudo, quanto ao local de contacto, no próprio
centro de saúde. Com efeito, este dado subscreve o disposto na literatura e reflecte um
outro estudo realizado em Portugal nos Cuidados de Saúde Primários. Sabemos também
que as necessidades que os utentes manifestam constituem um factor major para calcu-
lar a intensidade da carga do trabalho de enfermagem. Deste modo e em resposta à pri-
meira pergunta de partida, verificamos face à realidade estudada que quanto à natureza
dos contactos concretizados no centro de saúde, uma parte substancial destes, reflecte
cuidados de enfermagem cujas intervenções, quanto à tomada de decisão, podem ser
iniciadas pelos próprios enfermeiros ou por outros técnicos. Assim sendo, parece-nos
pertinente formular as seguintes questões: será que a distribuição do trabalho influencia
esta tendência, quanto ao local de contacto? Será que o rácio enfermeiro/utente, por si
só é determinante quanto ao local de contacto da prestação de cuidados?
É conclusão deste trabalho que o tempo médio despendido pelos enfermeiros nas
deslocações por contacto, aos domicílios, na amostra temporal seleccionada foi de 13' e
15". A demora média no contacto situou-se nos 16' e 26", pelo que o tempo despendi-
do por contacto foi de 29' e 41", o que claramente responde à terceira e quarta pergunta
de partida. Deste modo podemos inferir que cerca de 50% deste tempo foi consumido
em deslocações, restando igual parte para a prestação de cuidados no domicílio. No en-
tanto esta razão pode ser substancialmente maior face ao grau de degradação das vias de
comunicação, à adversidade das condições climatéricas entre outros... Sem dúvida que o
"tempo" constitui um factor complexo cuja abordagem requer muita seriedade dada a
preponderância que tem no cálculo da intensidade da carga de enfermagem e a multipli-
cidade de factores que o condicionam.
115
Por fim concluímos que o cálculo dos Recursos de Enfermagem nos Cuidados
de Saúde Primários é condicionado por múltiplos factores cuja preponderância é indis-
cutível, revestindo este processo de extrema complexidade. Com efeito num único ins-
tante temporal podem ser prestadas várias intervenções ou a mesma Pessoa pode ser
portadora de várias entidades relevantes para o cuidado de enfermagem. Face ao dispos-
to pensamos que esta problemática se configura como um aspecto merecedor de abor-
dagens posteriores mais profundas, salientando-se, conforme o suportado pela literatura,
que é fundamental estudar cada realidade afim de instituir maior rigor no cálculo da in-
tensidade da carga do trabalho de enfermagem.
116
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
11. CERVO, Amado Luiz; BERVIAN, Pedro Alcino; "Metodologia Científica: para
uso dos estudantes universitários"; 3a Edição; McGraw-Hill; São Paulo; 1983,
p.56.
1995.
22. GIL, António Carlos; "Métodos e Técnicas de Pesquisa Social"; Editora Atlas S.
A ; São Paulo; 1995.
23. GILLIES, Dee Ann; "Gestion de Enfermería - Una aproximación a los siste-
mas"; Ediciones Científicas y Técnicas, SA; Masson-Salvat; Barcelona; 1994.
24. GOOSSEN, William - Uso de Registos electrónicos dos pacientes para colher
conjuntos mínimos de dados baseados numa terminologia de enfermagem unifi-
cada - School of Nursing, Noordelijke Hogesschool Leeuwarden; Netherlands;
1999.
118
31. (J CONNOR, I ; EFURD, N.; "System predicts patient census, forecasts staffing
needs, costs"; Hospitals; V. 52; n.° 16; 1978; p. 95 - 101.
32. OMS; "Metas de saúde para todos no ano 2000"; Lisboa; 1985; p. 138 -151.
38. REBELO, Mário Sarmento; FERNANDES, Otília M. T.; MADEIRA, Maria P.;
"Enfermagem - Análise de Funções"; Ministério da Saúde; Lisboa, 1990.
39. REINERT, Pamela; GRANT, Donald R.; "A Classification System to Meet To-
day's Needs"; Journal of Nursing Administration; Colorado; 1981.
40. RIBEIRO, Lisete Fradique; "Cuidar e Tratar"; Sindicato Dos Enfermeiros Por-
tugueses; Lisboa; 1995.
49. WOLFE, H.; YOUNG, J. P.; "Staffing the Nursing Unit - I Controlled Variable
Staffing"; Nursing Research; 1965.
120
DECLARAÇÃO
Para os devidos efeitos declara-se, que foi autorizada a consulta dos registos de
En^agentrelativos aos meses de Maio e Junho de 2000, dos Centros de Saúde de
R ^ r de Pena, Santa Marta de Penaguião e Vila Pouca de Aguiar, para
œncSizacào da Tese de Mestrado « Recursos de Enfermagem nos Cuidados de Saúde
P n W of Estudo de uma Metodologia de Cafculo», ao Sr Paulo Alexandre Puga
Mamado Assistente na Escola Superior de Enfermagem de S. João e aluno do 6
c t s o t * V 2 em Ciências de Enfermagem no Instituto de Ciências B10med1Cas
de Abel Salazar.
O Coordenador da Sub-Região
1
Quadro 2 - Fenómenos de Enfermagem que motivaram
Cuidados de Enfermagem no domicílio em Ribeira de Pena.
Fenómeno f(x) %
Ferida cirúrgica* 88 38,8%
Úlcera de pressão* 71 31,3°/c
Falta de conhecimento 7 3,1%
Hipertensão sanguínea 6 2,6°/c
Regímen terapêutico prescrito** 6 2,6°/(
Auto cuidado: uso do W.C.** 4 l,8°/c
Auto cuidado: higiene** 3 1,3°/
Dor 3 1,3%
Auto cuidado: levante** 3 l,3°/c
Imobilidade parcial 3 l,3°/(
Auto cuidado: alimentação** 3 1,3%
Auto cuidado: vestir-se/despir-se** 3l l,3°/c
Exaustão do cuidador 3 1,3%
Capacidade de cuidar 3 1,3%
Conflito de papeis parentais 3 1,3%
Pobreza 3 1,3%
Habitação inadequada 2 0,9%
Auto cuidado: transferência** 2 0,9%
Coping familiar ineficaz 2 0,9%
Incontinência urinária 2 0,9%
Habitação 2 0,9%
Auto cuidado: posicionamento** 2 0,9%
Precauções de segurança** 1 0,4%
Actividades da vida diária** 1 0,4%
Gravidez 1 0,4%
Total 227 100,0%
3
Quadro 4 - Fenómenos de Enfermagem que motivaram
Cuidados de Enfermagem no domicílio em Santa Marta de
Penaguião.
