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Sumário

Capa
Agradecimentos
Prefácio
Introdução
Capítulo 1 - Jesus, Nosso Maior Exemplo de Submissão
1.1 Jesus nos ensinou sobre hierarquia
Capítulo 2 - O Que é Submissão?
Capítulo 3 - Rebelião
Capítulo 4 - Pessoas Que São Autoridades Sobre Nós
4.1 Oração pelas autoridades
4.2 Autoridade na igreja
4.2.1 Honra e desonra
4.3 Um conselho aos líderes
4.4 Submissão no lar
4.4.1 Quanto às mulheres
4.4.2 Um conselho aos homens
4.4.3 Submissão dos filhos aos pais
4.5 Submissão e autoridade no trabalho
Conclusão
Ficha Técnica

Revisão: Morganna Neves e Sávio André Cavalcante


Prova de Revisão: Sávio André Cavalcante
Diagramação Versão Digital: DIAG Editorial
Capa: Ítalo César e André Liral

As citações bíblicas, exceto quando indicado em contrário, são extraídas


da Bíblia Sagrada Almeida Edição Revista e Atualizada.

Todos os direitos reservados e protegidos pela lei 9.610, de 19/02/1998.


É expressamente proibida a reprodução parcial ou total deste livro, por
quaisquer meios (eletrônicos, mecânicos, fonográficos, gravação e
outros), sem prévia autorização do autor.

www.rossanalira.com.br

1a Edição

Uma pessoa sozinha não pode construir nada. Por isso, Deus colocou em nós a
presença Santa do Seu Espírito, sem a qual o conteúdo desse livro não seria
possível. Portanto, meu primeiro agradecimento é para meu amigo Espírito
Santo, ajudador, capacitador, inspirador e fiel, sempre.

Agradeço, também, ao meu precioso marido, Judvan de Sousa Dantas, por


acreditar em mim mais do que eu mesma poderia acreditar. Obrigada pelo seu
cuidado e companheirismo, essenciais ao chamado de Deus na minha vida.

Aos meus filhos, André e Artur, por entenderem minha ausência para servir ao
Senhor Jesus. Amo demais vocês!

Aos colaboradores Morganna Neves e Sávio André Cavalcante, por toda ajuda
e tempo dedicado para que fosse possível esse primeiro livro. Minha gratidão!

Ao Ministério Verbo da Vida, por meio do qual me tornei conhecedora da


Palavra que mudou minha vida. Minha eterna gratidão!

Rossana Lira

Prefácio

Rossana Lira é uma ministra da Palavra da Fé, que tem ensinado a Palavra Revelada
em todo o Brasil, no Centro de Treinamento Bíblico Rhema e na Escola de Ministros
Rhema. Em suas aulas, a professora disserta sobre vários temas e assuntos, mas,
particularmente, o tema “SUBMISSÃO E AUTORIDADE”, que a levou a escrever esse
livro, no qual faz uma abordagem simples e clara sobre pontos relevantes. Entre essas
temáticas, aborda o que é Submissão e suas diferentes formas aplicadas em nossas
vidas: Submissão às Autoridades, na igreja, em nosso lar, etc., visando cumprir os
parâmetros e instruções que a Palavra de Deus nos traz, de forma que possamos
usufruir dos benefícios desse princípio.

Por conhecê-la tão bem e por ver seu exemplo de esposa, mãe, serva, amiga, idônea,
além de seu caráter cristão e vida de dedicação ao Senhor exemplares, recomendo a
leitura desse livro, que, com certeza, será o primeiro de muitos.
Canrobert Guimarães Lima
Coordenador do Rhema Brasil

Introdução

A Bíblia diz em Colossenses 1:13 que Cristo já nos resgatou do império das trevas e
nos trouxe para o reino do filho do seu amor. Uma vez nesse reino de Deus, existe uma
autoridade sobre nossas vidas e existem princípios de Deus que regem o reino dEle,
assim como existem princípios e uma autoridade no império das trevas que regem o
reino do diabo. Uma vez que fomos transportados do império das trevas para a luz, nós
precisamos entender como é que o reino de Deus funciona, para nos localizarmos e
ativarmos os princípios de Deus para nossas vidas, porque, uma vez que ativarmos esses
princípios, eles vão funcionar.

Durante as aulas do Rhema, tenho falado para meus alunos: “‒ não tente entender
Deus com a mente, porque você não vai conseguir; não tente racionalizar Deus, não
tente calcular Deus, porque Ele é muito grande para caber dentro de sua cabeça
pequena”. Nós temos o costume de efetuar cálculos e gostamos muitas vezes de
exatidão, por exemplo, dois mais dois igual a quatro (2+2=4), mas nos deparamos com
as verdades de Deus e O vemos dizer na sua Palavra que o homem se unirá à sua
mulher e os dois serão um; então, na matemática de Deus, um mais um é igual a um
(1+1=1). Por isso, é melhor deixar sua cabeça de lado e entender Deus pelo Espírito,
porque é assim que vamos entender os princípios de submissão.
Quando Jesus estava convocando os discípulos, ao se aproximar dos pescadores, ele
disse que aqueles homens iam deixar de ser pescadores comuns e iam ser pescadores de
homens. Você sabia que peixe, ao ser pescado, precisa ser tratado? Da mesma forma, o
homem que nasce de novo também precisa ser tratado, senão estraga. Em outras
palavras, ampliando essa analogia, digo que aprender sobre submissão e autoridade é
tratamento para você que nasceu de novo e não quer ficar estragado.

Jesus, Nosso Maior Exemplo de Submissão


O maior exemplo de submissão foi o próprio Jesus. Se há alguém que você precisa ter
como referencial para sua vida, esse se chama JESUS CRISTO. É bem verdade que
você pode se inspirar em algum personagem da Bíblia por gostar da história (Moisés,
por exemplo) ou por se identificar com a ousadia (Davi, por exemplo), mas, de fato,
nós temos o que aprender muito mesmo é com Jesus.

Veja o que diz I Pedro 2:21-23: “Porquanto para isto mesmo fostes chamados, pois que
também Cristo sofreu em vosso lugar, deixando-vos exemplo para seguirdes os seus passos, o
qual não cometeu pecado, nem dolo algum se achou em sua boca; pois ele, quando ultrajado,
não revidava com ultraje; quando maltratado, não fazia ameaças, mas entregava-se àquele
1
que julga retamente” (ARA) .
Na área de submissão e autoridade, Jesus foi um sucesso, então é com Ele que nós
vamos aprender, porque, nos dias atuais, nós presenciamos muita falta de respeito:
filhos que não respeitam os pais, também há aqueles que pegam o costume de casa e
trazem para a igreja; não respeitam o pastor nem muito menos as lideranças; não
querem respeitar o professor na escola etc. Vemos que o desrespeito está generalizado,
uma prática constante para as pessoas no mundo, mas nós, que somos a igreja,
devemos andar na contramão dessas coisas praticadas no mundo, porque os princípios
de Deus para nossas vidas são diferentes.
Vemos, na Palavra, Jesus reconhecendo uma autoridade sobre a vida dele, mas há
pessoas que não querem reconhecer nenhuma autoridade, achando-se, muitas vezes, o
máximo. Precisamos entender que existem autoridades constituídas por Deus que
também são autoridades sobre nossas vidas. Jesus entendeu isso!

Vamos ler João 14:28: “ouvistes o que eu vos disse: vou e volto para junto de vós. Se me
amásseis, alegrar-vos-íeis de que eu vá para o Pai, pois o Pai é maior do que eu” (ARA).
Jesus foi o homem mais humilde da face da terra, e vemos aqui ele mostrando que há
um maior do que ele.

1.1 Jesus nos ensinou sobre hierarquia


Analisando a respeito da trindade, entendemos por que Deus criou uma hierarquia:
porque nós cremos em um Deus trino, Deus Pai, Deus Filho e Espírito Santo, os três
são um, mas, apesar de eles serem um, Deus não é Deus sozinho, Jesus não é Deus
sozinho, e o Espírito Santo também não é Deus sozinho. Nesse contexto de unidade e
de igualdade, Jesus reconhece uma coisa: “existe um que é maior do que eu”.

Reconhecer que há alguém maior que nós é imprescindível na minha vida e na sua,
porque, quando nós reconhecemos que há uma autoridade na nossa vida, isso funciona
como proteção. É interessante que há pessoas que não gostam de proteção, porque não
querem estar debaixo de autoridade. O diabo é o maior exemplo disso, e ele tenta
passar para nós a impressão de escravidão, indagando: “– por que você tem que se
submeter? Você estudou mais, você é mais eloquente; na verdade, se você estivesse no
lugar dele, você faria até melhor” etc. É muito comum você ouvir esse tipo de sugestão.
Nós entendemos que, quando Deus criou as autoridades, Ele fez isso para nos
proteger; não foi para nos diminuir, mas foi para cuidar de nós, porque Ele nos ama.
Jesus entendeu isso ao afirmar: “– Ele é maior do que eu”, e nos mostra algo que é
imprescindível para nos submetermos às autoridades:
João 5:30: “Eu nada posso fazer de mim mesmo; na forma porque ouço, julgo. O meu
juízo é justo, porque não procuro a minha própria vontade, e sim a daquele que me enviou”
(ARA).
Nesse texto, primeiro, Jesus reconhece uma autoridade e depois entende que tem
uma vontade própria. Jesus não era um boneco nas mãos de Deus, controlado
totalmente por Deus, mas estava aqui na terra como homem, igual a nós, cheio do
Espírito Santo, com unção e com poder, mas ele reconhecia que tinha uma vontade
própria. Contudo, antes de fazer a sua vontade, ele entendia que estava aqui para
agradar ao que era autoridade sobre a vida dele.

