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CERIMÔNIA DE HOMENAGEM À BANDEIRA

NACIONAL
ORDEM DOS ESCUDEIROS DA TÁVOLA
REDONDA

uma cerimônia aberta


emitida pelo

Supremo Conselho da Ordem DeMolay para a República


Federativa do Brasil

Primeira Edição
© 2011
CERIMÔNIA DE HOMENAGEM À BANDEIRA
NACIONAL
ORDEM DOS ESCUDEIROS DA TÁVOLA REDONDA
Esta Cerimônia deve ser realizada na data mais próxima ao Dia da Independência (7 de
setembro) quanto possível ou ainda do Dia da Bandeira (19 de novembro) de cada ano.
Nesta Cerimônia, o Castelo deverá ser aberto apenas para este fim, como Reunião
Extraordinária e tanto pode ser realizada pública ou internamente.

Oficiais Requeridos: Mestre Escudeiro (ME), 1º Escudeiro (1E), 2º Escudeiro (2E),


Mestre de Cerimônias Escudeiro (MCES), Capelão Escudeiro (CE) e Nobre Cavaleiro (NC).

Arrumação do Castelo: O Castelo deverá estar arrumado de acordo com o Ritual da


Ordem dos Cavaleiros da Távola Redonda, respeitando a ocupação habitual dos lugares e
a distribuição dos presentes na sala, exceto se esta Cerimônia exigir o contrário.

Acessórios Requeridos: Távola Redonda; Bíblia Sagrada; livros; espada; Coroa da


Juventude; dois malhetes; jóias para os Oficiais e para o Nobre Cavaleiro; assentos
especiais para as mães do lado Norte do Castelo; Bandeira Nacional.

Itens Opcionais: Estandarte do Castelo; bastão para o Mestre de Cerimônias; flores


sobre a Távola.

Távola arrumada conforme a Reunião Ordinária dos Escudeiros depois de abertos os


trabalhos, com Bíblia aberta, livros, espada, Coroa da Juventude e malhete posicionados
como de costume. Deverá haver dois pedestais ou suportes para a Bandeira. Um dentro e
outro fora do Castelo. O de dentro ficará posicionado conforme o que dispõe o Ritual.

A Reunião deverá iniciar-se normalmente tomando por base a Cerimônia de Instalação dos
Oficiais, sem apresentação de Oficiais, até o momento de cantar o Hino Nacional. Neste
momento, o Mestre Escudeiro dará inicio a Cerimônia a seguir.

ME Irmão Mestre de Cerimônias Escudeiro, providencie a entrada do Pavilhão Nacional no Castelo.


Irmão Nobre Cavaleiro, auxilie-o nesta nobre missão.

O Mestre de Cerimônias Escudeiro levanta-se do seu posto e espera o Nobre Cavaleiro,


conduzindo-o até o lado de fora do Castelo. Uma vez tendo saído, eles fecham a porta e
organizam-se da seguinte forma: o MCES portando a bandeira no ombro direito e o Nobre
Cavaleiro a sua frente como uma forma de escolta que servirá para abrir a porta e auxiliar
quando necessário. Ambos deverão manter a mais absoluta seriedade. O NC somente
deverá deixar seu lugar para remover obstáculos imprevistos (Só o extremamente
necessário) e quando chegarem à frente da Távola, passando para trás do MCES. Eles
param diante do lado Oeste da Távola e o MCES mantém a Bandeira numa posição
vertical.

Quando o ME divisar a Bandeira pela porta aberta dará três batidas de malhete.

ME *** (três batidas)

Todos se levantam.

ME Irmãos, Tios, amigos e amigas, permaneçam firmes em atenção a nossa Bandeira, representação
de nossa pátria.

Todos permanecem de pé, com as cabeças descobertas e as mãos aos lados do corpo.

Quando a Bandeira estiver posicionada em frente à Távola o ME dirá a próxima fala.


ME Irmãos, Tios, amigos e amigas, unam-se a mim saudando esta Amada Bandeira. Cantemos o Hino
à Bandeira.

O hino deverá ser cantado por completo e por todos os presentes, menos o NC e o MCES.

Feito.

ME Cantemos o Hino Nacional.

O hino deverá ser cantado por completo e por todos os presentes, menos o NC e o MCES.

Feito.

ME Irmão Capelão Escudeiro, conduza nossa prece.

CE vai sozinho até a Távola e espera a ordem do ME. Deverá haver espaço suficiente entre
o MCES e a Távola para que o CE passe livremente e possa ajoelhar-se.

Todos os Escudeiros que estiverem no nível mais elevado descem até o mesmo nível da
Távola. Todos que tiverem que descer o fazem em uníssono com o CE.

ME Escudeiros ajoelhem-se sobre o joelho esquerdo e todos os demais permaneçam de pé e em


reverência.

Em uníssono com o CE, todos os Escudeiros, exceto o MCES, ajoelham-se com o joelho
esquerdo, apoiando o cotovelo direito sobre a coxa direita, e a testa sobre a mão direita. A
mão esquerda deverá ficar postada ao redor do cotovelo direito. Os demais presentes
permanecem de pé onde estiverem e com as cabeças abaixadas em sinal de reverência.

CE Deus todo poderoso, nosso Pai Celestial, nós vos agradecemos pelas muitas oportunidades que
temos tido para demonstrar vossas múltiplas dádivas e graças. Nós agradecemos pelo privilégio de
vos servir e pelo conhecimento do vosso amor. Imploramos vossa bênção especial para este
encontro e para nossa amada Pátria. Amém!

TDS Amém!

Todos exceto o NC e o MCES retornam para seus lugares e voltam a permanecer firmes.

ME Irmão, Mestre de Cerimônias Escudeiro, conduza o Pavilhão Nacional até o seu lugar.