Fenómeno fTx) %
Ferida traumática* 35 25,4%
Ulcera* 29 21,0%
Ulcera de pressão* 22 15,9%
Precauções de segurança** 9 6,5%
Auto cuidado: transferência** 4 2,9%
Auto cuidado: posicionamento** 4 2,9%
Auto cuidado: higiene** 3 2,2%
Auto cuidado: alimentação** 3 2,2%
Habitação 3 2,2%
Regímen terapêutico prescrito** 3 2,2%
Exaustão do cuidador 3 2,2%
Pobreza 3 2,2%
Auto cuidado: uso do W.C.** 2 1,4%
Capacidade de cuidar 2 1,4%
Coping familiar ineficaz 2 1,4%
Auto cuidado: levante** 2 1,4%
Actividades da vida diária** 2 1,4%
Falta de conhecimento 2 1,4%
Ferida cirúrgica* 2 1,4%
Auto cuidado: vestir-se/despir-se** 2 1,4%
Conflito de papeis parentais 1 0,7%
Total 138 100,0%
4
Quadro 5 Fenómenos de Enfermagem que motivaram
Cuidados de Enfermagem no próprio do Centro de
Saúde Vila Pouca de Aguiar.
Fenómeno m %
Ferida traumática* 645 17,3°/c
Hipertensão sanguínea 417 11,1%
Ferida cirúrgica* 375 10,0%
Planeamento familiar 351 9,4%
Precauções de segurança 346 9,2%
Infância 291 7,8°/t
Desempenho dos papeis 216 5,8%
Vinculação 180 4,8°/
Deglutição 144 3,8%
Mastigação 139 3,7%
Ulcera* 107 2,9%
Gravidez 102 2,7%
Ferida* 99 2,6%
Dispneia 68 1,8%
Falta de conhecimento 64 1,7%
Sucção 61 1,6%
Regímen terapêutico prescrito 36 1,0%
Eructação 25 0,7%
Menopausa 19 0,5%
Auto cuidado: higiene 10 0,3%
Amamentação 10 0,3%
Enurese 9 0,2%
Malabsorção 7 0,2%
Eliminação urinária 4 0,1%
Ulcera de pressão* 4 0,1%
Hipertermia 3 0,1%
Auto cuidado 3 0,1%
Eliminação fecal 2 0,1%
Fertilidade 1 0,0%
Lactação l 0,0%
Total 3743 100,0%
- ■ :■■■
7
Quadro 8 - Fenómenos de Enfermagem que motivaram
Cuidados de Enfermagem que motivaram Cuidados de
Enfermagem no domicílio nos três Centros de Saúde.
Fenómeno fíx) %
Ferida cirúrgica* 127 18,6°/c
Ulcera de pressão* 120 17,5°/c
Ulcera* 106 15,5%
Hipertensão sanguínea 102 14,9%
Ferida* 54 7,9°/c
Ferida traumática* 42 6,1%
Precauções de segurança** 29 4,2%
Falta de conhecimento 9 1,3%
Regímen terapêutico prescrito** 9 1,3%
Auto cuidado: posicionamento** 6 0,9%
Auto cuidado: transferência** 6 0,9%
Auto cuidado: alimentação** 6 0,9%
Auto cuidado: uso do W.C.** 6 0,9%
Pobreza 6L 0,9%
Exaustão do cuidador 6 0,9%
Auto cuidado: higiene** 6 0,9%
Capacidade de cuidar 5 0,7%
Auto cuidado: vestir-se/despir-se** 5 0,7%
Habitação 5 0,7%
Auto cuidado: levante** 5 0,7%
Conflito de papeis parentais 4 0,6%
Coping familiar ineficaz 4 0,6%
Dor 3 0,4%
Actividades da vida diária** 3 0,4%
Imobilidade parcial 3 0,4%
Incontinência urinária 2 0,3%
Habitação inadequada 2 0,3%
Gravidez 1 0,1%
Menopausa 1 0,1%
Planeamento familiar 1 0,1%
Total 684 100,0%
8
ANEXO III
1 - - —
1
Programar Dieta 5 0,3%
Colectar Sangue: Recém nascido 4 0,2°/c
Trocar Cateter urinário 4 0,2°/c
Incentivar Hábitos de exercício 4 0,2°/c
Programar Hidratação 4 0,2°/c
Incentivar Consulta médica: Puerpério 4 0,2%
Executar Inaloterapia: Nebulizador 4 0,2%
Vigiar (coto umbilical) 4 0,2%
Promover Vinculação 3 0,2%
Ensinar Funções fisiológicas: Gravidez 3 0,2%
Incentivar Hidratação 3 0,2%
Ensinar Respostas orgânicas: Vacinação 2 0,1%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito: Vacinação 2 0,1%
Monitorizar (perímetro cefálico) 2 0,1%
Ensinar Precauções de segurança: Amamentação por procedimento 2 0,1%
Ensinar Ameaças / riscos à saúde: Hipertensão sanguínea por procedimento 2 0,1%
Encorajar Desempenho dos papeis 2 0,1%
Ensinar Precauções de segurança: Dispneia 2 0,1%
Ensinar Planeamento familiar por procedimento 2 0,1%
Ensinar por procedimento (cuidados ao recém-nascido) 2 0,1%
Instruir (técnica de arrefecimento natural) 2 0,1%
Ensinar Sinais: Hipertensão sanguínea 2 0,1%
Incentivar (Auto exame da mama) 2 0,1%
Motivar Desempenho dos papeis 2 0,1%
Incentivar Eructação: Lactente 2 0,1%
Monitorizar Frequência respiratória 2 0,1%
Referir Dispneia: Médico 2 0,1%
Instruir Amamentação por procedimento 2 0,1%
Promover Adaptação individual 2 0,1%
Promover Adaptação individual (escola) 0,1%
Promover Adaptação individual: Menopausa 0,1%
Monitorizar Frequência cardíaca: Feto 0,1%
Vigiar Gravidez por procedimento 0,1%
Incentivar Eructação: Lactente 0,1%
Treinar Regímen terapêutico prescrito: Insulina 0,1%
Vigiar Penso 0,1%
Ensinar Precauções de segurança: Infância por procedimento 0,1%
Vigiar Sinais: Ulcera de pressão 0,1%
Referir Ulcera de pressão: Médico 0,1%
Ensinar Ameaças / riscos à saúde: Hábitos nutricionais 0,1%
Ensinar Precauções de segurança (Dermite das fraldas) 0,1%
Identificar Alterações auditivas: Criança (fase escolar) 0,1%
Identificar Alterações visuais: Criança (fase escolar) 0,1%
Colectar Tecido (colo do útero) 0,1%
Incentivar Consulta médica [Prenatal] 0,1%
Prevenir Aspiração 0,1%
Incentivar Hábitos alimentares 0,1%
Programar Refeição 0,1%
2
Informar (direitos na maternidade) 1 0,l°/c
Instruir Eructação: Lactente 1 0,1%
Encaminhar Planeamento familiar 1 0,1%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito (Dermite das fraldas) 1 0,1%
Pesar Lactente 1 0,1%
Identificar Hábitos nutricionais 1 0,1%
Ensinar Auto cuidado: higiene (Dermite das fraldas) 1 0,1%
Total 1804 100,0%
3
Quadro 2 - Distribuição das Intervenções de Enfermagem prestadas no domicílio no Centro de
Saúde de Ribeira de Pena
Intervenções fi» %
Vigiar Penso 159 18.8°/c
Executar Penso: Ferida porprocedimento 148 17.5°/c
Vigiar Sinais: Ulcera de pressão 82 9.7%
Vigiar Hemorragia 52 6.2°/c
Vigiar Ferida: Ulcera 51 6.0°/c
Apoiar Pessoa (emocionalmente) 36 4.3°/<
Posicionar Pessoa 34 4.0°/t
Programar Regímen terapêutico prescrito (Analgésico) 32 3.8°/c
Incentivar Regímen terapêutico prescrito (Analgésico) 31 3.7°/c
Providenciar Dispositivos 31 3.7%