Às vezes, queremos fazer a nossa vontade quando uma autoridade nos pede para
fazer algo e nós falamos que não vamos fazer, porque não estamos com vontade: “– eu
sou livre; eu faço o que eu quero”. Entretanto, não entendemos, muitas vezes, por que a
vida está uma miséria. A resposta é que nós temos de entender que existe uma
autoridade de Deus sobre nossas vidas e não podemos simplesmente fazer aquilo que
vem à nossa cabeça.

Precisamos entender que há uma pessoa a quem devemos obedecer, porque a unção
de Deus flui de cima para baixo, não de baixo para cima. A autoridade está acima de
nós! Há muitas pessoas na igreja querendo poder, ver milagre, ver manifestação, ser
usado por Deus, mas eu pergunto: está debaixo de autoridade? Se não estiver, não vai
ver nada disso acontecendo. Você entende por que o poder fluía da vida de Jesus? Ele
disse: “– eu não estou aqui para fazer a minha própria vontade”. Isso é submissão: é
você estar pronto para fazer não apenas aquilo que é sua vontade, mas o que Deus quer.
O segredo do sucesso é esse, e, em João 6:38, vemos Jesus falando novamente: “–
Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele
que me enviou” (ARA). Jesus entendia que Deus era autoridade sobre ele e obedecia.
Por isso, tornou-se símbolo de obediência máxima. Você quer saber como agradar a
Deus? Obedeça, porque obediência traz bênção!

Vejamos o que Jesus fala a respeito do Espírito do Santo, para entendermos o que é
hierarquia. Assim, nunca mais veremos autoridade do mesmo jeito:

João 16:13-14: “(...) quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a
verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará
as coisas que hão de vir. Ele me glorificará, porque há de receber do que é meu e vo-lo há de
anunciar” (ARA).

Veja que sintonia maravilhosa e perfeita quando Jesus disse: “– o Pai é maior do que
eu, e o Espírito Santo não fala dEle mesmo, Ele recebe de mim e anuncia”. Aprendemos
com isso o propósito de Deus em criar uma hierarquia, e veja que um não é melhor ou
maior do que outro.
Quando Deus coloca alguém como autoridade sobre sua vida, não significa que
aquela pessoa é melhor do que você. Deus criou a hierarquia por uma questão de
organização. Quando você entende que vai ser um com seu líder ou com seu superior,
o poder de Deus flui. Você sabe por que muita coisa não está acontecendo dentro da
igreja? Porque muitos liderados não querem aceitar a liderança que têm, e, no lugar
apoiar o líder, há muitas pessoas de cara feia sem querer obedecer, porque não
respeitam sequer uma hora estabelecida, porque querem fazer sua própria vontade,
mas, quando se fala de bênção na igreja, são os primeiros a correr, pular e a gritar,
pensando que, estando insubmissos, vão receber aquilo tudo da parte de Deus.
Engano! Existe um poder na submissão, e nós precisamos estar debaixo disso, porque
quem criou isso não foi homem nenhum, mas foi o próprio Deus.

Na hierarquia, Deus não colocou o homem para ser cabeça da mulher porque o
homem é melhor do que a mulher, Deus não colocou o pastor como autoridade na
igreja porque o pastor é melhor que as ovelhas, Ele colocou por uma questão de
organização, porque, se não houver autoridade aonde você chega, tudo vira uma
bagunça. E eu quero lhe dizer que o reino de Deus não é bagunçado, porque há
princípios que Deus criou para nos abençoar. Na Trindade, os três são um, mas cada
um respeita a posição do outro.

Será que você, mulher, tem respeitado a posição do seu marido como cabeça ou
você quer mandar nele? Porque há mulheres que confundem o termo “auxiliadora
idônea” com “auxiliadora e dona”.

Nós sabemos que o mundo jaz no maligno, então as regras são outras, mas estamos
falando do que acontece na igreja, do povo que deve seguir os princípios estabelecidos
na palavra de Deus.

Por que Deus preza tanto por organização? Porque o homem só prospera num
ambiente organizado. Você observa que, quando a terra estava sem forma e vazia, Deus
não criou o homem e o colocou no meio do caos. Pelo contrário, primeiro Ele
organizou tudo e, depois de tudo no seu devido lugar, Ele colocou o homem lá, para
prosperar, para se multiplicar, dominar, sujeitar, porque estava tudo organizado. Se sua
vida estiver uma bagunça, você não vai prosperar; então, organize-se, porque as coisas
na nossa vida funcionam dentro de uma organização.
1
Nesta obra, as citações dos textos bíblicos são extraídas da versão Almeida Revista e Atualizada, salvo indicação em
contrário.

2
O Que é Submissão?

B aseado no que Jesus falou, o que é submissão? É você ceder espontaneamente e


voluntariamente à vontade de alguém. Não é algo forçado. Como exemplo, gosto
de citar a história do menino em pé na sala de aula, quando a professora ordena: “–
sente-se”, e ele não obedece, repete e continua desobedecendo, então ela vai lá e o
coloca sentado, mas ele olha para ela e diz: “– eu estou sentado, mas meu coração está
em pé”. Isso não é submissão, porque submissão é uma atitude do coração. Você faz
porque decide ceder, não porque a pessoa que está pedindo merece, mas porque Deus
merece que você obedeça à autoridade e aos princípios que ele criou.

Foi assim com Jesus, que entendia muito de autoridade, como vimos. Ele era
submisso aos pais, era submisso também aos governantes, porque, quando Pilatos
chegou para interrogar Jesus, em Jo 19:10-11: “–Não me respondes? Não sabes que tenho
autoridade para te soltar e autoridade para te crucificar?”, Jesus respondeu o seguinte: “–
Nenhuma autoridade terias sobre mim, se de cima não te fosse dada”. Em outras palavras,
Jesus estava dizendo: “– porque meu Pai te deu autoridade, eu te respeito; não é
porque você merece, mas porque Ele merece”.
Submissão também não é concordar com tudo, mas também não é ser contrário a
tudo, porque existem pessoas que não concordam com nada. Esse sentimento é do
diabo, e você não tem parte com ele. Submissão é você apoiar seu líder e colocar em
prática a direção que Deus deu para ele. Existem pessoas que, além de não
concordarem com a direção que Deus deu para o líder, ainda incentivam outras pessoas
a ficar em posição oposta à do líder. Isso é porta aberta para o diabo agir na vida delas, e
nós sabemos que o diabo precisa apenas de uma brecha para causar um grande estrago.
Entretanto, nós estamos aqui não para fazer a nossa própria vontade, mas a vontade de
Deus, que está estabelecida na palavra dEle.

A submissão é absoluta, e a obediência é relativa. Quando você está debaixo de uma


autoridade, a sua submissão deve ser absoluta. Por exemplo, Deus estabeleceu o
marido como autoridade sobre a mulher, querendo ela ou não, isso não vai ser
mudado, mas, no dia em que o marido pedir a mulher para fazer algo contrário à
vontade de Deus, a mulher não precisa obedecer, porque isso fere o que Deus
estabeleceu na Palavra. Por exemplo, o marido fala para a mulher que ela não vai levar
dízimo à igreja, isso é contrário ao que Deus estabeleceu. Por isso, a submissão é
absoluta, e a obediência é relativa. Eu obedeço relativamente ao que está em linha com
a Palavra de Deus.

3
Rebelião

N ão podemos falar de submissão sem falar de rebelião. Quando se fala em


rebelião, muitos trazem logo a imagem do que acontece nos presídios, quando
os presos tomam o lugar, fazem reféns, quebram e queimam tudo, mas não é só isso.

Rebelião é o que aconteceu no coração de Lúcifer, por exemplo, que se encontrava


em uma posição em que Deus era autoridade, mas ele não suportava estar debaixo de
autoridade. Então, ele resolveu tomar suas próprias decisões, achando no seu
entendimento que podia ser igual ou superior àquele que era autoridade sobre ele.
Hoje, dentro da igreja, estamos com muitas pessoas nessa condição. Pessoas que
muitas vezes não falam, mas, dentro do coração, estão dizendo: “– ele é líder do louvor,
mas eu canto melhor do que ele”. Outros que acham que ministram a Palavra melhor
que o pastor etc. É por causa dessa atitude no coração que essas pessoas não estão
naquelas posições, e, enquanto não ajustarem o coração, não avançarão no ministério.

Em Hebreus 7:7, a Palavra de Deus diz: “Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que
o inferior é abençoado pelo superior” (ARA). Isso quer dizer que, sempre que alguém
estiver se achando maior do que outros, essa pessoa nunca vai ser abençoada, porque a
fonte de Deus para abençoar as vidas é ter alguém acima.

Há muitas pessoas correndo de um lugar para outro, de uma igreja para outra atrás
das bênçãos de Deus, quando deveriam, para serem abençoadas, conectar-se com a
liderança que Deus colocou. Contudo, o que vemos são muitas pessoas orgulhosas,
achando que não precisam aprender mais nada, porque já sabem de tudo. Nós, pelo
contrário, precisamos ter humildade para reconhecer que não sabemos de tudo, e que
sempre há algo que podemos aprender com alguém.

4
Pessoas que São Autoridade Sobre Nós

P ela Palavra, vemos Deus como nossa autoridade máxima, mas sabemos que
existem homens que Deus colocou em posição de autoridade. Quem são essas
pessoas?