O NC volta a tomar a frente do MCES e ambos seguem até o pedestal que fica à direta do
posto do ME, colocando lá a Bandeira Nacional.

Após cumprida a ordem, o MCES conduz o NC ao seu lugar circulando a Távola e retorna
para o seu posto.

ME * (uma batida)

Todos sentam-se, exceto o ME.

Cada vez o que o ME disser o nome do Oficial, este deverá ficar de pé e voltado para o
Leste diz sua fala e permanece de pé.

ME Irmão 1º Escudeiro, o que representa a nossa Bandeira?

1E Simboliza tudo pelo que lutamos.

ME Pelo que lutamos, Irmão 2º Escudeiro?

2E Pela Justiça, Sabedoria e Verdade.


ME Irmão Segundo Escudeiro, o que nossa Bandeira simboliza?

2E Simboliza a liberdade de uma Nação, a igualdade de seu povo e a fraternidade com os seus
vizinhos.

ME Quais são as cores de nossa Bandeira, Irmão 1º Escudeiro?

1E Verde, amarela, azul e branca.

ME E o que elas simbolizam?

1E O verde de nossas matas, o amarelo de nosso ouro, o azul do nosso céu e o branco da paz que
passamos para o mundo.

ME Que mais se divisa nela, Irmão 1º Escudeiro?

1E Uma faixa branca com os dizeres “Ordem e Progresso” na cor verde.

ME O que isto significa, Irmão 2º Escudeiro?

2E O amor por princípio, a ordem por base, o progresso por fim.

ME Juntem-se a mim nesta homenagem à Bandeira Brasileira. Irmão Mestre de Cerimônias Escudeiro,
apresente o Pavilhão Nacional.

ME *** (três batidas)

Todos ficam de pé.

O MCES circula a Távola e vai até o lugar onde está a Bandeira, retira-a e apóia-a no
ombro direito. Em seguida a conduz até o lado Oeste da Távola e a mantém numa posição
vertical, deixando um espaço suficiente para que os três oficiais que prestarão
homenagem a Bandeira passem.

Em uníssono, o ME e os 1º e 2º Escudeiros deixam seus postos e deslocam-se até a frente


da Bandeira formando um triângulo equilátero com o ME no ápice. Cada um desloca-se até
a Bandeira, diz sua fala e retorna para o triângulo.

2C Que nos inspire Sabedoria.

1C Que à sua sombra haja justiça.

ME Que esteja à frente nas nossas vitórias e que nada macule suas formas perfeitas.

Quando o ME retornar ao seu posto no triângulo. Todos os Escudeiros dizem a fala a


seguir, em alto e bom som e em uníssono.

ESCs POR DEUS, PELA PÁTRIA, PELA ORDEM DEMOLAY!

ME Irmão Mestre de Cerimônias Escudeiro, conduza a Bandeira de volta ao seu lugar.

MCES leva a Bandeira de volta para o pedestal e retorna para seu posto.

ME Irmão Capelão Escudeiro, conduza nossas devoções.

Os Oficiais que prestaram a homenagem dão espaço para o MCES e o CE que vêm de seus
postos e dirigem-se para a Távola de maneira usual. O MCES dá um passo para trás e o
CE fica de frente para a Távola de pé, esperando as ordens do ME.
Todos os Escudeiros que estiverem no nível mais elevado descem até o mesmo nível da
Távola. Todos que tiverem que descer o fazem em uníssono com o CE.

ME Os Escudeiros se ajoelharão sobre o joelho esquerdo e todos os demais permaneçam de pé e em


reverência.

Em uníssono com o CE, todos os Escudeiros, exceto o MCES, ajoelham-se com o joelho
esquerdo, apoiando o cotovelo direito sobre a coxa direita, e a testa sobre a mão direita. A
mão esquerda deverá ficar postada ao redor do cotovelo direito. Os demais presentes
permanecem de pé e com as cabeças abaixadas em sinal de reverência.

CE Pai Nosso que estais nos Céus, nós te pedimos que derrameis sobre nós em todos os momentos de
nossas vidas, suas bênçãos. Abençoai a causa por nós abraçada e ajudai-nos a crescer na retidão,
sendo firmes aos nossos ideais e propósitos. Ajudai-nos a crescer como amigos leais, filhos
exemplares e cidadãos da nossa querida Nação. Abençoai todas as mulheres, em especial nossas
mães, dando-lhes a alegria de ter, como filhos, dignos e valorosos cidadãos e defensores da nossa
amada Pátria. Assim te pedimos, ó Pai! Amém!

TDS Que Deus te abençoe, Mãe! Que Deus te abençoe, Pai! Que Deus abençoe a causa da Ordem dos
Escudeiros da Távola Redonda! Amém!

Todos retornam aos seus lugares.

ME * (uma batida)

Todos se sentam.

O ME passará a palavra aos presentes para que comentem o ato em questão. A palavra
poderá ser livre ou dirigida. Isto fica a critério do Tio Consultor e do Nobre Cavaleiro. De
qualquer forma, falará por último a maior autoridade presente, depois desta apenas o ME.

ME Algum dos presentes deseja fazer uso da palavra para comentar o ato realizado? A palavra está
aberta para todos que queiram usá-la.

Ou se for dirigida.

ME Passo a palavra a(o) Tio/Tia/Primo(a)/Irmão/Convidado(a) ________________________________


para fazer uso da palavra. Ouçamos.

Ninguém mais havendo para fazer uso da palavra e feitas as suas considerações, o ME
procederá com o encerramento ritualístico habitual, conforme o Ritual da Ordem dos
Escudeiros da Távola Redonda, na parte referente à Instalação dos Oficiais, retirando-se a
menção aquele ato e adaptando-se para esta Cerimônia.

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