Posicionar Braço 30 3.6°/c
Incentivar Auto cuidado: higiene 30 3.6°/t
Vigiar Integridade dos tegumentos 30 3.6°/c
Referir Alteração da integridade dos tegumentos: Médico 20 2.4°/c
Referir Ulcera de pressão: Médico 10 1.2°/c
Monitorizar Tensão arterial 7 0.8°/c
Solicitar Outros serviços além dos médicos e de Enfermagem: Assistente social 6 0.7°/c
Instruir Precauções de segurança: Auto cuidado: banho 6 0.7°/(
Ensinar Regímen terapêutico prescrito 5 0.6°/t
Escutar Prestador de cuidados 4 0.5%
Instruir Regímen terapêutico prescrito: Insulina 2 0.2°/c
Ensinar Precauções de segurança: Perfusão tecidular insuficiente por procedimento 2 0.2°/(
Promover Adaptação individual 2 0.2%
Treinar Regímen terapêutico prescrito: Insulina 2 0.2°/(
Trocar Cateter urinário 2 0.2%
Apoiar emocionalmente Prestador de cuidados 2 0.2°/c
Programar Hidratação 2 0.2°/<
Ensinar Hábitos alimentares (diabetes) 0.1 %
Inserir Cateter urinário 0.1 %
Ensinar Hábitos nutricionais (diabetes) 0.1%
Monitorizar Espécimes: Urina 0.1%
Ensinar Funções fisiológicas: Gravidez 0.1%
Colocar Dispositivo urinário 0.1%
Assistir Auto cuidado: transferência 0.1%
Assistir Auto cuidado: posicionamento 0.1%
Incentivar Família (visita) 0.1%
Monitorizar Abdómen (perímetro) 0.1%
Vigiar Gravidez por procedimento 0.1%
Vigiar Eliminação urinária 0.1%
Solicitar Outros serviços além dos médicos e de Enfermagem 0.1%
Remover (pontos) 0.1%
Promover Desempenho dos papeis 0.1%
Promover Capacidade de cuidar 0.1%
Monitorizar (grau de risco de goodwin) 0.1%
Monitorizar Frequência cardíaca: Feto 0.1%
4
Instruir Auto cuidado: higiene 0.1 °/c
Apoiar emocionalmente Família 0.1 °/í
Monitorizar (glicemia capilar) 0.1 °/c
Instruir Técnica de transferência 0.1 °/c
Instruir Técnica de posicionamento 0.1%
Instruir Técnica de alimentação 0.1°/c
Instruir Auto cuidado: levante 0.1%
Pesar Pessoa 0.1°/í
Total 844 100.0°/c
5
Quadro 3 - Distribuição das Intervenções de Enfermagem prestadas no próprio Centro de Saúde,
tio Centro de Saúde de Santa Marta de Penaguião.
Intervenções f(x) %
Monitorizar Tensão arterial 177 9,6°/(
Vigiar Penso 157 8,5%
Executar Penso: Ferida por procedimento 155 8,4°/<
Vigiar Ferida: Ulcera 138 7,5%
Pesar Pessoa 117 6,3%
Monitorizar Altura/peso corporal 106 5,7%
Supervisar Imunização 103 5,6%
Instruir (auto-exame da mama) 71 3,8%
Vigiar Crescimento e desenvolvimento: Infância por procedimento 70 3,8°/í
Monitorizar (perímetro cefálico) 61 3,3%
Monitorizar (glicemia capilar) 57 3,1%
Ensinar Planeamento familiar por procedimento 54 2,9°/c
Registar (dum) 53 2,9°/c
Colectar Tecido (colo do útero) 31 \,1%
Executar Penso: Ulcera por procedimento 31 1,7%
Vigiar Sinais: Ulcera de pressão 27 1,5%
Ensinar Precauções de segurança: Infância por procedimento 25 1,4%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito: Vacinação 24 1,3%
Ensinar Precauções de segurança: Perfusão tecidular insuficiente por
procedimento 24 1,3%
Ensinar Respostas orgânicas: Vacinação 22 1,2%
Distribuir Medicação (contraceptivo oral) 21 1,1%
Ensinar Sinais por procedimento (diabetes) 20 1,1%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito 20 1,1%
Ensinar Hábitos alimentares (diabetes) 17 0,9%
Incentivar (Auto exame da mama) 16 0,9%
Vigiar Sinais. Hipertensão sanguínea 16 0,9%
Programar Dieta 15 0,8%
Ensinar Hábitos nutricionais (diabetes) 13 0,7%
Ensinar Funções fisiológicas: Reprodução 13 0,7%
Ensinar Precauções de segurança: Resposta orgânica à medicação 12 0,6%
Ensinar Actividade física (diabetes) 12 0,6%
7
Quadro 4 - Distribuição das Intervenções de Enfermagem prestadas no domicílio no Centro de
Saúde de Santa Marta de Penaguião.
Intervenções ffx) %
Vigiar Penso 85 25,7°/c
Vigiar Ferida: Ulcera 65 19,6°/c
Executar Penso: Ulcera por procedimento 49 14,8%
Executar Penso: Ferida por procedimento 39 11,8%
Vigiar Sinais: Ulcera de pressão 24 7,3°/c
Monitorizar (glicemia capilar) 9 2,7%
Instruir Precauções de segurança: Auto cuidado: banho 4 1,2%
Programar Hidratação 4 1,2%
Apoiar emocionalmente Prestador de cuidados 3 0,9%
Solicitar Serviços domiciliários 3 0,9%
Ensinar Precauções de segurança: Perfusão tecidular insuficiente por procedimento 2 0,6%
Massajar Costas 2 0,6%
Apoiar emocionalmente Família 2 0,6%
Instruir Regímen terapêutico prescrito: Insulina 2 0,6%
Escutar Prestador de cuidados 2 0,6%
Ensinar Sinais por procedimento (diabetes) 2 0,6%
Ensinar Hábitos nutricionais (diabetes) 2 0,6%
Ensinar Hábitos alimentares (diabetes) 2 0,6%
Ensinar Actividade física (diabetes) 2 0,6%
Encaminhar (centro de dia) 2 0,6%
Ensinar Técnica de posicionamento por procedimento 2 0,6%
Posicionar Pessoa 2 0,6%
Transferir Pessoa [Cama] 2 0,6%
Solicitar Outros serviços além dos médicos e de Enfermagem: Assistente social 2 0,6%
Promover (expressão de sentimentos) 0,3%
Vigiar Refeição 0,3%
Treinar Regímen terapêutico prescrito: Insulina 0,3%
Transferir Pessoa [Cadeira] 0,3%
Remover (pontos) 0,3%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito: Ulcera por procedimento (venosa) 0,3%
Referir Ferida traumática: Médico (queimadura) 0,3%
Lavar Boca 0,3%
Promover Capacidade de cuidar 0,3%
Monitorizar Tensão arterial 0,3%
Programar Dieta 0,3%
Incentivar Consulta médica (diabetes) 0,3%
Informar Outros serviços além dos médicos e de Enfermagem: Assistente social 0,3%
Instruir Auto cuidado: higiene 0,3%
Instruir Pessoa (avaliação da glicemia capilar) 0,3%
Presença 0,3%
Planear Auto cuidado 0,3%
Promover Comunicação: Família 0,3%
8
Quadro 5 - Distribuição das Intervenções de Enfermagem prestadas no próprio Centro de Saúde,
no Centro de Saúde de Vila Pouca de Aguiar.