• No governo: do Presidente ao guarda de trânsito;
• Na família: o homem; e para os filhos, os pais;
• No trabalho: os diretores, gerentes, supervisores etc.;
• Na Igreja: os pastores, os presbíteros, de acordo com cada denominação, os
líderes de departamento etc.;

Em todo lugar aonde você chegar, vai encontrar uma autoridade para se submeter e
honrar, a fim de que haja organização e a bênção de Deus.

Romanos 13:1 diz: “Todo homem esteja sujeito às autoridades superiores; porque não há
autoridade que não proceda de Deus; e as autoridades que existem foram por ele instituídas”
(ARA).

Nesse texto, Paulo estava se referindo a toda autoridade constituída, em todas as


áreas da sociedade, porque o que Deus criou foram os cargos de autoridade. Por
exemplo: o Presidente da República é o cargo, mas não podemos dizer que foi Deus
que colocou o Presidente lá, porque somos nós que escolhemos os nossos governantes.
Entretanto, no momento em que ele ocupa esse cargo de autoridade, passa ser uma
autoridade delegada por Deus.

Há muitas pessoas que não concordam com o governante e não querem se


submeter, por não ter votado na pessoa, mas essa atitude está errada, porque, uma vez
no cargo, a autoridade fica ligada a Deus pela função. Veja o que Paulo diz em:
Romanos 13:2-3: “De modo que aquele que se opõe à autoridade resiste à ordenação de
Deus; e os que resistem trarão sobre si mesmos condenação. Porque os magistrados não são
para temor, quando se faz o bem, e sim quando se faz o mal. Queres tu não temer a
autoridade? Faze o bem e terás louvor dela (...)” (ARA).

Deus nos adverte o quão perigoso é ser insubmisso às autoridades. No versículo 4,


do capítulo 13 de Romanos, a Bíblia diz que a autoridade é ministro de Deus para seu
bem, porém há muitas pessoas pensando que os ministros de Deus são apenas as
pessoas que pegam no microfone e sobem no púlpito para ministrar a palavra; no
entanto, aquele chefe que você já criticou muitas vezes no trabalho também é ministro
de Deus sobre sua vida.

No versículo 5, Paulo diz: “É necessário que lhe estejais sujeitos, não somente por causa
do temor da punição, mas também por dever de consciência” (ARA).
Paulo nos fala que é necessário, ou seja, não é uma opção; pelo contrário, é
fundamental estarmos debaixo de autoridade. No versículo 6, ele diz: “por esse motivo
pagai tributo”, por qual motivo? Porque eles são autoridade, ministros de Deus; e
quantas vezes somos pegos criticando o governo? Principalmente nessa questão dos
tributos. Se descobrimos alguma forma de não pagar, valemo-nos dessas artimanhas, e
ainda nos perguntamos por que algumas coisas não estão acontecendo em nossas vidas,
por que não obtemos respostas das nossas orações, etc. A reposta é que estamos
criticando as autoridades que Deus instituiu. Se tiver que pagar tributo, pague; se tiver
de pagar imposto, pague; honre e respeite as autoridades, para que o poder de Deus se
manifeste em sua vida.
Nós vemos Jesus pagando tributo, um exemplo para nós seguirmos. Jesus não pagou
porque o governo era bom e justo, porque já naquela época a corrupção existia. Ele não
pagou porque César merecia e era um bom governante, Jesus pagou porque Deus
merecia, e o Mestre sabia reconhecer que a autoridade havia sido criada por Deus. Ele
fez tudo isso por obediência e submissão.

I Pedro 2:13-15: “Sujeitai-vos a toda instituição humana por causa do Senhor, quer seja
ao rei, como ao soberano, quer às autoridades, como enviadas por ele, tanto para castigo dos
malfeitores como para louvor dos que praticam o bem. Porque assim é a vontade de Deus
(...)” (ARA).

Percebemos que devemos nos submeter por causa do Senhor, não por causa do
homem, porque essa é a vontade de Deus. Você pode até perguntar: “– e a autoridade
corrupta?” Será julgada por Deus! Nós não fomos constituídos juiz sobre elas! Como
cristãos, nosso dever é honrar, respeitar e reconhecer a autoridade que elas têm sobre
nós.

Atos 12:1-4: “Por aquele tempo, mandou o rei Herodes prender alguns da igreja para os
maltratar, fazendo passar a fio de espada a Tiago, irmão de João. Vendo ser isto agradável
aos judeus, prosseguiu, prendendo também a Pedro. E eram os dias dos pães asmos. Tendo-o
feito prender, lançou-o no cárcere, entregando-o a quatro escoltas de quatro soldados cada
uma, para o guardarem, tencionando apresentá-lo ao povo depois da Páscoa” (ARA).
Vemos aqui uma pessoa revestida de autoridade perseguindo cristãos, como forma
de se promover politicamente, mandando prender Pedro, mas não vemos a igreja se
reunindo para fazer um protesto contra o governo para soltar Pedro. Pelo contrário,
vemos a igreja orando incessantemente a Deus por ele, e podemos ver que a vitória foi
alcançada, pela oração. Não foi pelo protesto nem pela crítica ao governo.

Há pessoas que pensam que criticar é um direito delas, porque todo mundo faz isso.
Não é o que todo mundo faz que determina o que você vai fazer, é a palavra de Deus
que diz o que você tem que fazer, porque você faz parte da família de Deus.

Também somos enganados quando pensamos que não acontece nada conosco
quando falamos mal de autoridade, mas é a mesma coisa quando nos expomos a
material radioativo de baixa intensidade. Quando fazemos um raio-X do tórax, por
exemplo, somos expostos a uma radiação de pequena intensidade, e aquela exposição
não traz nenhum dano. Contudo, as pessoas que trabalham naquele ambiente precisam
de uma proteção, porque se expor a uma radiação pequena no primeiro momento não
traz nenhum dano, mas a exposição por longo tempo pode trazer sérias complicações.
O mesmo se dá ao criticar autoridade: no primeiro momento, parece que não
aconteceu nada, mas, ao longo do tempo, isso vai trazer um efeito negativo na sua vida,
porque criticar autoridade é como se expor por longo tempo à radiação sem proteção, e
isso vai trazer danos.

4.1 Oração pelas autoridades


Vamos ler o que a Bíblia diz em I Timóteo 2:1-3: “Antes de tudo, pois, exorto que se use
a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, em
favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida
tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso
Salvador (...)” (ARA).
Nesses versículos, podemos ver o que a Bíblia nos orienta a fazer em relação às
autoridades constituídas: orar por elas. Percebemos que o texto inclui todas as
autoridades, e se diz no início do texto “antes de tudo”, e esse é um detalhe muito
importante. Ao invés de falar mal ou simplesmente concordar com quem fala, devemos
orar por elas, porque, fazendo isso, vamos ter vida tranquila e mansa, e mais, isso é bom
e aceitável diante de Deus.
Precisamos entender essa necessidade de oração da igreja pelas autoridades. Veja
bem: Deus criou o cargo, e entendemos que a pessoa no cargo está ligada a Deus,
porque está no cargo que Deus criou. Quando a igreja ora, Deus tem como influenciar,
pelo Espírito dEle, a pessoa que está no cargo. Quando não existe a oração da igreja, a
autoridade vai ser influenciada pelo diabo. Infelizmente, é isso que tem acontecido: há
mais pessoas falando mal do que orando, porque o que fala mal não ora. Como é que
você vai orar por alguém que você acabou de criticar ou fazer piada?

Podemos reverter toda situação orando! No lugar de termos o diabo influenciando


as pessoas que estão investidas nos cargos de autoridades, podemos exercer a influência
certa e veremos Deus agindo na vida delas.
A Bíblia nos ensina que somos cooperadores de Deus. Quando você ora pelas
autoridades, está cooperando com Deus. Se a igreja não se posicionar, quem vai fazer
isso? Deus conta com você! Pare de falar mal, pare de criticar, porque sua boca tem que
ser um manancial de vida. Se quer ver algo mudando, ore!

4.2 Autoridade na igreja


Nos dias de hoje, é comum vermos o surgimento de muitas denominações, e o
principal motivo disso é porque muitos não querem se submeter à autoridade do pastor
ou da liderança. Essas pessoas, por não querer se submeter, resolvem abrir seu próprio
ministério, causando divisão na igreja. No entanto, sabemos que Deus não é de divisão,
mas de soma e multiplicação.
Mateus 8:5-10: “Tendo Jesus entrado em Cafarnaum, apresentou-se-lhe um centurião,
implorando: Senhor, o meu criado jaz em casa, de cama, paralítico, sofrendo horrivelmente.
Jesus lhe disse: Eu irei curá-lo. Mas o centurião respondeu: Senhor, não sou digno de que
entres em minha casa; mas apenas manda com uma palavra, e o meu rapaz será curado.
Pois também eu sou homem sujeito à autoridade, tenho soldados às minhas ordens e digo a
este: vai, e ele vai; e a outro: vem, e ele vem; e ao meu servo: faze isto, e ele o faz. Ouvindo
isto, admirou-se Jesus e disse aos que o seguiam: Em verdade vos afirmo que nem mesmo em
Israel achei fé como esta” (ARA).
Veja que o centurião falou para Jesus que era homem sujeito à autoridade, que ele
tinha pessoas debaixo da autoridade dele, mas tinha alguém superior a ele. Nas igrejas,
hoje, há muitas pessoas querendo ser autoridade, mas sem querer se submeter à
autoridade alguma, pessoas que muitas vezes ficam chateadas porque levaram alguma
ideia para o pastor da igreja, mas ele não aceitou, e, por não querer se submeter à
autoridade, resolve sair da igreja e fundar o próprio ministério. Nesse momento,
acontecem os rachas e as divisões.