Intervenções ftx) %
Executar Penso: Ferida por procedimento 1290 15,7°/c
Monitorizar Tensão arterial 888 10,8°/c
Vigiar Ferida: Ulcera 840 10,2°/c
Vigiar Penso 793 9,7%
Monitorizar Altura/peso corporal 582 7,1%
Monitorizar (glicemia capilar) 403 4,9%
Supervisar Imunização 373 4,5%
Pesar Pessoa 295 3,6%
Vigiar Crescimento e desenvolvimento: Infância por procedimento 253 3,1%
Monitorizar Espécimes: Urina 233 2,8%
Monitorizar (perímetro cefálico) 157 1,9%
Remover (pontos) 157 1,9%
Vigiar Sinais: Hipertensão sanguínea 152 1,9%
Registar (dum) 151 1,8%
Instruir (auto-exame da mama) 124 1,5%
Executar Inaloterapia: Nebulizador 115 1,4%
Executar Penso: Ulcera por procedimento 107 1,3%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito: Vacinação 76 0,9%
Ensinar Respostas orgânicas: Vacinação 75 0,9%
Ensinar Sinais: Hipertensão sanguínea 67 0,8%
Incentivar Hábitos de exercício 63 0,8%
Vigiar Gravidez por procedimento 60 0,7%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito 58 0,7%
Lavar Ouvido(s) 44 0,5%
Ensinar Ameaças / riscos à saúde: Hipertensão sanguínea por procedimento 40 0,5%
Monitorizar Abdómen (perímetro) 38 0,5%
Ensinar Precauções de segurança: Infância por procedimento 33 0,4%
Ensinar Planeamento familiar por procedimento 32 0,4%
Monitorizar (altura uterina) 32 0,4%
Ensinar Adaptação individual: Gravidez por procedimento 31 0,4%
Monitorizar Frequência cardíaca: Feto 31 0,4%
Ensinar Funções fisiológicas: Reprodução 28 0,3%
Colectar Tecido (colo do útero) 27 0,3%
Ensinar Precauções de segurança: Resposta orgânica à medicação 26 0,3%
Ensinar Hábitos alimentares (diabetes) 26 0,3%
Ensinar Hábitos nutricionais (diabetes) 22 0,3%
Incentivar Consulta médica: Gravidez 21 0,3%
Ensinar Precauções de segurança: Perfusão tecidular insuficiente por
procedimento 21 0,3%
Ensinar Sinais por procedimento (diabetes) 21 0,3%
Vigiar (coto umbilical) 19 0,2%
Ensinar Actividade física (diabetes) 18 0,2%
Programar Dieta 17 0,2%
Programar Refeição 16 0,2%
Vigiar Sinais: Ulcera de pressão 15 0,2%
Instruir Técnica de alimentação 14 0,2%
Promover Adaptação individual (escola) 14 0,2%
9
Prevenir Aspiração 13 0,2°/
Vigiar Sinais: Hipotensão sanguínea 13 0,2°/c
Colectar Sangue: Recém nascido 13 0,2°/c
Ensinar Sinais: Aborto 13 0,2°/c
Informar (direitos na maternidade) 12 0,P/c
Ensinar Funções fisiológicas: Gravidez 12 0,P/c
Promover Adaptação individual: Trabalho de parto por procedimento 11 0,1%
Ensinar Desempenho dos papeis: Infância 10 0,1°/
Ensinar Sinais: Parto 9 0,1%
Iniciar Adaptação individual: Recém nascido por procedimento 9 0,P/c
Ensinar por procedimento (cuidados ao recém-nascido) 7 0,P/c
Instruir Auto cuidado: higiene 7 0,P/c
Executar Penso: Ferida por procedimento 7 0,P/c
Monitorizar Tensão arterial 7 0,P/c
Referir Hipertensão sanguínea: Médico 6 0,1%
Monitorizar (glicemia capilar) 6 0,P/c
Promover Adaptação individual (ama/creche) 6 0,P/c
Motivar Desempenho dos papeis 6 0,1°/
Planear Parto 5 0,1%
Incentivar Eructação: Lactente 5 0,1%
Monitorizar Akura/peso corporal 5 0,P/c
Inserir Cateter urinário 5 0,1%
Incentivar Amamentação 4 0,0%
Ensinar Auto cuidado: higiene - Mama 4 0,0%
Remover (Agrafos) 4 0,0%
Incentivar Consulta médica: Puerpério 4 0,0%
Pesar Lactente 3 0,0%
Encorajar Desempenho dos papeis 3 0,0%
Monitorizar Pulso 3 0,0%
Vigiar Penso 3 0,0%
Restringir Hidratação: Sono |AntesJ 3 0,0%
Ensinar Funções fisiológicas: Menopausa 3 0,0%
Monitorizar (grau de risco de goodwin) 3 0,0%
Vigiar Ferida: Ulcera 3 0,0%
Vigiar Imunização 2 0,0%
Ensinar Hábitos alimentares (diabetes) 2 0,0%
Vigiar Sinais: Hipertensão sanguínea 2 0,0%
Ensinar Hábitos nutricionais (diabetes) 2 0,0%
Ensinar Precauções de segurança: Perfusão tecidular insuficiente por
procedimento 2 0,0%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito 2 0,0%
Ensinar Actividade física (diabetes) 2 0,0%
Referir Ulcera: Médico (venosa) 2 0,0%
Instruir Eructação: Lactente 2 0,0%
Colectar Produtos orgânicos eliminados: Úlcera por procedimento 2 0,0%
Informar (recursos comunitários) 2 0,0%
Referir Ferida: Médico (sinais inflamatórios) 2 0,0%
Ensinar Sinais por procedimento (diabetes) 2 0,0%
Identificar Hábitos alimentares 2 0,0%
VIonitorizar Espécimes: Urina 2 0,0%
10
Remover (calosidades) 2 0,0°/í
Aconselhar Nutrição: Amamentação 0,0%
Aconselhar Hidratação 0,0°/í
Vigiar Crescimento e desenvolvimento: Infância por procedimento 0,0%
Supervisar Imunização 0,0°/c
Monitorizar Pulso 0,0%
Monitorizar (perímetro cefálico) 0,0%
Incentivar Hábitos de exercício 0,0%
Executar Penso: Ulcera por procedimento 0,0%
Incentivar Consulta médica [Prenatal] 0,0%
Executar Inaloterapia: Nebulizador 0,0%
Ensinar Sinais: Hipertensão sanguínea 0,0%
Ensinar Respostas orgânicas: Vacinação 0,0%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito: Vacinação 0,0%
Ensinar Ameaças / riscos à saúde: Hipertensão sanguínea por procedimento 0,0%
Incentivar Consulta médica (diabetes) 0,0%
Inserir Sonda naso-gástrica 0,0%
Vigiar Ferida traumática (queimadura) 0,0%
Treinar Regímen terapêutico prescrito: Insulina 0,0%
Treinar Amamentação 0,0%
Solicitar Outros serviços além dos médicos e de Enfermagem: Assistente
social 0,0%
Remover Cateter urinário 0,0%
Referir Hipertermia: Médico 0,0%
Referir Ferida traumática: Médico (queimadura) 0,0%
Referir Ferida traumática: Médico 0,0%
Monitorizar Temperatura corporal 0,0%
Instruir Reflexo de sucção 0,0%
Instruir Precauções de segurança: Auto cuidado: banho 0,0%
Incentivar Consulta médica 0,0%
Instruir (técnica de arrefecimento natural) 0,0%
Discutir Crenças erróneos: Enurese 0,0%
Incentivar Hidratação 0,0%
Incentivar Eliminação urinária: Sono [Antes] 0,0%
Vigiar Vinculação por procedimento 0,0%
Incentivar Consulta médica (diabetes) 0,0%
Identificar Hábitos nutricionais 0,0%
Identificar Hábitos de sono 0,0%
Espargir o seio 0,0%
Ensinar Sinais: Hipotensão sanguínea 0,0%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito: Ulcera por procedimento (venosa) 0,0%
Ensinar Precauções de segurança: Hipotensão sanguínea 0,0%
Ensinar Precauções de segurança: Amamentação por procedimento 0,0%
Discutir Crenças: Menopausa 0,0%
Instruir Amamentação por procedimento 0,0%
Total 8200 100,0%
11
Quadro 6 - Distribuição das Intervenções de Enfermagem prestadas no domicílio no Centro de
Saúde de Vila Pouca de Aguiar
Intervenções m %
Vigiar Ferida: Ulcera 178 22.9°/c
Vigiar Penso 176 22.7°/c
Executar Penso: Ulcera por procedimento 117 15.1°/c
Executar Penso: Ferida por procedimento 113 14.5°/c
Monitorizar Tensão arterial 98 12.6°/c
Vigiar Sinais: Ulcera de pressão 26 3.3%
Monitorizar (glicemia capilar) 19 2.4%
Incentivar Hábitos de exercício 14 1.8%
Ensinar Ameaças / riscos à saúde: Hipertensão sanguínea por procedimento 9 1.2%
Ensinar Sinais: Hipertensão sanguínea 4 0.5%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito 4 0.5%
Inserir Sonda naso-gástrica 3 0.4%
Pesar Pessoa 2 0.3%
Ensinar Precauções de segurança: Resposta orgânica à medicação 2 0.3%
Remover (pontos) 2 0.3%
Ensinar Técnica de posicionamento por procedimento 2 0.3%
Ensinar Funções fisiológicas: Reprodução 0.1%
Colocar Dispositivo urinário 0.1%
Colectar Tecido (colo do útero) 0.1%
Identificar Hábitos alimentares 0.1%
Referir Ferida cirúrgica: Médico 0.1%
Registar (data da última menstruação) 0.1%
Supervisar Imunização 0.1%
Gerir (recursos económicos) 0.1%
Total 777 100.0%
12
Quadro 7 - Distribuição das Intervenções de Enfermagem prestadas no próprio Centro de Saúde,
nos três Centros de Saúde.
Intervenções f(x) %
Executar Penso: Ferida por procedimento 1824 15,4%
Monitorizar Tensão arterial 1265 10,7%
Vigiar Ferida: Ulcera 981 8,3%
Vigiar Penso 954 8,0%
Monitorizar Altura/peso corporal 783 6,6%
Pesar Pessoa 602 5,1%
Supervisar Imunização 583 4,9%
Monitorizar (glicemia capilar) 475 4,0%
Vigiar Crescimento e desenvolvimento: Infância por procedimento 401 3,4%
Monitorizar Espécimes: Urina 290 2,4%
Monitorizar (perímetro cefálico) 250 2,1%
Instruir (auto-exame da mama) 226 1,9%
Registar (dum) 213 1,8%
Remover (pontos) 170 1,4%
Vigiar Sinais: Hipertensão sanguínea 170 1,4%
Ensinar Planeamento familiar por procedimento 146 1,2%
Executar Penso: Ulcera por procedimento 139 1,2%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito: Vacinação 122 1,0%
Executar Inaloterapia: Nebulizador 120 1,0%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito 118 1,0%
Ensinar Respostas orgânicas: Vacinação 117 1,0%
Vigiar Gravidez por procedimento 106 0,9%
Ensinar Precauções de segurança: Infância por procedimento 86 0,7%
Incentivar Hábitos de exercício 80 0,7%
Monitorizar Abdómen (perímetro) 80 0,7%
Ensinar Sinais: Hipertensão sanguínea 79 0,7%
Colectar Tecido (colo do útero) 79 0,7%
Monitorizar Frequência cardíaca: Feto 75 0,6%
Monitorizar (altura uterina) 69 0,6%
Ensinar Adaptação individual: Gravidez por procedimento 62 0,5%
Lavar Ouvido(s) 60 0,5%
Ensinar Funções fisiológicas: Reprodução 58 0,5%
Ensinar Precauções de segurança: Perfusão tecidular insuficiente por
procedimento 54 0,5%
Ensinar Ameaças / riscos à saúde: Hipertensão sanguínea por procedimento 53 0,4%
Ensinar Hábitos alimentares (diabetes) 51 0,4%
Ensinar Hábitos nutricionais (diabetes) 44 0,4%
Vigiar Sinais: Ulcera de pressão 43 0,4%
Ensinar Sinais por procedimento (diabetes) 41 0,3%
Ensinar Actividade física (diabetes) 38 0,3%
Ensinar Precauções de segurança: Resposta orgânica à medicação 38 0,3%
Programar Dieta 37 0,3%
Incentivar Consulta médica: Gravidez 32 0,3%
Programar Refeição 30 0,3%
Vigiar (coto umbilical) 25 0,2%
Vigiar Sinais: Hipotensão sanguínea 23 0,2%
13
Ensinar Sinais: Aborto 23 0,2%