Sabemos que Deus não fere os princípios de autoridade que Ele mesmo estabeleceu.
Se o pastor não concordou com a ideia, ele tem seus motivos, e, se Deus falou com você
sobre algo a ser feito, Ele também pode falar com o pastor. Esse sentimento de não
querer se submeter nasceu no coração de Lúcifer, por isso temos que ter cuidado para
não deixar esse tipo de sentimento entrar no nosso coração. Infelizmente, isso tem,
muitas vezes, acontecido dentro da igreja: pessoas saindo por não concordar com o
pastor, com as ideias que o pastor tem, porque acha que tem ideias melhores. Esse
sentimento levou Lúcifer a cair.

No texto abaixo, podemos ver como foram distribuídos os dons do ministério, e nele
podemos ver o cuidado de Deus em estabelecer os dons para o crescimento do corpo e
aprendemos que a posição de cada um precisa ser respeitada:

Efésios 4:11-12: “E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros
para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos
para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo (...)” (ARA).
Sabemos que Jesus, quando andou aqui na terra, operou nos cinco dons ministeriais:
ele foi apóstolo, pastor, evangelista, mestre e profeta, nenhum homem mais se moveu
nessas cinco unções. A Bíblia também nos ensina que esses dons foram colocados para
o aperfeiçoamento dos santos, do corpo de Cristo aqui na terra, ou seja, o que vai trazer
crescimento para a igreja é ser tocada por essas cinco unções. Da mesma forma que
nosso corpo precisa de vários tipos de nutrientes, o corpo de Cristo também precisa,
embora existam alguns falando que não é necessário congregar, que se pode ler a Bíblia
em casa mesmo etc. Veja o que diz Provérbios 18:1: “O solitário busca o seu próprio
interesse e insurge-se contra a verdadeira sabedoria” (ARA).
Quando alguém se isola, está indo de encontro à lei da Nova Aliança, que é o amor,
que não busca seus próprios interesses. Nós sabemos que Deus não fez o homem para
viver isolado, mas para viver em comunidade. Você não vê Jesus isolado, mas ele estava
sempre junto com as pessoas, vivendo em comunidade e abençoando quem se
aproximava dele.

Mas você pode perguntar: “– quem, dentre os cinco dons, é que tem maior
autoridade na igreja? Vejamos o que diz I Coríntios 12:28:

“A uns estabeleceu Deus na igreja, primeiramente, apóstolos; em segundo lugar, profetas;


em terceiro lugar, mestres; depois, operadores de milagres; depois, dons de curar, socorros,
governos, variedades de línguas” (ARA).

Alguns pensam que Paulo mudou de ideia do que ele falou no livro de Efésios, mas
não é isso, aqui Paulo apenas substitui o evangelista, por operadores de milagres; e o
pastor, por governos. E o que isso quer dizer? Que quem tem o governo da igreja local
é o pastor. Não existe pastor itinerante, que um dia está em uma igreja, outro dia está
em outra, porque o pastor é aquele que reside onde a igreja que ele conduz está, é
aquele que está ali como um pai, para cuidar das ovelhas, que são para ele como filhos
que Deus confiou. O governo da igreja local está na mão do pastor, porque é ele que
coloca no colo, aconselha, tira os espinhos, passa óleo e alimenta etc. Existem pessoas
que gostam demais da unção profética, mas vai se aconselhar três vezes com um profeta
sobre o mesmo assunto: em um momento, ele vai apontar o dedo para você e não vai
dizer: “– assim diz o Senhor”, mas ele vai dizer: “– tome vergonha na cara e vá praticar a
Palavra!”.

Quanto ao apóstolo, ele é aquele que Deus envia para estabelecer, abrir uma igreja.
Depois que a congregação está funcionando, ele já fica na expectativa de abrir outra. Já
o evangelista é aquele tem unção para ganhar as vidas, mas não cuida, não alimenta,
porque a mensagem é sempre sobre salvação, sobre novo nascimento. Quando o
evangelista está no pastoreio, cansa o povo, porque a pregação é sempre a mesma,
salvação, e fica enfadonho, para você que já é salvo, ouvir apenas sobre salvação.
Já a unção que Deus colocou na vida do pastor é única, porque ele tem paciência
para ensinar a mesma coisa mil vezes se necessário, ele espera, ele tem prazer em ver a
ovelha crescer, ele incentiva. Isso é algo que não se vê nos outros dons.
Eu gosto de ilustrar isso com o seguinte exemplo: “estavam numa mesma mesa os
cinco dons ministeriais e uma sexta pessoa com eles; essa pessoa derramou um copo de
suco. O apóstolo foi o primeiro a se manifestar e falou que o problema era da mesa, que
era pequena: “– nós precisamos ampliar a mesa para não derramar mais”, porque a
visão do apóstolo é essa, ampliar. O profeta olhou para a pessoa que derramou o suco,
apontou o dedo e falou: “– da próxima vez, preste mais atenção”, porque o profeta
exorta. O evangelista falou o seguinte: “– o problema é a quantidade de copos de sucos,
precisamos de mais copos, porque, se um derramar, há outro”, porque o evangelista
quer números. O mestre falou o seguinte: “– da próxima vez que você sentar à mesa,
coloque o copo de suco 15 cm acima do prato, à sua direita, de forma que você possa
mexer o seu braço num ângulo de 180º graus e não bater no copo”. Já o pastor colocou
a mão no ombro do rapaz e falou: “– não tem problema, está aqui meu suco, é seu, está
aqui a minha camisa, é sua”. Essa é a unção pastoral, e é a unção que te denuncia,
porque ela torna evidente qual o seu chamado. E não precisa ficar anunciando, os
frutos do seu chamado vão revelar qual chamado você tem.

Tudo isso não quer dizer que um seja melhor que outro, mas é uma questão de
organização. Imagine se todo mundo que chegasse à igreja mandasse! Cada um quer
pintar a parede da cor que quer. “– O arranjo não pode ser esse, porque eu não gosto de
branco, eu gosto de vermelho”. Seria uma verdadeira bagunça. Nós precisamos
aprender a estar debaixo de autoridade, respeitar e honrar.

4.2.1 Honra e desonra


Honra é o símbolo de sujeição às autoridades. Honra, na verdade, é algo muito
simples. Às vezes, as pessoas associam a honra a simplesmente não falar mal das
autoridades, mas honra é muito mais do que isso. Há ovelhas que desonram tanto o
pastor que, até mesmo por causa de uma vaga no estacionamento destinada ao pastor,
ficam chateadas. Todos os cargos de lideranças e autoridades estabelecidas por Deus
são merecedores de privilégios, mas muitas vezes, quando o pastor é honrado, as
pessoas questionam tal privilégio, achando-se dignas de receberem a mesma honra.

De fato, o pastor merece simplesmente pelo fato de estar em um lugar de autoridade.


Assim, ele é digno de ser beneficiado com, pelo menos, uma vaga no estacionamento.
Há casos ainda que a igreja é tão mesquinha que nem sequer um carro o pastor tem,
pois não se paga um salário digno. Acreditam que o pastor deve ser miserável e que ele
foi levantado somente para tratar os problemas das ovelhas e, por causa disso, não tem
direito a nada.

Na verdade, da mesma forma que existe um Presidente como cargo de autoridade, o


pastor também é. E, segundo a Bíblia, o pastor também tem direito a casa, combustível,
etc. Esse direito foi instituído pelo próprio Deus. As pessoas concordando, ou não, toda
autoridade tem direitos. Caso você não concorde, entre no seu quarto, coloque isso
diante de Deus e questione a Ele mesmo.

A Bíblia diz em I Timóteo 5:17 que “devem ser considerados merecedores de dobrados
honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na
palavra e no ensino” (ARA). Se olharmos novamente para Romanos 13, vemos Deus
pedindo que se paguem impostos e que as autoridades recebam honra, mas, quando se
trata das autoridades da igreja, Deus pede que seja dispensada para elas honra dobrada.
Fica claro para nós que, assim como um Presidente da República tem direito à honra, o
pastor tem direito a benefícios dobrados.

A Bíblia é clara e destaca que aqueles que se afadigam na palavra e no ensino, aqueles
que se empenham para edificar o corpo de Cristo devem ser considerados por todos
nós como merecedores de dobrada honra. Muitas vezes, quando alguém se dispõe a
presentear o pastor, muita gente questiona, com a justificativa de que “tem tanta gente
na igreja precisando”. São pessoas que se levantam com a mesma atitude que Judas
teve, quando Maria derramou o bálsamo precioso nos pés de Jesus, como uma
demonstração de honra. Judas questionou e trouxe como sugestão dar aos pobres no
lugar de derramar aos pés do Mestre.

A unção sempre vai fluir de cima para baixo, então, aquilo que chegar para o pastor,
que é o cabeça da igreja, vai passar para o resto do corpo de forma natural. Se
quisermos ver o nosso pastor na pobreza, é inevitável: a igreja vai ser miserável. Quanto
mais honrado e abençoado o pastor for, mais os membros serão. Deus mesmo fez
assim, Ele mesmo estabeleceu que, para que a unção tocasse em todo o corpo, era
necessário passar, primeiramente, pela cabeça.

É bem comum as pessoas receberem, com honra, ministros que vêm de fora para
pregar na igreja, enquanto há pastores que, há anos, não recebem uma visita ou convite
para tomar um café. Mas, na hora da necessidade, a primeira pessoa a quem se recorre é
ao pastor.
2
Honra é valorização, respeito, estima e um olhar favorável . Será que temos olhado o
nosso pastor, aquele que Deus constituiu para estar sobre autoridade da nossa igreja,
com um olhar favorável? Honrar o nosso pastor é um dos primeiros segredos para
prosperarmos.

Temos que ter muito cuidado com a desonra às autoridades. Uma das definições
3
para desonra é “tratar como comum” . Desonra não é somente usar a boca para criticar
o seu pastor. Desonrar é não dar o lugar de prioridade para o pastor, em uma simples
fila de um almoço, por exemplo. Esse tipo de atitude, muitas vezes, tem privado o agir
de Deus nos nossos cultos.

Marcos 6:1-5: “Tendo Jesus partido dali, foi para a sua terra, e os seus discípulos o
acompanharam. Chegando o sábado, passou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se
maravilhavam, dizendo: Donde vêm a este estas coisas? Que sabedoria é esta que lhe foi
dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos? Não é este o carpinteiro, filho de
Maria, irmão de Tiago, José, Judas e Simão? E não vivem aqui entre nós suas irmãs? E
escandalizavam-se nele. Jesus, porém, lhes disse: Não há profeta sem honra, senão na sua
terra, entre os seus parentes e na sua casa. Não pôde fazer ali nenhum milagre, senão curar
uns poucos enfermos, impondo-lhes as mãos” (ARA).

Observa-se, nessa passagem, que algumas pessoas estavam maravilhadas com a


unção que estava sobre a vida de Jesus, mas tiraram os olhos da unção e não o
reconheceram, por acharem tratar-se de um homem comum. Assim, por causa da
desonra, Jesus foi impedido de realizar milagres naquele lugar. As pessoas não
honraram a Unção de Deus que estava sobre a vida dele.

O versículo 5 fala que Jesus não pôde realizar milagres. Você concorda comigo que só
falamos que alguém não pôde realizar alguma coisa se tal pessoa ao menos tentar fazê-
lo? Então, podemos entender que Jesus não fez milagres porque Ele não quis, mas ele
não conseguiu, por causa da desonra. Da mesma forma, Deus não tem operado
prodígios e maravilhas dentro das nossas igrejas, porque as pessoas não têm recebido as
autoridades com a devida honra.

Eu costumo dizer que Deus é especialista em mandar aquilo que a gente precisa em
embalagem que a gente não quer. Não podemos questionar a posição de autoridade de
ninguém, pois cargo de autoridade não é dado por homens, e, sim, pelo próprio Deus,
que libera a Sua unção para o cargo.

Muitas vezes, a vida das pessoas está uma lástima, pois elas têm desonrado as pessoas
que Deus enviou para ser fonte de bênção, mas elas têm tratado as lideranças como
pessoas comuns. Outra forma de desonrar as autoridades é ficar desatento diante de
uma ministração da Palavra. De fato, essa é uma desonra tripla, pois, além do ministro,
esse tipo de atitude desonra a unção e a Palavra de Deus.

É um engano achar que, mesmo vivendo em desonra, as coisas vão acontecer. As


bênçãos de Deus só são liberadas para nossa vida se estivermos alinhados com a
Palavra. Não é a Palavra que vai se encaixar com as nossas atitudes, pelo contrário, são
as nossas atitudes que precisam estar encaixadas com as verdades da Palavra, porque
Deus e sua Palavra são imutáveis.

A desonra, muitas vezes, pode comprometer a nossa saúde. Existem muitas pessoas
doentes em nossas igrejas em virtude de falta de honra com as autoridades. Honrar as
autoridades na igreja é um princípio para andarmos em saúde divina. Vejamos o
exemplo de Miriã:
Números 12:1-10: “Falaram Miriã e Arão contra Moisés, por causa da mulher cuxita
que tomara; pois tinha tomado a mulher cuxita. E disseram: Porventura, tem falado o
SENHOR somente por Moisés? Não tem falado também por nós? O SENHOR o ouviu. Era
o varão Moisés mui manso, mais do que todos os homens que havia sobre a terra. Logo o
SENHOR disse a Moisés, e a Arão, e a Miriã: Vós três, saí à tenda da congregação. E saíram
eles três. Então, o SENHOR desceu na coluna de nuvem e se pôs à porta da tenda; depois,
chamou a Arão e a Miriã, e eles se apresentaram. Então, disse: Ouvi, agora, as minhas
palavras; se entre vós há profeta, eu, o SENHOR, em visão a ele, me faço conhecer ou falo
com ele em sonhos. Não é assim com o meu servo Moisés, que é fiel em toda a minha casa.
Boca a boca falo com ele, claramente e não por enigmas; pois ele vê a forma do SENHOR;
como, pois, não temestes falar contra o meu servo, contra Moisés? E a ira do SENHOR
contra eles se acendeu; e retirou-se. A nuvem afastou-se de sobre a tenda; e eis que Miriã
achou-se leprosa, branca como neve; e olhou Arão para Miriã, e eis que estava leprosa”
(ARA).
Miriã e Arão se levantaram para falar contra Moisés, o qual estava como autoridade
sobre a vida deles. Embora Moisés estivesse errado, pelo fato de estar casado com uma
mulher com cultura diferente, isso não dava motivo para Miriã e Arão falarem contra
ele, pois, ainda que a autoridade esteja errada, não se deve falar contra. Eles queriam se
colocar na posição de Moisés, afirmando que o Senhor também poderia falar por
intermédio deles.

Observa-se, no final do versículo 2, que a Bíblia destaca que o Senhor ouviu. Isso nos
mostra que, quando alguém fala de autoridade, o Senhor está com o ouvido atento. E o
Senhor repreendeu Miriã e Arão, mostrando que Moisés fora autoridade instituída por
Ele e, por meio dele, o Senhor falaria ao povo. A atitude de desonra dos irmãos de
Moisés fez com que Deus se ausentasse e, posteriormente, causou a lepra em Miriã. É
bem verdade que não foi Deus que enviou a doença para Miriã, mas, com a saída da
Presença de Deus sobre si, ela se encontrou descoberta e abriu acesso para a doença
alcançar o seu corpo.

Muitas pessoas têm se encontrado doentes e até confessam as verdades da Palavra


que se referem à cura. No entanto, na primeira oportunidade que elas têm, falam contra
as autoridades. Elas têm continuado doentes e ficam questionando a Deus, quando, na
verdade, elas mesmas abriram acesso para a doença, por meio da desonra.

Independente dos erros cometidos pelas autoridades, não se deve falar contra eles,
pois é Deus que tem o poder de lidar com elas. Quando tais pessoas são usadas por
Deus, mesmo em erro, isso não quer dizer que estão sendo aprovadas por Deus. Na
verdade, Deus está se manifestando por causa das pessoas que estão ouvindo, e não
necessariamente por causa do ministro. Por amor ao povo é que Deus se manifesta. A
autoridade delegada pelos pastores carrega a mesma unção e o mesmo poder que eles
e, por isso, são dignos da mesma honra. Devemos guardar a nossa língua de falar das
nossas lideranças.

No Sermão do Monte, Jesus fala que os pacificadores são bem-aventurados.


Pacificadores são aquelas pessoas que promovem a paz. Fomos chamados para
promover a paz entre os irmãos. Não devemos nos permitir estar em rodas de
conversas que falam contra as lideranças e promovem confusões. Precisamos ser uma
benção para o Reino de Deus.
Em Gálatas 6:6, a Bíblia diz: “Mas aquele que está sendo instruído na palavra faça
participante de todas as coisas boas aquele que o instrui” (ARA). Você há de concordar
comigo que quem mais nos instrui na Palavra é o nosso pastor. Na verdade, o que eu
tenho percebido é que, muitas vezes, as pessoas fazem o pastor participante de todas as
coisas ruins e, na hora de usufruir das coisas boas, nem se lembram do pastor.

4.3 Um conselho aos líderes
I Pedro 5:1-2: Rogo, pois, aos presbíteros que há entre vós, eu, presbítero como eles, e
testemunha dos sofrimentos de Cristo, e ainda co-participante da glória que há de ser
revelada: pastoreai o rebanho de Deus que há entre vós, não por constrangimento, mas
espontaneamente, como Deus quer; nem por sórdida ganância, mas de boa vontade; nem
como dominadores dos que vos foram confiados, antes, tornando-vos modelos do rebanho
(ARA).

A Bíblia destaca que o Rebanho não é seu, é de Deus. O povo é de Deus. A igreja não
é sua. A palavra não é sua. E uma vez nascido de novo, nem você é seu. Você vai cuidar
do povo de Deus, e cuidar desse povo é responsabilidade, pois você não está cuidado
de qualquer um, está cuidando dos filhos de Deus. Então, cuidado com a forma que
você tem lidado com o povo, para que você não esteja abusando da autoridade que foi
confiada a você.