Ensinar Desempenho dos papeis: Infância 23 0,2%
Distribuir Medicação (contraceptivo oral) 21 0,2%
Ensinar Sinais: Parto 21 0,2%
Promover Adaptação individual: Trabalho de parto por procedimento 19 0,2%
Colectar Sangue: Recém nascido 18 0,2%
Incentivar (Auto exame da mama) 18 0,2%
Prevenir Aspiração 17 0,1%
Promover Adaptação individual (escola) 16 0,1%
Instruir Técnica de alimentação 16 0,1%
Monitorizar (grau de risco de goodwin) 16 0,1%
Ensinar Funções fisiológicas: Gravidez 15 0,1%
Iniciar Adaptação individual: Recém nascido por procedimento 14 0,1%
Informar (direitos na maternidade) 14 0,1%
Incentivar Consulta médica (diabetes) 12 0,1%
Vigiar Vinculação por procedimento 12 0,1%
Motivar Desempenho dos papeis 11 0,1%
Planear Parto 11 0,1%
Encorajar Desempenho dos papeis 11 0,1%
Referir Médico (leucorreia pruriginosa) 10 0,1%
Programar Hidratação 10 0,1%
Ensinar por procedimento (cuidados ao recém-nascido) 9 0,1%
Incentivar Consulta médica: Puerpério 9 0,1%
Incentivar Eructação: Lactente 9 0,1%
Incentivar Amamentação __£ 0,1%
Instruir Auto cuidado: higiene 9 0,1%
Promover Adaptação individual (ama/creche) 9 0,1%
Monitorizar Temperatura corporal 10 0,1%
Referir Hipertermia: Médico 7 0,1%
Referir Hipertensão sanguínea: Médico 6 0,1%
Inserir Cateter urinário 5 0,0%
Instruir Precauções de segurança: Auto cuidado: banho 5 0,0%
Pesar Lactente 5 0,0%
Treinar Mama (auto-exame) 5 0,0%
Incentivar Consulta médica [Prenatal] 5 0,0%
Referir Médico (dispareunia) 4 0,0%
Incentivar Hidratação 4 0,0%
Trocar Cateter urinário 4 0,0%
Referir Médico (dismenorreia) 4 0,0%
Remover (Agrafos) 4 0,0%
Ensinar Auto cuidado: higiene - Mama 4 0,0%
Ensinar Funções fisiológicas: Menopausa , 3 0,0%
Restringir Hidratação: Sono [Antes] 3 0,0%
Instruir (técnica de arrefecimento natural) 3 0,0%
Ensinar Actividade física (diabetes) 3 0,0%
Ensinar Precauções de segurança: Amamentação por procedimento 3 0,0%
Promover Vinculação 3 0,0%
Monitorizar Pulso 3 0,0%
Referir Ulcera: Médico (venosa) 3 0,0%
Instruir Eructação: Lactente 3 0,0%
14
Instruir Amamentação por procedimento 3 0,0%
Treinar Regímen terapêutico prescrito: Insulina 3 0,0°/c
Remover (calosidades) 2 0,0%
Vigiar Imunização 2 0,0%
Identificar Hábitos nutricionais 2 0,0%
Colectar Produtos orgânicos eliminados: Úlcera por procedimento 2 0,0%
Promover Adaptação individual 2 0,0%
Ensinar Hábitos alimentares (diabetes) 1 2 0,0%
Ensinar Hábitos nutricionais (diabetes) 2 0,0%
Instruir Regímen terapêutico prescrito: Insulina 2 0,0%
Monitorizar Frequência respiratória 2 0,0%
Ensinar Precauções de segurança: Perfusão tecidular insuficiente por
procedimento 2 0,0%
Identificar Hábitos alimentares 2 0,0%
Ensinar Sinais por procedimento (diabetes) 2 0,0%
Referir Dispneia: Médico 2 0,0%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito: Úlcera por procedimento (venosa) 2 0,0%
Informar (recursos comunitários) 2 0,0%
Ensinar Precauções de segurança: Dispneia 2 0,0%
Referir Ferida: Médico (sinais inflamatórios) 2 0,0%
Instruir Pessoa (avaliação da glicemia capilar) 2 0,0%
Ensinar Ameaças / riscos à saúde: Hipertensão sanguínea por procedimento 0,0%
Incentivar Eructação: Lactente 0,0%
Vigiar Sinais: Hipoglicemia 0,0%
Monitorizar Pulso 0,0%
Monitorizar Frequência cardíaca: Feto 0,0%
Incentivar Consulta médica (diabetes) 0,0%
Monitorizar (altura uterina) 0,0%
Ensinar Sinais: Hipertensão sanguínea 0,0%
Identificar Hábitos de sono 0,0%
Solicitar Outros serviços além dos médicos e de Enfermagem: Assistente social 0,0%
Referir Ferida traumática: Médico 0,0%
Promover Adaptação individual: Menopausa 0,0%
Espargir o seio 0,0%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito (Dermite das fraldas) 0,0%
Identificar Alterações visuais: Criança (fase escolar) 0,0%
Ensinar Precauções de segurança: Hipotensão sanguínea 0,0%
Incentivar Consulta médica 0,0%
Instruir Reflexo de sucção 0,0%
Incentivar Eliminação urinária: Sono [Antes] 0,0%
Incentivar Hábitos alimentares 0,0%
Inserir Sonda naso-gástrica 0,0%
Identificar Alterações auditivas: Criança (fase escolar) 0,0%
Encaminhar Planeamento familiar 0,0%
Aconselhar Hidratação 0,0%
Aconselhar Nutrição: Amamentação 0,0%
Vigiar Sinais: Hiperglicemia 0,0%
Discutir Crenças erróneos: Enurese 0,0%
Referir Ferida traumática: Médico (queimadura) 0,0%
Vigiar Ferida traumática (queimadura) 0,0%
15
Programar Refeição 0,0%
Treinar Amamentação 0,0%
Ensinar Ameaças / riscos à saúde: Hábitos nutricionais 0,0%
Ensinar Auto cuidado: higiene (Dermite das fraldas) 0,0%
Remover Cateter urinário 0,0%
Referir Ulcera de pressão: Médico 0,0%
Ensinar Precauções de segurança (Dermite das fraldas) 0,0%
Discutir Crenças: Menopausa 0,0%
Total 11852 100,0%
16
Quadro 8 - Distribuição das Intervenções de Enfermagem prestadas no domicílio, nos três
Centros de Saúde.
Intervenções f(x) %
Vigiar Penso 420 21,5%
Executar Penso: Ferida por procedimento 300 15,4°/c
Vigiar Ferida: Ulcera 294 15,l°/c
Executar Penso: Ulcera por procedimento 166 8,5°/í
Vigiar Sinais: Ulcera de pressão 132 6,8%
Monitorizar Tensão arterial 106 5,4%
Vigiar Hemorragia 52 2,7%
Posicionar Pessoa 36 1,8%
Apoiar Pessoa (emocionalmente) 36 1,8%
Programar Regímen terapêutico prescrito (Analgésico) 32 1,6%
Incentivar Regímen terapêutico prescrito (Analgésico) 31 1,6%
Providenciar Dispositivos 31 1,6%
Incentivar Auto cuidado: higiene 30 1,5%
Vigiar Integridade dos tegumentos 30 1,5%
Posicionar Braço 30 1,5%
Monitorizar (glicemia capilar) 29 1,5%
Referir Alteração da integridade dos tegumentos: Médico 20 1,0%
Incentivar Hábitos de exercício 14 0,7%
Instruir Precauções de segurança: Auto cuidado: banho 10 0,5%
Referir Ulcera de pressão: Médico 10 0,5%
Ensinar Ameaças / riscos à saúde: Hipertensão sanguínea por
procedimento 9 0,5%
Ensinar Regímen terapêutico prescrito 9 0,5%
Solicitar Outros serviços além dos médicos e de Enfermagem: Assistente
social 8 0,4%
Escutar Prestador de cuidados 6 0,3%
Programar Hidratação 6 0,3%
Apoiar emocionalmente Prestador de cuidados 5 0,3%
Ensinar Sinais: Hipertensão sanguínea 4 0,2%
Instruir Regímen terapêutico prescrito: Insulina 4 0,2%
Ensinar Precauções de segurança: Perfusão tecidular insuficiente por
procedimento 4 0,2%
Ensinar Técnica de posicionamento por procedimento 4 0,2%
Remover (pontos) 4 0,2%
Inserir Sonda naso-gástrica 3 0,2%
Treinar Regímen terapêutico prescrito: Insulina 3 0,2%
Apoiar emocionalmente Família 3 0,2%
Ensinar Hábitos nutricionais (diabetes) 3 0,2%
Solicitar Serviços domiciliários 3 0,2%
Pesar Pessoa 3 0,2%
Ensinar Hábitos alimentares (diabetes) 3 0,2%
Transferir Pessoa [Cama] 2 0,1%
Promover Adaptação individual 2 0,1%
Ensinar Sinais por procedimento (diabetes) 2 0,1%
Promover Capacidade de cuidar 2 0,1%
Ensinar Precauções de segurança: Resposta orgânica à medicação 2 0,1%
17
Ensinar Actividade física (diabetes) 2 0,1 %
Trocar Cateter urinário 2 0,1 °/c
Encaminhar (centro de dia) 2 0,1 °/c
Colocar Dispositivo urinário 2 0,1 %
Massajar Costas 2 0,1 %
Instruir Auto cuidado: higiene 2 0,1 %
Assistir Auto cuidado: posicionamento 0,l°/c
Identificar Hábitos alimentares 0,1 °/c
Gerir (recursos económicos) 0,l°/c
Assistir Auto cuidado: transferência 0,1 %
Colectar Tecido (colo do útero) 0,l°/c
Incentivar Consulta médica (diabetes) 0,1 °/c
Ensinar Funções fisiológicas: Gravidez 0,l°/c
Ensinar Regímen terapêutico prescrito: Ulcera por procedimento (venosa) 0,1 %
Ensinar Funções fisiológicas: Reprodução 0,l°/(
Presença 0,l°/c
Vigiar Refeição 0,l°/c
Vigiar Gravidez por procedimento 0,l°/c
Vigiar Eliminação urinária 0,1 %
Transferir Pessoa [Cadeira] 0,1 %
Supervisar Imunização 0,1%
Solicitar Outros serviços além dos médicos e de Enfermagem 0,1%
Registar (dum) 0,1%
Referir Ferida traumática: Médico (queimadura) 0,1%
Referir Ferida cirúrgica: Médico 0,1%
Promover Desempenho dos papeis 0,1%
Promover Comunicação: Família 0,1%
Instruir Técnica de transferência 0,1%
Programar Dieta 0,1%
Incentivar Família (visita) 0,1%
Planear Auto cuidado 0,1%
Monitorizar Frequência cardíaca: Feto 0,1%
Monitorizar Espécimes: Urina 0,1%
Monitorizar Abdómen (perímetro) 0,1%
Monitorizar (grau de risco de goodwin) 0,1%
Lavar Boca 0,1%
Instruir Técnica de posicionamento 0,1%
Instruir Técnica de alimentação 0,1%
Instruir Pessoa (avaliação da glicemia capilar) 0,1%
Instruir Auto cuidado: levante 0,1%
Inserir Cateter urinário 0,1%
Informar Outros serviços além dos médicos e de Enfermagem: Assistente
social 0,1%
Promover (expressão de sentimentos) 0,1%
Total 1952 100,0%
ANEXO IV
Distribuição das Intervenções por Fenómeno de Enfermagem no Centro de Saúde de Ribeira
de Pena Total de Intervenções 2648
Prestação de Cuidados de Enfermagem no Centro de Saúde
6
Distribuição das Intervenções por Fenómeno de Enfermagem no Centro de Saúde de Ribeira
de Pena Total de Intervenções 2648
8
Quadro 36 - Distribuição das Intervenções de Enfermagem pelo Fenómeno de Enfermagem:
Incontinência urinária
Intervenções de Enfermagem f(x) %
Programar Hidratação 2 50,0%
Trocar Cateter urinário 2 50,0%
Total 4 100,0%
10
ANEXO V
Distribuição das Intervenções por Fenómeno de Enfermagem no Centro de Saúde de Santa
Marta de Penaguião Total de Intervenções 2179
5
Distribuição das Intervenções por Fenómeno de Enfermagem no Centro de Saúde de Santa
Marta de Penaguião Total de Intervenções 2179
6
Quadro 22 - Distribuição das Intervenções de Enfermagem pelo Fenómeno de Enfermagem:
Exaustão do cuidador
Intervenções de Enfermagem m
%
Apoiar emocionalmente Prestador de cuidados 3 23,1%
Escutar Prestador de cuidados 2 15,4%
Apoiar emocionalmente Família 7,7%
Presença 7,7%
Encaminhar (centro de dia) 7,7%
Planear Auto cuidado 7,7%
Promover (expressão de sentimentos) 7,7%
Promover Capacidade de cuidar 7,7%
Promover Comunicação: Família 7,7%
Solicitar Serviços domiciliários 7,7%
Total 13 100,0%
9
ANEXO VI
Distribuição das Intervenções por Fenómeno de Enfermagem no Centro de Saúde de Vila
Pouca de Aguiar Total de Intervenções 8977
8
Distribuição das Intervenções por Fenómeno de Enfermagem no Centro de Saúde de Vila
Pouca De Aguiar Total de Intervenções 8977
10
ANEXO VII
Projecto EnflnCo
ii tacto:
/ / / / / / / 1 1
/ Local /
ta
alizado
FENÓMENOS INTERVENÇÕES
Apoiar emocionalmente Família
abitação
Inadequada Apoiar emocionalmente Prestador de cuidados
(Sim - Ausência de: electricidade ou WC na
habitação ou saneamento básico ou n° de
Apoiar Família
divisões/elementos do agregado familiar
incomportável ou Má conservação da Encaminhar (Centro de Dia)
habitação; Não)
ibreza Escutar Família
Rendimento mínimo
(Sim; Não) Escutar Prestador de cuidados
Modalidade
(Potencial, Actual)
Projecto EnflnCo
Alimentar Pessoa
Auto cuidado: levante
Dependência Alimentar Pessoa através de Sonda naso-gástrica
(Independente, Cliente dependente, Cliente
não participativo, Cliente requer assistência
Assistir Auto cuidado: alimentação
de pessoas e equipamentos, Cliente requer
assistência de pessoas, Cliente
Assistir Auto cuidado: higiene
independente com assistência de
equipamentos)
Assistir Auto cuidado: levante
Capacidade/conhecimentos do prestador de
cuidados
(Demonstra, Não demonstra)
VIGILÂNCIA
Refeição
OBSERVAÇÕES:
Projecto EnflnCo
Processo N°: /
ntacto:
/ / / / / / / /
/ Local / /
ta
ade
alizado
FENÓMENOS INTERVENÇÕES
Supervisar Imunização
Programar Dieta
Programar Refeição
Pesar Lactente
Pesar Pessoa
Programar Dieta
Programar Refeição
Vigiar Vómito
Projecto EnflnCo
Incentivar Hidratação
VIGILÂNCIA
Coto umbilical
Crescimento e desenvolvimento
Vinculação
Eliminação fecal
Vómito do RN
j Projecto EnflnCo
Processo N ° : /
No me:
N° Contacto:
Tenjipo Gestação
FENÓMENOS INTERVENÇÕES
Iniciar Adaptação individual: Recém nascido por
Gravidez
Conhecimentos sobre: Higiene - Gravidez procedimento 2.C.-1.2.36.