Na continuidade, vemos que a Bíblia fala que o pastoreio deve ser como Deus quer.
Não é da forma que você quer, mas da forma que Ele quer. Deve ser, ainda, de boa
vontade. O Pastor deve ter “cheiro de ovelha”. Jesus vivia misturado com o povo e ele
falou que era o Bom Pastor. Assim, aquele que é um pastor bom deve ser parecido com
Ele. Um pastor também não deve ser dominador, pois nem mesmo Deus nos domina,
Ele nos deu o poder de escolha. Assim, um pastor não deve manter as suas ovelhas
embaixo de jugo, pois em Cristo já fomos libertos de todo jugo. Você foi chamado para
ser modelo do rebanho e, se você estiver disposto a se dedicar às ovelhas, como Jesus o
fez, eu garanto que o serviço delas será feito com muito prazer, e não por imposição.
Certa vez, Jesus estava conversando com os discípulos, que estavam se questionando
quem seria o maior. Na verdade, as pessoas são colocadas em cargos de autoridade não
por uma questão de ser maior ou mais importante, é simplesmente por uma questão de
organização, pois Deus vê que há essa necessidade, com o objetivo de abençoar e
treinar o povo. Vamos ver na Bíblia o exemplo de humildade que Jesus nos passa:
Lucas 22:24-27: “Suscitaram também entre si uma discussão sobre qual deles parecia ser
o maior. Mas Jesus lhes disse: Os reis dos povos dominam sobre eles, e os que exercem
autoridade são chamados benfeitores. Mas vós não sois assim; pelo contrário, o maior entre
vós seja como o menor; e aquele que dirige seja como o que serve. Pois qual é maior: quem
está à mesa ou quem serve? Porventura, não é quem está à mesa? Pois, no meio de vós, eu sou
como quem serve” (ARA).
Jesus, como autoridade, tinha todo o direito de estar à mesa e ser servido, mas ele se
colocou na posição daquele que estava servindo. Pastor, você precisa estar debaixo
dessa influência! As pessoas não devem ser dominadas, elas devem servir você com
prazer. Quando você cuida do povo de Deus de forma adequada, dedica-se a ponto de
receber as instruções certas da parte de Deus e libera um bom alimento para as ovelhas,
você é digno de receber dobrada honra.

Se voltarmos para o que Paulo falou em I Timóteo 5:17, vemos que quem deve
receber dobrada honra são aqueles que se afadigam na Palavra e no ensino. Você sabe o
que é fadiga? Acredito que você já teve uma experiência de fazer exercício físico em um
dia e, ao acordar, no outro dia, a sua musculatura estava dolorida. Isso é uma resposta a
um exercício físico intenso, que supera a capacidade do seu corpo, isso é fadiga. O
pastor não deve viver a vida de qualquer jeito, e à noite levar uma palavra para o seu
povo, sem ao menos tirar tempo para estudar a Bíblia, pois, muitas vezes, as pessoas
chegam à igreja esperando uma resposta da parte de Deus por intermédio da sua vida.

Pastor, eu tenho uma instrução da parte de Deus para sua vida: quando uma ovelha
fizer alguma coisa que te decepciona, essa não é a hora de você abandoná-la, pois,
muitas vezes, os erros delas acontecem por imaturidade espiritual. Jesus também nos
dá um exemplo de como agir diante dos erros das pessoas. Pedro negou Jesus, mas nem
por isso, Jesus deixou Pedro de lado. Pelo contrário, quando o Mestre ressuscitou, ele
falou para Maria avisar aos discípulos e a Pedro. Perceba que Pedro também era
discípulo, mas é bem provável que ele mesmo tenha se escondido por vergonha da sua
atitude. Pedro havia se excluído, mas a atitude de Jesus foi para trazê-lo de volta, para
perto. O fato de Pedro ter errado não mudou o plano de Deus para vida dele.
Deus não muda quando “pisamos na bola”. Jesus colocou em posição de autoridade
o homem que o decepcionara e o entregou aquilo que ele tinha de mais importante,
que eram as ovelhas para as quais Ele pagara o preço de sangue. Jesus nos traz um
grande exemplo de liderança. Então, se alguém errou com você, dê a oportunidade de
essa pessoa se consertar e não o deixe enterrar o dom de Deus que foi dado para ele.

4.4 Submissão no lar


Nós temos presenciado muitas dificuldades nos relacionamentos entre casais, e isso
tem acontecido porque as pessoas têm dificuldade de encontrar a sua posição de
autoridade dentro da família. Deus é organizado e, quando Ele criou a família, criou
também uma posição para cada um.

4.4.1 Quanto às mulheres


A submissão tem sido, muitas vezes, mal-entendida no meio das mulheres, e algumas
acreditam até que submissão é algo do passado. Por algum tempo, eu pensei dessa
forma também: eu entendia que a mulher vinha ganhando espaço na política, nas
empresas, na sociedade de uma forma geral, e, por causa disso, não era necessário mais
estar embaixo do jugo do marido, pois era dessa forma que submissão era entendida,
como estar debaixo do jugo de alguém.
Na verdade, submissão não está associada a jugo. E a razão de muitas mulheres
serem insubmissas no lar é por falta de entendimento do que vem a ser submissão
segundo Deus.
I Coríntios 11:3: “Quero, entretanto, que saibais ser Cristo o cabeça de todo homem, e o
homem, o cabeça da mulher, e Deus, o cabeça de Cristo” (ARA).

Deus nunca nos traria uma instrução que nos trouxesse algum tipo de dano. Então,
quando Deus instrui as mulheres a serem submissas ao seu marido, em nenhum
momento, Ele estava diminuindo ou rebaixando a mulher a uma posição inferior à do
homem. A intenção de Deus, na verdade, era de proteger a mulher, pois Ele bem sabia a
estrutura com que havia criado a mulher. Então, Ele nos colocou embaixo de uma
autoridade para sermos protegidas, amadas e cuidadas. Deus não fez a mulher para ser
cabeça. Muitos casamentos não têm dado certo, pois as mulheres têm se colocado no
lugar do cabeça. E essa posição Deus deixou para o marido.

Submissão não é escravidão. Muitas mulheres estão sendo escravizadas em suas


próprias casas e, às vezes, não têm tempo nem para pentear o cabelo. Contudo, embora
nessa escravidão, é possível que não seja submissa, pois a submissão é uma atitude do
coração. Submissão é fazer todas as coisas com o coração voluntário, sabendo a posição
que Deus colocou.

Efésios 5:22: “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor”
(ARA).

Em todo o capitulo 5 de Efésios, Paulo está instruindo a igreja a como ser cheia do
Espírito Santo. O versículo 22 também é uma condição para ser cheio do Espírito, e ele
instrui as mulheres a serem submissas ao marido como elas são ao Senhor.

Quando Paulo escreveu essa passagem, as mulheres viviam em uma condição social
em quem elas não tinham, nem ao menos, o direito de escolher o marido com quem
iriam se casar. Elas viviam em uma verdadeira escravidão e não tinham nem o direito de
sentar ao lado dos homens, para ouvirem a Palavra de Deus. Nas assembleias, os
homens tinham direito às primeiras cadeiras, e as mulheres ficavam atrás. Elas não
podiam frequentar escolas, eram incultas, mal-educadas. Então, Paulo, ao escrever para
as mulheres serem submissas, mostra que submissão não tinha nada a ver com
escravidão, pois escravas elas já eram. É possível ser escrava, sem, contudo, ser
submissa, pois, como vimos, submissão é uma atitude do coração.
A submissão ao marido não pode ter condições, pois ela independe do que o marido
faz ou não. Deus fala para ser submissa, Ele não fala para se submeter somente se o que
o marido fizer for bom, se ele presentear, se ele for para igreja, etc. A Bíblia diz para se
submeter de igual modo como se submete ao Senhor, sem impor condições.
Por outro lado, existe um extremo em que a mulher se acha tão submissa ao marido,
que a voz do marido vale mais que a voz do próprio Deus. Àquilo que o marido pedir,
se não estiver de acordo com a vontade de Deus, a mulher não precisa se submeter,
pois a nossa submissão prioritária é à vontade e à Palavra de Deus. Outra coisa,
submissão não é omissão. A mulher não precisa pactuar com coisas erradas que o seu
marido fizer. Existem coisas que precisam ser levadas aos líderes espirituais para que
venham a ser tratadas da melhor forma. Ainda, submissão não é fraqueza. Algumas
pessoas entendem que são somente as mulheres fracas que se submetem, mas isso é um
engano. Quem se submete, na verdade, sabe quem é e aonde quer chegar.

Submissão ao marido independe de quanto a mulher recebe financeiramente. Em


muitos casos, quando a mulher tem um salário maior do que o do seu marido, ela quer
ser autoridade do lar. Porém, o dinheiro nunca vai comprar uma posição no Reino de
Deus. Com Deus, é o que Ele estabeleceu, independentemente do valor que se ganha,
pois o dinheiro nunca vai ser suficiente para comprar, diante de Deus, a posição de ser
o cabeça do lar.

Para ser submissa, você não precisa esperar que os outros também o sejam. Talvez
você não tenha boas referências, na sua família, de submissão no lar, mas você não
depende de ninguém para ser submissa, você depende daquilo que a Palavra diz ao seu
respeito.
Eu costumo resumir a submissão da mulher no lar em uma definição: se submeter
no lar é refrear aquele impulso de querer mandar e ter o controle da situação. Algumas
mulheres tomam a autoridade para si, com a justificativa de que, se ela não fizer, o
marido não faz. Mas eu te garanto, ele faz sim! Experimente não fazer, que eu tenho
certeza que o seu marido irá fazer.
Com frequência, recebo testemunhos de muitas mulheres que se encontram
sobrecarregadas, pois tomaram as responsabilidades do marido para si, e eu costumo
falar para elas, uma expressão comum no Nordeste, que elas estão “colocando os carros
na frente dos bois”. Ou seja, elas estão sendo antecipadas e não estão dando espaço
para o marido fazer o que ele precisa fazer. Estão fazendo, na verdade, aquilo que Deus
não as colocou para fazer, porque quem Ele instituiu como cabeça foi o homem. É
necessário sair da frente de Deus e deixar que Ele seja Deus na vida do marido.

Quando olhamos a palavra ‘submissão’, entendemos que se refere a alguém que está
embaixo de uma missão. Então, a mulher vai estar como uma auxiliadora para a missão
do marido de administrar a casa. Um auxiliar não faz tudo, mas auxilia o responsável
pela missão.

Deus fez o homem para ser respeitado. Uma mulher que respeita o marido o leva a
descobrir potenciais que nem mesmo ele acreditava que tinha. Infelizmente, é muito
comum vermos mulheres desrespeitando o seu marido, chegando a diversos lugares e
falando contra ele. Seja pelo motivo que for, não se deve falar mal de autoridade.
Quando se tem problemas com uma autoridade, deve ser procurada a fonte certa, que é
o Senhor. Falar contra o marido é uma prática normal no mundo, mas, quando
chegamos à igreja, é preciso aprender a dominar a língua, e, ainda que se tenha motivo,
marido é autoridade e merece respeito.

Veja o que Paulo fala no capítulo 5 de Efésios, versículos 23 e 24: “Porque o marido é
o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, sendo este mesmo o salvador
do corpo. Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em
tudo submissas ao seu marido” (ARA).
Observamos que o versículo 24 diz para sermos submissas em tudo, mas deve ser em
tudo aquilo que não fere os princípios da Palavra.

I Pedro 3:1-2: “Mulheres, sede vós, igualmente, submissas a vosso próprio marido, para
que, se ele ainda não obedece à palavra, seja ganho, sem palavra alguma, por meio do
procedimento de sua esposa, ao observar o vosso honesto comportamento cheio de temor”
(ARA).

Pedro instrui que, caso o marido não seja nascido de novo, ele pode ser ganho pela
sua mulher, sendo submissa sem palavra alguma. O ministério começa em casa.
Conheço mulheres que são uma bênção na igreja, não perdem um culto, mas a casa
está uma verdadeira bagunça. E, quando chegam à sua casa, querem convencer o
marido a ir para igreja e a ouvir a palavra, mas Pedro diz que o marido será ganho pelo
procedimento da mulher.

É interessante como ouvimos pessoas falando sobre semente, relacionando apenas a


dinheiro, mas Deus tem me ensinado que existe uma semente poderosa para fazer
prosperar, e essa é a semente de honra. Quando você honra uma autoridade, você está
plantando sementes de honra. O marido é autoridade da casa, e sementes de honra
devem ser lançadas sobre a vida dele. Honrar autoridade é, também, um princípio para
prosperar. Honrar o marido é cuidar bem dele, colocar uma boa mesa para ele se
alimentar, preparar uma boa cama, com lençóis limpos para ele etc.

4.4.2 Um conselho aos homens


Os homens precisam entender, também, o que é de fato ser o cabeça. Da mesma
forma que muitas mulheres entendem submissão de forma errada, diversos homens
também têm entendimento errado do que é ser cabeça. A primeira coisa que o homem
precisa entender é que ser o cabeça não está relacionado a mais direitos, pelo contrário,
está relacionado a mais deveres, pois a posição de autoridade é aquela que vem para
proteger. Ser cabeça não é aquele que mais recebe, pelo contrário, é aquele que mais
dá.
Efésios 5:25, 28: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si
mesmo se entregou por ela (...). Assim também os maridos devem amar a sua mulher como
ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama” (ARA).
A instrução é que a mulher seja amada na mesma intensidade que a igreja foi amada
pelo próprio Cristo. A primeira coisa que Jesus faz com a igreja é aliviar o fardo, mas
existem várias situações em que o marido, em vez de aliviar o fardo, traz mais cargas
para a mulher carregar. Outra coisa que Cristo não faz com a igreja é impor a
autoridade dele. Autoridade não se impõe, autoridade se conquista. Ainda, Jesus é
misericordioso com a igreja. Jesus é um bom ouvinte. Da mesma forma deve ser o
marido e, muitas vezes, a razão de a mulher passar tanto tempo na igreja, é porque
quando chega em casa, não há ninguém para ouvi-la. Cristo supre as necessidades da
igreja, então, marido, supra e invista na sua mulher. Jesus sempre nos surpreende com
aquilo que é bom.

Agora, vejamos I Pedro 3.7: “Maridos, vós, igualmente, vivei a vida comum do lar, com
discernimento; e, tendo consideração para com a vossa mulher como parte mais frágil,
tratai-a com dignidade, porque sois, juntamente, herdeiros da mesma graça de vida, para
que não se interrompam as vossas orações” (ARA).

Pedro fala sobre uma vida comum, no lar. Em muitas casas, a vida comum não tem
existido mais, é como se fosse uma pensão, todos moram no mesmo lugar, mas cada
pessoa vive de forma independente. Viver em comum é fazer coisas em conjunto.
Educar os filhos é algo que deve ser feito de forma comum.

Pedro fala também sobre discernimento, que é percepção espiritual. É olhar para a
esposa e saber do que ela está precisando. Tendo consideração para com a mulher, e
não permitindo que pessoas falem contra a sua mulher na sua presença. Ainda, a esposa
deve ser tratada com dignidade, porque o marido deve oferecer a ela muito mais do que
a ele mesmo. Se a mulher não for tratada de acordo com as instruções que a Bíblia
recomenda, a oração do marido não será respondida.
Maridos, o casamento é um investimento. Assim como em um banco, você não tem
como sacar se não houver depósito. Da mesma forma é no casamento: existem
“depósitos diários” que precisam ser feitos, para poder “sacar” uma boa esposa, uma
boa mãe e uma boa dona de casa.

4.4.3 Submissão dos filhos aos pais


Efésios 6:1-3: “Filhos, obedecei a vossos pais no Senhor, pois isto é justo. Honra a teu pai e
a tua mãe (que é o primeiro mandamento com promessa), para que te vá bem, e sejas de
longa vida sobre a terra” (ARA).
Deus estabeleceu, na família, os pais para serem autoridades sobre os filhos. É bem
verdade que é papel dos filhos obedecer, mas é papel dos pais instruí-los. O papel de
instrução nessa área não é dos professores do Departamento Infantil, mas é dos pais. A
vida dos filhos depende disso, por isso eles devem ser instruídos o quanto mais cedo
possível, pois é como um galho verde, que se pode dobrar até onde se quer, ao
contrário de um tronco maduro. Então, o momento de ensinar é quando os filhos são
novos. Algumas pessoas dizem que, quando os filhos são pequenos, eles não entendem
repreensão, mas eu te garanto, entendem sim. É responsabilidade dos pais cuidar e
educar os filhos.

Hoje em dia, no que se refere à educação dos filhos, existem vários “não podes”: não
pode bater, não pode castigar etc. Porém, existe uma lei máxima para a igreja, e essa lei
é a Palavra de Deus. Essa questão defendida pelo mundo: “se bater nos filhos, eles vão
ser frustrados” é puro engano, e eu sou a prova viva disso. Sou bem resolvida nesse
sentido e louvo a Deus pelas palmadas que levei, quando criança. Na minha casa, não
existia diálogo, pois meus pais não eram instruídos pela Palavra, e muitas vezes, o meu
pai educava simplesmente pelo olhar.
É comum vermos filhos que não falam com os pais dentro da própria casa.
Particularmente, acho isso inadmissível, pois o princípio para ter uma longa vida na
terra é honrar pai e mãe, segundo a Palavra de Deus.
Lembro-me de uma situação que vivemos na Igreja Verbo da Vida em Teresina, no
ano de 2011. Na igreja, havia um jovem, de 19 anos, com um futuro brilhante, que
estava entrando para o quinto período do curso de Direito em uma faculdade federal e
havia passado em um concurso do Banco do Brasil. Desde os 13 anos, ele congregava
na nossa igreja. Certo dia, ele foi convidado por um amigo para passar o feriado em um
sítio. A mãe dele não sentiu paz para que ele viajasse, e, na hora de viajar, a mãe
perguntou a ele três vezes se ele realmente iria, pois ela não sentia paz. O rapaz foi, e
dois dias depois, recebemos a notícia: ao dar uma volta de jet-ski, ele desequilibrou e
caiu. Na queda, teve uma fratura craniana e faleceu na hora.
Após esse episódio, eu passei a meditar sobre a honra aos pais. Jovem, é um perigo
você fazer algo quando seus pais não sentem paz. Esse princípio de autoridade dos pais
é algo divino, porque estar embaixo da autoridade dos pais é estar debaixo de proteção.
É estar protegido das astutas ciladas do diabo. Honrar os pais, ainda que não os
entenda, é segurança. Fique atento às amizades que seus pais não aprovam, pois muitas
vezes, é o Senhor querendo proteger a sua vida.

Na ocasião no falecimento desse jovem, nós estávamos realizando uma gincana na


igreja só para os jovens. Aprenda isto: quando Deus dá uma direção a uma liderança
para promover algo específico para jovens, Ele te quer lá, Ele quer poupar a sua vida.
Então, quando você responde ao convite da sua liderança para uma programação
inspirada pelo Espírito de Deus, a própria Palavra ministrada no local irá poupar a sua
vida, pois a Bíblia fala que a Verdade da palavra é escudo para nossa vida (Salmos 91:4).

Pai e mãe são radares espirituais. Frequentemente, vemos muitas moças que se
chateiam por não receberem aprovação dos pais para certos relacionamentos, mas eu
nunca vi um casamento dar certo quando não tem aprovação dos pais.

Jovem, comece a analisar as suas amizades. Vamos ler em I Samuel 18 o exemplo de


uma amizade produtiva:
I Samuel 18:3-4: “Jônatas e Davi fizeram aliança; porque Jônatas o amava como à sua
própria alma. Despojou-se Jônatas da capa que vestia e a deu a Davi, como também a
armadura, inclusive a espada, o arco e o cinto” (ARA).
Jônatas deu a Davi a sua armadura, a espada, o arco e o cinto. Itens recebidos por ele
como herdeiro do rei, mas, por causa de sua amizade com Davi, Jônatas abriu mão do
que tinha, abriu mão da posição dele, em favor de Davi.
Assim, avalie as suas amizades, pois existem pessoas perto de você que querem
somente sugar tudo o que você tem, inclusive a sua santidade. Se você tem uma
amizade em que Deus não está envolvido, abra mão disso, pelo Senhor. Amigos têm
que ter um amigo em comum: Jesus Cristo. Cuidado com as amizades que querem
apagar o fogo do Espírito na sua vida. Se una às pessoas certas e fique debaixo da
influência certa!

Cuidado, também, com aquelas pessoas que se levantam para falar contra os seus
pais. Principalmente quando se trata do namorado, que fica criticando seus pais, moça.
Caia fora! Isso é um laço do diabo para sua vida, pois, se o homem que vai se tornar
autoridade sobre a sua vida tem esse tipo de atitude, ele vai ser uma lástima no
casamento. Uma pessoa dessa não é qualificada para ser autoridade, pois não tem
reconhecido a autoridade que está sobre a vida da moça. Só serve para ser autoridade
quem reconhece autoridade.

Cuidado com as sutilezas, pois, às vezes, as pessoas colocam você contra as


autoridades, de forma sutil. Temos exemplos de jovens que, ao começar a namorar,
mudam o relacionamento com os pais completamente, e isso é perigoso.

Filhos, agradeçam a Deus pela oportunidade de ter os pais para cuidarem de você,
porque estar sobre a autoridade deles é estar sobre cuidado. Comecem a considerar
mais as instruções dos seus pais sobre amizades com as quais eles não concordam. Não
insistam em relacionamentos em que a mãe diz para não avançar.

Em Salmos 127:3-5, diz que: “Herança do SENHOR são os filhos; o fruto do ventre, seu
galardão. Como flechas na mão do guerreiro, assim os filhos da mocidade. Feliz o homem
que enche deles a sua aljava; não será envergonhado, quando pleitear com os inimigos à
porta” (ARA).

Flecha é um instrumento que serve para ser lançado. Se observarmos o lançamento


de uma flecha, percebemos que, para que ela seja lançada, ela precisa estar reta; se
estiver torta, não serve. O papel dos pais é lançar os filhos, e, para que isso aconteça, é
necessário fazer ajustes e consertos antes do lançamento. Os ajustes devem ser feitos
pela Palavra.
Pais, é necessário ter paciência para ensinar aos filhos a mesma coisa quantas vezes
for preciso. Pais, como autoridade sobre os seus filhos, vocês têm autoridade sobre o
diabo para ordenar que não toque neles. Deve ser pago o preço de oração para desligar
toda a influência do diabo.

Conhecemos a parábola do filho pródigo, em que um dia o filho chegou para o pai e
pediu tudo aquilo que era dele, por direito. Como ele, nós temos a herança que foi nos
garantida, por causa do preço que Jesus pagou na cruz, mas essa nossa herança não
deve ser desfrutada fora da autoridade do nosso Pai.
Se observarmos a história do filho pródigo, é possível imaginar, que, como filho,
aquele rapaz tinha também alguns deveres a cumprir, mas, por saber que tinha uma
herança, ele escolheu usufruir disso, sem precisar se submeter à autoridade do pai.
Contudo, toda herança que não é desfrutada embaixo de autoridade um dia acaba.
Além disso, chega o dia que a consciência acusa. No caso do rapaz, esse dia chegou, e
ele desejou até comer a comida dos porcos, embora não pudesse. Quantos de nós já
não tivemos uma experiência similar? Herdeiros, desfrutando de uma vida de miséria,
por escolher não se submeter à autoridade.
Filhos, vocês precisam se submeter aos seus pais. Filha, você precisa da sua mãe,
porque ela está sendo guiada pelo Espírito de Deus quando traz uma correção.

É verdade que Deus nos garante uma boa vida aqui nessa terra, mas desfrutar dessa
vida só é possível quando ativamos os princípios certos. Dessa forma, podemos viver
uma vida vitoriosa em todas as áreas.

4.5 Submissão e autoridade no trabalho


I Pedro 2:18-19: “Servos, sede submissos, com todo o temor ao vosso senhor, não somente
se for bom e cordato, mas também ao perverso; porque isto é grato, que alguém suporte
tristezas, sofrendo injustamente, por motivo de sua consciência para com Deus” (ARA).
Algumas pessoas não querem se submeter aos seus chefes, usando como justificativa
o fato de que, muitas vezes, essas autoridades não são pessoas nascidas de novo. No
entanto, seja a pessoa crente ou não, boa ou não, ela está ligada a Deus por causa do
cargo. Sendo assim, a atitude requerida para nós, como filhos de Deus, é de submissão,
não por causa da pessoa em si, mas por causa do Senhor.

Vemos exemplos de muitas pessoas, que, ao começar um emprego, são diligentes,


mas, com o passar do tempo, começam a relaxar no horário, na frequência e, mesmo
diante dessas atitudes, querem que o chefe aceite o que têm feito.
Um dia, eu ouvi um empresário dizer: “– Os piores funcionários que eu já tive, até
hoje, foram os crentes”. Ao ouvir isso, eu me senti envergonhada, porque isso é uma
verdadeira vergonha para o Reino de Deus, pois a Palavra instrui como deve ser o
nosso comportamento no trabalho. Às vezes, questionamos o fato de pessoas do
mundo prosperarem, mas a resposta é que o motivo de tal prosperidade é a diligência.

Como filhos de Deus, precisamos entender que, em qualquer lugar onde estivermos,
vai haver alguém em posição de autoridade à qual precisamos nos submeter. Dessa
forma, precisamos aprender a lidar com essa questão de submissão e autoridade de
uma forma muito séria.

Todo empregador, no momento da contratação, expõe para o empregado quais são


as suas atribuições. Muitos crentes, nos horários de trabalho, passam a orar, ler a bíblia,
evangelizar e, ao receberem repreensão dos líderes, argumentam que estão sendo
perseguidos. No entanto, essa não foi uma atribuição especificada no ato do contrato,
então não se trata de perseguição. Você não está sendo pago para ler a Bíblia e orar no
trabalho!

É bem verdade que Deus pode canalizar bênção para nossa vida de diversas formas e
dos quatro cantos desse universo, mas a forma primária de Deus nos abençoar é por
meio do trabalho. No entanto, vemos as pessoas lidarem com o trabalho de qualquer
forma. Isso está errado, pois nós somos representantes de Jesus aqui na terra. Vejamos
o que diz Lucas no capítulo 16:
Lucas 16:10, 12: “Quem é fiel no pouco também é fiel no muito; e quem é injusto no
pouco também é injusto no muito (...). Se não vos tornastes fiéis na aplicação do alheio,
quem vos dará o que é vosso?” (ARA).
Vou exemplificar o que Jesus quis dizer com o verso 12. Digamos que uma moça é
contratada como manicure em um salão de beleza, e o desejo dela é crescer na
profissão e abrir o seu próprio salão. Contudo, as atitudes dela são relaxadas, porque ela
não é compromissada com horário, recusa-se a atender clientes etc. Como ela vai ser
bem-sucedida na sua própria empresa, se ela não é fiel com o emprego atual? É
justamente isso que Jesus está dizendo, que não vai colocar no muito quem não é fiel
no pouco. É preciso dar o melhor, mesmo que o negócio não seja próprio ou que o
líder não seja bom.

Precisamos nos lembrar de que há um “Chefe Maior” que está nos observando e, por
isso, devemos realizar o melhor trabalho. Existem pessoas que só trabalham bem diante
dos olhos do chefe e isso não é correto, pois existe uma recompensa que vem da parte
de Deus. A sua fidelidade com o que você faz hoje é que vai determinar onde você
estará amanhã. Assim, seja fiel naquilo que não é seu, e o próprio Deus vai te
recompensar com um negócio próprio.
2
Definição extraída de: BEVERE, John. A recompensa da honra: como atrair o favor e a bênção de Deus. Tradução
Idiomas & Cia, por Maria Lucia Godde Cortez. Rio de Janeiro: Luz às Nações, 2009.
3
Idem.

Conclusão

Provérbios 27:18: “O que trata da figueira comerá do seu fruto; e o que cuida do seu
senhor será honrado” (ARA).

Quem cuida da autoridade que Deus colocou na sua vida será honrado. Não são
aqueles que falam contra ou desonram a autoridade, mas é em favor daqueles que
cuidam das autoridades que Deus vem com a sua honra.

Esse versículo não está falando sobre o Senhor Deus, mas sim, sobre os líderes
terrenos. Então, quer ser honrado por Deus? Cuide dos seus pais, do seu pastor, do seu
líder, do seu chefe. Ainda que seja mais novo que você, toda liderança deve ser
honrada.
Table of Contents
1. Capa
2. Agradecimentos
3. Prefácio
4. Introdução
5. Capítulo 1 - Jesus, Nosso Maior Exemplo de Submissão
6. 1.1 Jesus nos ensinou sobre hierarquia
7. Capítulo 2 - O Que é Submissão?
8. Capítulo 3 - Rebelião
9. Capítulo 4 - Pessoas Que São Autoridades Sobre Nós
10. Capítulo 4 - Pessoas Que São Autoridades Sobre Nós
11. 4.1 Oração pelas autoridades
12. 4.2 Autoridade na igreja
1. 4.2.1 Honra e desonra
13. 4.3 Um conselho aos líderes
14. 4.4 Submissão no lar
1. 4.4.1 Quanto às mulheres
2. 4.4.2 Um conselho aos homens
3. 4.4.3 Submissão dos filhos aos pais
15. 4.5 Submissão e autoridade no trabalho
16. Conclusão

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