(Demonstra, Não demonstra)
Planear Parto (Local)
Aceite
(Sim, Não) Supervisar Imunização
Aconselhar Amamentação
Amamentação
Capacidade / Conhecimentos para amamentar
Treinar Amamentação
(Demonstra, Não demonstra)
_ _ ^ _ _ ■"■
VIGILÂNCIA
Gravidez
Projecto EnflnCo
Processo N°:
Nome: — ~
Contacto: /
/ / / / / /
N 0 /Local / / /
Dajta
Realizado
1
FENÓMENOS INTERVENÇÕES
—1 ■ Ensinar Actividade física: Diabetes
Falta de conhecimentos
Conhecimentos sobre: Alimentação/Nutrição Ensinar Hábitos alimentares: Diabetes
adequada (Diabetes)
(Demonstra, Não demonstra) Ensinar Hábitos nutricionais: Diabetes
Conhecimentos sobre: Precauções de
segurança (Diabetes) Ensinar Precauções de segurança: Perfusão tecidular
(Demonstra, Não demonstra) insuficiente por procedimento 2.C.-1.2.10.
Conhecimentos sobre: Actividade física
adequada (Diabetes) Ensinar Sinais: Diabetes por procedimento 2.C.-1.2.11.
(Demonstra, Não demonstra)
Capacidade/conhecimentos: Avaliação de
instruir Regímen terapêutico prescrito: Insulina
glicemia capilar
(Demonstra, Não demonstra)
Treinar Regímen terapêutico prescrito: Insulina
Conhecimentos sobre Regímen terapêutico
prescrito
(Demonstra, Não demonstra)
Ferida cirúrgica
Localização: . Vigiar Sinais: Úlcera de pressão
Localização:
Edema periférico
(Não, Ligeiramente acentuado, Moderadamente
acentuado, Extremamente acentuado)
Drenagem serosa
(Não, Ligeiramente acentuada, Moderadamente
acentuada, Extremamente acentuada)
Drenagem sero-sanguinolenta
(Sim, Não)
Drenagem sanguinolenta
(Sim, Não)
Drenagem purulenta
(Sim, Não)
Projecto EnflnCo
Pesar Pessoa
'
VIGILÂNCIA
Penso
Refeição
Projecto EnflnCo
Contacto:
1 1 1 1 1 1 1 1 1
N° / Local /
Data
Realizado
FENÓMENOS INTERVENÇÕES
Projecto EnflnCo
VIGILÂNCIA
OBSERVAÇÕES
MINISTÉRIO OA SAUCE ' N> POOrSiO
JEMINlSraACiO Së'jiOfUL 2 S Si'
FICHA INDIVIDUAL r.vraiiiíf
00 MORTE
SUâ-íSÓÚO OE SAU2H : i VIL- S N* Uren:* L
!
Nome I ' ' l I l ! i i | I ' ! I ! i ' I ( I l
Sexo M E Data de Nascimento L
' ! i i i i i I I l i 1 j ! ! I '■ I
Filiação
I I i ! ' I I I I I I ! I I I I I I I I I I I ■ !
8. C G .
/ f _.,...,. -_/__/_ — l—l— - __/_/._ ... / _/
•
Na p r i m o v a c i n a ç ã o : C i c a t r i z v a c i n a i sim 0 náo G
Mmàaiïfè \ f . V t \ ; ^ . Ó , - -f^-- ^
TIPO Data Resultado Data Resultado Data Resultado Data Resultado Oata Resultado Oata Resultado
RT23 2 U . . 1
imml
RT23 1 0 U
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OUTRO
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Adenites ; Axilar D
_J • Simples L J Puncionada EH F istulirada U
Ooservaçôes
Moa. 160.0!
sa^fli^iH'iii'ii<in.«a»*jg86ME
D.T.P.
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V.A.P.
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V.A.S.
D.T.
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T.
Aíi-ííSíS
V.Á.R.
Ê$ï£È§§ ■$$$i$$i. II8S
Observações .
A.R.S. 0 0 NORTE
SUS-REGWOOE V I U REAL
CENTRO Oc SAÚDE DE " ■ ' REGISTO N'
GUIA DE TRATAMENTO UTENTE N«
PROC. INTERN N«
IDENTIRCAÇÃO
Nome
Data de Nascimento
Nacionalidade
Residência
Telef..
Sistema / Subsistema
Benef. n»
fNJlDADE RESPONSÁVEL
Nome do Responsável (ou Hnma)
Morada
Companhia de Seguros
CAUSADA ASSISTÊNCIA
D Doença
D Acidente Trabalho '
U Acidente de Viaç;ao
O Outra"
Tratamento a efectuar.
MOO. 20.00.05
O Médico .
"TRATAMENTOS EFECTUADOS
Discriminação. Enfermeiro
Data N» "'
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.' T ' ' . • ■ . ' ■ •
l i 13
. Outras Indicações:.. ... '.'■* r _ ■ '. zzs..~ " • " • :rr~ * .' ...::-'" ".:" '
; ' ; " .
ANEXO VIII
Estimada(o) colega, no intuito de concretizar a Tese de Mestrado, subordinada ao
tema "Recursos de Enfermagem nos Cuidados de Saúde Primários - Estudo de uma
Metodologia de Cálculo", pretendíamos que a cada Consulta de Enfermagem no
Domicílio, preenchessem o quadro que se segue. A recolha desta informação será feita por
15 dias, com início a e fim a de Fevereiro de 2001, inclusive.
Desde já, Muito Obrigado.
Data: